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Prof. Nunes
Reações de
Substituição Eletrofílica
em Aromáticos
Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências
Departamento de Química Orgânica e Inorgânica
Química Orgânica II
Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.
nunes.ufc@gmail.com1
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Muitos derivados de benzeno, foram originalmente isolados a partir das
bálsamos perfumados obtidos a partir de árvores e plantas, e, por
conseguinte,
 estes compostos foram descritos como sendo aromáticos em
referência aos seus odores agradáveis.
Ao longo do tempo, os químicos descobriram que muitos derivados de
benzeno são, na verdade, inodoros.
No entanto, o termo "aromático" é ainda utilizada para descrever todos os
derivados de benzeno, independentemente de se eles são perfumadas ou
inodoras.
Compostos AromáticosCompostos Aromáticos
2
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A fragmento aromático - anel benzênico - é uma característica estrutural
particularmente comum em drogas.
Compostos AromáticosCompostos Aromáticos
3
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Em 1825, Michael Faraday isolou benzeno resíduo oleoso descartado da
iluminação de gás em lâmpadas de rua de Londres.
Outras investigações revelaram que
 a fórmula molecular deste composto foi C6H6:
 um hidrocarboneto constituída de seis átomos de carbono e
seis átomos de hidrogênio.
Em 1866, August Kekulé usou sua teoria estrutural recentemente publicada
para propor uma estrutura para o benzeno.
 ele propôs um anel formado por ligações duplas e
simples alternadas.
Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno
4
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Kekulé descreveu a troca de ligações simples e duplas como sendo um
processo de equilíbrio.
Com o tempo, essa visão foi refinada pelo advento da teoria da ressonância e
conceitos orbitais moleculares de deslocalização de elétrons.
Os dois desenhos acima são agora vistos como estruturas de ressonância,
não como um processo de equilíbrio.
Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno
5
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A estabilidade da porção de aromático é observada quando se comparam
calores de hidrogenação para vários compostos semelhantes.
 lembre-se que a hidrogenação de uma ligação π ocorre na presença
de um catalisador de metal.
O calor de hidrogenação (DH) para esta reação é -120 kJ/mol.
Estabilidade do BenzenoEstabilidade do Benzeno
6
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O benzeno , quando submetido às mesmas condições reacionais, reage com
três equivalentes de hidrogênio molecular para formar cicloexano. Portanto,
deveríamos esperar DH = -360 kJ/mol.
 mas, na verdade, o calor de hidrogenação para hidrogenação de
benzeno é de apenas -208 kJ / mol.
Estabilidade do BenzenoEstabilidade do Benzeno
7
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Em outras palavras, o benzeno é muito mais estável do que o esperado para
um hipotético cicloexatrieno. Isto é atribuído à conjugação observada no
benzeno.
A diferença entre o valor esperado (-360) e o valor observado (-208) é
152kJ/mol, que é chamada de energia de estabilização do benzeno.
Este valor representa a estabilização associada com a aromaticidade.
Estabilidade do BenzenoEstabilidade do Benzeno
8
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O benzeno é um hexágono simétrico planar com seis átomos de carbono
trigonal plano (sp2), cada um tendo um átomo de hidrogênio no plano do
anel.
Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno
9
Ligação p
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Todos os comprimentos das ligações C-C são iguais a 1.39 Angstron.
 (Para comparação: C-C 1.47 de C=C 1.33)
Esta característica geométrica advém da ressonância existente no anel
(deslocalização dos seis elétrons p dos orbitais p da estrutura).
Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno
10
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Enquanto os alcenos sofrem reação de adição quando tratados com bromo,
 o benzeno é inerte sob as mesmas condições.
 sua estrutura plana com duas regiões ricas em elétrons (acima e
abaixo do plano), torna o benzeno um alvo para o ataque de
espécies deficientes de elétrons, os eletrófilos.
Reações do BenzenoReações do Benzeno
11
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Curiosamente, quando Fe (ferro) é introduzido na mistura, uma reação
ocorre, embora o produto não seja o que poderíamos ter esperado.
Em vez de uma reação de adição,
 é observada uma reação de substituição eletrofílica
aromática.
 um dos hidrogênios aromáticos é substituído por um
eletrófilo.
Reações do BenzenoReações do Benzeno
12
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Muitos outros grupos que também podem ser adicionados ao anel
aromático através de uma reação de substituição eletrofílica aromática.
Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática
13
bromação
cloração
nitração sulfonação
alquilação de
Friedel-Crafts
acilação de
Friedel-Crafts
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Embora envolvam diferentes eletrófilos, as reações de substituição
eletrofílica aromáticas têm o mesmo mecanismo geral.
Mecanismo GeralMecanismo Geral
14
ataque nucleofílico
transferência de próton
complexo sigma
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Mecanismo GeralMecanismo Geral
15
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Durante a bromação de um alceno, o alceno atua como um nucleófilo e o Br2
atua como um eletrófilo.
Quando a nuvem de elétrons p do alceno se aproxima, a molécula Br2 torna-
se temporariamente polarizada, tornando um dos átomos de bromo
electrofílico (δ+). Este átomo de bromo se torna suficientemente eletrofílico
para reagir com o alceno,
 mas não é suficientemente eletrofílico para reagir com benzeno.
HalogenaçãoHalogenação
16
nucleófilo eletrófilo
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A presença de ferro (Fe) na mistura de reação aumenta a elecrofilicidade do
presente átomo de bromo.
Para entender como ferro realiza esta tarefa, devemos reconhecer que o
próprio ferro é não o verdadeiro catalisador. Em vez disso, ele primeiro reage
com Br2 para gerar tribrometo de ferro (FeBr3).
O FeBr3 é um ácido de Lewis, que é o verdadeiro catalisador da reação entre
o benzeno e o bromo.
Especificamente, FeBr3 interage com Br2 para formar um complexo o qual
reage “como se fosse Br+”.
HalogenaçãoHalogenação
17
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Este complexo serve como um reagente eletrofílico promove a bromação do
anel aromático, através um mecanismo de duas etapas
Mecanismo da HalogenaçãoMecanismo da Halogenação
18
ataque nucleofílico transferência de próton
complexo sigma
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Uma reação semelhante ocorre quando o cloro é utilizado em vez de bromo.
 A cloração de benzeno é realizada com um ácido de Lewis
adequado, tal como tricloreto de alumínio.
Mecanismo da HalogenaçãoMecanismo da Halogenação
19
ataque nucleofílico transferência de próton
complexo sigma
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Mecanismo da HalogenaçãoMecanismo da Halogenação
20
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Quando o benzeno é tratado com ácido sulfúrico fumegante (mistura de
H2SO4 e gás SO3), uma reação de sulfonação ocorre e ácido
benzenossulfônico é obtido.
A reação entre o benzeno e o SO3
 é altamente sensível às concentrações do reagentes e, portanto, é
reversível
SulfonaçãoSulfonação
21
H2SO4 concentrado
fumegante
H2SO4 concentrado
fumegante
H2SO4 diluído
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Mecanismo da SulfonaçãoMecanismo da Sulfonação
22
ataque nucleofílico
transferência
de próton
complexo sigma
protonação
do ânion
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Quando o benzeno é tratado com uma mistura de ácido nítrico e ácido
sulfúrico, uma reação de nitração ocorre na qual nitrobenzeno é formado .
Esta reação processa-se através de uma substituição eletrofílica aromática
envolvendo o íon nitrônio (NO2
+) como eletrófilo, o qual é formado pela
reação entre o ácido nítrico e o ácido sulfúrico.
