1. EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
=APRENDER A SER E CRESCER CIDADÃO=
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES INTER-PESSOAIS
2. INTRODUÇÃO GERAL
“Una escuela que piensa está hecha por personas que piensan o aprenden a pensar. Lo que importa es que la escuela piensa y para pensar
hacen falta muchas cabezas. Una cabeza sola puede pensar, puede llegar muy lejos, pero en el terreno de la educación se necesita la
discusión conjunta, se necesita entrar en crisis”.
Malaguzzi, 1991
Assumindo como pressuposto de bases que a escola só funciona se houver nela hábitos continuados de auto-reflexão e de discussão
participada, assumimos o Projecto Educativo como um “documento de vértice e ponto de referência” que deverá orientar toda a
actividade escolar.
Pressupondo um conjunto de aprendizagens e competências, integrando os conhecimentos, as capacidades, as atitudes e os valores a
desenvolver pelo aluno ao longo do Ensino Básico.
O tema a tratar é Eu, Tu e os Outros… Por um Mundo Melhor = Aprender a ser e a crescer cidadão. Pretende-se o desenvolvimento de
competências necessárias ao exercício da cidadania, abordando três temas transversais às diversas áreas disciplinares, nomeadamente
no âmbito da Educação para as Relações Inter-Pessoais para a Saúde e Educação para a segurança. Estes temas transversais serão
desenvolvidos em duas vertentes articuladas entre si: por um lado, numa abordagem de problemas e no desenvolvimento de projectos de
natureza interdisciplinar; por outro lado, através de aprendizagens específicas situadas no âmbito das várias áreas disciplinares.
Nesta linha comum e perspectivando-se uma melhor eficácia da resposta educativa, este documento não parece solitário decorre de uma
articulação coerente entre o Projecto Curricular de Agrupamento, o Projecto Educativo que apresentam directrizes de articulação
pedagógica que servirão de suporte à conceptualização e operacionalização do Projecto curricular de Turma
3. ENQUADRAMENTO LEGAL
Após a publicação do Decreto – Lei nº115-A/98 de 4 de Maio, a autonomia é o poder reconhecido à escola pela administração educativa de
tomar decisões nos domínios estratégicos, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro do seu projecto educativo e
em função das competências e dos meios que lhe estão consignados.
No que refere o Art. 3 ponto 2 alíneas a), b) e c) do Decreto – Lei acima referido, diz:
a) Projecto Educativo – o documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de
administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias
segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa;
b) Regulamento Interno – o documento que define o regime de funcionamento da escola, de cada um dos órgãos de administração e
gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e os deveres dos membros da
comunidade escolar;
c) Plano Anual de Actividades – documento de planeamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão da escola,
que define, em função do projecto educativo, os objectivos, as formas de organização e de programação das actividades e que
procede à identificação dos recursos envolvidos.
4. PROJECTO
O projecto da gestão flexível representa o encontro das políticas e das práticas na construção de uma escola melhor, mais democrática e
com mais qualidade, com realismo e com ambição.
§ Um projecto “distingue-se de uma mera actividade de ensino aprendizagem pelo sentido que possui, pela intencionalidade que o
orienta, pela organização que pressupõe, pelo tempo de realização que o acompanha e pelos efeitos que produz”. Como tal, “envolve
uma articulação entre intenções e acções, entre teoria e prática, organizada num plano que estrutura essas acções” (Cortesão, L.;
Leite, C.; Pacheco, L., 2001, p.25)
§ Sendo um projecto uma ideia para uma transformação (Leite, C., 1997, p. 182- 183) e para não se esgotar em “estéticas relações de
boas intenções” (Escodero Muñoz, 1988, p. 87), deve definir claramente os “perfis de mudança” desejados. E para essa definição, vale
a pena ter em conta o que dizem M. Broche e F. Cros (1991,p.16-17) quando referem que o projecto está na charneira de dois pólos:
um da ordem da utopia, do sonho e das intenções num espírito de algo onde ainda não cabem os meios da sua execução e o outro que
aponta para a programação dos meios de o pôr em acção. São, no fundo, a intenção – ou sentido de dar à acção - e a programação – ou
organização coerente dessa acção. É esta relação entre a utopia e a tecnocracia que o esquema de Broch & Cros (1991, p. 17) pretende
apresentar.
5. PROJECTO CURRICULAR
Uma Escola mais democrática, onde todos aprendam; mais flexível, em que a uniformidade dê lugar à diversidade; uma escola com mais
qualidade, em que as aprendizagens formais sejam aprendizagens reais; uma escola com identidade em que todos gostem de trabalhar é,
certamente, um objectivo nobre, mas difícil de alcançar. Possível, no entanto.
§ Meio facilitador da organização de dinâmicas de mudança na escola e de aprendizagens com sentido. O conceito de projecto curricular
parte da crença de que a reconstrução do currículo nacional, para que se complete as situações e características dos diversos
contextos, tem mais probabilidade de gerar intervenções educativas adequadas e indutoras de um processo formativo de melhor
qualidade para todos os alunos e alunas. (Leite, C.; Gomes, L: ; Fernandes, P. (2001, p. 68)
6. PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA (PCE)
§ Um projecto que define, em função do currículo nacional e do PEE, o nível de propriedades da escola, as competências essenciais e
transversais em torno das quais se organizará o projecto e os conteúdos que serão trabalhados em cada área curricular. (Leite, C.;
Gomes, L: ; Fernandes, P. (2001, p. 69)
§ Definição em função do currículo Nacional e do PEE7 Agrupamento, das competências essenciais, das aprendizagens específicas, dos
conteúdos a tratar em cada área curricular, da articulação horizontal e vertical dos conteúdos e das competências, da organização
dos tempos lectivos, das acções a desenvolver, dos critérios de avaliação, tendo em conta as especificidades da escola. (CALP,
Amorim, M. C.;Virgo (2003, p. 7)
7. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA (PCT)
“…gestão articulada, contextualizada, tomando em consideração as necessidades e interesses dos alunos através de estratégias de
diferenciação pedagógica.”
