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Editorial
Renovação e
compromisso
A última Bem-Estar de 2014 que chega às suas mãos
começa com uma pesquisa da Universidade de Harvard
listando os benefícios do café para o corpo. Na reportagem
especial, a importância de divisão de responsabilidades os
casais, e a maneira como esse comprometimento e
cumplicidade entre homens e mulheres impacta
positivamente na educação dos filhos. Vamos apimentar
um pouco este domingo? Assunto que vem na sequência
fala sobre fantasias sexuais. E as novidades da ciência a
respeito dos nossos sonhos. Que venha 2015, renovando
nossa esperança na vida e compromisso com a felicidade.
Antonio Filho
11Divulgação
Urologista escreve sobre a ejaculação
precoce, disfunção sexual frequente
que acomete homens sexualmente
ativos em todas as faixas etárias
Televisão
14Divulgação
Dia 26 de janeiro estreia a minissérie
“Felizes Para Sempre?”, com Adriana
Esteves e o diretor Fernando Meirelles
Turismo
24Agência O Globo/Divulgação
PercursoentreasmontanhasdeCévennes,
suldaFrança,refazoroteirodoescritor
escocêsRobertStevenson,noséculo 19
DIÁRIO DA REGIÃO
Editor-chefe
Fabrício Carareto
fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br
Coordenação
Ligia Ottoboni
ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br
Editor de Bem-Estar e TV
Igor Galante
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Editora de Turismo
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Pesquisa de fotos
Mara Lúcia de Sousa
Diagramação
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Tratamento de Imagens
Edson Saito, Luciana Nardelli
e Thiago Aguena
Matérias
Agência Estado
Agência O Globo
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
Poesia
2 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Elen Valereto
elen.valereto@diariodaregiao.com.br
Beber uma xícara de café bem fres-
quinho é um prazer para muitas pessoas
e uma ótima forma de começar o dia.
Tanto aroma quanto sabor são os requi-
sitos que conquistam à primeira vista,
mas outros fatores podem aumentar a
paixão por essa bebida, que vai além do
conhecido efeito estimulante.
Segundo um estudo da Universida-
de de Harvard, nos Estados Unidos, vo-
luntários que aumentaram a quantida-
de diária de café tiveram uma redução
de 11% no risco de desenvolver diabetes
tipo 2. A pesquisa, que durou quatro
anos, descobriu ainda que aqueles que
diminuíram o consumo da bebida au-
mentaram esse risco em 17%.
Na publicação da revista Diabetolo-
gia, que pertence à Associação Europeia
para o Estudo da Diabetes, a autora des-
se estudo, Shilpa Bhupathiraju, mostra
como é rápida a influência do café no or-
ganismo, já que os resultados do estudo
foram observados em tão pouco tempo.
Em relação a quantidades, foram su-
ficientes o equivalente a quase duas xíca-
ras de tamanho mediano, que seria qua-
se uma correspondente a uma de chá ou
quatro normais de café. No entanto, a
nutricionista clínica funcional Andréia
Naves, de São Paulo, afirma que o ideal
é que sejam consumidas de duas a três
xícaras por dia.
“Essa quantidade não traz malefí-
cios para a saúde e deve ser consumida
longe das principais refeições, como al-
moço e jantar. Isso porque a cafeína
‘rouba’ os nutrientes presentes no ali-
mento e pode prejudicar o processo de
digestão”, justifica.
No entanto, Andréia concorda que
os compostos presentes no café – cafeí-
na, ácido clorogênico, ácido caféico e hi-
droxi-hidroquinona (HHQ) – melho-
ram o metabolismo da glicose e a sensi-
bilidade à insulina.
“Estes fitoquímicos desempenham
ação anti-inflamatória no organismo,
melhorando a resistência da ação da in-
sulina, consequentemente, reduzindo a
glicemia”, conta a nutricionista Sandra
Reis, de Rio Preto.
“Os ácidos clorogênicos presentes
no café podem retardar a absorção de
açúcar no intestino e o magnésio au-
menta a secreção e sensibilidade à insu-
lina, sendo ambos os mecanismos váli-
dos na diminuição da glicose sanguínea
e subsequentemente positivos perante a
saúde do diabético”, complementa a nu-
tricionista Vera Nicoletti Siqueira.
Nutrição
Notícia estimulanteResultadodeestudo de Harvardrelacionaconsumode caféa ummenor risco de desenvolverdiabetestipo2
Controle
da glicemia
Ação antioxidante
Melhora da saúde
intestinal e da ação dos
hormônios
Inibição de
substâncias
inflamatórias
no organismo
Aumento do
desempenho
psicomotor e estados
de vigília, atenção
e humor
Redução de
declínio cognitivo
e demências I
Fonte: Sandra Reis e
Vera Nicoletti Siqueira,
nutricionistas
Tenha cautela Benefícios
StockImages/Divulgação
Idosos não devem exa-
gerar em suas xícaras de
café. O motivo é que o so-
no de quem chega à tercei-
ra idade sofre alterações e
fica menor.
“Tomar muito café po-
de ser ainda mais prejudi-
cial para aqueles que têm
dificuldade para dormir”,
diz a nutricionista An-
dréia Naves. O ideal é que
não ultrapassem o consu-
mo de duas xícaras ao dia,
mas isso dependerá da sen-
sibilidade com a bebida.
“Quantidades superio-
res poderão causar mudan-
ças temporárias no com-
portamento, como um es-
tado maior de alerta, irri-
tabilidade, ansiedade e
nervosismo”, alerta a nu-
tricionista Vera Nicoletti
Siqueira. (EV)
Mais café
Outra hipótese que fi-
ca a respeito dos benefí-
cios do café é sua capacida-
de de diminuir o excesso
de uma proteína chamada
ferritina, pois diminui a
absorção de ferro de gran-
des refeições.
“Em alta, essa proteí-
na pode lesionar as célu-
las do pâncreas responsá-
veis pela produção de in-
sulina, além de diminuir
os danos causados pelos
nitratos, presentes em ali-
mentos industrializados
que também podem agre-
dir esse órgão”, diz a nutri-
cionista Sandra Reis. (EV)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 3
StockImages/Divulgação
MODELO DE
PARCERIA
Família
Homens e mulheres
que dividem as
responsabilidades
domésticas ensinam
valores valiosos de
respeito e cumplicidade
para os filhos
4 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Aculturaéum dosfatoresdeterminan-
tes da nossa personalidade. Desde crianças
somos moldados para nos encaixar em um
determinado modelo. Toda criança, desde
o momento que se entende por gente, pas-
sa a buscar aceitação de seus pais. Trata-se
de um mecanismo de preservação da vida:
tornar-seigualaogrupoparatermaiorpro-
teção. “Desde cedo procuramos fazer coi-
sas que façam nossos pais sorrirem e bate-
rem palmas para nós. Isso reforça nosso
comportamento. As meninas vestem seus
vestidinhos e procuram parecer impecá-
veis,conformeorientaçãodamãe.O meni-
no ensaia seus primeiros passos com a bo-
la, veste a camisa do time do pai e brinca
decaminhãozinho”,diz o psicólogo cogni-
tivo-comportamental Alexandre Caprio.
A verdade é que, até algumas décadas
atrás, as funções de homens e mulheres na
sociedade eram bem definidas. Ao homem
cabia a responsabilidade pelo sustento da
casa e da família. Às mulheres, os serviços
domésticos e a criação dos filhos. Aos pou-
cos, os papéis foram mudando. É fato que
ainda existem muitos homens com pensa-
mentos machistas. Outros, no entanto,
têm se adaptado muito bem às novas roti-
nas.Apartirdadécadade1960,elasganha-
ram de vez o mercado de trabalho e con-
quistaram seu lugar na sociedade. Dessa
forma, também se viram obrigados a rever
sua participação social – incluindo-se aí a
relação amorosa.
As tarefas de casa, antes encaradas co-
mo exclusivamente femininas, passaram a
ser divididas por alguns dos parceiros. “Os
homens de hoje participam muito mais do
ambiente familiar do que antes. Temos de
nosadaptarà vidamoderna”,diz apsicólo-
ga Marina Vasconcellos, terapeuta famili-
ar. Levar e buscar os filhos na escola, aju-
dá-loscomasliçõesdecasa,organizarrefei-
ções,fazercomprasnosupermercado,colo-
car roupas na máquina e estendê-las no va-
ral, lavar louças e até cozinhar são algumas
dastarefasdivididascada vez maisentreos
cônjuges nos dias atuais.
“Se a mulher não tiver esse suporte, fi-
cadifícil para atender a todas as solicita-
ções”, complementa. Quem ganha são
os filhos, que se aproximam mais dos
pais. “É uma oportunidade também de
dar uma chance aos pais de participar
mais ativamente da educação das crian-
ças e transmitir-lhes um ótimo modelo
de parceria”, diz.
Hoje temos mulheres ocupando cadei-
ras de autoridade máxima em organiza-
ções, instituições e países. O conceito
clássico caiu. É uma época em que o ho-
mem pode ficar em casa e cuidar dos fi-
lhos,enquantoamulhersai paratrabalhar.
Houve uma mudança drástica no papel do
homem e da mulher nos últimos 20 anos.
Uma única geração aprendeu um papel
dentro de casa há duas ou três décadas e
acabou encontrando outra forma de agir e
pensar no momento atual. Não é possível
ignorar o choque cultural entre gerações.
“A mudança tem sido mais rápida que o
processo de envelhecimento. Mas a igual-
dade de direitos entre um homem e uma
mulher pode ser algo extremamente be-
néficodesdequeamboscompartilhemdes-
sa ideia. Quando se respeitam suficiente-
mente a ponto de rediscutirem os antigos
rótulos, conseguem criar um ambiente fa-
miliar que beneficiará os filhos e as próxi-
mas gerações. Mas quando se apegam a
conceitos diferentes, trazidos de suas pró-
prias famílias (e isso ainda acontece mui-
to), podem entrar em desacordo e des-
truir o pilar do respeito, que desmorona-
rá sobre o pilar do diálogo”, garante.
Destruídos esses dois pilares, relação
alguma pode continuar. Homens ainda
podem se apegar às crenças desenvolvi-
das em sua família, como, por exemplo, a
de que a mulher é um objeto de posse
com menos direitos. Infelizmente, mui-
tas mulheres ainda confundem o senti-
mento de posse com valorização e amor,
repetindo frases como “quem ama cui-
da” para todos os lados. Deixam de usar
as roupas que mais gostam, deixam de se
maquiar, deixam de conversar com as
amigas e até com a família em respeito ao
marido que, por sua vez, jamais aceitaria
as mesmas imposições. Quando a mu-
lher cede ao machismo, dissemina o ma-
chismo dentro de sua própria família e
ensina sua futura filha a seguir papéis so-
ciais incompatíveis com os direitos ad-
quiridos atualmente.
“Uma mulher pode e deve ser dona
decasa seessefor, defato, seudesejo.Um
homem pode e deve trabalhar fora se isso
é o que realmente quer. Mas para haver
equilíbrio,seusdesejosdevemserconcili-
ados, harmonizados”, acrescenta o psicó-
logo.Olarqueensinao respeitoaopróxi-
moensinaliberdadedepensamentoeres-
ponsabilidades a seus filhos que, em um
futuro próximo, poderão escolher suas
própriasestradassem imposições.E,nes-
se caso, não importa o papel social dos
pais. Seus filhos os amarão e os admira-
rão eternamente. E, provavelmente, aca-
barão desejando ser como eles foram, pa-
ra que essa tal felicidade continue sendo
o ingrediente principal de uma receita já
tão rara e esquecida.
“Com a modernidade e a vontade de
ser valorizada, e também pela necessida-
de financeira, a mulher foi cada vez con-
quistando mais espaço, se destacando em
profissões mais do que os homens. Mas
há ainda uma certa comparação é até des-
valorizaçãosalarial.Com tudoisso,os ho-
mens começaram a ajudar mais nas ativi-
dades da casa e dos filhos, além da educa-
ção”, diz a psicóloga Silvana Parreira de
Jesus, consultora de recursos humanos.
“Hoje em dia, homens e mulheres
têm sido mais flexíveis na hora de exer-
cer suas funções dentro de casa e fora de-
la”, explica a psicóloga Gisele Lelis Vile-
la. Antigamente, não era aceito que uma
mulher trabalhasse fora e o homem exer-
cesse as funções de dono de casa, no en-
tanto, hoje em dia, há quem inverta essa
ordem sem problema. Isso depende mui-
to de como a família se organiza e de co-
mo isso fica para ambos. É preciso lem-
brar que não somos todos iguais. “Temos
ainda em nossa sociedade muitos ho-
mens e mulheres machistas e que acredi-
tamqueessasinversõesnãopossamacon-
tecerenãosepermitemviverdeformadi-
ferente”, explica Gisele.
Quando as famílias conseguem flexi-
bilizar mais essas funções ditas “femini-
nas” e “masculinas”, todo mundo sai ga-
nhando.Quandoumpaisedispõeaauxi-
liar a mãe nos afazeres com o filho, por
exemplo, isso traz diversos benefícios,
não só para a criança como também para
o próprio pai. Filhos de pais que assu-
mem junto da mãe a tarefa de cuidadores
têm seus vínculos com a figura paterna
fortalecidos e uma relação mais intensa.
Uma relação sustentada por parceria, por
auxílio mútuo, tem muito mais chance
de dar certo.
Homem que divide tarefas atrai mais
Você, homem, se ainda tem algum re-
ceio de dividir tarefas, tem um motivo a
mais para fazê-lo. Uma revisão das pes-
quisas sobre a mudança nos papéis fami-
liares preparada por pesquisadores nor-
te-americanos sugere que as mulheres se
sentem mais atraídas pelos homens que
ajudam nas tarefas domésticas.
A pesquisa analisou os vários estu-
dos sobre as mudanças no papel masculi-
no nas tarefas domésticas e concluiu
que a contribuição dos homens nas ativi-
dades da casa aumentou em 15% nos úl-
timos 40 anos.
Para o psicólogo Joshua Coleman,
de São Francisco, autor de um dos estu-
dos analisados na revisão, a divisão do
trabalho doméstico está associada com
um aumento no nível de satisfação nos
casamentos. “As mulheres dos maridos
que participam das tarefas domésticas
sentem mais interesse sexual e afeição
pelos maridos”, garante Coleman.
A pesquisa sugere ainda que a contri-
buição dos homensnastarefasdomésticasé
gradual, ou seja, quanto mais tempo as espo-
sas ficam empregadas em período integral,
maior é a contribuição dos homens nas tare-
fas diárias. Para os pesquisadores, no entan-
to,aprincipalmudançanospapéisfamiliares
foioaumentodaparticipaçãodospaisnocui-
dadocom osfilhos.