NitraçãoNitração
23
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Mecanismo da NitraçãoMecanismo da Nitração
24
ataque nucleofílico
transferência
de próton
complexo sigma
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Uma vez no anel, o grupo nitro pode ser reduzido para dar um grupo
amino (NH2).
Redução do Grupo NitroRedução do Grupo Nitro
25
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Vimos que uma variedade de eletrófilos
“Br+”
“Cl+”
SO3
NO2
+
reagem com benzeno em reações de substituição eletrofílica aromática.
Agora, vamos explorar eletrófilos cujo centro eletrofílico é um átomo de
carbono.
A alquilação de Friedel-Crafts, descoberto por Charles Friedel e Crafts James
em 1877, torna possível a inserção de um grupo alquila em um anel
aromático.
Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts
26
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Embora um haleto de alquila, tal como 2-clorobutano seja, por si só,
eletrofílico, ele não é suficientemente eletrofílico para reagir com benzeno.
No entanto, na presença de um ácido de Lewis, tal como o tricloreto de
alumínio, o haleto de alquila é convertido em um carbocátion.
Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts
27
carbocátion
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Após a formação do carbocátion, dois passos estão envolvidos nesta
substituição eletrofílica aromática.
1) Na primeira etapa, o anel aromático atua como um nucleófilo e ataca o
carbocátion, formando um complexo sigma.
2) O complexo sigma é, então, desprotonado para restaurar a aromaticidade.
Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts
28
carbocátion
ataque nucleofílico transferência
de próton
complexo sigma
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Haletos de alquila primários não são convertidos em carbocátions, uma vez
que carbocátions primários possuem energias extremamente elevadas.
No entanto, uma alquilação de Friedel-Crafts é observada, quando o benzeno
é tratada com cloreto de etila, na presença de AICI3.
Presume-se, neste caso, que o agente eletrofílico seja um complexo entre
cloreto de etila e AlCl3.
Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts
29 agente eletrofílico
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Este complexo pode ser atacado por um anel aromático, assim como se viu
durante cloração.
Embora a alquilação de Friedel-Crafts seja eficaz com o cloreto de etila é
usado,
 a maioria dos outros haletos de alquila primários usados não
podem ser utilizados de forma eficaz,
 porque os seus complexos com AlCl3 se rearranjam para
formar carbocátions secundários e terciários.
Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts
30
carbocátion
secundário
migração
hidreto
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Na seção anterior, aprendemos como inserir um grupo alquila em um anel
aromático.
 Um similar método pode ser utilizado para inserir um grupo acila. A
diferença entre um grupo alquila e um grupo acila é mostrado abaixo.
Uma reação que insere um grupo acila é chamada de uma acilação.
Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts
31
grupo
alquila
grupo
acila
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Em uma acilação de Friedel-Crafts, o mecanismo é muito semelhante ao
processo de alquilação discutido anteriormente.
Um cloreto de acila é tratado com um ácido de Lewis para formar uma
espécie catiônica, chamada um íon acílio.
Um íon acílio é estabilizado por ressonância e, portanto, não é susceptível a
rearranjos.
Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts
32
estabilizado por ressonância
íon acílio
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O íon acílio é atacado pelo anel benzênico para produzir um complexo
intermediário sigma, o qual é desprotonado para restaurar a aromaticidade.
Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts
33
ataque nucleofílico
transferência
de próton
complexo sigma
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O produto de uma acilação de Friedel-Crafts é uma arilcetona, que pode ser
reduzida através de uma redução de Clemmensen.
Na presença de amálgama de zinco Zn-Hg e HCl, a carbonila (–C–)
completamente reduzida em um grupo metileno (–CH2–).
Quando uma acilação de Friedel-Crafts é seguida por uma redução
Clemmensen, o resultado líquido é a inserção de um grupo alquila.
Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts
34
O
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Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts
35
DQOI - UFC Prof. Nunes
Até o momento, falamos apenas das reações do benzeno, isto é, um anel
aromático sem substituintes.
Entretanto, dados experimentais mostram que substituintes no anel tornam o
anel mais o menos reativos.
Por exemplo, temos a seguinte série de reatividade:
>>> >
CH3 H CF3
Velocidade da S.E.A.Velocidade da S.E.A.
Dizemos que o grupo CH3 ativou o anel e que o grupo CF3 desativou o anel.
36
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Até agora, temos tratado apenas com reações do benzeno.
Temos agora expandir nossa discussão para incluem reações de compostos
aromáticos que já possuem substituintes, tais como tolueno.
Nesta reação de nitração, a presença do grupo metila levanta duas questões:
1) qual o efeito da grupo metila na velocidade da reação?
2) qual o efeito do grupo metila na regioquímica da reação.
Vamos começar com a velocidade de reação.
Grupos AtivantesGrupos Ativantes
37
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O tolueno sofre nitração aproximadamente 25 vezes mais rapidamente do
que o benzeno.
Em outras palavras, o grupo metila é dito para ativar o anel aromático.
 Por quê?
Grupos AtivantesGrupos Ativantes
38
>>>
CH3 H
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Recorde-se que os grupos alquila são doadores de elétrons.
Como resultado,
 um grupo metila doa densidade eletrônica para o anel,
estabilizando, assim,
 o complexo sigma carregado positivamente, e
 baixando a energia de ativação para a sua formação.
Grupos AtivantesGrupos Ativantes
39
>>>
CH3 H
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O grupo nitro pode ser inserido nas posições -orto, -meta ou -para em
relação ao grupo metila,
 mas os três possíveis produtos não são obtidos em iguais
quantidades.
Os produtos orto e para predominam, enquanto muito pouco produto meta é
obtido.
Para explicar esta observação, temos de comparar a estabilidade do
complexo sigma formado para o ataque em cada uma das três posições.
Grupos Ativantes - RegioquímicaGrupos Ativantes - Regioquímica
40
orto-
nitrotolueno
meta-
nitrotolueno para-
nitrotolueno
(63%)
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Grupos Ativantes - RegioquímicaGrupos Ativantes - Regioquímica
41
estabilizada
estabilizada
ataque
meta
ataque
para
ataque
orto
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A energia relativa de cada complexo sigma é melhor visualizada comparando
os diagramas de energia para os ataques orto, meta e para.
Intermediário mais estável implica em um estado de transição de menor
energia, e consequentemente uma velocidade de reação maior, o que leva a
uma maior produção dos isômeros orto e para.
Grupos Ativantes - RegioquímicaGrupos Ativantes - Regioquímica
42
ataque meta ataque paraataque orto
Coordenada da reação Coordenada da reação Coordenada da reação
Energia
Livre
(G)
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Vimos que certos grupos ativam o anel para a substituição eletrofílica
aromática.
Nesta seção, vamos explorar os efeitos do grupo nitro, que desativa o anel
para substituição eletrofílica aromática.
Para entender por que o grupo nitro desativa o anel, devemos explorar os
efeitos eletrônicos de um grupo nitro ligado a um anel aromático.
 o grupo nitro é atrator de elétrons por efeito indutivo
 porque um nitrogênio carregado positivamente é um
átomo extremamente eletronegativo.
Grupos DesativantesGrupos Desativantes
43
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Agora vamos considerar ressonância.
 Muitas das estruturas de ressonância exibem uma carga
positiva no anel.
A carga positiva indica que o grupo nitro retira densidade de elétrons do anel,
 desestabilizando o complexo sigma carregado positivamente
complexa e
 aumentando a energia de ativação para a sua formação.
