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DOENÇAS PÓS-COLHEITA
DE FRUTAS E HORTALIÇAS
José Otavio Machado Menten
Colaboradora: Ticyana Banzato
Outubro/ 2016
Perdas causadas por patógenos
em pós-colheita de frutas
• Brasil
• 3º maior produtor de frutas do mundo
• Exportação  1% da produção (US$ 300 milhões)
• Chile  US$ 1,5 bilhões
• Mercado interno  33 kg/pessoa/ano
• Alemanha  90 kg/pessoa/ano
• Perdas
• Quantitativa  10 milhões t/ano
• Qualitativa  US$ 300 FOB/t
• Chile US$ 900 FOB/t
Perdas causadas por patógenos
em pós-colheita de hortaliças
• EUA  < 10%
• Brasil  35 – 40% perdas
• Safra 2001  colhidas 15 milhões t produtos hortícolas
• Perda de 5 milhões t  abasteceria 29,3% população brasileira
• Prejuízo de US$ 1.026 milhões
• Preparo para comercialização (batata e cebola): 30% perdas
• Transporte de hortaliças: 30% perdas
• Mercado atacadista: 10 – 20% perdas
• Mercado varejista: 13 – 42% perdas
• Domicílios: 20% perdas
Perdas de produtos hortifrutícolas
em países em desenvolvimento
• Banana: 43%
• Citros: 20 - 80%
• Mamão: 40 – 100%
• Uva: 20 – 95%
• Alface: 62%
• Couve-flor: 49%
• Tomate: 20 – 50%
Causas das perdas
• Danos mecânicos, fisiológicos e/ou patogênicos
• São Paulo  217.000 t perdas de frutas e hortaliças/ mês
• Falta cadeia de frio
• Manuseio, tratamento fitossanitário, embalagens e transporte
inadequados
• Mão-de-obra inabilitada
• Precário desenvolvimento logístico dos complexos produtivos
• Carência de normas de padronização e classificação
• Ineficiência da fiscalização fitossanitária
• Falta de marketing
• Barreiras fitossanitárias para exportação
• Carência de pesquisas na área e auxílio à pesquisa
Principais agentes
•Frutas
• Mais ácidas
• Favorece fungos  15 gêneros
• Inibe bactérias
•Hortaliças
• Mais alcalinas
• Favorece bactérias  Pectobacterium, Xanthomonas,
Pseudomonas
• Inibe fungos
Processo de infecção
• Imediato  Phytophthora spp., Geotrichum
• Quiescente  Penicillium, Alternaria, Botrytis, Colletotrichum gloeosporioides
• Envolve a inibição do desenvolvimento do patógeno por condições impostas
pelo hospedeiro, até que algum estádio de maturação tenha se completado
(Swinborne, 1983)
• Compostos anti-fúngicos pré-formados
• Substrato inadequado à nutrição do patógeno
• Enzimas do fungo impróprias para colonização
• Fitoalexinas
Fatores que favorecem as doenças
em pós-colheita
• Fatores pré-colheita
• Clima
• Cultivares
• Adubação
• Tratos fitossanitários
• Manejo
• Fatores de colheita e pós-colheita
• Colheita/ transporte/ descarga
• Manuseio
• Tratamento fitossanitário
• Desverdecimento/ climatização
• Embalagem/ armazenamento
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• BANANA
• Antracnose  Colletotrichum musae
• Podridão da coroa  Lasiodiplodia theobromae
Ceratocystis paradoxa
Verticillium theobromae
Fusarium spp.
C. musae
- Ponta de charuto  Verticillium theobromae
- Mancha diamante  Cercospora hayi
Antracnose
Colletotrichum musae
Fonte: Epagri
Lesões causadas
por tripes
Podridão da coroa
Lasiodiplodia theobromae
FOTO: Don Edwards, UC Davis
FOTO: Don Edwards, UC Davis
Ponta de charuto
Verticillium theobromae
Mancha diamante
Cercospora hayi
FONTE: Negreiros et al
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• MANGA
• Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides
• Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae
Dothiorella dominicana
Phomopsis spp.
C. gloeosporioides
• Podridão negra  Alternaria alternata
• Mancha bacteriana  Xanthomonas campestris pv.
mangiferaeindicae
Antracnose
Colletotrichum gloeosporioides
Podridão peduncular
Mancha bacteriana
Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• ABACATE
• Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides
• Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae
Dothiorella spp.
Phomopsis perseae
C. gloeosporioides
Antracnose
Podridão peduncular
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• ABACAXI
• Fusariose  Fusarium moniliforme var. subglutinans
• Podridão negra  Ceratocystis paradoxa
• Outras  Penicillium funiculosum
Pectobacterium spp.
Pseudomonas ananas
FONTE: Verzignassi et al.
