4. CarlosPinheiro,2012
Condições favoráveis:
• A Itália estava dividida em vários estados e
alguns deles eram muito ricos ;
• Alguns desses estados rivalizavam entre si;
• Havia muitos mecenas (homens ricos que
ajudavam os artistas);
• Abundância de vestígios romanos e gregos, que
serviam de modelo aos artistas.
5. CarlosPinheiro,2012
«Deus escolheu o Homem *…+ e, colocando-o no
centro do Mundo disse-lhe: *…+. És tu que
segundo os teus desejos e o teu discernimento,
podes escolher *…+.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
6. CarlosPinheiro,2012
«Deus escolheu o Homem *…+ e, colocando-o no
centro do Mundo disse-lhe: *…+. És tu que
segundo os teus desejos e o teu discernimento,
podes escolher *…+.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
Antropocentrismo
O Homem passou a estar no centro do Universo e
das preocupações humanas. Tudo é feito à medida
do Homem, para o bem-estar do Homem e para a
sua valorização.
7. CarlosPinheiro,2012
«Coloquei-te no centro do Mundo para que, daí, pudesses
facilmente observar as coisas. *…+ És tu que, pela tua livre
vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te
realizares. Pela tua vontade, poderás descer às formas
degradadas da vida, que são animais. Pela tua vontade,
conseguirás alcançar as formas mais elevadas que são divinas.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
8. CarlosPinheiro,2012
«Coloquei-te no centro do Mundo para que, daí, pudesses
facilmente observar as coisas. *…+ És tu que, pela tua livre
vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te
realizares. Pela tua vontade, poderás descer às formas
degradadas da vida, que são animais. Pela tua vontade,
conseguirás alcançar as formas mais elevadas que são divinas.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
Individualismo
O Homem tem capacidade para escolher e decidir
por si próprio, para pensar por si próprio e passa a
valorizar-se e a acreditar nas suas capacidades.
9. CarlosPinheiro,2012
«No nosso tempo, todas as matérias nos interessam.
Aprendemos grego (sem o qual ninguém se pode considerar
sábio), hebraico e latim. Considero indispensável que aprendas
estas línguas.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
10. CarlosPinheiro,2012
«No nosso tempo, todas as matérias nos interessam.
Aprendemos grego (sem o qual ninguém se pode considerar
sábio), hebraico e latim. Considero indispensável que aprendas
estas línguas.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
Classicismo e humanismo
Gosto pela cultura clássica: pelas línguas grega e
latina, pelos pensadores clássicos, pela arte e
literatura clássica, pelos valores clássicos que
valorizam o Homem.
11. CarlosPinheiro,2012
«*…+. Quanto à Natureza, quero que a estudes cuidadosamente: deves
conhecer os peixes que enchem os mares e as aves que voam nos céus; as
árvores de todas as florestas e as ervas de todos os campos; os metais ocultos
no ventre da Terra e as pedras preciosas de todos os continentes. *…+ Depois,
mais cuidadosamente ainda, estuda os livros dos médicos gregos, árabes e
latinos *…+ e através da prática da anatomia, procura conhecer esse outro
mundo que é o homem.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
12. CarlosPinheiro,2012
«*…+. Quanto à Natureza, quero que a estudes cuidadosamente: deves
conhecer os peixes que enchem os mares e as aves que voam nos céus; as
árvores de todas as florestas e as ervas de todos os campos; os metais ocultos
no ventre da Terra e as pedras preciosas de todos os continentes. *…+ Depois,
mais cuidadosamente ainda, estuda os livros dos médicos gregos, árabes e
latinos *…+ e através da prática da anatomia, procura conhecer esse outro
mundo que é o homem.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
Naturalismo
Interesse pelo estudo da Natureza física e
humana em todos os seus aspetos.
13. CarlosPinheiro,2012
«Se alguém julgar que falo com mais atrevimento do que verdade, venha
inspecionar comigo as vidas humanas *…+. Este mete no ventre tudo quanto
ganha, poucos dias depois, passa fome. Aquele não vê a felicidade senão no
sono e no ócio. *…+ Os negociantes mentem, roubam, defraudam, enganam e
consideram-se pessoas muito importantes, porque andam com os dedos
cheios de anéis de ouro. *…+»
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511
14. CarlosPinheiro,2012
«Se alguém julgar que falo com mais atrevimento do que verdade, venha
inspecionar comigo as vidas humanas *…+. Este mete no ventre tudo quanto
ganha, poucos dias depois, passa fome. Aquele não vê a felicidade senão no
sono e no ócio. *…+ Os negociantes mentem, roubam, defraudam, enganam e
consideram-se pessoas muito importantes, porque andam com os dedos
cheios de anéis de ouro. *…+»
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511
Espírito crítico
O Homem passa a pensar por si próprio, a
questionar a sociedade e o mundo que o rodeia, em
vez de o aceitar como um dado adquirido. Até o
saber tradicional passa a ser questionado.
15. CarlosPinheiro,2012
«Nunca os nossos antepassados *…+ imaginaram que viria o
tempo em que o Ocidente conheceria o Oriente como agora
conhece. Os escritores antigos escreveram sobre isso tantas
fábulas que se pensava ser impossível navegar até ao Oriente.
*…+ Como a experiência é a mãe de todas as coisas, por ela
soubemos radicalmente a verdade.»
Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, 1505
16. CarlosPinheiro,2012
«Nunca os nossos antepassados *…+ imaginaram que viria o
tempo em que o Ocidente conheceria o Oriente como agora
conhece. Os escritores antigos escreveram sobre isso tantas
fábulas que se pensava ser impossível navegar até ao Oriente.