Grupos DesativantesGrupos Desativantes
44
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Este efeito desestabilizador é muto significativo e pode ser observado
comparando as velocidades de nitração.
 Especificamente, nitrobenzeno é 100.000 vezes menos reativo
do que o benzeno em uma reação de nitração, e a reação só
pode ser realizada a uma temperatura elevada.
 Quando a reação é forçada a proceder, o resultado
regioquímico é oposto daquele observado anteriormente
Grupos DesativantesGrupos Desativantes
45
orto meta para
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Grupos DesativantesGrupos Desativantes
46
desestabilizada
desestabilizada
ataque
meta
ataque
para
ataque
orto
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O complexo sigma obtido pelo ataque meta não apresenta instabilidade e é,
portanto, menos energético.
Grupos DesativantesGrupos Desativantes
47
ataque meta ataque paraataque orto
Coordenada da reação Coordenada da reação Coordenada da reação
Energia
Livre
(G)
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Vimos que:
 grupos ativadores são orto-, para-dirigentes (doadores de elétrons) e
 grupos desativadores são meta-dirigentes (retiradores de elétrons).
Halogênios – a ExceçãoHalogênios – a Exceção
48
- OH - OR - OCOR- NR3 - X
- CHO - COOH
- COCl
- COR
- COOR - NO2
R =
R =
ativadores
desativadores
ativador desativador
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Vimos que:
 grupos ativadores são orto-, para-dirigentes (doadores de elétrons) e
 grupos desativadores são meta-dirigentes (retiradores de elétrons).
Regra – Efeito DirigenteRegra – Efeito Dirigente
49
R
- OH - OR - OCOR- NR3
- X- CHO - COOH
- COCl
- COR
- COOR - NO2
R =
R =
ativadores
desativadores
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Há uma exceção importante a essas regras gerais:
 os halogênios (F, Cl, Br, ou I).
 apesar do fato de que eles são desativadores, mas são
orto-, para-dirigentes.
Para racionalizar essa curiosa exceção, devemos explorar:
 os efeitos eletrônicos de um átomo de halogênio ligado a
um anel aromático
 efeitos indutivos e ressonância.
50
Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
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Vamos começar explorando os efeitos indutivos.
Os halogênios são mais eletronegativos do que de carbono e, portanto, são
retiradores de elétrons por efeito indutivo.
Quando desenhamos as estruturas de ressonância, uma imagem diferente
surge.
51
Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
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Três das estruturas de ressonância apresentam uma carga negativa no anel.
 Isto sugere que o halogênio doa densidade de elétrons para o anel.
 Há a competição entre a ressonância (efeito doador) e indução
(efeito retirador).
 Embora a ressonância seja, geralmente, o fator dominante, neste
caso, é a exceção. A indução é realmente o fator dominante para
halogênios. Como resultado, os halogênios retiram densidade de
elétrons do anel, desestabilizando, desta forma, o complexo sigma
carregado positivamente, e aumentando a energia de ativação.52
Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
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53
Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
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Ativadores:
Fortes são caracterizados pela presença de um par de elétrons livres
imediatamente adjacente ao anel aromático.
Moderados exibem um par de elétrons livre, porém ele está deslocalizado
fora do anel.
54
Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
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Ativadores
Fracos: os grupos alquila são ativadores fracos, porque eles doam elétrons
por através de um efeito de hiperconjugação relativamente fraco.
55
Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
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Desativadores Fortes:
Há apenas alguns substituintes comuns que são desativadores fortes.
O grupo nitro é um desativador forte porque é desativador por ressonância e
por indução.
Os outros dois grupos são fortes porque são desativadores através de
poderosos efeitos indutivos.
 Um átomo de nitrogênio carregado positivamente é
extremamente eletronegativo, e
 O outro tem três halogênios que promoverão remoção de
elétrons.56
Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
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Desativadores Moderados: são grupos que apresentam uma ligação p
compartilhada com um átomo eletronegativo, onde a ligação p é conjugada
com o anel aromático.
Cada um destes grupos retira densidade eletrônica do anel através de
ressonância.
57
Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
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Desativadores Fracos: Halogênios desativam o anel.
Vimos que os efeitos eletrônicos de halogênios são determinados pela
concorrência delicada entre a ressonância e o efeito indutivo,
 com o efeito indutivo sobressaindo-se como o efeito dominante
58
Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
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59
Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
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Quando o anel benzênico carrega dois ou mais substituintes, suas
reatividades e sítios de substituição, em muitos casos, podem ser preditos a
partir de efeitos cumulativos de seus substituintes.
O exemplo mais simples é encontrado quando todos os sítios de substituição
são equivalentes, isto é, em qualquer lugar que ele entrar levará à formação
do mesmo produto:
CH3
CH3
HNO3/H2SO4
CH3
NO2
CH3
Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos
60
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Outra possibilidade é quando os substituintes do anel orientam para as
mesmas posições. Neste caso, dizemos que temos orientações
convergentes.
No exemplo abaixo, o grupo metila e o grupo nitro orientam a entrada do
eletrófilo na mesma posição, orto ao grupo metila.
Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos
61
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Outra possibilidade é quando os substituintes do anel orientam para
diferentes posições. Neste caso, dizemos que temos orientações
divergentes.
Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos
Nestes caso, será o grupo “mais ativante” que definirá a posição de entrada
do eletrófilo.
62
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Efeitos estéricos.
majoritário minoritário
Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos
Para a maioria dos anéis aromáticos monossubstituídos, o produto para
geralmente domina sobre o produto orto como resultado de considerações
de natureza espacial.
Uma exceção notável é o tolueno (metilbenzeno), porque a razão de produtos
orto e para é sensível às condições reacionais, tais como a escolha do
solvente. Em alguns casos, o produto para é favorecido; em outros, o
produto orto é favorecido.63
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Efeitos estéricos.
majoritário minoritário
Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos
O resultado regioquímico desta reação é controlado por efeito estérico.
A nitração é mais provável de ocorrer no local que é menos
estereoquimicamente impedido (orto em relação ao grupo metila).
64
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Efeitos estéricos.
Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos
Para anéis aromáticos 1,3-dissubstituídos, é extremamente improvável que a
substituição irá ocorrer na posição entre os dois substituintes.
Essa posição é a mais impedida estericamente no anel, e a reação
geralmente não ocorre nessa posição.
65
majoritário minoritário
não observado
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Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Monossubstituídos
Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Monossubstituídos
O caso mais simples de um problema de síntese é aquele que requer a
formação de um anel benzênico monossubstituído. Os efeitos que dirigem são
irrelevantes em tal caso. Você só precisa saber o quais os reagentes são
necessárias para instalar o grupo desejado.
66
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Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Dissubstituídos
Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Dissubstituídos
Propor a síntese de um anel benzênico dissubstituido requer uma análise
cuidadosa dos efeitos dirigentes
 para determinar qual grupo deve ser instalado primeiro.
Como um exemplo, considere o seguinte composto.
A síntese deste composto, a partir do benzeno, requer duas etapas distintas de
bromação e nitração.
 A bromação seguida por nitração não irá produzir o produto
desejado, porque um átomo de bromo substituinte é orto-para
dirigente.
 A fim de alcançar a relação entre os dois meta grupos, a nitração
deve ser realizada primeiro. O grupo nitro é um dirigente meta, que,
em seguida, dirige a entrada do bromo para o local desejado.67
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Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Dissubstituídos
Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Dissubstituídos
68
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Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Dissubstituídos
Estratégias de Síntese
de Compostos Aromáticos Dissubstituídos
69
Exercício
Rota 1
Rota 2
Rota 2
Rota 2
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Reações de Aminas com HNO2Reações de Aminas com HNO2
70
O ácido nitroso é instável e, portanto,
 o tratamento de uma amina com ácido nitroso requer que o ácido
nitroso ser preparado na presença da amina, chamado uma
preparação in situ.
