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Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências da Saúde
SEMIOLOGIA NEONATAL
Docente: Lucas Batista Ferreira
NATAL/RN
2018
 Laqueadura do cordão umbilical;
 Colocar RN sob calor radiante;
 Posicionar a cabeça com discreta extensão do pescoço;
 Secar superfície corpórea;
 Avaliar o ritmo respiratório, a frequência cardíaca e a
saturação periférica;
 Aplicar Boletim de Apgar;
 Vitamina K, vacina BCG e Hepatite B
 A Unidade Neonatal surgiu a fim de criar condições para
atender às necessidades do RN com algum
comprometimento a saúde.
 RN de baixo, médio e alto risco
 Receber o RN na UTI, avaliando as condições gerais e ao
mesmo tempo priorizando o atendimento ao sistema
respiratório e cardíaco;
 Pesar, quando as condições permitem;
 Colocar o RN na incubadora ou berço ambos previamente
aquecidos;
 Avaliar o padrão respiratório e administrar oxigênio conforme
prescrição médica;
 Instalar o monitor multiparâmetros e/ou oxímetro de pulso;
 Puncionar uma veia ou auxiliar na colocação de cateter
umbilical;
 Verificar os sinais vitais;
 Verificar a glicemia periférica;
 Medir comprimento, PC e PT quando as condições permitem;
 Administrar medicação prescrita;
 Preencher a ficha de identificação do RN e demais impressos.
 IDENTIFICAÇÃO DO RN
◦ RN (mãe), cor, sexo, ...
◦ ANTECEDENTES FAMILIARES: Doenças genéticas e infecto-
contagiosas ativas.
 MÃE:
◦ Condições de saúde da mãe (diabetes, doenças infecciosas,
hipertensão arterial, nefropatias, cardiopatias, distúrbios
metabólicos, neurológicos e uso de droga).
 ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS: Nº de gestações e abortos,
tipo de parto, nºde natimortos e nascidos vivos com peso
< 2.500g.
 Temperatura axilar: 36,5º a 37,5ºC. Manter dentro da zona
termoneutra.
 Frequência cardíaca: em torno de 120 a 140 BPM.
Arritmias e sopros podem aparecer nos 1ºs dias
 Pressão arterial: média de 65/45 com 1 a 3 dias de idade
(MMII e MMSS deverão ser semelhantes).
 F.R.: 40 a 60 irpm (após transição). Observar dificuldade
respiratória, gemido, tiragem esternal ou diafragmática
 Por idade gestacional:
◦ Pré-termo: <37 semanas
◦ A termo: ≥37 e <42 semanas
◦ Pós-termo: ≥42 semanas
 Por peso ao nascer:
◦ Baixo peso: ≤2500g
◦ Muito baixo peso: ≤1500g
◦ Extremo baixo peso: ≤1000g
 Pele:
◦ Cor, textura, lanugem, vérnix, lesões, manchas, marcas, tugor,
temperatura, equimoses, milia, eritemas, hemangiomas, nevos
congênitos e edema.
 Cabeça:
◦ Crânio: Simetria, fontanelas, suturas, hematomas subperiósteos,
PC, tamanho, etc.
◦ Face: fácies, olhos, orelhas, nariz, boca, reflexo de sucção, etc.
 Pescoço:
◦ É curto e simétrico. Checar mobilidade.
 Tórax:
◦ Mamilos: observar aumento ou espaçamento
◦ Clavícula: normalmente lisa e uniforme à palpação
◦ Pulmões: normalmente a respiração é abdominal
◦ Simetria
 Cardiovascular:
◦ Palpação: palpar todos os pulsos periféricos. Comparar a amplitude dos pulsos dos
membros superiores e inferiores.
◦ Ausculta: FC, ritmo e sopros.
◦ Enchimento capilar, cor e perfusão periférica.
 Abdome:
◦ Simetria, conformação, presença ou não de distensão, alças intestinais,,presença de
massas, RG, parede abdominal, hérnias, visceromegalias.
◦ Exame do umbigo: consistência e presença de vasos.
 Geniturinário/reto:
◦ Genitália: masculina, feminina
 Reto: Permeabilidade anal, posicionamento em relação a genitália, fístulas
ou outras anomalias.
