SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Certificação Carne de Aves.
S.I.F
PORTARIA N° 210 DE 10 DE NOVEMBRO
DE 1998.
 Considerando a necessidade de Padronização dos
Métodos de Elaboração de Produtos de Origem
Animal no tocante às Instalações, Equipamentos,
Higiene do Ambiente, Esquema de Trabalho do
Serviço de Inspeção Federal, para o Abate e a
Industrialização de Aves;
 Considerando que o Regulamento Técnico da
Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de
Carnes de Aves foi apresentado aos segmentos da
cadeia produtiva de Carne de Aves e suas entidades
representativas, discutido e aprovado;
 INSTALAÇÕES: refere-se ao setor de construção
civil do estabelecimento propriamente dito.
 EQUIPAMENTOS: refere-se a maquinaria e demais
utensílios utilizados nos estabelecimentos.
Recepção das aves
Insensibilização
Sangria
Escalda
Depenagem
Evisceração
Lavagem das carcaças
Pré-resfriamento
Classificação de Carcaça
 CARNE DE AVES: Entende-se por carne de aves, a
parte muscular comestível das aves abatidas,
declaradas aptas à alimentação humana por
inspeção veterinária oficial antes e depois do abate.
 CARCAÇA: Entende-se pelo corpo inteiro de uma
ave após insensibilização ou não, sangria,
depenagem e evisceração, onde papo, traquéia,
esôfago, intestinos, cloaca, baço, órgãos
reprodutores e pulmões tenham sido removidos. É
facultativa a retirada dos rins, pés, pescoço e
cabeça.
 CORTES:
Entende-se por
corte, a parte ou
fração da carcaça,
com limites
previamente
especificados pelo
DIPOA, com osso
ou sem osso, com
pele ou sem pele,
temperados ou
não, sem
mutilações e/ou
dilacerações.
 RECORTES:
Entende-se por
recorte a parte
ou fração de
um corte.
 MIÚDOS: Entende-
se como miúdos as
vísceras
comestíveis: o
fígado , o coração e
a moela;
 ROTULAGEM: Entende-se como o processo de
identificação do alimento através do rótulo.
 RÓTULO: É toda a
inscrição, legenda, imagem
ou toda a matéria descritiva
ou gráfica que esteja
escrita, impressa,
estampada, gravada em
relevo ou litografada ou
colada sobre a embalagem
do alimento (Artigo 795 –
RIISPOA, alterado pelo
Decreto N° 2.244 de
04.06.97, publicado no
DOU em 05.06.97).
 DIPOA: Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal, da Secretaria Nacional de Defesa
Agropecuária, do Ministério da Agricultura e do
Abastecimento.
 ENCARREGADO DA IF: É o
Médico Veterinário
responsável pelo Serviço de
Inspeção Federal (SIF) no
estabelecimento registrado no
DIPOA.
 Todas as definições acima mencionadas, bem como
todas as disposições constantes na presente norma
estão em consonância com o Código Internacional
Recomendado de Práticas de Higiene para a
Elaboração de Carne de Aves (CAC/RCP 14-1976)
CODEX ALIMENTARIUS.
Equipamentos e instalações higiênico
sanitárias.
 Destinar-se-ão a propiciar
higiene do ambiente, do
pessoal e das operações
desenvolvidas no
matadouro, antes, durante e
após os trabalhos, de forma
a se assegurar a qualidade
higiênico-sanitária dos
produtos.
 Desde as lâminas de cortes,
pisos, esterilizadores,
bebedouros, lavatórios,
maquinários em geral.
 De um modo geral, a
limpeza e desinfecção
do equipamento serão
levados a efeito com o
emprego de água
quente sob pressão e
aplicada por
dispositivos
adequados que se
acoplarão em bicos de
misturadores de água
e vapor.
Vestuários
 É obrigatório o uso de uniforme branco pelos
operários (para os homens: gorros, calça e camisa
ou macacão, preferentemente protegidos por
aventais; para as mulheres touca, calça e blusa ou
macacão, este protegido por avental).
 Faculta-se o uso de uniforme de cor escura para
trabalhadores de manutenção de equipamentos e
que não manipulem produtos comestíveis. Não será
permitido o uso de roupas de cor escura, por baixo
do uniforme de trabalho.
INSPEÇÃO
 É atribuição específica do Médico Veterinário,
encarregado da Inspeção Federal, e compreende o
exame visual dos lotes de aves destinadas ao abate,
bem como o conjunto de medidas adotadas para a
habilitação das mesmas ao processamento
industrial.
INSPEÇÃO
 Evitar o abate de aves doentes;
 Detectar doenças;
 Identificar lotes de aves com suspeitas de
problemas;
 Possibilitar a identificação de lotes de aves que
tenham sido tratados com antibióticos;
Video.
 Conclusão:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneKiller Max
 
