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CURRÍCULO
BNCC/RCG E
PLANO DE ESTUDOS
Com base na Legislação vigente e estudiosos do Currículo Escolar
A LEGISLAÇÃO
• A LDB 9.394/96, em seu artigo 9º, inciso IV, atribui à União: “estabelecer, em
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e
diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que
nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação
básica comum”.
• Adicionalmente, o artigo 26 determina: “Os currículos do ensino fundamental e
médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida
pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia
e da clientela.”
Ireno Antonio Berticelli, em, “Currículo- tendências e filosofia” (1998), afirma que:
• “Hoje, as questões curriculares estão intimamente conectadas aos problemas
sociais e, em dias mais recentes, aos aspectos culturais.
O currículo é o lugar dos eventos micro e macro, dos sistemas educacionais, das
instituições, a um tempo, e o lugar, também, dos desejos mínimos, por outro. As
decisões tomadas a respeito do currículo (micro ou macro) afetam sempre
vidas, sujeitos. Daí, sua importância.”
PPP E CURRÍCULO ESCOLAR
• O currículo é “o projeto cultural que a escola torna possível”, ai está explícita, em seu
próprio conceito, a ideia de projeto , considerado como uma criação da imaginação, uma
declaração de intenções, uma expressão do desejável. Estabelecer uma relação,
portanto, entre o projeto pedagógico da escola e seu currículo.
• O currículo é a implementação – para dado momento e sob determinadas condições – do
projeto pedagógico.
• Enquanto o projeto pedagógico permanece sendo o horizonte mais amplo, para onde a
escola – e sua comunidade – dirige o olhar, procurando destinos, o currículo é a tradução
do “possível agora”, revelando estágios de aproximação maior ou menor do ideal sonhado.
PROJETO CULTURAL
• Na escola, o currículo será sempre a resultante de três elementos – o formal, ação e oculto -
aquilo que se deseja (seja do ponto de vista prescritivo, seja do ponto de vista da
intencionalidade dos sujeitos envolvidos), aquilo que de fato se consegue alcançar (em
decorrência das circunstâncias concretas que condicionam o fazer e da postura e intervenção
pessoal de cada professor) e aquilo de que poucos, na verdade, se dão conta (elementos
culturais e ideológicos subjacentes a todo o pensar, sentir e agir). Essa condição da escola a
torna lugar de cultura, entendida cultura não como o simples conhecimento acumulado pela
humanidade, e nem mesmo como o conjunto de modos de ser, pensar e sentir de uma dada
comunidade, mas como expressão da instabilidade e permanente mutabilidade do conviver
humano, que a cada instante se reconstrói, ressignifica e transforma. Currículo é, por
conseqüência, “o projeto cultural que a escola torna possível”.
PROJETO CULTURAL
• Sendo o currículo um projeto cultural ele é necessariamente dinâmico e mutável, na
medida em que vai sendo posto em prática. A própria prática – mediada pela
reflexão sobre essa prática – engendra as mudanças no currículo. Currículo é, assim,
muito mais “processo” do que “estado” ou “ponto de chegada de um
planejamento”.
• Uma concepção de currículo como projeto cultural exige, por si mesma, que a
escola adote um estilo de trabalho que dê relevo ao esforço conjugado de seus
professores, enquanto equipe pedagógica. É como equipe que o grupo de
professores terá de atuar para, no decorrer dos processos envolvidos no agir
pedagógico, exercitar a reflexão sobre sua prática, procurando – através da análise –
compreendê-la e transformá-la.
PLANEJAMENTO
• Planejar currículo é estabelecer metas, definir estratégias, fixar tempos,
organizar espaços escolares com a intenção de alcançar as finalidades dos
diferentes níveis de ensino, tendo em vista as finalidades maiores da educação
nacional.
• Função do corpo docente e da escola como um todo
PLANEJAMENTO
• “Um currículo básico comum não é necessariamente um currículo
uniforme. Elemento chave no planejamento do currículo é proporcionar
uma variedade de caminhos em direção a áreas importantes do
conhecimento, das habilidades e valores, assim como diferentes vias
de saída que podem desenvolver interesses e capacidades individuais até os
níveis mais altos possível. Parte do planejamento deste tipo de diferenciação
pode ter lugar em escala nacional, mas é provável que resulte mais eficaz,
quando planejada e aplicada em nível de escola e guardando relação com as
necessidades de diferenciação de indivíduos e grupos específicos.”
PLANEJAMENTO
• São inegociáveis os requisitos mínimos quanto a padrões de qualidade do
ensino e as diretrizes básicas comuns definidoras do que deve ser
garantido a todos, em termos de conhecimento, competências e habilidades
- BNCC.
• Sistemas de Ensino e Escolas – autonomia para agregar aspectos
regionais e específicos de seus grupos/comunidade – RCG e Plano de
Estudos da Escola.
BNCC/RCG e PLANO DE ESTUDOS
• “A Base Nacional Comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do que
vise a estabelecer a relação entre a educação básica e:
a) a vida cidadã através da articulação entre vários de seus aspectos (…);
b) as áreas de conhecimento (…)”.
