SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
A mamografia foi testada pela primeira vez como espécie de
exame da mama em 1920.

No final da década de 1950 Robert Egan reavivou o interesse pela
mamografia demonstrando aspectos de uma bem sucedida
técnica de baixo KVp e alto mAs.

Em 1960 Charles Gros inventou o primeiro protótipo de
mamografia.

Em 1990 a xeromamografia foi abandonada por um sistema de
tela-filme, também conhecida como mamografia convencional.
A mamografia hoje representa hoje um exame de prevenção contra o câncer de mama
indispensável.
O câncer de mama já foi um grande causador de morte em mulheres.
Segundo as estatísticas, 1 a cada 8 mulheres irão desenvolver o câncer de mama. Por isso
o exame de prevenção é tão importante para a detecção deste mal que assola a maior
parte das mulheres.
Os homens ao contrário do que pensa a população, também pode desenvolver a doença
em algum momento de sua vida. Sendo numa quantidade muito inferior ao das
mulheres.
A algumas décadas atrás, quando detectado o CA de mama era feita cirurgia parcial da
mama, entretanto com o passar dos tempos, foi notando-se com o avanço das pesquisas
e da medicina que na maioria dos casos o melhor tipo de intervenção cirúrgica a realizar
era a mastectomia geral, ou seja a retirada total da mama.
Com a mamografia é possível prevenir o CA de mama, pois é um exame radiodiagnóstico
que consegue detectar nódulos de com até 2mm de comprimento.
QUADRANTE          QUADRANTE
SUPERIOR EXTERNO   SUPERIOR INTERNO




                      QUADRANTE
   QUADRANTE
                   INFERIOR INTERNO
INFERIOR EXTERNO
IDADE: Quanto mais velho, maior o risco;
HISTÓRICO FAMILIAR: Mãe, filha com CA de mama;
GENÉTICA: Presença dos genes BRCA1 ou BRCA2;
ARQUITETURA DA MAMA: Tecido mamário denso;
MESTRUAÇÃO: Início antes dos 12 anos;
MENOPAUSA: Início após os 55 anos de idade;
Idade avançada a ter o primogênito ou ausência de filhos;
EDUCAÇÃO: O risco aumenta quanto maior o nível de
educação;
ASPECTOS SOCIOECONÔMICO: O risco aumenta quanto
maior o nível social.
-A mama tem a sua forma de cone;

-Está localizada dos dois lados na parte
anterior do tórax direito e esquerdo.

-Se estende na parte lateral direita da axila,
chamado de: prolongamento axilar.

-- Se estende da parte medial para o esterno.

-- está localizado entre a 2º a 6º costela
anterior torácica.

-- Sua base está presa ao músculo peitoral
maior.

- Sua borda inferior é chamada de prega
inframamária.
1º TIPO: Tecido glandular:

2º TIPO: Tecido fibroso ou conjuntivo;

3º TIPO: Tecido adiposo ou gorduroso.
PUBERDADE      JOVEM                       GRAVIDEZ            MENOPAUSA
                         TIPOS DE MAMA
  -FIBROGLANDULAR – 15 A 30 ANOS / GRÁVIDAS OU LACTANTES.
  -FIBROGORDUROSA – 30 A 50 ANOS.
  -GORDUROSA – A PARTIR DE 50 ANOS . PÓS-MENOPAUSA / HOMENS,
  CRIANÇAS
                       TECIDOS MAMÁRIOS
                       Glandular ------------------ densidade maior
                       Fibroso ou conjuntivo ----- densidade maior
                       Adiposo -------------------- densidade menor
ADORNOS:
Todo e qualquer tipo de material com número atômico alto deve ser retirado para que
não sobreponha a região de interesse. (piercing, sutiã, top, cordões, etc.)

VESTIMENTA ADEQUADA:
A cliente deverá despir-se de qualquer vestuário e colocar um avental com abertura
anterior para exposição da mama sem que haja a exposição da imagem da cliente.

ACESSÓRIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:
No momento da aquisição do exame a cliente deverá utilizar um protetor gononal e um
protetor de tireóide para protegê-la da radiação difusa.
POSICIONAMENTO DO PACIENTE:
O paciente deverá ser orientado no que tange a
posição correta para a realização do exame
mamográfico, ou seja paciente em bípede com as
pernas ligeiramente abduzidas e sempre com a
mama na direção do mamógrafo.

