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FACULDADE PITÁGORAS
NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO
ALEXANDRE BARBOSA DE ALMEIDA
ANDREZA MÔNICA RODRIGUES
ARTHUR FELLIPE DOMINGUES
AUGUSTO HENRIQUE DE CARVALHO
CLEYTON TORRES DOS REIS
DANILO DE OLIVEIRA CHAGAS
DOMINGOS SÁVIO DE MELO
FLÁVIA APARECIDA BARROS DA LUZ
GELCINE ANGELA DA SILVA
JOSÉ ALVES DE SOUZA
LAYON MARTINS GARCIA
LINEU CESAR DE MATOS FILHO
PEDRO MARTINS SÁ
WASHINGTON CHARLES LOPES
LAVANDERIA HOSPITALAR
MAIO/IPATINGA
2016
Slide 1
FACULDADE PITÁGORAS
LAVANDERIA HOSPITALAR – MANUAL DE BIOSSEGURANÇA
COM FOCO EM DIMINUIÇÃO DE RISCO E CUSTO PARA OBTENÇÃO
DE ALTO PADRÃO DE SATISFAÇÃO E SEGURANÇA DE CLIENTES E
COLABORADORES.
Slide 2
Trabalho apresentado ao Curso de
Pós Graduação em Engenharia de
segurança do Trabalho, núcleo de
pós graduação da faculdade
Pitágoras
Professor: Daniel Calais
COMO FUNCIONA UMA LAVANDERIA
HOSPITALAR
Slide 3
Área Limpa
Slide 4
Área Suja
Slide 5
PRONTO!
AGORA VOCÊS JÁ CONHECEM O PROCESSO
E SÃO NOSSOS CLIENTES!
VAMOS A PROPOSTA:
Slide 6
LAVANDERIA HOSPITALAR
MANUAL DE BIOSSEGURANÇA COM FOCO EM DIMINUIÇÃO DE RISCO
E CUSTO PARA OBTENÇÃO DE ALTO PADRÃO DE SATISFAÇÃO E
SEGURANÇA DE CLIENTES E COLABORADORES
Slide 7
Apresentação
Cada vez mais, as empresas estão se transformando em instituições
comprometidas com a qualidade e segurança de seus clientes e também de
seus colaboradores.
Nas organizações de saúde essa busca por qualidade e segurança
deve ser extremamente criteriosa, levando-se em conta que ali são atendidos
clientes com uma característica diferenciada: baixa imunidade orgânica,
psicológica e física e s considerando ainda, o alto risco a que seus
colaboradores ficam expostos diariamente em um ambiente hospitalar,
destacando-se a área de lavanderia, onde chegam roupas de todos os setores e
passíveis de todo tipo de contaminação.
Slide 8
A a sensação de bem estar e confiança, ao utilizar as roupas
hospitalares, será o resultado do bom desempenho da lavanderia no
cumprimento de seu principal objetivo: transformar a roupa suja e contaminada
em roupa limpa, na quantidade necessária, em um tempo adequado e com
segurança para todas as partes envolvidas.
Slide 9
Conceito
Esse projeto visa implantar um manual de Biossegurança em
Lavanderias hospitalares, com linguagem simples e clara, promovendo a
atuação conjunta de todos os setores envolvidos no processo para alcançar o
objetivo maior que é atingir um alto padrão de satisfação e segurança de
clientes e colaboradores, sem deixar de lado a diminuição de custos que é
ponto crucial para manutenção das organizações em geral.
Slide 10
Slide
11
Processo
A roupa suja geralmente contém uma grande quantidade de
microrganismos. Na literatura especializada, existem relatos com
contagens que vão de 106 até 108 bactérias por 100 cm2 de tecido. Os
principais patógenos encontrados são bastonetes gram negativos (BGN),
destacando-se enterobactérias e Pseudomonas spp. Os gram positivos
mais comuns são Staphylococcus sp. A presença de vírus como o HBV ou
HIV está associada à presença de sangue ou secreções.