 Extremidades:
◦ Simetria, forma de movimento, amplitude, fraturas, deformidades e edemas.
 Neurológico:
◦ Reflexos primitivos
◦ Postura
◦ Comportamento
 Controle da temperatura corporal em temperatura ambiente;
 Boa coordenação sucção-deglutição-respiração
 Ganho de peso satisfatório e regular;
 Habilidade de manter função cardiorrespiratória estável e sem
evidências de apnéia ou bradicardia na semana anterior (sem
uso de medicação).
Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências da Saúde
CUIDADOS COM A PELE DO RECÉM-
NASCIDO
NATAL/RN
2018
 Pré-termo: pele fina, transparente, avermelhada,
com veias e vênulas visíveis; presença de lanugem
cobrindo todo o corpo.
 A Termo: pele mais espessa e mais rosada, diminui
quantidade de vasos visíveis; lanugem apenas nos
ombros.
 Pós-termo: espessa, com fissuras e descamação,
poucos ou nenhum vaso visível; raramente aparece
lanugem; por vezes é tinta de mecônio.
 Proteção física: serve de barreira química, mecânica e
biológica.
 Regulação (Termorregulação): regulação e manutenção da
temperatura corporal com equilíbrio hídrico.
 “Órgão” sensorial: estímulos táteis, térmicos e dolorosos.
 Propriedades Imunológicas: propriedades bactericidas.
 Propriedades de Renovação
 Produção de vitaminas
 Os neonatos perdem calor facilmente porque a superfície corporal é
relativamente grande e a camada de gordura subcutânea é fina e não
oferece isolamento suficiente.
 O controle térmico depende da IG, da idade pós-natal, do peso de
nascimento e das condições clínicas do RN.
 Recém-nascidos tentam ganhar calor através:
◦ Aumento da taxa metabólica;
◦ Metabolismo da gordura marrom;
◦ Aumento do tônus motor;
◦ Vasoconstricção.
 Dificuldades para gerar calor por:
◦ Menor isolamento;
◦ Superfície de contato maior em relação ao peso;
◦ Reserva de energia limitada;
◦ Menor controle da regulação de sua temperatura.
 Alteração de temperatura corporal
 Apnéia, taquipnéia, dificuldade respiratória
 Cianose, aumento da demanda de oxigênio
 Bradicardia, má perfusão
 Hipoglicemia
 Inquietação, irritabilidade, agitação
 Letargia
 Intolerância alimentar
 Acidose
 A pele lesionada aumenta a perda de água e calor; aumenta o
risco de infecção e aumenta o consumo calórico.
 Manter a integridade das camadas da pele para que ela possa
continuar suas funções normais de fornecer uma barreira.
(TAMEZ, 2009; BRASIL, 2011)
 Objetivos a serem alcançados:
◦ Manter a integridade da pele;
◦ Prevenir injúria física e química;
◦ Minimizar a perda insensível de água;
◦ Manter a temperatura estável;
◦ Prevenir infecção;
◦ Proteção de absorção de agentes tópicos.
(TAMEZ, 2009; BRASIL, 2011; ADRIANO, 2009)
 O Ministério da Saúde recomenda:
 Promover limpeza suave com material neutro não tóxico e não
abrasivo;
 Deve-se fazer remoção delicada do sangue da face e cabeça, e
do mecônio acumulado na área perianal, por meio de lavagem
com água.
(BRASIL, 2011; TAMEZ, 2009;
MARTINS, 2009)
 O Ministério da Saúde recomenda:
 As nádegas e região perianal devem ser limpas com água e
algodão ou tecido macio.
 Deve-se evitar uso de compostos contendo hexaclorofeno.
(BRASIL, 2011; TAMEZ, 2009;
MARTINS, 2009)
 Para higienização do cordão umbilical, o mais seguro é o uso de
clorexidina ou álcool a 70%.
 Não se deve usar iodo rotineiramente pelo risco de absorção
sistêmica do iodo e surgimento de hipotireoidismo transitório.
 Prevenir infiltração de medicamentos ou soluções endovenosas.
 Monitorar o local da punção.
 Evitar uso de cremes ou loções, salvo quando prescritos.