Isto é alcançado pelo tratamento de nitrito de sódio (NaNO2) com um ácido
forte, como HCl ou H2SO4.
nitrosaminac
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Formação da Nitrosamina - MecanismoFormação da Nitrosamina - Mecanismo
71
amina secundária
ataca um
íon nitrosônio
Íon amônio
resutante é
desprotonado
A amina funciona como um nucleófilo e ataca um íon nitrosônio que foi
gerado in situ a partir do nitrito de sódio e HCl.
O íon de amônio resultante é, então, desprotonado para dar os produtos.
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Formação da Nitrosamina - MecanismoFormação da Nitrosamina - Mecanismo
72
As nitrosaminas são conhecidas por serem potentes carcinógenos.
Vários exemplos são mostrados abaixo:
N-Nitrosodimetilamina
(encontrada em muitos
produtos alimentares,
incluindo carne curada,
peixe e cerveja)
N-Nitrosopyrrolidina
(encontrado no bacon
frito)
N-Nitrosonornicotina
(Encontrado na fumaça do
tabaco)
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Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso
73
Quando uma amina primária é tratada com nitrito de sódio e HCl,
 a reação produz um sal de diazônio (N2
+).
sal de diazônio
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Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso
74
Quando o grupo R da amina primária é um grupo alquílico em oposição a
um grupo arila,
 então o sal de diazônio resultante é altamente instável e é muito
reativo para ser isolado.
 Ele pode liberar espontaneamente o gás nitrogênio (N2)
 para formar um carbocátion, que então reage de
diversas maneiras.
sal de diazônio
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Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso
75
Quando o grupo R da amina primária é um grupo alquílico,
 o sal de diazônio resultante é altamente instável e é muito reativo
para ser isolado.
 Ele pode liberar espontaneamente o gás nitrogênio (N2)
 para formar um carbocátion, que então reage de
diversas maneiras.
sal de diazônio
OR
misturas
BOOOMM
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Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso
76
Quando o grupo R da amina primária é um grupo arila,
 o sal de diazônio resultante é altamente estável e é pode ser isolado.
 Ele NÃO libera espontaneamente o gás nitrogênio (N2),
 pois formaria um cátion arila cuja energia é muito alta.
sal de arildiazônio cátion arila
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Sal ArildiazônioSal Arildiazônio
77
Os sais de arildiazônio são extremamente úteis,
 porque o grupo diazônio pode ser facilmente substituído com
um número de outros grupos que são difíceis de instalar em um
anel aromático.
sal de arildiazônio
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Reações de SandmeyerReações de Sandmeyer
78
As reações do Sandmeyer utilizam sais de cobre (CuX) e
 permitem a instalação de um halogênio ou
 um grupo ciano em um anel aromático:
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Reações de SandmeyerReações de Sandmeyer
79
As reações do Sandmeyer pode ser utilizadas para inserir uma carboxila no
anel aromático.
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FluorinaçãoFluorinação
80
Quando tratado com ácido fluorobórico (HBF4), um sal de arildiazônio é
convertido em fluorobenzeno.
Esta reação, chamada Reação de Schiemann, e é útil para a instalação de
flúor um anel aromático, que não é fácil de realizar com outros métodos.
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Outras Reações com Sal de ArilDiazônioOutras Reações com Sal de ArilDiazônio
81
Quando um sal de arildiazônio é aquecido na presença de água, o grupo
diazo é substituído por um grupo hidroxila.
Exemplo em síntese:
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Outras Reações com Sal de ArilDiazônioOutras Reações com Sal de ArilDiazônio
82
Quando tratado com ácido hipofosforoso (H3PO2), o grupo diazo de um sal
de arildiazônio é substituído por um átomo de hidrogênio:
Exemplo em síntese:
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Reações de AromáticosReações de Aromáticos
83
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Reações de AromáticosReações de Aromáticos
84
Proponha sínteses:
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Reações de AromáticosReações de Aromáticos
86
Proponha sínteses:
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Reações de AromáticosReações de Aromáticos
87
Proponha sínteses:
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Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos sofrem S.E.A. quando tratados com
os mesmos reagentes que reagem com benzeno. Em geral, hidrocarbonetos
aromáticos policíclicos são mais reativos que o benzeno, por serem mais
ricos em elétrons.
Um exemplo é o naftaleno, um biciclo fundido por uma das faces.
O naftaleno sofre as mesmas S.E.A. que sofre o benzeno, todavia, as
posições de entrada do nucleófilo não apresentam nenhuma relação com
aquelas vistas no benzeno.
S.E.A. em NaftalenosS.E.A. em Naftalenos
88
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Dois sítios são disponíveis para a substituição no naftaleno, C1 e C2, sendo
C1 o sítio normalmente preferido para o ataque eletrofílico.
S.E.A. em Naftalenos - RegiosseletividadeS.E.A. em Naftalenos - Regiosseletividade
C1
C2
89
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S.E.A. em Naftalenos - RegiosseletividadeS.E.A. em Naftalenos - Regiosseletividade
Na ressonância alílica do íon areno formado após o ataque em C2, o caráter
benzenóide do outro anel é sacrificado. Portanto, trata-se de um
intermediário menos estável do que aquele formado após o ataque em C1.
90
Ataque no C1
Ataque no C2
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Reações de AromáticosReações de Aromáticos
91
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Explique quais posições seriam preferencialmente nitradas.