Jorge Lemos
Comunicação na ESIM em 29/05/2000
§ Tem por referência o plano curricular de PCE e é feito para responder às especificidades da turma e para permitir um nível de
articulação (horizontal e vertical) entre áreas disciplinares e conteúdos. É ao nível PCT que é possível respeitar os alunos reais e
articular a acção dos/as professores/as da turma, cabendo ao conselho de turma construir essa articulação. (Leite, C.; Gomes, L: ;
Fernandes, P. (2001, p. 69)
§ Adaptação do PCE /Agrupamento às especificidades da turma. A partir da caracterização da turma define-se as competências gerais
e essenciais prioritárias, a articulação horizontal dos conteúdos entre as diversas áreas curriculares, as estratégias educativas, os
critérios e os instrumentos de avaliação. (CALP, Amorim, M. C.;Virgo (2003, p. 7)
8. Introdução
No mundo em que vivemos tudo se modifica, consequentemente a Educação sofre alterações. Os nossos conhecimentos são
sucessiva e constantemente alargados, enriquecidos e até mudados. Não ficando alheia a esta permanente evolução, a Escola deve
efectivar progressos no sentido, não de atingir unicamente metas cognitivas, mas antes, dotar as crianças de competências que lhe
permitam concretizar um passo em frente e lhes garantam qualidade de vida no sentido de um, cada vez maior, pleno exercício dos seus
direitos e deveres como cidadão.
No âmbito da Reorganização Curricular do Ensino Básico, entendo Projecto Educativo do Colégio Nossa Senhora do Amparo, como
um instrumento aglutinador e orientador da acção educativa que passa pelo crivo das necessidades e problemas dos projectos traçados
para cada turma.
Subordinado ao tema aglutinador EU, TU E OS OUTROS… do Projecto Educativo/Projecto Curricular e no desenvolvimento da
Área temática para 2009/2013 “Relações Inter-pessoais” elaborou-se o Projecto Curricular de Turma para os 4 anos de escolaridade
designado por: “Eu, tu e os Outros …Por um Mundo Melhor”.
Este Projecto Curricular de Turma resultou da análise dos problemas específicos e características dos alunos da turma do 1.ºano,
2.ºano, 3.º ano e 4.º ano do Colégio Nossa Senhora do Amparo, perspectivando o desenvolvimento de competências necessárias ao
exercício da cidadania, numa dinâmica de inclusão e participação, proporcionando o respeito pela família e pela diversidade
étnica/cultural, física e cognitiva dos outros.
Por isso: este Projecto Curricular de Turma prevê contribuir para um processo ensino/aprendizagem transdisciplinar mais aliciante e
principalmente garantir a formação de cidadãos conscientes e o equilíbrio entre a família, o meio envolvente e a cultura escolar.
9. 1. Caracterização do Meio/Escola
Mirandela é uma cidade situada na região quente de Trás-os-Montes e Alto Douro. A sua população é aproximadamente de 14 mil
habitantes. Fica situada num extenso vale onde as férteis terras de regadio dependem do suave mas cauteloso Rio Tua.
As actividades económicas da região baseiam-se na agricultura, pecuária, comércio, algumas indústrias de materiais de construção
e alimentar, sendo esta a mais proeminente na cidade. Salienta-se também a indústria hoteleira, uma vez que a beleza paisagística da
cidade já atrai muitos turistas, principalmente na época alta de Verão aquando da festa da cidade “Nossa Senhora do Amparo”. A
dar apoio a todas estas actividades realiza-se anualmente a Reginorde - Feira das Actividades Económicas, que pretende dar a
conhecer os produtos da região. Este acontecimento atrai a Mirandela milhares de visitantes, o que muito honra os Mirandelenses.
Mirandela possui alguns recursos educativos, culturais e recreativos: infantários, escolas (1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico,
Secundária e Escola de Música), Ensino Superior, INATEL, Museu e Biblioteca Municipal, Igrejas, Grupo Desportivo, piscina coberta,
…
O Colégio Nossa Senhora do Amparo é um estabelecimento de Ensino Básico, do 1.º Ciclo, com sede na freguesia de Mirandela,
concelho de Bragança. É um estabelecimento de Ensino Particular, cuja entidade proprietária e titular é a Congregação das Servas
Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado.
O alvará de funcionamento, com número 263, foi concedido a 6 de Julho de 1990.
10. 22. Caracterização da Turma
2.1. Relação Nominal dos alunos
Nomes
Afonso Morais de Andrade
Ana Teresa Moreira Bento
Beatriz Rente Guedes
Diogo Luís Carvalho policarpo
Diogo Lourenço Pires Barreira
Gonçalo António Dias Reis
Gonçalo José Fernandes Moreira
João pereira Fernandes
João Fraguito jambas
José Pedro Alves Ribeiro
Luís Carlos Borges Rocha
Matilde Rita do Nascimento Bento
Mariano Gaspar Clemente Sousa
Rafael Filipe Pinto Silva
Beatriz Sofia Pereira Franqueiro
David José Lopes Régua Pereira
Diogo Rogério Martins Fructuoso
Gonçalo Alexandre Pereira de Sá
11. Hugo Daniel Ribeiro Silva
Inês Dias Vinhais
João Mendes Silva Belchior
José Diogo Lourenço Ramires
Luís Carlos Policarpo
Maria Isabel Silvestre Almor Branco
Maria Olímpia Fernandes Silva
Marta Alexandra Pimentel Vaz
Marta Ferreira da Silva Moreno
Rui Pedro Vilarinho Frontoura
.
