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Universidade Técnica de Lisboa
INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO
PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO E
GESTÃO PORTUÁRIA
2009
DISCIPLINA
DE
MARKETING PORTUÁRIO
84
NOTA CURRICULAR
VÍTOR MANUEL DOS RAMOS CALDEIRINHA
• Licenciatura em Economia, 1987/92, na área de Política Económica e
Planeamento, ISEG
• Pós-Graduação em Gestão do Transporte Marítimo e Gestão Portuária,
1996/1997, ISEG
• MBA 2007/2009, ISEG
• De 1992 a 1993 - Técnico Superior na DIRECÇÃO-GERAL DE
DESENVOLVIMENTO REGIONAL (DGDR),
• De 1994 a 2002 – Técnico e Director Comercial e Desenvolvimento na
APSS
• De 2003 a 2004 – Director Comercial do Porto de Lisboa
• Desde 2005 – Director Estratégico e Logístico na APSS
• Disciplina: Marketing Portuário
• Responsável: Prof. Doutor J. Augusto Felício e Dr. Vítor Caldeirinha
• Ano Lectivo: 2009
Objectivos:
• Reflectir sobre a crescente importância do Marketing Portuário
nas actividades marítima e portuária;
• Analisar as diferentes vertentes do interesse económico do porto,
das empresas portuárias e das empresas de transporte marítimo na
perspectiva do Marketing Portuário;
• Estudar a implicação das diferentes variáveis do Marketing
Portuário nas diversas actividades centradas no porto, tendo em
conta as suas especificidades;
• Discutir metodologias para a elaboração da Estratégia de
Marketing tendo em conta as diferentes perspectivas e a realização
do plano de marketing.
• Receita = Preço x Quantidades
• - Custos
• - Investimentos (amortização)
• =Lucro ou Valor Acrescentado
Estratégia de Marketing
Temas da Disciplina: Marketing Portuário
Negócio Marítimo-Portuário
Negócio portuário
O porto como centro de negócios
Especialização do negócio portuário
Novos negócios portuários
O papel da comunidade portuária
Actividade Portuária
Actividade portuária no mundo
O sistema de transportes e intermodalidade
Hinterland portuário
Comercialização de actividades
Segmentos de mercado
Estratégia de Marketing Portuário
Organização do marketing portuário
Estratégia de marketing do porto
Estratégia de marketing das empresas
Plano de marketing portuário
Política de Produto Portuário
Produtos e serviços
Ciclo de vida do produto
Variáveis do produto portuário
A marca do porto
Política de Preço
Políticas de preço
Sistema de custos
Tarifas portuárias
Importância do preço
Cadeia de valor
Políticas de Comunicação e Distribuição
Distribuição portuária
Estratégia de comunicação
Publicidade
Promoção
Acções diversas
O Marketing do Sistema Portuário
Sistema portuário nacional
Marketing integrado
Marketing e sistemas de informação
Política de preço
Acções conjuntas de comunicação
• PROGRAMA
• 1. Actividade Marítima e Portuária
• 2. Intermodalidade e Portos Modernos
• 3. Os Portos de Portugal
• 4. Sistema de Transportes
• 5. Desenvolvimento Económico e Pólos de Desenvolvimento
• 6. Objectivos do Marketing Portuário
• 7. Concorrência, Especialização e Segmentação
• 8. Análise Estratégica
• 9. Planeamento Portuário
• 10. Filas de Espera nos Portos
• 11. Estratégia Portuária
• 12. Produto Portuário
• 13. A Marca do Porto
• 14. O Preço Portuário
• 15. A Distribuição Portuária e a Comunicação
• 16. Elaborar a Estratégia de Marketing
• 17. Sistema Portuário Nacional
• 18. A Eficiência e Competitividade dos Portos
Enquadramento
O Marketing
Portuário
O Marketing Mix
competitividade
Método e Avaliação da Disciplina
• A transmissão essencial do conhecimento tem por base as aulas
teóricas e a discussão na aula, aproveitando a experiência dos
participantes;
• O trabalho de grupo é de realização obrigatória, sendo cada
grupo < 5 elementos – consiste apenas numa apresentação na
aula em powerpoint com base num “paper” (20 a 30 slides no
máximo de 20 a 30 minutos), sem trabalho escrito (5 grupos);
• O trabalho deve ser enviado ao professor e aos colegas no
dia anterior ao da apresentação.