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Reações de Substituição Eletrofílica Aromática

  • 1. DQOI - UFC Prof. NunesDQOI - UFC Prof. Nunes Prof. Nunes Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Química Orgânica II Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. nunes.ufc@gmail.com1
  • 2. DQOI - UFC Prof. Nunes Muitos derivados de benzeno, foram originalmente isolados a partir das bálsamos perfumados obtidos a partir de árvores e plantas, e, por conseguinte,  estes compostos foram descritos como sendo aromáticos em referência aos seus odores agradáveis. Ao longo do tempo, os químicos descobriram que muitos derivados de benzeno são, na verdade, inodoros. No entanto, o termo "aromático" é ainda utilizada para descrever todos os derivados de benzeno, independentemente de se eles são perfumadas ou inodoras. Compostos AromáticosCompostos Aromáticos 2
  • 3. DQOI - UFC Prof. Nunes A fragmento aromático - anel benzênico - é uma característica estrutural particularmente comum em drogas. Compostos AromáticosCompostos Aromáticos 3
  • 4. DQOI - UFC Prof. Nunes Em 1825, Michael Faraday isolou benzeno resíduo oleoso descartado da iluminação de gás em lâmpadas de rua de Londres. Outras investigações revelaram que  a fórmula molecular deste composto foi C6H6:  um hidrocarboneto constituída de seis átomos de carbono e seis átomos de hidrogênio. Em 1866, August Kekulé usou sua teoria estrutural recentemente publicada para propor uma estrutura para o benzeno.  ele propôs um anel formado por ligações duplas e simples alternadas. Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno 4
  • 5. DQOI - UFC Prof. Nunes Kekulé descreveu a troca de ligações simples e duplas como sendo um processo de equilíbrio. Com o tempo, essa visão foi refinada pelo advento da teoria da ressonância e conceitos orbitais moleculares de deslocalização de elétrons. Os dois desenhos acima são agora vistos como estruturas de ressonância, não como um processo de equilíbrio. Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno 5
  • 6. DQOI - UFC Prof. Nunes A estabilidade da porção de aromático é observada quando se comparam calores de hidrogenação para vários compostos semelhantes.  lembre-se que a hidrogenação de uma ligação π ocorre na presença de um catalisador de metal. O calor de hidrogenação (DH) para esta reação é -120 kJ/mol. Estabilidade do BenzenoEstabilidade do Benzeno 6
  • 7. DQOI - UFC Prof. Nunes O benzeno , quando submetido às mesmas condições reacionais, reage com três equivalentes de hidrogênio molecular para formar cicloexano. Portanto, deveríamos esperar DH = -360 kJ/mol.  mas, na verdade, o calor de hidrogenação para hidrogenação de benzeno é de apenas -208 kJ / mol. Estabilidade do BenzenoEstabilidade do Benzeno 7
  • 8. DQOI - UFC Prof. Nunes Em outras palavras, o benzeno é muito mais estável do que o esperado para um hipotético cicloexatrieno. Isto é atribuído à conjugação observada no benzeno. A diferença entre o valor esperado (-360) e o valor observado (-208) é 152kJ/mol, que é chamada de energia de estabilização do benzeno. Este valor representa a estabilização associada com a aromaticidade. Estabilidade do BenzenoEstabilidade do Benzeno 8
  • 9. DQOI - UFC Prof. Nunes O benzeno é um hexágono simétrico planar com seis átomos de carbono trigonal plano (sp2), cada um tendo um átomo de hidrogênio no plano do anel. Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno 9 Ligação p
  • 10. DQOI - UFC Prof. Nunes Todos os comprimentos das ligações C-C são iguais a 1.39 Angstron.  (Para comparação: C-C 1.47 de C=C 1.33) Esta característica geométrica advém da ressonância existente no anel (deslocalização dos seis elétrons p dos orbitais p da estrutura). Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno 10
  • 11. DQOI - UFC Prof. Nunes Enquanto os alcenos sofrem reação de adição quando tratados com bromo,  o benzeno é inerte sob as mesmas condições.  sua estrutura plana com duas regiões ricas em elétrons (acima e abaixo do plano), torna o benzeno um alvo para o ataque de espécies deficientes de elétrons, os eletrófilos. Reações do BenzenoReações do Benzeno 11
  • 12. DQOI - UFC Prof. Nunes Curiosamente, quando Fe (ferro) é introduzido na mistura, uma reação ocorre, embora o produto não seja o que poderíamos ter esperado. Em vez de uma reação de adição,  é observada uma reação de substituição eletrofílica aromática.  um dos hidrogênios aromáticos é substituído por um eletrófilo. Reações do BenzenoReações do Benzeno 12
  • 13. DQOI - UFC Prof. Nunes Muitos outros grupos que também podem ser adicionados ao anel aromático através de uma reação de substituição eletrofílica aromática. Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática 13 bromação cloração nitração sulfonação alquilação de Friedel-Crafts acilação de Friedel-Crafts
  • 14. DQOI - UFC Prof. Nunes Embora envolvam diferentes eletrófilos, as reações de substituição eletrofílica aromáticas têm o mesmo mecanismo geral. Mecanismo GeralMecanismo Geral 14 ataque nucleofílico transferência de próton complexo sigma
  • 15. DQOI - UFC Prof. Nunes Mecanismo GeralMecanismo Geral 15
  • 16. DQOI - UFC Prof. Nunes Durante a bromação de um alceno, o alceno atua como um nucleófilo e o Br2 atua como um eletrófilo. Quando a nuvem de elétrons p do alceno se aproxima, a molécula Br2 torna- se temporariamente polarizada, tornando um dos átomos de bromo electrofílico (δ+). Este átomo de bromo se torna suficientemente eletrofílico para reagir com o alceno,  mas não é suficientemente eletrofílico para reagir com benzeno. HalogenaçãoHalogenação 16 nucleófilo eletrófilo
  • 17. DQOI - UFC Prof. Nunes A presença de ferro (Fe) na mistura de reação aumenta a elecrofilicidade do presente átomo de bromo. Para entender como ferro realiza esta tarefa, devemos reconhecer que o próprio ferro é não o verdadeiro catalisador. Em vez disso, ele primeiro reage com Br2 para gerar tribrometo de ferro (FeBr3). O FeBr3 é um ácido de Lewis, que é o verdadeiro catalisador da reação entre o benzeno e o bromo. Especificamente, FeBr3 interage com Br2 para formar um complexo o qual reage “como se fosse Br+”. HalogenaçãoHalogenação 17
  • 18. DQOI - UFC Prof. Nunes Este complexo serve como um reagente eletrofílico promove a bromação do anel aromático, através um mecanismo de duas etapas Mecanismo da HalogenaçãoMecanismo da Halogenação 18 ataque nucleofílico transferência de próton complexo sigma
  • 19. DQOI - UFC Prof. Nunes Uma reação semelhante ocorre quando o cloro é utilizado em vez de bromo.  A cloração de benzeno é realizada com um ácido de Lewis adequado, tal como tricloreto de alumínio. Mecanismo da HalogenaçãoMecanismo da Halogenação 19 ataque nucleofílico transferência de próton complexo sigma
  • 20. DQOI - UFC Prof. Nunes Mecanismo da HalogenaçãoMecanismo da Halogenação 20
  • 21. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando o benzeno é tratado com ácido sulfúrico fumegante (mistura de H2SO4 e gás SO3), uma reação de sulfonação ocorre e ácido benzenossulfônico é obtido. A reação entre o benzeno e o SO3  é altamente sensível às concentrações do reagentes e, portanto, é reversível SulfonaçãoSulfonação 21 H2SO4 concentrado fumegante H2SO4 concentrado fumegante H2SO4 diluído
  • 22. DQOI - UFC Prof. Nunes Mecanismo da SulfonaçãoMecanismo da Sulfonação 22 ataque nucleofílico transferência de próton complexo sigma protonação do ânion
  • 23. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando o benzeno é tratado com uma mistura de ácido nítrico e ácido sulfúrico, uma reação de nitração ocorre na qual nitrobenzeno é formado . Esta reação processa-se através de uma substituição eletrofílica aromática envolvendo o íon nitrônio (NO2 +) como eletrófilo, o qual é formado pela reação entre o ácido nítrico e o ácido sulfúrico. NitraçãoNitração 23
  • 24. DQOI - UFC Prof. Nunes Mecanismo da NitraçãoMecanismo da Nitração 24 ataque nucleofílico transferência de próton complexo sigma
  • 25. DQOI - UFC Prof. Nunes Uma vez no anel, o grupo nitro pode ser reduzido para dar um grupo amino (NH2). Redução do Grupo NitroRedução do Grupo Nitro 25
  • 26. DQOI - UFC Prof. Nunes Vimos que uma variedade de eletrófilos “Br+” “Cl+” SO3 NO2 + reagem com benzeno em reações de substituição eletrofílica aromática. Agora, vamos explorar eletrófilos cujo centro eletrofílico é um átomo de carbono. A alquilação de Friedel-Crafts, descoberto por Charles Friedel e Crafts James em 1877, torna possível a inserção de um grupo alquila em um anel aromático. Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts 26