Slide 12
Epidemiologia
Slide 13
Numerosos estudos epidemiológicos demonstram que a fonte mais
comum para as infecções hospitalares é o meio animado, principalmente
as mãos dos profissionais da área de saúde.
Histórico
SURTO EVIDÊNCIAS PUBLICAÇÃO
1. Febre Q em
funcionários da lavanderia.
Manuseio e separação das roupas sem utilização
dos equipamentos de proteção individual adequados.
Am J Hyg
1949; 47: 76 - 81
2. Infecções por
Tinea pedis em internos de
asilos.
Lavagem de roupas sem aplicação de desinfetante.
Uso comunitário de meias.
Brit Med J
1967; 3: 136 - 139
3. Dois casos de
meningite por Bacillus cereus
no pós-operatório.
Possível multiplicação do microorganismo na roupa
suja embalada em plástico.
Incapacidade de eliminar os esporos durante o
ciclo, incluindo calor [71°C] e desinfetante.
Epidemiol Infect
1994; 113(2): 297-306
4. Salmonelose
em residentes de asilo,
atingindo funcionários da
lavanderia.
Não se alimentavam das refeições oferecidas no
local.
Não tinham contato com os internos.
Houve negligência no uso dos EPIs.
Infect Control Hosp
Epidemiol
1994; 15(1): 22-6
5. Infecções
hospitalares por Streptococcus
pyogenes no berçário.
Uso de mini lavanderia separada para as roupas dos
neonatos, com possível quebra nas rotinas.
Lancet
1995; 345(8964): 1574
- 5
Slide 14
O projeto será implantado através das ferramentas de gestão,
procedimentos e treinamentos elaborados para o ambiente de
processamento de roupas. O primeiro passo será a inspeção realizada pelo
Engenheiro de Segurança através de check list, buscando identificar as não
conformidades afim de trata-las para adequação da área, conforme exemplo
a seguir:
Implantação do projeto
Slide 15
Area fisica
Itens a serem inspecionados:
 Conforme
 Não conforme
 A lavanderia de Serviços de Saúde deverá localizar-se no pavimento térreo
próximo à área de produção de vapor, por razões de economia.
 É importante que ela esteja distante das unidades de internação de pacientes
pelo ruído e poluição microbiana.
 O acesso e a circulação devem ser restritos aos funcionários do setor.
 Deve possuir as seguintes zonas de trabalho: Sala para recebimento, pesagem,
classificação e lavagem (área suja), incluindo depósito de material de limpeza e
banheiro privativo.
 Deve possuir salão de processamento de roupa (área limpa), composto de : área
para centrifugação, área para secagem, área para costura, área de passagem,
área de separação e dobragem, depósito de material de limpeza e área para
armazenamento e distribuição de roupa limpa.
Implantação do projeto
Slide 16
.
Serão feitas inspeções com check list nos seguintes itens:
• Área física
Compreende todo o ambiente de processamento
* Area suja: Na área suja, considerada contaminada, as roupas
usadas são recebidas, pesadas, separadas pelo grau de sujidade, pelo tipo
de tecido, cor e estocadas até o início do processo de lavagem.
* Area limpa: Na área limpa, as roupas lavadas são centrifugadas,
secas, passadas, separadas e armazenadas até o momento de sua
distribuição.
Implantação do projeto
Slide 17
• Riscos químicos
Os produtos químicos usados na lavagem das roupas são um ponto de risco
em potencial. Alguns são tóxicos ao organismo humano, outros podem
causar queimaduras, asfixia, lacrimejamento e ainda podem tornar o piso
escorregadio.
• Risco Biologico
O risco biológico é a probabilidade de exposição ocupacional a agentes
biológicos (microorganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas;
aos parasitas; as toxinas e aos príons). (Brasil, NR 32 Item 32.2.1 e 32.2.1.1)
Esses agentes biológicos em contato com o homem, podem provocar
inúumeras doenças (tuberculose, Brucelose, malária, febre amarela, hepatite,
meningite e outras).
Implantação do projeto
Slide 18
• Equipamento de Proteção individual – EPI
Os equipamentos de proteção individual deverão ser usados sempre que existir
risco de contato ou aspersão de fluidos corpóreos no profissional durante os
procedimentos.
