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Exame
Histerossalpingografia
Prof°Luciano
Histerosalpingografia
• A Histerossalpingografia (HSG) é uma radiografia contrastadada
cavidade uterina e das tubas (trompas). Realizam-se radiografias em
série, com a injeção contraste iodado através do orifício do colo do
útero, com o auxílio de um cateter (sonda) fina e flexível,usa se também
uma ponteira própria para sua realização.O principal objetivo da
Histerossalpingografia é avaliar a morfologia (formato) das tubas
uterinas, verificar se estão obstruídas,dilatadas ou com trajeto alterado.
Pode também dar informações sobre a anatomia do útero,
malformação uterina, pólipos, miomas ou aderências, cicatrizes
uterinas.
• O bloqueio das tubas uterinas e anomalias no útero são importantes
fatores a serem diagnosticados nos casos de infertilidade, conhecido
como fator tubário.
• O exame mais utilizado para detectar esse tipo de alteração é a
Histerossalpingografia (HSG).
• Quando a HSG indica formato uterino normal a epermeabilidade
tubária bilateral, descarta-se a possibilidade de obstrução das tubas
ou malformações uterinas como causas da infertilidade.
Tipos de Úteros
Útero bicorno: É um tipo comum de anomalia
anatômica do órgão.
Útero unicorno: Uma forma rara de malformação do
órgão.
Útero didelfo ou duplo: Também é uma forma bastante
rara de anatomia uterina.
Histerossalipingografia preparo :
• É realizada após a menstruação e antes da ovulação, para não
interferir com uma possível gravidez, normalmente do 6º ao 12º dia
do ciclo menstrual. Para as pacientes que não ovulam, a pode ser
feita em qualquer fase, mas a hipótese de gravidez deve ser excluída.
• O exame é realizado com a paciente acordada, não sendo necessário
anestesia nem jejum.
• Normalmente é realizado em laboratórios de diagnósticos, por um
médico radiologista. O médico pode sugerir um analgésico ou anti-
inflamatório uma hora antes para reduzir qualquer desconforto.
Materiais usados
• Existem dois procedimentos para a realização do exame
Histerossalpingografia.
• Com Histerômetro e sem Histerômetro (ressaltando que o
método com Histerômetro, na maioria das vezes é mais
dolorido e pode causar sangramento e desconforto na
paciente).
• E o outro é com uma sonda apropriada para a HSG.
Coloca-se a paciente na posição de litotomia. Paciente em DD, MMSS
sobre o tórax ou atrás da cabeça, MMII com flexão de quadril e joelho.
Como é Feito o Exame de Histerossalpingografia
O médico radiologista procede da seguinte forma:
Com uma pinça contendo gazes, realiza a assepsia no
interior do útero;
Realiza a assepsia dos grandes e pequenos lábios;
O médico pinça o interior do útero
(pinça de Pozzi) e adapta o cateter (sonda foley),
ou adapta o Histerômetro.
O médico radiologista Coloca os campos fenestrados no
abdome e nas coxas da paciente, deixando visível somente o
local do exame;
• Alguns médicos realizam o procedimento sem que o colo do
útero seja pinçado, adaptando apenas o cateter na entrada do
útero, diminuindo assim o desconforto para a paciente).
• Mas para realizar o procedimento sem pinçar o colo do útero
antes o médico radiologista avalia como esta ,se realmente
tem condições de fazer somente com o cateter ( sonda de
foley ).
Incidências para o Exame
• A quantidade de radiografias depende muito da indicação do
radiologista ou obstetra que está realizando o exame de
Histerossalipingografia, mas deve ser algo próximo ao descrito a
seguir:
• Quando as tubas uterinas já estiverem preenchidas pelo contraste,
realizam-se as seguintes radiografias da região pélvica:
• 1º - AP
• 2º - OAD ( SE NECESSÁRO )
• 3º - OAE ( SE NECESSÁRO )
• 4º - AP
Todas em visão panorâmica, chassi 18x24 ou 24x30cm.
