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CURSO ISOLADO DE LÍNGUA PORTUGUESA 
LÍNGUA PORTUGUESA - Professor Jason Lima 
EAOF 2015 – Simulado 03 - 16/09/14 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 6 QUESTÕES. 
As questões a seguir referem-se ao texto adiante. Analise-as e assinale, para cada uma, a alternativa incorreta. 
Hino Nacional – Carlos Drummond de Andrade 
Precisamos descobrir o Brasil! 
Escondido atrás das florestas, 
com a água dos rios no meio, 
o Brasil está dormindo, coitado. 
05 Precisamos colonizar o Brasil. 
Precisamos educar o Brasil. 
Compraremos professôres e livros, 
assimilaremos finas culturas, 
abriremos 'dancings' e 
[subconvencionaremos as elites. 
10 O que faremos importando francesas 
muito louras, de pele macia 
alemãs gordas, russas nostálgicas para 
'garçonettes' dos restaurantes noturnos. 
E virão sírias fidelíssimas. 
15 Não convém desprezar as japonêsas... 
Cada brasileiro terá sua casa 
com fogão e aquecedor elétricos, piscina, 
salão para conferências científicas. 
E cuidaremos do Estado Técnico. 
20 Precisamos louvar o Brasil. 
Não é só um país sem igual. 
Nossas revoluções são bem maiores 
do que quaisquer outras; nossos erros 
[também. 
E nossas virtudes? A terra das sublimes 
[paixões... 
25 os Amazonas inenarráveis... os incríveis 
[João-Pessoas... 
Precisamos adorar o Brasil! 
Se bem que seja difícil caber tanto oceano 
[e tanta solidão 
no pobre coração já cheio de 
[compromissos... 
se bem que seja difícil compreender o que 
[querem êsses homens, 
30 por que motivo êles se ajuntaram e qual a 
[razão de seus sofrimentos. 
Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! 
Tão majestoso, tão sem limites, tão 
[despropositado, 
êle quer repousar de nossos terríveis 
[carinhos. 
O Brasil não nos quer! Está farto de nós! 
35 Nosso Brasil é o outro mundo. Êste não é o 
[Brasil. 
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os 
[brasileiros? 
1. 
a) Geograficamente se denomina uma região com a água dos rios no meio (v.3) de 'mesopotâmica'. 
b) 'E nossas virtudes?' (v.24) não tem sentido de indagação apenas. 
c) Quando o Autor afirma 'Precisamos adorar' (v.26), ele não quer dizer que não o fazemos, só que o fazemos erradamente; isto se comprova com a afirmação 'terríveis carinhos'. 
d) A proposta de educação para o Brasil (segunda estrofe) traz desnacionalização. 
2. 
a) Não são propriamente as japonesas (v.15) que são reticentes e sim o julgamento que sobre elas se faz. 
b) O poema não parece confirmar a lenda das amazonas (v.25). 
c) A carência brasileira não é só de bem-estar físico. 
d) Através de 'Precisamos' (no início de quase todas as estrofes) são introduzidos verbos que, no decorrer do poema, vão num crescendo cujo clímax está na estrofe final. 
3. 
a) Esse hino não tem o tom épico do Hino Nacional brasileiro. 
b) Nesse hino predomina a função conativa (ou imperativa), ele é normativo. 
c) O hino de Drummond é tão ufanista quanto o Hino Nacional brasileiro. 
d) Diferentemente do Hino Nacional brasileiro, este não tem estribilho. 
4. 
a) 'Escondido' (v. 2) pode ser substituído por 'olvidado', embora modifique o sentido. 
b) 'Fidelíssimo' (v. 14) tem o mesmo radical de 'fidelidade' e de 'fidedígno'. 
c) 'Piscina' (v. 17) tem o mesmo radical de 'piscicultura'. 
d) 'Bem' (v. 27) tem valor de superlativo. 
5. 
a) 'fidelíssima'(v.14) é superlativo sintético, seu equivalente analítico é 'muito fiéis'. 
b) 'elétricos'(v.17) está se referindo aos dois substantivos antecedentes, teria o mesmo efeito se usado no singular. 
c) 'inenarráveis'(v.25) significa, originalmente, 'o que não pode ser narrado', pode ser substituído aqui por 'fantástico'. 
d) 'sem igual'(v.21) não tem o mesmo valor semântico de 'ímpar'. 
6. 
a) 'dos rios' (v.3) é sinônimo de 'pluvial'. 
b) 'difícil' (v.27) em relação a 'oceano' (v.27) pode ser substituído por 'impossível', ainda que o sentido seja alterado. 
c) O antônimo de 'incríveis' (v.25) é 'críveis'. 
d) 'Incredibilíssimos' dá idéia superlativa de 'incríveis' (v.25). 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES. 
- Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como se eles não existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se ninguém os vir,
não valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar nestas coisas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, aliás, nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem e honrassem; então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens, pois me deu a doutrina salvadora. 