Os resultados mostram que, entre
1965 e 2003, o tempo que os homens pas-
sam cuidando dos filhos triplicou. O au-
mento foi observado também entre as
mães, que passam duas vezes mais tempo
cuidando das crianças do que faziam na
década de 1960. Os pesquisadores acredi-
tam que o aumento pode ser relacionado
com a mudança nos padrões de qualidade
de vida observado entre pais e mães sobre
o tempo que passam com seus filhos.
As pesquisas nesta área apontam que
o envolvimento dos homens nas ativida-
des domésticas é uma tendência que de-
ve aumentar ainda mais com o passar
dos anos. I (GB)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 5
Elen Valereto
elen.valereto@diariodaregiao.com.br
A relação sexual passa por
fases quentes, calmas, quentes
de novo, cheia de faíscas ou
bem geladas. Entre uma e ou-
tra transição dessas fases, quan-
do existe ou surge o desejo de
realizar uma fantasia sexual, a
imaginação fica a mil.
O psiquiatra, psicoterapeu-
ta e sexólogo Joaquim Motta,
autor dos livros “Amores Hu-
manos, Traições Divinas” (ed.
All Books) e “O Quinto Braço
da Cruz” (ed. Pontes) – este úl-
timo recém-lançado –, explica
que homens e mulheres têm o
mesmo contexto de imagina-
ção sobre uma fantasia sexual:
“longe da realidade, sem limite
ou restrições”.
A principal diferença é que
homens incluem parceiras no-
vas, informa Motta, enquanto
as mulheres mantêm suas fanta-
sias com vínculos românticos e
afetivos. O desejo sexual tam-
bém é diferente entre homem e
mulher.
O visual somente é atraente
sexual para o homem quando
ele percebe que a mulher está
realmente sentindo prazer por
ele, o que o faz sentir “podero-
so”, diz o consultor de relacio-
namento Frederico Mattos, do
Par Perfeito. “Já a mulher tem
uma narrativa mais complexa
ligada à ideia de virtude, cora-
gem, proteção e vivacidade do
homem para que o elemento se-
xual surja”, destaca.
Nem sempre, porém, o tem-
pero a mais na relação é com-
partilhado. Homens, mas prin-
cipalmente mulheres, têm re-
ceio do que o parceiro pensará
a respeito dele e quais julga-
mentos fará a partir dessa des-
coberta. Mesmo a satisfação se-
xual mútua causa preocupação,
o que modifica o padrão de
comportamento compreendido
há algumas décadas.
Antes, apenas o homem pre-
cisava satisfazer-se. Agora é im-
portante e essencial que a mu-
lher também consiga chegar ao
orgasmo. “O homem saía feliz
do sexo por ter chegado ao or-
gasmo, mas não é bem visto es-
quecer da mulher. O medo de
julgamento recai sobre ambos
hoje em dia”, explica Mattos.
Outra constatação atual é a
crescente busca de realização
de fantasias sexuais de mulhe-
res com homens desconheci-
dos, afirma a psicóloga Ana Ma-
ria Fonseca Zampieri, autora
do livro “Erotismo, sexualida-
de, casamente e infidelidade”,
(ed. Ágora).
“As mulheres aceitam mais
as fantasias como apenas fanta-
sia. Os homens, às vezes, po-
dem interpretar que as fantasi-
as são desejos reais e concretizá-
veis da mulher. Ou pior ainda,
que as fantasias são indícios de
queixas sobre a performance se-
xual deles. Isso pode inibi-las a
continuar compartilhando es-
sas fantasias”, diz a psicóloga
Ana Maria.
Sexualidade
SEXO DOMESTICADO
TEM VIDA CURTAFantasias sexuais são fundamentais para esquentar um relacionamento amoroso.
Mesmo entre quatro paredes ou em cima da cama, pense fora da caixinha...
6 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Jogo da sedução
O desejo por um ingredien-
te a mais na relação sexual é
imaginado como um elemento
corporal - embora o base física
seja o catalisador inicial -, mas
que depende de uma dimensão
emocional e intelectual, que
também são determinantes.
“Se a pessoa não consegue ter a
parte intelectual preservada,
ela não entende os jogos e sub-
textos da paquera, da insinua-
ção sexual e do comando das
subliminares do desejo. Logo,
sem raciocínio, não há desejo”,
destaca o consultor de relacio-
namentos do Par Perfeito, Fre-
derico Mattos.
E a variação é o que benefi-
cia os relacionamentos, princi-
palmente aqueles que já estão
em situação estável há muito
tempo. “Homens e mulheres
podem desejar coisas novas,
pois isso diminui a rotina eróti-
ca e sexual. O desequilíbrio esti-
mula porque traz novidades. O
sexo domesticado tem vida cur-
ta!”, destaca a psicóloga Ana
Maria Fonseca Zampieri. (EV)
Acessórios e roupas
E existem níveis e tipos dife-
rentes de fantasias, informa
Frederico Mattos. Segundo o
consultor de relacionamentos,
a fantasia sexual é compreendi-
da como um fetiche que envol-
ve objetos, acessórios e roupas
sexuais, embora ela esteja em
qualquer relação sexual, pois é
uma esfera de imaginação que
permeia todo o contato sexual.
“A fantasia pode ser mais
próxima do ato em si ou mais
conectada a um mundo parale-
lo, com suas regras próprias.
Portanto, a pessoa que acha
que não tem fantasia por não
ter uma roupa de enfermeira
ou bombeiro não percebe que
está fantasiando a pessoa que es-
tá a sua frente de outra manei-
ra”, diz Mattos. I (EV)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 7
Raio-x da alma
A CIÊNCIA
DOS SONHOS
Novos estudos
sugerem que o
sonho (mesmo os
mais estranhos) é
uma forma usada
pelo cérebro para
“digerir” as
experiências
do dia a dia
StockImages/Divulgação
8 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Do ponto de vista das religiões, o
sonho pode ser uma forma de comu-
nicação, que representa um aviso de
Deus, assim como aparece no trecho
bíblico onde o anjo Gabriel avisa São
José sobra a gravidez de Maria. Nos
contos de fada, o sonhar sugere a
transposição para outro mundo, co-
mo no Mágico de Oz ou em Alice no
País das Maravilhas.
Grandes pensadores tiveram im-
portantes sonhos que antecederam
suas ideias que serviram para avan-
ços na cultura e na ciência.
“Os sonhos podem aparecer
em inúmeras situações inusita-
das, mas só ganham senti-
do se submetidos à análi-
se e certa interpreta-
ção”, explica o psicó-
logo e psicoterapeuta
Renato Dias Martino.
A experiência do sonhar está espa-
lhada pelas culturas, e em cada uma
dessas dimensões recebe certo senti-
do. “De qualquer forma, ignorar
ou mesmo desvalorizar essa expe-
riência corresponde a desprezar
uma dimensão importante da alma
humana, que diz respeito ao cam-
po do desenvolvimento da persona-
lidade”, diz.
A psicanálise atribui ao sonhar
um valor imprescindível nos proces-
sos psíquicos e do pensar. Nela, o so-
nho é um referencial de desenvolvi-
mento da expansão do pensamento,
na representação mais fiel daquilo
que chamamos de mundo interno.
Em suas interpretações revelam-se
instrumentos que permitem acesso a
um lugar interior, onde estão os mai-
ores desejos e os maiores medos do
ser humano. (GB)
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Após um dia cheio de compromis-
sos, você finalmente coloca a cabeça no
travesseiro e, algum tempo depois, sua
mente começa a viajar para o incrível
mundo dos sonhos. Não é de hoje que ci-
entistas procuram entender o que há
por trás desse fenômeno e, embora te-
nham havido grandes avanços nesse ter-
reno intrigante e desconhecido para
muitos, até hoje não há um consenso.
Um dos aspectos mais curiosos em
relação aos sonhos é que, na maioria das
vezes, não conseguimos nos lembrar de-
les. Quando conseguimos, é muito co-
mum esquecermos pouco depois.
David Robson, colaborador da revis-
ta New Scientist, diz que algumas das
melhores tentativas de catalogar ele-
mentos de sonhos envolviam pedir aos
participantes para descrevê-los logo que
acordassem pela manhã ou, melhor ain-
da, convidar voluntários para dormir
em um laboratório, onde eles seriam
acordados e imediatamente questiona-
dos em intervalos à noite.
Estudos desse tipo mostraram que
há poucos estímulos sensoriais nos so-
nhos (sons, toques e cheiros).
Sonhos estranhos já foram associa-
dos com presságios, medos e desejos. Es-
tudos sugerem, porém, que nossos so-
nhos (mesmo os mais estranhos) são
uma forma usada pelo cérebro para “di-
gerir” as experiências do dia adia.
“A estrutura e o conteúdo do pensa-
mento é muito parecido com a estrutura
e o conteúdo dos sonhos. Eles podem
ser produtos da mesma máquina”, con-
cluiu o neurocientista Matthew Wilson,
durante o evento “The Strange Science
of Sleep and Dreams” (“A Estranha
Ciência do Sono e dos Sonhos”), promo-
vido pela Academia de Ciências de No-
va York, nos Estados Unidos.
Outra questão que intriga os cientis-
tas: será que os sonhos têm significados
específicos? “Você pode esperar que seus
sonhos revelem algo sobre sua personali-
dade”, diz, “mas traços como extroversão
ou criatividade não parecem prever o que
aparecerá nas jornadas de alguém para a
terra dos sonhos”, explica Wilson.
É preciso dedicar atenção aos sonhos
que nos transportam durante o sono. Pa-
ra isso, as autoras Irene Gaeta Arcuri e
Marisa Catta-Preta lançaram o livro “So-
nhos e Arte – Diário de Imagens” (Pri-
mavera Editorial), em que estimulam a
importância de registrar as imagens
oníricas, diariamente, ensinando como
organizar tais mensagens por meio de ta-
belas, ilustrações e exercícios.
“Aatentaobservaçãodossonhos–deco-
dificando,escrevendoecompartilhandosu-
as imagens – abre um campo inexplorado,
permitindo uma análise além do conscien-
te”, explica a psicóloga clínica e psicotera-
peuta junguiana Irene Gaeta Arcuri.
Assim como na antiguidade, no
mundo atual os sonhos são utilizados
pela psicologia para tratar doenças. A
única diferença é que essa sabedoria
imagética precisa de algum exercício pa-
ra ser acessada – estresse, insônia e ansi-
edade são inimigos de um sono regene-
rador, que possibilita o contato com o
inconsciente com mais naturalidade.
ApsicoterapeutajunguianaMarisaCat-
ta-Preta diz que, no consultório, a sequên-
cia de imagens pode ser utilizada como um
meio de acesso ao inconsciente. “É um ins-
trumento de trabalho, um raio-X da alma
pormeiodoqualépossívelobservarquesti-
onamentos que têm de ser elaborados para
resolver processos cotidianos”, diz. Na teo-
ria, é fácil compreender a importância dos
sonhos e querer usá-los para resolver ques-
tões pendentes. Na prática, isso exige um
exercício contínuo.
Sonhos e comunicação
Sonhamos o tempo todo
Apesar de o sonho ser normal-
mente relacionado ao sono, na verda-
de sonhamos o tempo todo, mesmo
quando acordados. Porém, a reali-
dade externa que nos cobra aten-
ção nos desvia do nosso mundo
dos sonhos.
Assim, como certos processos
de digestão têm sua importância
por fazerem parte do funciona-
mento biológico do corpo físico,
na alma ou no aparelho psíquico,
o sonho tem análoga função.
Está aí uma chance de se “dige-
rir” certas ideias e, então, nutrir-se
delas. “Existe a oportunidade da
percepção de conflitos internos
propondo, assim, uma ocasião de
elaboração e evolução do pensa-
mento”, garante Renato Martino.
No sonho, ocorre a acomodação e
harmonização dos dados recolhi-
dos pelos órgãos dos sentidos com
os conteúdos mentais. (GB)
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 9
Escolha um personagem.
Comece descrevendo, o que pensa
dele. Objetivo: Identificar o que o
personagem do sonho representa na
vida do sonhador
Imagine-se sentado e de olhos
fechados dentro de um templo
sagrado. Procure sentir o bem-estar
que esse lugar transmite. Abra os
olhos na imaginação e veja um
sacerdote se aproximando e trazendo
um personagem escolhido por você
até a sua presença. Pergunte a ele por
que participou do sonho. Despeça-se
dele e procure observar como se
sente. Esse personagem é apenas
uma parte sua que está inconsciente
e que precisa ser integrada. Saia do
templo e volte para o seu espaço
inicial. Objetivo: Entrar em contato
com o complexo do sonho
separadamente para poder perceber e
sentir com mais clareza quando ele
atua na vida do sonhador
Divida seu sonhos em
pedaços, escreva cada parte
e faça associações
Pense que tem o poder de um
diretor de cinema e mude o desfecho
de um sonho. Crie o final que quiser e
compare com o anterior. Você vai
perceber que muitas vezes o
inconsciente nos propõe situações
simbólicas das quais nem sempre
gostamos, mas que são importantes
para nosso processo de individuação.
Objetivo: O inconsciente pode
criar soluções diferentes do que
estamos acostumados
Fonte: Livro “Sonhos e Arte -
Diário de Imagens”
Em 1900, Sigmund Freud
publicou um dos maiores li-
vros da literatura mundial, “A
Interpretação dos Sonhos”,
dando assim início ao estudo ci-
entífico dos sonhos como sen-
do uma tentativa de realização
de desejos.
Para a psicanálise, por meio
da interpretação dos sonhos po-
de-se obter certo referencial do
inconsciente, de forma mais
clara. “Entretanto, na difícil ta-
refa de se interpretar o sonho
encontram-se inúmeros obstá-
culos e forças contrárias que
confundem a compreensão e di-
ficultam o trabalho de reconhe-
cimento e interpretação dos
conteúdos oníricos”, afirma Re-
nato Martino.
Essa classe de impedimen-
tos recebe o nome de resistên-
cia. Por conta da resistência é
que os sonhos nos parecem tão
desconexos em seus contextos.
O próprio aparelho psíquico
cria certos mecanismos de defe-
sa que fazem com que nos es-
queçamos do sonho, ou de par-
te dele. Isso ocorre assim que se
desperta, ou seja, assim que re-
tomamos a consciência da vida
em vigília. I (GB)
Um filme em sua mente
Mais do que apenas nos fazer
relembrar coisas que vimos, ouvimos
ou fizemos, os sonhos normalmente
contam uma história (às vezes bizarra)
e, geralmente, emoções são parte
fundamental do processo
O psiquiatra Ernest Hartmann, da
Tufts University em Medford (EUA),
estudou os diários de sonhos de
pessoas que haviam passado por
experiências dolorosas. Na pesquisa, ele
descobriu que elas estão mais
propensas a sonhar com situações
específicas do que com eventos
dispersos, e que esses sonhos são
lembrados mais facilmente do que outros
O que diz a neurociência
Um dos possíveis propósitos dos
sonhos é a consolidação de memórias.