PARÂMETROS RADIOGRÁFICOS:
O estudo da mama é sempre bilateral.
Comparativo.

FATORES RADIOGRÁFICOS:
A mamografia trabalha com baixo KV 22 a 28 KV e
alto mAs, de 70 a 80 mAs.
COMPRESSÃO:
A compressão da mama é indispensável. É necessário a compressão rigorosa até onde a
Paciente possa suportar.
A compressão é necessária para tornar a mama mais uniforme.
A compressão aumenta a nitidez da imagem, pois diminui a DOF
Auxilia na imobilização evitando artefatos de movimentos.
Reduz a radiação dispersa.
Determina que o tempo de exposição seja o mais curto possível.
Serve para separar os tecidos e estruturas adjacentes que poderiam causar confusão
Diagnóstica.
MAGNIFICAÇÃO:
Constituí o aumento da imagem através do aumento da DFoFi em uma região específica
Da mama, visto a necessidade de ampliação muitas vezes de micro calcificações.

SPOT: Siginifica uma incidência localizada de uma determinada área de interesse da mama,
Com ou sem magnificação.
O mamógrafo é constituído de:
1º Bucky (porta chassi)




                                Bucky (Porta-chassis)

2º Compressor




                                   Compressor
                                   Localizado (SPOT)
3º Placa de compressão




                         Placa de Compressão


4º Colocação do chassi
5º Tubo de raios-x

6º Painel de controle

7º Pedal de exposição

8º Braço do aparelho que permite angulação de 180º


9º Protetor de visão

10º Biombo
Anodo
                      Ponto focal
                     Janela

Catodo                Colimadores


Compressor

                       Grade
 Chassi               AEC
Os componentes de alvo de ampola de raios-x de mamógrafos são:



                                   Rhódio




                      Molibdênio



                                            Tungstênio
O SVS/MS 453/98 proibiu a utilização do tungstênio como alvo e filtro de mamógra-
fos no Brasil.

Atualmente no Brasil são utilizados somente o mlibdênio e rhódio como alvo e filtro
De mamógrafos.

Os mamógrafos com alvo de tungstênio operando numa faixa de 30KVp e filtro de
0,5mm produzem muito espectro de bremsstrahlung.
Possuem um número excessivo de radiação que não contribui em nada para a forma-
ção de imagem mamográfica.
Aparelhos de mamografia trabalham com ponto focal pequeno, devido a
minuciosidade que deve predominar neste exame.
O uso de pequenos pontos focais é devido a alta resolução espacial que se requer
para detectar micro calcificações, mas não é somente importante o uso de pequenos
pontos focais, bem como a forma do ponto focal.

A mamografia utiliza pontos focais que variam de: 0,1mm a 0,3mm

Existem duas formas de pontos focais:
1º Ponto focal em forma circular;
2º Ponto focal em forma de banana dupla.

Apesar de serem mais comumente utilizado o ponto focal em forma de banana
dupla, o preferível é que se use o em forma circular.
O ponto focal é desenvolvimento através de formato engenhoso no catodo
denominado capa focalizadora.
Para que se obtenha um ponto focal pequeno e consiga manter uma quantidade
adequada de raios-x os fabricantes utilizam o princípio foco-linha e inclinam o tubo
de raios-x.

Estes pontos focais pequenos são alcançados com ângulos de 23º para o anodo e 6º
de inclinação para o tubo de raios-x.
Com a inclinação de 6º do tubo de raios-x é possível utilizar o máximo do efeito
anódico.

O catodo fica voltado para a parede torácica, isto é, para a base da mama que fica
presa no músculo peitoral maior. Desta forma não perde-se nenhum tecido
mamário.
Como se utiliza baixo KVp não se pode ter uma filtração alta. Portanto utiliza-se um
material que cumpra a sua função de filtragem de +ou- 0,1mm de AL

Os filtros de tubos de raios-x de mamógrafos são de composição de berílio que
possuem Z=4 ou uma fina janela de vidro de borosilicato.

Em nenhuma circunstância pode-se utilizar uma janela com filtragem acima da
quantidade de ponto focal que exceda o equivalente a 0,5mm AL
Onde é produzido o raios-x? CATODO x ANODO?

A inclinação de 23º do anodo na ampola de raios-x do mamógrafo, possibilita que o
    feixe de raios-x fique paralelo com a parte mais densa da mama, obtendo desta
                                           forma uma imagem densa como um todo.