• Risco Fisico
A probabilidade de exposição a agentes físicos é chamada de risco físico.
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibração, radiação ionizante e não
ionizante,temperaturas extremas (frio e calor), pressão atmosférica
anormal,dentre outros.
Implantação do projeto
Slide 19
• Risco ergonômico e psicossocial
Considera-se risco ergonômico e psicossocial a probabilidade de exposição a
agentes ergonômicos, os quais se referem a qualquer fator que possa
interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando
desconforto ou afetando sua saúde.
Implantação do projeto
Slide 20
Implantação do projeto
Após a conclusão de cada inspeção será elaborado um plano de ação para
não conformidades, o qual será implantado com acompanhamento do
Engenheiro de Segurança e técnico de segurança do trabalho. Segue modelo
Slide 21
Implantação do projeto
Treinamentos
 Treinamento de Riscos Biológicos com o profissional especializado em
Microbiologia. Carga horária de 4 (quatro) horas e emissão de certificado.
 Palestra com médico Infectologista sobre medidas de proteção em caso de
exposição acidental ou incidental aos agentes biológicos.
Educação e capacitação do trabalhador
A desinformação, o acidente e a doença do trabalhador caminham de mãos
dadas. A diminuição ou eliminação dos riscos e agravos à saúde do trabalhador estão
relacionadas à sua capacidade de entender a importância dos cuidados e medidas de
proteção que devem ser adotadas durante a execução do seu trabalho, uma vez que
levar este saber ao trabalhador, por meio de ações pontuais ou contínuas, deve fazer
parte das medidas de proteção
Slide 22
Implantação do projeto
 Treinamento procedimento geral para trabalho em áreas de processamento de
enxoval hospitalar , carga horária 8 (oito) horas, incluindo:
• O ambiente da lavanderia hospitalar
• Riscos Químicos, Biológicos, Físicos e ergonômicos
• NR 6 – Equipamentos de proteção individual – Aplicada ao ambiente de
processamento de enxoval hospitalar.
• NR 10 – Riscos elétricos - Aplicada ao ambiente de processamento de
enxoval hospitalar
• NR 17 – Ergonomia – Aplicada ao ambiente de processamento de
enxoval hospitalar
• NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde.
Slide 23
Implantação do projeto
Procedimentos a serem implantados:
 Procedimento operacional padronizado
Procedimento padroniza o fluxo do processo . Deverá ficar exposto em local
visível aos colaboradores, na área suja e área limpa.
Slide 24
Slide 25
DSS – Diálogo semanal de segurança
Toda segunda-feira no início do expediente da área de processamento
de roupas, haverá um DSS – Diálogo semanal de segurança, ministrado pelo
técnico de segurança da área, falando sobre os riscos do ambiente de trabalho
e demais assuntos relativos a segurança no trabalho
Implantação do projeto
Slide 26
Implantação do projeto
Análise de risco da tarefa – ART
Será elaborada uma ART por tarefa desenvolvida, conforme Anexo III,
com validade determinada pelo técnico de segurança da área e com divulgação
no DSS.
Slide 27
Quadro 1 - Etapas da coleta de roupas nas enfermarias e/ou unidades
Slide 28
Quadro 2 - Etapas de separação de roupa usada
Slide 29
Slide 30
Quadro 3 - Etapas do processo de lavagem de roupa
Slide 31
Slide 32
Quadro 4 - Etapas do processo de centrifugação
Slide 33
Slide 34
Quadro 5 - Etapas do processo de secagem de roupa
Slide 35
Slide 36
Quadro 6 - Etapas do processo de calandragem
Slide 37
Quadro 7 - Etapas do processo de armazenamento das roupas
Slide 38
Quadro 8 - Etapas do processo de costura de roupa
Slide 39
Implantação do projeto
Sugestão de melhorias
• Sugestão de melhorias para diminuição de riscos físicos devido a
umidade.
Junto às lavadoras, no lado da saída da roupa lavada, prever uma canaleta,
recoberta com piso gradeado de fácil remoção destinada ao escoamento da
água servida, conforme desenho abaixo.