Realiza-se uma radiografia localizada simples da pelve
(18x24 cm longitudinal), para certificação da técnica.
simples
Após começar a injeção do contraste é realizada três
radiografia :
1º para visualizar o colo do
útero.
2º para visualizar o útero e as
trompas.
3º para visualizar todos
seguimentos.
A HSG tem como principal finalidade de estudar
as trompas de falópio tanto a esquerda como a
direita.
trompas de falópio
Depois da retirada do
especulo, aguardamos
alguns minutos (cerca de 10
minutos) e realizamos a
incidência COTTE, para
verificar que não tenha mais
contraste no útero e regiões
estudadas.
A laqueadura consiste no
fechamento das tubas
uterinas para interromper a
passagem do óvulo e do
espermatozóide, impedindo a
fecundação. Para que o encontro
dessas duas células não aconteça,
a tuba uterina é cortada e
amarrada ou, então, cauterizada.
A gravidez ectópica é toda gravidez em que o ovo fecundado se
implanta em outro local além do fundo da cavidade do útero. Como as
trompas ou tubas uterinas, ovários, colo uterino e cavidade
abdominal.
Idade da mulher, problemas anatômicos no útero, tubas ou ovários,
desequilíbrios hormonais que afetam o ciclo menstrual, além da endometriose,
são os fatores mais freqüentemente relacionados à infertilidade nas mulheres.
Exame
De
Dacriocistografia
Dacriocistografia
• A Dacriocistografia é um exame radiológico (exame por imagem) no qual
se injeta um contraste pelo canal lacrimal e ao mesmo tempo realiza-se a
radiografia (veja a imagem ao lado). Geralmente o especialista solicita o
exame de ambos os lados, pois o exame, além de comparativo, pode se
detectar também alterações precoces.
• Quando a via lacrimal se encontra entupida, vimos que ocorre o
lacrimejamento. Porém como a via lacrimal é extensa e complexa, a
obstrução pode ocorrer a qualquer nível.
Para que serve o exame de dacriocistografia
• O canal lacrimal é o sistema que leva as lágrimas até o nariz.
Geralmente o exame de dacriocistografia é solicitado por um
oftalmologista com especialidade em via lacrimal, quando há suspeita
de obstrução em algum ponto desse sistema.
• Os sintomas dessa doença são cílios sempre molhados, nodulação
próximo ao nariz, que quando pressionado, forma uma secreção. Além
da lacrimação, que ocorre por causa do acúmulo de lágrimas
ocasionado pela obstrução.
Matérias utilizados
Contraste iodado Dilatadores cana lagrimal
Abocath
Scapl
Como é realizado?
O paciente é posicionado na mesa de exame, pelo técnico em
radiologia. A auxiliar de enfermagem colocará duas gotas de colírio
anestésico no olho a ser examinado. Em seguida, o médico
introduzirá o cateter no orifício do ducto lacrimal injetando de 3 a
5 ml de contraste iodado.
Neste momento, serão realizadas as imagens seguindo protocolo
preestabelecido ou a critério médico.
Indicações
• Quando os ductos lacrimais estão em na funcionamento e as lágrimas
não são coletadas como deveriam.
• Permeabilidade lacrimal
• Morfologia dos canalículos ductos e saco lacrimais.
METODOLOGIA
1) radiografia simples da órbita AP.
2) AP órbita
3) Perfil orbita
4) método de Waters.
Dacriocistografia por Tomografia Computadorizada
• A dacriocistotomografia linear consiste num exame de fácil realização,
com baixo custo quando comparada aos métodos mais recentes e menor
dose de radiação que a tomografia computadorizada. Permite
demonstrar canalículos lacrimais, local da obstrução, dilatação das vias
lacrimais, fístulas, cálculos lacrimais, maior número de alterações das
estruturas vizinhas que a dacriocistografia convencional e, em mãos
experientes, não apresenta resultados inconclusivos e complicações.