• O PLANO DE ESTUDOS é, pois,
a organização formal do currículo, conforme definido pela escola, que relaciona as
áreas do conhecimento, os componentes curriculares, ou projetos e atividades, atribuindo-lhes
tempos, abrangência e intensidade.
• O PLANO DE ESTUDOS é
uma pauta de trabalho, em torno da qual professores e alunos se reúnem para
construir, ao longo do tempo e de forma planejada, a educação. No Plano de Estudos, a escola
fixará a maneira escolhida para oferecer a Base Nacional Comum e a parte diversificada.
BNCC/RCG e PLANO DE ESTUDOS
• Plano de Estudos respeita e valoriza as conexões e inter-relações entre as
diferentes áreas de conhecimento, reforçado pelo tratamento transdisciplinar dos
aspectos de cidadania.
• O Plano de Estudos é uma parcela do currículo, é uma abordagem
essencialmente pedagógica na organização das áreas do conhecimento/dos
componentes curriculares e atividades educativas.
PROFESSOR
• A superação da ideia de que as matérias podem ser tratadas como setores
estanques e de que o conhecimento do aluno se estrutura por justaposição de
aprendizagens, quase sempre desconexas, exige que cada professor tenha
plena consciência das inter-relações entre as diferentes áreas de
conhecimento. Mas, mais do que isso, o professor precisa se dar conta de
que a essência de seu trabalho está “na aquisição [pelo aluno] de
competências cognitivas complexas, cuja importância vem sendo cada vez
mais enfatizada: autonomia intelectual, criatividade, solução de
problemas, análise e prospecção, entre outras.
ELEMENTOS DO PLANO DE ESTUDOS A
SEREM REELABORADOS NA ESCOLA
• Tendo como referência o texto da BNCC e do RCG, o coletivo de professores da escola
assessorados pela equipe pedagógica precisam retomar o que consta nos Planos de Estudos
atuais e o que está proposto nos dois documentos, para reelaborar/reescrever:
- Competências Gerais a serem constituídas na Educação Básica
- Objetivos e Competências da Área do Conhecimento e Específicas dos
Componentes Curriculares
- Objetos de Conhecimentos da Área e específicas dos Componentes Curriculares
- Especificidades do grupo/comunidade escolar – projetos de aprendizagem e
itinerários (EM)
• Reorganização dos Tempos/Espaços de aprendizagem e
• da Metodologia de Trabalho frente aos ajustes pedagógicos necessários a efetivação da nova
proposta curricular

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Plano de Estudos

  • 1. CURRÍCULO BNCC/RCG E PLANO DE ESTUDOS Com base na Legislação vigente e estudiosos do Currículo Escolar
  • 2. A LEGISLAÇÃO • A LDB 9.394/96, em seu artigo 9º, inciso IV, atribui à União: “estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum”. • Adicionalmente, o artigo 26 determina: “Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.”
  • 3. Ireno Antonio Berticelli, em, “Currículo- tendências e filosofia” (1998), afirma que: • “Hoje, as questões curriculares estão intimamente conectadas aos problemas sociais e, em dias mais recentes, aos aspectos culturais. O currículo é o lugar dos eventos micro e macro, dos sistemas educacionais, das instituições, a um tempo, e o lugar, também, dos desejos mínimos, por outro. As decisões tomadas a respeito do currículo (micro ou macro) afetam sempre vidas, sujeitos. Daí, sua importância.”
  • 4. PPP E CURRÍCULO ESCOLAR • O currículo é “o projeto cultural que a escola torna possível”, ai está explícita, em seu próprio conceito, a ideia de projeto , considerado como uma criação da imaginação, uma declaração de intenções, uma expressão do desejável. Estabelecer uma relação, portanto, entre o projeto pedagógico da escola e seu currículo. • O currículo é a implementação – para dado momento e sob determinadas condições – do projeto pedagógico. • Enquanto o projeto pedagógico permanece sendo o horizonte mais amplo, para onde a escola – e sua comunidade – dirige o olhar, procurando destinos, o currículo é a tradução do “possível agora”, revelando estágios de aproximação maior ou menor do ideal sonhado.
  • 5. PROJETO CULTURAL • Na escola, o currículo será sempre a resultante de três elementos – o formal, ação e oculto - aquilo que se deseja (seja do ponto de vista prescritivo, seja do ponto de vista da intencionalidade dos sujeitos envolvidos), aquilo que de fato se consegue alcançar (em decorrência das circunstâncias concretas que condicionam o fazer e da postura e intervenção pessoal de cada professor) e aquilo de que poucos, na verdade, se dão conta (elementos culturais e ideológicos subjacentes a todo o pensar, sentir e agir). Essa condição da escola a torna lugar de cultura, entendida cultura não como o simples conhecimento acumulado pela humanidade, e nem mesmo como o conjunto de modos de ser, pensar e sentir de uma dada comunidade, mas como expressão da instabilidade e permanente mutabilidade do conviver humano, que a cada instante se reconstrói, ressignifica e transforma. Currículo é, por conseqüência, “o projeto cultural que a escola torna possível”.
