SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Unidade de Ensino Profissional de Enfermagem da Santa Casa
Técnico de Radiologia e Diagnóstico por Imagem em Saúde
Dacriosistografia
Sialografia
Exames Radiológicos Especializados
David Ramos Rezende nº 06
Edevaldo de Jesus Fonseca nº 08
João Evangelista Pereira nº 17
Profº Augusto
São Paulo - SP
Setembro de 2010
2
Aparelho Lacrimal
O aparelho lacrimal incluí a glândula lacrimal, que secreta as lágrimas, as
lágrimas chegam até o nariz através do saco lacrimal e os duetos lacrimais.
A glândula lacrimal está localizada na região superior externa da órbita e libera
lágrimas que lavam os olhos, as quais são ordenadas para o saco lacrimal através de
pequenos canais chamados de ponto lacrimal.
O saco lacrimal drena para o nariz, através do dueto naso-lacrimal,
desembocando na concha nasal inferior.
Anatomia normal das vias lacrimais. Observam-se os canalículos lacrimais, o saco lacrimal e o
ducto nasolacrimal
Dacriosistografia
Dacriosistografia (DCG) é um exame radiológico contrastado das vias
lacrimais para o diagnostico de pacientes que apresentam lacrimejamento excessivo e
persistente. Sendo realizado por médico oftalmológico com conhecimento clínico e
cirúrgico.
É uma técnica clinica que submete o paciente a um mínimo de complicações,
fornecendo informações que não podem ser obtidas com outros métodos diagnósticos.
O exame DCG representa a imaginologia da via lacrimal por injeção de contraste no
interior, podendo usar contraste hidrossolúvel ou lipossolúvel. O lipossolúvel é de
eliminação mais lenta, pois não se mistura à lágrima, porém delimita muito contorno
das estruturas.
INDICAÇÕES:
3
• Cálculos nos ductos
• Estenose dos ductos
Descrição do exame:
Tira-se uma radiografia simples em AP do Crânio, sem contraste, depois é feita
aplicação do contraste da seguinte maneira;
Dilatação do ponto lacrimal superior ou inferior usando dilatador de ponto
lacrimal, seguida da cateterização do ducto lacrimal com agulha butterfly nº 25, com
bisel cortado, acoplada a seringa descartável de 3 ml. Introdução de 2 a 3 ml do
contraste iodado diluído em água (60% - contraste para 40% - água), com paciente
sentado na posição de mento-naso-placa.
Neste momento, ao injetar o contraste, realizam-se as incidências:
1 - Crânio A.P. localizada
2 - Crânio tangencial (15 graus) localizada
3 - Face Wather's (invertido), utilizada para estudo do saco lacrimal
4 - Perfil Face localizado.
Injetado o contraste, observa o refluxo do mesmo pelos canalículos inferiores.
Posições
4
Preparo para Dacriocistografia
Injeção do contraste nas vias lacrimais
5
Rx simples em PA
DCG com 1 min, injetado pelos canalículos inferiores o contraste apresenta resistência à passagem e
não chega ao saco lacrimal. Não há retorno de contraste pelo canalículos superiores
6
DCG injetando o contraste. Observa-se refluxo do contraste pelos canalículos inferiores chegando a
correr pela face, mas não chega ao saco lacrimal.
7
DCG Injetando o contraste pelos canalículos superiores. Ao injetarmos o contraste pelos canalículos
superiores o mesmo passa livremente até a cavidade nasal em AO
Conclusão
A DCG permite diagnosticar o local da obstrução, o grau de dilatação das vias
lacrimais, assim como as alterações de estruturas vizinhas, sendo parte importante da
semiologia das vias lacrimais excretoras, possibilitando uma programação cirúrgica
adequada e previsão do prognostico pós-operatório.
Referência Bibliográfica
Site: http://sites.google.com/site/raiosxbr/slides/sialografia-e-dacriocistografia
Site: http://www.levimadeira.com.br/dacriocistografia-total.html
Site: http://www.scielo.br/pdf/abo/v68n1/23265.pdf
8

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Radiologianota10 transito inestinalTransitointestinal
Radiologianota10 transito inestinalTransitointestinalRadiologianota10 transito inestinalTransitointestinal
Radiologianota10 transito inestinalTransitointestinalDanilo Leandro Sanches
 
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretoraRadiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretoraDanilo Leandro Sanches
 
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOEXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOMagno Cavalheiro
 