(BRASIL, 2011; TAMEZ, 2009;
MARTINS, 2009)
 Manter o RN em incubadora aquecida;
 Usar oxigênio umidificado e aquecido;
 Fixação com base de micropore evitando excesso de
esparadrapo;
 Utilizar sabonetes neutros para não modificar o pH da
pele.
 CUIDADOS COM O BANHO
 O primeiro banho do RN deve ser realizado somente com água,
deixando o vérnix para que seja absorvida naturalmente (até 2
a 4 sem).
 A higiene das cavidades deve ser realizada diariamente.
 Limpeza de sujidades aparentes sempre que ocorrer.
(ADRIANO, 2009)
 CUIDADOS COM O BANHO
 RN < 32 semanas – água esterilizada morna (36ª 37ºC).
 RN < 26 semanas – água esterilizada é fundamental.
 USO DE SABONETE E DERGEMANTE
 O uso frequente pode causar irritação.
 Aumenta o pH da pele (interferindo na proteção).
 Dissolve a gordura da superfície da epiderme.
 Predispõe à secura e descamação da pele.
 FREQUÊNCIA DO BANHO
 Neonatos com peso inferior à 1000g, banha-se com bolas de
algodão e água morna, 2 a 3 vezes por semana.
 O primeiro banho deverá ser realizado quando a temperatura
axilar for igual ou maior de 36,8ºC.
(ADRIANO, 2009)
 Não recomendado o uso de anti-sépticos que contenham álcool a
70% ou álcool isopropril a 70%.
 Não recomendado o uso de polivinilpirolidona (PVPI).
 A clorexidine a 0,5% isolada é mais a recomendada e segura entre
todos os anti-sépticos. ANTISSEPSIA EM PROCEDIMENTO
INVASIVOS
(ADRIANO, 2009)
 CUIDADOS COM O CORDÃO UMBILICAL
 O primeiro curativo umbilical deve ser realizado
empregando-se gaze esterilizada embebida em solução
alcoólica de clorexidine aplicada somente no local.
(ADRIANO, 2009)
MILIUM SEBÁCEO
LANUGO / LANUGEM
VÉRNIX CASEOSA
MANCHA MONGÓLICA CÉFALO-HEMATOMA
IMPETIGO
ERITEMA TÓXICO
Cuidados com a pele do recém-nascido

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Cuidados com a pele do recém-nascido

  • 1. Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde SEMIOLOGIA NEONATAL Docente: Lucas Batista Ferreira NATAL/RN 2018
  • 2.  Laqueadura do cordão umbilical;  Colocar RN sob calor radiante;  Posicionar a cabeça com discreta extensão do pescoço;  Secar superfície corpórea;  Avaliar o ritmo respiratório, a frequência cardíaca e a saturação periférica;  Aplicar Boletim de Apgar;  Vitamina K, vacina BCG e Hepatite B
  • 3.
  • 4.  A Unidade Neonatal surgiu a fim de criar condições para atender às necessidades do RN com algum comprometimento a saúde.  RN de baixo, médio e alto risco
  • 5.  Receber o RN na UTI, avaliando as condições gerais e ao mesmo tempo priorizando o atendimento ao sistema respiratório e cardíaco;  Pesar, quando as condições permitem;  Colocar o RN na incubadora ou berço ambos previamente aquecidos;  Avaliar o padrão respiratório e administrar oxigênio conforme prescrição médica;
  • 6.  Instalar o monitor multiparâmetros e/ou oxímetro de pulso;  Puncionar uma veia ou auxiliar na colocação de cateter umbilical;
  • 7.  Verificar os sinais vitais;  Verificar a glicemia periférica;  Medir comprimento, PC e PT quando as condições permitem;  Administrar medicação prescrita;  Preencher a ficha de identificação do RN e demais impressos.
  • 8.  IDENTIFICAÇÃO DO RN ◦ RN (mãe), cor, sexo, ... ◦ ANTECEDENTES FAMILIARES: Doenças genéticas e infecto- contagiosas ativas.
  • 9.  MÃE: ◦ Condições de saúde da mãe (diabetes, doenças infecciosas, hipertensão arterial, nefropatias, cardiopatias, distúrbios metabólicos, neurológicos e uso de droga).  ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS: Nº de gestações e abortos, tipo de parto, nºde natimortos e nascidos vivos com peso < 2.500g.