Fusariose
Fusarium moniliforme var. subglutinans
Podridão negra
Ceratocystis paradoxa
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• MAMÃO
• Antracnose e mancha chocolate  Colletotrichum gloeosporioides
• Podridão seca ou negra  Phoma caricae-papayae
• Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae
Phomopsis caricae-papayae
Phoma caricae-papayae
C. gloeosporioides
• Outras  Rhizopus stolonifer
Alternaria alternata
Fusarium spp.
Phytophthora palmivora
Antracnose e mancha chocolate
Colletotrichum gloeosporioides
Podridão Negra
Podridão peduncular
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• GOIABA
• Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides
• Cancro  Pestalotiopsis psidii
• Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae
Antracnose
Colletotrichum gloeosporioides
Cancro
Podridão parda
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• MARACUJÁ
• Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides
• Mancha de cladosporium ou Verrugose  Cladosporium sp.
• Mancha marrom  Alternaria spp.
• Outras  Rhizopus stolonifer
Fusarium oxysporum
Lasiodiplodia theobromae
Phomopsis sp.
Penicillium expansum
• Mancha bacteriana  Xanthomonas campestris pv. passiflorae
Antracnose
Colletotrichum gloeosporioides
Mancha de cladosporium ou Verrugose
Cladosporium sp.
Mancha bacteriana
Xanthomonas campestris pv. passiflorae
Principais doenças pós-colheita
em frutas tropicais
• CITROS
• Bolor Verde - Penicillium digitatum
• Bolor Azul - Penicillium italicum
• Podridão Peduncular - Phomopsis citri e Diplodia natalensis
• Podridão Parda - Phytophthora citrophthora e P. parasitica
• Podridão Amarga - Geotrichum candidum
• Podridão Cinza - Botrytis cinerea
• Podridão Negra - Alternaria citri
Bolor verde
Bolor azul
Podridão peduncular
Podridão parda
Podridão amarga
Podridão negra
Podridão cinza
Principais doenças pós-colheita
em fruteiras temperadas
• UVA
• Mofo cinzento  Botrytis cinerea
• Podridão da uva madura  Colletotrichum gloeosporioides
• Podridão amarga  Melanconium fuligineum
• Outras  Alternaria alternata
Lasiodiplodia theobromae
Rhizopus stolonifer
Aspergillus niger
Leveduras
Mofo cinzento
Botrytis cinerea
Podridão da uva madura
Colletotrichum gloeosporioides
Podridão amarga
Melanconium fuligineum
Principais doenças pós-colheita
em fruteiras temperadas
• PÊSSEGO
• Podridão parda  Monilinia fructicola
• Podridão mole  Rhizopus stolonifer
Podridão
parda
Monilinia fructicola
Podridão mole
Rhizopus stolonifer
Principais doenças pós-colheita
em fruteiras temperadas
• MORANGO
• Mofo cinzento  Botrytis cinerea
• Podridão de Rhizopus  Rhizopus nigricans
Mofo cinzento
Botrytis cinerea
Podridão de Rhizopus
Rhizopus nigricans
Principais doenças pós-colheita
em fruteiras temperadas
• MAÇÃ
• Podridão carpelar  Alternaria sp.
Fusarium sp.
• Bolor azul  Penicillium expansum
• Podridão negra  Alternaria alternata
• Antracnose  Colletotrichum sp.
• “Russeting”  várias causas
Podridão Carpelar
Alternaria sp.
Bolor azul
Penicillim expansum
Antracnose
Colletotrichum sp.
Russeting (várias causas)
Principais doenças pós-colheita
em hortaliças
• CUCURBITÁCEAS (MELÃO, MELANCIA, PEPINO, ABOBRINHA)
• Podridão de alternaria  Alternaria alternata
• Podridão mole  Pectobacterium carotovorum
• Antracnose  Colletotrichum sp.
Mancha de Alternaria
Alternaria alternata
Antracnose
Colletotrichum sp.
Principais doenças pós-colheita
em hortaliças
• CENOURA
• Podridão mole  Pectobacterium carotovorum
• Podridão preta  Alternaria dauci
• Podridão azeda  Geotrichum cadidum
• Mofo cinzento  Botrytis cinerea
Podridão preta
Podridão mole
Podridão azeda
Geotrichum cadidum
Mofo Cinzento
Botrytis cinerea
Principais doenças pós-colheita
em hortaliças
• ALFACE e CHICÓRIA
• Podridão mole  Pectobacterium sp.
• Mancha de cercospora  Cercospora longissima
• Mancha de septoria  Septoria lactucae
Podridão mole
Pectobacterium sp.
Mancha de cercospora
Cercospora longissima
Septoriose
Septoria lactucae
Principais doenças pós-colheita
em hortaliças
• BRÁSSICAS (BRÓCOLIS, COUVE-FLOR, COUVE, REPOLHO)
• Podridão mole  Pectobacterium carotovorum
• Podridão negra  Xanthomonas campestris pv. campestris
• Podridão de alternaria  Alternaria spp.
