Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 3-4
1.
2.
3. No primeiro período, «último outono» (l.
1) significa
a) ‘presente outono’.
b) ‘outono recém-passado’.
c) ‘outono final’.
d) ‘outono chegado no final do pelotão’.
4. No segundo período do primeiro
parágrafo, «soprei» (3), «esvoaçava» (4),
«desafiando» (5) têm valor aspetual,
respetivamente,
a) imperfetivo, pontual, imperfetivo.
b) perfetivo, imperfetivo, iterativo.
c) imperfetivo, perfetivo, perfetivo.
d) pontual, imperfetivo, imperfetivo.
5.
6. • Aspeto perfetivo (apresenta processo já
terminado):
«Tirei o curso em Londres»;
• Aspeto imperfetivo (refere um processo
em realização):
«Estudo em Londres»;
• Aspeto genérico (expressa situações de
conteúdo intemporal):
«A poluição é um mal para a humanidade»;
7. • Aspeto habitual (exprime uma
repetição de situações num tempo
ilimitado):
«Costumamos organizar jantares com amigos»;
• Aspeto iterativo (identifica uma ação
que se repete):
«Eles têm ido à praia todos os dias»;
«Ela mordiscava os lábios»;
8. • Aspecto pontual* (indica um processo
que apenas dura um instante):
«O cliente levantou-se rapidamente»;
• Aspeto durativo* (exprime ação que
perdura no tempo):
«Ele tem estudado muito para este exame»;
«A mãe esperava ansiosamente notícias do filho».
Recentemente (v. por exemplo as gramáticas no
slide a seguir), estes termos são já relativamente
evitados (remetidos para «aspeto lexical»)
9.
10. «os grandes protagonistas fazem as
grandes histórias» (8) pretende assinalar
que
a) os grandes autores são quem escreve
as grandes histórias.
b) o que é mais relevante numa narrativa
são as personagens.
c) as histórias é que fazem que os heróis
perdurem na memória de todos.
d) uma grande narrativa exige heróis
marcantes.
11. Na reprodução no manual, suprimiu-se o final do
segundo parágrafo, o que fica marcado com «[...]»
(10). Na parte omitida estaria, provavelmente,
a) alusão a Miguel Cervantes, autor de Dom
Quixote de La Mancha.
b) exemplo da prevalência de peripécias da
novela relativamente às características de Dom
Quixote.
c) demonstração da importância do perfil das
personagens Quixote e Sancho.
d) menção de outros livros cujo enredo se tornou
mais inesquecível do que o protagonista.
12. No terceiro parágrafo (11-20), defende-se
que os super-heróis
a) podem ser exatamente como todas as
pessoas são.
b) se distinguirão por qualidades raras
nos homens normais, não deixando de ter
algumas fraquezas comuns.
c) deverão possuir apenas virtudes
(coragem, anti-benfiquismo, lhaneza).
d) procurarão sempre ter os «collants»
impecáveis.
13. A vírgula após «medos» (17) é
a) um erro, porque se segue uma oração
subordinada adjetiva relativa explicativa.
b) aceitável, porque a oração relativa que
se lhe segue pode ser restritiva ou
explicativa.
c) aceitável, porque a oração
subordinada que se segue é explicativa.
d) um erro, porque se segue uma oração
subordinada adjetiva relativa restritiva.
14. É sensato atribuir-lhe defeitos e medos
que o aproximem da condição humana do
leitor. conjuntivo
oração subordinada adjetiva relativa restritiva
«aproximem» = presente do conjuntivo,
que só se justifica se a oração for
restritiva. Sendo a oração restritiva, não
pode haver vírgula entre «medos» e
«que».
15. É sensato atribuir-lhe defeitos e medos,
que o aproximam da condição humana do
leitor. presente do indicativo
oração subordinada adjetiva relativa explicativa
16. O referente do pronome anafórico «o» (l.
17) é
a) «o Super-Homem» (18). seria sucedente
b) «um herói» (14).
c) «leitor» (18). seria sucedente (e não faz sentido)
d) «o carisma» (13). não faz sentido
17. referente (antecedente)
No entanto, se um herói fosse imortal, a
vitória contra a força das trevas seria
previsível e as aventuras não gerariam
suspense. É sensato atribuir-lhe defeitos
e medos, que o aproximem da condição
humana. anáfora
18. Relativamente a «Clark Kent» (22), as
palavras «óculos» (25) e «collants» (19)
podem considerar-se
a) holónimos. «óculos» é holónimo de «haste», «lente», etc.
b) hiperónimos. «óculos» poderia ser hiperónimo de «óculos
de sol», «óculos bi-focais», «monóculo», «pala», …
c) hipónimos. «collants» é hipónimo de «peças de roupa»;
«óculos» talvez possa ser hipónimo de «intrumentos óticos»
d) merónimos.