(Machado de Assis, O segredo do bonzo) 
7. De acordo com o texto, 
a) os homens que sabem ouvir e contemplar tornam-se sábios e virtuosos. 
b) a virtude e o saber adquirem existência quando compartilhados pelos homens. 
c) a virtude e o saber existem no espírito do homem que consegue perceber a dualidade da existência. 
d) a virtude e o saber, por terem realidades paralelas, devem ser conquistados individualmente. 
8. No texto, ao afirmar "então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos", a personagem: 
a) expressa a intenção de divulgar seus conhecimentos, aproximando-se dos outros homens. 
b) procura convencer o leitor a poupar esforços na busca do conhecimento. 
c) demonstra que a virtude e o saber exigem muito trabalho dos homens. 
d) exprime a idéia de que a admiração dos outros é mais importante do que o conhecimento em si. 
9. Nos segmentos do texto "o ouvem ou contemplam", "se eles não existissem" e "se ninguém os vir", os pronomes o, eles e os referem-se, respectivamente, a: 
a) espírito, outros homens, frutos de uma laranjeira. 
b) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens. 
c) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e conhecimentos. 
d)sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de uma laranjeira. 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES. 
GOLS DE COCURUTO 
O melhor momento do futebol para um tático é o minuto de silêncio. É quando os times ficam perfilados, cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no esquema - e parados. Então o tático pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e pensar no futebol como alguma coisa lógica e diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo mortal de qualquer estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes estrategistas cruelmente traídos pela dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo. Tático exemplar, planejava todo o jogo numa mesa de botão. Da entrada em campo até a troca de camisetas, incluindo o minuto de silêncio. Foi um técnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura de sua reputação no vestiário. Falava um jogo e o time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos, era que seus botões eram mais inteligentes do que seus jogadores. 
(L. F. Veríssimo, O Estado de São Paulo, 23/08/93) 
10. A tese que o autor defende é a de que, em futebol, 
a) o planejamento tático está sujeito à interferência do acaso. 
b) a lógica rege as jogadas. 
c) a inteligência dos jogadores é que decide o jogo. 
d) os momentos iniciais decidem como será o jogo. 
11. No texto, a comparação do campo com um quadro negro aponta 
a) o pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo. 
b) um recurso utilizado no vestiário. 
c) a visão de jogo como movimento contínuo. 
d) um meio de pensar o jogo como algo previsível. 
12. Em "... cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no esquema - e parados", o autor usa o plural em "lhes" e "parados" porque 
a) ambas as palavras referem-se a "lugar", que está aí por "lugares" (um para cada um). 
b) associou "lhes" a "mãos" e "parados" a "times". 
c) antecipou a concordância com "os jogadores se movimentam". 
d) fez "lhes" concordar com o plural implícito em cada jogador (considerados todos um a um) e "parados", com "os times". 
13. As expressões que retomam, no texto, o segmento "o melhor momento do futebol" são 
a) os times ficam perfilados - aí. 
b) é quando - então. 
c) aí - os jogadores se movimentam. 
d) o tático pode olhar o campo - aí. 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES. 
- Primo Argemiro! 
E, com imenso trabalho, ele gira no assento, conseguindo pôr-se de-banda, meio assim. 
Primo Argemiro pode mais: transporta uma perna e se escancha no cocho. 
- Que é, Primo Ribeiro? 
- Lhe pedir uma coisa... Você faz? 
- Vai dizendo, Primo. 
- Pois então, olha: quando for a minha hora você não deixe me levarem p'ra o arraial... Quero ir mais é p'ra o cemitério do povoado... Está desdeixado, mas ainda é chão de Deus... Você chama o padre, bem em-antes... E aquelas coisinhas que estão numa capanga bordada, enroladas em papel-de-venda e tudo passado com cadarço, no fundo da canastra... se rato não roeu... você enterra junto comigo... Agora eu não quero mexer lá... Depois tem tempo... Você promete?... 
- Deus me livre e guarde, Primo Ribeiro... O senhor ainda vai durar mais do que eu. 
- Eu só quero saber é se você promete... 
- Pois então, se tiver de ser desse jeito de que Deus não há-de querer, eu prometo. 
- Deus lhe ajude, Primo Argemiro. 
E Primo Ribeiro desvira o corpo e curva ainda mais a cara. 
Quem sabe se ele não vai morrer mesmo? Primo Argemiro tem medo do silêncio. 
- Primo Ribeiro, o senhor gosta d'aqui?... 
- Que pergunta! Tanto faz... É bom p'ra se acabar mais ligeiro... O doutor deu prazo de um ano... Você lembra? 
- Lembro! Doutor apessoado, engraçado... Vivia atrás dos mosquitos, conhecia as raças lá deles, de olhos fechados, só pela toada da cantiga... Disse que não era das frutas e nem da água... Que era o mosquito que punha um bichinho amaldiçoado no sangue da gente... Ninguém não acreditou... Nem o arraial. Eu estive lá com ele... 