Podridão mole
Pectobacterium carotovorum
Podridão de
Alternaria
Podridão Negra das Brássicas
Principais doenças pós-colheita
em hortaliças
• TOMATE
• Podridão de alternaria  Alternaria alternata
• Podridão de stemphylium  Stemphylium herbarum
• Podridão de phoma  Phoma lycopersici
• Podridão de rhizopus  Rhizopus stolonifer
• Podridão de fusarium  Fusarium verticilioides
• Podridão azeda  Geotrichum candidum
Podridão de Rhizopus
Podridão de Alternaria
Podridão de phoma
Phoma lycopersici
Podridão de rhizopus
Rhizopus stolonifer
Podridão de Fusarium
Podridão azeda
Principais doenças pós-colheita
em hortaliças
• BATATA
• Podridão de alternaria  Alternaria solani
• Podridão mole  Pectobacterium carotovorum
• Podridão seca  Fusarium spp.
Podridão Mole
Podridão seca
Podridão mole
Olho pardo
Sarna Pulverulenta
Principais doenças pós-colheita
em hortaliças
• CEBOLA
• Podridão bacteriana  Pectobacterium spp.
Pseudomonas spp.
• Mofo preto  Aspergillus niger
• Mofo azul  Penicillium spp.
Mofo azul
Penicillium spp.
Podridão mole
Pectobacterium spp.
Mofo preto
Podridão mole
Doenças pós-colheita em ornamentais
• Principal
• Botrytis sp.
Botrytis sp.
Métodos de controle
• Medidas preventivas
• Métodos
• Físicos
• Químicos
• Biológicos/ alternativos
• Indução de resistência
Refrigeração
• Processo mais indicado para conservação de frutas e hortaliças
• Retarda os processos bioquímicos de amadurecimento e/ou senescência
• Diminui a taxa de respiração e de transpiração
• Retarda ou suprime o desenvolvimento de patógenos
Refrigeração
Patógeno Sensibilidade ao frio
Colletotrichum < 10 ºC – inibe o crescimento
Aspergillus < 10 ºC – inibe o crescimento
Phytophthora < 10 ºC – inibe o crescimento
Geotrichum < 10 ºC – inibe o crescimento
Rhizopus stolonifer < 5 ºC – inibe o crescimento
Penicillium digitatum < 10 ºC – inibe o crescimento
P. italicum < 10 ºC – cresce lentamente
Guignardia citricarpa 5 ºC – cresce lentamente
Botrytis cinerea 0 ºC – cresce lentamente
Alternaria alternata 0 ºC – cresce lentamente
Monilinia fructicola 0 ºC – cresce lentamente
Refrigeração
• Temperaturas indicadas para armazenamento de frutas
• Abacate: 7 ºC
• Abacaxi: 10 ºC
• Banana: 14 ºC
• Caqui: 0 – 5 ºC
• Laranja: 5 ºC
• Limão: 8 ºC
• Maçã: 0 ºC
• Mamão: 10 ºC
• Manga: 12 ºC
• Pêssego: 0 ºC
• Uva: 0 – 3 ºC
Refrigeração
• Temperaturas indicadas para armazenamento de hortaliças
• Alface: 0 ºC
• Couve-flor: 0 ºC
• Cenoura: 0 ºC
• Berinjela: 7 – 10 ºC
• Tomate: 8 – 12 ºC
• Morango: 0 ºC
• Pepino: 10 – 13 ºC
Refrigeração
• Considerações
• Resfriamento rápido após a colheita (vácuo, água, ar)
• Distúrbio fisiológico pelo frio  “chilling”
• Patógenos retomam o crescimento com a elevação da temperatura
• Requer tratamento complementar
Tratamento térmico
• Hidrotérmico (imersão ou spray)
• Imersão
• Mamão: 47 – 49 ºC/ 20 min
• 42 ºC/ 30 min + 49 ºC/20 min – trat. quarentenário
• Manga: 50 ºC/ 10 min ou 55 ºC/ 5 min
• 46,1 ºC/ 70 a 90 min – trat. quarentenário
• Citros: 50 ºC/ 2 – 4 min
• Spray
• Mamão: 54 ºC/ 3 min
• Manga: 50 – 70 ºC/ 10 a 60 seg (Israel)
• Grapefruit: 62 ºC/ 20 seg
Tratamento térmico
• Vapor aquecido
• Principalmente para controle de mosca das frutas (mamão, manga, melão)
• 40 – 50 ºC/ horas
• Ar quente forçado
• Requer controle preciso da circulação de ar
• Controle de fungos e insetos
• Método lento (38 – 46 ºC/ 12 – 96 horas)
• Mamão, caqui, maçã, manga
Tratamento térmico
• Considerações
• Não tem poder residual
• Requer tratamento complementar
• Baixas concentrações de fungicidas ou sanitizantes
• Requer menos tempo para controle de fungos do que para desinfestação de
pragas
• Pode causar escaldadura e aumento da suscetibilidade a podridões
• Pode alterar o processo de amadurecimento e as características
organolépticas das frutas
Atmosfera modificada / controlada
• Atmosfera modificada
• ceras, filmes plásticos com permeabilidade seletiva a gases, com mineral
absorvedor de etileno, dióxido de cloro, bactericida, etc.
