SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
EDUCAÇÃO E ESPIRITISMO
GRUPO DE PAIS DA EVANGELIZAÇÃO
31/08/2013
Victor Hugo: “A mão que embala
o berço é a mão que embala o
mundo”.
Da necessidade da
reencarnação
166 A alma que não alcançou a perfeição na vida corpórea como
acaba de depurar-se?
-Suportando a prova de uma nova existência.
166 a Como a alma realiza essa nova existência? É pela sua
transformação como Espírito?
– A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação,
mas para isso é preciso que passe pela prova da vida corporal.
166 b A alma tem, portanto, que passar por muitas existências
corporais?
– Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o
contrário querem vos manter na ignorância em que eles próprios
se encontram. Esse é o desejo deles.
(O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
A família como locus inicial da
educação
• A oportunidade da reencarnação como manifestação da
bondade divina.
• A família como prova dessa solicitude.
• Sabemos que o espírito traz a bagagem de experiências
adquiridas de numerosas vidas anteriores. Como lidar
com espíritos que, não raras vezes, têm mais
experiência, vivência, conhecimentos e moralidade do
que nós?
• O primeiro ponto a observar é, sem dúvida, o respeito
que devemos ter pelas crianças. Podendo mesmo ser um
espírito mais avançado do que nós que está a
reencarnar, devemos tratá-lo com toda a dignidade
possível.
O papel da família nas primeiras
impressões do espírito
reencarnante

379 O Espírito que anima o corpo de uma criança é tão desenvolvido
quanto o de um adulto?
– Pode até ser mais, se progrediu mais. São apenas órgãos imperfeitos
que o impedem de se manifestar. Ele age em razão do instrumento,
com que pode se manifestar.
383 Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância?
– O Espírito, encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante
esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu
adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão
encarregados de sua educação.
(O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
O papel da família nas primeiras
impressões do espírito reencarnante
• Martins Peralva, “Estudando o Evangelho”: “A
primeira escola é o lar (...) Imprime-lhe no
caráter os elementos fundamentais da educação.
É necessário que a criança sinta e se impregne,
no santuário doméstico, desde os primeiros
instantes da vida física, das sublimes vibrações
que só um ambiente evangelizado pode
assegurar, para que, simultaneamente, possa ela
ver o que é belo, ouvir o que é bom e aprender o
que é nobre”.
O papel da família nas primeiras impressões do
espírito reencarnante
• Papel tradicional da mãe. Afetividade,
abnegação, ligação muito estreita com o espírito
reencarnante.
• Instinto maternal – Garantia da sobrevivência
física dos filhos e noções básicas para a vida.
• Papel tradicional do pai – É tradicionalmente
símbolo de autoridade. Crescentemente
importante com o desenvolvimento das
espécies.
O papel da família nas primeiras impressões
do espírito reencarnante
• Influência dos demais componentes do tecido
familiar sobre a criança e na formação de sua
personalidade.
• A dinâmica da vida familiar é interativa.
Influências recíprocas.
• Questões do passado.
• Criação ou reforço dos laços de amor.
O papel da família nas primeiras impressões
do espírito reencarnante
• Irmão X/ Chico Xavier – “Lázaro
Redivivo”: “Os filhos não são almas
criadas no instante do nascimento (...) São
companheiros espirituais de lutas antigas,
a quem pagamos débitos sagrados ou de
quem recebemos alegrias puras, por
créditos de outro tempo”.
Papéis familiares
• No passado, a família tinha uma
estruturação bastante enrijecida e pouco
flexível.
• O sistema do patriarcado. O autoritarismo.
• A família no Direito Romano.
• Esfera pública e esfera privada.
Papéis familiares
• Mudanças sociais.
• Modificação do papel da mulher na
sociedade.
• Nova conformação familiar.
• Flexibilização dos papéis.
• Novos desafios.
Papéis familiares
• Movimento pendular.
• O “filiarcado”.
• A liberalidade excessiva e o risco para a
formação da personalidade da criança.
• O bom senso. O caminho do meio.
Momentos de transição planetária
e o papel da família
• Processo de transição.
• Novas realidades e desafios.
• A nova geração. Suas características:
Precocidade, potencial para os diversos tipos de
inteligência, não aceitam a autoridade por
imposição, dizem o que pensam e agem
conforme desejam, são mais práticas, são
seletivos, concentrando sua atenção somente
naquilo que as interessa.
Momentos de transição planetária e o
papel da família
• 28. - A época atual é de transição; confundem-se os elementos das
duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida
de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no
mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.
• Têm ideias e pontos de vista opostos as duas gerações que se
sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo
das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das
duas pertence cada indivíduo.
• Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se
distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao
sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que
constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior.
Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente
superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham
predispostos a assimilar todas as idéias progressistas e aptos a
secundar o movimento de regeneração.
(Allan Kardec, A Gênese – cap. XVIII)
Momentos de transição planetária e o papel
da família
• Essa nova realidade exige uma capacitação
maior dos pais como educadores.
• Para lidar com esse novo tempo, Américo
Canhoto, em seu livro “Pequenos
Descuidos, Grandes Problemas”, propõe
a reestruturação íntima e familiar, a partir
de algumas questões:
Momentos de transição planetária e o papel
da família
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