• Em cada aula, excepto na primeira e na última, deve ocorrer
uma apresentação de grupo.
• Os restantes alunos deverão ler o texto, para colocarem
questões após a apresentação (conta para avaliação).
Trabalhos
• 1 de Outubro – “Port Choice Determinants” ou “Overview of
interport Competition”
• 8 de Outubro – “Port Regionalization”
• 22 de Outubro – Efficiency Measurement in Port Industry”
• 29 de Outubro – “Port Pricing” ou “Strategic Pricing”
• 30 de outubro – “Soft Values of Ports” ou “Marketing Promotion
Tools”
Método e Avaliação da Disciplina
• A avaliação final resultará da média ponderada dos seguintes
factores:
o Prova escrita individual (50%)
o Trabalho de grupo, apresentação e respostas às
questões (25%)
o Assiduidade, questões colocadas aos grupos que
apresentam os trabalhos e trabalhos práticos nas
aulas (25%)
Trabalho
Na Primeira Aula:
• Escolha dos membros do grupo e contactos.
• Escolha do “paper” a apresentar, da lista do professor.
• Deve ser dada especial atenção à forma e aspecto gráfico da
apresentação, à forma exposição e explicação, aos detalhes, à
transmissão mensagem geral do “paper” e à resposta aos
colegas.
Apresentação de 20 a 30 minutos na aula, com a participação de
todos os membros do grupo - obrigatório
Trabalho
• Slide com o nome do trabalho, autores do “paper” e o nome dos
alunos
• Slide com Índice
• Introdução
• Pressupostos de análise e metodologia
• Corpo do trabalho
• Referências sempre no formato ex: (Caldeirinha, 2009)
• Conclusões
• Bibliografia citada na apresentação
1. Actividade Marítima e Portuária
Grandes Tendências no Mercado Mundial de Transporte
Marítimo
1.1 Comércio e Produção Internacional
Tx. cresc. do comércio internacional / Tx. cresc. da produção mundial:
Anos 70 e 80 Anos 90
1,2 3,0
(Bauchet)
2004 1,8
2005 1,2
(UNCTAD)
Crescimento do PIB mundial e do comércio internacional
World GDP per Capita, 2000 ($US)
Desequilíbrios, necessidades, multinacionais, componentes, mão-de-obra, deslocalização, globalização,
novos mercados, transporte, redes de transporte, recursos, produção, consumo, trocas, crescimento
Passageiros: turismo, negócios globais, contactos
Poles of the Global Economy
Onde estão as matérias-primas? O petróleo? O gás? O ferro e
sucata? Clinquer?
Produtos manufacturados? Televisões? Produtos da moda?
• Auto-estrada do Mar Báltico
• Auto-estrada do mar da Europa
Ocidental
• Auto-estrada do mar do Sudoeste
Europeu
• Auto-estrada do mar do Sudeste
Europeu
Porto de Aveiro
Fonte: Drewry Shipping Consultants, Ltd
1980 1990 2000 2006
Tamanho do
navio médio
975 1.355 1.741 2.300
Tamanho do
maior navio
3.000 4.500 7.200 11.500
Crescimento no tamanho dos porta-
contentores
(TEUs, 1980 a 2006)
Evolução das dimensões máxima e média das dos
porta-contentores
(TEUs, TEUs, 1980 a 2006)
Porto de Aveiro
Fonte: Review of Maritime Transport 2008
2003 2007
Capacidade em TEUs das maiores shipping
lines
(%, 2003 vs 2007)
Baltic Dry Index Agosto 2009
http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=bdiy&exch=IND&x=15&y=11
Ciclos Económicos
http://www.thelongwaveanalyst.ca/flash_cycle.html
http://www.cge.uevora.pt/aspo2005/abscom/ASPO2005_Matias.pdf
O que determina o maior crescimento do Comércio Mundial?