O efeito anódico na mama é importante pois a sua base é mais densa que o restante
                                    da mama anterior devido seu formato cônico.

                                        A distância Foco Receptor é de 60 a 80 cm.
A pesar de se utilizar uma quantidade de KVp baixo ainda assim o uso da grade anti-
difusora é essencial em exames de mamo. Pois aumenta o contraste da imagem
mamográfica. A dose aumenta quase o dobro, mas ainda assim está dentro dos
limites aceitáveis.

A razão da grade em mamografia é de 4:1 e 5:1 ou seja: r=h/d

Existe uma grade desenvolvida especialmente para mamografia que é a GCAT (Grade
Celular de Alta Tensão)

As grades de mamografia são cruzadas pois diminuem a radiação espalhada em duas
direções, em vez de apenas uma. As linhas da grade são feitas de cobre e não há
qualquer material entre os espaços intermediários.
Fotômetro é o nome que se dá para o CAE que fica inserido abaixo do Receptor para
diminuir a DFR e servem para medir a intensidade dos raios-x e a qualidade dos
mesmos.

São utilizados dois tipos de CAE:
1º Câmara de ionização
2º Diodo de estado sólido.

Mamas espessas e densas são melhores visualizadas com Rh/Rh;
Mamas finas e gordurosas são melhores visualizadas com Mo/Mo.
A associação entre a tela intensificadora (écran) e o filme deve ser tal que este fique
situado sobre o écran (mais próximo do tubo). Possuindo emulsão somente de um lado,
e ficando armazenado em um cassete de baixo Z (número atômico), os raios X irão
interagir primeiramente com a camada de emulsão do filme. Relembrando, a camada
de emulsão da película, é composta por uma suspensão de cristais de haleto de prata,
responsáveis por armazenar a imagem latente. No exame convencional, o filme possui
duas camadas de emulsão (biemulsionado). Essa característica é ideal para a formação
de imagens de outras partes do corpo (ossos, abdome e etc). Porém o fato de possuir
duas camadas de emulsão torna as radiografias convencionais menos detalhadas, se
comparadas à mamografia. A película utilizada para avaliação mamária é
monoemulsionada (somente 1 camada de haletos de prata), consequentemente, o chassi
só poderá possuir écran de um lado. Isso reduz a difusão de luz no interior do chassi
aumentando a resolução espacial (detalhe) do exame. Lembre-se que as
microcalcificações medem 0,5 mm. Se o filme mamográfico fosse biemulsionado usado
em chassi com dois écrans, haveria excesso de luz na formação da imagem latente,
causando a perda de detalhes e maximizando o borramento. Isso inviabilizaria a
avaliação das estruturas mamárias devido à perda de resolução espacial.
História e evolução da mamografia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XPaulo Fonseca
 
Processamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficasProcessamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficasThamires Marinho
 
Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia Rodrigo Ribeiro Jr.
 
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranRadiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranCristiane Dias
 
Medicina nuclear aula 01
Medicina nuclear aula 01Medicina nuclear aula 01
Medicina nuclear aula 01Walmor Godoi
 
Aula 1 aparelhos de radiodiagnósticos
Aula 1  aparelhos de radiodiagnósticosAula 1  aparelhos de radiodiagnósticos
Aula 1 aparelhos de radiodiagnósticosMagno Cavalheiro
 
Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01Brumiel Sampaio
 
Conceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagemConceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagemPollyanna Medeiros
 
Medicina nuclear e Radiologia Digital
Medicina nuclear e Radiologia DigitalMedicina nuclear e Radiologia Digital
Medicina nuclear e Radiologia DigitalNoara Thomaz
 
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESAULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESMagno Cavalheiro
 
Prof magno formação da imagem
Prof magno   formação da imagemProf magno   formação da imagem
Prof magno formação da imagemCristiane Dias
 
História da radiologia no mundo aula 1
História da radiologia no mundo   aula 1História da radiologia no mundo   aula 1
História da radiologia no mundo aula 1Magno Cavalheiro
 
Medicina Nuclear
Medicina NuclearMedicina Nuclear
Medicina Nuclearlilitha
 

Mais procurados (20)

Mamografia 2
Mamografia 2Mamografia 2
Mamografia 2
 
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIAHISTÓRIA DA MAMOGRAFIA
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA
 
Aula 3 mamografia controle de qualidade
Aula 3 mamografia controle de qualidadeAula 3 mamografia controle de qualidade
Aula 3 mamografia controle de qualidade
 