1. Quem somos nós?
2. O que fazemos aqui?
3. Quem é a minha família?
4. Quem são meus filhos?
5. O que é educar?
6. Qual é o melhor método de educação?
7. Quem é o educador?
8. Quem é o educando?
9. Quando termina o processo educativo?
10. De quem é a responsabilidade da educação?
Momentos de transição planetária e o papel
da família
• Diferença entre educação e instrução.
• A importância do exemplo.
• A vivência das próprias experiências.
• Pestalozzi – Educador “jardineiro”.
• Processo educativo promove o crescimento a
partir de dentro do indivíduo.
• Algumas dificuldades: foco na questão material e
no incentivo à competição.
Momentos de transição planetária e o papel
da família
• O risco da deserção. A raiz das dificuldades
do presente.
• Educar é assumir compromissos.
“Estamos com aqueles que serão nossos
professores nesta existência e para os
quais exerceremos o mesmo papel”.
A família espírita
Dora Incontri, pedagoga espírita, em “A Educação Segundo
o Espiritismo”, trata o papel da família espírita na
educação, levantando os seguintes itens:
•Desierarquização de funções;
•A família adquire novo dinamismo;
•A questão da reencarnação – reconciliação e reajuste;
•A família como cenário mais promissor para a educação
espírita;
•A vivência espírita pressupõe engajamento existencial;
•A família como local prioritário para desenvolvimento das
virtudes cristãs.
Descuidos comuns na educação
• Desenvolvimento de muitas caras;
• Falta de limites;
• Estresse crônico;
• A educação pelo medo;
• Falta de honestidade na relação com os filhos;
• Manipular ou se deixar manipular pelos filhos;
• A cultura das pequenas mentiras;
• Perda de autoridade;
Descuidos comuns na educação
• A redoma;
• A inversão de valores (cita como exemplo o
conceito de “aproveitar a vida”);
• Projeção de frustrações nas crianças;
• A padronização;
• A luta por regalias e privilégios;
• A excessiva influência dos meios de comunicação
e outros divertimentos.
A reestruturação da família
Nessa nova realidade, é momento, segundo o autor de se
repensar a família. Propostas:
•respeitar a individualidade e personalidade de cada um;
•agir com indulgência. É fundamental não produzir
desentendimentos. Devemos lembrar que estamos
tentando melhorar a vida em família e não piorá-la;
•aprender a ouvir antes de falar;
•não impor aos outros metas ou mudanças;
•conscientizar-se da importância dessa missão;
A reestruturação da família
• deixar claro que as mudanças estão sendo feitas porque a
família merece uma vida melhor e mais saudável;
• reconhecer as próprias falhas e fazer o que estiver a seu
alcance para corrigi-las;
• anotar os comentários dos familiares, especialmente quando
manifestam descontentamento. Normalmente, quando
perdemos o controle do consciente, manifestamos o que
verdadeiramente pensamos;
• evitar criticar o errado e o malfeito. Elogiar o certo;
• não esperar elogios ou retribuição pelos seus esforços (para
evitar frustrações).
A arte de educar com alegria e
prazer
•
•
•
•
•

Impor é desrespeitar.
Falar menos e agir mais.
Falar a verdade acima de tudo, evitar as mentirinhas
O desafio de mostrar aos filhos que eles podem ser diferentes.
Aprender a dar tempo ao tempo. Como educadores, somos
semeadores.
• “A criança precisa de nossa ajuda para perceber que somos
interdependentes e que o espaço de uma pessoa e o conjunto
de meus direitos terminam no momento em que começam os do
próximo.”
• A responsabilidade dos pais em ofertar os princípios morais,
desde tenra idade, principalmente com o exemplo.
A arte de educar com alegria e
prazer
• A importância do exemplo:
• Prof. Amaral Fontoura – “Psicologia Educacional”: “A
partir dos sete anos de idade, a criança começa a formular
juízos próprios, não aceitando qualquer coisa que lhe digam.
Ela compara afirmações dos pais e dos mestres com a de
outros conhecidos e dos próprios colegas. Por isso é
importante que os pais e os professores não percam o crédito
de confiança que tenham com a criança”.
• Conciliar os ensinamentos oferecidos com os exemplos é nosso
caminho para manter esse crédito de confiança.
A arte de educar com alegria e
prazer
O trabalho em prol da criança deve ser conjunto entre escola –
família – sociedade, poderíamos acrescentar religião.
A importância da família incentivar a frequência da evangelização
por parte dos filhos. Transmissão dos conceitos de moral cristã,
indispensáveis para uma vida feliz.
“Quem instrui oferece meios para que a mente alargue a
compreensão das coisas e entenda a vida. Quem educa cria os
valores para uma vivência nobre e ditosa. Quem evangeliza
liberta para a Vida feliz.”
A arte de educar com alegria e
prazer
“Eduque – e traçará linhas de caráter.
Evangelizar é redimir.
Quando você ensina, transmite.
Quando você educa, disciplina.
Mas quando você evangeliza, salva.
Instruído, o homem conhece; educado,
vence; evangelizado, serve sem cansaço, redimindo-se”.
Amélia Rodrigues
A arte de educar com alegria e
prazer
• O MAIS IMPORTANTE, SEM DÚVIDA, É QUE
EXERCITEMOS O AMOR E A AFETIVIDADE. EM
MATÉRIA DE EDUCAÇÃO, SOMENTE O AMOR E O
AFETO PERMITIRÃO QUE TOQUEMOS O
CORAÇÃO E A MENTE DE NOSSOS FILHOS. PARA
TOCAR O CORAÇÃO DE ALGUÉM, É NECESSÁRIO
QUE SEJAMOS TOCADOS TAMBÉM. POR ISSO,
CRIAR FILHOS É UM EXERCÍCIO DE EDUCAÇÃO E
APRENDIZADO RECÍPROCO ENTRE PAIS E FILHOS.
A arte de educar com alegria e
prazer
"A escola deve ser a continuação do lar. É no lar que se encontra
o fundamento de toda cultura verdadeiramente humana e
social"
“O objeto da educação é preparar os homens para viver em
sociedade”. Johann Heinrich Pestalozzi
A educação do homem tem, portanto, duas metas:
a) uma educação geral que aspira à plenitude do homem e a mais
completa humanidade;
b) a educação condicionada pelo tempo e lugar, que tem um
caráter profissional, ou seja, educa o homem para o ambiente
social dado, e está em correlação com as forças conformadas do
meio.
Educar para o mundo, para o novo
mundo
O papel da família espírita está, portanto, na
primeira vertente de educação, que fomenta
no homem sua plenitude, como ser integral,
visando a sua mais completa humanidade.
Em última análise, a família deve formar o
indivíduo para a sociedade, preparar o
homem de bem, integrado ao novo tempo
do nosso planeta.
Educar para o mundo, para o
novo mundo
• Herculano Pires (Pedagogia Espírita):
- Formação do novo homem é a tarefa da
Educação Espírita:
1. Educação Clássica greco-romana formou o
cidadão, o homem vinculado à cidade e suas leis,
servidor do Império;
2. Educação Medieval formou o cristão, o
homem submisso a Cristo e sujeito à Igreja, à
autoridade desta e aos regulamentos
eclesiásticos
Educar para o mundo, para o
novo mundo
• 3. Educação Renascentista formou o gentil-homem,