• Atmosfera controlada
• câmaras com controle atmosférico permanente
• Redução do nível de O2 (1 – 5 %)
• Elevação no nível de CO2 (quanto maior a concentração menor o tempo de
exposição)
• Ação combinada de baixo nível de O2 e alto nível de CO2
• ≥ 5% O2 e ≤ 5% CO2 não tem efeito sobre a antracnose
Atmosfera modificada / controlada
• Considerações
• Distúrbios fisiológicos
• Escurecimento de polpa, aumento de compostos fenólicos (alto CO2)
• Anaerobiose  aroma alcoólico (baixo O2 )
• Combinar com refrigeração
• Pode aumentar a suscetibilidade a podridões
• Absorvedores de etileno: permanganato de potássio, infra-vermelho
Monóxido de Carbono (CO)
• Inibidor enzimático e competidor com O2
• Atua mais eficientemente com 2% O2 e 5 CO2
• Combinar com refrigeração
• 5 – 10% inibe o desenvolvimento de patógenos
• Considerações
• Muito tóxico
• Pode causar distúrbios fisiológicos
Armazenamento hipobárico
• Considerações
• Vácuo parcial: redução da tensão de O2
• Pressão normal: 760 mmHg  100 – 15 mmHg
• Alto custo
Radiação ionizante
• Eletromagnética: gama ou X, acelerador linear de partículas
• Aumenta o período de conservação, evita brotamento, controla pragas
• Menor efeito no controle de fungos
• Pode ocasionar desordens fisiológicas
• Requer complementação com outros métodos
• Alto custo
• Restrição de consumidores
• FDA: 1 kGy
• União Européia: 0,25 a 0,35 kGy
• Brasil: CENA/USP, IPEN
Ultra-violeta (UV-C)
• Dosagem varia com produto
• 250 – 280 nm (254 nm)  radiômetro
• Desinfecção superficial
• Interfere em processos bioquímicos dos microrganismos
• Resultados positivos: maçã, pêssego, uva, citros
• Controle: Colletotrichum gloeosporioides, Monilinia fructicola, Alternaria
alternata, Penicillium digitatum, P. expansum, Geotrichum candidum, Botrytis
cinerea, Rhizopus stolonifer
• Pode retardar a degradação de compostos tóxicos pré-formados ou induzir a
formação de fitoalexinas nas frutas (“hormese”)
• Doses excessivas: distúrbios fisiológicos
• Evitar exposição dos operadores à luz
Controle químico
• FUNGICIDAS
• Protetores:
• Dióxido de Enxofre (SO2)
• Bifenil
• Ortofenil Fenol
• Cúpricos
• Curativos/ Imunizantes
• A) Benzimidazóis
• Tiabendazole
• Tiofanato metílico
• B) Imidazole
• Imazalil
• Procloraz
• C) Dicarboximidas
• Iprodione
Exemplos de controle biológico
• Pseudomonas syringae (Bio SAVE 100, 110 e 1000 – EUA)
• P. expansum, B. cinerea, P. digitatum, P. italicum, G. candidum (maçã, pêra, citros
batata)
• Candida oleophila (ASPIRE – EUA e Israel)
• Penicillium spp. (citros)
• Cryptococcus albidus (YIELDPLUS – África do Sul)
• Frutas de caroço
• Pichia guilliermondii (US-7)  fungos (citros)
• Bacillus subtilis  B. cinerea (uva), Penicillium spp. (citros)
• Trichoderma spp.  C. gloeosporioides (mamão)
• Debaromyces hancenii  Penicillium spp. (citros)
Controle biológico / alternativo
• Características desejáveis antagonista pós-colheita
• Geneticamente estável
• Não patogênico ao hospedeiro
• Efetivo em baixas concentrações
• Capaz de sobreviver sob condições adversas
• Efetivo contra vários patógenos de diferentes frutas
• Fácil crescimento e multiplicação
• Produzir uma formulação com longo shelf-life
• Fácil aplicação
• Não produzir metabólitos tóxicos ao homem
• Resistência a pesticidas
• Compatibilidade com o processo de manuseio
Indução de resistência
• Mecanismos estruturais e bioquímicos de resistência de frutos imaturos 
infecção quiescente
• Ativação de mecanismos latentes
• Agentes bióticos (antagonistas ou raças não patogênicas)
• Agentes abióticos (radiação ionizante, luz UV, tratamento térmico, ferimento,
compostos químicos)
Exemplos de agentes físicos de indução de
resistência em frutas
Agente Fruta Patógeno Resistência
UV-C Uva B. cinerea Resveratrol pterostilbene
R. stolonifer
Maçã Monilinia spp. PAL
Pêssego M. fructicola PAL
Limão P. digitatum Scoparone
Radiação gama Pêssego M. fructicola PAL/ Comp. fenólicos
Trat. térmico Limão P. digitatum Comp. Fenólicos/scoparone
Grapefruit P. digitatum Glucanase/quitinase
Ferimento maçã B. cinerea Comp. Fenólicos/ tanino/ lignina/
calose
P. expansum
Alto CO2 Abacate C. gloeosporioides Diene
Outros agentes de indução de
resistência
• Quitosana
• Morango, pimentão, citros e tomate
• Acibenzolar (Bion)
• Pré-colheita: tomate, morango
• Candida saitoana
• Pichia guilliermondii
• Pichia anomala
Outras medidas de controle
• Vapor de acetaldeído
• Peróxido de hidrogênio
• Cloreto de cálcio
• Antioxidantes
• Ácido acético
Produção integrada e APPCC
• APPCC: análise de perigos e pontos críticos de controle
• Sistemática de procedimentos que tem por objetivos
• Identificar, avaliar e controlar os perigos para a saúde do consumidor
• Caracterizar os pontos e controles considerados críticos para assegurar a
