SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE ENGENHARIAAGRONÔMICA
BACTÉRIAS
FITOPATOGÊNICAS
DISCENTES:
JOEL DA SILVA E SILVA
MARCOS DA LUZ BANDEIRA
MATHEUS HOFMANN TREVISAN
OSMIRO RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR
ESTRUTURA DO TRABALHO
• DEFINIÇÃO
• MORFOLOGIA
• ESTRUTURA DE UMA CÉLULA BACTERIANA
• BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E NEGATIVAS
• EXEMPLOS DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
• DISSEMINAÇÃO
• MEDIDAS DE CONTROLE
• CONSIDERAÇÕES FINAIS
• LITERATURA CONSULTADA
O QUE É UMA BACTÉRIA FITOPATOGÊNICA?
• Bactérias que ocasionam doenças em plantas.
• Dentre as mais de 1600 espécies de espécies de bactérias, cerca de 100
são causadoras de doenças em plantas.
• Procariontes.
• Unicelulares.
• Responsável por grandes perdas econômicas.
• Facilidade de disseminação.
• Dificuldade de controle.
MORFOLOGIA
Bastonetes (bacilos)
Esféricas (cocos)
Filamentosas (Streptomyces)
ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA
DIMENSÕES
 1 - 3,5 µm de
comprimento
 0,5 - 0,7 µm de
diâmetro
Nucleóide
Membrana
Plasmática
Parede celular
CápsulaRibossomos
Plasmídeo
Flagelo
Pelos (fímbrias)
Citoplasma
Cápsula -
ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA
Confere proteção e resistência contra a fagocitose.
Parede celular - Resistência mecânica. Preservação de forma.
Membrana plasmática - Envolve o citoplasma.
Nucleóide - Possui uma única molécula de DNA.
Citoplasma - Onde ficam os organoides citoplasmáticos da célula.
Plasmídeo - Moléculas de DNA (circular).
Flagelos - Locomoção e quimiotaxia (percepção de substâncias).
Pelos - Organelas de troca de material genético, e aderência à superfícies.
PAREDE CELULAR
• Estrutura rígida (peptideoglicano).
• Representa cerca de 30% do peso seco da célula.
• Gram positivas ou negativas.
A maioria das bactérias fitopatogênicas são
Gram negativas, estas possuem uma
camada bem mais fina de peptideoglicano
do que as Gram positivas, todavia
apresentam uma membrana externa que
envolve a fina camada de peptideoglicano.
Suas exigências nutricionais são menores
do que as Gram positivas.
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E GRAM NEGATIVAS
peptideoglicano Membrana externa
Membrana plasmática
GÊNERO EXEMPLO DE ESPÉCIE GRAM OBSERVAÇÕES
Acidovorax Acidovorax avenae -
Agrobacterium Agrobacterium tumefaciens -
Arthrobacter Arthrobacter illicis + Única espécie fitopatogênica
Burkholderia Burkholderia glumae -
Clavibacter Clavibacter xyli +
Curtobacterium Curtobacterium flaccumfaciens +
Erwinia Erwinia carotovora -
Pantoea Pantoea stewartii -
Pseudomonas Pseudomonas syringae -
Rhodococcus Rhodococcus fascians + Única espécie fitopatogênica
Xylella Xylella fastidiosa -
Streptomyces Streptomyces scabies + Filamentosa
Xanthomonas Xanthomonas campestris -
Ralstonia Ralstonia solanacearum -
GÊNEROS DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
ALGUNS EXEMPLOS...
Gênero: Pantoea
Doença de Sterwart em milho
(Pantoea stewartii)
Mancha bacteriana pequena do tomateiro
(Pseudomonas syringae)
Gênero: Pseudomonas
Murcha bacteriana da batata
(Ralstonia solanacearum)
Gênero: Ralstonia
Clorose variegada dos citros
(Xylella fastidiosa)
Gênero: Xylella
DISSEMINAÇÃO
• Vento;
• Água (chuvas, etc);
• Animais (insetos, etc);
• Atividade do homem;
• Materiais e ferramentas;
• Outros agentes;
MEDIDAS DE CONTROLE
• Remoção de partes infectadas.
• Material de propagação sadio.
• Desinfestação de instrumentos.
• Rotação de culturas.
• Melhoramento genético.
• Controle químico.
• Controle biológico.
• Seleção de material.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Lidar com bactérias requer muita atenção e conhecimento, pois sua
diversidade, características e funções são muitas, isso as tornam seres
difíceis de estudar, mas ao mesmo tempo necessário. Várias são as doenças
em plantas relacionadas à bactérias, doenças essas que afetam
significativamente a produção, tanto na quantidade, quanto na qualidade, e
consequentemente na parte econômica. Cabe ao engenheiro agrônomo não
a solução do problema, mas sim a análise e manejo corretos, de modo a
minimizar o máximo possível os problemas causados.
LITERATURA CONSULTADA
• CAMARGO, M.; Bactérias fitopatogênicas. Disponível em:
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/MAR
GARETECAMARGO/bacteriasa2013.pdf. Acesso em: 30 de maio
de 2017.
• ARIEIRA, G. O.; Bactérias fitopatogênicas. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/giovaniarieira/bactrias-fitopatognicas.
Acesso em: 30 de maio de 2017.
• LOUZADA, N.; Doenças de plantas. Disponível em:
http://doencasplantas.blogspot.com.br/2013/11/bacterias.html.
Acesso em: 31 de maio de 2017.
• ARIEIRA, G. O.; Sobrevivência e disseminação de bactérias
fitopatogênicas. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/giovaniarieira/sobrevivncia-e-disseminao-
de-bactrias-fitopatognicas. Acesso em: 1 de junho de 2017.
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto  Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto Geagra UFG
 
Fungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicosFungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicosRogger Wins
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESGeagra UFG
 
Manejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaManejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaSophie Gris
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasAgriculturaSustentavel
 
Apostila+de+fitopatologia
Apostila+de+fitopatologiaApostila+de+fitopatologia
Apostila+de+fitopatologiaWillian Passos
 
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...Antonio Inácio Ferraz
 
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseManejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseGeagra UFG
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO Geagra UFG
 
Aula1. introdução e importância das sementes
Aula1. introdução e  importância das sementesAula1. introdução e  importância das sementes
Aula1. introdução e importância das sementesArnaldo Nonato
 
Cultura da seringueira
Cultura da seringueiraCultura da seringueira
Cultura da seringueiraVanessa Vaseli
 
Fungicidas no Algodão
Fungicidas no AlgodãoFungicidas no Algodão
Fungicidas no AlgodãoGeagra UFG
 
Manejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroManejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroGeagra UFG
 

Mais procurados (20)

Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto  Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
 
Herbicidas
HerbicidasHerbicidas
Herbicidas
 
Fungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicosFungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicos
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDES
 
Manejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaManejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da soja
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
Apostila+de+fitopatologia
Apostila+de+fitopatologiaApostila+de+fitopatologia
Apostila+de+fitopatologia
 
UFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - FitonematoidesUFMT 2017 - Fitonematoides
UFMT 2017 - Fitonematoides
 
Micorrizas
MicorrizasMicorrizas
Micorrizas
 
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
CANA-DE-AÇÚCAR DOENÇAS E PRAGAS-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/...
 
Fma
FmaFma
Fma
 
Micorrizas
MicorrizasMicorrizas
Micorrizas
 
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseManejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
 
Aula1. introdução e importância das sementes
Aula1. introdução e  importância das sementesAula1. introdução e  importância das sementes
Aula1. introdução e importância das sementes
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 
Cultura da seringueira
Cultura da seringueiraCultura da seringueira
Cultura da seringueira
 
Fungicidas no Algodão
Fungicidas no AlgodãoFungicidas no Algodão
Fungicidas no Algodão
 
Morfologia externa tórax e abdome
Morfologia externa   tórax e abdomeMorfologia externa   tórax e abdome
Morfologia externa tórax e abdome
 
Manejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroManejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiro
 

Semelhante a Bactérias fitopatogênicas

Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropical
Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropicalPragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropical
Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropicalOxya Agro e Biociências
 
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...AgriculturaSustentavel
 
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagemmicrobiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagemssuser5cab6e
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossomaGildo Crispim
 