- Primo Argemiro o que adianta... 
- ... E então ele ficou bravo, pois não foi? Comeu goiaba, comeu melancia da beira do rio, bebeu água do Pará e não teve nada... 
- Primo Argemiro... 
- ... Depois dormiu sem cortinado, com janela aberta... Apanhou a intermitente; mas o povo ficou acreditando... 
- Escuta! Primo Argemiro... Você está falando de- carreira, só para não me deixar falar! 
- Mas, então, não fala em morte Primo Ribeiro!... Eu, por nada que não queria ver o senhor se ir primeiro do que eu...
- P'ra ver!... Esta carcaça bem que está agüentando... Mas, agora, já estou vendo o meu descanso, que está chega- não-chega, na horinha de chegar... 
- Não fala isso Primo!... Olha aqui: não foi pena ele ter ido s'embora? Eu tinha fé em que acabava com a doença... 
- Melhor ter ido mesmo... Tudo tem de chegar e de ir s'embora outra vez... Agora é a minha cova que está me chamando... Aí é que eu quero ver! Nenhumas ruindades deste mundo não têm poder de segurar a gente p'ra sempre, Primo Argemiro... 
- Escuta Primo Ribeiro: se alembra de quando o doutor deu a despedida p'ra o povo do povoado? Foi de manhã cedo, assim como agora... O pessoal estava todo sentado nas portas das casas, batendo queixo. Ele ajuntou a gente... Estava muito triste... Falou: - 'Não adianta tomar remédio, porque o mosquito torna a picar... Todos têm de se, mudar daqui... Mas andem depressa pelo amor de Deus!' -... -Foi no tempo da eleição de seu Major Vilhena... Tiroteio com três mortes... 
- Foi seis meses em-antes-de ela ir s'embora... 
De branco a mais branco, olhando espantado para o outro, Primo Argemiro se perturbou. Agora está vermelho, muito. 
Desde que ela se foi, não falaram mais no seu nome. Nem uma vez. Era como se não tivesse existido. E, agora... 
(João Guimarães Rosa, "Sarapalha", do livro SAGARANA.) 
14. Sobre o trecho “- Eu só quero saber é se você promete...” podemos afirmar que: 
a) é composto por duas orações e possui duas locuções verbais. 
b) é composto por três orações. 
c) é composto por quatro orações. 
d) é composto por coordnação. 
15. Pode-se afirmar sobre o texto que: 
a) é uma narrativa em primeira pessoa. 
b) é um texto predominantemente dissertativo. 
c) há a predominância de elementos descritivos. 
d) há a predominância de elementos dramáticos. 
16. Infere-se do texto que: 
a) pertence ao gênero lírico. 
b) é uma prosa narrativa. 
c) é uma crônica. 
d) possui caráter epistolar. 
17. 'Você está falando de-carreira, só para não me deixar falar!' 
Qual o sentido da expressão de-carreira no contexto? 
a) repetindo as coisas 
b) de muita coisa ao mesmo tempo 
c) sem parar 
d) com muita pressa 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES. 
"Certas instituições encontram sua autoridade na palavra divina. Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer que seus dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através de sua boca. Suas qualidades pessoais importam pouco. Quando prevaricam, eles são punidos no inferno, como aconteceu, na opinião de muita gente boa, com o Papa Bonifácio VIII, simoníaco reconhecido. Mas o carisma é da própria Igreja, não de seus ministros. A prova de que ela é divina, dizia um erudito, é que os homens ainda não a destruíram. 
Outras associações humanas, como a universidade, retiram do saber o respeito pelos seus atos e palavras. Sem a ciência rigorosa e objetiva, ela pode atingir situações privilegiadas de mando, como ocorreu com a Sorbonne. Nesse caso, ela é mais temida do que estimada pelos cientistas, filósofos, pesquisadores. Jaques Le Goff mostra o quanto a universidade se degradou quando se tornou uma polícia do intelecto a serviço do Estado e da Igreja. 
As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade. Sua justificativa é impedir que os homens se destruam mutuamente e vivam em segurança anímica e corporal. Se um Estado não garante esses itens, ele não pode aspirar à legítima obediência civil ou armada. Sem a confiança pública, desmorona a soberania justa. Só resta a força bruta ou a propaganda mentirosa para amparar uma potência política falida. 
O Estado deve ser visto com respeito pelos cidadãos. Há uma espécie de aura a ser mantida, através do essencial decoro. Em todas as suas falas e atos, os poderosos precisam apresentar-se ao povo como pessoas confiáveis e sérias. No Executivo, no Parlamento e, sobretudo, no Judiciário, esta é a raiz do poder legítimo. 
Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas, religiosas, etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado. Essas últimas, sugando para si o excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane." 
(Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha de São Paulo, 17/10/1994, 1Ž caderno, página 3) 
18. O Estado torna-se sem força quando 
a) as instituições políticas não possuem nem Deus, nem a ciência. 
b) os governantes são subjugados pelos poderosos que estão instalados no seio do Estado. 
c) o poder é simoníaco. 
d) o povo confia cegamente no Executivo, no Parlamento e sobretudo no Judiciário. 
19. Em: 
"A prova de que ela é 'divina', dizia um 'erudito', é que os homens ainda não 'a' destruíram ", as palavras, entre aspas, são, no plano morfológico e sintático, respectivamente, 
a) substantivo e complemento nominal, advérbio e objeto direto, artigo e locução adverbial. 
b) adjetivo e predicativo, substantivo e sujeito, pronome e objeto direto. 
c) substantivo e predicativo, adjetivo e objeto direto, pronome e objeto indireto. 
d) adjetivo e complemento nominal, advérbio e aposto, artigo e objeto direto. 
20. Em: 
I - Suas qualidades IMPORTAM pouco. 
II - As indústrias nacionais IMPORTAM muita mercadoria. 
as palavras em destaque, são, entre si, 
a) homônimas. c) sinônimas. 
b) antônimas. d) hiperônimas. 
21. Em: 
"Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer QUE SEUS DIRIGENTES SÃO OBEDECIDOS PORQUE UM DEUS FALA ATRAVÉS DE SUA BOCA." 
As orações, em destaque, no plano sintático são, respectivamente, 
a) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial final. 
b) subordinada adverbial alternativa e coordenada explicativa. 
c) coordenada assindética e coordenada explicativa. 
d) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial causal.
22. O Ministério da Fazenda descobriu uma nova esperteza no Instituto de Resseguros do Brasil. O Instituto alardeou um lucro no primeiro semestre de 3,1 bilhões de cruzeiros, que esconde na verdade um prejuízo de 2bi. Brasil, Cuba e Costa Rica são os três únicos países cujas empresas de resseguro são estatais. 
("Veja", 1/9/93, pág. 31) 
Conclui-se do texto que seu autor: 
a) acredita que a esperteza do Instituto de Resseguros gerou lucro e não prejuízo. 
b) dá como certo que o prejuízo do Instituto é maior do que o lucro alardeado. 
c) julga que o Instituto de Resseguros agiu de boa fé. 
d) dá a entender que é contrário ao fato de o Instituto de Resseguros ser estatal. 
O texto abaixo serve de referência às questões 23, 24 e 25. 
QUATRO CIGARROS 
Um cigarro. Dois. Sempre busco no primeiro cigarro a ansiedade para o relaxamento do segundo. São onze horas da noite. O relógio do som do carro me mostra seus números azuis. 
A cidade começa a adormecer. O silêncio traz reminiscências do dia que eu tento esquecer e não lembrar. Penso… Uma menina atravessa... perna torta quebra cabeça catástrofe. Paro o carro. Há sangue no vidro. Meu carro amassado. Maldita. Deve-se ter um grande castigo para os suicidas que, ao morrerem, prejudicam outros. Isso é crime. 
Um cigarro. Dois. Sempre busco no segundo cigarro o relaxamento para a ansiedade do primeiro. São onze e meia da noite. O relógio do som do carro me mostra seus números vermelhos. 
(LIMA, Jason. Quatro cigarros. In: RAMALHO, Christina. Pão nosso: crônicas e contos. Rio de Janeiro: Uapê, 2007. p. 71.) 
23 – NÃO se pode inferir do texto: 
a) O texto é formado por um paralelismo sintático-semântico que promove um caráter estilístico a ele. 
b) Há no trecho “perna torta quebra cabeça catástrofe” uma aliteração promovedora de sentido. 
c) O primeiro parágrafo do texto possui uma oração subordinada adverbial final. 
d) No segundo parágrafo, o trecho “perna torta quebra cabeça catástrofe” revela um desacordo proposital e estilístico às regras de pontuação. 
24 – Sobre o trecho “O relógio do som do carro me mostra seus números vermelhos” podemos afirmar que: 
a) predomina o sentido denotativo. 
b) por causa da batida, aconteceu um defeito no som do carro. 
c) o verbo da oração é transitivo direto. 
d) a mudança de cor é um elemento estilístico que se refere a um fato ocorrido no conto. 
25 – Assinale a alternativa correta: 
a) Em “A cidade começa a adormecer”, temos uma oração subordinada substantiva. 
b) Os sujeitos de “Há sangue no vidro” e “Uma menina atravessa...” têm a mesma classificação. 
c) O período “O silêncio traz reminiscências do dia que eu tento esquecer e não lembrar.” Possui quatro orações – principal, adjetiva/principal, objetiva direta, sindética aditiva, respectivamente. 
d) No primeiro parágrafo há uma oração eqüipolente. 
REDAÇÃO 
Observe o texto publicitário e o poema de Manuel Bandeira abaixo: 
O BICHO 
Vi ontem um bicho 
Na imundície do pátio 
Catando comida entre os detritos. 
