2. Parte mais superficial e fina da crosta terrestre;
Trata-se de um complexo composto de minerais, material orgânico
e gases;
Fundamental para a vida de todos os seres vivos do nosso planeta;
Resulta da ação conjunta de agentes externos: chuva, vento,
umidade, enriquecidos com matéria orgânica (restos de animais e
plantas = humus).
SOLO
4. COMPONENTES DO SOLO
Componentes sólidos: minerais e matéria orgânica;
O ar e a água preenchem os espaços existentes entre as partículas dos
componentes sólidos. Tais espaços são chamados poros;
5. Areia: origina-se da alteração de rochas que contém quartzo. Esses
grãos deixam grandes espaços vazios entre si (poros), facilitando a
circulação de água e ar;
Argila: pode-se originar da alteração do feldspato e de outros
minerais que compõem certas rochas. é formada por grãozinhos
menores que a areia, esses grãozinhos se ligam uns aos outros,
dificultando a circulação de água e ar;
Húmus: formado pela decomposição de matéria orgânica. Contém
sais minerais resultantes da decomposição.
6. TIPOS DE SOLO
Os componentes sólidos estão presentes em quase todos os tipos de
solo. Mas a quantidade é variável!
1) Solo Arenoso: muito permeável (deixa a água passar com
facilidade) , o que dificulta o desenvolvimento da vida vegetal.
Contém aproximadamente 70% de areia e é muito poroso.
7. 2) Solo Argiloso: Caracteriza-se por conter aproximadamente 30%
de argila, é pouco permeável e contém diferente nutrientes. A argila
é conhecida como barro.
8. 3) Solo Humífero: contém aproximadamente 10% de húmus, é
arejado, fofo e fértil para a vida vegetal. É permeável o suficiente para
que a água o atravesse, como para reter parte dela.
TERRA ROXA
- O nome deriva de rossa, palavra que significa “vermelho”.
Foram os imigrantes italianos que deram esse nome a um tipo
avermelhado e fértil de solo, originado de rochas vulcânicas, que
ocorre na região de São Paulo e Paraná.
- A palavra “roxa” para definir a terra acabou sendo
incorporada pela nossa língua.
9. É o conjunto de modificações de ordem física
(desagregação) e química (decomposição) que as
rochas sofrem ao aflorar na superfície da terra.
INTEMPERISMO
10. TIPOS DE INTEMPERISMO
Atuam através de mecanismos
modificadores das propriedades físicas
dos minerais e rochas - morfologia,
resistência, textura, etc... Como também
de suas características químicas -
composição química e estrutura cristalina.
11. IMTEMPERISMO FÍSICO
Desagregação das partículas das rochas, com a separação dos grãos
minerais antes coesos;
As variações de temperatura ao longo dos dias e noites ao longo das
diferentes estações do ano causam expansão e contração térmica nos
materiais rochosos.
12.
13.
14. INTEMPERISMO QUÍMICO
Dissolução das rochas ou a alteração química dos minerais que
fazem parte delas;
Esse processo é geralmente causado pela água, que se mistura
com materiais orgânicos, reage com o gás carbônico e forma
substâncias ácidas que dissolves as rochas.
15. DEGRADAÇÃO DO SOLO
A Erosão é o amplo desgaste do solo;
Constitui na retirada ou transposição dos sedimentos, pela ação dos
agentes externos;
Os principais agentes que atuam no desgaste do solo são: as
chuvas, os ventos e o homem;
Outros agentes: correnteza, mar, geleiras.
17. PROCESSOS EROSIVOS QUE CONTRIBUEM
PARA O EMPOBRECIMENTO DO SOLO
Assoreamento: depósito de sedimentos nos cursos d’água,
provocado, principalmente, pela retirada da vegetação da margem
(matas ciliares).
18. Desmatamento: A retirada da vegetação natural favorece e
desgaste acelerado do solo;
Queimadas: provoca a extinção dos nutrientes que compõem o
solo, além de deixa-lo duro e seco.
20. Causas:
Queimadas de extensas áreas para a prática da agricultura e
pecuária;
Expansão de centros urbanos;
Construção de rodovias;
Implantação de grandes projetos agrominerais e hidrelétricos;
Comercialização da madeira.
QUEIMADAS
21. Grandes áreas são devastadas pela ação do fogo, provocando a
fuga dos animais e a morte da flora e fauna local, causando
prejuízos irreparáveis á natureza.