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesLeonardo Minaré Braúna
 
Guia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdf
Guia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdfGuia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdf
Guia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdfwkaremsousa
 
Doenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdf
Doenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdfDoenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdf
Doenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdfGilson Nachtigall
 
Micologia 1°Parte
Micologia 1°ParteMicologia 1°Parte
Micologia 1°ParteSafia Naser
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaSafia Naser
 
Parasito aula1
Parasito aula1Parasito aula1
Parasito aula1Jerry Dias
 
Aula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas pdf (1).pdf
Aula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas  pdf (1).pdfAula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas  pdf (1).pdf
Aula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas pdf (1).pdfGilsonRibeiroNachtig
 
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagemJoana Darc Calado
 
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médicaAnvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médicaRayanethaynarasantos2
 
Agentes de riscos biologicos
Agentes de riscos biologicosAgentes de riscos biologicos
Agentes de riscos biologicosrobertofailache2
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monerasanthdalcin
 

Semelhante a Bactérias fitopatogênicas (20)

Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropical
Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropicalPragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropical
Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropical
 
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
Situação e Perspectivas do Controle de Qualidade Sanitária de Sementes no Bra...
 
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagemmicrobiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
 
AULA 02 - MICRO.pptx
AULA 02 - MICRO.pptxAULA 02 - MICRO.pptx
AULA 02 - MICRO.pptx
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
 
AULA 02 - MICRO.pdf
AULA 02 - MICRO.pdfAULA 02 - MICRO.pdf
AULA 02 - MICRO.pdf
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossoma
 
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
cana-de-açucar-doenças e pragas-antonio inacio ferraz-técnico em eletronica/a...
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
 
Guia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdf
Guia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdfGuia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdf
Guia-Pratico-de-Diagnose fitopatologia.pdf
 
Doenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdf
Doenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdfDoenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdf
Doenças pós-colheita de frutas e hortaliças 2016.pdf
 
Micologia 1°Parte
Micologia 1°ParteMicologia 1°Parte
Micologia 1°Parte
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Parasito aula1
Parasito aula1Parasito aula1
Parasito aula1
 
Aula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas pdf (1).pdf
Aula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas  pdf (1).pdfAula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas  pdf (1).pdf
Aula 01 - Importancia e biologia de plantas daninhas pdf (1).pdf
 
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO PARTE III.pptx curso tecnico de enfermagem
 
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médicaAnvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
 
Agentes de riscos biologicos
Agentes de riscos biologicosAgentes de riscos biologicos
Agentes de riscos biologicos
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
 