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃONUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃOHenriqueKanada
 
ClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaula
ClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaulaClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaula
ClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaulaSamira Mantilla
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnesAlvaro Galdos
 
Instalações para aves
Instalações para avesInstalações para aves
Instalações para avesMarília Gomes
 
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
 
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De CriaçãoZootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De CriaçãoSilvano Rodrigues
 
Gestão ambiental em suinocultura e avicultura
Gestão ambiental em suinocultura e aviculturaGestão ambiental em suinocultura e avicultura
Gestão ambiental em suinocultura e aviculturaMarília Gomes
 
Aula processamento de carnes abate
Aula processamento de carnes abateAula processamento de carnes abate
Aula processamento de carnes abatejoelbadboy
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Raquel Jóia
 
Abate de bovinos -
Abate de bovinos - Abate de bovinos -
Abate de bovinos - Tiago Faisca
 
Produtos de pescado
Produtos de pescadoProdutos de pescado
Produtos de pescadoNicolli Fort
 

Mais procurados (20)

Ante morten
Ante mortenAnte morten
Ante morten
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
 
Aula 1 introdução tpoa
Aula 1   introdução tpoaAula 1   introdução tpoa
Aula 1 introdução tpoa
 
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃONUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO
 
ClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaula
ClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaulaClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaula
ClassificaçãO E TipificaçãO De CarcaçAsaula
 
Biossegurança 1
Biossegurança 1Biossegurança 1
Biossegurança 1
 
Cartilha bem estar animal - publico externo -
Cartilha bem estar animal -  publico externo -Cartilha bem estar animal -  publico externo -
Cartilha bem estar animal - publico externo -
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Instalações para aves
Instalações para avesInstalações para aves
Instalações para aves
 
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sistemas de criação e instalações para caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
 
Produção de Gado de corte
Produção de Gado de corteProdução de Gado de corte
Produção de Gado de corte
 
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De CriaçãoZootecnia Geral, Sistema De Criação
Zootecnia Geral, Sistema De Criação
 
Inspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.cursoInspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.curso
 
Avicultura de Corte (2).pdf
Avicultura de Corte (2).pdfAvicultura de Corte (2).pdf
Avicultura de Corte (2).pdf
 
Gestão ambiental em suinocultura e avicultura
Gestão ambiental em suinocultura e aviculturaGestão ambiental em suinocultura e avicultura
Gestão ambiental em suinocultura e avicultura
 
Instalações de aves
Instalações de avesInstalações de aves
Instalações de aves
 
Aula processamento de carnes abate
Aula processamento de carnes abateAula processamento de carnes abate
Aula processamento de carnes abate
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!
 