sujeito e observador das etiquetas e normas sociais,
apegado à cultura mundana;
• 4. Educação Moderna formou o homem esclarecido,
amante da Ciência e das Artes, cético em matéria
religiosa, vagamente deísta em transição para o
materialismo;
• 5. Educação Nova formou o homem psicológico do
nosso tempo, ansioso por se libertar das angústias e
traumas psíquicos do passado, substituindo o
confessionário pelo consultório psicanalítico.
Educar para o mundo, para o
novo mundo
• Nesse continuum há progresso e o homem, de
submisso ao Estado ou a Deus, ganha
progressivamente consciência de si mesmo.
• Cabe, finalmente, à Educação Espírita, formar o
homem consciente do futuro, que já começa a
aparecer na Terra, senhor de si e responsável
direto e único por seus atos, pois conhecedor do
seu destino e da razão de sua vida.
Educar para o mundo, para o
novo mundo
• Allan Kardec, no Evangelho Segundo o Espiritismo,
magistralmente, elencou os caracteres do homem de bem,
que devemos nos esforçar para construir em nós e em nossos
filhos, para a construção de um amanhã melhor:
• “O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça,
de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a
consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará
se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que
podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser
útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a
outrem tudo o que desejara lhe fizessem.”
Educar para o mundo, para o
novo mundo
• “Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços
que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que
enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu
primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar
em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu
próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos
e as perdas decorrentes de toda ação generosa.”
•
“Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo,
faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal
com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica
sempre seus interesses à justiça.”
Bibliografia
• CALLIGARIS, Rodolfo. A Vida em Família. IDE, 38ª edição.
Araras/SP, 2006.
• CANHOTO, Américo. Pequenos Descuidos, Grandes Problemas.
Petit Editora. São Paulo/SP, 2008.
• INCONTRI, Dora. A Educação Segundo o Espiritismo. Editora
Comenius, 8ª edição. Bragança Paulista/SP, 2008.
• KARDEC, Allan. A Gênese;
•
O Evangelho Segundo o Espiritismo;
•
O Livro dos Espíritos.
• MARTINS, Celso. Relacionamentos entre Pais e Filhos. DPL
Editora. São Paulo/SP, 2003;
• PIRES, José Herculano. Pedagogia Espírita. Editora Paideia, 10ª
edição. São Paulo/SP, 2004.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Palestra uma visão espírita da paternidade
Palestra uma visão espírita da paternidadePalestra uma visão espírita da paternidade
Palestra uma visão espírita da paternidadeAlonso Filho
 
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...Eduardo Ottonelli Pithan
 
Palestra Espírita - Nossos filhos são espíritos
Palestra Espírita - Nossos filhos são espíritosPalestra Espírita - Nossos filhos são espíritos
Palestra Espírita - Nossos filhos são espíritosDivulgador do Espiritismo
 
DESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIO
DESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIODESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIO
DESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIOJorge Luiz dos Santos
 
Apresentação a missão da casa espírita
Apresentação a missão da casa espíritaApresentação a missão da casa espírita
Apresentação a missão da casa espíritaDaniela Azevedo
 
Reconhece se o cristãos pelas suas obras
Reconhece se o cristãos pelas suas obrasReconhece se o cristãos pelas suas obras
Reconhece se o cristãos pelas suas obrasIzabel Cristina Fonseca
 
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnação
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnaçãoOs laços de família são fortalecidos pela reencarnação
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnaçãoLuciane Belchior
 
O Poder da Fé
O Poder da FéO Poder da Fé
O Poder da Féigmateus
 
Como vencer as más paixões
Como vencer as más paixõesComo vencer as más paixões
Como vencer as más paixõesGraça Maciel
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioGraça Maciel
 
Bem-aventurados os aflitos
Bem-aventurados os aflitos Bem-aventurados os aflitos
Bem-aventurados os aflitos Clair Bianchini
 
Estudo do Livro - Renuncia
Estudo do Livro - RenunciaEstudo do Livro - Renuncia
Estudo do Livro - RenunciaPatricia Farias
 
Orgulho e humildade
Orgulho e humildadeOrgulho e humildade
Orgulho e humildadeFatoze
 
Parábola dos Talentos - Propósito
Parábola dos Talentos - PropósitoParábola dos Talentos - Propósito
Parábola dos Talentos - PropósitoRicardo Azevedo
 
O Deus de cada um de nós
O Deus de cada um de nósO Deus de cada um de nós
O Deus de cada um de nósRicardo Azevedo
 

Mais procurados (20)

A verdadeira propriedade
A verdadeira propriedadeA verdadeira propriedade
A verdadeira propriedade
 