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
 
MAMOGRAFIA
MAMOGRAFIA MAMOGRAFIA
MAMOGRAFIA
 
Processamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficasProcessamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficas
 
Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia
 
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranRadiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
 
Mamografia
MamografiaMamografia
Mamografia
 
Meios de Contraste na RM
Meios de Contraste na RMMeios de Contraste na RM
Meios de Contraste na RM
 
Medicina nuclear aula 01
Medicina nuclear aula 01Medicina nuclear aula 01
Medicina nuclear aula 01
 
Aula 1 aparelhos de radiodiagnósticos
Aula 1  aparelhos de radiodiagnósticosAula 1  aparelhos de radiodiagnósticos
Aula 1 aparelhos de radiodiagnósticos
 
Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01Tomografia computadorizada 01
Tomografia computadorizada 01
 
Conceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagemConceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagem
 
Medicina nuclear e Radiologia Digital
Medicina nuclear e Radiologia DigitalMedicina nuclear e Radiologia Digital
Medicina nuclear e Radiologia Digital
 
Aula 01 proteção radiológica
Aula 01  proteção radiológicaAula 01  proteção radiológica
Aula 01 proteção radiológica
 
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESAULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
 
Prof magno formação da imagem
Prof magno   formação da imagemProf magno   formação da imagem
Prof magno formação da imagem
 
História da radiologia no mundo aula 1
História da radiologia no mundo   aula 1História da radiologia no mundo   aula 1
História da radiologia no mundo aula 1
 
Medicina Nuclear
Medicina NuclearMedicina Nuclear
Medicina Nuclear
 

Semelhante a História e evolução da mamografia

Protocolo de Mamas Ressonância Magnética
Protocolo de Mamas Ressonância MagnéticaProtocolo de Mamas Ressonância Magnética
Protocolo de Mamas Ressonância MagnéticaAlex Eduardo Ribeiro
 
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviarResenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviarElanne Cristina
 
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...KarlosEduardo30
 
Edicao24 artigo solar
Edicao24 artigo solarEdicao24 artigo solar
Edicao24 artigo solarA X.S
 
A8 Posicionamento - Manobras.ppt
A8 Posicionamento - Manobras.pptA8 Posicionamento - Manobras.ppt
A8 Posicionamento - Manobras.pptAnaPaulaAlves673943
 
PROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptx
PROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptxPROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptx
PROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptxIsabel Canova
 
Rabdomiossarcoma
RabdomiossarcomaRabdomiossarcoma
RabdomiossarcomaOncoguia
 
controledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdf
controledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdfcontroledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdf
controledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdfEndersonToscanoDeAle
 
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptxRADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptxVanessaMalvesteIto1
 
Controle de qualidade em odontologia
Controle de qualidade em odontologiaControle de qualidade em odontologia
Controle de qualidade em odontologiaGerciane Neves
 

Semelhante a História e evolução da mamografia (20)

Mamografia.pdf
Mamografia.pdfMamografia.pdf
Mamografia.pdf
 
MAMOGRAFIA.pptx
MAMOGRAFIA.pptxMAMOGRAFIA.pptx
MAMOGRAFIA.pptx
 
mamo.pdf
mamo.pdfmamo.pdf
mamo.pdf
 
Protocolo de Mamas Ressonância Magnética
Protocolo de Mamas Ressonância MagnéticaProtocolo de Mamas Ressonância Magnética
Protocolo de Mamas Ressonância Magnética
 
Mamo. 06
Mamo. 06Mamo. 06
Mamo. 06
 
Mamo. 06
Mamo. 06Mamo. 06
Mamo. 06
 
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviarResenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviar
 
Apostila mamo tec
Apostila mamo  tecApostila mamo  tec
Apostila mamo tec
 
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
CONARAD-A-evolucao-tecnologica-e-o-estado-da-arte-em-Tomografia-Computadoriza...
 