inocuidade doa alimentos
• Vantagens
• Segurança do alimento
• Rastreabilidade
• Redução de perdas
• Maior competitividade
MUITO OBRIGADO
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  • 1. DOENÇAS PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E HORTALIÇAS José Otavio Machado Menten Colaboradora: Ticyana Banzato Outubro/ 2016
  • 2. Perdas causadas por patógenos em pós-colheita de frutas • Brasil • 3º maior produtor de frutas do mundo • Exportação  1% da produção (US$ 300 milhões) • Chile  US$ 1,5 bilhões • Mercado interno  33 kg/pessoa/ano • Alemanha  90 kg/pessoa/ano • Perdas • Quantitativa  10 milhões t/ano • Qualitativa  US$ 300 FOB/t • Chile US$ 900 FOB/t
  • 3. Perdas causadas por patógenos em pós-colheita de hortaliças • EUA  < 10% • Brasil  35 – 40% perdas • Safra 2001  colhidas 15 milhões t produtos hortícolas • Perda de 5 milhões t  abasteceria 29,3% população brasileira • Prejuízo de US$ 1.026 milhões • Preparo para comercialização (batata e cebola): 30% perdas • Transporte de hortaliças: 30% perdas • Mercado atacadista: 10 – 20% perdas • Mercado varejista: 13 – 42% perdas • Domicílios: 20% perdas
  • 4. Perdas de produtos hortifrutícolas em países em desenvolvimento • Banana: 43% • Citros: 20 - 80% • Mamão: 40 – 100% • Uva: 20 – 95% • Alface: 62% • Couve-flor: 49% • Tomate: 20 – 50%
  • 5. Causas das perdas • Danos mecânicos, fisiológicos e/ou patogênicos • São Paulo  217.000 t perdas de frutas e hortaliças/ mês • Falta cadeia de frio • Manuseio, tratamento fitossanitário, embalagens e transporte inadequados • Mão-de-obra inabilitada • Precário desenvolvimento logístico dos complexos produtivos • Carência de normas de padronização e classificação • Ineficiência da fiscalização fitossanitária • Falta de marketing • Barreiras fitossanitárias para exportação • Carência de pesquisas na área e auxílio à pesquisa
  • 6. Principais agentes •Frutas • Mais ácidas • Favorece fungos  15 gêneros • Inibe bactérias •Hortaliças • Mais alcalinas • Favorece bactérias  Pectobacterium, Xanthomonas, Pseudomonas • Inibe fungos
  • 7. Processo de infecção • Imediato  Phytophthora spp., Geotrichum • Quiescente  Penicillium, Alternaria, Botrytis, Colletotrichum gloeosporioides • Envolve a inibição do desenvolvimento do patógeno por condições impostas pelo hospedeiro, até que algum estádio de maturação tenha se completado (Swinborne, 1983) • Compostos anti-fúngicos pré-formados • Substrato inadequado à nutrição do patógeno • Enzimas do fungo impróprias para colonização • Fitoalexinas
  • 8. Fatores que favorecem as doenças em pós-colheita • Fatores pré-colheita • Clima • Cultivares • Adubação • Tratos fitossanitários • Manejo • Fatores de colheita e pós-colheita • Colheita/ transporte/ descarga • Manuseio • Tratamento fitossanitário • Desverdecimento/ climatização • Embalagem/ armazenamento
  • 9. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • BANANA • Antracnose  Colletotrichum musae • Podridão da coroa  Lasiodiplodia theobromae Ceratocystis paradoxa Verticillium theobromae Fusarium spp. C. musae - Ponta de charuto  Verticillium theobromae - Mancha diamante  Cercospora hayi
  • 12. Podridão da coroa Lasiodiplodia theobromae FOTO: Don Edwards, UC Davis
  • 13. FOTO: Don Edwards, UC Davis Ponta de charuto Verticillium theobromae
  • 15. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • MANGA • Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides • Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae Dothiorella dominicana Phomopsis spp. C. gloeosporioides • Podridão negra  Alternaria alternata • Mancha bacteriana  Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae
  • 19. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • ABACATE • Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides • Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae Dothiorella spp. Phomopsis perseae C. gloeosporioides
  • 21. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • ABACAXI • Fusariose  Fusarium moniliforme var. subglutinans • Podridão negra  Ceratocystis paradoxa • Outras  Penicillium funiculosum Pectobacterium spp. Pseudomonas ananas
  • 22. FONTE: Verzignassi et al. Fusariose Fusarium moniliforme var. subglutinans
  • 24. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • MAMÃO • Antracnose e mancha chocolate  Colletotrichum gloeosporioides • Podridão seca ou negra  Phoma caricae-papayae • Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae Phomopsis caricae-papayae Phoma caricae-papayae C. gloeosporioides • Outras  Rhizopus stolonifer Alternaria alternata Fusarium spp. Phytophthora palmivora
  • 25. Antracnose e mancha chocolate Colletotrichum gloeosporioides
  • 28.