Palestra uma visão espírita da paternidade
Palestra uma visão espírita da paternidadePalestra uma visão espírita da paternidade
Palestra uma visão espírita da paternidade
 
Honrar pai e mãe
Honrar pai e mãeHonrar pai e mãe
Honrar pai e mãe
 
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
 
A lei de amor ppt
A lei de amor pptA lei de amor ppt
A lei de amor ppt
 
Palestra Espírita - Nossos filhos são espíritos
Palestra Espírita - Nossos filhos são espíritosPalestra Espírita - Nossos filhos são espíritos
Palestra Espírita - Nossos filhos são espíritos
 
DESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIO
DESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIODESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIO
DESTINO, FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIO
 
Apresentação a missão da casa espírita
Apresentação a missão da casa espíritaApresentação a missão da casa espírita
Apresentação a missão da casa espírita
 
Reconhece se o cristãos pelas suas obras
Reconhece se o cristãos pelas suas obrasReconhece se o cristãos pelas suas obras
Reconhece se o cristãos pelas suas obras
 
VISÃO ESPÍRITA DA MORTE
VISÃO ESPÍRITA DA MORTEVISÃO ESPÍRITA DA MORTE
VISÃO ESPÍRITA DA MORTE
 
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnação
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnaçãoOs laços de família são fortalecidos pela reencarnação
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnação
 
O Poder da Fé
O Poder da FéO Poder da Fé
O Poder da Fé
 
Como vencer as más paixões
Como vencer as más paixõesComo vencer as más paixões
Como vencer as más paixões
 
O homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafioO homem de bem, grande desafio
O homem de bem, grande desafio
 
Bem-aventurados os aflitos
Bem-aventurados os aflitos Bem-aventurados os aflitos
Bem-aventurados os aflitos
 
Estudo do Livro - Renuncia
Estudo do Livro - RenunciaEstudo do Livro - Renuncia
Estudo do Livro - Renuncia
 
Orgulho e humildade
Orgulho e humildadeOrgulho e humildade
Orgulho e humildade
 
Ansiedade e espiritismo
Ansiedade e espiritismoAnsiedade e espiritismo
Ansiedade e espiritismo
 
Parábola dos Talentos - Propósito
Parábola dos Talentos - PropósitoParábola dos Talentos - Propósito
Parábola dos Talentos - Propósito
 
O Deus de cada um de nós
O Deus de cada um de nósO Deus de cada um de nós
O Deus de cada um de nós
 

Destaque

Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de VidaJesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vidaigmateus
 
Desenvolvendo sentimentos!
Desenvolvendo sentimentos!Desenvolvendo sentimentos!
Desenvolvendo sentimentos!Leonardo Pereira
 
Inesqueciveis licoes de_jesus
Inesqueciveis licoes de_jesusInesqueciveis licoes de_jesus
Inesqueciveis licoes de_jesusGraça Maciel
 
A pedagogia de Jesus
A pedagogia de JesusA pedagogia de Jesus
A pedagogia de JesusOrlei Almeida
 
Escutando sentimentos
Escutando sentimentosEscutando sentimentos
Escutando sentimentosDalila Melo
 
A missão de jesus cristo
A missão de jesus cristoA missão de jesus cristo
A missão de jesus cristoEmanuel Costa
 
Emoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e AfectosEmoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e Afectosguested634f
 
Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11
Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11
Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11Graça Maciel
 
01 sentimentos e emoções no comportamento humano
01 sentimentos e emoções no comportamento humano01 sentimentos e emoções no comportamento humano
01 sentimentos e emoções no comportamento humanoGraça Martins
 
Processos Emocionais
Processos EmocionaisProcessos Emocionais
Processos EmocionaisJorge Barbosa
 

Destaque (19)

O Espirita nas Redes Sociais - Ricardo Hautequest - GEAMA
O Espirita nas Redes Sociais - Ricardo Hautequest - GEAMAO Espirita nas Redes Sociais - Ricardo Hautequest - GEAMA
O Espirita nas Redes Sociais - Ricardo Hautequest - GEAMA
 
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de VidaJesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
 
Pessoa de jesus
Pessoa de jesusPessoa de jesus
Pessoa de jesus
 
Biografia de Jesus Cristo
Biografia de Jesus CristoBiografia de Jesus Cristo
Biografia de Jesus Cristo
 
Desenvolvendo sentimentos!
Desenvolvendo sentimentos!Desenvolvendo sentimentos!
Desenvolvendo sentimentos!
 
Jesus Palestra
Jesus   PalestraJesus   Palestra
Jesus Palestra
 
JESUS, MESTRE DA EDUCAÇÃO
JESUS, MESTRE DA EDUCAÇÃOJESUS, MESTRE DA EDUCAÇÃO
JESUS, MESTRE DA EDUCAÇÃO
 
Inesqueciveis licoes de_jesus
Inesqueciveis licoes de_jesusInesqueciveis licoes de_jesus
Inesqueciveis licoes de_jesus
 
A educacao do espirito
A educacao do espiritoA educacao do espirito
A educacao do espirito
 
A pedagogia de Jesus
A pedagogia de JesusA pedagogia de Jesus
A pedagogia de Jesus
 
Escutando sentimentos
Escutando sentimentosEscutando sentimentos
Escutando sentimentos
 
A missão de jesus cristo
A missão de jesus cristoA missão de jesus cristo
A missão de jesus cristo
 
Quem é Jesus
Quem é JesusQuem é Jesus
Quem é Jesus
 
Quem é jesus power point
Quem é jesus power pointQuem é jesus power point
Quem é jesus power point
 
Emoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e AfectosEmoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e Afectos
 
Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11
Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11
Jesus o cristo de Deus (1 ) - N 11
 
A Pedagogia do Afeto
A Pedagogia do Afeto A Pedagogia do Afeto
A Pedagogia do Afeto
 