• Procura de localização junto ao mercado;
• Procura de localização junto às fontes de matéria prima;
• Procura de localização junto a factores de produção, por ex.: locais com
mão-de-obra barata e de elevada escolaridade (Coreia, Formosa, China,
etc.)
• Aumento das componentes e Globalização;
• Aumento dos intermediários e dos centros logísticos;
• Os EUA importam cerca de 80% das matérias primas ou produtos semi-
acabados, e a Europa 70% dos consumos de petróleo, cobre, ferro,
estanho, platina;
• Os países de vias de desenvolvimento estão dependentes de produtos
fabricados, bens de equipamento e de consumo e cereais do países
desenvolvidos;
1.2 O Papel das Multinacionais
Para se conhecer o Comércio Internacional há que conhecer os agentes que o
dominam:
Destes Agentes, as Multinacionais possuem um papel fundamental:
• 40 mil empresas multinacionais detém 270 mil filiais no mundo;
• As maiores multinacionais pertencem aos sectores do comércio, electrónica,
automóvel e petróleo;
• O volume do investimento directo das multinacionais cresce duas vezes mais
rápido que o investimento (FBCF) mundial;
• Os Estados de origem centram a respectiva política industrial, diplomática,
militar e de investigação nas multinacionais;
• Não incluem só grandes empresas, mas também redes internacionalizadas de
PME (filiais).
As Estratégias Multinacionais
Multinacional – Modelo Europeu (Philips)
Internacional – Modelo Americano (Mac Donalds)
Global – Modelo Asiático (Panasonic)
Transnacional – Novo modelo em Desenvolvimento
ESTRATÉGIA MULTINACIONAL
• Diferenciação dos Produtos para responder
às Diferenças Nacionais
• Autonomia das Subsidiárias
• Inovações Locais
• Paradigma: Empresas Europeias
ESTRATÉGIA INTERNACIONAL
• Mercado Doméstico como Referência Básica
• Inovações no Mercado Doméstico são replicadas
internacionalmente (Cfr. Teoria do Ciclo de Vida do
Produto)
• Subsidiárias no estrangeiro como apêndices das
operações no País de Origem ( A Lógica Missionária –
Gunnar Hedlund)
• Paradigma: Empresas Americanas
ESTRATÉGIA GLOBAL
• O Mundo como Unidade de Análise
• Objectivo Básico: Eficiência Global, através da
Estandardização dos Produtos
• “ The same Thing, the Same Way, Everywhere”
• Inovações Centrais, para um Mercado Mundial
• Subsidiárias no estrangeiro como Canais de
Distribuição
• Paradigma: Empresas Japonesas
A ADEQUAÇÃO UNIDIMENSIONAL
É INSUFICIENTE
MULTINACIONAL »»»»»»»»»»»»»»» Flexibilidade
... Mas é incapaz de promover a Eficiência Global e a Aprendizagem
INTERNACIONAL »»»»»»»»»»»»»»»» Alguma Adaptação Local,
Eficiência Limitada e Aprendizagem de Sentido Único
... Mas é incapaz de responder em simultâneo aos 3 Imperativos
GLOBAL »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» Eficiência Global
... Mas é incapaz de promover a Flexibilidade e a Aprendizagem
A TRANSNACIONAL
COMO RESPOSTA
A Necessidade de Responder Simultaneamente aos 3 Objectivos
Configuração Diferenciada de Activos e Capacidades:
Dispersão, Interdependência e Especialização
• Centralização
• Excentralização
• Descentralização
1.3 O Comércio Internacional em Valor e Volume
• A taxa de crescimento do comércio internacional em valor é
habitualmente cerca de 8 a 10 vezes a taxa de crescimento em
volume (retirando este período de crise)
• Isto deve-se ao facto de o comércio internacional de bens
manufacturados ter vindo a aumentar muito;
• contra alguma quebra dos produtos minerais e dos produtos
agrícolas;
• Por outro lado, comércio internacional em valor é essencialmente
dominado pela UE, América do Norte e Sudeste Asiático;
World Exports of Merchandise,
1950-2005
Cresce o Comércio em % do PIB Mundial – 15% - Filiais, Aposta da China nas
Exportações
1.4 Transporte Marítimo e Portos
• O transporte marítimo internacional de mercadorias em volume
tem crescido a um ritmo superior ao do volume do comércio
internacional - talvez devido ao facto de os grandes volumes
preferirem o mar;
• Quotas das principais mercadorias movimentadas nos portos
mundiais em volume:
o Produtos energéticos (45%);
o graneis sólidos - ferro, carvão, bauxite/alumínio, fosfatos,
etc.(37%);
o carga geral -contentores, fraccionada, roro (18%).