22. O objetivo das queimadas é fazer uma limpeza
no terreno a baixo custo, eliminando a vegetação
natural para a implantação de pasto ou culturas
agrícolas;
Em geral, plantios realizados após uma
queimada esgotam os poucos nutrientes que
restam no solo. A terra descoberta tem seus
nutrientes levados pela chuva (lixiviação),
tornando-se rapidamente improdutiva.
23. Exploração excessiva: O solo muito utilizado, principalmente
para monocultura, perde nutrientes, pois os vegetais retiram do solo
esses elementos.
Lixiviação: Consiste na varredura
dos nutrientes minerais leves, pela
enxurrada, diminuindo o poder de
reestruturação do solo e favorecendo o
processo de empobrecimento do mesmo.
24. DESERTIFICAÇÃO
Degradação ambiental e social que ocorre nas zonas áridas, semi-
áridas e sub-úmidas por ação antrópica;
Entende-se como degradação ambiental e social, a degradação do
solo, da flora, da fauna, dos recursos hídricos e a conseqüente
diminuição da qualidade de vida da população afetada.
25. Uso inapropriado da terra;
Desmatamento;
Utilização de técnicas agropecuárias impróprias;
Queimadas;
Mineração;
Uso excessivo de agrotóxicos;
Poluição;
Secas.
CAUSAS DA DESERTIFICAÇÃO
26.
27. CONSEQUÊNCIAS
Redução das áreas cultiváveis;
Diminuição da produtividade agropecuária das áreas afetadas;
Redução dos recursos hídricos;
Destruição da fauna e da flora;
Migração descontrolada para áreas urbanas;
Crescimento da pobreza;
Aumento das doenças devido a falta de água potável e
subnutrição;
Perda do potencial agrícola.
28. DESERTIFICAÇÃO
A degradação das terras e a
desertificação atingem cerca de 33% da
superfície do planeta e 70% das regiões
com problemas de aridez. A população
atingida pelo processo de desertificação
varia de 300 milhões a 785 milhões,
podendo atingir cerca de 2,6 bilhões de
pessoas;
A maioria das áreas afetadas pela
desertificação no mundo coincide com os
maiores bolsões de pobreza nos países em
desenvolvimento, onde as consequências
são trágicas, particularmente nos países
africanos.
32. VOÇOROCA
Incisões com largura e
profundidade superiores a
50 cm, causadas por vários
mecanismos de desgastes
na superfície do solo:
erosão hídrica, eólica,
pluvial, outros agentes
naturais e também pela
ação do homem.
34. Topografia do lugar.
FATORES DE DEGRADAÇÃO ACELERADA
DOS SOLOS
35. Tem como principal causa o uso de produtos químicos na agricultura
(agrotóxicos e fertilizantes).
Eles são usados para combater pragas agrícolas e até ajudam na
produção, mas causam muitos danos ao meio ambiente, alterando o
equilíbrio do solo e contaminando os animais através das cadeias
alimentares.
É, mas não são apenas os agrotóxicos que poluem os solos. Existem
outros responsáveis que causam muitos problemas ao solo. São
eles:
POLUIÇÃO
36. ATERROS CONTROLADOS
São terrenos com grandes buracos cavados no chão, forrados com
plástico ou argila, onde o lixo recolhido na cidade é depositado;
A decomposição da matéria orgânica existente no lixo gera o
chorume, que mesmo com a proteção da argila e do plástico nos
aterros, não é suficiente para evitar o vazamento do líquido e a
contaminação do solo.
37. Dentre os princípios fundamentais do planejamento de uso e
conservação dos solos, destaca-se um maior aproveitamento das
águas das chuvas;
Evitando-se perdas excessivas por escoamento superficial, pode-se
criar condições para que a água pluvial se infiltre no solo. Isto, além de
garantir o suprimento de água para as culturas, criações e
comunidades, previne a erosão, evita inundações e assoreamento dos
rios, assim como abastece os lençóis freáticos que alimentam os cursos
de água.
Uma cobertura vegetal adequada assume importância fundamental
para a diminuição do impacto das gotas de chuva. Há redução da
velocidade das águas que escorrem sobre o terreno, possibilitando
maior infiltração de água no solo e, diminuição do carreamento das
suas partículas.
CONSERVAÇÃO DOS SOLOS
39. PRÁTICAS QUE IMPEDEM OU RETARDAM
A DEGRADAÇÃO DOS SOLOS
Uso de curva de nível em áreas mais íngremes de terrenos
agricultáveis;
Terraceamento, cortes nas vertentes das montanhas, formando
degraus;
Manutenção ou reposição de matas ciliares;
Preservação da cobertura vegetal em áreas de nascentes;
Uso de rotação de cultura em áreas cultivadas.