01 sentimentos e emoções no comportamento humano
01 sentimentos e emoções no comportamento humano01 sentimentos e emoções no comportamento humano
01 sentimentos e emoções no comportamento humano
 
Processos Emocionais
Processos EmocionaisProcessos Emocionais
Processos Emocionais
 

Semelhante a Educação familiar e reencarnação

O evangelho e a familia do sec x xl
O evangelho e a familia do sec x xlO evangelho e a familia do sec x xl
O evangelho e a familia do sec x xlsheilaleite
 
Deixai vir a mim os pequeninos
Deixai vir a mim os pequeninosDeixai vir a mim os pequeninos
Deixai vir a mim os pequeninosHenrique Vieira
 
Adolescência a complexidade do ser na visão espírita
Adolescência a complexidade do ser na visão espíritaAdolescência a complexidade do ser na visão espírita
Adolescência a complexidade do ser na visão espíritaSilvânio Barcelos
 
Reencarnação e Educação
Reencarnação e EducaçãoReencarnação e Educação
Reencarnação e Educaçãocebv
 
Adolescente, mas de passagem
Adolescente, mas de passagemAdolescente, mas de passagem
Adolescente, mas de passagemccmoiac
 
Transformacao interior e regeneracao 2013
Transformacao interior e regeneracao 2013Transformacao interior e regeneracao 2013
Transformacao interior e regeneracao 2013Fatima Carvalho
 
Por que nasci nessa família, com tantos problemas?
Por que nasci nessa família, com tantos problemas?Por que nasci nessa família, com tantos problemas?
Por que nasci nessa família, com tantos problemas?Helio Cruz
 
A criança na casa espírita
A criança na casa espíritaA criança na casa espírita
A criança na casa espíritaBernadete Costa
 
Educação espírita para a infância
Educação espírita para a infânciaEducação espírita para a infância
Educação espírita para a infânciaDalila Melo
 
Educação e Evangelização
Educação e Evangelização Educação e Evangelização
Educação e Evangelização Ponte de Luz ASEC
 
Mãe a primeira educadora
Mãe a primeira educadoraMãe a primeira educadora
Mãe a primeira educadoraAmadeu Wolff
 
Conferência A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, Responsabilidades
Conferência  A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, ResponsabilidadesConferência  A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, Responsabilidades
Conferência A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, ResponsabilidadesArlete Laenzlinger
 
ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...
ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...
ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...Núcleo de Promoção Humana Vinha de Luz
 
A importância da infância
A importância da infânciaA importância da infância
A importância da infânciaHelio Cruz
 
A evangelização em um mundo em transição
A evangelização em um mundo em transiçãoA evangelização em um mundo em transição
A evangelização em um mundo em transiçãodijfergs
 

Semelhante a Educação familiar e reencarnação (20)

O reizinho em casa
O reizinho em casaO reizinho em casa
O reizinho em casa
 
Sublime tarefa-de-evangelizar-
Sublime tarefa-de-evangelizar-Sublime tarefa-de-evangelizar-
Sublime tarefa-de-evangelizar-
 
O evangelho e a familia do sec x xl
O evangelho e a familia do sec x xlO evangelho e a familia do sec x xl
O evangelho e a familia do sec x xl
 
Deixai vir a mim os pequeninos
Deixai vir a mim os pequeninosDeixai vir a mim os pequeninos
Deixai vir a mim os pequeninos
 
Adolescência a complexidade do ser na visão espírita
Adolescência a complexidade do ser na visão espíritaAdolescência a complexidade do ser na visão espírita
Adolescência a complexidade do ser na visão espírita
 
Reencarnação e Educação
Reencarnação e EducaçãoReencarnação e Educação
Reencarnação e Educação
 
A família
A famíliaA família
A família
 
Adolescente, mas de passagem
Adolescente, mas de passagemAdolescente, mas de passagem
Adolescente, mas de passagem
 
Transformacao interior e regeneracao 2013
Transformacao interior e regeneracao 2013Transformacao interior e regeneracao 2013
Transformacao interior e regeneracao 2013
 
Por que nasci nessa família, com tantos problemas?
Por que nasci nessa família, com tantos problemas?Por que nasci nessa família, com tantos problemas?
Por que nasci nessa família, com tantos problemas?
 
A criança na casa espírita
A criança na casa espíritaA criança na casa espírita
A criança na casa espírita
 
Educação espírita para a infância
Educação espírita para a infânciaEducação espírita para a infância
Educação espírita para a infância
 
Educação e Evangelização
Educação e Evangelização Educação e Evangelização
Educação e Evangelização
 
Mãe a primeira educadora
Mãe a primeira educadoraMãe a primeira educadora
Mãe a primeira educadora
 
Conferência A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, Responsabilidades
Conferência  A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, ResponsabilidadesConferência  A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, Responsabilidades
Conferência A FAMILIA:Constituição, Fundamentos, Responsabilidades
 
ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...
ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...
ESDE - Roteiro complementar. Módulo I, roteiro 5: sorte das crianças depois d...
 