  • 10.  Temperatura axilar: 36,5º a 37,5ºC. Manter dentro da zona termoneutra.  Frequência cardíaca: em torno de 120 a 140 BPM. Arritmias e sopros podem aparecer nos 1ºs dias
  • 11.  Pressão arterial: média de 65/45 com 1 a 3 dias de idade (MMII e MMSS deverão ser semelhantes).  F.R.: 40 a 60 irpm (após transição). Observar dificuldade respiratória, gemido, tiragem esternal ou diafragmática
  • 12.  Por idade gestacional: ◦ Pré-termo: <37 semanas ◦ A termo: ≥37 e <42 semanas ◦ Pós-termo: ≥42 semanas  Por peso ao nascer: ◦ Baixo peso: ≤2500g ◦ Muito baixo peso: ≤1500g ◦ Extremo baixo peso: ≤1000g
  • 13.  Pele: ◦ Cor, textura, lanugem, vérnix, lesões, manchas, marcas, tugor, temperatura, equimoses, milia, eritemas, hemangiomas, nevos congênitos e edema.  Cabeça: ◦ Crânio: Simetria, fontanelas, suturas, hematomas subperiósteos, PC, tamanho, etc. ◦ Face: fácies, olhos, orelhas, nariz, boca, reflexo de sucção, etc.  Pescoço: ◦ É curto e simétrico. Checar mobilidade.
  • 14.  Tórax: ◦ Mamilos: observar aumento ou espaçamento ◦ Clavícula: normalmente lisa e uniforme à palpação ◦ Pulmões: normalmente a respiração é abdominal ◦ Simetria  Cardiovascular: ◦ Palpação: palpar todos os pulsos periféricos. Comparar a amplitude dos pulsos dos membros superiores e inferiores. ◦ Ausculta: FC, ritmo e sopros. ◦ Enchimento capilar, cor e perfusão periférica.  Abdome: ◦ Simetria, conformação, presença ou não de distensão, alças intestinais,,presença de massas, RG, parede abdominal, hérnias, visceromegalias. ◦ Exame do umbigo: consistência e presença de vasos.
  • 15.  Geniturinário/reto: ◦ Genitália: masculina, feminina  Reto: Permeabilidade anal, posicionamento em relação a genitália, fístulas ou outras anomalias.  Extremidades: ◦ Simetria, forma de movimento, amplitude, fraturas, deformidades e edemas.  Neurológico: ◦ Reflexos primitivos ◦ Postura ◦ Comportamento
  • 16.  Controle da temperatura corporal em temperatura ambiente;  Boa coordenação sucção-deglutição-respiração  Ganho de peso satisfatório e regular;  Habilidade de manter função cardiorrespiratória estável e sem evidências de apnéia ou bradicardia na semana anterior (sem uso de medicação).
  • 17. Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde CUIDADOS COM A PELE DO RECÉM- NASCIDO NATAL/RN 2018
  • 18.  Pré-termo: pele fina, transparente, avermelhada, com veias e vênulas visíveis; presença de lanugem cobrindo todo o corpo.
  • 19.  A Termo: pele mais espessa e mais rosada, diminui quantidade de vasos visíveis; lanugem apenas nos ombros.
  • 20.  Pós-termo: espessa, com fissuras e descamação, poucos ou nenhum vaso visível; raramente aparece lanugem; por vezes é tinta de mecônio.
  • 21.  Proteção física: serve de barreira química, mecânica e biológica.  Regulação (Termorregulação): regulação e manutenção da temperatura corporal com equilíbrio hídrico.  “Órgão” sensorial: estímulos táteis, térmicos e dolorosos.
  • 22.  Propriedades Imunológicas: propriedades bactericidas.  Propriedades de Renovação  Produção de vitaminas
  • 23.  Os neonatos perdem calor facilmente porque a superfície corporal é relativamente grande e a camada de gordura subcutânea é fina e não oferece isolamento suficiente.  O controle térmico depende da IG, da idade pós-natal, do peso de nascimento e das condições clínicas do RN.
  • 24.  Recém-nascidos tentam ganhar calor através: ◦ Aumento da taxa metabólica; ◦ Metabolismo da gordura marrom; ◦ Aumento do tônus motor; ◦ Vasoconstricção.  Dificuldades para gerar calor por: ◦ Menor isolamento; ◦ Superfície de contato maior em relação ao peso; ◦ Reserva de energia limitada; ◦ Menor controle da regulação de sua temperatura.