*…+ Como a experiência é a mãe de todas as coisas, por ela
soubemos radicalmente a verdade.»
Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, 1505
Experiencialismo e curiosidade científica
Necessidade de comprovar pela observação e pela
experiência qualquer facto antes de o aceitar como
válido; valorização do conhecimento.
18. CarlosPinheiro,2012
• A imprensa tornou-se
um importantíssimo
meio de difusão de
novas ideias, progressos
e formas de
pensamento,
permitindo a publicação
de centenas ou milhares
de cópias de diversas
obras.
• Inventada por
Gutemberg no século
XV.
20. CarlosPinheiro,2012
Nome Obra Área
Nicolau Copérnico Defendeu o heliocentrismo,
segundo o qual no centro estaria o
Sol, em torno do qual girariam a
Terra e os outros astros
Astronomia
Picco de la Mirandola Sobre a Dignidade do Homem Literatura
André Vesálio Praticou a dissecção de cadáveres,
permitindo aprofundar o
conhecimento do corpo humano
Anatomia
Nicolau Maquiavel O Príncipe Tratado de Política
21. CarlosPinheiro,2012
País/nome Obra Área
França:
Rabelais Gargântua e Pantagruel Literatura
Países Baixos
Erasmo de Roterdão Elogio da Loucura Literatura, Crítica social
Inglaterra
Thomas More
Shakespeare
Utopia
Romeu e Julieta; Hamlet…
Literatura, Crítica social
Teatro, poesia
Espanha
Miguel de Cervantes D. Quixote de la Mancha Romance de cavalaria
Portugal
Luís de Camões
Fernão Mendes Pinto
Pedro Nunes
Duarte Pacheco Pereira
Os Lusíadas
Peregrinação
Inventou o Nónio
Esmeraldo de Situ Orbis
Poesia
Literatura
Matemática
Geografia e Cartografia
22. CarlosPinheiro,2012
Dois grandes centros da arte renascentista em Itália
Florença
(século XV)
• Sob o mecenato dos Médicis
Roma
(século XVI)
• Sob o mecenato dos Papas
23. CarlosPinheiro,2012
• Principal arquiteto: Brunelleschi;
• Inspiração: arquitetura clássica – Classicismo
• Tipo de edifícios:
– Igrejas
– Palácios
– Bibliotecas
– Hospitais
– Arcadas
– Fontes
25. CarlosPinheiro,2012
• Colunas e pilastras de ordens clássicas (jónica,
dórica, coríntia, toscana e compósita);
• Arco de volta perfeita, substituindo o arco
quebrado gótico;
• Abóbada de berço, em vez da de ogiva;
• Cúpula hemisférica, normalmente com lanternim;
• Frontões triangulares;
• Entablamento com frisos e cornijas;
• Planta basilical, nas igrejas
29. CarlosPinheiro,2012
Atribuída a Van Eyck (Flandres).
(pigmento em pó + óleo de linhaça)
Contribui para dar à composição mais
vivacidade, mais brilho, maior
durabilidade.
Jan van Eyck, O Casal Arnolfini, 1484
32. CarlosPinheiro,2012
• Utilizada por Leonardo da Vinci.
• Suaviza os contornos na transição da cor
escura para a cor clara.
Leonardo da Vinci, Mona Lisa, 1503
33. CarlosPinheiro,2012
• Naturalismo (presença de elementos
naturais: paisagem, árvores, rios,
rochedos…);
• Racionalismo (a composição parece
enquadrar-se num esquema
geométrico, geralmente uma pirâmide
ou triângulo);
• Equilíbrio (distribuição equilibrada das
formas, dos volumes);
• Aplicação da lei da perspetiva
(profundidade );
• Presença de elementos arquitetónicos
(pontes, arcos, edifícios…).
Rafael, Madona no prado, 1505
34. Van Eyck
• A Última Ceia
• A Virgem com o Menino e Santa Ana
• A Virgem dos Rochedos
• Mona Lisa
Leonardo Da Vinci
• Nascimento de Vénus
• Primavera
Sandro Boticelli
• Teto da Capela Sistina
• Moisés (escultura)
• David (escultura)
• Pietá (escultura)
Rafael
Miguel Angelo
Buonarroti
• O casamento da Virgem
• A Escola de Atenas
• O Casal Arnolfini
• A Virgem e o Chanceler Rolin
50. CarlosPinheiro,2012
Características
• Realismo/naturalismo: grande
semelhança com o real, perfeito
conhecimento do corpo humano
(revela conhecimentos de
anatomia);
• Dinamismo: sensação de
movimento (nas pregas da
roupa, na contração dos
músculos, na posição do
corpo…);
• Expressividade: captação de
sentimentos/ emoções (angústia,
tristeza, êxtase, tranquilidade, …)
Miguel Ângelo, Moisés (c. 1513-15)
60. CarlosPinheiro,2012
• O Homem (enquanto ser humano e
indivíduo);
• Figuras mitológicas ( O nascimento de Vénus,
Primavera, Júpiter …);
• Temas religiosos (Nossa Senhora, Menino
Jesus, santos, a Criação…).
64. CarlosPinheiro,2012
• O Manuelino, embora seja visto
arquitetonicamente como uma
variante do Gótico, apresenta
originalidades, em particular nos
motivos decorativos:
• Elementos relacionados com as
atividades marítimas, como, amarras,
boias de rede, conchas e corais;
• Elementos de carácter vegetalista e
naturalista, por exemplo troncos
podados e alcachofras;
• Símbolos reais e nacionais como a
esfera armilar, a cruz da Ordem de
Cristo e o escudo das quinas.