Abate de bovinos -
Abate de bovinos - Abate de bovinos -
Abate de bovinos -
 
Produtos de pescado
Produtos de pescadoProdutos de pescado
Produtos de pescado
 

Semelhante a Certificação Carne Aves SIF

Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJProcessamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJJoão Felix
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosJoão Felix
 
Apresentação .pdf
Apresentação .pdfApresentação .pdf
Apresentação .pdfanat67
 
Lista legislação laticinios
Lista   legislação laticiniosLista   legislação laticinios
Lista legislação laticiniosBarbara Ricci
 
AULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdf
AULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdfAULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdf
AULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdfAldrin83
 
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de raçãoBPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de raçãoCarla Souza
 
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilRaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilVinicius Ramos
 
Anexo Portaria 399 2009
Anexo Portaria 399 2009Anexo Portaria 399 2009
Anexo Portaria 399 2009BeefPoint
 
Instrucao normativa-n46
Instrucao normativa-n46Instrucao normativa-n46
Instrucao normativa-n46Camila Borges
 
Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017
Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017
Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017Marcos Vinícius Machado
 
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...cbsaf
 
guia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdf
guia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdfguia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdf
guia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdfRenatoRibeiroRusso
 
Estabelecimentos industriais de pescado alessandra cesar
Estabelecimentos industriais de pescado   alessandra cesarEstabelecimentos industriais de pescado   alessandra cesar
Estabelecimentos industriais de pescado alessandra cesarLeonardo Faquini
 
14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdf
14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdf14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdf
14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdfjeffersonbarros39
 
Portaria 368 97_boas praticas
Portaria 368 97_boas praticasPortaria 368 97_boas praticas
Portaria 368 97_boas praticasBarbara Ricci
 

Semelhante a Certificação Carne Aves SIF (20)

Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJProcessamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
 
Apresentação .pdf
Apresentação .pdfApresentação .pdf
Apresentação .pdf
 
Lista legislação laticinios
Lista   legislação laticiniosLista   legislação laticinios
Lista legislação laticinios
 
AULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdf
AULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdfAULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdf
AULA 1 - INTRODUÇÃO À INSPEÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL.pdf
 
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de raçãoBPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
 
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilRaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
 
Anexo Portaria 399 2009
Anexo Portaria 399 2009Anexo Portaria 399 2009
Anexo Portaria 399 2009
 
Instrucao normativa-n46
Instrucao normativa-n46Instrucao normativa-n46
Instrucao normativa-n46
 
Manual carnes
Manual carnesManual carnes
Manual carnes
 
Manual carnes mapa
Manual carnes mapaManual carnes mapa
Manual carnes mapa
 
Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017
Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017
Lacen normas industria alimentos d9013 29-03-2017
 
Açougue.pptx
Açougue.pptxAçougue.pptx
Açougue.pptx
 
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
Dia 2 - Expansão do Açaí e seu potencial em SAFs - Programas do Governo do Es...
 
guia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdf
guia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdfguia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdf
guia_tecnico_portaria_veterinarias_1470426533.pdf
 
Estabelecimentos industriais de pescado alessandra cesar
Estabelecimentos industriais de pescado   alessandra cesarEstabelecimentos industriais de pescado   alessandra cesar
Estabelecimentos industriais de pescado alessandra cesar
 
Riispoa
RiispoaRiispoa
Riispoa
 
14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdf
14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdf14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdf
14a.-1-parte-protecao-ind--epi-22-e-23-nov-2018.pdf
 
Portaria 368 97_boas praticas
Portaria 368 97_boas praticasPortaria 368 97_boas praticas
Portaria 368 97_boas praticas
 
Códigos de Boas Práticas.ppt
Códigos de Boas Práticas.pptCódigos de Boas Práticas.ppt
Códigos de Boas Práticas.ppt
 