  • 29. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • GOIABA • Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides • Cancro  Pestalotiopsis psidii • Podridão peduncular  Lasiodiplodia theobromae
  • 33. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • MARACUJÁ • Antracnose  Colletotrichum gloeosporioides • Mancha de cladosporium ou Verrugose  Cladosporium sp. • Mancha marrom  Alternaria spp. • Outras  Rhizopus stolonifer Fusarium oxysporum Lasiodiplodia theobromae Phomopsis sp. Penicillium expansum • Mancha bacteriana  Xanthomonas campestris pv. passiflorae
  • 35. Mancha de cladosporium ou Verrugose Cladosporium sp.
  • 37. Principais doenças pós-colheita em frutas tropicais • CITROS • Bolor Verde - Penicillium digitatum • Bolor Azul - Penicillium italicum • Podridão Peduncular - Phomopsis citri e Diplodia natalensis • Podridão Parda - Phytophthora citrophthora e P. parasitica • Podridão Amarga - Geotrichum candidum • Podridão Cinza - Botrytis cinerea • Podridão Negra - Alternaria citri
  • 41. Principais doenças pós-colheita em fruteiras temperadas • UVA • Mofo cinzento  Botrytis cinerea • Podridão da uva madura  Colletotrichum gloeosporioides • Podridão amarga  Melanconium fuligineum • Outras  Alternaria alternata Lasiodiplodia theobromae Rhizopus stolonifer Aspergillus niger Leveduras
  • 43. Podridão da uva madura Colletotrichum gloeosporioides
  • 45. Principais doenças pós-colheita em fruteiras temperadas • PÊSSEGO • Podridão parda  Monilinia fructicola • Podridão mole  Rhizopus stolonifer
  • 48. Principais doenças pós-colheita em fruteiras temperadas • MORANGO • Mofo cinzento  Botrytis cinerea • Podridão de Rhizopus  Rhizopus nigricans
  • 51. Principais doenças pós-colheita em fruteiras temperadas • MAÇÃ • Podridão carpelar  Alternaria sp. Fusarium sp. • Bolor azul  Penicillium expansum • Podridão negra  Alternaria alternata • Antracnose  Colletotrichum sp. • “Russeting”  várias causas
  • 56. Principais doenças pós-colheita em hortaliças • CUCURBITÁCEAS (MELÃO, MELANCIA, PEPINO, ABOBRINHA) • Podridão de alternaria  Alternaria alternata • Podridão mole  Pectobacterium carotovorum • Antracnose  Colletotrichum sp.
  • 59. Principais doenças pós-colheita em hortaliças • CENOURA • Podridão mole  Pectobacterium carotovorum • Podridão preta  Alternaria dauci • Podridão azeda  Geotrichum cadidum • Mofo cinzento  Botrytis cinerea
  • 63. Principais doenças pós-colheita em hortaliças • ALFACE e CHICÓRIA • Podridão mole  Pectobacterium sp. • Mancha de cercospora  Cercospora longissima • Mancha de septoria  Septoria lactucae
  • 67. Principais doenças pós-colheita em hortaliças • BRÁSSICAS (BRÓCOLIS, COUVE-FLOR, COUVE, REPOLHO) • Podridão mole  Pectobacterium carotovorum • Podridão negra  Xanthomonas campestris pv. campestris • Podridão de alternaria  Alternaria spp.
  • 70. Podridão Negra das Brássicas
  • 71. Principais doenças pós-colheita em hortaliças • TOMATE • Podridão de alternaria  Alternaria alternata • Podridão de stemphylium  Stemphylium herbarum • Podridão de phoma  Phoma lycopersici • Podridão de rhizopus  Rhizopus stolonifer • Podridão de fusarium  Fusarium verticilioides • Podridão azeda  Geotrichum candidum
  • 76. Principais doenças pós-colheita em hortaliças • BATATA • Podridão de alternaria  Alternaria solani • Podridão mole  Pectobacterium carotovorum • Podridão seca  Fusarium spp.