Slide 40
Slide 41
Implantação do projeto
Sugestão de melhorias
• Sugestão de melhorias para diminuição de risco biológico.
Implantação de baias para processo de separação das roupas.
Slide 42
Slide 43
Redução de Custos
Uma unidade de processamento de roupas bem planejada resultará
na eficiência dos processos realizados, na economia dos custos operacionais e
de manutenção, na redução de custos com causas trabalhistas além de maior
confiabilidade, segurança e conforto dos trabalhadores e usuários. Serão
avaliados:
• Uso de sacos duplos para a retirada da roupa suja de áreas de isolamento
• Uso do saco solúvel
• Troca de parte ou de todas a lavadoras por lavadoras extratoras
• Uso de roupa descartável para os profissionais do bloco cirúrgico
Slide 44
Benefícios
Uma vez implantado e gerido, esse projeto trará inúmeros
benefícios para a organização:
• Alto índice de satisfação e segurança de clientes e colaboradores
• Redução de custos devido a otimização do processo
• Redução de acidentes de trabalho
• Redução de custos com causas trabalhistas
• Investimento único de R$ XXXX, dividido em 10 parcelas iguais
• Investimento anual para revisão das medidas implantadas, revisão de
normas e reciclagem dos treinamentos R$ XXXXX. (Valores de
manutenção sujeito a correções anuais)
Slide 45
Investimento
Slide 46
Desde que adequadamente manuseadas e processadas, o enxoval
hospitalar não constitui um risco aumentado na transmissão de doenças. A
contaminação pode ser evitada pelo manuseio cuidadoso das peças, com a
adoção das precauções para fluidos e secreções corporais aplicadas a todas as
roupas, independente da origem, e com o processamento das roupas obedecendo
as rotinas técnicas.
Para conseguir a adesão dos profissionais às normas estabelecidas, é
indispensável um programa permanente de educação continuada, enfatizando os
riscos de transmissão de doenças infecciosas e parasitárias, as diversas formas de
contaminação e as medidas necessárias para a proteção individual e de equipe no
ambiente hospitalar.
A implantação desse projeto sem ‘duvidas trará inúmeros benefícios para
a organização.
Conclusão
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Apresentaçao Lavanderia Hospitalar

  • 1. FACULDADE PITÁGORAS NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO ALEXANDRE BARBOSA DE ALMEIDA ANDREZA MÔNICA RODRIGUES ARTHUR FELLIPE DOMINGUES AUGUSTO HENRIQUE DE CARVALHO CLEYTON TORRES DOS REIS DANILO DE OLIVEIRA CHAGAS DOMINGOS SÁVIO DE MELO FLÁVIA APARECIDA BARROS DA LUZ GELCINE ANGELA DA SILVA JOSÉ ALVES DE SOUZA LAYON MARTINS GARCIA LINEU CESAR DE MATOS FILHO PEDRO MARTINS SÁ WASHINGTON CHARLES LOPES LAVANDERIA HOSPITALAR MAIO/IPATINGA 2016 Slide 1
  • 2. FACULDADE PITÁGORAS LAVANDERIA HOSPITALAR – MANUAL DE BIOSSEGURANÇA COM FOCO EM DIMINUIÇÃO DE RISCO E CUSTO PARA OBTENÇÃO DE ALTO PADRÃO DE SATISFAÇÃO E SEGURANÇA DE CLIENTES E COLABORADORES. Slide 2 Trabalho apresentado ao Curso de Pós Graduação em Engenharia de segurança do Trabalho, núcleo de pós graduação da faculdade Pitágoras Professor: Daniel Calais
  • 3. COMO FUNCIONA UMA LAVANDERIA HOSPITALAR Slide 3
  • 6. PRONTO! AGORA VOCÊS JÁ CONHECEM O PROCESSO E SÃO NOSSOS CLIENTES! VAMOS A PROPOSTA: Slide 6
  • 7. LAVANDERIA HOSPITALAR MANUAL DE BIOSSEGURANÇA COM FOCO EM DIMINUIÇÃO DE RISCO E CUSTO PARA OBTENÇÃO DE ALTO PADRÃO DE SATISFAÇÃO E SEGURANÇA DE CLIENTES E COLABORADORES Slide 7
  • 8. Apresentação Cada vez mais, as empresas estão se transformando em instituições comprometidas com a qualidade e segurança de seus clientes e também de seus colaboradores. Nas organizações de saúde essa busca por qualidade e segurança deve ser extremamente criteriosa, levando-se em conta que ali são atendidos clientes com uma característica diferenciada: baixa imunidade orgânica, psicológica e física e s considerando ainda, o alto risco a que seus colaboradores ficam expostos diariamente em um ambiente hospitalar, destacando-se a área de lavanderia, onde chegam roupas de todos os setores e passíveis de todo tipo de contaminação. Slide 8
