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Este estudo vai nos levar a refletir sobre alguns sentimentos negativos que
temos e que nos prejudicam, consideravelmente.
Conta-se que uma criatura foi procurar um sábio, para pedir orientação
sobre como se livrar da mágoa que sentia. Então, o sábio disse a ela para
carregar uma sacola consigo vinte e quatro horas por dia, e, a cada
sentimento de mágoa que sentisse, ela colocasse uma pedra na sacola.
Quando ela resolvesse algum caso que tenha propiciado o sentimento de
mágoa com qualquer pessoa, ela retiraria da sacola uma pedra, e jogaria
fora. Com o passar do tempo, claro que o número de pedras e o peso
aumentaram, e a sacola começou a incomodar e a machucar a criatura.
Então, ela resolveu retornar ao sábio, para reclamar daquela situação,
pois, não aguentava mais tal sofrimento. E o sábio, que já esperava que
aquilo acontecesse, lhe disse, com muita calma, que tinha proposto aquela
experiência, como um exercício, para que ela sentisse a realidade da
situação, o peso emocional que a mágoa produz, porque a mágoa como
sentimento, é isso mesmo; ela pesa, ela atrapalha, ela machuca, ela
promove problemas de saúde. Então, o sábio sugeriu que ela fizesse uma
analogia para resolver as dificuldades da sua vida, porque a mágoa não
leva a nada.
A mágoa só leva à dor e ao sofrimento. Então, a criatura assimilou aquele
aprendizado, fez a analogia com ela mesma, e jogou aquelas pedras fora,
ao mesmo tempo em que tentava resolver as suas mágoas, para tirá-las de
seu coração. As pessoas nos decepcionam e nós também decepcionamos
as pessoas. Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até com
os amigos, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e
mágoas profundas se instalam no coração. Amizades são rompidas,
relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a
comunicação é interrompida, o silêncio gelado substitui as palavras de
carinho e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira
ação de desmonte.
O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse
sentimento de amargura se instala no coração e lança suas raízes trazendo
perturbação para a alma. Há pessoas que têm guardado mágoas em seus
corações por mais de vinte anos e estas mágoas criaram raízes profundas,
ao longo desse tempo, assumindo parte ou totalidade do caráter e
comportamento dessas pessoas. Rejeições e traumas são experiências
dolorosas que criam o ambiente fértil para que raízes de amargura sejam
geradas, com profundidade, nos corações dessas pessoas. Construímos
muros emocionais ao nosso redor quando somos feridos por alguém.
Ficamos fechados no intuito de guardar nossos corações e preveni-lo de
futuras feridas.
Mágoas e ressentimentos estão diretamente associados com outros
problemas comportamentais. A mágoa é o armazenamento do
ressentimento. A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o
calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são
atormentados pelos verdugos da consciência. Lá no início do estudo, o
sábio, recomendou à pessoa que o procurou que jogasse as pedras foras,
para livrá-la da mágoa, só, que, isso não é tão simples assim. Como
qualquer imperfeição ou sentimento negativo que a pessoa tenha, ela não
consegue tirar do seu coração e jogar fora. O que se pode fazer com esses
sentimentos como a mágoa, a inveja, a vaidade, o egoísmo, e, assim por
diante, é uma transformação interior, a conhecida reforma íntima.
Então, vamos começar pela “MÁGOA”, objeto do nosso estudo. A mágoa
começa com uma coisa chamada ofensa. Como nós somos suscetíveis às
ofensas! Nós valorizamos demais as ofensas. E a ofensa é algo que nós
temos que administrar no nosso dia a dia. Às vezes, é uma palavra mal
colocada, é uma atitude impensada, é uma situação atípica que nos
ofende. Mas, em toda ofensa que, de certo modo nós temos que analisar,
é, que, nem sempre, a pessoa que nós achamos que é o nosso ofensor,
tinha realmente a intenção de nos ofender. Mas, se nos sentimos ofendido
temos que entender essa mensagem e analisar, porque, às vezes, o
problema não é externo, está no nosso interior.
Se nós estamos sendo magoados é porque aquilo que nos foi dito atingiu o
nosso ponto fraco. Ora, a partir do momento em que nós absorvemos a
chamada ofensa, ela faz aparecer na dinâmica da mágoa, algo chamado
melindre. E nós temos que ficar atentos, porque ele está diretamente
ligado à ofensa. O melindre é muito fácil de aparecer, e ele funciona como
um termômetro que vai medir a nossa sensibilidade para uma coisa que
temos chamada orgulho, ou seja, sempre que nos melindramos, é porque o
nosso orgulho foi atingido. O orgulho é a origem de todas as mágoas que
temos. A partir do momento em que o nosso ego começa a se expandir
sobre as outras pessoas, aparece a arrogância.
E sempre que nós temos a arrogância, e isso também é um terrível
problema, porque o orgulhoso acha que ele é o melhor, e o arrogante tem
certeza. Então, quando nos sentimos magoados é porque o nosso ponto
fraco foi atingido e nos sentimos ofendidos. Essa é a dinâmica que temos
que começar a entender da mágoa. O início dela é na ofensa e o seu
desenvolvimento é extremamente complexo. Não é tão fácil administrar
esse sentimento, não. Para que possamos fazer uma reforma íntima, nós
temos que saber esse desenvolvimento. Não é uma questão de tirar pedras
da sacola e jogar fora.
Temos que fazer a nossa transformação íntima, e a ferramenta principal
para isto é o conhecimento; e, através desse conhecimento, é que se vai
produzir resultados necessários para poder aprimorar e sublimar os nossos
sentimentos. Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade.
Não tem alegria. Não conhece o amor fraternal. A mágoa é autodestrutiva.
Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar
mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai
morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas
correntes da culpa, e adoece emocional, física e espiritualmente. Há
muitas pessoas doentes porque se recusam a perdoar.
E o perdão é muito importante.
Pense nisso!
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos
Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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Como libertar-se da mágoa através do perdão e da transformação interior

  • 1.
  • 2. Este estudo vai nos levar a refletir sobre alguns sentimentos negativos que temos e que nos prejudicam, consideravelmente. Conta-se que uma criatura foi procurar um sábio, para pedir orientação sobre como se livrar da mágoa que sentia. Então, o sábio disse a ela para carregar uma sacola consigo vinte e quatro horas por dia, e, a cada sentimento de mágoa que sentisse, ela colocasse uma pedra na sacola. Quando ela resolvesse algum caso que tenha propiciado o sentimento de mágoa com qualquer pessoa, ela retiraria da sacola uma pedra, e jogaria fora. Com o passar do tempo, claro que o número de pedras e o peso aumentaram, e a sacola começou a incomodar e a machucar a criatura.
  • 3. Então, ela resolveu retornar ao sábio, para reclamar daquela situação, pois, não aguentava mais tal sofrimento. E o sábio, que já esperava que aquilo acontecesse, lhe disse, com muita calma, que tinha proposto aquela experiência, como um exercício, para que ela sentisse a realidade da situação, o peso emocional que a mágoa produz, porque a mágoa como sentimento, é isso mesmo; ela pesa, ela atrapalha, ela machuca, ela promove problemas de saúde. Então, o sábio sugeriu que ela fizesse uma analogia para resolver as dificuldades da sua vida, porque a mágoa não leva a nada.
  • 4. A mágoa só leva à dor e ao sofrimento. Então, a criatura assimilou aquele aprendizado, fez a analogia com ela mesma, e jogou aquelas pedras fora, ao mesmo tempo em que tentava resolver as suas mágoas, para tirá-las de seu coração. As pessoas nos decepcionam e nós também decepcionamos as pessoas. Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até com os amigos, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração. Amizades são rompidas, relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a comunicação é interrompida, o silêncio gelado substitui as palavras de carinho e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.
  • 5. O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma. Há pessoas que têm guardado mágoas em seus corações por mais de vinte anos e estas mágoas criaram raízes profundas, ao longo desse tempo, assumindo parte ou totalidade do caráter e comportamento dessas pessoas. Rejeições e traumas são experiências dolorosas que criam o ambiente fértil para que raízes de amargura sejam geradas, com profundidade, nos corações dessas pessoas. Construímos muros emocionais ao nosso redor quando somos feridos por alguém. Ficamos fechados no intuito de guardar nossos corações e preveni-lo de futuras feridas.
  • 6. Mágoas e ressentimentos estão diretamente associados com outros problemas comportamentais. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. Lá no início do estudo, o sábio, recomendou à pessoa que o procurou que jogasse as pedras foras, para livrá-la da mágoa, só, que, isso não é tão simples assim. Como qualquer imperfeição ou sentimento negativo que a pessoa tenha, ela não consegue tirar do seu coração e jogar fora. O que se pode fazer com esses sentimentos como a mágoa, a inveja, a vaidade, o egoísmo, e, assim por diante, é uma transformação interior, a conhecida reforma íntima.
  • 7. Então, vamos começar pela “MÁGOA”, objeto do nosso estudo. A mágoa começa com uma coisa chamada ofensa. Como nós somos suscetíveis às ofensas! Nós valorizamos demais as ofensas. E a ofensa é algo que nós temos que administrar no nosso dia a dia. Às vezes, é uma palavra mal colocada, é uma atitude impensada, é uma situação atípica que nos ofende. Mas, em toda ofensa que, de certo modo nós temos que analisar, é, que, nem sempre, a pessoa que nós achamos que é o nosso ofensor, tinha realmente a intenção de nos ofender. Mas, se nos sentimos ofendido temos que entender essa mensagem e analisar, porque, às vezes, o problema não é externo, está no nosso interior.
  • 8. Se nós estamos sendo magoados é porque aquilo que nos foi dito atingiu o nosso ponto fraco. Ora, a partir do momento em que nós absorvemos a chamada ofensa, ela faz aparecer na dinâmica da mágoa, algo chamado melindre. E nós temos que ficar atentos, porque ele está diretamente ligado à ofensa. O melindre é muito fácil de aparecer, e ele funciona como um termômetro que vai medir a nossa sensibilidade para uma coisa que temos chamada orgulho, ou seja, sempre que nos melindramos, é porque o nosso orgulho foi atingido. O orgulho é a origem de todas as mágoas que temos. A partir do momento em que o nosso ego começa a se expandir sobre as outras pessoas, aparece a arrogância.
  • 9. E sempre que nós temos a arrogância, e isso também é um terrível problema, porque o orgulhoso acha que ele é o melhor, e o arrogante tem certeza. Então, quando nos sentimos magoados é porque o nosso ponto fraco foi atingido e nos sentimos ofendidos. Essa é a dinâmica que temos que começar a entender da mágoa. O início dela é na ofensa e o seu desenvolvimento é extremamente complexo. Não é tão fácil administrar esse sentimento, não. Para que possamos fazer uma reforma íntima, nós temos que saber esse desenvolvimento. Não é uma questão de tirar pedras da sacola e jogar fora.
  • 10. Temos que fazer a nossa transformação íntima, e a ferramenta principal para isto é o conhecimento; e, através desse conhecimento, é que se vai produzir resultados necessários para poder aprimorar e sublimar os nossos sentimentos. Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor fraternal. A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa, e adoece emocional, física e espiritualmente. Há muitas pessoas doentes porque se recusam a perdoar.
  • 11. E o perdão é muito importante. Pense nisso! Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.