Porto de Aveiro
Roterdão
Hong Kong
Shenzhen
Shanghai
Singapura
Busan
Los
Angeles
Hamburgo
Dubai
Kaohsiung
Qingdao
Tanjung
Pelepas
Bremerhaven
Representação dos vinte maiores portos mundiais em volume de carga
contentorizada
(2007)
Fonte: Site dos diversos portos e análise TRENMO consulting
Ranking Porto
1º Singapura
2º Shanghai
3º Hong Kong
4º Shenzhen
5º Busan
6º Roterdão
7º Dubai
8º Kaohsiung
9º Hamburgo
10º Qingdao
11º Ningbo
12º Guangzhou
13º Los Angeles
14º Antuérpia
15º Long Beach
16º Port Klang
17º Tianjin
18º Tanjung Pelepas
19º Nova Iorque
20º Bremerhaven
Ningbo
Guangzhou
Nova Iorque
Antuérpia
Long Beach
Port Klang
Tianjin
Le Havre
Antuérpia
Bremen
Roterdão
Hamburgo
Felixstowe
Algeciras
Barcelona
Gioia Tauro
Valência
Lisboa
Representação esquemática dos dez maiores portos europeus e do maior
português, em volume de carga contentorizada
(TEUs, 2007) Ranking Porto Pais 2007
1º Roterdão Holanda 10.790.604
2º Hamburgo Alemanha 9.889.792
3º Antuérpia Bélgica 8.175.951
4º Bremen Alemanha 4.912.177
5º Gioia Tauro Itália 3.445.337
6º Felixstowe UK 3.300.000
7º Algeciras Espanha 3.152.325
8º Valência Espanha 2.771.851
9º Le Havre França 2.638.000
10º Barcelona Espanha 2.398.523
25º Lisboa Portugal 554.774
Fonte: Site dos diversos portos e análise TRENMO consulting
Porto de Aveiro
Fonte: Site dos diversos portos e análise TRENMO consulting
Variação 2003 - 2007
(t.c.m.a)
Roterdão
Hamburgo
Antuérpia
Algeciras
Lisboa
Comparação entre os três maiores portos europeus, o maior porto espanhol e o maior porto
português, em volume de carga contentorizada
(Milhões de TEUs, 2003 a 2007)
(10,9%)
(0,02%)
(12,7%)
(10,7%)
(5,8%)
1.5 A Evolução da Carga Contentorizada
• As cargas contentorizadas têm vindo a assumir uma
importância crescente no comércio internacional, em valor;
• De 26% em 1970, passaram a 44% em 1995 e estimando-se
actualmente uma quota próxima dos 50%;
• De 1980/2007, o contentores cresceram cerca de 10% ao ano
no comércio internacional;
• Estima-se que a médio prazo os ritmos de crescimento deverão
manter-se elevados, dado o baixo índice de contentorização
existente em muitos países;
1.5 A Evolução da Carga Contentorizada
• Com os fluxos de contentores cheios, vazios e de transhipment,
a carga e a descarga, o movimento de contentores nos portos
totaliza cerca de três vezes o do comércio internacional;
• Nos portos europeus, é no segmento dos contentores que tem
havido maior dinâmica de crescimento no anos mais recentes,
o que contribuiu para a estabilização do movimento de
mercadorias nestes portos.