Edicao24 artigo solar
Edicao24 artigo solarEdicao24 artigo solar
Edicao24 artigo solar
 
Mamo. 07
Mamo. 07Mamo. 07
Mamo. 07
 
Mamo. 07
Mamo. 07Mamo. 07
Mamo. 07
 
A8 Posicionamento - Manobras.ppt
A8 Posicionamento - Manobras.pptA8 Posicionamento - Manobras.ppt
A8 Posicionamento - Manobras.ppt
 
PROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptx
PROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptxPROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptx
PROTEÇÃO RADIOLOGICA INTERVENCIONISTA.pptx
 
Rabdomiossarcoma
RabdomiossarcomaRabdomiossarcoma
Rabdomiossarcoma
 
controledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdf
controledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdfcontroledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdf
controledequalidadeemodontologia-121122144140-phpapp01.pdf
 
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptxRADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA UNIDADE I.pptx
 
Controle de qualidade em odontologia
Controle de qualidade em odontologiaControle de qualidade em odontologia
Controle de qualidade em odontologia
 
quarta aula.pptx
quarta aula.pptxquarta aula.pptx
quarta aula.pptx
 
Implante de mama
Implante de mamaImplante de mama
Implante de mama
 

Mais de Magno Cavalheiro

Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção Magno Cavalheiro
 
Acidentes Nucleares e Radiológicos
Acidentes Nucleares e RadiológicosAcidentes Nucleares e Radiológicos
Acidentes Nucleares e RadiológicosMagno Cavalheiro
 
Aula 1. radioproteção acidentes nucleares
Aula 1. radioproteção   acidentes nuclearesAula 1. radioproteção   acidentes nucleares
Aula 1. radioproteção acidentes nuclearesMagno Cavalheiro
 
FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2
FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2
FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2Magno Cavalheiro
 
Filmes e processamento aula 2
Filmes e processamento   aula 2Filmes e processamento   aula 2
Filmes e processamento aula 2Magno Cavalheiro
 
Como se preparar para concurso de radiologia
Como se preparar para concurso de radiologiaComo se preparar para concurso de radiologia
Como se preparar para concurso de radiologiaMagno Cavalheiro
 
Aplicações da radiação ionizante
Aplicações da radiação ionizanteAplicações da radiação ionizante
Aplicações da radiação ionizanteMagno Cavalheiro
 
Filmes e processamento aula 1
Filmes e processamento   aula 1Filmes e processamento   aula 1
Filmes e processamento aula 1Magno Cavalheiro
 
História da radiologia no brasil aula 2
História da radiologia no brasil aula 2História da radiologia no brasil aula 2
História da radiologia no brasil aula 2Magno Cavalheiro
 
História da radioatividade
História da radioatividadeHistória da radioatividade
História da radioatividadeMagno Cavalheiro
 
História da radioatividade
História da radioatividadeHistória da radioatividade
História da radioatividadeMagno Cavalheiro
 
Exames contrastados esofagografia
Exames contrastados   esofagografiaExames contrastados   esofagografia
Exames contrastados esofagografiaMagno Cavalheiro
 
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOEXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOMagno Cavalheiro
 
AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)
AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)
AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)Magno Cavalheiro
 
ETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILME
ETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILMEETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILME
ETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILMEMagno Cavalheiro
 
Etapas de sensibilização do filme
Etapas de sensibilização do filmeEtapas de sensibilização do filme
Etapas de sensibilização do filmeMagno Cavalheiro
 
Posicionamento radiológico tornozelo
Posicionamento radiológico   tornozeloPosicionamento radiológico   tornozelo
Posicionamento radiológico tornozeloMagno Cavalheiro
 
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico   tórax rotina e complementaresPosicionamento radiológico   tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementaresMagno Cavalheiro
 
Física radiológica átomo tipos de radiação
Física radiológica   átomo tipos de radiaçãoFísica radiológica   átomo tipos de radiação
Física radiológica átomo tipos de radiaçãoMagno Cavalheiro
 

Mais de Magno Cavalheiro (20)

Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
 
Acidentes Nucleares e Radiológicos
Acidentes Nucleares e RadiológicosAcidentes Nucleares e Radiológicos
Acidentes Nucleares e Radiológicos
 
Aula 1. radioproteção acidentes nucleares
Aula 1. radioproteção   acidentes nuclearesAula 1. radioproteção   acidentes nucleares
Aula 1. radioproteção acidentes nucleares
 
FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2
FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2
FILMES E PROCESSAMENTOS AULA 2
 
Filmes e processamento aula 2
Filmes e processamento   aula 2Filmes e processamento   aula 2
Filmes e processamento aula 2
 
Como se preparar para concurso de radiologia
Como se preparar para concurso de radiologiaComo se preparar para concurso de radiologia
Como se preparar para concurso de radiologia
 