2.2 Perfil da Turma
Esta turma do 1.º ano e 2ºano de escolaridade tem o número total de 28 alunos matriculados, com frequência regular de todos os
alunos e com um número equitativo de alunos do sexo masculino e feminino (18 rapazes/10 raparigas), com a idade de 6 anos (alguns
completam os 6 anos até Dezembro de 2010) os de 1º ano e 7 anos, os alunos de 2º ano.
Genericamente, os alunos desta turma provêm de famílias pouco numerosas, sendo alguns filhos únicos. Advêm de um meio
sócio/cultural e profissional muito diversificado.
Há alunos provenientes de famílias estruturadas com um nível sócio/cultural médio e médio - alto. As habilitações dos Encarregados de
Educação variam entre o 2º ano de escolaridade e a licenciatura.
Estes demonstram bastante interesse e preocupação com a vida escolar dos seus educandos e cooperam com tudo o que lhes é sugerido
ou solicitado.
12. Relativamente a aspectos do desenvolvimento da compreensão/comunicação oral, das noções espácio/temporais estruturadas no
pensamento lógico – matemático e ao nível do desenvolvimento psico-motor, revela ser uma turma, aparentemente, com
características homogéneas, tendo em conta o facto de todas as crianças terem frequentado o ensino pré-escolar. Em relação à
responsabilidade, autonomia, respeito por regras fundamentais de comportamentos e atitudes na sala de aula, revela ser uma turma
barulhenta, com algum sentido de responsabilidade e autonomia.
13. 2.3 Caracterização Familiar
2º ciclo 1º ciclo Analfabeto
2 0 0
Serviços Desempregado Outra situação
2 0 44
Famílias com filhos adoptados Famílias com filhos órfãos
0 0
PALOP’S Outros Países
0 0
Muçulmana Outras confissões
0 0
Pouco Participativa Não Participativa
0 0
14. Caracterização Sócio-Profissional
44
17
4
2
E. Sec. 3º ciclo
Agricult.
Formação Académica
Caracterização Familiar
2
0 0
0 0 0
F.M-Par F.F.Adop F.F.Órf
E.Cigana P. Leste PALOP`S
Minorias Étnicas
Constituição Familiar
16. 3- Equipa Educativa
Da equipa Educativa fazem parte:
- Seis professores: dos quais, 1 professora titular de turma e 4 professores de Expressões não disciplinares.
- Um auxiliar de Acção Educativa;
- Duas auxiliares de limpeza.
3.1- Distribuição da Carga Curricular
À Língua Portuguesa é consagrado um mínimo de oito horas, sendo uma de leitura.
A Matemática terá de ocupar os alunos durante sete horas e o Estudo do Meio cinco horas, metade das quais obrigatoriamente
com métodos experimentais.
As cinco horas restantes, que perfazem as 25 horas de componente lectiva, serão destinadas as Expressões.
17. 4. Identificação dos problemas
Após uma avaliação diagnóstica desta turma e paralelamente a contextualização da turma numa escola localizada no centro da
cidade, imediatamente detectei que estou perante alguns encarregados de educação/pais que se manifestam atentos, interessados e
zelosos pelos seus educandos. Nesta fase de adaptação à escola é deveras muito importante todo o apoio emocional que os pais dão às
crianças, no entanto, devo salvaguardar que o excesso de protecção e de zelo pelas crianças, impede-as de se tornarem autónomas e
responsáveis. Acrescento também que nesta turma, verificam-se casos de alunos que ainda não se libertaram da protecção exagerada
dos pais, o que os torna muito egocêntricos, com alguma indisciplina no que respeita ao cumprimento de regras e respeito pelos outros
e em alguns casos, verifico que os pais se submetem às exigências dos próprios filhos.
Neste contexto, emergiu a necessidade de fazer o levantamento dos principais problemas, os quais passo a citar:
ü Manifestação de atitudes de excesso de zelo por parte dos pais;
ü Manifestação de atitudes que denunciam a falta de autonomia e responsabilidade;
ü Manifestação de atitudes/comportamentos que reflectem a falta de valores nos domínios cívicos e morais do indivíduo
enquanto elemento da comunidade educativa.
ü Individualismo;
ü Falta de valores de solidariedade e respeito pelas diferenças;
ü Insuficiente auto-consciencialização da dupla dimensão entre o Eu - Individual e o Eu - Social na gestão e regularização de
atitudes no âmbito das relações inter-pessoais.
18. 4.1- Finalidade do Projecto Curricular de Turma
Este Projecto Curricular de Turma tem como finalidades educativas:
ü Encontrar soluções para os problemas detectados na turma;
ü Mobilizar os professores e pais para um projecto comum;
ü Contribuir para o desenvolvimento dos laços familiares respeitando as regras familiares;
ü Desenvolver o sentimento de respeito por todos os membros da família;
ü Consciencializar a comunidade educativa sobre a importância do desenvolvimento da Educação para a Cidadania;
ü Estimular a participação activa dos encarregados de educação no percurso académico do seu educando sem contrariar os
direitos, deveres e competências dos parceiros educativos implicados;
ü Promover o desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência e de respeito mútuo, hábitos de vida saudável e normas
de segurança que contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos e civicamente responsáveis.