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  • 1. Universidade Técnica de Lisboa INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO E GESTÃO PORTUÁRIA 2009 DISCIPLINA DE MARKETING PORTUÁRIO 84
  • 2. NOTA CURRICULAR VÍTOR MANUEL DOS RAMOS CALDEIRINHA • Licenciatura em Economia, 1987/92, na área de Política Económica e Planeamento, ISEG • Pós-Graduação em Gestão do Transporte Marítimo e Gestão Portuária, 1996/1997, ISEG • MBA 2007/2009, ISEG • De 1992 a 1993 - Técnico Superior na DIRECÇÃO-GERAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL (DGDR), • De 1994 a 2002 – Técnico e Director Comercial e Desenvolvimento na APSS • De 2003 a 2004 – Director Comercial do Porto de Lisboa • Desde 2005 – Director Estratégico e Logístico na APSS
  • 3. • Disciplina: Marketing Portuário • Responsável: Prof. Doutor J. Augusto Felício e Dr. Vítor Caldeirinha • Ano Lectivo: 2009
  • 4. Objectivos: • Reflectir sobre a crescente importância do Marketing Portuário nas actividades marítima e portuária; • Analisar as diferentes vertentes do interesse económico do porto, das empresas portuárias e das empresas de transporte marítimo na perspectiva do Marketing Portuário; • Estudar a implicação das diferentes variáveis do Marketing Portuário nas diversas actividades centradas no porto, tendo em conta as suas especificidades; • Discutir metodologias para a elaboração da Estratégia de Marketing tendo em conta as diferentes perspectivas e a realização do plano de marketing.
  • 5. • Receita = Preço x Quantidades • - Custos • - Investimentos (amortização) • =Lucro ou Valor Acrescentado
  • 7. Temas da Disciplina: Marketing Portuário Negócio Marítimo-Portuário Negócio portuário O porto como centro de negócios Especialização do negócio portuário Novos negócios portuários O papel da comunidade portuária
  • 8. Actividade Portuária Actividade portuária no mundo O sistema de transportes e intermodalidade Hinterland portuário Comercialização de actividades Segmentos de mercado Estratégia de Marketing Portuário Organização do marketing portuário Estratégia de marketing do porto Estratégia de marketing das empresas Plano de marketing portuário
  • 9. Política de Produto Portuário Produtos e serviços Ciclo de vida do produto Variáveis do produto portuário A marca do porto Política de Preço Políticas de preço Sistema de custos Tarifas portuárias Importância do preço Cadeia de valor
  • 10. Políticas de Comunicação e Distribuição Distribuição portuária Estratégia de comunicação Publicidade Promoção Acções diversas O Marketing do Sistema Portuário Sistema portuário nacional Marketing integrado Marketing e sistemas de informação Política de preço Acções conjuntas de comunicação
  • 11. • PROGRAMA • 1. Actividade Marítima e Portuária • 2. Intermodalidade e Portos Modernos • 3. Os Portos de Portugal • 4. Sistema de Transportes • 5. Desenvolvimento Económico e Pólos de Desenvolvimento • 6. Objectivos do Marketing Portuário • 7. Concorrência, Especialização e Segmentação • 8. Análise Estratégica • 9. Planeamento Portuário • 10. Filas de Espera nos Portos • 11. Estratégia Portuária • 12. Produto Portuário • 13. A Marca do Porto • 14. O Preço Portuário • 15. A Distribuição Portuária e a Comunicação • 16. Elaborar a Estratégia de Marketing • 17. Sistema Portuário Nacional • 18. A Eficiência e Competitividade dos Portos Enquadramento O Marketing Portuário O Marketing Mix competitividade
  • 12. Método e Avaliação da Disciplina • A transmissão essencial do conhecimento tem por base as aulas teóricas e a discussão na aula, aproveitando a experiência dos participantes; • O trabalho de grupo é de realização obrigatória, sendo cada grupo < 5 elementos – consiste apenas numa apresentação na aula em powerpoint com base num “paper” (20 a 30 slides no máximo de 20 a 30 minutos), sem trabalho escrito (5 grupos); • O trabalho deve ser enviado ao professor e aos colegas no dia anterior ao da apresentação. • Em cada aula, excepto na primeira e na última, deve ocorrer uma apresentação de grupo. • Os restantes alunos deverão ler o texto, para colocarem questões após a apresentação (conta para avaliação).