“Depois de gravar inicialmente um
evento no hipocampo - que pode ser
considerado a impressora da memória
humana - o cérebro transfere seus
conteúdos para o córtex, onde os
organiza para armazenamento de longo
prazo”, diz David Robson. Esse processo
levou pesquisadores a suspeitar que os
sonhos seriam uma espécie de “colcha
de retalhos” de memórias
Hora de sonhar mais
Antes de dormir - É importante
quebrar o fluxo do dia e preparar-se
para relaxar. Cada pessoa tem seu
ritual: um banho tranquilo, uma oração.
Ao deitar-se, fique em silêncio
profundo, estabelecendo contato com
seu inconsciente
Ao despertar - Programe o
despertador cinco minutos mais cedo.
Acorde, mas fique sem se mexer, relaxe
os músculos, mantenha os olhos
fechados e a respiração solta. Isso
facilita a recuperação das imagens.
Muitas pessoas acordam com a
memória do que sonhou, mas os
símbolos evaporam da mente e a
mensagem se perde. Isso acontece
devido à agitação
Durante o dia - Os flashes do
sonho surgiram de repente? Anote o
que lembrar. É um exercício diário que
vai ganhando motivação. Lembre-se:
não é um único sonho que irá
desvendar todas as suas dúvidas
Paraampliaracompreensãodossinais
Referência de Freud
StockImages/Divulgação
Dicas
10 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
EJACULAÇÃO PRECOCE:
EVIDÊNCIAS E SOLUÇÕES
A ejaculação é um fenômeno complexo
que se caracteriza por uma manifestação
“psicobiológica”, pressupondo que cada in-
divíduo tenha o domínio para lidar mini-
mamente com algumas habilidades senso-
riais e interações, tais como gustação, sensa-
ção tátil, olfativa e visual, bem como a percep-
çãocorporaleaceitação doseuprópriofísico e
dasuasexualidade,incluindohabilidadespsi-
coafetivas por meio de abraços, expressão cor-
poral e da linguagem oral.
Aejaculaçãoprecoceéumaexpressãomul-
tifacetária, podendo revelar sentimentos de
angústia,realização,alegrias,tristezas,frustra-
ção ou perturbações psicológicas e afetivas,
bem como perfis de personalidade. Se o indi-
víduo é amoroso, emocionalmente estável,
desprovidodefobias,felizeequilibradopsico-
logicamente, terá grande chance de obter
uma ejaculação controlada e satisfatória.
Trata-se de uma disfunção sexual, muito
frequente na clínica urológica, e acomete ho-
mens sexualmente ativos em todas as faixas
etárias. Na prática médica, ela é subdimensio-
nada devidoà demoraembuscar ajuda.Clini-
camente, a EP pode ser distinguida em duas
categorias:primária,quandosemanifestades-
de a primeira experiência sexual e permanece
de forma recorrente; e secundária, quando
surge após períodos de normalidade sem ter
uma causa aparente, com manifestações im-
previstas ou intercorrentes.
As manifestações da EP caracterizam-se
por orgasmo antes da parceira, às vezes an-
tes da penetração, associado à ereção inade-
quada, perda da ereção durante o intercur-
so sexual, aumento da ansiedade e forte
sentimento de frustração.
Ociclosexualconsideradonormalévariá-
vel, com um período que pode durar 5, 10 ou
até 20 minutos ou mais, dependendo do nível
de autocontrole do indivíduo durante o jogo
amoroso.
Com base nos conhecimentos atuais, não
se concebe que fatores anatômicos do pênis
possam provocar a EP. Há estudos que reve-
lam o fator psicogênico como origem respon-
sável, tais como transtornos ou desvios do
comportamento sexual, transtornos do hu-
mor e da personalidade, presentes na ansieda-
de, déficit da atenção e do aprendizado, sín-
drome do pânico, hiperatividade, depressão,
transtorno bipolar, etc.
AEPtemsidoabordadamuitosuperficial-
mente,geralmentenãoémuitodetalhadaefo-
cada na queixa-conduta, tornando-a impesso-
al e pautada na medicalização, isto é, no uso
demedicamentospara combatera ansiedade.
Apartirdosanos90,comadescobertadoVi-
agra,as abordagens terapêuticas passarama for-
talecerateorianãoorganicista.Passou-seaenfa-
tizar a terapia farmacológica, pressupondo etio-
logia unicausal para a EP, a ansiedade. A partir
dasimplificaçãodiagnóstica,priorizou-seo em-
prego de ansiolíticos, reservando-se para casos
especiaisa “psicoterapiasexual”.
É imprescindível identificar se o paciente
é portador ou não de um desvio do comporta-
mento sexual, e se coexistem doenças relacio-
nadascomo transtornosdo humore da perso-
nalidade, antes de propor uma abordagem te-
rapêuticasexual.Ainvestigaçãodevesercrite-
riosa e sistemática, utilizando-se de instru-
mentosqueforneçamtaisesclarecimentos,an-
tes de rotular o que é adequado ou inadequa-
do do ponto de vista sexual.
Durante o processo de esclarecimento po-
demaflorarquestõesreligiosas,culturais,frus-
trações, temores, fantasias sexuais, repressões
familiares, traumas da infância, entre outros.
O urologista, durante a investigação, tem
de priorizar aspectos mais emergentes e, sem-
pre que possível, convocar a parceira do pa-
ciente para participar do processo, por se
tratar de um problema do casal.
Na prática médica urológica, obser-
va-se que há uma relação de causa e efeito
com EP primária entre homens que rela-
tam que tiveram o hábito de masturbar-se
excessivamente desde a adolescência. Tais
indivíduos se dizem tímidos, com raras
oportunidades de vivenciar experiências
sexuais com namoradas e demonstram difi-
culdades em estabelecer vínculos afetivos
com suas parceiras. Porém, o oposto tam-
bém ocorre, homens que nunca se mastur-
bam podem sofrer de EP primária.
Uma característica marcante dos indiví-
duos com EP é a falta de concentração du-
rante o ato sexual. Suporta-se a hipótese de
que ocorre um desvio inconsciente do foco
do ato sexual. Há homens que durante a re-
lação sexual estão tãopreocupadosemconse-
guir a ejaculação e o orgasmo que nem sequer
percebembemamulherqueestáaoseulado,de
tantafixaçãona ejaculação.
Finalmente, a EP merece uma abordagem
mais racional e menos empírica. Os portadores
deEPdevemserosprotagonistasdasuaterapia
ecura,soborientaçãoemonitoramentomédico
epsicológico. I
Antonio Barbosa de Oliveira Filho
Urologista
Stock Images/Divulgação
Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 11
Agência Estado
De idade, Lima Duarte tem 85 anos.
De carreira, 64, a idade da televisão bra-
sileira. O ator se orgulha de ter partici-
pado da primeira transmissão televisiva
da América Latina, em 18 de setembro
de 1950, com o lançamento da extinta
TV Tupi.
Outro orgulho do artista é o de não
ter perdido as suas raízes rurais e ser o
único “ator caboclo” brasileiro, o que,
na sua opinião, aproxima-o de seu públi-
co. “Afinal, todo mundo tem um pai,
um tio e, de uns tempos para cá, um avô
parecido comigo. Pode não ser fisica-
mente, mas nas suas lembranças mais
expressivas”, afirma.
Seu mais recente trabalho na TV é
o telefilme “Didi e o Segredo dos An-
jos”, especial exibido pela Globo em 21
de dezembro, dentro da programação
de Natal. A seguir um bate-papo com o
veterano.
Pergunta - Como você diferencia
um personagem do cinema de um pa-
ra a TV?
Lima Duarte - São coisas muito dife-
rentes. No cinema, o espectador é o do-
no da decisão. Afinal, ele é quem com-
pra o ingresso, quem fica na sala de espe-
ra... A atitude é de quem compra: pa-
guei e vim ver esse filme. Na televisão,
não. O personagem, quando chega para
ele, de qualquer maneira que chegar, es-
tá bom.
Pergunta - Você se reconhece co-
mo um homem de televisão?
Duarte - Procuro fazer sempre bem
coloquial, como um velho amigo que
vem à sua casa, contar umas piadas,
umas histórias. Por meio de uma vida
profissional muito longa, desenvolvi
um pacto com o espectador. Quando en-
tro em cena, uns dizem: “Ih, lá vem esse
cara aí”. Outros me param nas ruas para
dizer que pareço com o pai, um tio. Ago-
ra, estou parecendo com um avô (risos).
Às vezes, o cara é alemão, não tem nada
a ver comigo.
Pergunta - E ainda assim, o senhor
se acha parecido?
Duarte - Sei o que essas pessoas que-
rem dizer. É um pai que elas têm dentro
delas e que acabam vendo em mim. En-
tão, o personagem, na televisão, é muito
diferente do cinema. E foi isso o que fiz
nesse último trabalho (o telefilme). É
um personagem de televisão, mas disse-
ram que era um filme. Um telefilme é
um híbrido estranhíssimo entre a televi-
são e o cinema. Mas o que se viu ali foi o
que sei fazer: um velho caboclo, metido
a sábio.
Pergunta - São quantos anos de
carreira e de televisão?
Duarte - Fiz o primeiro programa
de televisão na América Latina, em
1950. Em 18 de setembro, foi ao ar a pri-
meira emissora de televisão na América
Latina, que foi a TV Tupi de São Paulo.
No estúdio, tinham umas 28 pessoas, no
momento da inauguração: Chateaubri-
and (Assis Chateaubriand, morto em
1968), Adhemar de Barros (morto em
1969) e eu, que sou o único vivo.
Pergunta - Como foi esse convite
para voltar à televisão?
Duarte - Tudo comigo é uma grande
história. Se não for, faço ficar Fui convi-
dado pelo Boni (José Bonifácio de Oli-
veira Sobrinho, ex-diretor da Globo),
que é muito meu amigo, para um desfile
de Carnaval no qual ele foi homenagea-
do (o da escola carioca Beija-Flor, em
março deste ano). Ele me chamou e eu
fiquei na dúvida. Mas não podia dizer
não ao Boni, não direi nunca. Então, fui
lá para sair em um carro. Estávamos sen-
tados no camarote, eu, o Tarcísio Mei-
ra, Moacyr Franco e o Renato Aragão.
Com o Carnaval, ficamos todos muito
amargos. Dizíamos que não pertencía-
mos mais aquele universo. Eu, por
exemplo, que tenho 85 anos, pensei: O
que estou fazendo aqui, olhando o Car-
naval? Isso não me interessa mais”.
Pergunta - E os outros?
Duarte - E o Tarcísio também, mui-
to amargo, por conta de um problema
na vista. O Renato, ainda mais amargo,
de todos. E eu falei para o Renato: “Pa-
ra com isso. Passou, passamos. Virão ou-
tros. Somos atores, o ator não acaba nun-
ca. Ele só morre em cena”. Uma semana
depois, o Renato ficou doente e eu pen-
sei: “Pronto, matei o Renato!”. Fiquei
pensando por que falo demais, por que
sou tão idiota? (risos). Foi quando me
convidaram para fazer esse trabalho. Fi-
quei feliz pela possibilidade de traba-
lhar ao lado do Renato novamente, e aju-
dá-lo a passar por esse momento. Por is-
so, participei dessa aventura. I
Com 85 anos de idade e 64 de carreira, veterano diz que o ator não acaba nunca
Perfil
LIMA DUARTE,
O PIONEIRO DA TV
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TV - 12 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Fique Ligado
Agência Estado
EM FAMÍLIA
No ano que vem, Adriane Galisteu, o filho Vittorio,
e o marido, Alexandre Iódice, irão estrelar uma atra-
ção no Discovery Home & Health. A princípio, a
ideia do programa é mostrar os dotes do empresário
na cozinha. Neste ano, a apresentadora comandou o
reality show “Dormindo com Meu Estilista”, no
mesmo canal.
NO EXTERIOR
Em janeiro, o Chile vai receber parte do elenco de
“Os Dez Mandamentos”, novela bíblica da Record
que estreia em março. O grupo seguirá para o Deser-
to do Atacama, onde gravará algumas cenas. O texto
é assinado por Vivian de Oliveira.
APOSENTADORIA
David Letterman já tem data para deixar órfã sua le-
gião de fãs: 20 de maio de 2015. Nesse dia, deve ir ao
ar a última edição de “Late Show with David Letter-
man” (GNT), que há mais de 20 anos está no ar. Elei-
to para substituir o apresentador, Stephen Colbert
já abandonou seu programa “The Colbert Report”,
no canal Comedy Central.
ANIMAÇÃO
No primeiro semestre do próximo ano, um desenho
animado vai relembrar Ayrton Senna. A atração estreará
noDiscoveryKids,emumaparceriadocanalcomoInsti-
tuto Ayrton Senna. Além de Senninha, a atração deve ter
outrospersonagens como Gabi, Neco e BraçoDuro. Ada-
tadeestreiaainda nãofoi divulgada.
ENTRA E SAI
Chris Flores, Celso Zucatelli e Edu Guedes não fa-
zem mais parte do programa “Hoje em Dia”, da Re-
cord. A partir de janeiro, eles serão substituídos por
César Filho, Renata Alves e Ana Hickmann. De
acordo com comunicado oficial da emissora, os três
continuam integrando o elenco da casa e estarão in-
seridos, em breve, em novas atrações.
SEM ACORDO
Mudanças também na Band. Marcelo Tas não continuará
na emissora em 2015. No início de novembro, o jornalista
oficializousuasaídado“CQC”,quepassaráasercomanda-
doporDanStulbach,eagoraTasanunciaquenãorenova-
ráseucontrato,quetermina em31dedezembro.
FORA DO HUMOR
Depois de cerca de dez anos no “Zorra Total” (Glo-
bo), Rodrigo Fagundes está de malas prontas para fa-
zer novela. No próximo ano, ele integra o elenco do
novo folhetim das 21h, “Babilônia”, de Gilberto Bra-
ga, RicardoLinhares e João Ximenes Braga. A pro-
dução conta ainda com Glória Pires, Cássio Gabus
Mendes, Adriana Esteves, Fernanda Montenegro e
Nathalia Timberg.