  • 25.
  • 26.  Alteração de temperatura corporal  Apnéia, taquipnéia, dificuldade respiratória  Cianose, aumento da demanda de oxigênio  Bradicardia, má perfusão  Hipoglicemia  Inquietação, irritabilidade, agitação  Letargia  Intolerância alimentar  Acidose
  • 27.  A pele lesionada aumenta a perda de água e calor; aumenta o risco de infecção e aumenta o consumo calórico.  Manter a integridade das camadas da pele para que ela possa continuar suas funções normais de fornecer uma barreira. (TAMEZ, 2009; BRASIL, 2011)
  • 28.  Objetivos a serem alcançados: ◦ Manter a integridade da pele; ◦ Prevenir injúria física e química; ◦ Minimizar a perda insensível de água; ◦ Manter a temperatura estável; ◦ Prevenir infecção; ◦ Proteção de absorção de agentes tópicos. (TAMEZ, 2009; BRASIL, 2011; ADRIANO, 2009)
  • 29.  O Ministério da Saúde recomenda:  Promover limpeza suave com material neutro não tóxico e não abrasivo;  Deve-se fazer remoção delicada do sangue da face e cabeça, e do mecônio acumulado na área perianal, por meio de lavagem com água. (BRASIL, 2011; TAMEZ, 2009; MARTINS, 2009)
  • 30.  O Ministério da Saúde recomenda:  As nádegas e região perianal devem ser limpas com água e algodão ou tecido macio.  Deve-se evitar uso de compostos contendo hexaclorofeno. (BRASIL, 2011; TAMEZ, 2009; MARTINS, 2009)
  • 31.  Para higienização do cordão umbilical, o mais seguro é o uso de clorexidina ou álcool a 70%.  Não se deve usar iodo rotineiramente pelo risco de absorção sistêmica do iodo e surgimento de hipotireoidismo transitório.  Prevenir infiltração de medicamentos ou soluções endovenosas.  Monitorar o local da punção.  Evitar uso de cremes ou loções, salvo quando prescritos. (BRASIL, 2011; TAMEZ, 2009; MARTINS, 2009)
  • 32.  Manter o RN em incubadora aquecida;  Usar oxigênio umidificado e aquecido;  Fixação com base de micropore evitando excesso de esparadrapo;  Utilizar sabonetes neutros para não modificar o pH da pele.
  • 33.  CUIDADOS COM O BANHO  O primeiro banho do RN deve ser realizado somente com água, deixando o vérnix para que seja absorvida naturalmente (até 2 a 4 sem).  A higiene das cavidades deve ser realizada diariamente.  Limpeza de sujidades aparentes sempre que ocorrer. (ADRIANO, 2009)
  • 34.  CUIDADOS COM O BANHO  RN < 32 semanas – água esterilizada morna (36ª 37ºC).  RN < 26 semanas – água esterilizada é fundamental.
  • 35.  USO DE SABONETE E DERGEMANTE  O uso frequente pode causar irritação.  Aumenta o pH da pele (interferindo na proteção).  Dissolve a gordura da superfície da epiderme.  Predispõe à secura e descamação da pele.
  • 36.  FREQUÊNCIA DO BANHO  Neonatos com peso inferior à 1000g, banha-se com bolas de algodão e água morna, 2 a 3 vezes por semana.  O primeiro banho deverá ser realizado quando a temperatura axilar for igual ou maior de 36,8ºC. (ADRIANO, 2009)
  • 37.  Não recomendado o uso de anti-sépticos que contenham álcool a 70% ou álcool isopropril a 70%.  Não recomendado o uso de polivinilpirolidona (PVPI).  A clorexidine a 0,5% isolada é mais a recomendada e segura entre todos os anti-sépticos. ANTISSEPSIA EM PROCEDIMENTO INVASIVOS (ADRIANO, 2009)
  • 38.  CUIDADOS COM O CORDÃO UMBILICAL  O primeiro curativo umbilical deve ser realizado empregando-se gaze esterilizada embebida em solução alcoólica de clorexidine aplicada somente no local. (ADRIANO, 2009)