  • 13. Trabalhos • 1 de Outubro – “Port Choice Determinants” ou “Overview of interport Competition” • 8 de Outubro – “Port Regionalization” • 22 de Outubro – Efficiency Measurement in Port Industry” • 29 de Outubro – “Port Pricing” ou “Strategic Pricing” • 30 de outubro – “Soft Values of Ports” ou “Marketing Promotion Tools”
  • 14. Método e Avaliação da Disciplina • A avaliação final resultará da média ponderada dos seguintes factores: o Prova escrita individual (50%) o Trabalho de grupo, apresentação e respostas às questões (25%) o Assiduidade, questões colocadas aos grupos que apresentam os trabalhos e trabalhos práticos nas aulas (25%)
  • 15. Trabalho Na Primeira Aula: • Escolha dos membros do grupo e contactos. • Escolha do “paper” a apresentar, da lista do professor. • Deve ser dada especial atenção à forma e aspecto gráfico da apresentação, à forma exposição e explicação, aos detalhes, à transmissão mensagem geral do “paper” e à resposta aos colegas. Apresentação de 20 a 30 minutos na aula, com a participação de todos os membros do grupo - obrigatório
  • 16. Trabalho • Slide com o nome do trabalho, autores do “paper” e o nome dos alunos • Slide com Índice • Introdução • Pressupostos de análise e metodologia • Corpo do trabalho • Referências sempre no formato ex: (Caldeirinha, 2009) • Conclusões • Bibliografia citada na apresentação
  • 17. 1. Actividade Marítima e Portuária Grandes Tendências no Mercado Mundial de Transporte Marítimo 1.1 Comércio e Produção Internacional Tx. cresc. do comércio internacional / Tx. cresc. da produção mundial: Anos 70 e 80 Anos 90 1,2 3,0 (Bauchet) 2004 1,8 2005 1,2 (UNCTAD)
  • 18. Crescimento do PIB mundial e do comércio internacional
  • 19. World GDP per Capita, 2000 ($US) Desequilíbrios, necessidades, multinacionais, componentes, mão-de-obra, deslocalização, globalização, novos mercados, transporte, redes de transporte, recursos, produção, consumo, trocas, crescimento Passageiros: turismo, negócios globais, contactos
  • 20. Poles of the Global Economy Onde estão as matérias-primas? O petróleo? O gás? O ferro e sucata? Clinquer? Produtos manufacturados? Televisões? Produtos da moda?
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. • Auto-estrada do Mar Báltico • Auto-estrada do mar da Europa Ocidental • Auto-estrada do mar do Sudoeste Europeu • Auto-estrada do mar do Sudeste Europeu
  • 25.