  • 81. Principais doenças pós-colheita em hortaliças • CEBOLA • Podridão bacteriana  Pectobacterium spp. Pseudomonas spp. • Mofo preto  Aspergillus niger • Mofo azul  Penicillium spp. Mofo azul Penicillium spp. Podridão mole Pectobacterium spp.
  • 83. Doenças pós-colheita em ornamentais • Principal • Botrytis sp.
  • 85. Métodos de controle • Medidas preventivas • Métodos • Físicos • Químicos • Biológicos/ alternativos • Indução de resistência
  • 86. Refrigeração • Processo mais indicado para conservação de frutas e hortaliças • Retarda os processos bioquímicos de amadurecimento e/ou senescência • Diminui a taxa de respiração e de transpiração • Retarda ou suprime o desenvolvimento de patógenos
  • 87. Refrigeração Patógeno Sensibilidade ao frio Colletotrichum < 10 ºC – inibe o crescimento Aspergillus < 10 ºC – inibe o crescimento Phytophthora < 10 ºC – inibe o crescimento Geotrichum < 10 ºC – inibe o crescimento Rhizopus stolonifer < 5 ºC – inibe o crescimento Penicillium digitatum < 10 ºC – inibe o crescimento P. italicum < 10 ºC – cresce lentamente Guignardia citricarpa 5 ºC – cresce lentamente Botrytis cinerea 0 ºC – cresce lentamente Alternaria alternata 0 ºC – cresce lentamente Monilinia fructicola 0 ºC – cresce lentamente
  • 88. Refrigeração • Temperaturas indicadas para armazenamento de frutas • Abacate: 7 ºC • Abacaxi: 10 ºC • Banana: 14 ºC • Caqui: 0 – 5 ºC • Laranja: 5 ºC • Limão: 8 ºC • Maçã: 0 ºC • Mamão: 10 ºC • Manga: 12 ºC • Pêssego: 0 ºC • Uva: 0 – 3 ºC
  • 89. Refrigeração • Temperaturas indicadas para armazenamento de hortaliças • Alface: 0 ºC • Couve-flor: 0 ºC • Cenoura: 0 ºC • Berinjela: 7 – 10 ºC • Tomate: 8 – 12 ºC • Morango: 0 ºC • Pepino: 10 – 13 ºC
  • 90. Refrigeração • Considerações • Resfriamento rápido após a colheita (vácuo, água, ar) • Distúrbio fisiológico pelo frio  “chilling” • Patógenos retomam o crescimento com a elevação da temperatura • Requer tratamento complementar
  • 91. Tratamento térmico • Hidrotérmico (imersão ou spray) • Imersão • Mamão: 47 – 49 ºC/ 20 min • 42 ºC/ 30 min + 49 ºC/20 min – trat. quarentenário • Manga: 50 ºC/ 10 min ou 55 ºC/ 5 min • 46,1 ºC/ 70 a 90 min – trat. quarentenário • Citros: 50 ºC/ 2 – 4 min • Spray • Mamão: 54 ºC/ 3 min • Manga: 50 – 70 ºC/ 10 a 60 seg (Israel) • Grapefruit: 62 ºC/ 20 seg
  • 92. Tratamento térmico • Vapor aquecido • Principalmente para controle de mosca das frutas (mamão, manga, melão) • 40 – 50 ºC/ horas • Ar quente forçado • Requer controle preciso da circulação de ar • Controle de fungos e insetos • Método lento (38 – 46 ºC/ 12 – 96 horas) • Mamão, caqui, maçã, manga
  • 93. Tratamento térmico • Considerações • Não tem poder residual • Requer tratamento complementar • Baixas concentrações de fungicidas ou sanitizantes • Requer menos tempo para controle de fungos do que para desinfestação de pragas • Pode causar escaldadura e aumento da suscetibilidade a podridões • Pode alterar o processo de amadurecimento e as características organolépticas das frutas
  • 94. Atmosfera modificada / controlada • Atmosfera modificada • ceras, filmes plásticos com permeabilidade seletiva a gases, com mineral absorvedor de etileno, dióxido de cloro, bactericida, etc. • Atmosfera controlada • câmaras com controle atmosférico permanente • Redução do nível de O2 (1 – 5 %) • Elevação no nível de CO2 (quanto maior a concentração menor o tempo de exposição) • Ação combinada de baixo nível de O2 e alto nível de CO2 • ≥ 5% O2 e ≤ 5% CO2 não tem efeito sobre a antracnose
  • 95. Atmosfera modificada / controlada • Considerações • Distúrbios fisiológicos • Escurecimento de polpa, aumento de compostos fenólicos (alto CO2) • Anaerobiose  aroma alcoólico (baixo O2 ) • Combinar com refrigeração • Pode aumentar a suscetibilidade a podridões • Absorvedores de etileno: permanganato de potássio, infra-vermelho
  • 96. Monóxido de Carbono (CO) • Inibidor enzimático e competidor com O2 • Atua mais eficientemente com 2% O2 e 5 CO2 • Combinar com refrigeração • 5 – 10% inibe o desenvolvimento de patógenos • Considerações • Muito tóxico • Pode causar distúrbios fisiológicos