ü Promover a integração escolar e social dos alunos que visa a situação, mediante novas intervenções pedagógicas e educativas;
ü Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;
ü Desenvolver os valores do respeito pelos outros (etnias, culturas, tradições, religiões…)
ü Fomentar nos alunos consciência cívica como elemento fundamental de formação de cidadãos autónomos, responsáveis, críticos
e activos;
ü Promover o sucesso educativo;
ü Combater a exclusão
19. 5. Definição de Finalidades
Este Projecto Curricular de Turma tem como finalidades educativas:
ü Encontrar soluções para os problemas detectados na turma;
ü Mobilizar os professores e pais para um projecto comum;
ü Contribuir para o desenvolvimento dos laços familiares respeitando as regras familiares;
ü Desenvolver o sentimento de respeito por todos os membros da família;
ü Consciencializar a comunidade educativa sobre a importância do desenvolvimento da Educação para a Cidadania;
ü Estimular a participação activa dos encarregados de educação no percurso académico do seu educando sem contrariar os
direitos, deveres e competências dos parceiros educativos implicados;
ü Promover o desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência e de respeito mútuo, hábitos de vida saudável e normas
de segurança que contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos e civicamente responsáveis.
ü Promover a integração escolar e social dos alunos que visa a situação, mediante novas intervenções pedagógicas e educativas;
ü Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;
ü Desenvolver os valores do respeito pelos outros (etnias, culturas, tradições, religiões…)
ü Fomentar nos alunos consciência cívica como elemento fundamental de formação de cidadãos autónomos, responsáveis, críticos
e activos;
ü Promover o sucesso educativo;
ü Combater a exclusão social.
20. 6. Definição de Metodologias
O Projecto Curricular de Turma está concebido para dar resposta aos principais problemas detectados no grupo, e ainda, recorrer
a uma actuação pedagógica e metodológica assente numa pedagogia por descoberta que vise a exploração concreta, observação directa,
participação e envolvimento de todos os intervenientes e o aproveitamento de todos os recursos humanos e materiais disponíveis na
comunidade educativa.
Assim sendo, passo a citar as principais orientações metodológicas:
ü Desenvolvimento de actividades de aprendizagens activas, significativas, diversificadas, integradoras e socializadoras;
ü Dinamização de visitas de estudo integradas no tema do PCT “Eu, a Família e os Outros”, visando dar oportunidade às crianças
que pratiquem técnicas simples de recolha de informação, através de observações directas, entrevistas e recolha de material
diversificado;
ü Articulação de actividades nas diversas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares numa perspectiva de educar para a
cidadania;
ü Concretização de actividades integradoras de regras familiares e de convivência social para o desenvolvimento de uma cultura
de cidadania;
ü Recurso às TIC, para a construção e fundamentação de novos conhecimentos;
ü Criação de momentos privilegiados para o desenvolvimento de actividades de hetero e auto-avaliação;
ü A dinamização de actividades que visem a participação conjunta de professores, pais e alunos de vários níveis de ensino, com o
intuito de aprofundar a relação escola/família.
21. ESQUEMA DO PLANO DE OPERACIONLIZAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA
Eu, tu e os outros…
Por um mundo melhor
Estudo do Meio
-Envolvimento de familiares em
actividades na sala de aula/escola
(contos, histórias…)
-Entrevistas a pessoas de diferente
etnia, cultura ou religião.
- Visitas a locais de interesse cultural,
histórico e ambiental
- Experiências com materiais e
objectos.
Educação Artística/Física
-Desenhar a sua família, a sua casa e
escola.
-Construir objectos para oferecer a
familiares, amigos ou vizinhos.
-Realizar cartazes, desdobráveis.
-Canções, danças e dramatizações do
património cultural.
22. 7. Competências Gerais Prioritárias
Operacionalização Transversal
ü Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em função de questões, necessidades ou
problemas a resolver e respectivos contextos.
ü Rentabilizar as tecnologias de informação e comunicação nas tarefas de construção de conhecimento.
ü Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação de informação.
ü Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visados e com a perspectiva de
outros.
ü Identificar situações problemáticas em termos de levantamento de questões.
ü Seleccionar informação e organizar estratégias criativas adoptadas em função de um problema.
ü Confrontar diferentes perspectivas face a um problema de modo a tomar decisões adequadas.
ü Propor situações de intervenção, individual e, ou colectiva, que constituam tomadas de decisão face a um problema, em
contexto.
ü Realizar tarefas por iniciativa própria.
ü Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho, numa perspectiva crítica e criativa.
ü Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa.
ü Valorizar a realização de actividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço, persistência, iniciativa e
criatividade.
ü Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar.
ü Participar em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, regras e critérios de actuação, de convivência e de
trabalho em vários contextos.
ü Manifestar sentido de responsabilidades, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.
ü Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção aos seus parceiros.
ü Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender, às necessidades do grupo e aos objectivos visados.
ü Mobilizar e coordenar os aspectos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas.
ü Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços.
ü Realizar diferentes tipos de actividades físicas, promotoras de saúde, do bem-estar e da qualidade de vida.
ü Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e colectiva.
23. 8. Plano de Operacionalização das Áreas Curriculares Disciplinares - Articulação competências/conteúdos
8.1. Estudo do Meio
Competências Específicas
- Reconhecimento e identificação de elementos espácio-temporais que se
referem a acontecimentos, factos, marcas da história pessoal e familiar da
história local e nacional.
-Reconhecimento e utilização no quotidiano de unidades de referência
temporal.
-Reconhecimento e utilização dos elementos que permitem situar-se no lugar
onde se vive, nomeadamente através da leitura de mapas, utilizando a
legenda, para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de
diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal, Europa, Mundo).