  • 26. Porto de Aveiro Fonte: Drewry Shipping Consultants, Ltd 1980 1990 2000 2006 Tamanho do navio médio 975 1.355 1.741 2.300 Tamanho do maior navio 3.000 4.500 7.200 11.500 Crescimento no tamanho dos porta- contentores (TEUs, 1980 a 2006) Evolução das dimensões máxima e média das dos porta-contentores (TEUs, TEUs, 1980 a 2006)
  • 27. Porto de Aveiro Fonte: Review of Maritime Transport 2008 2003 2007 Capacidade em TEUs das maiores shipping lines (%, 2003 vs 2007)
  • 28. Baltic Dry Index Agosto 2009 http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=bdiy&exch=IND&x=15&y=11
  • 30. O que determina o maior crescimento do Comércio Mundial? • Procura de localização junto ao mercado; • Procura de localização junto às fontes de matéria prima; • Procura de localização junto a factores de produção, por ex.: locais com mão-de-obra barata e de elevada escolaridade (Coreia, Formosa, China, etc.) • Aumento das componentes e Globalização; • Aumento dos intermediários e dos centros logísticos; • Os EUA importam cerca de 80% das matérias primas ou produtos semi- acabados, e a Europa 70% dos consumos de petróleo, cobre, ferro, estanho, platina; • Os países de vias de desenvolvimento estão dependentes de produtos fabricados, bens de equipamento e de consumo e cereais do países desenvolvidos;
  • 31. 1.2 O Papel das Multinacionais Para se conhecer o Comércio Internacional há que conhecer os agentes que o dominam: Destes Agentes, as Multinacionais possuem um papel fundamental: • 40 mil empresas multinacionais detém 270 mil filiais no mundo; • As maiores multinacionais pertencem aos sectores do comércio, electrónica, automóvel e petróleo; • O volume do investimento directo das multinacionais cresce duas vezes mais rápido que o investimento (FBCF) mundial; • Os Estados de origem centram a respectiva política industrial, diplomática, militar e de investigação nas multinacionais; • Não incluem só grandes empresas, mas também redes internacionalizadas de PME (filiais).
  • 32. As Estratégias Multinacionais Multinacional – Modelo Europeu (Philips) Internacional – Modelo Americano (Mac Donalds) Global – Modelo Asiático (Panasonic) Transnacional – Novo modelo em Desenvolvimento
  • 33. ESTRATÉGIA MULTINACIONAL • Diferenciação dos Produtos para responder às Diferenças Nacionais • Autonomia das Subsidiárias • Inovações Locais • Paradigma: Empresas Europeias
  • 34. ESTRATÉGIA INTERNACIONAL • Mercado Doméstico como Referência Básica • Inovações no Mercado Doméstico são replicadas internacionalmente (Cfr. Teoria do Ciclo de Vida do Produto) • Subsidiárias no estrangeiro como apêndices das operações no País de Origem ( A Lógica Missionária – Gunnar Hedlund) • Paradigma: Empresas Americanas
  • 35. ESTRATÉGIA GLOBAL • O Mundo como Unidade de Análise • Objectivo Básico: Eficiência Global, através da Estandardização dos Produtos • “ The same Thing, the Same Way, Everywhere” • Inovações Centrais, para um Mercado Mundial • Subsidiárias no estrangeiro como Canais de Distribuição • Paradigma: Empresas Japonesas
  • 36. A ADEQUAÇÃO UNIDIMENSIONAL É INSUFICIENTE MULTINACIONAL »»»»»»»»»»»»»»» Flexibilidade ... Mas é incapaz de promover a Eficiência Global e a Aprendizagem INTERNACIONAL »»»»»»»»»»»»»»»» Alguma Adaptação Local, Eficiência Limitada e Aprendizagem de Sentido Único ... Mas é incapaz de responder em simultâneo aos 3 Imperativos GLOBAL »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»» Eficiência Global ... Mas é incapaz de promover a Flexibilidade e a Aprendizagem
  • 37. A TRANSNACIONAL COMO RESPOSTA A Necessidade de Responder Simultaneamente aos 3 Objectivos Configuração Diferenciada de Activos e Capacidades: Dispersão, Interdependência e Especialização • Centralização • Excentralização • Descentralização
  • 38.
  • 39.
