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Revisão bibliográfica do tema da loucura
Acadêmico: Gean Carlos Ramos
Psi 1.6
Essa apresentação é a adaptação de
um trabalho desenvolvido durante a
disciplina de Psicologia Social II
orientado pela Prof. Janiane da Costa
Pietsch.
Contextualização Histórica
 A visão que os estudiosos em saúde
mental têm do individuo dito “louco”
nos dias atuais é resultado de uma
longa jornada de reflexões e
movimentos sociais e políticos
ocorridos no decorrer da história.
Qual o local destinado aos indivíduos
“indesejáveis” à sociedade?
Essas instituições não tinham a
finalidade de tratar, e sim isolar os
leprosos e outras minorias da época.
Fim da lepra, início da exclusão
de outras minorias
A exclusão
do indivíduo portador
da “doença” era
considerada uma
forma de salvação,
uma benção, já que
assim, ele teria a
chance de redimir-se
de seus pecados
(FOUCAULT, 1972).
Os diferentes assustam a
sociedade
Nesse período os
sujeitos considerados
“anormais”(que não
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deveriam ser isolados do
restante da sociedade,
para que assim fosse
garantida a segurança à
classe burguesa com o
poder dominante naquele período
(PEREIRA, 2002).
A institucionalização da
loucura
“[...] o internamento
ganha valor terapêutico:
torna-se asilo; a loucura
torna-se objeto médico:
ganha o valor de doença;
e a ligação entre o asilo e
a doença forja-se como
uma relação necessária”
(PEREIRA, p. 83, 2002).
Como a sociedade começa a
questionar
o modelo hospitalocentrico?
No final do séc. XX
surgem pensadores
criticando tal
modelo. Michel
Foucault com
História da Loucura,
de 1961. Denuncia a
relação forjada entre
loucura e internamento como
necessárias.
Como a sociedade começa a
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o modelo hospitalocentrico?
Franco Basaglia,
psiquiatra italiano que
foi um dos pioneiros
na luta antimanicomial.
 Importância da prática
efetiva de luta nos
campos político e
social como geradora de consciência
das transformações no campo da
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Como a sociedade começa a
questionar
o modelo hospitalocentrico?
 humanização no tratamento dos
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saúde mental, ganha força com a visita
de Basaglia (1979)
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mental(1987)
 Criação do SUS (1988)
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A desinstitucionalização
avança
O SUS aprova as
portarias 189/1991 e
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o financiamento de
procedimentos de
atenção em saúde
mental, substitutivos ao
modelo hospitalocentrico (BRASIL, 2004).
Os CAPS são regulamentados sob a
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A desinstitucionalização
avança
 A criação dos CAPS (Centro de
Atenção Psicossocial) é um exemplo:
Lugar de referência e tratamento para
pessoas que sofrem com transtornos
mentais, psicoses, neuroses graves e
demais quadros, cuja severidade e/ou
persistência justifiquem sua
permanência num dispositivo de
cuidado intensivo, comunitário,
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(BRASIL, 2004).
Trabalhos de arte feitos por
usuários de CAPS
CAPS ad Laranjeiras em Espírito Santo
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usuários de CAPS
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Outras possibilidades
Além dos CAPS também existem
outros dispositivos de fundamental
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psiquiátrica, tais como: Retaguarda
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usuários, dos portadores de sofrimento
psíquico, dos “loucos”, dos cidadãos.
Buscando junto aos usuários possibilidades
de fortalecer os vínculos com familiares e
comunidade onde vivem, assim como o
desenvolvimento ou recuperação da
capacidade de ser protagonista nesse
meio.
Referências
 AMARANTE, Paulo. Uma aventura no manicômio: a
trajetória de Franco Basaglia. Hist. cienc. saude-
Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, Out. 1994
. Disponivel em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0104-59701994000100006&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em: 17 Nov. 2010. doi: 10.1590/S0104-
59701994000100006.
 BRASIL. Saúde mental no SUS: os centros de atenção
psicossocial / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2004.
 FOUCOULT, M. A história da loucura na idade
clássica. São Paulo: Perspectiva. 1972.
 PEREIRA, J. F. O que é loucura. 10. ed. São Paulo:
Brasiliense, 2002.