-Observação directa dos aspectos naturais e humanos do meio e realização
de actividades práticas e trabalho de campo no meio envolvente à escola.
-Compreensão das razões da existência de dia e noite e da sua relação com o
movimento de rotação da Terra.
-Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais
- Realização de actividades experimentais simples para a identificação de À descoberta dos materiais e Objectos
algumas propriedades dos materiais, relacionando-os com as suas aplicações. -Experiências com materiais de uso
-Reconhecimento da importância da evolução tecnológica e implicações da corrente
sua utilização na evolução da sociedade. -Experiências com a água
- Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem -Experiências com o som
de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de actividade -Manusear objectos
física e de regras de segurança e de prevenção.
À descoberta de si mesmo
- A saúde do seu corpo
- A segurança do seu corpo
24. 8.2. Língua Portuguesa
Competências Específicas
- Capacidade de extrair e reter a informação
essencial de discurso em diferentes
variedades do Português, incluindo o
Português padrão.
- Capacidade de se exprimir de forma
confiante, clara e audível, com adequação ao
contexto e ao objectivo comunicativo.
- Conhecimento de estratégias básicas para a
decifração automática de cadeias
grafemáticas e para a extracção de
informação de material escrito.
- Capacidade para produzir textos escritos
com diferentes objectivos comunicativos
- Conhecimento de técnicas básicas de
organização textual.
- Conhecimento de paradigmas flexionais e de
regras gramaticais básicas.
-Capacidade de usar o conhecimento da língua
como instrumento de aprendizagem da leitura
e da escrita;
25. Competências Específicas Blocos/Conteúdos
- Compreensão do sistema de numeração de Números e Operações
posição e do modo como este se relaciona com os - Números inteiros
algoritmos das quatro operações. - Operações
- Reconhecimento dos números inteiros e decimais - Cálculo mental
e de formas diferentes de os representar e - Meios auxiliares do cálculo
relacionar.
- Aptidão para usar as propriedades das operações
em situações concretas.
Forma e Espaço
- Reconhecimento de formas geométricas simples, - Organização espacial
bem como a aptidão para descrever figuras - Figuras geométricas planas
geométricas e para completar e inventar padrões. - Transformações no plano
- Aptidão para realizar construções geométricas - Utilização de instrumentos
simples e para identificar propriedades de figuras de desenho
geométricas.
Grandezas e medidas
- Compreensão do processo de medição e a aptidão - Estimativa de valores de
para fazer medições e estimativas em situações grandeza
diversas do quotidiano utilizando instrumentos - Unidades de medida
apropriados. - Utilização de instrumentos
de medição
-A aptidão para ler tabelas e gráficos à luz da Números e operações
situação a que dizem, respeito e para comunicar os Forma e Espaço
resultados das interpretações feitas. Grandeza e Medidas
26. 8.4. Educação Artística: Expressão Plástica
Competências Específicas Blocos/Conteúdos
- Interpretar narrativas visuais Descoberta e organização
- Traduzir diferentes narrativas em imagens progressiva de superfícies
- Aplicar, de forma funcional diferentes códigos - Desenho de Expressão livre
visuais. - Pintura de Expressão livre
- Utilizar códigos de representação normalizada e
convencional em diferentes projectos. Exploração de técnicas
diversas de expressão
- Recorte, colagem, dobragem
- Impressão
- Fotografia
- Cartazes
- Reconhecer o seu corpo e explorar a Descoberta e Organização
representação da figura humana. Progressiva de Volumes
- Reconhecer e experimentar representações - Modelagem e escultura
bidimensionais e tridimensionais. -Fazer e desmanchar
- Compreender que a forma aparente dos objectos construções
varia com o ponto de vista.
- Criar formas a partir da sua imaginação.
27. 8.5. Educação Artística: Expressão Musical
Competências Específicas Blocos/Conteúdos
- Cantar as suas músicas e as dos outros, Jogos de exploração
utilizando diversas técnicas vocais simples. - Voz
- Apresentar publicamente peças musicais - Corpo
utilizando instrumentos e técnicas interpretativas - Instrumentos
simples.
- Tocar as suas músicas e as dos outros, utilizando Experimentação,
instrumentos construídos. desenvolvimento e criação
musical
- Desenvolvimento auditivo
- Expressão e criação musical
- Investigação de diferentes modos de percepção Experimentação,
e representação sonora. desenvolvimento e criação
musical
- Representação do som
-Improvisa melodias, variações e acompanhamentos Experimentação,
utilizando diferentes vozes e instrumentos. desenvolvimento e criação
musical
-Experimentação e criação
musical
-Compreende e valoriza o fenómeno musical como
património, factor identificado e de desenvolvimento
social, económico e cultural
28. 8.6. Educação Artística: Expressão Dramática
Competências Específicas Blocos/Conteúdos Experiências de Aprendizagem
- Relacionar-se com os outros. Jogos de exploração - Exploração dos instrumentos
- Explorar formas e atitudes corporais. -Corpo expressivos: corpo, voz, espaço.
- Aliar gestos e movimentos ao som. - Voz - Exploração temática pela
- Explorar o uso de máscaras e fantoches. - Espaço improvisação.
- Mimar atitudes, gestos e acções. - Objectos - Criação de dramatizações.
- Realizar improvisações e dramatizações a partir - Pesquisa activa baseada na
de histórias ou situações simples. Jogos dramáticos interacção com pessoas,
- Observar e, escutar e apreciar o - Linguagem não verbal espaços, vivências
desenvolvimento dos outros. - Linguagem verbal e gestual diferenciadas que permitem o
aprofundamento da criação
dramática.