A importância da infância
A importância da infânciaA importância da infância
A importância da infância
 
Idiotismo, Loucura
Idiotismo, LoucuraIdiotismo, Loucura
Idiotismo, Loucura
 
A evangelização em um mundo em transição
A evangelização em um mundo em transiçãoA evangelização em um mundo em transição
A evangelização em um mundo em transição
 
# Flavio mendonça - o cuidado com nossos filhos - [ espiritismo]
#   Flavio mendonça - o cuidado com nossos filhos - [ espiritismo]#   Flavio mendonça - o cuidado com nossos filhos - [ espiritismo]
# Flavio mendonça - o cuidado com nossos filhos - [ espiritismo]
 

Mais de grupodepaisceb

ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espíritoESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espíritogrupodepaisceb
 
O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do EspriritismoO significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismogrupodepaisceb
 
Capítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo ConsoladorCapítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo Consoladorgrupodepaisceb
 
Chegada do Espiritismo no Brasil
Chegada do Espiritismo no BrasilChegada do Espiritismo no Brasil
Chegada do Espiritismo no Brasilgrupodepaisceb
 
Maria - Mãe de Jesus
Maria - Mãe de JesusMaria - Mãe de Jesus
Maria - Mãe de Jesusgrupodepaisceb
 
Depressão na visão espírita
Depressão na visão espíritaDepressão na visão espírita
Depressão na visão espíritagrupodepaisceb
 
Educação no lar_9abr16
Educação no lar_9abr16Educação no lar_9abr16
Educação no lar_9abr16grupodepaisceb
 
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016grupodepaisceb
 
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016grupodepaisceb
 
Ideias sociais espíritas
Ideias sociais espíritas Ideias sociais espíritas
Ideias sociais espíritas grupodepaisceb
 
Pedi e obtereis - O poder transformador da prece
Pedi e obtereis  - O poder transformador da prece Pedi e obtereis  - O poder transformador da prece
Pedi e obtereis - O poder transformador da prece grupodepaisceb
 
Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)grupodepaisceb
 
Histórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulasHistórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulasgrupodepaisceb
 
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)grupodepaisceb
 

Mais de grupodepaisceb (20)

ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espíritoESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
ESE - Capítulo VII - Bem-aventurados os pobres de espírito
 
O valor do tempo
O valor do tempoO valor do tempo
O valor do tempo
 
O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do EspriritismoO significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
O significado espiritual das uniões humanas à luz do Espriritismo
 
Capítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo ConsoladorCapítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo Consolador
 
Chegada do Espiritismo no Brasil
Chegada do Espiritismo no BrasilChegada do Espiritismo no Brasil
Chegada do Espiritismo no Brasil
 
Maria - Mãe de Jesus
Maria - Mãe de JesusMaria - Mãe de Jesus
Maria - Mãe de Jesus
 
Depressão na visão espírita
Depressão na visão espíritaDepressão na visão espírita
Depressão na visão espírita
 
Educação no lar_9abr16
Educação no lar_9abr16Educação no lar_9abr16
Educação no lar_9abr16
 
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
Grupo Auta de Souza - Acompanhamento das Famílias 2015.2016
 
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
Atividades da comunhão espírita de brasília 2016
 
Ideias sociais espíritas
Ideias sociais espíritas Ideias sociais espíritas
Ideias sociais espíritas
 
Francisco de Assis
Francisco de AssisFrancisco de Assis
Francisco de Assis
 
Pedi e obtereis - O poder transformador da prece
Pedi e obtereis  - O poder transformador da prece Pedi e obtereis  - O poder transformador da prece
Pedi e obtereis - O poder transformador da prece
 
Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)Minha mãe não faz nada (texto)
Minha mãe não faz nada (texto)
 
Histórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulasHistórias parábolas fábulas
Histórias parábolas fábulas
 
Afeição
AfeiçãoAfeição
Afeição
 
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)Leis morais  (geral e trabalho, reprodução)
Leis morais (geral e trabalho, reprodução)
 