PÁREO DURO
A produção do espetáculo musical “O Rouxinol e o
Imperador”, previsto para o ano que vem, está de
olho em atores e atrizes da TV. Entre os nomes cota-
dos estão os de Carolina Dieckmann, Marjorie Estia-
no, Domingos Montagner, Tiago Abravanel e Car-
mo Dalla Vecchia. Dizem até que Sandy, que teve
seu primeiro filho neste ano,pode integrar a equipe.
ELENCO
REFORÇADO
Vivianne Pasmanter, Paloma Bernardi, Débora Fa-
labella, Roberta Rodrigues, Mônica Torres, Letícia
Lima (“Porta dos Fundos”), Fabiana Karla, Thaila
Ayala e Giselle Itié são algumas das atrizes aguarda-
das para a terceira temporada da série “As Cana-
lhas” (GNT). Os novos episódios devem ir ao ar ain-
da no primeiro semestre de2015.
OUTRAS
VERTENTES
Alê Youssef, marido de Leandra Leal e apresenta-
dor do programa “Navegador” (Globo News), vai ga-
nhar um quadro no “Fantástico” em 2015. Ao lado
da figurinista Gogoia Sampaio, ele assinará a reda-
ção final de “Como Manda o Figurino”, uma espécie
de reality show de moda. A data de estreia ainda não
foi divulgada.
AFASTAMENTO
Nos bastidores, dizem que Inezita Barroso, de 89
anos, pode deixar o comando do programa “Viola,
Minha Viola” em 2015. A atração está no ar desde
1980. Ainda não há informações oficiais sobre o as-
sunto. Em novembro deste ano, a cantora e apresen-
tadora lançou sua biografia “Inezita Barroso - Rai-
nha da Música Caipira” (ed.Kelps).
MAIS BELEZA
Ivete Sangalo já começou a gravar a nova temporada
do “Superbonita” (GNT). A partir do próximo ano,
a cantora baiana vai substituir Grazi Massafera, que
foi convidada a voltar à dramaturgia na Globo. Cria-
do no começo dos anos 2000, o programa já teve Ta-
ís Araújo e Luana Piovani como apresentadoras.
PARTICIPAÇÃO
ESPECIAL
O desenho animado “Star Wars Rebels” (Disney
XD) terá a presença de um convidado especial. No
dia 5 de janeiro, está programado para ir ao ar, nos
Estados Unidos, um episódio com Yoda, persona-
gem icônico da saga “Star Wars”. Ainda não há in-
formações de quando a aventura, intitulada “Path of
the Jedi”, será exibida no Brasil.
CONFIRMADA
“Roadies”, a comédia que Cameron Crowe prepara
para o canal Showtime, acaba de ganhar mais um no-
me de peso no elenco. Christina Hendricks, conheci-
da como a Joan de “Mad Men” (HBO), viverá Shel-
li, a agente de uma banda de rock em turnê. Além de-
la, o programa vai contar com Luke Wilson, Imogen
Poots, Rafe Spall, Peter Cambor e Keisha Cas-
tle-Hughes.
OUTRAS
AVENTURAS
Depois de parar nos cinemas em 2007, em um filme
que levava seu nome e foi dirigido por Robert Ze-
meckis, o personagem Beowulf vai agora ganhar a
TV. O material já está sendo produzido pela rede bri-
tânica ITV no formato de série. Serão 13 episódios
iniciais que começarão a ser gravados a partir de
abril, na Inglaterra.
MELHOR DA TV
Cacau Protásio na série “Trair E Coçar É Só Come-
çar”, do Multishow. Depois de fazer sucesso como
Zezé, na novela “Avenida Brasil” (Globo), a atriz
foi parar na TV paga. Como protagonista do pro-
grama, a atriz volta a mostrar seu “timing” perfei-
to para a comédia. É praticamente impossível as-
sistir à atração sem se divertir com as peripécias
da empregada Olímpia, dividida entre seus patrões
recém-separados.
PIOR DA TV
As tentativas da Globo de fazer o programa “Es-
quenta!” ao vivo. Por mais experiência que tenha
em TV, Regina Casé ainda sofre com esse forma-
to. É difícil comandar vários convidados (às ve-
zes, em excesso e sem função alguma) e diversas
performances musicais numa atração em tempo
real. Em algumas situações, a culpa parece ser da
produção que faz mudanças bruscas no roteiro e dei-
xa a apresentadora perdida. I
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 13 - TV
Agência Estado
Dia 26 de janeiro estreia na
Globo a minissérie “Felizes Pa-
ra Sempre?”. O roteiro é uma
releitura de “Quem Ama Não
Mata”, projeto exibido pela
emissora em 1982. No foco es-
tão cinco casais com dilemas
em seus relacionamentos. Eu-
clydes Marinho, que escreveu
as duas versões, afirma que são
trabalhos bem diferenciados,
mas ambos têm em comum um
crime passional.
“Não é um remake. Em ho-
menagem aos atores que fize-
ram a primeira versão, dei o no-
me deles aos personagens da mi-
nissérie agora. Além disso, uma
pessoa morre, mas quem mata é
algo que o telespectador só sabe-
rá no último episódio”, conta o
autor Euclydes Marinho.
Outro ponto que distancia o
projeto atual do antigo é um ca-
sal homossexual no centro de
todo o drama da minissérie. Pa-
olla Oliveira e Martha Nowill
são Denise e Daniela, duas mu-
lheres apaixonadas que divi-
dem o mesmo teto. Porém, a
personagem de Paolla leva uma
vida dupla. Ela trabalha como
garota de programa e vai entrar
na história de vários persona-
gens da atração. “Felizes Para
Sempre?” terá dez episódios
ambientados em Brasília.
O projeto é a grande aposta
da TV Globo para o mês de fé-
rias, como foi o caso de “Amo-
res Roubados” no início de
2014. “A linguagem de TV e ci-
nema não são muito diferentes.
O que muda é o tempo de traba-
lho de cada um, mas eu tive o
mesmo cuidado de um filme.
Tivemos a feliz ideia de dividir
entre quatro diretores para nin-
guém ficar muito sobrecarrega-
do. Tivemos um bom tempo de
preparação e criamos regras pa-
ra gravar os episódios”, comen-
ta o cineasta Fernando Meirel-
les, diretor-geral da trama, que
é uma parceria da Globo com a
O2 Filmes.
Meirelles revela que o texto
escrito por Euclydes Marinho
era para se passar em Niterói,
na região metropolitana do Rio
de Janeiro, mas como as grava-
ções começaram na época da
Copa do Mundo, isso foi muda-
do por uma questão de logísti-
ca. Além de imagens de Brasí-
lia, a minissérie conta com loca-
ções em São Paulo. A trama
tem como pano de fundo um
grande escândalo envolvendo o
personagem principal, Cláudio
(Enrique Diaz). “Brasília foi
uma ótima opção porque o enre-
do tem um recorte atual, com
denúncias de corrupção e uma
empreiteira no centro da histó-
ria”, conta Marinho.
A trilha sonora também dá
um tom internacional à minis-
série, com rock e jazz sonorizan-
do os dramas dos personagens.
Cenário e sonoplastia devem
afastar bem “Felizes Para Sem-
pre?” da primeira versão, que
se passava no subúrbio do Rio
de Janeiro. “Evitamos samba
na trilha justamente para não
ter uma pegada carioca”, expli-
ca Meirelles.
Erotismoe humanidade
A cada capítulo de “Felizes
Para Sempre?”, o telespecta-
dor verá que o desejo, a menti-
ra, a ambição e a traição vão
permear a vida dos persona-
gens principais, que fazem par-
te da mesma família. Norma
Minissérie
DESEJO, MENTIRA
E AMBIÇÃO Fotos: Divulgação
Dilemas de casais
e crime passional
são os
ingredientes de
“Felizes Para
Sempre?”, que
estreia no dia
26 de janeiro,
na Globo
TV - 14 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
(Selma Egrei) e Dionísio (Per-
feito Fortuna) são casados há
46 anos e nunca pensaram em
divórcio. Noentanto,ocasamen-
to deles será apresentado já em
crise, com o delegado aposentado
tendo problemas de disfunção
erétil.
Ele reencontrará uma paixão
da juventude, Olga (Cássia Kis
Magro), enquanto Norma será
“tentada” todos os dias pelo jo-
vem professor Guilherme (Anto-
nio Saboia). “A Olga entra nessa
família para dar uma sacudida”,
conta Cássia Kis Magro.
Os três filhos deles formam
outros casais enfrentando di-
vergências. Cláudio e Marília
(Maria Fernanda Cândido) pa-
recem formar uma parceria de
matar a todos de inveja, mas
mal se falam na intimidade des-
de que o filho deles, de dois
anos, morreu afogado na pisci-
na da mansão em que vivem.
Para quebrar esse abismo, os
dois resolvem ter uma experiên-
cia sexual inusitada, contratan-
do Danny Bond (codinome de
Denise) para apimentar a rela-
ção. Paolla Oliveira atua em ce-
nas extremamente ousadas na
pele da prostituta de luxo.
De acordo com o autor, os
casais em cena passam por con-
flitos atuais, mas semelhantes
aos que ele apresentou há 32
anos. “As pessoas evoluíram.
Em 1982, as coisas eram mais
contidas. Os conflitos são os
mesmos, mas os comportamen-
tos mudaram, as pessoas estão
mais soltas, podem experimen-
tar mais coisas, como é o caso
de Marília e Cláudio”, observa.
Já Meirelles afirma que o
que mais o encantou foi a hu-
manidade dos personagens.
“Ninguém é inteiramente bo-
me ninguém é inteiramente
mau, todos são inteiramente
humanos. Nosso elenco conse-
gue revelar em cada cena todas
as camadas e contradições que
carregamos pela vida”, dispara
o diretor, que dividiu os traba-
lhos com Paulo Morelli, Rodri-
go Meirelles e Luciano Moura.
Além dos conflitos de Dio-
nísio e Norma e de Cláudio e
Marília, o público vai acompa-
nhar a vida de Hugo (João Mi-
guel) e Tânia (Adriana Esteves).
Ele acha que tem um casamento
perfeito, mas ela só está preocupa-
da coma sua bem-sucedida carrei-
ra de cirurgiã plástica. Joel (João
Baldasserini) e Susana (Caroline
Abras) são o quarto casal. Os dois
se conheceram em uma clínica de
reabilitação e decidem se separar
por conta do desgaste da relação.
Sóqueele“pira”quandodescobre
que a mulher já está dando início
a um romance com Buza (Ro-
drigo dos Santos).
Para completar o time de ca-
sais, Denise e Daniela têm uma
relação apaixonada, mas Deni-
se mantém uma vida noturna
secreta, como a garota de pro-
grama Danny Bond. O traba-
lho de Paolla Oliveira é elogia-
do por Meirelles. “Ela se reve-
lou um monstro. As pessoas
vão mudar a percepção que têm
dela após a minissérie”, diz ele.
Essa é a primeira personagem
lésbica que a atriz faz. I
NormaDrummond(Selma
Egrei)-CasadacomDionísioemãe
deJoel,CláudioeHugo.Professora
desociologia,queseenvolvecom
umcolegadetrabalhobem
maisnovo
Dionísio Drummond
(Perfeito Fortuna) - Casado com
Norma há 46 anos, é
apaixonado e fiel. Foi oficial da
cavalaria e se aposentou como
delegado de polícia.
Cláudio Drummond
(Enrique Diaz) - Filho mais velho
de Norma e Dionísio e casado
com Marília. O advogado é
fundador da empreiteira que
leva o nome da família
Marília (Maria Fernanda
Cândido) - Apaixonada pelo
marido, Cláudio, está disposta a
tudo para salvar o casamento.
Trabalha como restauradora de
obras de arte
Hugo Drummond (João
Miguel) - Irmão do meio de
Cláudio e Joel. É o mais certinho
dos três. Casado com Tânia e
pai de Junior (Matheus
Fagundes). Ele deseja ter mais
um filho
Tânia (Adriana Esteves) -
Médica, cirurgiã plástica
renomada e muito dedicada ao
trabalho. Casada com Hugo e
mãe de Júnior
Joel Drummond (João
Baldasserini) - Filho adotivo de
Norma e Dionísio. Ele vive altos
e baixos e é casado com Susana
Susana (Caroline Abras) -
Professora de pilates,
equilibrada. Ela tentará se
divorciar de Joel para ficar com
Buza
Denise/Danny Bond
(Paolla Oliveira) - Estudante de
moda, que leva uma vida
secreta escondida da namorada
Daniela. À noite, ela é garota de
programa
Daniela (Martha Nowill) -
Namorada de Denise.
Apaixonada, não desconfia da
profissão secreta que a
amada tem
Quem é quem
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 15 - TV
Divulgação
Agência Estado
Quem vê Débora Nascimento na pe-
le de Sueli Caldas, na novela “Alto As-
tral” (Globo), pode não imaginar, mas a
atriz está gostando de embarcar nas vila-
nias da personagem. Apesar de estar há
pouco tempo no ar, a secretária do ambi-
cioso médico Marcos Bittencourt, inter-
pretado por Thiago Lacerda, já deu si-
nais de que está disposta a cometer mal-
dades de arrepiar os cabelos.
“Estou aprendendo muito com a Su-
eli, principalmente sobre a forma como
as pessoas analisam seus atos e moti-
vos”, confessa a bela.
Por sinal, os aprendizados são uma
constante na vida de Débora. Quando
adolescente, viajou para diversos países
e chegou a morar na África do Sul como
modelo. Aos 22 anos, já de volta ao Bra-
sil, começou a dar os primeiros passos
em direção às artes dramáticas.
Sua primeira chance na TV foi como
Elisa, uma jovem tentada à prostituição,
na novela “Paraíso Tropical” (2007). Ho-
je, aos 29 anos, a morena encara sua pri-
meira vilã em novelas e contabiliza no
currículo mais de uma dezena de traba-
lhos na Globo. Isso sem falar em outros
cinco no cinema, o que inclui a aventura
hollywoodiana “O Incrível Hulk” (2008).
“Cada trabalho me trouxe mais co-
nhecimento, me ajudando a ser a atriz
que sou hoje. Procuro sempre aprende-
re me aperfeiçoar com cada experiência
e encaro minha carreira como uma es-
cada sem atalhos. Acho que o impor-
tante é subir cada degrau”, analisa es-
sa geminiana que há quase três anos
namora o ator José Loreto (“Boogie
Oogie”). Quando questionada sobre
seu futuro com o rapaz, ela afirma
que o casamento está distante. “Não
há data nem pressa”, garante.
Mas, no que depender de Loreto, es-
sa cerimônia deve sair mais rápido do
que ela poderia esperar. Recentemente,
o ator deixou um bilhete para a amada,
em que dizia: “Te Amo. Você é a mu-
lher da minha vida... Casa comigo? De-
pois faz um filho comigo?”. Postada nas
redes sociais de Débora, a imagem teve
mais de 12 mil curtidas. “Nós já mora-
mos juntos, então já somos casados.