Quando achava alguma coisa, 
Não examinava nem cheirava: 
Engolia com voracidade. 
O bicho não era um cão, 
Não era um gato, 
Não era um rato. 
O bicho, meu Deus, era um homem. 
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 20. ed. Rio Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 201- 202. 
Considerando os textos acima, redija uma dissertação acerca do tema principal retratado neles.
GABARITO 
1. [A] 
2. [D] 
3. [C] 
4. [D] 
5. [D] 
6. [A] 
7. [B] 
8. [D] 
9. [D] 
10. [A] 
11. [D] 
12. [D] 
13. [B] 
14. [B] 
15. [D] 
16. [B] 
17. [C] 
18. [B] 
19. [B] 
20. [A] 
21. [D] 
22. [D] 
23. [C] 
24. [D] 
25. [D]
Eaof 2015 - simulado 2

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Eaof 2015 - simulado 2

  • 1. CURSO ISOLADO DE LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA - Professor Jason Lima EAOF 2015 – Simulado 03 - 16/09/14 TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 6 QUESTÕES. As questões a seguir referem-se ao texto adiante. Analise-as e assinale, para cada uma, a alternativa incorreta. Hino Nacional – Carlos Drummond de Andrade Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrás das florestas, com a água dos rios no meio, o Brasil está dormindo, coitado. 05 Precisamos colonizar o Brasil. Precisamos educar o Brasil. Compraremos professôres e livros, assimilaremos finas culturas, abriremos 'dancings' e [subconvencionaremos as elites. 10 O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia alemãs gordas, russas nostálgicas para 'garçonettes' dos restaurantes noturnos. E virão sírias fidelíssimas. 15 Não convém desprezar as japonêsas... Cada brasileiro terá sua casa com fogão e aquecedor elétricos, piscina, salão para conferências científicas. E cuidaremos do Estado Técnico. 20 Precisamos louvar o Brasil. Não é só um país sem igual. Nossas revoluções são bem maiores do que quaisquer outras; nossos erros [também. E nossas virtudes? A terra das sublimes [paixões... 25 os Amazonas inenarráveis... os incríveis [João-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difícil caber tanto oceano [e tanta solidão no pobre coração já cheio de [compromissos... se bem que seja difícil compreender o que [querem êsses homens, 30 por que motivo êles se ajuntaram e qual a [razão de seus sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! Tão majestoso, tão sem limites, tão [despropositado, êle quer repousar de nossos terríveis [carinhos. O Brasil não nos quer! Está farto de nós! 35 Nosso Brasil é o outro mundo. Êste não é o [Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os [brasileiros? 1. a) Geograficamente se denomina uma região com a água dos rios no meio (v.3) de 'mesopotâmica'. b) 'E nossas virtudes?' (v.24) não tem sentido de indagação apenas. c) Quando o Autor afirma 'Precisamos adorar' (v.26), ele não quer dizer que não o fazemos, só que o fazemos erradamente; isto se comprova com a afirmação 'terríveis carinhos'. d) A proposta de educação para o Brasil (segunda estrofe) traz desnacionalização. 2. a) Não são propriamente as japonesas (v.15) que são reticentes e sim o julgamento que sobre elas se faz. b) O poema não parece confirmar a lenda das amazonas (v.25). c) A carência brasileira não é só de bem-estar físico. d) Através de 'Precisamos' (no início de quase todas as estrofes) são introduzidos verbos que, no decorrer do poema, vão num crescendo cujo clímax está na estrofe final. 3. a) Esse hino não tem o tom épico do Hino Nacional brasileiro. b) Nesse hino predomina a função conativa (ou imperativa), ele é normativo. c) O hino de Drummond é tão ufanista quanto o Hino Nacional brasileiro. d) Diferentemente do Hino Nacional brasileiro, este não tem estribilho. 4. a) 'Escondido' (v. 2) pode ser substituído por 'olvidado', embora modifique o sentido. b) 'Fidelíssimo' (v. 14) tem o mesmo radical de 'fidelidade' e de 'fidedígno'. c) 'Piscina' (v. 17) tem o mesmo radical de 'piscicultura'. d) 'Bem' (v. 27) tem valor de superlativo. 5. a) 'fidelíssima'(v.14) é superlativo sintético, seu equivalente analítico é 'muito fiéis'. b) 'elétricos'(v.17) está se referindo aos dois substantivos antecedentes, teria o mesmo efeito se usado no singular. c) 'inenarráveis'(v.25) significa, originalmente, 'o que não pode ser narrado', pode ser substituído aqui por 'fantástico'. d) 'sem igual'(v.21) não tem o mesmo valor semântico de 'ímpar'. 6. a) 'dos rios' (v.3) é sinônimo de 'pluvial'. b) 'difícil' (v.27) em relação a 'oceano' (v.27) pode ser substituído por 'impossível', ainda que o sentido seja alterado. c) O antônimo de 'incríveis' (v.25) é 'críveis'. d) 'Incredibilíssimos' dá idéia superlativa de 'incríveis' (v.25). TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES. - Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como se eles não existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se ninguém os vir,