  • 40. 1.3 O Comércio Internacional em Valor e Volume • A taxa de crescimento do comércio internacional em valor é habitualmente cerca de 8 a 10 vezes a taxa de crescimento em volume (retirando este período de crise) • Isto deve-se ao facto de o comércio internacional de bens manufacturados ter vindo a aumentar muito; • contra alguma quebra dos produtos minerais e dos produtos agrícolas; • Por outro lado, comércio internacional em valor é essencialmente dominado pela UE, América do Norte e Sudeste Asiático;
  • 41. World Exports of Merchandise, 1950-2005 Cresce o Comércio em % do PIB Mundial – 15% - Filiais, Aposta da China nas Exportações
  • 42. 1.4 Transporte Marítimo e Portos • O transporte marítimo internacional de mercadorias em volume tem crescido a um ritmo superior ao do volume do comércio internacional - talvez devido ao facto de os grandes volumes preferirem o mar; • Quotas das principais mercadorias movimentadas nos portos mundiais em volume: o Produtos energéticos (45%); o graneis sólidos - ferro, carvão, bauxite/alumínio, fosfatos, etc.(37%); o carga geral -contentores, fraccionada, roro (18%).
  • 43. Porto de Aveiro Roterdão Hong Kong Shenzhen Shanghai Singapura Busan Los Angeles Hamburgo Dubai Kaohsiung Qingdao Tanjung Pelepas Bremerhaven Representação dos vinte maiores portos mundiais em volume de carga contentorizada (2007) Fonte: Site dos diversos portos e análise TRENMO consulting Ranking Porto 1º Singapura 2º Shanghai 3º Hong Kong 4º Shenzhen 5º Busan 6º Roterdão 7º Dubai 8º Kaohsiung 9º Hamburgo 10º Qingdao 11º Ningbo 12º Guangzhou 13º Los Angeles 14º Antuérpia 15º Long Beach 16º Port Klang 17º Tianjin 18º Tanjung Pelepas 19º Nova Iorque 20º Bremerhaven Ningbo Guangzhou Nova Iorque Antuérpia Long Beach Port Klang Tianjin
  • 44. Le Havre Antuérpia Bremen Roterdão Hamburgo Felixstowe Algeciras Barcelona Gioia Tauro Valência Lisboa Representação esquemática dos dez maiores portos europeus e do maior português, em volume de carga contentorizada (TEUs, 2007) Ranking Porto Pais 2007 1º Roterdão Holanda 10.790.604 2º Hamburgo Alemanha 9.889.792 3º Antuérpia Bélgica 8.175.951 4º Bremen Alemanha 4.912.177 5º Gioia Tauro Itália 3.445.337 6º Felixstowe UK 3.300.000 7º Algeciras Espanha 3.152.325 8º Valência Espanha 2.771.851 9º Le Havre França 2.638.000 10º Barcelona Espanha 2.398.523 25º Lisboa Portugal 554.774 Fonte: Site dos diversos portos e análise TRENMO consulting
  • 45. Porto de Aveiro Fonte: Site dos diversos portos e análise TRENMO consulting Variação 2003 - 2007 (t.c.m.a) Roterdão Hamburgo Antuérpia Algeciras Lisboa Comparação entre os três maiores portos europeus, o maior porto espanhol e o maior porto português, em volume de carga contentorizada (Milhões de TEUs, 2003 a 2007) (10,9%) (0,02%) (12,7%) (10,7%) (5,8%)
  • 46. 1.5 A Evolução da Carga Contentorizada • As cargas contentorizadas têm vindo a assumir uma importância crescente no comércio internacional, em valor; • De 26% em 1970, passaram a 44% em 1995 e estimando-se actualmente uma quota próxima dos 50%; • De 1980/2007, o contentores cresceram cerca de 10% ao ano no comércio internacional; • Estima-se que a médio prazo os ritmos de crescimento deverão manter-se elevados, dado o baixo índice de contentorização existente em muitos países;
  • 47.
  • 48. 1.5 A Evolução da Carga Contentorizada • Com os fluxos de contentores cheios, vazios e de transhipment, a carga e a descarga, o movimento de contentores nos portos totaliza cerca de três vezes o do comércio internacional; • Nos portos europeus, é no segmento dos contentores que tem havido maior dinâmica de crescimento no anos mais recentes, o que contribuiu para a estabilização do movimento de mercadorias nestes portos.