- Pesquisa documental
(bibliográfica, videográfica,
sonora…) que estimule o
crescimento criativo.
- Exploração das
potencialidades
interdisciplinares na criação de
um projecto dramático.
-Alargamento de referências
através da assistência a
espectáculos.
- Concretização de projectos
com público.
- Promoção e participação em
iniciativas de intercâmbio de
experiências.
29. 8.7. Expressão Física/Motora – Educação Física
Domínios Competências Específicas Blocos/Conteúdos Experiências de Aprendizagem
Desafio - Elevar o nível funcional das capacidades Jogos - Realização de exercícios
pessoal e condicionais e coordenativas da resistência geral. - Jogos infantis individuais para
colectivo - Participar com empenho no aperfeiçoamento a - Jogos tradicionais aperfeiçoamento de acções
sua habilidade nos diferentes tipos de actividades. técnicas.
- Cooperar com os companheiros nos jogos e Percursos na natureza - Constituição de grupos para
exercícios, compreendendo e aplicando as regras - Corridas de manutenção que se desenvolva no aluno o
combinadas na turma. sentido de interacção com os
- Realizar acções motoras básicas de outros.
deslocamento, no solo e em aparelhos. - Utilização de material de
- Escolher e realizar habilidades apropriadas, em educação física na realização
percursos na natureza, de acordo com as de exercícios.
características do terreno e os sinais de - Realização de jogos infantis.
orientação, colaborando com os colegas e - Realização de jogos
respeitando as regras de segurança e de tradicionais.
preservação do ambiente. - Realização de percursos em
corrida ou em marcha, pela
mata ou parque natural.
30. ESQUEMA ORGANIZADOR - ÁREA DE PROJECTO
TEMA AGLUTINADOR:
e os outros… Por um mundo melhor»
Área Temática:
RELAÇÕES INTER-PESSOAIS
Multiculturalidade
PROBLEMAS
PROBLEMAS PROBLEMAS
O que são receitas natalícias? O que é uma família?
Que alimentos devemos comer? O que é uma árvore genealógica?
1º Período 2º Período
31. 9. Plano de Operacionalização da Área de Projecto em Articulação com as Áreas Curriculares Disciplinares
Actividades
- Identificação de problemas do seu interesse.
- Selecção pelos alunos/professor de um problema
e sua enunciação.
- Planificação do trabalho (Definição de
objectivos, de recursos materiais/humanos e de
participação das restantes disciplinas;
organização, distribuição e calendarização de
actividades).
- Desenvolvimento do trabalho:
ü Pesquisa de informação em enciclopédias,
documentos orais e escritos, fotografias,
filmes, Internet e visitas de estudo;
ü Recolha de informação (Registo de uma
observação)
- Organização e tratamento de informação:
ü Organização de dados por categorias em
quadros, tabelas e/ou gráficos de barras;
ü Leitura de números em gráficos e tabelas;
ü Leitura e elaboração de plantas e mapas;
ü Estimativas de dados.
32. - Execução de produtos concretos:
ü Realização de cartazes, desdobráveis,
auto-colantes, maquetas, construções,
fantoches, máscaras, estampagens em
camisolas;
ü Realização de espectáculos musicais;
ü Realização de dramatizações (com
fantoches, máscaras ou sem caracterização
das personagens).
ü Realização de corridas ou percursos pela
natureza.
- Apresentação/divulgação à comunidade e/ou
turma dos produtos ou realizações obtidas.
-Avaliação:
ü Auto-avaliação
ü Hetero-avaliação
33. Actividades
- Realização diagnóstico sobre hábitos e
métodos de estudo e trabalho em casa.
-Organização de um horário.
- Planificação do tempo de estudo diário.
-Organização do local de estudo (casa, escola).
- Organização dos cadernos diários.
- Organização e utilização dos manuais
escolares.
- Consulta de dicionários, prontuários,
enciclopédias, jornais …
- Interpretação de textos Sublinhar, fazer
esquemas e resumos).
- Aplicação de técnicas de memorização.
- Realização de jogos de treino do raciocínio
lógico.
- Elaboração de um inquérito a familiares ou
pessoas da comunidade.
- Preparação de uma entrevista a familiares ou
pessoas da comunidade.
- Definição de regras de elaboração de um
trabalho escrito.
- Utilização do computador para processamento
de textos, produção de desenhos, exploração de
jogos didácticos e pesquisa na Internet.
34. 11. Plano de Operacionalização - Formação Cívica
Competências a desenvolver
- Desenvolver competências necessárias ao exercício
da cidadania.
- Promover o desenvolvimento da auto-estima, de
regras de convivência e de respeito mútuo que
contribuam para a formação de cidadãos autónomos,
participativos, tolerantes e civicamente
responsáveis.
- Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da
turma, da escola e da comunidade, bem como os
princípios democráticos que orientam o seu
funcionamento.
- Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre
experiências vividas e preocupações sentidas pelos
alunos.
- Proporcionar situações de expressão de opinião, de
tomada de decisão com respeito pelos valores da
liberdade e da democracia.
- Desenvolver atitudes de respeito individual,
respeito pela família e respeito pelos outros.
35. Apontar para as palavras mais difíceis e escreve-las no quadro
Mostrar as imagens
Fazer pausas para que as crianças façam
perguntas e antecipem o que vira a seguir
Feita pela professora
Leitura e Escrita Criativa
· Estimular o gosto pela leitura
· Desenvolver a compreensão
· Aumentar o vocabulário
Na bibliomóvel
.Recontar textos
.Inventar histórias
.Construir B.D.
.Ilustrar o que escreve
·Dramatizar a história. .
·Descobrir palavras que rimem, que indiquem sensações,
movimento, que façam rir…
·Reconstruir a história, substituindo personagens ou lugares.