Mas eu tenho vontade de fazer algo ‘pé
no chão’, em casa, nada de megaevento.
Com uma flor na orelha, bem a cara da
gente. Quero cuidar da decoração, colo-
car fotos...”, revelou a atriz em entrevis-
ta ao site da novela em que atua.
Sem medo de alterar o look
Diferentemente de seus papéis mais
recentes, para interpretar a polêmica Sue-
li Débora alisou as madeixas encaracola-
das e prendeu os fios no alto da cabeça.
O penteado faz parte de um pacote de
mudanças em nome do trabalho, que in-
clui ainda uma maquiagem com os olhos
bastante acentuados. “Gosto de brincar
com meu visual,e o cabelo liso ajudou
muito na composição da personagem.”
O resultado de todo esse processo o
espectador pode ver em “Alto Astral”,
quando a secretária abusa de sua sensua-
lidade para seduzir o patrão. “Ela ama o
Marcos por ele ser um homem bonito e
charmoso, pela química que os dois têm
e, claro, também pelo dinheiro, poder e
conforto que ele proporciona”, analisa a
atriz Ainda de acordo com ela, não é
possível mensurar os limites da persona-
gem. “Acredito que Sueli seja capaz de
muita coisa, mas só o autor (Daniel Or-
tiz) pode dizer se ela chegará a matar”,
completa. I
Alto Astral
Constante aprendizadoAos 29 anos, Débora Nascimento encara sua primeira vilã em novelas e
contabiliza no currículo mais de uma dezena de trabalhos na Globo
TV - 16 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Agência Estado
Se o namoro vai dar em casamento,
Rômulo Neto pode ainda não saber.
Mas seu personagem na novela “Impé-
rio” (Globo), o aspirante a modelo Ro-
bertão, parece ter encontrado na jorna-
lista Érika (Letícia Birkheuer) a parcei-
ra ideal. Por sinal, é o próprio ator
quem afirma: “Ele já está fixo numa pes-
soa só. Demorou a encontrar, mas ela
apareceu”. Nos próximos capítulos da
trama de Aguinaldo Silva, a dupla vai re-
ceber um empurrãozinho de Téo Perei-
ra (Paulo Betti) para selar a união.
Depois de contribuir para a divulga-
ção da carreira do moço na área artísti-
ca, o jornalista e fofoqueiro de plantão
quer agora que sua pupila aceite o pedi-
do do rapaz para subir ao altar. De ma-
neira discreta, Téo irá orientá-la, mas
ainda não se sabe qual vai ser a reação
dela. No que depender de Robertão, a
resposta tende a ser positiva. “Ele é apai-
xonado por ela e está fazendo por on-
de”, adianta Rômulo Neto.
As mudanças recentes no comporta-
mento do filho de Severo (Tato Gabus
Mendes) e Magnólia (Zezé Polessa) têm
contribuído para que a moça construa
uma imagem positiva dele. Conhecido
por ser mulherengo e preguiçoso, o mo-
ço está empolgado pelo trabalho de mo-
delo de uma marca de cueca e parece
querer reverter essa fama negativa.
Relação com Cléo Pires
Ao analisar o personagem, o intér-
prete revela que Robertão está no cami-
nho correto e, em razão disso, não teria
nenhuma recomendação extra. “Acho
que ele não se identifica com os seus
pais e, por isso, reage de várias formas
por consequência dessa criação. E a pre-
guiça é uma delas.”
Se fossenocampoamoroso,certamente,
Neto poderia dar algumas dicas. Na vida re-
al,elemantémumarelaçãoestávelcom
aatriz Cléo Pires.
Uma das receitas do casal
pode estar na parceria que
mantém no dia a dia. “Algu-
mas vezes, ela me ajuda a ba-
ter o texto”, confessa.
Mas, de acordo com
ele, a construção
de cada perso-
nagem é
feita in-
divi-
dualmente, em umtrabalhodebastantela-
pidação, no qual o outro nem sempre pode
opinar.Quandoquestionadosobreciúmeda
namoradaemrelaçãoaseutrabalhocomou-
tras atrizes,o ator afirma que não existe es-
te problema.
“Temos compreensão que
ali são os personagens”, diz
ele. Talvez, esse seja o la-
do positivo de estar na-
morando alguém da mes-
ma área. “Só vejo o lado
bom. Nos entendemos su-
perbem e falamos a mes-
ma língua”. Ainda de acor-
do com Neto, a dupla tem
o costume de se assistir na
TV. “Estamos sempre
trocando figurinhas
um com o outro”,
completa. I
Divulgação
Globo
ALI SÃO OS
PERSONAGENS
Em uma relação estável com a atriz Cléo Pires, Rômulo Neto, o Robertão
de “Império”, diz como lida com o ciúme fora das telas
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 17 - TV
Agência Estado
Não é de hoje que o autor
Aguinaldo Silva investe em tra-
mas como a que, recentemente,
na novela “Império” (Globo),
transformou a amarga Cora de
Drica Moraes na perigosa Cora
de Marjorie Estiano. E mais
uma prova disso é a reprise da
novela “Pedra sobre Pedra”,
que o canal pago Viva estreia
em 26 de janeiro, no horário
das 14h30, de segunda-feira a
sábado (com reprise de terça a
domingo, à 1h45).
“Pedra sobre Pedra” é re-
cheada de acontecimentos ex-
traordinários e substituirá o re-
make de “A Viagem”.
A trama exibida original-
mente em 1992 foi escrita por
Aguinaldo em parceria com Ri-
cardo Linhares e Ana Maria
Moretzsohn. A história segue o
gênero de mistérios e assombra-
ções inaugurado na TV por Di-
as Gomes em “Saramandaia”
(Globo), de 1976.
O realismo fantástico de
“Pedra sobre Pedra” aborda jo-
gos de poder e infâmia, porém,
diferentemente de “Império”
(em que a intriga principal
acontece dentro de uma mes-
ma família), a peleja aqui
ocorre entre dois clãs tradici-
onais de uma cidadezinha do
sertão nordestino, os Pontes
e os Batistas.
Paixões, ódio mortal e dis-
putas por herança que atra-
vessam gerações são os ingre-
dientes desse novelão em que
personagens como o fotógra-
fo sedutor Jorge Tadeu, inter-
pretado por Fábio Jr., e o lu-
nático Sérgio Cabeleira, vivi-
do por Osmar Prado, conquis-
taram o público brasileiro
com aventuras que até hoje
povoam o imaginário popu-
lar. Cabeleira, por exemplo,
em noites de lua cheia, era
trancafiado pela irmã Lola (Tâ-
nia Alves) para que não saísse
pelas ruas da cidade fictícia de
Resplendor assustando a popu-
lação na pele de um atormenta-
do lobisomem.
Essas e outras histórias arre-
piantes, entretanto, correm pa-
ralelamente à trama central de
“Pedra sobre Pedra”, focada
na antiga rivalidade entre o
“coronel” Murilo Pontes (Li-
ma Duarte) e a matriarca Pi-
lar Batista (Renata Sorrah).
Sentimentos de ódio recípro-
co e muita alteração entre os
dois tornam essa rixa um dos
pontos altos da novela.
No passado, Pontes e Pilar
haviam sido namorados, mas o
romance foi interrompido
quando Murilo, ao trair a ama-
da com uma amiga dela, engra-
vida a moça.
A trama segue as pegadas
de “Romeu e Julieta”, clássi-
co romântico de Shakespea-
re, com uma história de amor
entre os filhos das duas famí-
lias rivais: o jovem Leonardo,
primogênito de Pontes, inter-
pretado por Maurício Mattar, e
Marina, herdeira de Pilar, vivi-
da por uma promissora Adria-
na Esteves.
Em “Pedra sobre Pedra” há
também a estreia de Eduardo
Moscovis como o cigano Ti-
bor, sobrinho do líder da tri-
bo, Yago (Humberto Mar-
tins). Outra presença impagá-
vel de “Pedra sobre Pedra” é a
saudosa atriz Míriam Pires
(1927-2004), que vive a anciã
Dona Quirina. Esta, do alto de
seus 121 anos, conhecendo to-
da a história de Resplendor,
tem surpreendentes visões do
futuro.
E tem ainda um excelente
Pedro Paulo Rangel encarnan-
do o tímido e generoso adminis-
trador do Grêmio Recreativo
da cidade, Adamastor, que nu-
tre uma paixão secreta pelo pro-
prietário do clube - Carlão, in-
terpretado pelo mesmo Paulo
Betti, que, em “Império”, dá vi-
da ao raivoso blogueiro gay
Téo Pereira.
Outro motivo para não per-
der essa reprise é Armando Bó-
gus, que, na história, interpreta
o vilão Cândido Alegria, que
tem como seu castigo final ser
transformado em pedra. A no-
vela foi a última do ator, que
morreu em 1993, aos 63 anos,
vítima de leucemia. I
Reprise de “Pedra sobre Pedra” leva realismo fantástico de Aguinaldo Silva para o canal Viva
Divulgação
Memória
Folhetim extraordinário
TV - 18 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Frases
Agência Estado
“EU GOSTARIA DE
MORRER DE
MENTIRINHA PARA
SABER SE AS
PESSOAS GOSTAM
DE MIM MESMO”
Alexandre Nero, ator, ao portal “Gshow”
“SE EU PUDESSE,
EM VEZ DE USAR
MAQUIAGEM,
SAIRIA SEGURANDO
DUAS LUZES FRIAS.
LUZ É ESSENCIAL”
Xuxa, apresentadora, durante gravação
do programa “Superbonita” (GNT)
“O PIOR PECADO É
A HIPOCRISIA”
Fábio de Melo, padre, no
“Programa Raul Gil” (SBT)
“PROGRAMA
SEMANAL NÃO
FAÇO MAIS.
AGORA, SÓ QUERO
FILME, TELEFILME E
MINISSÉRIE”
Renato Aragão, humorista, ao jornal “Extra” (RJ)
“SEMPREGOSTEIDE
COZINHAR,MAS
NUNCAACHEI QUE
FARIAISSO
PROFISSIONALMENTE”
Elisa Fernandes, a primeira “MasterChef”
do Brasil, ao jornal “Expresso” (RJ)
“SOU MUITO
DESORGANIZADO
COM PAPÉIS,
IRRITADIÇO COM
BARULHO”
Tony Ramos, ator, ao jornal “O Globo” (RJ)
“SELFIE É PIOR
QUE PAPARAZZO.
QUANDO NÃO
FAZEMOS, ELES
(OS FÃS) FICAM
BRAVOS”
Fernanda Montenegro, atriz, ao site “Ego”
“VOU SENTAR
COM MEUS
EMPRESÁRIOS
PARA VER QUAL
ESTILO DE
FUNK EU VOU
CANTAR”
Thammy Miranda, atriz que pretende se lançar
como funkeira, ao jornal “Expresso” (RJ)
“SOU LOUCO PARA
SER PAI. É MEU
ÚNICO PEDIDO
PARA O PAPAI
NOEL”
Michel Teló, cantor, ao jornal “Extra” (RJ)
“NUNCA ME ACHEI
BONITO... ME
APOIAVA MUITO
MAIS NO CHARME
DO QUE NA
BELEZA”
Joaquim Lopes, ator,
ao jornal “O Dia” (RJ)
Fotos: Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 19 - TV
Looks usados por Fátima Bernardes levam em conta o tema ou os convidados para o seu Encontro
Agência Estado
Não é apenas nos assuntos aborda-
dos no “Encontro com Fátima Ber-
nardes” (Globo) que a jornalista
que apresenta o programa tem como
rotina opinar. Ela também participa
ativamente da construção do visual
que exibe no ar.
“Fátima gosta muito de se arrumar
e de se enfeitar, e sempre opina sobre
o figurino”, afirma a figurinista Rosa
Pierantoni. A jornalista confirma e
conta que costuma ser fiel a peças que
sabe de antemão que caem bem nela e
capricha nos detalhes. “Sou uma pes-
soa naturalmente mais enfeitada. Gos-
to de usar roupas com pouca informa-
ção e valorizar mais os acessórios”, fa-
la Fátima. Em razão disso, em seu figu-
rino não faltam pulseiras, colares,
anéis e brincos. “É uma marca registra-
da dela”, comenta Rosa.
A profissional conta ainda que as
roupas e adornos são escolhidos de
acordo com o tema da atração. “Se
no programa vai ter rock, por exem-
plo, usamos um figurino mais rock
‘n roll; se for samba, um look mais
alegre e colorido.”
No guarda-roupa de Fátima para o
“Encontro” entram peças estampadas,
lisas e todas as cores são permiti-
das.”A gente só procura evitar tons
apagados, como o bege. O figurino de-
la é composto por roupas que reúnem
beleza, conforto e qualidade”, diz a fi-
gurinista.
Segundo a apresentadora, mesmo
quando ela estava na bancada do “Jor-
nal Nacional” (Globo), seu visual era,
na medida em que o formato do pro-
grama permitia, afinado com seu gos-
to pessoal. “Os paletós e as camisas
eram os que mais se pareciam com o
meu jeito. A mesma coisa aconteceu
agora. Sempre tive muita liberdade pa-
ra opinar sobre o que iria usar. Só que,
no ‘Encontro’, pude soltar mais nas es-
tampas, nas listras, nos acessórios. No
‘JN’, as pulseiras ficavam embaixo do
paletó e até apareciam um pouco. Mas,
agora, as pessoas podem ver, por exem-
plo, o tipo de sapato que uso e outras
coisas que antes ficavam embaixo da
bancada.”
Fátima afirma que, no final de se-
mana, quando está longe da televisão,
usa muitos vestidos curtos e longos
e jeans (inclusive as versões colori-
das), parecidos com os que veste no
programa. “Só deixo mais para a se-
mana as camisas sociais e as calças
de alfaiataria. Você me vendo no
programa, vê o meu estilo, ali é só
um pouco mais sério.”
Cabelo e maquiagem
Para completar o visual que Fáti-
ma Bernardes exibe no “Encontro”, ca-
belo e maquiagem também têm uma
concepção definida e alinhada com as
preferências da apresentadora.
“Para dar mais leveza ao visual, o
cabelo tem fios mais claros, feitos com
mechas douradas. A rotina diária é es-
covar os fios quando chega ao Projac
(complexo de estúdios da Globo no
Rio de Janeiro), mas, antes de colocar
o secador, usamos um produto com
efeito térmico, que hidrata e protege
do calor. Fazemos sempre penteados,
como coque, rabo de cavalo ou até mes-
mo apenas a franja presa para trás. A
maquiagem é leve, com sombra mar-
rom marcando o côncavo, olhos deli-
neados e mascara de cílios. Fátima pre-
fere os batons em tons mais claros mis-
turados ao lápis de boca, nas cores ro-
sa ou laranja claro”, explica Melissa
Paladino, caracterizadora titular do
programa.