  • 6. PROJETO CULTURAL • Sendo o currículo um projeto cultural ele é necessariamente dinâmico e mutável, na medida em que vai sendo posto em prática. A própria prática – mediada pela reflexão sobre essa prática – engendra as mudanças no currículo. Currículo é, assim, muito mais “processo” do que “estado” ou “ponto de chegada de um planejamento”. • Uma concepção de currículo como projeto cultural exige, por si mesma, que a escola adote um estilo de trabalho que dê relevo ao esforço conjugado de seus professores, enquanto equipe pedagógica. É como equipe que o grupo de professores terá de atuar para, no decorrer dos processos envolvidos no agir pedagógico, exercitar a reflexão sobre sua prática, procurando – através da análise – compreendê-la e transformá-la.
  • 7. PLANEJAMENTO • Planejar currículo é estabelecer metas, definir estratégias, fixar tempos, organizar espaços escolares com a intenção de alcançar as finalidades dos diferentes níveis de ensino, tendo em vista as finalidades maiores da educação nacional. • Função do corpo docente e da escola como um todo
  • 8. PLANEJAMENTO • “Um currículo básico comum não é necessariamente um currículo uniforme. Elemento chave no planejamento do currículo é proporcionar uma variedade de caminhos em direção a áreas importantes do conhecimento, das habilidades e valores, assim como diferentes vias de saída que podem desenvolver interesses e capacidades individuais até os níveis mais altos possível. Parte do planejamento deste tipo de diferenciação pode ter lugar em escala nacional, mas é provável que resulte mais eficaz, quando planejada e aplicada em nível de escola e guardando relação com as necessidades de diferenciação de indivíduos e grupos específicos.”
  • 9. PLANEJAMENTO • São inegociáveis os requisitos mínimos quanto a padrões de qualidade do ensino e as diretrizes básicas comuns definidoras do que deve ser garantido a todos, em termos de conhecimento, competências e habilidades - BNCC. • Sistemas de Ensino e Escolas – autonomia para agregar aspectos regionais e específicos de seus grupos/comunidade – RCG e Plano de Estudos da Escola.
  • 10. BNCC/RCG e PLANO DE ESTUDOS • “A Base Nacional Comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do que vise a estabelecer a relação entre a educação básica e: a) a vida cidadã através da articulação entre vários de seus aspectos (…); b) as áreas de conhecimento (…)”. • O PLANO DE ESTUDOS é, pois, a organização formal do currículo, conforme definido pela escola, que relaciona as áreas do conhecimento, os componentes curriculares, ou projetos e atividades, atribuindo-lhes tempos, abrangência e intensidade. • O PLANO DE ESTUDOS é uma pauta de trabalho, em torno da qual professores e alunos se reúnem para construir, ao longo do tempo e de forma planejada, a educação. No Plano de Estudos, a escola fixará a maneira escolhida para oferecer a Base Nacional Comum e a parte diversificada.
  • 11. BNCC/RCG e PLANO DE ESTUDOS • Plano de Estudos respeita e valoriza as conexões e inter-relações entre as diferentes áreas de conhecimento, reforçado pelo tratamento transdisciplinar dos aspectos de cidadania. • O Plano de Estudos é uma parcela do currículo, é uma abordagem essencialmente pedagógica na organização das áreas do conhecimento/dos componentes curriculares e atividades educativas.
  • 12. PROFESSOR • A superação da ideia de que as matérias podem ser tratadas como setores estanques e de que o conhecimento do aluno se estrutura por justaposição de aprendizagens, quase sempre desconexas, exige que cada professor tenha plena consciência das inter-relações entre as diferentes áreas de conhecimento. Mas, mais do que isso, o professor precisa se dar conta de que a essência de seu trabalho está “na aquisição [pelo aluno] de competências cognitivas complexas, cuja importância vem sendo cada vez mais enfatizada: autonomia intelectual, criatividade, solução de problemas, análise e prospecção, entre outras.
  • 13. ELEMENTOS DO PLANO DE ESTUDOS A SEREM REELABORADOS NA ESCOLA • Tendo como referência o texto da BNCC e do RCG, o coletivo de professores da escola assessorados pela equipe pedagógica precisam retomar o que consta nos Planos de Estudos atuais e o que está proposto nos dois documentos, para reelaborar/reescrever: - Competências Gerais a serem constituídas na Educação Básica - Objetivos e Competências da Área do Conhecimento e Específicas dos Componentes Curriculares - Objetos de Conhecimentos da Área e específicas dos Componentes Curriculares - Especificidades do grupo/comunidade escolar – projetos de aprendizagem e itinerários (EM) • Reorganização dos Tempos/Espaços de aprendizagem e • da Metodologia de Trabalho frente aos ajustes pedagógicos necessários a efetivação da nova proposta curricular