  • 9. A a sensação de bem estar e confiança, ao utilizar as roupas hospitalares, será o resultado do bom desempenho da lavanderia no cumprimento de seu principal objetivo: transformar a roupa suja e contaminada em roupa limpa, na quantidade necessária, em um tempo adequado e com segurança para todas as partes envolvidas. Slide 9
  • 10. Conceito Esse projeto visa implantar um manual de Biossegurança em Lavanderias hospitalares, com linguagem simples e clara, promovendo a atuação conjunta de todos os setores envolvidos no processo para alcançar o objetivo maior que é atingir um alto padrão de satisfação e segurança de clientes e colaboradores, sem deixar de lado a diminuição de custos que é ponto crucial para manutenção das organizações em geral. Slide 10
  • 12. A roupa suja geralmente contém uma grande quantidade de microrganismos. Na literatura especializada, existem relatos com contagens que vão de 106 até 108 bactérias por 100 cm2 de tecido. Os principais patógenos encontrados são bastonetes gram negativos (BGN), destacando-se enterobactérias e Pseudomonas spp. Os gram positivos mais comuns são Staphylococcus sp. A presença de vírus como o HBV ou HIV está associada à presença de sangue ou secreções. Slide 12 Epidemiologia
  • 13. Slide 13 Numerosos estudos epidemiológicos demonstram que a fonte mais comum para as infecções hospitalares é o meio animado, principalmente as mãos dos profissionais da área de saúde. Histórico SURTO EVIDÊNCIAS PUBLICAÇÃO 1. Febre Q em funcionários da lavanderia. Manuseio e separação das roupas sem utilização dos equipamentos de proteção individual adequados. Am J Hyg 1949; 47: 76 - 81 2. Infecções por Tinea pedis em internos de asilos. Lavagem de roupas sem aplicação de desinfetante. Uso comunitário de meias. Brit Med J 1967; 3: 136 - 139 3. Dois casos de meningite por Bacillus cereus no pós-operatório. Possível multiplicação do microorganismo na roupa suja embalada em plástico. Incapacidade de eliminar os esporos durante o ciclo, incluindo calor [71°C] e desinfetante. Epidemiol Infect 1994; 113(2): 297-306 4. Salmonelose em residentes de asilo, atingindo funcionários da lavanderia. Não se alimentavam das refeições oferecidas no local. Não tinham contato com os internos. Houve negligência no uso dos EPIs. Infect Control Hosp Epidemiol 1994; 15(1): 22-6 5. Infecções hospitalares por Streptococcus pyogenes no berçário. Uso de mini lavanderia separada para as roupas dos neonatos, com possível quebra nas rotinas. Lancet 1995; 345(8964): 1574 - 5
  • 14. Slide 14 O projeto será implantado através das ferramentas de gestão, procedimentos e treinamentos elaborados para o ambiente de processamento de roupas. O primeiro passo será a inspeção realizada pelo Engenheiro de Segurança através de check list, buscando identificar as não conformidades afim de trata-las para adequação da área, conforme exemplo a seguir: Implantação do projeto
  • 15. Slide 15 Area fisica Itens a serem inspecionados:  Conforme  Não conforme  A lavanderia de Serviços de Saúde deverá localizar-se no pavimento térreo próximo à área de produção de vapor, por razões de economia.  É importante que ela esteja distante das unidades de internação de pacientes pelo ruído e poluição microbiana.  O acesso e a circulação devem ser restritos aos funcionários do setor.  Deve possuir as seguintes zonas de trabalho: Sala para recebimento, pesagem, classificação e lavagem (área suja), incluindo depósito de material de limpeza e banheiro privativo.  Deve possuir salão de processamento de roupa (área limpa), composto de : área para centrifugação, área para secagem, área para costura, área de passagem, área de separação e dobragem, depósito de material de limpeza e área para armazenamento e distribuição de roupa limpa. Implantação do projeto
