2. SIALOGRAFIA
È o estudo radiológico por meio de contraste iodado
das glândulas salivares, parótidas e submandibulares.
Esse exame consiste na punção de um cateter do tipo
(Scapl) no ducto da glândula, sendo previamente
dilatada com suco de limão para ajudar na salivação.
A sialografia é um exame minimamente invasivo,
apenas contra-indicado em pessoas com
sensibilidade/alergia ao iodo e em situações de
inflamação/ infeccão aguda. Praticamente, não
apresenta riscos ou complicações, tendo uma ótima
relação custo-benefício.
4. • Os órgãos suplementares da digestão localizados no
interior da cavidade oral, incluem os dentes e as
glândulas salivares. Estas secretam a maior parte da
saliva encontrada na cavidade oral, que ajuda a
dissolver os alimentos e facilita a digestão. Elas estão
situadas adjacentes à cavidade oral e comunicam-se
com a boca por intermédio de ductos. Cada glândula é
composta por vários pequenos lóbulos que formam os
grandes lobos da glândula. A saliva é secretada para a
cavidade oral pelo sistema ductal de cada glândula.
• Os lóbulos contêm pequenos ductos, formando
grandes ramos, que eventualmente se unem para
compor o ducto principal que se esvazia na cavidade
oral. A anatomia especifica referente à sialografia
inclui as glândulas salivares e os ductos associados de
cada um dos três pares de glândulas principais.
5. Parótida: As
glândulas parótidas
estão posicionadas
anterior e
inferiormente à
orelha. Trata-se das
maiores glândula
salivares, constituídas
de componentes
superficiais e
profundos.
Parótida
6. Submandibular: a
glândula submandibular
ou submaxilar é a
segunda maior glândula
salivar. Sua localização
primária é a porção
medial e inferior do
corpo da mandíbula. É
também constituída de
componentes
superficiais e profundos.
Submandibular
7. Sublingual: A menor das
glândulas salivares é a
estreita e alongada glândula
sublingual. Está localizada
abaixo da membrana
mucosa no assoalho bucal
diretamente embaixo da
dobra sublingual.
A glândula se encontra na
parte média do corpo da
mandíbula e estende-se
posteriormente desde a
lateral do frênulo até a
glândula submandibular. Sublingual
8. INDICAÇÕES PATOLÓGICAS
• A sialografia é realizada quando os sintomas do
paciente indicam um potencial processo patológico do
ducto e da glândula salivar.
• A inflamação e a dor recorrentes são sintomas típicos
exibidos pelos pacientes.
• Obstrução dos ductos por cálculo,
• Estreitamentos ou tumores localizados no interior do
ducto.
• Sialectasia (dilatação do ducto) pode ser avaliada,
assim como a extensão de uma possível fístula.
• A sialografia é essencial em casos pré-operatórios de
conhecidas condições patológicas da glândula salivar.
9. CONTRAINDICAÇÕES
• A sialografia é contra indicada em casos de
inflamação severa a infecção do ducto e
glândula salivares. Além disso, devido ao fato do
procedimento envolver a administração do meio
de contraste, será contraindicado a qualquer
paciente com um histórico conhecido de alergia
ao contraste iodado.
10. PREPARO DO PACIENTE
• O paciente deve ser instruído a tirar quaisquer
dentaduras ou outras próteses dentárias removíveis.
Todos os itens radiopacos, tais como jóias, devem
ser retirados da região da cabeça e pescoço.
• Jejum absoluto de +- 6 hs.
• O paciente é orientado a não fumar cigarros e nem
mascar chicletes.
• É utilizado um scalp fino (21 à 25), onde este deve
possuir uma ponta romba, a qual deve ser
introduzida no DUCTO(canal parotídeo), então se
injeta 3 ml de contraste iodado.
12. Técnica de Exame
• Paciente em decúbito dorsal;
• Retirar próteses dentarias e/ou auditivas,
brincos, correntes e óculos;
• Realizar radiografia simples em perfil
obliquado – filme 18 x 24;
• Pingar limão na boca do paciente para
provocar dilatação do ostio ductal;
13. • Cateterizar o ducto parotideo ou
submandibular com abocath 25 (sem a
agulha) ou com abocath.
• Injetar o meio de contraste lentamente 1 a 2
ml ou ate o paciente sentir algum
desconforto;
• Realizar radiografias para avaliação das
glândulas salivares maiores – filme 18 x 24
• Retirar o cateter após ter concluído o exame.