19. No penúltimo período do quarto
parágrafo, «desenfastia da ação» (27-28)
é substituível por
a) «impede o fastio que seria pisarmos
cocós de cão pastosos».
b) «altera o curso da narrativa».
c) «reforça os momentos nucleares da
intriga».
d) «evita o cansaço de um enredo
uniforme».
20. O primeiro período do último parágrafo
(31-32) permite depreender que o
narrador teria cerca de
a) vinte anos.
b) trinta anos.
c) quarenta e dois anos. (12 + 30 = 42)
d) cinquenta e cinco anos.
21. O advérbio «outrora» (32) refere o tempo
a) em que o narrador era adolescente.
b) da antiguidade clássica.
c) de hoje, em que permanece a
admiração pelos super-heróis.
d) correspondente ao último outono.
22. Diana (34) é
a) a princesa Diana, tragicamente morta.
b) Diana Chaves.
c) a deusa da caca.
d) a deusa da caça.
23. Em «amar os protagonistas dos livros é um
direito do leitor» (35-36) a função sintática
de sujeito é desempenhada por
a) «amar os protagonistas dos livros».
b) «leitor». [faz parte do predicativo do sujeito]
c) «os protagonistas dos livros».
d) «direito do leitor». [faz parte do predicativo do sujeito]
24. Na metáfora «passaporte para o sonho»
(36), «passaporte» corresponde à
expressão, mais denotativa,
a) ‘password’.
b) ‘forma de aceder a’.
c) ‘cartão do cidadão’.
d) ‘modo de identificar’.
25. Em «neste mundo demasiado real» (36-
37), «real»
a) tem conotação meliorativa. (elogiosa)
b) tem conotação pejorativa. (depreciativa)
c) é denotativo. (direto, não figurado, objetivo)
d) é hiperbólico. (de exagero)
26. O texto que leste é
a) uma pequena memória, inscrevendo-se no
modo lírico e recorrendo sobretudo ao tipo
textual instrucional.
b) uma crónica, recorrendo a tipos textuais
narrativo, expositivo e argumentativo.
c) um artigo de crítica literária, inscrevendo-se
no modo épico e no tipo preditivo expositivo.
d) um texto jornalístico, inscrevendo-se no modo
narrativo e no tipo textual conversacional.
27.
28.
29. a. Segundo Vítor Corujo, os heróis são
pessoas que colocam os seus princípios
e valores ao serviço da procura do bem.
30. b. Margarida Cordo diz que «há heróis
sempre que um homem quiser» e que tal
depende da afirmação da coerência
individual.
31. c. A psicóloga defende igualmente que
cada um de nós deve procurar ser herói
dentro da adversidade, para além da
realidade.
Cada um de nós deve procurar ser herói
dentro da realidade, para além da adversidade.
32. d. Os heróis eram considerados seres de
origem híbrida pela mitologia clássica.
33. e. A época atual propicia a revitalização
das capacidades e competências
humanas dos heróis, afirma Vítor
Cotovio.
A época atual propicia a revitalização das
capacidades e competências transcendentes
dos heróis.
34. f. De acordo com o psiquiatra, «cada um
de nós pode ser herói», se vulgarizar e
relativizar tudo e não se questionar sobre
a sua forma de estar na vida, com os
outros.
«cada um pode ser herói», se deixar de
vulgarizar e relativizar tudo e se questionar
sobre a sua forma de estar na vida, com os
outros.
35. g. O médico salienta ainda que os heróis
devem funcionar como impulsionadores
de princípios e valores.
36. h. No início da sua resposta à questão
«Qual é o seu herói?», Margarida Cordo
declara que gosta de pessoas que, com
o seu pensamento filosófico, promovem
a reflexão e enriquecem o nosso
quotidiano.
37. i. Ao retomar a palavra, Vítor Cotovio
ressalta a importância dos super-heróis,
necessários para ativar os superpoderes
de cada um de nós.
Vítor Corujo ressalta a insignificância dos
super-heróis, necessários apenas para
reativar a indústria dos «collants».
38. i. Ao retomar a palavra, Vítor Cotovio
ressalta a importância dos super-heróis,
necessários para ativar os superpoderes
de cada um de nós.
Vítor Corujo ressalta a insignificância dos
super-heróis, desnecessários para ativar os
superpoderes de cada um de nós.