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  • 2. Histerosalpingografia • A Histerossalpingografia (HSG) é uma radiografia contrastadada cavidade uterina e das tubas (trompas). Realizam-se radiografias em série, com a injeção contraste iodado através do orifício do colo do útero, com o auxílio de um cateter (sonda) fina e flexível,usa se também uma ponteira própria para sua realização.O principal objetivo da Histerossalpingografia é avaliar a morfologia (formato) das tubas uterinas, verificar se estão obstruídas,dilatadas ou com trajeto alterado. Pode também dar informações sobre a anatomia do útero, malformação uterina, pólipos, miomas ou aderências, cicatrizes uterinas.
  • 3.
  • 4. • O bloqueio das tubas uterinas e anomalias no útero são importantes fatores a serem diagnosticados nos casos de infertilidade, conhecido como fator tubário. • O exame mais utilizado para detectar esse tipo de alteração é a Histerossalpingografia (HSG). • Quando a HSG indica formato uterino normal a epermeabilidade tubária bilateral, descarta-se a possibilidade de obstrução das tubas ou malformações uterinas como causas da infertilidade.
  • 5. Tipos de Úteros Útero bicorno: É um tipo comum de anomalia anatômica do órgão. Útero unicorno: Uma forma rara de malformação do órgão. Útero didelfo ou duplo: Também é uma forma bastante rara de anatomia uterina.
  • 6.
  • 7. Histerossalipingografia preparo : • É realizada após a menstruação e antes da ovulação, para não interferir com uma possível gravidez, normalmente do 6º ao 12º dia do ciclo menstrual. Para as pacientes que não ovulam, a pode ser feita em qualquer fase, mas a hipótese de gravidez deve ser excluída. • O exame é realizado com a paciente acordada, não sendo necessário anestesia nem jejum. • Normalmente é realizado em laboratórios de diagnósticos, por um médico radiologista. O médico pode sugerir um analgésico ou anti- inflamatório uma hora antes para reduzir qualquer desconforto.
  • 8. Materiais usados • Existem dois procedimentos para a realização do exame Histerossalpingografia. • Com Histerômetro e sem Histerômetro (ressaltando que o método com Histerômetro, na maioria das vezes é mais dolorido e pode causar sangramento e desconforto na paciente). • E o outro é com uma sonda apropriada para a HSG.
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  • 11. Coloca-se a paciente na posição de litotomia. Paciente em DD, MMSS sobre o tórax ou atrás da cabeça, MMII com flexão de quadril e joelho. Como é Feito o Exame de Histerossalpingografia O médico radiologista procede da seguinte forma:
  • 12. Com uma pinça contendo gazes, realiza a assepsia no interior do útero; Realiza a assepsia dos grandes e pequenos lábios;
  • 13. O médico pinça o interior do útero (pinça de Pozzi) e adapta o cateter (sonda foley), ou adapta o Histerômetro.
  • 14. O médico radiologista Coloca os campos fenestrados no abdome e nas coxas da paciente, deixando visível somente o local do exame;
  • 15. • Alguns médicos realizam o procedimento sem que o colo do útero seja pinçado, adaptando apenas o cateter na entrada do útero, diminuindo assim o desconforto para a paciente). • Mas para realizar o procedimento sem pinçar o colo do útero antes o médico radiologista avalia como esta ,se realmente tem condições de fazer somente com o cateter ( sonda de foley ).
  • 16. Incidências para o Exame • A quantidade de radiografias depende muito da indicação do radiologista ou obstetra que está realizando o exame de Histerossalipingografia, mas deve ser algo próximo ao descrito a seguir: • Quando as tubas uterinas já estiverem preenchidas pelo contraste, realizam-se as seguintes radiografias da região pélvica: • 1º - AP • 2º - OAD ( SE NECESSÁRO ) • 3º - OAE ( SE NECESSÁRO ) • 4º - AP Todas em visão panorâmica, chassi 18x24 ou 24x30cm.