(cortar a ponta da agulha e limpar com
povidine);
20. Cuidados após a Sialografia
A sialografia não requer a instituição
de qualquer tipo de cuidados nem a
prescrição de medicamentos.
Eventualmente, o doente pode sentir
um ligeiro desconforto local ou mau
sabor, rapidamente ultrapassados
com massagem glandular e/ou
ingestão de alimentos.
22. FISTULOGRAFIA
• É um exame de raio x, para detectar fistulas e
caminhos fistulosos, e necessário contraste
iodado.
• As fístulas, que são comunicações anormais que
permitem a passagem de fezes entre duas partes
dos intestinos, ou do intestino com a bexiga, a
vagina ou a pele. Essa situação, além de muito
desconfortável, expõe a pessoa à infecções de
repetição. As fístulas ocorrem isoladamente ou
em associação com outras doenças da região
próxima ao ânus, como fissuras anais e
abscessos.
25. MÉTODO UTILIZADO NO EXAME
O método é utilizado para se avaliar o aspecto de um
trajeto fistuloso (é como se fosse um pequeno canal
ou cavidade) de uma ferida que não está cicatrizando
normalmente.
Em geral, as feridas se fecham totalmente. Às vezes,
porém, permanece um pequeno orifício na pele, por
onde ainda sai alguma secreção, significando que
abaixo dele pode haver uma cavidade que se estende
para tecidos mais profundos (fístula).
O procedimento deve ser cuidadosamente realizado
para evitar o extravasamento do contraste.
26. • Com uma sonda vesical (o tamanho pode variar
de acordo com o diâmetro e localização da
fístula), introduzimos a ponta da sonda na
abertura externa da fístula.
• Não se deve introduzir toda a sonda, apenas o
suficiente para que o contraste possa percorrer o
trajeto da fístula.
• Promovendo-se para isto a perfeita obliteração
do orifício pelo qual o contraste será injetado,
logo após a injeção do meio de contraste são
realizadas radiografias para registrar a área de
interesse.
27. INCIDÊNCIAS
• Não existe uma regra fixa de quais incidências
devem ser realizadas num exame de fistulografia.
Muito menos quantas radiografias serão
realizadas. Tanto as incidências quanto a
quantidade de radiografias, irá depender muito
da região em que o exame está sendo realizado.
• Devem-se realizar incidências que mais favoreça
a visualização do trajeto fistuloso, sem que a
mesma seja prejudicada com sobreposição óssea
ou demais estruturas que possam a vir prejudicar
a visualização do contraste dentro do trajeto.
29. • Portanto, fica a critério do profissional que está
realizando o exame (ou do médico adiologista),
decidir por AP, PA, Lateral ou Oblíqua.
• A quantidade de contraste injetado, também
pode variar de exame a exame. Na maioria das
vezes, iniciamos com uma seringa de 20 ml a
qual injetamos devagar e com muito cuidado.
• Não se deve injetar mais contraste caso ocorra
extravasamento do mesmo, o que pode
prejudicar a qualidade da imagem com
artefatos de extravasamento.
30. REGIÃO DO
EXAME: Em
qualquer parte
do corpo, onde
exista fistula
cutânea com
secreção. Embora
seja muito mais
comum encontrar
fístulas próximas
à região anal.
36. flebografia
• A flebografia, também conhecida como
venografia, é um procedimento no qual um raio-x
das veias é realizado após a injeção de um
contraste numa veia, usualmente do pé. O
contraste deve ser injetado constantemente
através de um cateter, o que configura o
procedimento como invasivo.
• É recomendada principalmente em estudos de
síndromes de obstrução venosa, onde existe uma
obstrução da veia ilíaca esquerda ou
eventualmente obstruções em casos de pacientes
que tenham varizes pélvicas.
37.
38. Extremidades inferiores
• A veia cava inferior e as extremidades
superiores são as áreas do sistema venoso que
são investigadas com maior freqüência.
• À medida que o material de contraste flui
através das veias que estão sendo examinadas,
várias radiografias são tomadas.
• A mesa em que o paciente está deitado pode ser
movida para diferentes posições para que se
possa obter radiografias em diferentes ângulos.
39.
40. Após o exame
• Um flebografia leva de 30 a 90 minutos para ser
realizado.
• O paciente será instruído a beber muito líquido e
mesmo fluidos intravenosos podem ser dados
para remover mais rapidamente o material de
contraste.
• Existe um pequeno risco de reação alérgica ao
contraste. Em casos raros, um venograma pode
causar uma trombose venosa profunda.