Buscai e achareis
Buscai e achareisBuscai e achareis
Buscai e achareis
 
Emoção e razão
Emoção e razãoEmoção e razão
Emoção e razão
 
Eficácia da prece
Eficácia da prece Eficácia da prece
Eficácia da prece
 

Educação familiar e reencarnação

  • 1. EDUCAÇÃO E ESPIRITISMO GRUPO DE PAIS DA EVANGELIZAÇÃO 31/08/2013
  • 2. Victor Hugo: “A mão que embala o berço é a mão que embala o mundo”.
  • 3. Da necessidade da reencarnação 166 A alma que não alcançou a perfeição na vida corpórea como acaba de depurar-se? -Suportando a prova de uma nova existência. 166 a Como a alma realiza essa nova existência? É pela sua transformação como Espírito? – A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso é preciso que passe pela prova da vida corporal. 166 b A alma tem, portanto, que passar por muitas existências corporais? – Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem vos manter na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo deles. (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
  • 4. A família como locus inicial da educação • A oportunidade da reencarnação como manifestação da bondade divina. • A família como prova dessa solicitude. • Sabemos que o espírito traz a bagagem de experiências adquiridas de numerosas vidas anteriores. Como lidar com espíritos que, não raras vezes, têm mais experiência, vivência, conhecimentos e moralidade do que nós? • O primeiro ponto a observar é, sem dúvida, o respeito que devemos ter pelas crianças. Podendo mesmo ser um espírito mais avançado do que nós que está a reencarnar, devemos tratá-lo com toda a dignidade possível.
  • 5. O papel da família nas primeiras impressões do espírito reencarnante 379 O Espírito que anima o corpo de uma criança é tão desenvolvido quanto o de um adulto? – Pode até ser mais, se progrediu mais. São apenas órgãos imperfeitos que o impedem de se manifestar. Ele age em razão do instrumento, com que pode se manifestar. 383 Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância? – O Espírito, encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão encarregados de sua educação. (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
  • 6. O papel da família nas primeiras impressões do espírito reencarnante • Martins Peralva, “Estudando o Evangelho”: “A primeira escola é o lar (...) Imprime-lhe no caráter os elementos fundamentais da educação. É necessário que a criança sinta e se impregne, no santuário doméstico, desde os primeiros instantes da vida física, das sublimes vibrações que só um ambiente evangelizado pode assegurar, para que, simultaneamente, possa ela ver o que é belo, ouvir o que é bom e aprender o que é nobre”.
  • 7. O papel da família nas primeiras impressões do espírito reencarnante • Papel tradicional da mãe. Afetividade, abnegação, ligação muito estreita com o espírito reencarnante. • Instinto maternal – Garantia da sobrevivência física dos filhos e noções básicas para a vida. • Papel tradicional do pai – É tradicionalmente símbolo de autoridade. Crescentemente importante com o desenvolvimento das espécies.
  • 8. O papel da família nas primeiras impressões do espírito reencarnante • Influência dos demais componentes do tecido familiar sobre a criança e na formação de sua personalidade. • A dinâmica da vida familiar é interativa. Influências recíprocas. • Questões do passado. • Criação ou reforço dos laços de amor.
  • 9. O papel da família nas primeiras impressões do espírito reencarnante • Irmão X/ Chico Xavier – “Lázaro Redivivo”: “Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento (...) São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo”.
  • 10. Papéis familiares • No passado, a família tinha uma estruturação bastante enrijecida e pouco flexível. • O sistema do patriarcado. O autoritarismo. • A família no Direito Romano. • Esfera pública e esfera privada.
  • 11. Papéis familiares • Mudanças sociais. • Modificação do papel da mulher na sociedade. • Nova conformação familiar. • Flexibilização dos papéis. • Novos desafios.
  • 12. Papéis familiares • Movimento pendular. • O “filiarcado”. • A liberalidade excessiva e o risco para a formação da personalidade da criança. • O bom senso. O caminho do meio.
  • 13. Momentos de transição planetária e o papel da família • Processo de transição. • Novas realidades e desafios. • A nova geração. Suas características: Precocidade, potencial para os diversos tipos de inteligência, não aceitam a autoridade por imposição, dizem o que pensam e agem conforme desejam, são mais práticas, são seletivos, concentrando sua atenção somente naquilo que as interessa.
  • 14. Momentos de transição planetária e o papel da família • 28. - A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares. • Têm ideias e pontos de vista opostos as duas gerações que se sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo. • Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as idéias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração. (Allan Kardec, A Gênese – cap. XVIII)
  • 15. Momentos de transição planetária e o papel da família • Essa nova realidade exige uma capacitação maior dos pais como educadores. • Para lidar com esse novo tempo, Américo Canhoto, em seu livro “Pequenos Descuidos, Grandes Problemas”, propõe a reestruturação íntima e familiar, a partir de algumas questões:
  • 16. Momentos de transição planetária e o papel da família • • • • • • • • • • 1. Quem somos nós? 2. O que fazemos aqui? 3. Quem é a minha família? 4. Quem são meus filhos? 5. O que é educar? 6. Qual é o melhor método de educação? 7. Quem é o educador? 8. Quem é o educando? 9. Quando termina o processo educativo? 10. De quem é a responsabilidade da educação?
  • 17. Momentos de transição planetária e o papel da família • Diferença entre educação e instrução. • A importância do exemplo. • A vivência das próprias experiências. • Pestalozzi – Educador “jardineiro”. • Processo educativo promove o crescimento a partir de dentro do indivíduo. • Algumas dificuldades: foco na questão material e no incentivo à competição.
  • 18. Momentos de transição planetária e o papel da família • O risco da deserção. A raiz das dificuldades do presente. • Educar é assumir compromissos. “Estamos com aqueles que serão nossos professores nesta existência e para os quais exerceremos o mesmo papel”.
  • 19. A família espírita Dora Incontri, pedagoga espírita, em “A Educação Segundo o Espiritismo”, trata o papel da família espírita na educação, levantando os seguintes itens: •Desierarquização de funções; •A família adquire novo dinamismo; •A questão da reencarnação – reconciliação e reajuste; •A família como cenário mais promissor para a educação espírita; •A vivência espírita pressupõe engajamento existencial; •A família como local prioritário para desenvolvimento das virtudes cristãs.
  • 20. Descuidos comuns na educação • Desenvolvimento de muitas caras; • Falta de limites; • Estresse crônico; • A educação pelo medo; • Falta de honestidade na relação com os filhos; • Manipular ou se deixar manipular pelos filhos; • A cultura das pequenas mentiras; • Perda de autoridade;