  • 27. DQOI - UFC Prof. Nunes Embora um haleto de alquila, tal como 2-clorobutano seja, por si só, eletrofílico, ele não é suficientemente eletrofílico para reagir com benzeno. No entanto, na presença de um ácido de Lewis, tal como o tricloreto de alumínio, o haleto de alquila é convertido em um carbocátion. Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts 27 carbocátion
  • 28. DQOI - UFC Prof. Nunes Após a formação do carbocátion, dois passos estão envolvidos nesta substituição eletrofílica aromática. 1) Na primeira etapa, o anel aromático atua como um nucleófilo e ataca o carbocátion, formando um complexo sigma. 2) O complexo sigma é, então, desprotonado para restaurar a aromaticidade. Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts 28 carbocátion ataque nucleofílico transferência de próton complexo sigma
  • 29. DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de alquila primários não são convertidos em carbocátions, uma vez que carbocátions primários possuem energias extremamente elevadas. No entanto, uma alquilação de Friedel-Crafts é observada, quando o benzeno é tratada com cloreto de etila, na presença de AICI3. Presume-se, neste caso, que o agente eletrofílico seja um complexo entre cloreto de etila e AlCl3. Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts 29 agente eletrofílico
  • 30. DQOI - UFC Prof. Nunes Este complexo pode ser atacado por um anel aromático, assim como se viu durante cloração. Embora a alquilação de Friedel-Crafts seja eficaz com o cloreto de etila é usado,  a maioria dos outros haletos de alquila primários usados não podem ser utilizados de forma eficaz,  porque os seus complexos com AlCl3 se rearranjam para formar carbocátions secundários e terciários. Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts 30 carbocátion secundário migração hidreto
  • 31. DQOI - UFC Prof. Nunes Na seção anterior, aprendemos como inserir um grupo alquila em um anel aromático.  Um similar método pode ser utilizado para inserir um grupo acila. A diferença entre um grupo alquila e um grupo acila é mostrado abaixo. Uma reação que insere um grupo acila é chamada de uma acilação. Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts 31 grupo alquila grupo acila
  • 32. DQOI - UFC Prof. Nunes Em uma acilação de Friedel-Crafts, o mecanismo é muito semelhante ao processo de alquilação discutido anteriormente. Um cloreto de acila é tratado com um ácido de Lewis para formar uma espécie catiônica, chamada um íon acílio. Um íon acílio é estabilizado por ressonância e, portanto, não é susceptível a rearranjos. Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts 32 estabilizado por ressonância íon acílio
  • 33. DQOI - UFC Prof. Nunes O íon acílio é atacado pelo anel benzênico para produzir um complexo intermediário sigma, o qual é desprotonado para restaurar a aromaticidade. Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts 33 ataque nucleofílico transferência de próton complexo sigma
  • 34. DQOI - UFC Prof. Nunes O produto de uma acilação de Friedel-Crafts é uma arilcetona, que pode ser reduzida através de uma redução de Clemmensen. Na presença de amálgama de zinco Zn-Hg e HCl, a carbonila (–C–) completamente reduzida em um grupo metileno (–CH2–). Quando uma acilação de Friedel-Crafts é seguida por uma redução Clemmensen, o resultado líquido é a inserção de um grupo alquila. Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts 34 O
  • 35. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts 35
  • 36. DQOI - UFC Prof. Nunes Até o momento, falamos apenas das reações do benzeno, isto é, um anel aromático sem substituintes. Entretanto, dados experimentais mostram que substituintes no anel tornam o anel mais o menos reativos. Por exemplo, temos a seguinte série de reatividade: >>> > CH3 H CF3 Velocidade da S.E.A.Velocidade da S.E.A. Dizemos que o grupo CH3 ativou o anel e que o grupo CF3 desativou o anel. 36
  • 37. DQOI - UFC Prof. Nunes Até agora, temos tratado apenas com reações do benzeno. Temos agora expandir nossa discussão para incluem reações de compostos aromáticos que já possuem substituintes, tais como tolueno. Nesta reação de nitração, a presença do grupo metila levanta duas questões: 1) qual o efeito da grupo metila na velocidade da reação? 2) qual o efeito do grupo metila na regioquímica da reação. Vamos começar com a velocidade de reação. Grupos AtivantesGrupos Ativantes 37
  • 38. DQOI - UFC Prof. Nunes O tolueno sofre nitração aproximadamente 25 vezes mais rapidamente do que o benzeno. Em outras palavras, o grupo metila é dito para ativar o anel aromático.  Por quê? Grupos AtivantesGrupos Ativantes 38 >>> CH3 H
  • 39. DQOI - UFC Prof. Nunes Recorde-se que os grupos alquila são doadores de elétrons. Como resultado,  um grupo metila doa densidade eletrônica para o anel, estabilizando, assim,  o complexo sigma carregado positivamente, e  baixando a energia de ativação para a sua formação. Grupos AtivantesGrupos Ativantes 39 >>> CH3 H
  • 40. DQOI - UFC Prof. Nunes O grupo nitro pode ser inserido nas posições -orto, -meta ou -para em relação ao grupo metila,  mas os três possíveis produtos não são obtidos em iguais quantidades. Os produtos orto e para predominam, enquanto muito pouco produto meta é obtido. Para explicar esta observação, temos de comparar a estabilidade do complexo sigma formado para o ataque em cada uma das três posições. Grupos Ativantes - RegioquímicaGrupos Ativantes - Regioquímica 40 orto- nitrotolueno meta- nitrotolueno para- nitrotolueno (63%)
  • 41. DQOI - UFC Prof. Nunes Grupos Ativantes - RegioquímicaGrupos Ativantes - Regioquímica 41 estabilizada estabilizada ataque meta ataque para ataque orto
  • 42. DQOI - UFC Prof. Nunes A energia relativa de cada complexo sigma é melhor visualizada comparando os diagramas de energia para os ataques orto, meta e para. Intermediário mais estável implica em um estado de transição de menor energia, e consequentemente uma velocidade de reação maior, o que leva a uma maior produção dos isômeros orto e para. Grupos Ativantes - RegioquímicaGrupos Ativantes - Regioquímica 42 ataque meta ataque paraataque orto Coordenada da reação Coordenada da reação Coordenada da reação Energia Livre (G)
  • 43. DQOI - UFC Prof. Nunes Vimos que certos grupos ativam o anel para a substituição eletrofílica aromática. Nesta seção, vamos explorar os efeitos do grupo nitro, que desativa o anel para substituição eletrofílica aromática. Para entender por que o grupo nitro desativa o anel, devemos explorar os efeitos eletrônicos de um grupo nitro ligado a um anel aromático.  o grupo nitro é atrator de elétrons por efeito indutivo  porque um nitrogênio carregado positivamente é um átomo extremamente eletronegativo. Grupos DesativantesGrupos Desativantes 43
  • 44. DQOI - UFC Prof. Nunes Agora vamos considerar ressonância.  Muitas das estruturas de ressonância exibem uma carga positiva no anel. A carga positiva indica que o grupo nitro retira densidade de elétrons do anel,  desestabilizando o complexo sigma carregado positivamente complexa e  aumentando a energia de ativação para a sua formação. Grupos DesativantesGrupos Desativantes 44
  • 45. DQOI - UFC Prof. Nunes Este efeito desestabilizador é muto significativo e pode ser observado comparando as velocidades de nitração.  Especificamente, nitrobenzeno é 100.000 vezes menos reativo do que o benzeno em uma reação de nitração, e a reação só pode ser realizada a uma temperatura elevada.  Quando a reação é forçada a proceder, o resultado regioquímico é oposto daquele observado anteriormente Grupos DesativantesGrupos Desativantes 45 orto meta para
  • 46. DQOI - UFC Prof. Nunes Grupos DesativantesGrupos Desativantes 46 desestabilizada desestabilizada ataque meta ataque para ataque orto
  • 47. DQOI - UFC Prof. Nunes O complexo sigma obtido pelo ataque meta não apresenta instabilidade e é, portanto, menos energético. Grupos DesativantesGrupos Desativantes 47 ataque meta ataque paraataque orto Coordenada da reação Coordenada da reação Coordenada da reação Energia Livre (G)
  • 48. DQOI - UFC Prof. Nunes Vimos que:  grupos ativadores são orto-, para-dirigentes (doadores de elétrons) e  grupos desativadores são meta-dirigentes (retiradores de elétrons). Halogênios – a ExceçãoHalogênios – a Exceção 48 - OH - OR - OCOR- NR3 - X - CHO - COOH - COCl - COR - COOR - NO2 R = R = ativadores desativadores ativador desativador