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e DuodenoEED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e DuodenoAline Gonçalves Silva
 
Apostila de esofagografia
Apostila de esofagografiaApostila de esofagografia
Apostila de esofagografiaIsabel Canova
 
Aula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre HisterossalpingografiaAula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre HisterossalpingografiaRobson Rocha
 
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografiaContrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografialucianooliveira306
 
Colangiografia
ColangiografiaColangiografia
ColangiografiaAna Leite
 
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico   tórax rotina e complementaresPosicionamento radiológico   tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementaresMagno Cavalheiro
 
Crânio e Face Posicionamento radiográfico.
Crânio e Face Posicionamento radiográfico.Crânio e Face Posicionamento radiográfico.
Crânio e Face Posicionamento radiográfico.MiguelArcangeo
 
Aspectos Gerais da Tomografia de Abdome
Aspectos Gerais da Tomografia de AbdomeAspectos Gerais da Tomografia de Abdome
Aspectos Gerais da Tomografia de AbdomeRenato Moura
 
Evolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia ComputadorizadaEvolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia ComputadorizadaRafael Sciammarella
 
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Jean Carlos
 
Tomografia Computadorizada - Introdução
Tomografia Computadorizada - IntroduçãoTomografia Computadorizada - Introdução
Tomografia Computadorizada - Introduçãocelais0814
 

Mais procurados (20)

Sialografia
SialografiaSialografia
Sialografia
 
Radiologianota10 transito inestinalTransitointestinal
Radiologianota10 transito inestinalTransitointestinalRadiologianota10 transito inestinalTransitointestinal
Radiologianota10 transito inestinalTransitointestinal
 
Aula contrastado enema opaco
Aula contrastado enema opacoAula contrastado enema opaco
Aula contrastado enema opaco
 
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretoraRadiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
Radiologianota10 Turma 88 - urografia excretora
 
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOEXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
 
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e DuodenoEED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
 
Esofagografia
EsofagografiaEsofagografia
Esofagografia
 
Histerossalpingografia
HisterossalpingografiaHisterossalpingografia
Histerossalpingografia
 
Apostila de esofagografia
Apostila de esofagografiaApostila de esofagografia
Apostila de esofagografia
 
Aula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre HisterossalpingografiaAula sobre Histerossalpingografia
Aula sobre Histerossalpingografia
 
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografiaContrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
Contrastado sialografia ,fistulografia, flebografia
 
Colangiografia
ColangiografiaColangiografia
Colangiografia
 
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico   tórax rotina e complementaresPosicionamento radiológico   tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
 
Meios de contraste: TC e RM
Meios de contraste: TC e RMMeios de contraste: TC e RM
Meios de contraste: TC e RM
 
Crânio e Face Posicionamento radiográfico.
Crânio e Face Posicionamento radiográfico.Crânio e Face Posicionamento radiográfico.
Crânio e Face Posicionamento radiográfico.
 
Aspectos Gerais da Tomografia de Abdome
Aspectos Gerais da Tomografia de AbdomeAspectos Gerais da Tomografia de Abdome
Aspectos Gerais da Tomografia de Abdome
 
Evolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia ComputadorizadaEvolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
 
Efeito Anódico
Efeito AnódicoEfeito Anódico
Efeito Anódico
 
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
 
Tomografia Computadorizada - Introdução
Tomografia Computadorizada - IntroduçãoTomografia Computadorizada - Introdução
Tomografia Computadorizada - Introdução
 

Destaque

Anatomía radiológica de la órbita y el ojo
Anatomía radiológica de la órbita y el ojoAnatomía radiológica de la órbita y el ojo
Anatomía radiológica de la órbita y el ojoDenisse Godínez
 
Orbitas anatomia radiologica
Orbitas anatomia radiologicaOrbitas anatomia radiologica
Orbitas anatomia radiologicaErika Tefa
 
4. DacriocistografíA
4. DacriocistografíA4. DacriocistografíA
4. DacriocistografíAmartha _24
 
Exames contrastados
Exames contrastadosExames contrastados
Exames contrastadosArlei Lima
 
ESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍA
ESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍAESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍA
ESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍAUniversidad de Los Andes
 
Enfermedades de las glandulas salivales
Enfermedades de las glandulas salivalesEnfermedades de las glandulas salivales
Enfermedades de las glandulas salivalesYoy Rangel
 