  • 16. Slide 16 . Serão feitas inspeções com check list nos seguintes itens: • Área física Compreende todo o ambiente de processamento * Area suja: Na área suja, considerada contaminada, as roupas usadas são recebidas, pesadas, separadas pelo grau de sujidade, pelo tipo de tecido, cor e estocadas até o início do processo de lavagem. * Area limpa: Na área limpa, as roupas lavadas são centrifugadas, secas, passadas, separadas e armazenadas até o momento de sua distribuição. Implantação do projeto
  • 17. Slide 17 • Riscos químicos Os produtos químicos usados na lavagem das roupas são um ponto de risco em potencial. Alguns são tóxicos ao organismo humano, outros podem causar queimaduras, asfixia, lacrimejamento e ainda podem tornar o piso escorregadio. • Risco Biologico O risco biológico é a probabilidade de exposição ocupacional a agentes biológicos (microorganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas; aos parasitas; as toxinas e aos príons). (Brasil, NR 32 Item 32.2.1 e 32.2.1.1) Esses agentes biológicos em contato com o homem, podem provocar inúumeras doenças (tuberculose, Brucelose, malária, febre amarela, hepatite, meningite e outras). Implantação do projeto
  • 18. Slide 18 • Equipamento de Proteção individual – EPI Os equipamentos de proteção individual deverão ser usados sempre que existir risco de contato ou aspersão de fluidos corpóreos no profissional durante os procedimentos. • Risco Fisico A probabilidade de exposição a agentes físicos é chamada de risco físico. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibração, radiação ionizante e não ionizante,temperaturas extremas (frio e calor), pressão atmosférica anormal,dentre outros. Implantação do projeto
  • 19. Slide 19 • Risco ergonômico e psicossocial Considera-se risco ergonômico e psicossocial a probabilidade de exposição a agentes ergonômicos, os quais se referem a qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Implantação do projeto
  • 20. Slide 20 Implantação do projeto Após a conclusão de cada inspeção será elaborado um plano de ação para não conformidades, o qual será implantado com acompanhamento do Engenheiro de Segurança e técnico de segurança do trabalho. Segue modelo
  • 21. Slide 21 Implantação do projeto Treinamentos  Treinamento de Riscos Biológicos com o profissional especializado em Microbiologia. Carga horária de 4 (quatro) horas e emissão de certificado.  Palestra com médico Infectologista sobre medidas de proteção em caso de exposição acidental ou incidental aos agentes biológicos. Educação e capacitação do trabalhador A desinformação, o acidente e a doença do trabalhador caminham de mãos dadas. A diminuição ou eliminação dos riscos e agravos à saúde do trabalhador estão relacionadas à sua capacidade de entender a importância dos cuidados e medidas de proteção que devem ser adotadas durante a execução do seu trabalho, uma vez que levar este saber ao trabalhador, por meio de ações pontuais ou contínuas, deve fazer parte das medidas de proteção
  • 22. Slide 22 Implantação do projeto  Treinamento procedimento geral para trabalho em áreas de processamento de enxoval hospitalar , carga horária 8 (oito) horas, incluindo: • O ambiente da lavanderia hospitalar • Riscos Químicos, Biológicos, Físicos e ergonômicos • NR 6 – Equipamentos de proteção individual – Aplicada ao ambiente de processamento de enxoval hospitalar. • NR 10 – Riscos elétricos - Aplicada ao ambiente de processamento de enxoval hospitalar • NR 17 – Ergonomia – Aplicada ao ambiente de processamento de enxoval hospitalar • NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde.