Aplicações da radiação ionizante
Aplicações da radiação ionizanteAplicações da radiação ionizante
Aplicações da radiação ionizante
 
Filmes e processamento aula 1
Filmes e processamento   aula 1Filmes e processamento   aula 1
Filmes e processamento aula 1
 
História da radiologia no brasil aula 2
História da radiologia no brasil aula 2História da radiologia no brasil aula 2
História da radiologia no brasil aula 2
 
História da radioatividade
História da radioatividadeHistória da radioatividade
História da radioatividade
 
História da radioatividade
História da radioatividadeHistória da radioatividade
História da radioatividade
 
Exames contrastados esofagografia
Exames contrastados   esofagografiaExames contrastados   esofagografia
Exames contrastados esofagografia
 
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃOEXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO
 
AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)
AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)
AULA DE SENSIBILIZAÇÃO DE FILMES RADIOGRÁFICOS - PROF DOUGLAS PRIMA (In Memoria)
 
ETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILME
ETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILMEETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILME
ETAPAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO FILME
 
Etapas de sensibilização do filme
Etapas de sensibilização do filmeEtapas de sensibilização do filme
Etapas de sensibilização do filme
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES
FÍSICA DAS RADIAÇÕESFÍSICA DAS RADIAÇÕES
FÍSICA DAS RADIAÇÕES
 
Posicionamento radiológico tornozelo
Posicionamento radiológico   tornozeloPosicionamento radiológico   tornozelo
Posicionamento radiológico tornozelo
 
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico   tórax rotina e complementaresPosicionamento radiológico   tórax rotina e complementares
Posicionamento radiológico tórax rotina e complementares
 
Física radiológica átomo tipos de radiação
Física radiológica   átomo tipos de radiaçãoFísica radiológica   átomo tipos de radiação
Física radiológica átomo tipos de radiação
 