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  • 2. Essa apresentação é a adaptação de um trabalho desenvolvido durante a disciplina de Psicologia Social II orientado pela Prof. Janiane da Costa Pietsch.
  • 3. Contextualização Histórica  A visão que os estudiosos em saúde mental têm do individuo dito “louco” nos dias atuais é resultado de uma longa jornada de reflexões e movimentos sociais e políticos ocorridos no decorrer da história.
  • 4. Qual o local destinado aos indivíduos “indesejáveis” à sociedade? Essas instituições não tinham a finalidade de tratar, e sim isolar os leprosos e outras minorias da época.
  • 5. Fim da lepra, início da exclusão de outras minorias A exclusão do indivíduo portador da “doença” era considerada uma forma de salvação, uma benção, já que assim, ele teria a chance de redimir-se de seus pecados (FOUCAULT, 1972).
  • 6. Os diferentes assustam a sociedade Nesse período os sujeitos considerados “anormais”(que não seguissem as normas) deveriam ser isolados do restante da sociedade, para que assim fosse garantida a segurança à classe burguesa com o poder dominante naquele período (PEREIRA, 2002).
  • 7. A institucionalização da loucura “[...] o internamento ganha valor terapêutico: torna-se asilo; a loucura torna-se objeto médico: ganha o valor de doença; e a ligação entre o asilo e a doença forja-se como uma relação necessária” (PEREIRA, p. 83, 2002).
  • 8. Como a sociedade começa a questionar o modelo hospitalocentrico? No final do séc. XX surgem pensadores criticando tal modelo. Michel Foucault com História da Loucura, de 1961. Denuncia a relação forjada entre loucura e internamento como necessárias.
  • 9. Como a sociedade começa a questionar o modelo hospitalocentrico? Franco Basaglia, psiquiatra italiano que foi um dos pioneiros na luta antimanicomial.  Importância da prática efetiva de luta nos campos político e social como geradora de consciência das transformações no campo da saúde.
  • 10. Como a sociedade começa a questionar o modelo hospitalocentrico?  humanização no tratamento dos sujeitos com sofrimento psíquico, os “loucos”, através da implementação de métodos substitutivos ao hospital(AMARANTE, 1994).
  • 11. E no Brasil, como ocorre esse processo? A reforma psiquiátrica e os modelos substitutivos:  MTSM movimento dos trabalhadores de saúde mental, ganha força com a visita de Basaglia (1979)  Conferência nacional de saúde mental(1987)  Criação do SUS (1988)  Projeto de Lei 3657 de Paulo Delgado: propõe a superação do manicômio e a construção de assistência substitutiva (1989). Que foi aprovada somente em 2001 sob nº10216
  • 12. A desinstitucionalização avança O SUS aprova as portarias 189/1991 e 224/1992 que permitem o financiamento de procedimentos de atenção em saúde mental, substitutivos ao modelo hospitalocentrico (BRASIL, 2004). Os CAPS são regulamentados sob a portaria 336
  • 13. A desinstitucionalização avança  A criação dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) é um exemplo: Lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de vida (BRASIL, 2004).
  • 14. Trabalhos de arte feitos por usuários de CAPS CAPS ad Laranjeiras em Espírito Santo
  • 15. Trabalhos de arte feitos por usuários de CAPS CAPS ad Laranjeiras em Espírito Santo
  • 16. Outras possibilidades Além dos CAPS também existem outros dispositivos de fundamental importância no processo de reforma psiquiátrica, tais como: Retaguarda em hospitais gerais, e Residências Terapêuticas e Ações de geração de trabalho e renda.
  • 17. Um desafio para a Psicologia Um trabalho de reinserção social dos usuários, dos portadores de sofrimento psíquico, dos “loucos”, dos cidadãos. Buscando junto aos usuários possibilidades de fortalecer os vínculos com familiares e comunidade onde vivem, assim como o desenvolvimento ou recuperação da capacidade de ser protagonista nesse meio.
  • 18. Referências  AMARANTE, Paulo. Uma aventura no manicômio: a trajetória de Franco Basaglia. Hist. cienc. saude- Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, Out. 1994 . Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0104-59701994000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 Nov. 2010. doi: 10.1590/S0104- 59701994000100006.  BRASIL. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.  FOUCOULT, M. A história da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva. 1972.  PEREIRA, J. F. O que é loucura. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 2002.