  • 2. não valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar nestas coisas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, aliás, nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem e honrassem; então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens, pois me deu a doutrina salvadora. (Machado de Assis, O segredo do bonzo) 7. De acordo com o texto, a) os homens que sabem ouvir e contemplar tornam-se sábios e virtuosos. b) a virtude e o saber adquirem existência quando compartilhados pelos homens. c) a virtude e o saber existem no espírito do homem que consegue perceber a dualidade da existência. d) a virtude e o saber, por terem realidades paralelas, devem ser conquistados individualmente. 8. No texto, ao afirmar "então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos", a personagem: a) expressa a intenção de divulgar seus conhecimentos, aproximando-se dos outros homens. b) procura convencer o leitor a poupar esforços na busca do conhecimento. c) demonstra que a virtude e o saber exigem muito trabalho dos homens. d) exprime a idéia de que a admiração dos outros é mais importante do que o conhecimento em si. 9. Nos segmentos do texto "o ouvem ou contemplam", "se eles não existissem" e "se ninguém os vir", os pronomes o, eles e os referem-se, respectivamente, a: a) espírito, outros homens, frutos de uma laranjeira. b) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens. c) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e conhecimentos. d)sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de uma laranjeira. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES. GOLS DE COCURUTO O melhor momento do futebol para um tático é o minuto de silêncio. É quando os times ficam perfilados, cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no esquema - e parados. Então o tático pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e pensar no futebol como alguma coisa lógica e diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo mortal de qualquer estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes estrategistas cruelmente traídos pela dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo. Tático exemplar, planejava todo o jogo numa mesa de botão. Da entrada em campo até a troca de camisetas, incluindo o minuto de silêncio. Foi um técnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura de sua reputação no vestiário. Falava um jogo e o time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos, era que seus botões eram mais inteligentes do que seus jogadores. (L. F. Veríssimo, O Estado de São Paulo, 23/08/93) 10. A tese que o autor defende é a de que, em futebol, a) o planejamento tático está sujeito à interferência do acaso. b) a lógica rege as jogadas. c) a inteligência dos jogadores é que decide o jogo. d) os momentos iniciais decidem como será o jogo. 11. No texto, a comparação do campo com um quadro negro aponta a) o pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo. b) um recurso utilizado no vestiário. c) a visão de jogo como movimento contínuo. d) um meio de pensar o jogo como algo previsível. 12. Em "... cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no esquema - e parados", o autor usa o plural em "lhes" e "parados" porque a) ambas as palavras referem-se a "lugar", que está aí por "lugares" (um para cada um). b) associou "lhes" a "mãos" e "parados" a "times". c) antecipou a concordância com "os jogadores se movimentam". d) fez "lhes" concordar com o plural implícito em cada jogador (considerados todos um a um) e "parados", com "os times". 13. As expressões que retomam, no texto, o segmento "o melhor momento do futebol" são a) os times ficam perfilados - aí. b) é quando - então. c) aí - os jogadores se movimentam. d) o tático pode olhar o campo - aí. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES. - Primo Argemiro! E, com imenso trabalho, ele gira no assento, conseguindo pôr-se de-banda, meio assim. Primo Argemiro pode mais: transporta uma perna e se escancha no cocho. - Que é, Primo Ribeiro? - Lhe pedir uma coisa... Você faz? - Vai dizendo, Primo. - Pois então, olha: quando for a minha hora você não deixe me levarem p'ra o arraial... Quero ir mais é p'ra o cemitério do povoado... Está desdeixado, mas ainda é chão de Deus... Você chama o padre, bem em-antes... E aquelas coisinhas que estão numa capanga bordada, enroladas em papel-de-venda e tudo passado com cadarço, no fundo da canastra... se rato não roeu... você enterra junto comigo... Agora eu não quero mexer lá... Depois tem tempo... Você promete?... - Deus me livre e guarde, Primo Ribeiro... O senhor ainda vai durar mais do que eu. - Eu só quero saber é se você promete... - Pois então, se tiver de ser desse jeito de que Deus não há-de querer, eu prometo. - Deus lhe ajude, Primo Argemiro. E Primo Ribeiro desvira o corpo e curva ainda mais a cara. Quem sabe se ele não vai morrer mesmo? Primo Argemiro tem medo do silêncio. - Primo Ribeiro, o senhor gosta d'aqui?... - Que pergunta! Tanto faz... É bom p'ra se acabar mais ligeiro... O doutor deu prazo de um ano... Você lembra? - Lembro! Doutor apessoado, engraçado... Vivia atrás dos mosquitos, conhecia as raças lá deles, de olhos fechados, só pela toada da cantiga... Disse que não era das frutas e nem da água... Que era o mosquito que punha um bichinho amaldiçoado no sangue da gente... Ninguém não acreditou... Nem o arraial. Eu estive lá com ele... - Primo Argemiro o que adianta... - ... E então ele ficou bravo, pois não foi? Comeu goiaba, comeu melancia da beira do rio, bebeu água do Pará e não teve nada... - Primo Argemiro... - ... Depois dormiu sem cortinado, com janela aberta... Apanhou a intermitente; mas o povo ficou acreditando... - Escuta! Primo Argemiro... Você está falando de- carreira, só para não me deixar falar! - Mas, então, não fala em morte Primo Ribeiro!... Eu, por nada que não queria ver o senhor se ir primeiro do que eu...