Patologia de las glandulas salivales
Patologia de las glandulas salivalesPatologia de las glandulas salivales
Patologia de las glandulas salivalesDedalo510
 
Aprendizaje radiológico basado en protocolos de imagen
Aprendizaje radiológico basado en protocolos de imagenAprendizaje radiológico basado en protocolos de imagen
Aprendizaje radiológico basado en protocolos de imagenGaspar Alberto Motta Ramírez
 

Destaque (10)

Anatomía radiológica de la órbita y el ojo
Anatomía radiológica de la órbita y el ojoAnatomía radiológica de la órbita y el ojo
Anatomía radiológica de la órbita y el ojo
 
Orbitas anatomia radiologica
Orbitas anatomia radiologicaOrbitas anatomia radiologica
Orbitas anatomia radiologica
 
4. DacriocistografíA
4. DacriocistografíA4. DacriocistografíA
4. DacriocistografíA
 
Exames contrastados
Exames contrastadosExames contrastados
Exames contrastados
 
24. patologias de las glandulas salivales
24.  patologias de las glandulas salivales24.  patologias de las glandulas salivales
24. patologias de las glandulas salivales
 
Sialografia
SialografiaSialografia
Sialografia
 
ESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍA
ESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍAESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍA
ESTUDIO RADIOGRÁFICO DE LOS CALCULOS SALIVALES. SIALOGRAFÍA
 
Enfermedades de las glandulas salivales
Enfermedades de las glandulas salivalesEnfermedades de las glandulas salivales
Enfermedades de las glandulas salivales
 
Patologia de las glandulas salivales
Patologia de las glandulas salivalesPatologia de las glandulas salivales
Patologia de las glandulas salivales
 
Aprendizaje radiológico basado en protocolos de imagen
Aprendizaje radiológico basado en protocolos de imagenAprendizaje radiológico basado en protocolos de imagen
Aprendizaje radiológico basado en protocolos de imagen
 

Semelhante a Dacriocistografia

sondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffffsondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffffBruceCosta5
 
Lacrimejamento.ppt
Lacrimejamento.pptLacrimejamento.ppt
Lacrimejamento.pptLizaAguiar2
 
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urinaMaria Jaqueline Mesquita
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxJessiellyGuimares
 
Atlas de sedimento_urinario_com_fotos
Atlas de sedimento_urinario_com_fotosAtlas de sedimento_urinario_com_fotos
Atlas de sedimento_urinario_com_fotosAbraham Jorque
 
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdfAULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdfIngredMariano1
 
O passador com legendas mac
O passador com legendas  macO passador com legendas  mac
O passador com legendas macEduardo Soares
 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptxSEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptxGabriellyAndrade18
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosLaiane Alves
 
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemAULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemJoaraSilva1
 
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptxaula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptxMarcioCruz62
 

Semelhante a Dacriocistografia (20)

Sialografia prof
Sialografia profSialografia prof
Sialografia prof
 
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffffsondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
sondagens-161017202010.pptxfffffffffffff
 
SONDAGENS E LAVAGENS
SONDAGENS E LAVAGENSSONDAGENS E LAVAGENS
SONDAGENS E LAVAGENS
 
Lacrimejamento.ppt
Lacrimejamento.pptLacrimejamento.ppt
Lacrimejamento.ppt
 
Cuidados de enfemagem
Cuidados de enfemagemCuidados de enfemagem
Cuidados de enfemagem
 
Sonda Nasogástrica
Sonda Nasogástrica Sonda Nasogástrica
Sonda Nasogástrica
 
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptxASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS NECESSIDADES DE SONDAGENS.pptx
 
Atlas de sedimento_urinario_com_fotos
Atlas de sedimento_urinario_com_fotosAtlas de sedimento_urinario_com_fotos
Atlas de sedimento_urinario_com_fotos
 
Aula 1 - B
Aula 1 - BAula 1 - B
Aula 1 - B
 
Tipos de sondas
Tipos de sondasTipos de sondas
Tipos de sondas
 
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdfAULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
AULA+SEÇÃO+2.2+Sondagem+gástrica+e+nasoenteral.pdf
 
370845(1).ppt
370845(1).ppt370845(1).ppt
370845(1).ppt
 
O passador com legendas mac
O passador com legendas  macO passador com legendas  mac
O passador com legendas mac
 