·Desenhar o momento-chave de que gostou.
· Utilizar fantoches para representar as acções da história.
·Partir de palavras da história, construir frases e ilustrá-las.
·Experimentar teatro de sombras.
36.
37. INTRODUÇÃO
Um dos grandes objectivos do 1.º Ciclo do ensino Básico prende-se com a aprendizagem da
linguagem e da escrita. Ler e escrever são competências essenciais – e também transversais - de
todo o universo escolar. Atende-se que os momentos de avaliação privilegiam a palavra escrita e,
portanto, o sucesso depende do domínio de ambas a técnicas.
No entanto, a leitura e a escrita pularam os muros da escola. No mundo actual, na chamada
Sociedade de Informação, ela são basilares para se exercer uma cidadania plena e para viver com
autonomia.
Todavia, uma parte considerável dos nossos alunos não gosta de ler, e de escrever muito
menos. Por isso, decidimos criar o CLUBE DE LEITURA E ESCRITA que pretende ser um momento
semanal/ quinzenal de comunhão com a palavra, o qual tem como grande finalidade descobrir o
prazer que os livros e a escrita nos podem proporcionar. Para isso, dar-se-á uma especial atenção à
vertente lúdica dos mesmos.
Assim sendo, na nossa aula o Clube de Leitura e de Escrita será um momento de partilha de
histórias, de poemas, de jogar com as palavras de brincar ao faz de conta, de aprender a gostar do
sabor das palavras, de entrar no mundo mágico do “Era uma vez…”
38. OBJECTIVOS
· Despertar o interesse pela leitura.
· Desenvolver, de forma lúdica, a expressão escrita e a leitura.
· Promover formas alternativas de expressão.
· Estimular a utilização de ferramentas básicas para o desenvolvimento da escrita.
· Promover o gosto pela leitura como meio de enriquecimento pessoal, mas também como
ferramenta de trabalho.
· Elaborar textos com correcção frásica e sequência lógica de ideias.
· Contactar com as diferentes funções do código escrito.
· Promover diferentes formas de expressão (narrativa, poesia, banda desenhada, texto
dramático,
· Perceber e usar a escrita de forma funcional, demonstrando intenção nos registos
realizados.
· Descobrir e valorizar o gosto para a leitura e para a escrita.
· Potenciar o uso da criatividade.
· Produzir textos por prazer.
ACTIVIDADES
· Leitura orientada de textos (poesias, textos narrativos e dramáticos) seleccionados pela
professora ou sugeridos pelos alunos (apresentação dos seus textos/histórias preferidos).
· Elaboração de textos de diferente tipologia (texto poético, narrativo e dramático).
v A partir de desenhos inventar histórias.
v A partir de palavras da história inventar outras histórias.
v A partir de um momento da história, inventar outras histórias.
v Imaginar textos a partir dos temas explorados.
v Criar bandas desenhadas a partir da história lida.
v Caligrama (desenhar uma das letras da palavra de uma forma e sublinhar-lhe o
significado).
39. v Texto objecto (escrever o reescrever um texto, dando-lhe a forma de um objecto
relevante na sua significação).
v Letra imposta (escrever um texto em que uma determinada letra ou fonema,
ainda que com grafias diferentes, é obrigatória aparecer um todas as palavras).
v Acróstico (escrever verticalmente um nome, um título… Construir um texto a
propósito desse nome ou título, utilizando como inicias as letras previamente
escritas).
v Anagramas.
v Poesia visual.
v Textos de acordo com um modelo pré-estabelecido.
v Alfabetos criativos.
v Brincando com os sons.
· Com os melhores trabalhos originais será elaborado um livro.
· Atribuição de prémios/diplomas às melhores produções escritas.
· Ilustração dos trabalhos escritos.
· Dramatização de textos estudados ou produzidos.
· Exposição de trabalhos realizados (individuais e colectivos). Neste leque de trabalhos para
expor, as ilustrações, podem assumir qualquer tipo de materiais.
· Recitar poesia.
· Dramatizações.
· Memorizar poemas.
40. RECURSOS
· Humanos: alunos, professores, encarregados de educação, Biblioteca Municipal, Biblioteca
da Escola e outros elementos da comunidade educativa.
· Materiais: livros, material de desgaste, revistas, cartolinas, papel de lustro, cola, tesoura,
computador e outro material necessário.
CALENDARIZAÇÃO
· Ao longo de todo o ano lectivo, no mínimo uma vez de quinze em quinze dias.
AVALIAÇÃO
· Empenho e interesse revelado pelos diferentes intervenientes no decorrer das actividades.
· Qualidade e criatividade dos trabalhos realizados.
· Relatório final de apreciação das actividades efectuadas ao longo do ano lectivo.