História e evolução da mamografia

  • 1.
  • 2. A mamografia foi testada pela primeira vez como espécie de exame da mama em 1920. No final da década de 1950 Robert Egan reavivou o interesse pela mamografia demonstrando aspectos de uma bem sucedida técnica de baixo KVp e alto mAs. Em 1960 Charles Gros inventou o primeiro protótipo de mamografia. Em 1990 a xeromamografia foi abandonada por um sistema de tela-filme, também conhecida como mamografia convencional.
  • 3. A mamografia hoje representa hoje um exame de prevenção contra o câncer de mama indispensável. O câncer de mama já foi um grande causador de morte em mulheres. Segundo as estatísticas, 1 a cada 8 mulheres irão desenvolver o câncer de mama. Por isso o exame de prevenção é tão importante para a detecção deste mal que assola a maior parte das mulheres. Os homens ao contrário do que pensa a população, também pode desenvolver a doença em algum momento de sua vida. Sendo numa quantidade muito inferior ao das mulheres. A algumas décadas atrás, quando detectado o CA de mama era feita cirurgia parcial da mama, entretanto com o passar dos tempos, foi notando-se com o avanço das pesquisas e da medicina que na maioria dos casos o melhor tipo de intervenção cirúrgica a realizar era a mastectomia geral, ou seja a retirada total da mama. Com a mamografia é possível prevenir o CA de mama, pois é um exame radiodiagnóstico que consegue detectar nódulos de com até 2mm de comprimento.
  • 4. QUADRANTE QUADRANTE SUPERIOR EXTERNO SUPERIOR INTERNO QUADRANTE QUADRANTE INFERIOR INTERNO INFERIOR EXTERNO
  • 5.
  • 6. IDADE: Quanto mais velho, maior o risco; HISTÓRICO FAMILIAR: Mãe, filha com CA de mama; GENÉTICA: Presença dos genes BRCA1 ou BRCA2; ARQUITETURA DA MAMA: Tecido mamário denso; MESTRUAÇÃO: Início antes dos 12 anos; MENOPAUSA: Início após os 55 anos de idade; Idade avançada a ter o primogênito ou ausência de filhos; EDUCAÇÃO: O risco aumenta quanto maior o nível de educação; ASPECTOS SOCIOECONÔMICO: O risco aumenta quanto maior o nível social.
  • 7.
  • 8. -A mama tem a sua forma de cone; -Está localizada dos dois lados na parte anterior do tórax direito e esquerdo. -Se estende na parte lateral direita da axila, chamado de: prolongamento axilar. -- Se estende da parte medial para o esterno. -- está localizado entre a 2º a 6º costela anterior torácica. -- Sua base está presa ao músculo peitoral maior. - Sua borda inferior é chamada de prega inframamária.
  • 9. 1º TIPO: Tecido glandular: 2º TIPO: Tecido fibroso ou conjuntivo; 3º TIPO: Tecido adiposo ou gorduroso.
  • 10. PUBERDADE JOVEM GRAVIDEZ MENOPAUSA TIPOS DE MAMA -FIBROGLANDULAR – 15 A 30 ANOS / GRÁVIDAS OU LACTANTES. -FIBROGORDUROSA – 30 A 50 ANOS. -GORDUROSA – A PARTIR DE 50 ANOS . PÓS-MENOPAUSA / HOMENS, CRIANÇAS TECIDOS MAMÁRIOS Glandular ------------------ densidade maior Fibroso ou conjuntivo ----- densidade maior Adiposo -------------------- densidade menor
  • 11. ADORNOS: Todo e qualquer tipo de material com número atômico alto deve ser retirado para que não sobreponha a região de interesse. (piercing, sutiã, top, cordões, etc.) VESTIMENTA ADEQUADA: A cliente deverá despir-se de qualquer vestuário e colocar um avental com abertura anterior para exposição da mama sem que haja a exposição da imagem da cliente. ACESSÓRIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: No momento da aquisição do exame a cliente deverá utilizar um protetor gononal e um protetor de tireóide para protegê-la da radiação difusa.
  • 12. POSICIONAMENTO DO PACIENTE: O paciente deverá ser orientado no que tange a posição correta para a realização do exame mamográfico, ou seja paciente em bípede com as pernas ligeiramente abduzidas e sempre com a mama na direção do mamógrafo. PARÂMETROS RADIOGRÁFICOS: O estudo da mama é sempre bilateral. Comparativo. FATORES RADIOGRÁFICOS: A mamografia trabalha com baixo KV 22 a 28 KV e alto mAs, de 70 a 80 mAs.
  • 13. COMPRESSÃO: A compressão da mama é indispensável. É necessário a compressão rigorosa até onde a Paciente possa suportar. A compressão é necessária para tornar a mama mais uniforme. A compressão aumenta a nitidez da imagem, pois diminui a DOF Auxilia na imobilização evitando artefatos de movimentos. Reduz a radiação dispersa. Determina que o tempo de exposição seja o mais curto possível. Serve para separar os tecidos e estruturas adjacentes que poderiam causar confusão Diagnóstica.
  • 14. MAGNIFICAÇÃO: Constituí o aumento da imagem através do aumento da DFoFi em uma região específica Da mama, visto a necessidade de ampliação muitas vezes de micro calcificações. SPOT: Siginifica uma incidência localizada de uma determinada área de interesse da mama, Com ou sem magnificação.
  • 15. O mamógrafo é constituído de: 1º Bucky (porta chassi) Bucky (Porta-chassis) 2º Compressor Compressor Localizado (SPOT)
  • 16. 3º Placa de compressão Placa de Compressão 4º Colocação do chassi
  • 17. 5º Tubo de raios-x 6º Painel de controle 7º Pedal de exposição 8º Braço do aparelho que permite angulação de 180º 9º Protetor de visão 10º Biombo
  • 18.
  • 19. Anodo Ponto focal Janela Catodo Colimadores Compressor Grade Chassi AEC