A profissional ainda explica que
mesmo os esmaltes são escolhidos cau-
telosamente para compor o look da
apresentadora. “Ela é fã de esmaltes e
varia muito nas cores, indo do nude ao
vermelho. Às vezes, usa tons de cinza
ou laranja, que sempre fazem muito su-
cesso”, entrega Melissa. I
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Moda
VISUAL DE ACORDO
COM ATRAÇÃO
TV - 20 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Destaques da TV
HOJE
Na corda bamba
Abby Lee Miller cria três novas coreografias no
episódio inédito de “Dance Moms” deste domin-
go, às 20h30, no Lifetime. A treinadora é avisada
de que suas garotas vão competir contra a rival Ca-
thy e suas Candy Apples. E rapidamente decide
apostar alto em números novos para tentar derru-
bar as concorrentes.
Balanço geral
Neste domingo, o “GloboNews Especial” reúne, a
partir das 20h30, alguns dos principais colaborado-
res do canal de notícias da Globo para analisar e re-
percutir os assuntos que marcaram 2014. Balanço
da economia, mudanças climáticas, exposições que
arrastaram multidões, a seca que assola o estado de
São Paulo, Copa do Mundo e eleições são alguns
dos temas que entram em pauta no programa.
Passado a limpo
O Arte 1 esmiúça a vida e carreira de umadasmaio-
rescantorasdejazzdomundonestedomingo.Ocanalle-
va ao aràs 22h um documentário com abiografia de Bil-
lie Holiday. Para isso, a produção conta com depoimen-
tos de personalidades da música, como Carmen
McRae, Annie Ross e Harry “Sweets” Edison.
AMANHÃ
Rumo ao pódio
Nesta segunda-feira, às 21h, o canal Off mostra a
penúltima etapa do WCT de 2014, em Peniche,
Portugal, competição liderada por Gabriel Medi-
na. Já na bateria de estreia o surfista deixa os adver-
sários sem alternativas para virar o placar e avança
direto para o terceiro “round”. Mas Brett Simpson
se dá melhor e faz com que Medina só possa se tor-
nar campeão mundial em Pipeline, no Havaí. No
“Mundo Medina”.
TERÇA-FEIRA
Espetáculo
importado
Todas as terças-feiras, o Bis usa o “Cena Lon-
dres” para mostrar shows de bandas já consagra-
das ou que estão chamando a atenção dos lon-
drinos. Nesta semana, o episódio se passa no So-
merset House, antigo palácio no centro da cida-
de e palco de uma apresentação do Little Dra-
gon. O grupo canta sucessos de seu quarto ál-
bum, “Nabuma Rubberband”. Às 19h.
QUARTA-FEIRA
Virada romântica
Rod Stewart é a estrela da noite do Film&Arts des-
ta quarta-feira O cantor britânico apresentou para
fãs e convidados, junto com a BBC Concert Orches-
tra, o show “One Night Only”, composto por uma
seleção de suas canções mais conhecidas. O públi-
co confere o espetáculo gravado no Royal Albert
Hall, em Londres, a partir das 22h.
QUINTA-FEIRA
Chama o síndico
A Globo exibe no primeiro dia de 2015, às 22h20, o
especial “Tim Maia - Vale o que Vier”. A produção
é uma recriação do filme homônimo dirigido por
Mauro Lima e contará com dois capítulos (nos di-
as 1 e 2 de janeiro, no mesmo horário). A série traz
cenas inéditas e imagens de arquivo que retratam a
trajetória profissional e a vida de um dos cantores
mais queridos e importantes do país.
SEXTA-FEIRA
Para queimar o filme
Marcos Oliver é o convidado especial do “Fritada”
desta sexta-feira, no Multishow. A partir das
23h30, o ator enfrenta as brincadeiras de Rogério
Vilela, Fabio Rabin, Fábio Lins, Victor Sarro e
Criss Paiva, além do apresentador do programa, o
humorista Diogo Portugal. A ideia é juntar come-
diantes para fazerem perguntas ácidas e divertidas
a uma celebridade diferente a cada semana. I
Agência Estado
Fotos: Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 21 - TV
MALHAÇÃO - 17H45
Segunda-feira - Karina fica frustra-
da com Pedro, que tenta se expli-
car para a namorada. Duca se
despede de Alan. Nat pede para
entrar no esquema de Lobão e
Heideguer. Joaquina encontra a lu-
va com o pendrive de Alan na ma-
ta. Henrique e Duca fazem fotos
com Bianca. Sol diz a Bete que
Dalva lhe protegeu e expulsou
Simplício de sua casa. Bianca se
despede de Henrique. Cobra pe-
de que Jade assuma o namoro pa-
ra Lucrécia. Nando sugere que
Vicky e Sol promovam uma bata-
lha musical. Marcelo comenta
com Gael sua intenção de deixar
Delma penalizada com o seu esta-
do. Karina
Terça-feira - Vicky provoca Karina,
e Cobra tenta conter a lutadora.
Pedro se aconselha com Nando.
Cobra consola Karina. Henrique
espera pelo pai, o Heideguer, no
escritório de advocacia. Heide-
guer sugere a Lobão indicar o no-
me de Wallace para lutar no Warri-
ors. Pedro procura Karina. Heide-
guer pede para Henrique morar
com ele ao saber de seu envolvi-
mento com Bianca. Lincoln e Jeff
fazem as pazes. Marcelo leva um
fora de Delma, e Roberta tenta
ajudá-lo. Pedro pensa em fazer
Vicky se interessar por João. Jeff
se preocupa com Mari.
Quarta-feira - Duca tira Nat de sua
casa. Wallace e Lincoln expulsam
Simplício e não o deixam falar
com Bete. Cobra tenta ajudar Nat.
Dalva percebe a tristeza de Duca.
Wallace protege Sol de Simplício.
Joaquina pede para treinar na aca-
demia de Gael. Vicky provoca Kari-
na. Zé e Marcão pedem para pro-
mover uma festa na Ribalta. Pe-
dro tem uma ideia para afastar
Vicky. Marcelo chega para traba-
lhar no Perfeitão e discute com
Delma. Pedro pede para Bianca
ajudá-lo a arrumar João para con-
quistar Vicky. Dandara leva Del-
ma para fazer compras.
Quinta-feira - Nando convida Del-
ma e Tomtom para ir à festa na Ri-
balta. Bianca treina João, que ten-
ta beijá-la. Bianca fala para Kari-
na que Vicky está interessada em
outro menino. Pedro não gosta de
ver Nando se aproximar de Del-
ma. Lucrécia desiste de ir à festa
com Jade. Dandara e René se sur-
preendem com o novo visual do fi-
lho. Pedro repreende Rominho e
Luiz Cláudio por elogiarem Delma.
Fabi, Pri e Joaquina aceitam aju-
dar Bianca e enganar Vicky. Pedro
explica seu plano para Sol. Delma
e Tomtom elogiam Karina.
Sexta-feira - Pri e Fabi impedem
que Vicky se aproxime de João.
Karina fica animada com Pedro.
Vicky conversa com Bianca sobre
João. Jade e Cobra falam sobre
seus sonhos. Lucrécia procura pe-
la filha ao chegar à festa. Pedro
se incomoda ao ver Delma se di-
vertir com Nando. Jade consegue
enganar Lucrécia, e Edgard a re-
preende. Dalva obriga Duca a ir à
festa. Gael chega à festa e fica ar-
rasado ao ver Dandara e René jun-
tos. Pedro e Sol anunciam uma
música feita para Gael, que deixa
o mestre furioso. Joaquina se inte-
ressa por Gael.
ALTO ASTRAL - 19H30
Segunda-feira - Susana conta o
que sabe sobre o segredo de Car-
lota para Sandra. Rafael desco-
bre que Sandra está investigando
Carlota. Artur ouve Cristina agra-
decendo Curi e avisa a Célia. Má-
rio decide aceitar os planos de ne-
góciosde Susana para a Star Trip.
Rodrigo leva Sandra para conver-
sar com Daniele. Rafael decide
cancelar seu casamento. Beatriz
faz um jantar especial para Elísio.
Vitória estimula Sandra a procu-
rar uma pista sobre Ivan e ela pe-
de ajuda a Gilson. Leonor convida
Elísio para jantar.
Terça-feira - Sandra desconfia de
Wilson. Rafael afirma que só se re-
aproximará de Sandra depois que
ela deixar a mansão. Vitória con-
vence Beatriz a fazer uma festa
de Réveillon para impressionar Elí-
sio. Leonor beija Elísio. Carlota se
encontra com Corvo e descobre
que Wilson foi procurado em seu
trabalho. Rafael informa a Sandra
que não passará o Ano Novo com
ela. Cristina conta para Diana so-
bre sua viagem. Mário afirma que
vai descobrir se Fernando é aman-
te de Cristina. Elísio avisa a Bea-
triz que ficará com Leonor no Ré-
veillon.
Quarta-feira - Vitória exige que
Paulo mantenha segredo sobre
sua falsa doença. Daniele aconse-
lha Vitória a reconquistar Rafael.
Leonor diz para Carlota se preocu-
par com Sandra. Luisa avisa San-
dra para tomar cuidado. Sandra
pede para Elísio passar o Ano No-
vo com Beatriz. Sandra e Rafael
se despedem. Susana vai atrás
de Fernando. Carlota afirma a Be-
to que ficará com a Vip Turismo.
Beto se surpreende ao ver Inês e
Tadeu juntos. Beatriz chora de-
pois que Elísio sai de casa. Mário
afirma a Gilda que vai tirar Cristi-
na de sua casa.
Quinta-feira - Beto, Pedro, Inês e
Tadeu veem Rafael e Vitória se
beijando. Rafael repreende Vitó-
ria. Os bombeiros resgatam Carlo-
ta do elevador. Elísio vê Beatriz
dormindo e se entristece. Leonor
comemora o beijo que trocou com
Elísio. Beto conta para Sandra so-
bre o beijo entre Rafael e Vitória.
Inês aconselha Rafael a conver-
sar com Sandra. Carlota garante
que descobrirá quem procurou
Wilson. Sandra discute com Rafa-
el. Sandra pede para Paulo conse-
guir informações sobre a Boate
Vogue. Vitória alerta Sandra.
Sexta-feira - Sandra enfrenta Car-
lota. Pedro e Vitória comemoram
a briga de Rafael e Sandra. Gusta-
vo, um inspetor de polícia, procu-
ra Susana na casa de Inês. Carlo-
ta conta a Homero que foi Sandra
quem procurou Wilson. Cristina
volta de viagem furiosa com Fer-
nando e Susana vai atrás dela. Ra-
fael fala para Mário que precisa
da casa da Urca. Mário exige que
Fernando convença Cristina a sair
de sua casa. Carlota sabota os bri-
gadeiros de Augusta. Daniele re-
clama da falta de atenção de Ro-
drigo. Carlota afirma a Homero
que convencerá Susana a ficar do
seu lado.
Sábado - Sandra lê o artigo do jor-
nal e conta para Luisa o que des-
cobriu. Homero encontra com Su-
sana. Beatriz sente ciúmes de Elí-
sio. Otávio escuta Célia e Artur
conversando e descobre que Cris-
tina é a nova amante de Fernan-
do. Otavio conta para Beatriz so-
bre Cristina e Fernando. Vitória
conversa com Madalena sobre Elí-
sio e Paulo. Mário e Gilda chegam
na agência e encontram tudo des-
truído. Susana pede dinheiro para
Rafael e Inês. Serginho chega e
conta o que aconteceu na Star
Trip para Inês, Rafael e Susana.
Segunda-feira - Marcos e Gusta-
vo culpam Caíque pelo acidente.
Heitor acusa Suzana pela morte
de Oscar. Marcos informa a Vi-
cente que Caíque é doente e pe-
de que convença Laura a deixar
seu irmão. Laura diz a Fernando
que se sente pressionada por
sua família para se afastar de Ca-
íque. Israel comenta com Itália
que Manuel ficará furioso quan-
do souber que César pretende
pedi-la em casamento. Débora
manda uma mensagem do celu-
lar de César para toda a família
de Itália, divulgando o vídeo da
noite que ele e Itália passaram
juntos.
Terça-feira - Laura evita falar
com Caíque. César tenta expli-
car que não foi ele quem enviou
o vídeo, mas é repudiado pela fa-
mília de Itália. Marcos tenta con-
vencer Maria Inês a internar Ca-
íque. Laura reage à ordem de Vi-
cente e diz ao avô que não aban-
donará Caíque. Úrsula e Liz fo-
lheiam edições antigas de uma
revista e encontram fotos de
Scarlett Máximo, sobrinha de
Adriana e ex-namorada de Ricar-
do. Adriana manda Scarlett vol-
tar a Nova York para cuidar do
pai. Vicente procura Caíque e pe-
de ao rapaz para terminar seu ro-
mance com Laura.
Quarta-feira - Vicente exige que
Caíque se afaste de Laura. Ma-
ria Inês pede desculpas a Ca-
íque, por ter pensado em inter-
ná-lo e afirma acreditar no filho.
Laura não gosta de saber que
seu avô procurou Caíque. Suza-
na combina com Emerson que
lhe dará o título de sócio-atleta
do clube se Ricardo concordar
em treiná-lo. Laura vai ao en-
contro de Caíque, mas Esco-
bar avisa que ele viajou com a
mãe. César pede ajuda a Gus-
tavo para conseguir convencer
Itália de que ele não está en-
volvido na gravação do vídeo.
Caíque diz a Maria Inês que deci-
diu se internar.
Quinta-feira - Caíque explica a
Maria Inês que precisa descobrir
o que ele tem. Úrsula não gosta
quando Liz oferece carona para
Emerson. César implora para
que Itália acredite que não foi
ele quem gravou o vídeo. Fernan-
do estranha o interesse de Adria-
na em saber sobre a distribuição
das ações do hospital. Marcos
conta a Laura que Caíque se in-
ternou por vontade própria e pe-
diu para que ninguém contasse
a ela. Suzana entrega a Emerson
o título de sócio do clube. Fernan-
do informa o endereço da clínica
para Laura, e ela promete que
irá resgatar Caíque.
Sexta-feira - Gaby tenta seduzir
Gustavo no vestiário do clube.
Caíque finge que está tendo uma
crise para não falar com Laura, e
acaba sendo sedado por Ivani.