  • 3. - P'ra ver!... Esta carcaça bem que está agüentando... Mas, agora, já estou vendo o meu descanso, que está chega- não-chega, na horinha de chegar... - Não fala isso Primo!... Olha aqui: não foi pena ele ter ido s'embora? Eu tinha fé em que acabava com a doença... - Melhor ter ido mesmo... Tudo tem de chegar e de ir s'embora outra vez... Agora é a minha cova que está me chamando... Aí é que eu quero ver! Nenhumas ruindades deste mundo não têm poder de segurar a gente p'ra sempre, Primo Argemiro... - Escuta Primo Ribeiro: se alembra de quando o doutor deu a despedida p'ra o povo do povoado? Foi de manhã cedo, assim como agora... O pessoal estava todo sentado nas portas das casas, batendo queixo. Ele ajuntou a gente... Estava muito triste... Falou: - 'Não adianta tomar remédio, porque o mosquito torna a picar... Todos têm de se, mudar daqui... Mas andem depressa pelo amor de Deus!' -... -Foi no tempo da eleição de seu Major Vilhena... Tiroteio com três mortes... - Foi seis meses em-antes-de ela ir s'embora... De branco a mais branco, olhando espantado para o outro, Primo Argemiro se perturbou. Agora está vermelho, muito. Desde que ela se foi, não falaram mais no seu nome. Nem uma vez. Era como se não tivesse existido. E, agora... (João Guimarães Rosa, "Sarapalha", do livro SAGARANA.) 14. Sobre o trecho “- Eu só quero saber é se você promete...” podemos afirmar que: a) é composto por duas orações e possui duas locuções verbais. b) é composto por três orações. c) é composto por quatro orações. d) é composto por coordnação. 15. Pode-se afirmar sobre o texto que: a) é uma narrativa em primeira pessoa. b) é um texto predominantemente dissertativo. c) há a predominância de elementos descritivos. d) há a predominância de elementos dramáticos. 16. Infere-se do texto que: a) pertence ao gênero lírico. b) é uma prosa narrativa. c) é uma crônica. d) possui caráter epistolar. 17. 'Você está falando de-carreira, só para não me deixar falar!' Qual o sentido da expressão de-carreira no contexto? a) repetindo as coisas b) de muita coisa ao mesmo tempo c) sem parar d) com muita pressa TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES. "Certas instituições encontram sua autoridade na palavra divina. Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer que seus dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através de sua boca. Suas qualidades pessoais importam pouco. Quando prevaricam, eles são punidos no inferno, como aconteceu, na opinião de muita gente boa, com o Papa Bonifácio VIII, simoníaco reconhecido. Mas o carisma é da própria Igreja, não de seus ministros. A prova de que ela é divina, dizia um erudito, é que os homens ainda não a destruíram. Outras associações humanas, como a universidade, retiram do saber o respeito pelos seus atos e palavras. Sem a ciência rigorosa e objetiva, ela pode atingir situações privilegiadas de mando, como ocorreu com a Sorbonne. Nesse caso, ela é mais temida do que estimada pelos cientistas, filósofos, pesquisadores. Jaques Le Goff mostra o quanto a universidade se degradou quando se tornou uma polícia do intelecto a serviço do Estado e da Igreja. As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade. Sua justificativa é impedir que os homens se destruam mutuamente e vivam em segurança anímica e corporal. Se um Estado não garante esses itens, ele não pode aspirar à legítima obediência civil ou armada. Sem a confiança pública, desmorona a soberania justa. Só resta a força bruta ou a propaganda mentirosa para amparar uma potência política falida. O Estado deve ser visto com respeito pelos cidadãos. Há uma espécie de aura a ser mantida, através do essencial decoro. Em todas as suas falas e atos, os poderosos precisam apresentar-se ao povo como pessoas confiáveis e sérias. No Executivo, no Parlamento e, sobretudo, no Judiciário, esta é a raiz do poder legítimo. Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas, religiosas, etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado. Essas últimas, sugando para si o excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane." (Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha de São Paulo, 17/10/1994, 1Ž caderno, página 3) 18. O Estado torna-se sem força quando a) as instituições políticas não possuem nem Deus, nem a ciência. b) os governantes são subjugados pelos poderosos que estão instalados no seio do Estado. c) o poder é simoníaco. d) o povo confia cegamente no Executivo, no Parlamento e sobretudo no Judiciário. 19. Em: "A prova de que ela é 'divina', dizia um 'erudito', é que os homens ainda não 'a' destruíram ", as palavras, entre aspas, são, no plano morfológico e sintático, respectivamente, a) substantivo e complemento nominal, advérbio e objeto direto, artigo e locução adverbial. b) adjetivo e predicativo, substantivo e sujeito, pronome e objeto direto. c) substantivo e predicativo, adjetivo e objeto direto, pronome e objeto indireto. d) adjetivo e complemento nominal, advérbio e aposto, artigo e objeto direto. 20. Em: I - Suas qualidades IMPORTAM pouco. II - As indústrias nacionais IMPORTAM muita mercadoria. as palavras em destaque, são, entre si, a) homônimas. c) sinônimas. b) antônimas. d) hiperônimas. 21. Em: "Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer QUE SEUS DIRIGENTES SÃO OBEDECIDOS PORQUE UM DEUS FALA ATRAVÉS DE SUA BOCA." As orações, em destaque, no plano sintático são, respectivamente, a) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial final. b) subordinada adverbial alternativa e coordenada explicativa. c) coordenada assindética e coordenada explicativa. d) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial causal.