42. Valor modal (ou modalidade)
(atitude do locutor relativamente ao que diz e
ao destinatário)
pode ser expresso por:
• entoação
• modos verbais
• verbos principais
• verbos auxiliares
• adjetivos
• advérbios
44. modalidade apreciativa
(locutor exprime opinião, apreciação sobre o
conteúdo de um enunciado)
• É pena não teres entregado o tepecê.
• Lamento que tenhas morrido.
• Agrada-me que tenhas tido má nota.
• É desagradável ter perdido a mala.
• Felizmente, há sempre objetos inúteis
disponíveis.
• Boa!
45. modalidade deôntica
(o locutor pretende agir sobre interlocutor para
exprimir imposição ou permissão)
Obrigação
• Tens de ser rápido a fazer as tarefas.
• Devem arranjar o livro.
• É necessário que tragam folhas.
Permissão
• Podes escrever a lápis.
46. modalidade epistémica
(o locutor pretende expressar um valor de
certeza ou probabilidade/possibilidade em
relação ao conteúdo do enunciado que diz)
Certeza
• As escolas juntaram-se no
Agrupamento de escolas de Benfica.
Probabilidade
• O jogo deve ter sido difícil.
Possibilidade
• O museu pode ter ruído.
47. • Deves fazer os tepecês.
deôntico
epistémico
• Ele não deve ter feito a porcaria do
tepecê.
67. Vou também criar estágios para
licenciados. | Vou também limpar o rio
Alviela. | Vou fazer aquilo de que a nossa
economia precisa. | Vai usar que super-
poder? | Vou telefonar ao governador do
Banco de Portugal.
89. Escreve uma resposta ao ponto 1./1.1.
da p. 16 («Pós-leitura»).
Pretendo que, escolhida a estrofe do
soneto, sejas bastante miúdo na
explicação dos poucos versos em causa.
Não deixes de incluir algumas citações do
próprio texto.
90. • Não esquecer margem inicial ou de
outros parágrafos.
• Ter cuidado na «entrada» do que se
transcreva.
91.
92.
93. TPC — Em folha solta, a caneta,
escreve o texto pedido no item 3./3.1 da p.
16. Recopio-o, para o caso de ainda não
teres acesso ao livro. No final do teu texto,
indica o número de palavras.
Relê as frases finais da crónica de João de
Mancelos:
Daniel Pennac afirmou que amar os
protagonistas dos livros é um direito do leitor.
E constitui, acrescento, o nosso passaporte
para o sonho neste mundo demasiado real. (ll.
36-38)
94. Redige um texto, devidamente
estruturado, com um mínimo de duzentas e um
máximo de trezentas palavras, em que
apresentes uma reflexão sobre a perspetiva
apresentada na citação.
Fundamenta o teu ponto de vista,
recorrendo, no mínimo, a dois argumentos, e
ilustra cada um deles com, pelo menos, um
exemplo significativo.
95. GRUPO III
[O grupo III pretende avaliar a capacidade
de escrita.
Recorda as fases que deve seguir a
elaboração de um texto — planificação,
textualização e revisão — e respeita-as,
aplicando-te na redação também ao nível da
correção linguística.
Utiliza uma caligrafia legível e não te
esqueças de estruturar devidamente a tua
composição, marcando com parágrafos as
mudanças de assunto e utilizando conectores
adequados nas ligações frásicas e interfrásicas.
96. Como o tema do texto que deves
produzir pode partir de uma citação, deves
remeter para os elementos nela presentes
que suscitam a tua reflexão ou comprovam
as tuas afirmações.
É igualmente muito importante
recorrer ao número de argumentos e de
exemplos solicitados no enunciado da
pergunta e res-peitar os limites de
extensão indicados.]
97.
98.
99. Neste grupo deves redigir um texto
expositivo-argumentativo, focando, por
norma, um tema atual, respeitando todas as
instruções fornecidas:
A. que tenha entre duzentas e trezentas
palavras.
Atenção aos desvios: escrever mais de trezentas
palavras ou menos de duzentas implica uma
desvalorização que pode ir até aos cinco pontos. Se
não escreveres pelo menos oitenta palavras a tua
resposta é classificada de imediato com zero pontos,
independentemente do conteúdo do texto que tenhas
escrito.
100. B. que respeite o tema da citação
apresentada (mesmo que não tenhas
percebido bem a citação, normalmente o
respetivo tema é destacado no enunciado da
pergunta — «apresente uma reflexão sobre a
importância da literatura para o ser
humano»).
C. que apresente, no mínimo, dois
argumentos e que cada um deles seja
ilustrado com, pelo menos, um exemplo
significativo.