41. 13. Avaliação dos alunos
13.1 Critérios gerais de avaliação
Aquisição de Competências Transversais:
1. Métodos de trabalho e de estudo
-Produção e apresentação de trabalhos
-Exposição de dúvidas/dificuldades
-Autonomia
-Responsabilidade
-Assiduidade
-Pontualidade
2. Tratamento de informação
-Detecção de situações problema
-Pesquisa
-Organização de informação
-Posicionamento crítico
3. Comunicação
-Aplicação de técnicas e formas de expressão diversificadas
-Adequação da comunicação a contextos e a necessidades
4. Estratégias cognitivas
-Resolução de problemas
-Concentração
-Raciocínio
-Criatividade
-Iniciativa
5. Relação interpessoal e de grupo
-Sentido ético das acções
-Envolvimento
-Cooperação/ Auto e hetero-avaliação
42. 13.2 Critérios específicos de avaliação
ü Assiduidade e pontualidade;
ü Interesse de participação em actividades na sala de aula, em casa e na escola;
ü Coerência e pertinência de atitudes e intervenções nas diversas situações de aprendizagem;
ü Capacidade de articular saberes e experiências na construção de novos conhecimentos;
ü Organização e apresentação de materiais de trabalho individual;
ü Realização responsável e assídua de trabalhos de casa;
ü Criatividade e originalidade de atitudes e trabalhos realizados;
ü Aplicação e reformulação de metodologias de estudo e hábitos de trabalho individual;
ü Progressos realizados no domínio das competências essenciais das áreas curriculares disciplinares;
ü Progressos realizados no domínio das competências Transversais;
ü Interesse e participação em experiências de aprendizagem contextualizadas nas novas áreas curriculares não disciplinares
(Área de Projecto, Formação Cívica e Estudo Acompanhado);
ü Desenvolvimento cognitivo, afectivo e psicomotor;
ü Observação e análise de resultados obtidos através da avaliação formativa e sumativa;
ü Capacidade de comunicar utilizando várias formas de expressão;
ü Capacidade de auto e hetero-avaliação.
43. 13.3 Modalidades da avaliação
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
TÉCNICAS INSTRUMENTOS
-Observação directa -Registos abertos
-Comunicação (observação
-Preenchimento de fichas de informal)
trabalho e outro tipo de -Guiões ou grelhas
registos (observações
-Localização de informação em menos ou mais
material de apoio estruturadas)
-Fundamentação de opiniões e -Fichas e
sugestões questionários de
-Exposição de conclusões natureza diversa:
-Aplicação de conhecimentos em fichas de trabalho,
instrumentos de avaliação material de apoio
-Outro tipo de técnicas diversificado,
registos,
relatórios…
-Análise de toda a informação -Registo da
recolhida na avaliação formativa Avaliação Sumativa
44. 13.4 Terminologia e critérios da avaliação dos trabalhos
Designa-se por critérios de avaliação o conjunto de regras, definidas pelo Colégio Nossa Senhora do Amparo, que são utilizados para
definir a avaliação feita pelo professor titular de turma.
Por deliberação Colégio Nossa Senhora do Amparo, a avaliação sumativa (que se traduz de forma descritiva/ quantitativa, no registo de
avaliação trimestral) é constituída por três parcelas que correspondem aos seguintes parâmetros de avaliação:
v os conhecimentos e competências específicas de cada área;
v o saber estar;
v as competências transversais;
A primeira destas parcelas, relativa às competências específicas e metodológicas em cada disciplina, será, por sua vez, constituída
pelas competências específicas/conhecimentos adquiridos pelo aluno (avaliados segundo os critérios: aquisição, consistência dos
conhecimentos e rigor científico). Estes critérios são traduzidos pelos instrumentos de avaliação que podem ser: testes, fichas,
trabalhos e aulas práticas, …, atendendo às características de cada área.
A segunda parcela engloba aspectos como a autonomia, o empenho, o trabalho de casa, a contribuição para um bom ambiente de
trabalho, a capacidade de intervenção na aula e a capacidade de auto-avaliação;
Na parcela que respeita às competências transversais, serão avaliados os seguintes itens:
v Compreensão e expressão em Língua Portuguesa, que inclui expressão oral e escrita;
v Educação para a Cidadania, que inclui relacionamento interpessoal, cumprimento de regras e responsabilidade;
v TIC (tecnologias de informação e comunicação).
45. Estas competências (específicas e transversais), bem como o saber estar, serão operacionalizadas em cada disciplina de acordo com
as suas características e terão uma percentagem adaptada a cada ano de escolaridade como consta nas grelhas seguintes:
Critérios de Avaliação das Áreas Curriculares Disciplinares
Parâmetros
Conhecimentos/
Competências específicas
da disciplina
Saber Estar
Competências
Transversais
As áreas curriculares não disciplinares são avaliadas com menção qualitativa
46. Critérios de Avaliação de Área de Projecto
Parâmetros
Realização
Apresentação
Responsabilidade
(X) – representa os parâmetros avaliados
Critérios de Avaliação de Estudo Acompanhado
Parâmetros
Concretização
Organização
Autonomia
(X) – representa os parâmetros avaliados
47. Critérios de Avaliação de Formação Cívica
Parâmetros
Responsabilidade
Respeito pelas regras do RI
Participação na discussão de
temas
Ajuda na resolução de
problemas
(X) – representa os parâmetros avaliados
Os trabalhos escritos destinados a avaliação deverão conter uma classificação qualitativa baseada na classificação quantitativa
definida pelo Colégio Nossa Senhora do Amparo, nos seguintes termos:
Qualitativa Não Satisfaz
Quantitativa 0 – 49%
48. 14. Avaliação do projecto
A avaliação deverá considerar os seguintes aspectos:
· Coerência/Relação entre o projecto e sua problemática;
· Eficiência /Adequação de recursos e meios;
· Encontro/Simbiose da acção e resultados.
Por isso:
O Projecto Curricular de Turma será avaliado de forma contínua e incidirá sobre as seguintes modalidades de avaliação:
· Avaliação de análise (avaliação inicial, essencialmente formativa de diagnóstico, permite a detecção e observação de problemas
concretos e fornece dados que permitem a revisão do projecto inicial e a reformulação de aspectos considerados prementes).
· Avaliação de controlo (avaliação processual e contínua, desenvolvida ao longo da operacionalização do projecto que permite verificar a
adequação das metodologias delineadas às actividades desenvolvidas)
· Avaliação final (relatório de reflexão final)