Sueli pede ajuda a Serginho para
conseguir a senha do computa-
dor de Marcos. Caíque diz a Bel-
la que teve que fingir que estava
surtando, para não atrapalhar a
vida de Laura. Ivani observa Ca-
íque conversando com Bella e
conclui que ele está doente. Gus-
tavo destrata Emerson, que é de-
fendido por Ricardo. Samantha
ordena que Marcos tire Caíque
da clínica e ameaça contar seu
plano para Laura.
Sábado - Ivani diz a Maria Inês
que Caíque teve uma crise. Ma-
ria Inês conta a Marcos que a
diretora de clínica acha que
Caíque sofre de uma doença
mental. Fernando tranquiliza
Laura e promete que vai visi-
tar Caíque. Débora jura para
Bélgica que não sabia da
aposta envolvendo Itália, e
promete que irá ajudá-la a dar
uma lição em Gaby e Gustavo.
Caíque avisa que quer deixar
a clínica, mas Ivani pede que
ele seja sedado novamente.
Marcos pede a Ivani que proí-
ba a visita de Maria Inês a Ca-
íque. Sergio consegue a senha
de Marcos e entrega a Sueli.
Resumo de novelas
BOOGIE OOGIE - 18H15
GLOBO
TV - 22 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
IMPÉRIO - 21H00
CHIQUITITAS - 20H30
Segunda-feira - Maria Marta discute
com Cora e reconhece o anel de José
Alfredo. Du amamenta seus filhos gê-
meos. José Alfredo exige que Josué o
leveparaverMariaÍsis.Xêniapedepa-
ra Pietro indicá-la para ocupar o lugar
dedestaquenaescoladesamba.Ma-
ria Marta comenta com Maria Ísis que
acredita que José Alfredo esteja vivo
TuaneeElivaldonamoram.MariaMar-
ta avisa que quer exumar o corpo do
ex-marido e Cristina se recusa a acei-
tar.MariaMartadeduzqueCristinasa-
be que José Alfredo está vivo e pede
para falar com ele. Maria Clara marca
umjantarcomVicente.Corabrigacom
Sirlene.CristinapensaemVicente.Le-
onardofazumtestenaescoladesam-
ba para poder interpretar José Alfredo
nocarnaval.
Terça-feira - Josué vê Maria Clara se
aproximando com seu carro. José Al-
fredolevaMariaÍsisparaseuesconde-
rijo. Maria Clara conta para Maria Mar-
ta o que aconteceu com Maria Ísis.
Cristina procura José Alfredo e conta
sobre a ameaça de Maria Marta. Sal-
vador muda sua pintura por causa de
Helena. Maria Marta pensa na morte
de José Alfredo. José Alfredo e Maria
Ísis fazem as pazes. Érika pede que
TéonãopubliqueadeclaraçãoqueDa-
nielle fez para Maurílio. Robertão pro-
cura Érika.Leonardo enfrentaEnrico e
Amanda comemora. Cláudio vibra
com seus novos trabalhos. Cora pen-
saemdescobriroesconderijodeJosé
Alfredo.MariaÍsissedespededeJosé
Alfredo.
Quarta-feira - Maria Ísis enfrenta Mar-
ta e afirma que José Alfredo está mor-
to.Cristinaconvocaumanovareunião
na joalheria Império. José Alfredo avi-
sa a Cristina que Josué irá à sua casa
para recuperar o anel que Cora rou-
bou. Robertão recebe uma proposta
detrabalhoparadeixaropaís.Elivaldo
contaparaMarcãoquereatoucomTu-
ane. Cristina tem uma ideia para ten-
tar salvar a Império, mas Maria Clara
serecusa aajudá-la. Cora vaiatéo ce-
mitério.TéosugerequeMagnóliaeSe-
vero peçam para Cláudio organizar
suafesta. Orville sente ciúmes deJuli-
ane com Arnoldão. Josué encontra a
caixa de segredos de Cora. Cristina
perguntasePatríciopodecriarumaco-
leçãomaispopularparaajoalheriaIm-
pério. Josué entrega o anel para José
Alfredo.
Quinta-feira - Manoel se preocupa ao
notar que Enrico vê Josué saindo de
seubar.Cláudioaceitaorganizarafes-
ta de Magnólia e Severo, mas impõe
algumas condições. Cristina acerta
com Patrício de fazer a nova coleção
da joalheria Império. Maria Clara ouve
a voz de seu pai no telefone de Josué
e fica intrigada. Mário Borriello e Anto-
ninhoaprovamosdesenhosdeOrville
para o Carnaval. Arnoldão e Juliane
confirmam o namoro para Xana e Na-
ná.EnricoselembradoúltimoAnoNo-
voquepassoucomafamília.Corades-
cobre que o anel de José Alfredo su-
miu. Amanda visita Leonardo. Cláudio
brindacomafamíliaeaequipedores-
taurante Salvador e Helena ficam jun-
tos.Todos na casade Xanase confra-
ternizam.Cora vêJoséAlfredo.
Sexta-feira - José Alfredo finge ser
uma assombração para confundir Co-
ra. Vicente cumprimenta sua equipe e
presenteiaatodos.Xanaseirritaquan-
doNanárecebeumtelefonemadeAn-
tônio.MariaMartadispensaMaurílioe
fica noquarto deJoséAlfredo. Vicente
eCristinasebeijam.MariaClarasede-
clara para Vicente. Salvador observa
HelenadormireCarmemsepreocupa
com a moça. Maria Ísis e José Alfredo
passamodiajuntos.Téoescreveabi-
bliografianãoautorizadadeJoséAlfre-
do. Cláudio liga para Leonardo. Cora
aparece na casa de Maria Marta e
anunciaqueviuJoséAlfredo.
Sábado - Maria Marta faz um acordo
comCoraparadescobriroesconderijo
deJoséAlfredo.XanaaconselhaVicen-
teaescolherentreCristinaeMariaCla-
ra.EnricovêMaurílioeDanielletoman-
do café-da-manhã juntos no hotel.
Bruna sai do hotel sem que sua
mãe a veja. Xana ouve Naná falan-
do com Antônio. Josué chega para
falar com Maria Marta. Danielle
descobre que a filha sumiu e se
desespera. Bruna fala para José
Pedro que sua mãe está com Mau-
rílio. Maria Marta manda Josué
dar um recado para José Alfredo.
Silviano avisa a Danielle que Bru-
na está na mansão. José Alfredo
explica seu novo plano para Josué
e manda que ele o execute o quan-
to antes. Orville fica encantado
com o quadro que Salvador pinta
de Helena. Maria Marta questiona
Danielle sobre seu envolvimento
com Maurílio.
VITÓRIA - 21H30
Segunda-feira - Manel e Zuzu tro-
cam palavras de amor e se emoci-
onam. Paulão contraria Priscila e
resolve dar uma lição em Quim.
Três neonazistas entram na casa
de chá e agridem o neto de Zuzu.
Artur questiona a decisão de Clari-
ce de ter encontrado Iago e diz
que o vilão ameaçou matar Diana.
Priscila mostra para Paulão um sa-
bonete com o molde da chave do
quarto onde está Enzo. Mossoró
diz que Ciça é a única que pode
ajudar por estar trabalhando na
casa de Iago.
Terça-feira - Zuzu fica em choque.
Dante telefona para Priscila e con-
ta que os professores estão com
o dinheiro para comprar a casa.
Ednaldo sai para trabalhar com ca-
chaça escondida. Zuzu e Manel
saem entusiasmados para um
passeio. PH convida Rosa para
morar com ele novamente e a pro-
fessora aceita. Clarice conta que
ela agora é sócia da escola junto
com Yone. Zuzu e Manel trocam
palavras de amor enquanto obser-
vam o mar. Ricardinho e Jorge con-
fortam Renata.
Quarta-feira - Zuzu e Manel se
abraçam emocionados. Jorge ten-
ta consolar Renata, mas acaba
sendo um pouco inconveniente.
Priscila conta para Dante que Ma-
ria Zilda é a compradora da casa
dos professores. Bernardo discu-
te com Iago e Clarice passa mal.
Ciça reconhece as vozes de Pedro
e Enzo e descobre onde eles es-
tão escondidos. Priscila conse-
gue entrar no quarto onde está En-
zo e Pedro. Laíza vê Nelson falan-
do com Alex e o expulsa do Bar.
Quinta-feira - Priscila aceita se en-
contrar com Artur. Diana recrimi-
na Artur por tentar firmar parceria
com a neonazista. Paulão critica a
decisão de Priscila em aceitar ser
parceira de Artur. Dante e Virguli-
no disfarçam o desconforto ao ve-
rem os professores comemoran-
do a compra da casa. Quim se
emociona ao se despedir de to-
dos. Priscila conta que Dante es-
condeu a verdade dos professo-
res e avisa que a casa foi vendida
para Maria Zilda.
Sexta-feira - Artur avisa a Priscila
que se for morto, Clarice sumirá
da vida de Iago. Iago reclama que
Priscila e Paulão demoraram a vol-
tar para casa. Anastácia e Bruno
ficam nervosos com a aproxima-
ção da cerimônia de casamento.
Cicinho percebe que o pai bebeu.
Bruno se desespera com o sumi-
ço de Anastácia. Ednaldo se emo-
ciona ao ser convidado por Anas-
tácia a levá-la até o altar. Zuzu se
emociona ao se despedir de
Quim.
Segunda-feira - Paçoca procura
por Farofa, mas não a encontra.
Vivi chega com Pipoca ao Orfana-
to. Vivi desabafa com Carol que o
pai reapareceu Maria Cecília per-
gunta a Tobias como foi o teste e
ele diz que não passou. Carol se
arruma para ir ao teatro com Juni-
or. Na mansão dos Almeida Cam-
pos, Junior pede para Andreia cui-
dar do filho, pois ele precisa termi-
nar de se arrumar para sair com a
Carol. Marian escuta Bia falando
mal dela para Pata e Cris.
Terça-feira - Mili diz para Gabi que
cada vez mais se sente um proble-
ma dentro do orfanato. Dr. Peque-
note pergunta onde está Tamires
e Tobias diz que não sabe. Neco
visita Lúcia e continua ensinando
a garota a falar e escrever o pró-
prio nome. Maria Cecília aparece
na audiência de Tobias. Duda e
Marian ensaiam para a peça de te-
atro da escola. Maria Cecília co-
meça a depor. Neco encontra os
vizinhos de Helena, que o amar-
ram em uma cadeira.
Quarta-feira - Carmen se recorda
de quando José Ricardo entregou
os documentos do banco para Va-
lentina. Helena dorme no sofá
quando Neco, com a ajuda de Lú-
cia, consegue se soltar e fugir. An-
dreia e Diego vão visitar Junior,
que está de saída para encontrar
Carol. Eduarda discute com Tobi-
as. Tobias fica nervoso e incorpo-
ra Tomás Ferrazna frente de Ma-
ria Cecília e Eduarda. Carmen, se
fazendo passar por Valentina, vai
ao banco para sacar o dinheiro da
conta de Mili. O gerente explica
que o dinheiro não pode ser retira-
do sem a presença de Mili.
Quinta-feira - Cícero pede perdão
a Tati e Vivi. Emocionadas, as du-
as perdoam o pai e o abraçam. No
Café Boutique, Tomás Ferraz can-
ta para os clientes. Neco chega à
casa de Helena, mas encontra a
janela fechada com cadeado. Lú-
cia fica triste por Neco não conse-
guir entrar. Gabi pergunta se Mili
decidiu ir morar com ela. Mili diz
que acha que não é o melhor mo-
mento para deixar o orfanato. Sa-
muca confessa para Rafa que es-
tá apaixonado por Bel. Clarita ba-
te com uma bandeja na cabeça de
Tobias e Beto o leva para casa Ca-
rol joga água em seu rosto.
Sexta-feira - Dias depois, Andreia
vai ao escritório de Junior e diz
que tem pouco tempo de vida. Ca-
rol chama Mosca e Pata e conta
que o juiz deu a guarda deles para
Graziele. Pata conta para Mili que
terá de morar com a tia. Mili conta
para Gabi que Pata e Mosca vão
embora do Orfanato. Gabi refaz o
convite para Mili morar com ela
Helena chega para alimentar Lú-
cia, mas a garota não tem vonta-
de de comer. Neco volta a visitar
Lúcia. A menina sobe numa cadei-
ra para pegar as chaves que es-
tão escondidas no armário e cai.
Miguel entra escondido num cami-
nhão que vai para São Paulo.
GLOBO
RECORD
SBT
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 23 - TV
NA TRILHA DE
STEVENSON
Turismo
Caminhada por região intocada no
sul da França refaz o trajeto solitário
do autor de ‘O médico e o monstro’
no século 19
TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Agência O Globo
Quando Robert Louis Stevenson (1850-1894) chegou ao cen-
tro-sul da França para explorar o Cévennes, uma cadeia de monta-
nhas abrigada pelos departamentos da Lozère e do Gard, teve lo-
go que lidar com o estranhamento dos moradores.
Em 1878, a área ainda se mantinha isolada. Ninguém enten-
deu a excentricidade do jovem escocês de 28 anos, à época futuro
autor de clássicos como “O médico e o monstro” e “A ilha do te-
souro”, que teimava em atravessar a pé aquele caminho repleto
de florestas verticais, planaltos áridos, caos de pedras e vilarejos
de ruas estreitas.
“Olhavam para mim com uma piedade desdenhosa, como
um indivíduo que tivesse empreendido uma viagem à Lua”,
escreveu Stevenson no primeiro capítulo de seu “Viagens
com uma mula no Cévennes”, que reconstrói seus 12 dias de
caminhada solitária na região.
Percurso entre as
montanhas de
Cévennes é colorido
pelas urzes
AgênciaOGlobo
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 25- TURISMO
VIAJANTE DA LUAA trilha passa pela ‘França profunda’, entre a ferrovia e o caos do granito, um recanto único
Agência O Globo
Lançado em 1879, antes que o autor
alcançasse fama internacional, o livro
‘Viagens com uma mula no Cévennes’ é
uma espécie de fotografia escrita desse
recanto único da França, celebrado por
paisagens intocadas e autenticidade dos
habitantes, os cevenols.
Stevenson mal desconfiava que, gra-
ças ao seu relato, seria reconhecido nos dias
atuais como o pioneiro do turismo pedes-
tre. Batizado como Chemin de Stevenson,
seu trajeto se tornou um clássico entre
hikers:todoano,milharesdeturistasrepro-
duzem parte ou a totalidade do itinerário,
atraídospelopatrimôniohistóricoenatural
do Cévennes, transformado em um parque
natural de 15 mil hectares em 1970.