  • 23. Slide 23 Implantação do projeto Procedimentos a serem implantados:  Procedimento operacional padronizado Procedimento padroniza o fluxo do processo . Deverá ficar exposto em local visível aos colaboradores, na área suja e área limpa.
  • 25. Slide 25 DSS – Diálogo semanal de segurança Toda segunda-feira no início do expediente da área de processamento de roupas, haverá um DSS – Diálogo semanal de segurança, ministrado pelo técnico de segurança da área, falando sobre os riscos do ambiente de trabalho e demais assuntos relativos a segurança no trabalho Implantação do projeto
  • 26. Slide 26 Implantação do projeto Análise de risco da tarefa – ART Será elaborada uma ART por tarefa desenvolvida, conforme Anexo III, com validade determinada pelo técnico de segurança da área e com divulgação no DSS.
  • 27. Slide 27 Quadro 1 - Etapas da coleta de roupas nas enfermarias e/ou unidades
  • 28. Slide 28 Quadro 2 - Etapas de separação de roupa usada
  • 30. Slide 30 Quadro 3 - Etapas do processo de lavagem de roupa
  • 32. Slide 32 Quadro 4 - Etapas do processo de centrifugação
  • 34. Slide 34 Quadro 5 - Etapas do processo de secagem de roupa
  • 36. Slide 36 Quadro 6 - Etapas do processo de calandragem
  • 37. Slide 37 Quadro 7 - Etapas do processo de armazenamento das roupas
  • 38. Slide 38 Quadro 8 - Etapas do processo de costura de roupa
  • 39. Slide 39 Implantação do projeto Sugestão de melhorias • Sugestão de melhorias para diminuição de riscos físicos devido a umidade. Junto às lavadoras, no lado da saída da roupa lavada, prever uma canaleta, recoberta com piso gradeado de fácil remoção destinada ao escoamento da água servida, conforme desenho abaixo.
  • 41. Slide 41 Implantação do projeto Sugestão de melhorias • Sugestão de melhorias para diminuição de risco biológico. Implantação de baias para processo de separação das roupas.
  • 43. Slide 43 Redução de Custos Uma unidade de processamento de roupas bem planejada resultará na eficiência dos processos realizados, na economia dos custos operacionais e de manutenção, na redução de custos com causas trabalhistas além de maior confiabilidade, segurança e conforto dos trabalhadores e usuários. Serão avaliados: • Uso de sacos duplos para a retirada da roupa suja de áreas de isolamento • Uso do saco solúvel • Troca de parte ou de todas a lavadoras por lavadoras extratoras • Uso de roupa descartável para os profissionais do bloco cirúrgico
  • 44. Slide 44 Benefícios Uma vez implantado e gerido, esse projeto trará inúmeros benefícios para a organização: • Alto índice de satisfação e segurança de clientes e colaboradores • Redução de custos devido a otimização do processo • Redução de acidentes de trabalho • Redução de custos com causas trabalhistas
  • 45. • Investimento único de R$ XXXX, dividido em 10 parcelas iguais • Investimento anual para revisão das medidas implantadas, revisão de normas e reciclagem dos treinamentos R$ XXXXX. (Valores de manutenção sujeito a correções anuais) Slide 45 Investimento
  • 46. Slide 46 Desde que adequadamente manuseadas e processadas, o enxoval hospitalar não constitui um risco aumentado na transmissão de doenças. A contaminação pode ser evitada pelo manuseio cuidadoso das peças, com a adoção das precauções para fluidos e secreções corporais aplicadas a todas as roupas, independente da origem, e com o processamento das roupas obedecendo as rotinas técnicas. Para conseguir a adesão dos profissionais às normas estabelecidas, é indispensável um programa permanente de educação continuada, enfatizando os riscos de transmissão de doenças infecciosas e parasitárias, as diversas formas de contaminação e as medidas necessárias para a proteção individual e de equipe no ambiente hospitalar. A implantação desse projeto sem ‘duvidas trará inúmeros benefícios para a organização. Conclusão