  • 20. Os componentes de alvo de ampola de raios-x de mamógrafos são: Rhódio Molibdênio Tungstênio
  • 21. O SVS/MS 453/98 proibiu a utilização do tungstênio como alvo e filtro de mamógra- fos no Brasil. Atualmente no Brasil são utilizados somente o mlibdênio e rhódio como alvo e filtro De mamógrafos. Os mamógrafos com alvo de tungstênio operando numa faixa de 30KVp e filtro de 0,5mm produzem muito espectro de bremsstrahlung. Possuem um número excessivo de radiação que não contribui em nada para a forma- ção de imagem mamográfica.
  • 22. Aparelhos de mamografia trabalham com ponto focal pequeno, devido a minuciosidade que deve predominar neste exame. O uso de pequenos pontos focais é devido a alta resolução espacial que se requer para detectar micro calcificações, mas não é somente importante o uso de pequenos pontos focais, bem como a forma do ponto focal. A mamografia utiliza pontos focais que variam de: 0,1mm a 0,3mm Existem duas formas de pontos focais: 1º Ponto focal em forma circular; 2º Ponto focal em forma de banana dupla. Apesar de serem mais comumente utilizado o ponto focal em forma de banana dupla, o preferível é que se use o em forma circular. O ponto focal é desenvolvimento através de formato engenhoso no catodo denominado capa focalizadora.
  • 23. Para que se obtenha um ponto focal pequeno e consiga manter uma quantidade adequada de raios-x os fabricantes utilizam o princípio foco-linha e inclinam o tubo de raios-x. Estes pontos focais pequenos são alcançados com ângulos de 23º para o anodo e 6º de inclinação para o tubo de raios-x.
  • 24. Com a inclinação de 6º do tubo de raios-x é possível utilizar o máximo do efeito anódico. O catodo fica voltado para a parede torácica, isto é, para a base da mama que fica presa no músculo peitoral maior. Desta forma não perde-se nenhum tecido mamário.
  • 25. Como se utiliza baixo KVp não se pode ter uma filtração alta. Portanto utiliza-se um material que cumpra a sua função de filtragem de +ou- 0,1mm de AL Os filtros de tubos de raios-x de mamógrafos são de composição de berílio que possuem Z=4 ou uma fina janela de vidro de borosilicato. Em nenhuma circunstância pode-se utilizar uma janela com filtragem acima da quantidade de ponto focal que exceda o equivalente a 0,5mm AL
  • 26. Onde é produzido o raios-x? CATODO x ANODO? A inclinação de 23º do anodo na ampola de raios-x do mamógrafo, possibilita que o feixe de raios-x fique paralelo com a parte mais densa da mama, obtendo desta forma uma imagem densa como um todo. O efeito anódico na mama é importante pois a sua base é mais densa que o restante da mama anterior devido seu formato cônico. A distância Foco Receptor é de 60 a 80 cm.
  • 27. A pesar de se utilizar uma quantidade de KVp baixo ainda assim o uso da grade anti- difusora é essencial em exames de mamo. Pois aumenta o contraste da imagem mamográfica. A dose aumenta quase o dobro, mas ainda assim está dentro dos limites aceitáveis. A razão da grade em mamografia é de 4:1 e 5:1 ou seja: r=h/d Existe uma grade desenvolvida especialmente para mamografia que é a GCAT (Grade Celular de Alta Tensão) As grades de mamografia são cruzadas pois diminuem a radiação espalhada em duas direções, em vez de apenas uma. As linhas da grade são feitas de cobre e não há qualquer material entre os espaços intermediários.
  • 28. Fotômetro é o nome que se dá para o CAE que fica inserido abaixo do Receptor para diminuir a DFR e servem para medir a intensidade dos raios-x e a qualidade dos mesmos. São utilizados dois tipos de CAE: 1º Câmara de ionização 2º Diodo de estado sólido. Mamas espessas e densas são melhores visualizadas com Rh/Rh; Mamas finas e gordurosas são melhores visualizadas com Mo/Mo.
  • 29. A associação entre a tela intensificadora (écran) e o filme deve ser tal que este fique situado sobre o écran (mais próximo do tubo). Possuindo emulsão somente de um lado, e ficando armazenado em um cassete de baixo Z (número atômico), os raios X irão interagir primeiramente com a camada de emulsão do filme. Relembrando, a camada de emulsão da película, é composta por uma suspensão de cristais de haleto de prata, responsáveis por armazenar a imagem latente. No exame convencional, o filme possui duas camadas de emulsão (biemulsionado). Essa característica é ideal para a formação de imagens de outras partes do corpo (ossos, abdome e etc). Porém o fato de possuir duas camadas de emulsão torna as radiografias convencionais menos detalhadas, se comparadas à mamografia. A película utilizada para avaliação mamária é monoemulsionada (somente 1 camada de haletos de prata), consequentemente, o chassi só poderá possuir écran de um lado. Isso reduz a difusão de luz no interior do chassi aumentando a resolução espacial (detalhe) do exame. Lembre-se que as microcalcificações medem 0,5 mm. Se o filme mamográfico fosse biemulsionado usado em chassi com dois écrans, haveria excesso de luz na formação da imagem latente, causando a perda de detalhes e maximizando o borramento. Isso inviabilizaria a avaliação das estruturas mamárias devido à perda de resolução espacial.