  • 21. Descuidos comuns na educação • A redoma; • A inversão de valores (cita como exemplo o conceito de “aproveitar a vida”); • Projeção de frustrações nas crianças; • A padronização; • A luta por regalias e privilégios; • A excessiva influência dos meios de comunicação e outros divertimentos.
  • 22. A reestruturação da família Nessa nova realidade, é momento, segundo o autor de se repensar a família. Propostas: •respeitar a individualidade e personalidade de cada um; •agir com indulgência. É fundamental não produzir desentendimentos. Devemos lembrar que estamos tentando melhorar a vida em família e não piorá-la; •aprender a ouvir antes de falar; •não impor aos outros metas ou mudanças; •conscientizar-se da importância dessa missão;
  • 23. A reestruturação da família • deixar claro que as mudanças estão sendo feitas porque a família merece uma vida melhor e mais saudável; • reconhecer as próprias falhas e fazer o que estiver a seu alcance para corrigi-las; • anotar os comentários dos familiares, especialmente quando manifestam descontentamento. Normalmente, quando perdemos o controle do consciente, manifestamos o que verdadeiramente pensamos; • evitar criticar o errado e o malfeito. Elogiar o certo; • não esperar elogios ou retribuição pelos seus esforços (para evitar frustrações).
  • 24. A arte de educar com alegria e prazer • • • • • Impor é desrespeitar. Falar menos e agir mais. Falar a verdade acima de tudo, evitar as mentirinhas O desafio de mostrar aos filhos que eles podem ser diferentes. Aprender a dar tempo ao tempo. Como educadores, somos semeadores. • “A criança precisa de nossa ajuda para perceber que somos interdependentes e que o espaço de uma pessoa e o conjunto de meus direitos terminam no momento em que começam os do próximo.” • A responsabilidade dos pais em ofertar os princípios morais, desde tenra idade, principalmente com o exemplo.
  • 25. A arte de educar com alegria e prazer • A importância do exemplo: • Prof. Amaral Fontoura – “Psicologia Educacional”: “A partir dos sete anos de idade, a criança começa a formular juízos próprios, não aceitando qualquer coisa que lhe digam. Ela compara afirmações dos pais e dos mestres com a de outros conhecidos e dos próprios colegas. Por isso é importante que os pais e os professores não percam o crédito de confiança que tenham com a criança”. • Conciliar os ensinamentos oferecidos com os exemplos é nosso caminho para manter esse crédito de confiança.
  • 26. A arte de educar com alegria e prazer O trabalho em prol da criança deve ser conjunto entre escola – família – sociedade, poderíamos acrescentar religião. A importância da família incentivar a frequência da evangelização por parte dos filhos. Transmissão dos conceitos de moral cristã, indispensáveis para uma vida feliz. “Quem instrui oferece meios para que a mente alargue a compreensão das coisas e entenda a vida. Quem educa cria os valores para uma vivência nobre e ditosa. Quem evangeliza liberta para a Vida feliz.”
  • 27. A arte de educar com alegria e prazer “Eduque – e traçará linhas de caráter. Evangelizar é redimir. Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas quando você evangeliza, salva. Instruído, o homem conhece; educado, vence; evangelizado, serve sem cansaço, redimindo-se”. Amélia Rodrigues
  • 28. A arte de educar com alegria e prazer • O MAIS IMPORTANTE, SEM DÚVIDA, É QUE EXERCITEMOS O AMOR E A AFETIVIDADE. EM MATÉRIA DE EDUCAÇÃO, SOMENTE O AMOR E O AFETO PERMITIRÃO QUE TOQUEMOS O CORAÇÃO E A MENTE DE NOSSOS FILHOS. PARA TOCAR O CORAÇÃO DE ALGUÉM, É NECESSÁRIO QUE SEJAMOS TOCADOS TAMBÉM. POR ISSO, CRIAR FILHOS É UM EXERCÍCIO DE EDUCAÇÃO E APRENDIZADO RECÍPROCO ENTRE PAIS E FILHOS.
  • 29. A arte de educar com alegria e prazer "A escola deve ser a continuação do lar. É no lar que se encontra o fundamento de toda cultura verdadeiramente humana e social" “O objeto da educação é preparar os homens para viver em sociedade”. Johann Heinrich Pestalozzi A educação do homem tem, portanto, duas metas: a) uma educação geral que aspira à plenitude do homem e a mais completa humanidade; b) a educação condicionada pelo tempo e lugar, que tem um caráter profissional, ou seja, educa o homem para o ambiente social dado, e está em correlação com as forças conformadas do meio.
  • 30. Educar para o mundo, para o novo mundo O papel da família espírita está, portanto, na primeira vertente de educação, que fomenta no homem sua plenitude, como ser integral, visando a sua mais completa humanidade. Em última análise, a família deve formar o indivíduo para a sociedade, preparar o homem de bem, integrado ao novo tempo do nosso planeta.
  • 31. Educar para o mundo, para o novo mundo • Herculano Pires (Pedagogia Espírita): - Formação do novo homem é a tarefa da Educação Espírita: 1. Educação Clássica greco-romana formou o cidadão, o homem vinculado à cidade e suas leis, servidor do Império; 2. Educação Medieval formou o cristão, o homem submisso a Cristo e sujeito à Igreja, à autoridade desta e aos regulamentos eclesiásticos
  • 32. Educar para o mundo, para o novo mundo • 3. Educação Renascentista formou o gentil-homem, sujeito e observador das etiquetas e normas sociais, apegado à cultura mundana; • 4. Educação Moderna formou o homem esclarecido, amante da Ciência e das Artes, cético em matéria religiosa, vagamente deísta em transição para o materialismo; • 5. Educação Nova formou o homem psicológico do nosso tempo, ansioso por se libertar das angústias e traumas psíquicos do passado, substituindo o confessionário pelo consultório psicanalítico.
  • 33. Educar para o mundo, para o novo mundo • Nesse continuum há progresso e o homem, de submisso ao Estado ou a Deus, ganha progressivamente consciência de si mesmo. • Cabe, finalmente, à Educação Espírita, formar o homem consciente do futuro, que já começa a aparecer na Terra, senhor de si e responsável direto e único por seus atos, pois conhecedor do seu destino e da razão de sua vida.
  • 34. Educar para o mundo, para o novo mundo • Allan Kardec, no Evangelho Segundo o Espiritismo, magistralmente, elencou os caracteres do homem de bem, que devemos nos esforçar para construir em nós e em nossos filhos, para a construção de um amanhã melhor: • “O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.”
  • 35. Educar para o mundo, para o novo mundo • “Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.” • “Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.”
  • 36. Bibliografia • CALLIGARIS, Rodolfo. A Vida em Família. IDE, 38ª edição. Araras/SP, 2006. • CANHOTO, Américo. Pequenos Descuidos, Grandes Problemas. Petit Editora. São Paulo/SP, 2008. • INCONTRI, Dora. A Educação Segundo o Espiritismo. Editora Comenius, 8ª edição. Bragança Paulista/SP, 2008. • KARDEC, Allan. A Gênese; • O Evangelho Segundo o Espiritismo; • O Livro dos Espíritos. • MARTINS, Celso. Relacionamentos entre Pais e Filhos. DPL Editora. São Paulo/SP, 2003; • PIRES, José Herculano. Pedagogia Espírita. Editora Paideia, 10ª edição. São Paulo/SP, 2004.