  • 17. Realiza-se uma radiografia localizada simples da pelve (18x24 cm longitudinal), para certificação da técnica. simples
  • 18. Após começar a injeção do contraste é realizada três radiografia : 1º para visualizar o colo do útero. 2º para visualizar o útero e as trompas. 3º para visualizar todos seguimentos.
  • 19. A HSG tem como principal finalidade de estudar as trompas de falópio tanto a esquerda como a direita. trompas de falópio
  • 20.
  • 21. Depois da retirada do especulo, aguardamos alguns minutos (cerca de 10 minutos) e realizamos a incidência COTTE, para verificar que não tenha mais contraste no útero e regiões estudadas.
  • 22. A laqueadura consiste no fechamento das tubas uterinas para interromper a passagem do óvulo e do espermatozóide, impedindo a fecundação. Para que o encontro dessas duas células não aconteça, a tuba uterina é cortada e amarrada ou, então, cauterizada.
  • 23. A gravidez ectópica é toda gravidez em que o ovo fecundado se implanta em outro local além do fundo da cavidade do útero. Como as trompas ou tubas uterinas, ovários, colo uterino e cavidade abdominal.
  • 24. Idade da mulher, problemas anatômicos no útero, tubas ou ovários, desequilíbrios hormonais que afetam o ciclo menstrual, além da endometriose, são os fatores mais freqüentemente relacionados à infertilidade nas mulheres.
  • 26. Dacriocistografia • A Dacriocistografia é um exame radiológico (exame por imagem) no qual se injeta um contraste pelo canal lacrimal e ao mesmo tempo realiza-se a radiografia (veja a imagem ao lado). Geralmente o especialista solicita o exame de ambos os lados, pois o exame, além de comparativo, pode se detectar também alterações precoces. • Quando a via lacrimal se encontra entupida, vimos que ocorre o lacrimejamento. Porém como a via lacrimal é extensa e complexa, a obstrução pode ocorrer a qualquer nível.
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  • 28. Para que serve o exame de dacriocistografia • O canal lacrimal é o sistema que leva as lágrimas até o nariz. Geralmente o exame de dacriocistografia é solicitado por um oftalmologista com especialidade em via lacrimal, quando há suspeita de obstrução em algum ponto desse sistema. • Os sintomas dessa doença são cílios sempre molhados, nodulação próximo ao nariz, que quando pressionado, forma uma secreção. Além da lacrimação, que ocorre por causa do acúmulo de lágrimas ocasionado pela obstrução.
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  • 30. Matérias utilizados Contraste iodado Dilatadores cana lagrimal
  • 32. Como é realizado? O paciente é posicionado na mesa de exame, pelo técnico em radiologia. A auxiliar de enfermagem colocará duas gotas de colírio anestésico no olho a ser examinado. Em seguida, o médico introduzirá o cateter no orifício do ducto lacrimal injetando de 3 a 5 ml de contraste iodado. Neste momento, serão realizadas as imagens seguindo protocolo preestabelecido ou a critério médico.
  • 33. Indicações • Quando os ductos lacrimais estão em na funcionamento e as lágrimas não são coletadas como deveriam. • Permeabilidade lacrimal • Morfologia dos canalículos ductos e saco lacrimais. METODOLOGIA 1) radiografia simples da órbita AP. 2) AP órbita 3) Perfil orbita 4) método de Waters.
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  • 38. Dacriocistografia por Tomografia Computadorizada • A dacriocistotomografia linear consiste num exame de fácil realização, com baixo custo quando comparada aos métodos mais recentes e menor dose de radiação que a tomografia computadorizada. Permite demonstrar canalículos lacrimais, local da obstrução, dilatação das vias lacrimais, fístulas, cálculos lacrimais, maior número de alterações das estruturas vizinhas que a dacriocistografia convencional e, em mãos experientes, não apresenta resultados inconclusivos e complicações.