  • 97. Armazenamento hipobárico • Considerações • Vácuo parcial: redução da tensão de O2 • Pressão normal: 760 mmHg  100 – 15 mmHg • Alto custo
  • 98. Radiação ionizante • Eletromagnética: gama ou X, acelerador linear de partículas • Aumenta o período de conservação, evita brotamento, controla pragas • Menor efeito no controle de fungos • Pode ocasionar desordens fisiológicas • Requer complementação com outros métodos • Alto custo • Restrição de consumidores • FDA: 1 kGy • União Européia: 0,25 a 0,35 kGy • Brasil: CENA/USP, IPEN
  • 99. Ultra-violeta (UV-C) • Dosagem varia com produto • 250 – 280 nm (254 nm)  radiômetro • Desinfecção superficial • Interfere em processos bioquímicos dos microrganismos • Resultados positivos: maçã, pêssego, uva, citros • Controle: Colletotrichum gloeosporioides, Monilinia fructicola, Alternaria alternata, Penicillium digitatum, P. expansum, Geotrichum candidum, Botrytis cinerea, Rhizopus stolonifer • Pode retardar a degradação de compostos tóxicos pré-formados ou induzir a formação de fitoalexinas nas frutas (“hormese”) • Doses excessivas: distúrbios fisiológicos • Evitar exposição dos operadores à luz
  • 100. Controle químico • FUNGICIDAS • Protetores: • Dióxido de Enxofre (SO2) • Bifenil • Ortofenil Fenol • Cúpricos • Curativos/ Imunizantes • A) Benzimidazóis • Tiabendazole • Tiofanato metílico • B) Imidazole • Imazalil • Procloraz • C) Dicarboximidas • Iprodione
  • 101. Exemplos de controle biológico • Pseudomonas syringae (Bio SAVE 100, 110 e 1000 – EUA) • P. expansum, B. cinerea, P. digitatum, P. italicum, G. candidum (maçã, pêra, citros batata) • Candida oleophila (ASPIRE – EUA e Israel) • Penicillium spp. (citros) • Cryptococcus albidus (YIELDPLUS – África do Sul) • Frutas de caroço • Pichia guilliermondii (US-7)  fungos (citros) • Bacillus subtilis  B. cinerea (uva), Penicillium spp. (citros) • Trichoderma spp.  C. gloeosporioides (mamão) • Debaromyces hancenii  Penicillium spp. (citros)
  • 102. Controle biológico / alternativo • Características desejáveis antagonista pós-colheita • Geneticamente estável • Não patogênico ao hospedeiro • Efetivo em baixas concentrações • Capaz de sobreviver sob condições adversas • Efetivo contra vários patógenos de diferentes frutas • Fácil crescimento e multiplicação • Produzir uma formulação com longo shelf-life • Fácil aplicação • Não produzir metabólitos tóxicos ao homem • Resistência a pesticidas • Compatibilidade com o processo de manuseio
  • 103. Indução de resistência • Mecanismos estruturais e bioquímicos de resistência de frutos imaturos  infecção quiescente • Ativação de mecanismos latentes • Agentes bióticos (antagonistas ou raças não patogênicas) • Agentes abióticos (radiação ionizante, luz UV, tratamento térmico, ferimento, compostos químicos)
  • 104. Exemplos de agentes físicos de indução de resistência em frutas Agente Fruta Patógeno Resistência UV-C Uva B. cinerea Resveratrol pterostilbene R. stolonifer Maçã Monilinia spp. PAL Pêssego M. fructicola PAL Limão P. digitatum Scoparone Radiação gama Pêssego M. fructicola PAL/ Comp. fenólicos Trat. térmico Limão P. digitatum Comp. Fenólicos/scoparone Grapefruit P. digitatum Glucanase/quitinase Ferimento maçã B. cinerea Comp. Fenólicos/ tanino/ lignina/ calose P. expansum Alto CO2 Abacate C. gloeosporioides Diene
  • 105. Outros agentes de indução de resistência • Quitosana • Morango, pimentão, citros e tomate • Acibenzolar (Bion) • Pré-colheita: tomate, morango • Candida saitoana • Pichia guilliermondii • Pichia anomala
  • 106. Outras medidas de controle • Vapor de acetaldeído • Peróxido de hidrogênio • Cloreto de cálcio • Antioxidantes • Ácido acético
  • 107. Produção integrada e APPCC • APPCC: análise de perigos e pontos críticos de controle • Sistemática de procedimentos que tem por objetivos • Identificar, avaliar e controlar os perigos para a saúde do consumidor • Caracterizar os pontos e controles considerados críticos para assegurar a inocuidade doa alimentos • Vantagens • Segurança do alimento • Rastreabilidade • Redução de perdas • Maior competitividade