Epífora
EpíforaEpífora
Epífora
 
Seminário de ppre escarro
Seminário de ppre escarroSeminário de ppre escarro
Seminário de ppre escarro
 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptxSEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA HUMANA.pptx
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenos
 
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagemAULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
AULA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES - saúde e enfermagem
 
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptxaula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
aula pronta CUIDADOS COM DRENOS.pptx
 

Dacriocistografia

  • 1. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Unidade de Ensino Profissional de Enfermagem da Santa Casa Técnico de Radiologia e Diagnóstico por Imagem em Saúde Dacriosistografia Sialografia Exames Radiológicos Especializados David Ramos Rezende nº 06 Edevaldo de Jesus Fonseca nº 08 João Evangelista Pereira nº 17 Profº Augusto
  • 2. São Paulo - SP Setembro de 2010 2
  • 3. Aparelho Lacrimal O aparelho lacrimal incluí a glândula lacrimal, que secreta as lágrimas, as lágrimas chegam até o nariz através do saco lacrimal e os duetos lacrimais. A glândula lacrimal está localizada na região superior externa da órbita e libera lágrimas que lavam os olhos, as quais são ordenadas para o saco lacrimal através de pequenos canais chamados de ponto lacrimal. O saco lacrimal drena para o nariz, através do dueto naso-lacrimal, desembocando na concha nasal inferior. Anatomia normal das vias lacrimais. Observam-se os canalículos lacrimais, o saco lacrimal e o ducto nasolacrimal Dacriosistografia Dacriosistografia (DCG) é um exame radiológico contrastado das vias lacrimais para o diagnostico de pacientes que apresentam lacrimejamento excessivo e persistente. Sendo realizado por médico oftalmológico com conhecimento clínico e cirúrgico. É uma técnica clinica que submete o paciente a um mínimo de complicações, fornecendo informações que não podem ser obtidas com outros métodos diagnósticos. O exame DCG representa a imaginologia da via lacrimal por injeção de contraste no interior, podendo usar contraste hidrossolúvel ou lipossolúvel. O lipossolúvel é de eliminação mais lenta, pois não se mistura à lágrima, porém delimita muito contorno das estruturas. INDICAÇÕES: 3
  • 4. • Cálculos nos ductos • Estenose dos ductos Descrição do exame: Tira-se uma radiografia simples em AP do Crânio, sem contraste, depois é feita aplicação do contraste da seguinte maneira; Dilatação do ponto lacrimal superior ou inferior usando dilatador de ponto lacrimal, seguida da cateterização do ducto lacrimal com agulha butterfly nº 25, com bisel cortado, acoplada a seringa descartável de 3 ml. Introdução de 2 a 3 ml do contraste iodado diluído em água (60% - contraste para 40% - água), com paciente sentado na posição de mento-naso-placa. Neste momento, ao injetar o contraste, realizam-se as incidências: 1 - Crânio A.P. localizada 2 - Crânio tangencial (15 graus) localizada 3 - Face Wather's (invertido), utilizada para estudo do saco lacrimal 4 - Perfil Face localizado. Injetado o contraste, observa o refluxo do mesmo pelos canalículos inferiores. Posições 4
  • 5. Preparo para Dacriocistografia Injeção do contraste nas vias lacrimais 5
  • 6. Rx simples em PA DCG com 1 min, injetado pelos canalículos inferiores o contraste apresenta resistência à passagem e não chega ao saco lacrimal. Não há retorno de contraste pelo canalículos superiores 6
  • 7. DCG injetando o contraste. Observa-se refluxo do contraste pelos canalículos inferiores chegando a correr pela face, mas não chega ao saco lacrimal. 7
  • 8. DCG Injetando o contraste pelos canalículos superiores. Ao injetarmos o contraste pelos canalículos superiores o mesmo passa livremente até a cavidade nasal em AO Conclusão A DCG permite diagnosticar o local da obstrução, o grau de dilatação das vias lacrimais, assim como as alterações de estruturas vizinhas, sendo parte importante da semiologia das vias lacrimais excretoras, possibilitando uma programação cirúrgica adequada e previsão do prognostico pós-operatório. Referência Bibliográfica Site: http://sites.google.com/site/raiosxbr/slides/sialografia-e-dacriocistografia Site: http://www.levimadeira.com.br/dacriocistografia-total.html Site: http://www.scielo.br/pdf/abo/v68n1/23265.pdf 8