Certificação Carne Aves SIF

  • 2. PORTARIA N° 210 DE 10 DE NOVEMBRO DE 1998.  Considerando a necessidade de Padronização dos Métodos de Elaboração de Produtos de Origem Animal no tocante às Instalações, Equipamentos, Higiene do Ambiente, Esquema de Trabalho do Serviço de Inspeção Federal, para o Abate e a Industrialização de Aves;  Considerando que o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carnes de Aves foi apresentado aos segmentos da cadeia produtiva de Carne de Aves e suas entidades representativas, discutido e aprovado;
  • 3.  INSTALAÇÕES: refere-se ao setor de construção civil do estabelecimento propriamente dito.
  • 4.  EQUIPAMENTOS: refere-se a maquinaria e demais utensílios utilizados nos estabelecimentos.
  • 11.
  • 12.
  • 16.
  • 17.  CARNE DE AVES: Entende-se por carne de aves, a parte muscular comestível das aves abatidas, declaradas aptas à alimentação humana por inspeção veterinária oficial antes e depois do abate.
  • 18.  CARCAÇA: Entende-se pelo corpo inteiro de uma ave após insensibilização ou não, sangria, depenagem e evisceração, onde papo, traquéia, esôfago, intestinos, cloaca, baço, órgãos reprodutores e pulmões tenham sido removidos. É facultativa a retirada dos rins, pés, pescoço e cabeça.
  • 19.  CORTES: Entende-se por corte, a parte ou fração da carcaça, com limites previamente especificados pelo DIPOA, com osso ou sem osso, com pele ou sem pele, temperados ou não, sem mutilações e/ou dilacerações.
  • 20.  RECORTES: Entende-se por recorte a parte ou fração de um corte.
  • 21.  MIÚDOS: Entende- se como miúdos as vísceras comestíveis: o fígado , o coração e a moela;
  • 22.  ROTULAGEM: Entende-se como o processo de identificação do alimento através do rótulo.
  • 23.  RÓTULO: É toda a inscrição, legenda, imagem ou toda a matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a embalagem do alimento (Artigo 795 – RIISPOA, alterado pelo Decreto N° 2.244 de 04.06.97, publicado no DOU em 05.06.97).
  • 24.  DIPOA: Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
  • 25.  ENCARREGADO DA IF: É o Médico Veterinário responsável pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) no estabelecimento registrado no DIPOA.
  • 26.  Todas as definições acima mencionadas, bem como todas as disposições constantes na presente norma estão em consonância com o Código Internacional Recomendado de Práticas de Higiene para a Elaboração de Carne de Aves (CAC/RCP 14-1976) CODEX ALIMENTARIUS.
  • 27. Equipamentos e instalações higiênico sanitárias.  Destinar-se-ão a propiciar higiene do ambiente, do pessoal e das operações desenvolvidas no matadouro, antes, durante e após os trabalhos, de forma a se assegurar a qualidade higiênico-sanitária dos produtos.  Desde as lâminas de cortes, pisos, esterilizadores, bebedouros, lavatórios, maquinários em geral.
  • 28.  De um modo geral, a limpeza e desinfecção do equipamento serão levados a efeito com o emprego de água quente sob pressão e aplicada por dispositivos adequados que se acoplarão em bicos de misturadores de água e vapor.
  • 29. Vestuários  É obrigatório o uso de uniforme branco pelos operários (para os homens: gorros, calça e camisa ou macacão, preferentemente protegidos por aventais; para as mulheres touca, calça e blusa ou macacão, este protegido por avental).
  • 30.
  • 31.  Faculta-se o uso de uniforme de cor escura para trabalhadores de manutenção de equipamentos e que não manipulem produtos comestíveis. Não será permitido o uso de roupas de cor escura, por baixo do uniforme de trabalho.
  • 32.
  • 33. INSPEÇÃO  É atribuição específica do Médico Veterinário, encarregado da Inspeção Federal, e compreende o exame visual dos lotes de aves destinadas ao abate, bem como o conjunto de medidas adotadas para a habilitação das mesmas ao processamento industrial.
  • 34. INSPEÇÃO  Evitar o abate de aves doentes;  Detectar doenças;  Identificar lotes de aves com suspeitas de problemas;  Possibilitar a identificação de lotes de aves que tenham sido tratados com antibióticos;