Módulo vii
Módulo viiMódulo vii
Módulo vii
 

Bactérias fitopatogênicas

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIAAGRONÔMICA BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
  • 2. DISCENTES: JOEL DA SILVA E SILVA MARCOS DA LUZ BANDEIRA MATHEUS HOFMANN TREVISAN OSMIRO RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR
  • 3. ESTRUTURA DO TRABALHO • DEFINIÇÃO • MORFOLOGIA • ESTRUTURA DE UMA CÉLULA BACTERIANA • BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E NEGATIVAS • EXEMPLOS DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS • DISSEMINAÇÃO • MEDIDAS DE CONTROLE • CONSIDERAÇÕES FINAIS • LITERATURA CONSULTADA
  • 4. O QUE É UMA BACTÉRIA FITOPATOGÊNICA? • Bactérias que ocasionam doenças em plantas. • Dentre as mais de 1600 espécies de espécies de bactérias, cerca de 100 são causadoras de doenças em plantas. • Procariontes. • Unicelulares. • Responsável por grandes perdas econômicas. • Facilidade de disseminação. • Dificuldade de controle.
  • 6. ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA DIMENSÕES  1 - 3,5 µm de comprimento  0,5 - 0,7 µm de diâmetro Nucleóide Membrana Plasmática Parede celular CápsulaRibossomos Plasmídeo Flagelo Pelos (fímbrias) Citoplasma
  • 7. Cápsula - ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA Confere proteção e resistência contra a fagocitose. Parede celular - Resistência mecânica. Preservação de forma. Membrana plasmática - Envolve o citoplasma. Nucleóide - Possui uma única molécula de DNA. Citoplasma - Onde ficam os organoides citoplasmáticos da célula. Plasmídeo - Moléculas de DNA (circular). Flagelos - Locomoção e quimiotaxia (percepção de substâncias). Pelos - Organelas de troca de material genético, e aderência à superfícies.
  • 8. PAREDE CELULAR • Estrutura rígida (peptideoglicano). • Representa cerca de 30% do peso seco da célula. • Gram positivas ou negativas.
  • 9. A maioria das bactérias fitopatogênicas são Gram negativas, estas possuem uma camada bem mais fina de peptideoglicano do que as Gram positivas, todavia apresentam uma membrana externa que envolve a fina camada de peptideoglicano. Suas exigências nutricionais são menores do que as Gram positivas. BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E GRAM NEGATIVAS peptideoglicano Membrana externa Membrana plasmática
  • 10. GÊNERO EXEMPLO DE ESPÉCIE GRAM OBSERVAÇÕES Acidovorax Acidovorax avenae - Agrobacterium Agrobacterium tumefaciens - Arthrobacter Arthrobacter illicis + Única espécie fitopatogênica Burkholderia Burkholderia glumae - Clavibacter Clavibacter xyli + Curtobacterium Curtobacterium flaccumfaciens + Erwinia Erwinia carotovora - Pantoea Pantoea stewartii - Pseudomonas Pseudomonas syringae - Rhodococcus Rhodococcus fascians + Única espécie fitopatogênica Xylella Xylella fastidiosa - Streptomyces Streptomyces scabies + Filamentosa Xanthomonas Xanthomonas campestris - Ralstonia Ralstonia solanacearum - GÊNEROS DE BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
  • 11. ALGUNS EXEMPLOS... Gênero: Pantoea Doença de Sterwart em milho (Pantoea stewartii)
  • 12. Mancha bacteriana pequena do tomateiro (Pseudomonas syringae) Gênero: Pseudomonas
  • 13. Murcha bacteriana da batata (Ralstonia solanacearum) Gênero: Ralstonia
  • 14. Clorose variegada dos citros (Xylella fastidiosa) Gênero: Xylella
  • 15. DISSEMINAÇÃO • Vento; • Água (chuvas, etc); • Animais (insetos, etc); • Atividade do homem; • Materiais e ferramentas; • Outros agentes;
  • 16. MEDIDAS DE CONTROLE • Remoção de partes infectadas. • Material de propagação sadio. • Desinfestação de instrumentos. • Rotação de culturas. • Melhoramento genético. • Controle químico. • Controle biológico. • Seleção de material.
  • 17. CONSIDERAÇÕES FINAIS Lidar com bactérias requer muita atenção e conhecimento, pois sua diversidade, características e funções são muitas, isso as tornam seres difíceis de estudar, mas ao mesmo tempo necessário. Várias são as doenças em plantas relacionadas à bactérias, doenças essas que afetam significativamente a produção, tanto na quantidade, quanto na qualidade, e consequentemente na parte econômica. Cabe ao engenheiro agrônomo não a solução do problema, mas sim a análise e manejo corretos, de modo a minimizar o máximo possível os problemas causados.
  • 18. LITERATURA CONSULTADA • CAMARGO, M.; Bactérias fitopatogênicas. Disponível em: http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/MAR GARETECAMARGO/bacteriasa2013.pdf. Acesso em: 30 de maio de 2017. • ARIEIRA, G. O.; Bactérias fitopatogênicas. Disponível em: https://pt.slideshare.net/giovaniarieira/bactrias-fitopatognicas. Acesso em: 30 de maio de 2017. • LOUZADA, N.; Doenças de plantas. Disponível em: http://doencasplantas.blogspot.com.br/2013/11/bacterias.html. Acesso em: 31 de maio de 2017. • ARIEIRA, G. O.; Sobrevivência e disseminação de bactérias fitopatogênicas. Disponível em: https://pt.slideshare.net/giovaniarieira/sobrevivncia-e-disseminao- de-bactrias-fitopatognicas. Acesso em: 1 de junho de 2017.