  • 49. DQOI - UFC Prof. Nunes Vimos que:  grupos ativadores são orto-, para-dirigentes (doadores de elétrons) e  grupos desativadores são meta-dirigentes (retiradores de elétrons). Regra – Efeito DirigenteRegra – Efeito Dirigente 49 R - OH - OR - OCOR- NR3 - X- CHO - COOH - COCl - COR - COOR - NO2 R = R = ativadores desativadores
  • 50. DQOI - UFC Prof. Nunes Há uma exceção importante a essas regras gerais:  os halogênios (F, Cl, Br, ou I).  apesar do fato de que eles são desativadores, mas são orto-, para-dirigentes. Para racionalizar essa curiosa exceção, devemos explorar:  os efeitos eletrônicos de um átomo de halogênio ligado a um anel aromático  efeitos indutivos e ressonância. 50 Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
  • 51. DQOI - UFC Prof. Nunes Vamos começar explorando os efeitos indutivos. Os halogênios são mais eletronegativos do que de carbono e, portanto, são retiradores de elétrons por efeito indutivo. Quando desenhamos as estruturas de ressonância, uma imagem diferente surge. 51 Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
  • 52. DQOI - UFC Prof. Nunes Três das estruturas de ressonância apresentam uma carga negativa no anel.  Isto sugere que o halogênio doa densidade de elétrons para o anel.  Há a competição entre a ressonância (efeito doador) e indução (efeito retirador).  Embora a ressonância seja, geralmente, o fator dominante, neste caso, é a exceção. A indução é realmente o fator dominante para halogênios. Como resultado, os halogênios retiram densidade de elétrons do anel, desestabilizando, desta forma, o complexo sigma carregado positivamente, e aumentando a energia de ativação.52 Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
  • 53. DQOI - UFC Prof. Nunes 53 Halogênios – A ExceçãoHalogênios – A Exceção
  • 54. DQOI - UFC Prof. Nunes Ativadores: Fortes são caracterizados pela presença de um par de elétrons livres imediatamente adjacente ao anel aromático. Moderados exibem um par de elétrons livre, porém ele está deslocalizado fora do anel. 54 Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
  • 55. DQOI - UFC Prof. Nunes Ativadores Fracos: os grupos alquila são ativadores fracos, porque eles doam elétrons por através de um efeito de hiperconjugação relativamente fraco. 55 Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
  • 56. DQOI - UFC Prof. Nunes Desativadores Fortes: Há apenas alguns substituintes comuns que são desativadores fortes. O grupo nitro é um desativador forte porque é desativador por ressonância e por indução. Os outros dois grupos são fortes porque são desativadores através de poderosos efeitos indutivos.  Um átomo de nitrogênio carregado positivamente é extremamente eletronegativo, e  O outro tem três halogênios que promoverão remoção de elétrons.56 Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
  • 57. DQOI - UFC Prof. Nunes Desativadores Moderados: são grupos que apresentam uma ligação p compartilhada com um átomo eletronegativo, onde a ligação p é conjugada com o anel aromático. Cada um destes grupos retira densidade eletrônica do anel através de ressonância. 57 Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
  • 58. DQOI - UFC Prof. Nunes Desativadores Fracos: Halogênios desativam o anel. Vimos que os efeitos eletrônicos de halogênios são determinados pela concorrência delicada entre a ressonância e o efeito indutivo,  com o efeito indutivo sobressaindo-se como o efeito dominante 58 Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
  • 59. DQOI - UFC Prof. Nunes 59 Determinando o Efeito Dirigente de um SubstituinteDeterminando o Efeito Dirigente de um Substituinte
  • 60. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando o anel benzênico carrega dois ou mais substituintes, suas reatividades e sítios de substituição, em muitos casos, podem ser preditos a partir de efeitos cumulativos de seus substituintes. O exemplo mais simples é encontrado quando todos os sítios de substituição são equivalentes, isto é, em qualquer lugar que ele entrar levará à formação do mesmo produto: CH3 CH3 HNO3/H2SO4 CH3 NO2 CH3 Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos 60
  • 61. DQOI - UFC Prof. Nunes Outra possibilidade é quando os substituintes do anel orientam para as mesmas posições. Neste caso, dizemos que temos orientações convergentes. No exemplo abaixo, o grupo metila e o grupo nitro orientam a entrada do eletrófilo na mesma posição, orto ao grupo metila. Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos 61
  • 62. DQOI - UFC Prof. Nunes Outra possibilidade é quando os substituintes do anel orientam para diferentes posições. Neste caso, dizemos que temos orientações divergentes. Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos Nestes caso, será o grupo “mais ativante” que definirá a posição de entrada do eletrófilo. 62
  • 63. DQOI - UFC Prof. Nunes Efeitos estéricos. majoritário minoritário Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos Para a maioria dos anéis aromáticos monossubstituídos, o produto para geralmente domina sobre o produto orto como resultado de considerações de natureza espacial. Uma exceção notável é o tolueno (metilbenzeno), porque a razão de produtos orto e para é sensível às condições reacionais, tais como a escolha do solvente. Em alguns casos, o produto para é favorecido; em outros, o produto orto é favorecido.63
  • 64. DQOI - UFC Prof. Nunes Efeitos estéricos. majoritário minoritário Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos O resultado regioquímico desta reação é controlado por efeito estérico. A nitração é mais provável de ocorrer no local que é menos estereoquimicamente impedido (orto em relação ao grupo metila). 64
  • 65. DQOI - UFC Prof. Nunes Efeitos estéricos. Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos Para anéis aromáticos 1,3-dissubstituídos, é extremamente improvável que a substituição irá ocorrer na posição entre os dois substituintes. Essa posição é a mais impedida estericamente no anel, e a reação geralmente não ocorre nessa posição. 65 majoritário minoritário não observado
  • 66. DQOI - UFC Prof. Nunes Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Monossubstituídos Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Monossubstituídos O caso mais simples de um problema de síntese é aquele que requer a formação de um anel benzênico monossubstituído. Os efeitos que dirigem são irrelevantes em tal caso. Você só precisa saber o quais os reagentes são necessárias para instalar o grupo desejado. 66
  • 67. DQOI - UFC Prof. Nunes Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Propor a síntese de um anel benzênico dissubstituido requer uma análise cuidadosa dos efeitos dirigentes  para determinar qual grupo deve ser instalado primeiro. Como um exemplo, considere o seguinte composto. A síntese deste composto, a partir do benzeno, requer duas etapas distintas de bromação e nitração.  A bromação seguida por nitração não irá produzir o produto desejado, porque um átomo de bromo substituinte é orto-para dirigente.  A fim de alcançar a relação entre os dois meta grupos, a nitração deve ser realizada primeiro. O grupo nitro é um dirigente meta, que, em seguida, dirige a entrada do bromo para o local desejado.67
  • 68. DQOI - UFC Prof. Nunes Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Dissubstituídos 68
  • 69. DQOI - UFC Prof. Nunes Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Estratégias de Síntese de Compostos Aromáticos Dissubstituídos 69 Exercício Rota 1 Rota 2 Rota 2 Rota 2
  • 70. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de Aminas com HNO2Reações de Aminas com HNO2 70 O ácido nitroso é instável e, portanto,  o tratamento de uma amina com ácido nitroso requer que o ácido nitroso ser preparado na presença da amina, chamado uma preparação in situ. Isto é alcançado pelo tratamento de nitrito de sódio (NaNO2) com um ácido forte, como HCl ou H2SO4. nitrosaminac
  • 71. DQOI - UFC Prof. Nunes Formação da Nitrosamina - MecanismoFormação da Nitrosamina - Mecanismo 71 amina secundária ataca um íon nitrosônio Íon amônio resutante é desprotonado A amina funciona como um nucleófilo e ataca um íon nitrosônio que foi gerado in situ a partir do nitrito de sódio e HCl. O íon de amônio resultante é, então, desprotonado para dar os produtos.