  • 4. 22. O Ministério da Fazenda descobriu uma nova esperteza no Instituto de Resseguros do Brasil. O Instituto alardeou um lucro no primeiro semestre de 3,1 bilhões de cruzeiros, que esconde na verdade um prejuízo de 2bi. Brasil, Cuba e Costa Rica são os três únicos países cujas empresas de resseguro são estatais. ("Veja", 1/9/93, pág. 31) Conclui-se do texto que seu autor: a) acredita que a esperteza do Instituto de Resseguros gerou lucro e não prejuízo. b) dá como certo que o prejuízo do Instituto é maior do que o lucro alardeado. c) julga que o Instituto de Resseguros agiu de boa fé. d) dá a entender que é contrário ao fato de o Instituto de Resseguros ser estatal. O texto abaixo serve de referência às questões 23, 24 e 25. QUATRO CIGARROS Um cigarro. Dois. Sempre busco no primeiro cigarro a ansiedade para o relaxamento do segundo. São onze horas da noite. O relógio do som do carro me mostra seus números azuis. A cidade começa a adormecer. O silêncio traz reminiscências do dia que eu tento esquecer e não lembrar. Penso… Uma menina atravessa... perna torta quebra cabeça catástrofe. Paro o carro. Há sangue no vidro. Meu carro amassado. Maldita. Deve-se ter um grande castigo para os suicidas que, ao morrerem, prejudicam outros. Isso é crime. Um cigarro. Dois. Sempre busco no segundo cigarro o relaxamento para a ansiedade do primeiro. São onze e meia da noite. O relógio do som do carro me mostra seus números vermelhos. (LIMA, Jason. Quatro cigarros. In: RAMALHO, Christina. Pão nosso: crônicas e contos. Rio de Janeiro: Uapê, 2007. p. 71.) 23 – NÃO se pode inferir do texto: a) O texto é formado por um paralelismo sintático-semântico que promove um caráter estilístico a ele. b) Há no trecho “perna torta quebra cabeça catástrofe” uma aliteração promovedora de sentido. c) O primeiro parágrafo do texto possui uma oração subordinada adverbial final. d) No segundo parágrafo, o trecho “perna torta quebra cabeça catástrofe” revela um desacordo proposital e estilístico às regras de pontuação. 24 – Sobre o trecho “O relógio do som do carro me mostra seus números vermelhos” podemos afirmar que: a) predomina o sentido denotativo. b) por causa da batida, aconteceu um defeito no som do carro. c) o verbo da oração é transitivo direto. d) a mudança de cor é um elemento estilístico que se refere a um fato ocorrido no conto. 25 – Assinale a alternativa correta: a) Em “A cidade começa a adormecer”, temos uma oração subordinada substantiva. b) Os sujeitos de “Há sangue no vidro” e “Uma menina atravessa...” têm a mesma classificação. c) O período “O silêncio traz reminiscências do dia que eu tento esquecer e não lembrar.” Possui quatro orações – principal, adjetiva/principal, objetiva direta, sindética aditiva, respectivamente. d) No primeiro parágrafo há uma oração eqüipolente. REDAÇÃO Observe o texto publicitário e o poema de Manuel Bandeira abaixo: O BICHO Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 20. ed. Rio Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 201- 202. Considerando os textos acima, redija uma dissertação acerca do tema principal retratado neles.
  • 5. GABARITO 1. [A] 2. [D] 3. [C] 4. [D] 5. [D] 6. [A] 7. [B] 8. [D] 9. [D] 10. [A] 11. [D] 12. [D] 13. [B] 14. [B] 15. [D] 16. [B] 17. [C] 18. [B] 19. [B] 20. [A] 21. [D] 22. [D] 23. [C] 24. [D] 25. [D]