  • 72. DQOI - UFC Prof. Nunes Formação da Nitrosamina - MecanismoFormação da Nitrosamina - Mecanismo 72 As nitrosaminas são conhecidas por serem potentes carcinógenos. Vários exemplos são mostrados abaixo: N-Nitrosodimetilamina (encontrada em muitos produtos alimentares, incluindo carne curada, peixe e cerveja) N-Nitrosopyrrolidina (encontrado no bacon frito) N-Nitrosonornicotina (Encontrado na fumaça do tabaco)
  • 73. DQOI - UFC Prof. Nunes Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso 73 Quando uma amina primária é tratada com nitrito de sódio e HCl,  a reação produz um sal de diazônio (N2 +). sal de diazônio
  • 74. DQOI - UFC Prof. Nunes Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso 74 Quando o grupo R da amina primária é um grupo alquílico em oposição a um grupo arila,  então o sal de diazônio resultante é altamente instável e é muito reativo para ser isolado.  Ele pode liberar espontaneamente o gás nitrogênio (N2)  para formar um carbocátion, que então reage de diversas maneiras. sal de diazônio
  • 75. DQOI - UFC Prof. Nunes Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso 75 Quando o grupo R da amina primária é um grupo alquílico,  o sal de diazônio resultante é altamente instável e é muito reativo para ser isolado.  Ele pode liberar espontaneamente o gás nitrogênio (N2)  para formar um carbocátion, que então reage de diversas maneiras. sal de diazônio OR misturas BOOOMM
  • 76. DQOI - UFC Prof. Nunes Aminas Primárias e o Ácido NitrosoAminas Primárias e o Ácido Nitroso 76 Quando o grupo R da amina primária é um grupo arila,  o sal de diazônio resultante é altamente estável e é pode ser isolado.  Ele NÃO libera espontaneamente o gás nitrogênio (N2),  pois formaria um cátion arila cuja energia é muito alta. sal de arildiazônio cátion arila
  • 77. DQOI - UFC Prof. Nunes Sal ArildiazônioSal Arildiazônio 77 Os sais de arildiazônio são extremamente úteis,  porque o grupo diazônio pode ser facilmente substituído com um número de outros grupos que são difíceis de instalar em um anel aromático. sal de arildiazônio
  • 78. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de SandmeyerReações de Sandmeyer 78 As reações do Sandmeyer utilizam sais de cobre (CuX) e  permitem a instalação de um halogênio ou  um grupo ciano em um anel aromático:
  • 79. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de SandmeyerReações de Sandmeyer 79 As reações do Sandmeyer pode ser utilizadas para inserir uma carboxila no anel aromático.
  • 80. DQOI - UFC Prof. Nunes FluorinaçãoFluorinação 80 Quando tratado com ácido fluorobórico (HBF4), um sal de arildiazônio é convertido em fluorobenzeno. Esta reação, chamada Reação de Schiemann, e é útil para a instalação de flúor um anel aromático, que não é fácil de realizar com outros métodos.
  • 81. DQOI - UFC Prof. Nunes Outras Reações com Sal de ArilDiazônioOutras Reações com Sal de ArilDiazônio 81 Quando um sal de arildiazônio é aquecido na presença de água, o grupo diazo é substituído por um grupo hidroxila. Exemplo em síntese:
  • 82. DQOI - UFC Prof. Nunes Outras Reações com Sal de ArilDiazônioOutras Reações com Sal de ArilDiazônio 82 Quando tratado com ácido hipofosforoso (H3PO2), o grupo diazo de um sal de arildiazônio é substituído por um átomo de hidrogênio: Exemplo em síntese:
  • 83. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AromáticosReações de Aromáticos 83
  • 84. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AromáticosReações de Aromáticos 84 Proponha sínteses:
  • 85. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AromáticosReações de Aromáticos 85 Proponha sínteses:
  • 86. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AromáticosReações de Aromáticos 86 Proponha sínteses:
  • 87. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AromáticosReações de Aromáticos 87 Proponha sínteses:
  • 88. DQOI - UFC Prof. Nunes Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos sofrem S.E.A. quando tratados com os mesmos reagentes que reagem com benzeno. Em geral, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são mais reativos que o benzeno, por serem mais ricos em elétrons. Um exemplo é o naftaleno, um biciclo fundido por uma das faces. O naftaleno sofre as mesmas S.E.A. que sofre o benzeno, todavia, as posições de entrada do nucleófilo não apresentam nenhuma relação com aquelas vistas no benzeno. S.E.A. em NaftalenosS.E.A. em Naftalenos 88
  • 89. DQOI - UFC Prof. Nunes Dois sítios são disponíveis para a substituição no naftaleno, C1 e C2, sendo C1 o sítio normalmente preferido para o ataque eletrofílico. S.E.A. em Naftalenos - RegiosseletividadeS.E.A. em Naftalenos - Regiosseletividade C1 C2 89
  • 90. DQOI - UFC Prof. Nunes S.E.A. em Naftalenos - RegiosseletividadeS.E.A. em Naftalenos - Regiosseletividade Na ressonância alílica do íon areno formado após o ataque em C2, o caráter benzenóide do outro anel é sacrificado. Portanto, trata-se de um intermediário menos estável do que aquele formado após o ataque em C1. 90 Ataque no C1 Ataque no C2
  • 91. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AromáticosReações de Aromáticos 91
  • 92. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 92 Explique quais posições seriam preferencialmente nitradas.
  • 93. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 93 Qual o produto majoritário em cada reação?
  • 94. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 94 Mostre os produtos em cada reação em cada reação?
  • 95. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 95 Mostre os produtos em cada reação em cada reação?
  • 96. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 96 Mostre os produtos em cada reação em cada reação?
  • 97. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 97 Sugira sínteses para os seguintes compostos.
  • 98. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 98 Mostre os produtos em cada reação em cada reação?
  • 99. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 99 Mostre os produtos em cada reação em cada reação?
  • 100. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 100 Sugira sínteses para os seguintes compostos a partir do benzeno.
  • 101. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 101 Sugira uma síntese para o seguinte composto a partir do benzeno.
  • 102. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 102 Sugira sínteses para os seguintes compostos a partir do benzeno.