Não se sabe muito bem o que levou Ste-
venson a se interessar por um lugar tão im-
provável quanto o Cévennes, mas dizem
que uma dor de cotovelo estaria na origem
da aventura.
Emplenaeravitoriana,elevivianaboê-
mia, de namorico com uma mulher casada
àépoca,aamericanaFannyOsbourne,com
que se casaria no ano seguinte.
Na fossa depois que a amada regressou
ao seupaís natal, o autor resolveu mudar de
ares. Em solo francês, poderia desbravar o
palco da Guerra dos Camisards, uma revol-
ta protestante que causou mais de 14 mil
mortes.Oeventodeixouferidasqueperma-
necem até hoje na cultura dos cévenols, um
povo marcado pela resistência, e que vive
atualmente da agricultura e do turismo.
Adepto do pedestrianismo desde cedo,
o jovem escocês estabeleceu alguns princí-
pios para a atividade: deve ser solitária, evi-
tar distrações e ter como objetivo “paralisar
o pensamento”.
Nesse sentido, só se torna proveitosa
quando leva o andarilho ao cansaço extre-
mo, “purgado de toda estreiteza e orgulho”.
“Viajo não para ir a algum lugar, mas para
caminhar. Viajo pelo prazer de viajar”, es-
creveu o autor.
Para reviver as experiências de Ste-
venson, porém, não é obrigatório seguir
a integralidade de seus passos, nem o ri-
gor da sua filosofia. Há muitas manei-
ras de planejar o caminho.
O original costuma ser feito em 14 dias.
Estende-se por 252 km, indo da cidade de
Le Puy-en-Velay até Saint-Jean-du-Gard (a
versão moderna da caminhada inclui uma
última etapa, nunca realizada pelo escritor,
que vai até a cidade de Alès).
Escolhemos partir de Chasseradès,
mais ou menos na metade do trajeto, com
destino a Saint-Jean-du-Gard, encurtando
o percurso para seis dias e 121 km.
Esseroteiro,quecomeçanoclimamon-
tanhoso do departamento da Lozère e vai
progressivamente se meridionalizando até
o Gard, concentra-se nos principais pontos
turísticos do Chemin Stevenson.
Embora seja uma minúscula comuna
ruraldeapenas150habitantes,Chasseradès
é abastecida por uma estação de trem, uma
raridade entre as cidades do trajeto.
Chegando no fim da tarde, na véspera
da caminhada, reina o silêncio: da varanda
dapousada,ouvem-semugidosdevacas,ci-
clistas intermitentes, um e outro motor de
carro. É a “França profunda”.
Namanhã seguinte, a caminhada co-
meça cedo. São 18 km até a cidade de
Le Bleymard. Passando a pequena co-
muna, paralela à estrada, a linha de
trem serpenteia ao longe, avançando so-
bre os campos da Lozère.
O trajeto Chasseradès-Le Bleymard
não traz surpresas nem dificuldades. Pou-
cas subidas, trilhas sombreadas e paisagens
um tanto banais. Chega-se ao destino em
menos de cinco horas, com folga. É um óti-
mo aquecimento, já que as grandes emo-
ções estão reservadas para a etapa seguinte,
os 20 quilômetros entre Le Bleymard e
Pont-de-Montvert.
Nomeiodocaminhoentreasduascida-
des,o clima e a paisagem vão ganhando um
aspecto rude e montanhoso, que moldam o
temperamento dos seus habitantes. “O Cé-
vennes oferece a pedra, apenas a pedra, os
xistos lancinantes. Sentimos a luta do ho-
mem,seutrabalhoteimoso,prodigioso,con-
tra a natureza”, observava o historiador Ju-
les Michelet em 1886.
Pico de Finiels,
com 1.699
metros, é o ponto
mais alto do
trajeto
Fotos: Agência O Globo
Sul da França
TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Lá em cima, o assovio do vento
Já dentro do Parque Nacio-
nal do Cévennes, atravessamos
o Monte Lozère, o ponto mais
alto da região. De difícil acesso
no inverno, a subida não re-
quer grande preparo nas de-
mais estações, e o esforço ainda
é compensado pelo visual.
Em todo o trajeto, o rosa es-
curo das urzes contrasta com o
cinza dos granitos e com o ver-
de-musgo do gramado. A sobri-
edade da Nardus stricta, uma
planta resistente a qualquer cli-
ma, domina o solo.
A todo momento cruza-se
por montjoies - que são aqueles
pequenos montes de pedras em-
pilhadas, usados por antigos pe-
regrinos para marcar o cami-
nho em dias de neblina.
O cume desencapado, co-
nhecido como Pico de Fini-
els fica a 1.699 metros e ofe-
rece um panorama de quase
360 graus. Lá em cima, re-
gistrou Stevenson, o assovio
do vento lembra o de “uma
gigantesca chaleira”. Tempo-
rais são comuns no verão -
uma capa de chuva na mochi-
la é essencial.
O Monte Lozère foi uma
das primeiras vias de comunica-
ção entre as montanhas do Cé-
vennes, servindo de esteira pa-
ra o deslocamento sazonal de
rebanhos. Na época de Steven-
son, cerca de cem mil ovelhas
desfilavam por seus gramados -
número que foi reduzido para
seis mil nos dias de hoje. Em ju-
nho, quando as temperaturas
disparam, os animais se mu-
dam para as alturas em busca
de frescor e solidão.
Após o belo panorama do Pi-
co de Finiels, começa o maior
desafio da etapa: uma descida
íngreme e traiçoeira, terrível
para os joelhos. Deve-se tomar
muito cuidado com os pedregu-
lhos e os buracos.
Ao final da longa descida, o
caminho até Pont-de-Mont-
vert volta a ficar tranquilo.
Restam cerca de duas horas
de uma trilha agradável entre
florestas desmatadas e caos
granítico. (AG)
Ponto de
partida,
Chasseradès,
Pont-de-Mont-
vert foi palco de
uma guerra
histórica no
século 18
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 27- TURISMO
Revista bem estar-20141228
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Revista bem estar-20141228

  • 1.
  • 2. Editorial Renovação e compromisso A última Bem-Estar de 2014 que chega às suas mãos começa com uma pesquisa da Universidade de Harvard listando os benefícios do café para o corpo. Na reportagem especial, a importância de divisão de responsabilidades os casais, e a maneira como esse comprometimento e cumplicidade entre homens e mulheres impacta positivamente na educação dos filhos. Vamos apimentar um pouco este domingo? Assunto que vem na sequência fala sobre fantasias sexuais. E as novidades da ciência a respeito dos nossos sonhos. Que venha 2015, renovando nossa esperança na vida e compromisso com a felicidade. Antonio Filho 11Divulgação Urologista escreve sobre a ejaculação precoce, disfunção sexual frequente que acomete homens sexualmente ativos em todas as faixas etárias Televisão 14Divulgação Dia 26 de janeiro estreia a minissérie “Felizes Para Sempre?”, com Adriana Esteves e o diretor Fernando Meirelles Turismo 24Agência O Globo/Divulgação PercursoentreasmontanhasdeCévennes, suldaFrança,refazoroteirodoescritor escocêsRobertStevenson,noséculo 19 DIÁRIO DA REGIÃO Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diariodaregiao.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diariodaregiao.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Cristiane Magalhães Tratamento de Imagens Edson Saito, Luciana Nardelli e Thiago Aguena Matérias Agência Estado Agência O Globo Receita de Ano Novo Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido (mal vivido ou talvez sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?). Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Carlos Drummond de Andrade Poesia 2 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 3. Elen Valereto elen.valereto@diariodaregiao.com.br Beber uma xícara de café bem fres- quinho é um prazer para muitas pessoas e uma ótima forma de começar o dia. Tanto aroma quanto sabor são os requi- sitos que conquistam à primeira vista, mas outros fatores podem aumentar a paixão por essa bebida, que vai além do conhecido efeito estimulante. Segundo um estudo da Universida- de de Harvard, nos Estados Unidos, vo- luntários que aumentaram a quantida- de diária de café tiveram uma redução de 11% no risco de desenvolver diabetes tipo 2. A pesquisa, que durou quatro anos, descobriu ainda que aqueles que diminuíram o consumo da bebida au- mentaram esse risco em 17%. Na publicação da revista Diabetolo- gia, que pertence à Associação Europeia para o Estudo da Diabetes, a autora des- se estudo, Shilpa Bhupathiraju, mostra como é rápida a influência do café no or- ganismo, já que os resultados do estudo foram observados em tão pouco tempo. Em relação a quantidades, foram su- ficientes o equivalente a quase duas xíca- ras de tamanho mediano, que seria qua- se uma correspondente a uma de chá ou quatro normais de café. No entanto, a nutricionista clínica funcional Andréia Naves, de São Paulo, afirma que o ideal é que sejam consumidas de duas a três xícaras por dia. “Essa quantidade não traz malefí- cios para a saúde e deve ser consumida longe das principais refeições, como al- moço e jantar. Isso porque a cafeína ‘rouba’ os nutrientes presentes no ali- mento e pode prejudicar o processo de digestão”, justifica. No entanto, Andréia concorda que os compostos presentes no café – cafeí- na, ácido clorogênico, ácido caféico e hi- droxi-hidroquinona (HHQ) – melho- ram o metabolismo da glicose e a sensi- bilidade à insulina. “Estes fitoquímicos desempenham ação anti-inflamatória no organismo, melhorando a resistência da ação da in- sulina, consequentemente, reduzindo a glicemia”, conta a nutricionista Sandra Reis, de Rio Preto. “Os ácidos clorogênicos presentes no café podem retardar a absorção de açúcar no intestino e o magnésio au- menta a secreção e sensibilidade à insu- lina, sendo ambos os mecanismos váli- dos na diminuição da glicose sanguínea e subsequentemente positivos perante a saúde do diabético”, complementa a nu- tricionista Vera Nicoletti Siqueira. Nutrição Notícia estimulanteResultadodeestudo de Harvardrelacionaconsumode caféa ummenor risco de desenvolverdiabetestipo2 Controle da glicemia Ação antioxidante Melhora da saúde intestinal e da ação dos hormônios Inibição de substâncias inflamatórias no organismo Aumento do desempenho psicomotor e estados de vigília, atenção e humor Redução de declínio cognitivo e demências I Fonte: Sandra Reis e Vera Nicoletti Siqueira, nutricionistas Tenha cautela Benefícios StockImages/Divulgação Idosos não devem exa- gerar em suas xícaras de café. O motivo é que o so- no de quem chega à tercei- ra idade sofre alterações e fica menor. “Tomar muito café po- de ser ainda mais prejudi- cial para aqueles que têm dificuldade para dormir”, diz a nutricionista An- dréia Naves. O ideal é que não ultrapassem o consu- mo de duas xícaras ao dia, mas isso dependerá da sen- sibilidade com a bebida. “Quantidades superio- res poderão causar mudan- ças temporárias no com- portamento, como um es- tado maior de alerta, irri- tabilidade, ansiedade e nervosismo”, alerta a nu- tricionista Vera Nicoletti Siqueira. (EV) Mais café Outra hipótese que fi- ca a respeito dos benefí- cios do café é sua capacida- de de diminuir o excesso de uma proteína chamada ferritina, pois diminui a absorção de ferro de gran- des refeições. “Em alta, essa proteí- na pode lesionar as célu- las do pâncreas responsá- veis pela produção de in- sulina, além de diminuir os danos causados pelos nitratos, presentes em ali- mentos industrializados que também podem agre- dir esse órgão”, diz a nutri- cionista Sandra Reis. (EV) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 3
  • 4. StockImages/Divulgação MODELO DE PARCERIA Família Homens e mulheres que dividem as responsabilidades domésticas ensinam valores valiosos de respeito e cumplicidade para os filhos 4 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Aculturaéum dosfatoresdeterminan- tes da nossa personalidade. Desde crianças somos moldados para nos encaixar em um determinado modelo. Toda criança, desde o momento que se entende por gente, pas- sa a buscar aceitação de seus pais. Trata-se de um mecanismo de preservação da vida: tornar-seigualaogrupoparatermaiorpro- teção. “Desde cedo procuramos fazer coi- sas que façam nossos pais sorrirem e bate- rem palmas para nós. Isso reforça nosso comportamento. As meninas vestem seus vestidinhos e procuram parecer impecá- veis,conformeorientaçãodamãe.O meni- no ensaia seus primeiros passos com a bo- la, veste a camisa do time do pai e brinca decaminhãozinho”,diz o psicólogo cogni- tivo-comportamental Alexandre Caprio. A verdade é que, até algumas décadas atrás, as funções de homens e mulheres na sociedade eram bem definidas. Ao homem cabia a responsabilidade pelo sustento da casa e da família. Às mulheres, os serviços domésticos e a criação dos filhos. Aos pou- cos, os papéis foram mudando. É fato que ainda existem muitos homens com pensa- mentos machistas. Outros, no entanto, têm se adaptado muito bem às novas roti- nas.Apartirdadécadade1960,elasganha- ram de vez o mercado de trabalho e con- quistaram seu lugar na sociedade. Dessa forma, também se viram obrigados a rever sua participação social – incluindo-se aí a relação amorosa. As tarefas de casa, antes encaradas co- mo exclusivamente femininas, passaram a ser divididas por alguns dos parceiros. “Os homens de hoje participam muito mais do ambiente familiar do que antes. Temos de nosadaptarà vidamoderna”,diz apsicólo- ga Marina Vasconcellos, terapeuta famili- ar. Levar e buscar os filhos na escola, aju- dá-loscomasliçõesdecasa,organizarrefei- ções,fazercomprasnosupermercado,colo- car roupas na máquina e estendê-las no va- ral, lavar louças e até cozinhar são algumas dastarefasdivididascada vez maisentreos cônjuges nos dias atuais. “Se a mulher não tiver esse suporte, fi- cadifícil para atender a todas as solicita- ções”, complementa. Quem ganha são os filhos, que se aproximam mais dos pais. “É uma oportunidade também de dar uma chance aos pais de participar mais ativamente da educação das crian- ças e transmitir-lhes um ótimo modelo de parceria”, diz. Hoje temos mulheres ocupando cadei- ras de autoridade máxima em organiza- ções, instituições e países. O conceito clássico caiu. É uma época em que o ho- mem pode ficar em casa e cuidar dos fi- lhos,enquantoamulhersai paratrabalhar. Houve uma mudança drástica no papel do homem e da mulher nos últimos 20 anos. Uma única geração aprendeu um papel dentro de casa há duas ou três décadas e acabou encontrando outra forma de agir e pensar no momento atual. Não é possível ignorar o choque cultural entre gerações. “A mudança tem sido mais rápida que o processo de envelhecimento. Mas a igual- dade de direitos entre um homem e uma mulher pode ser algo extremamente be- néficodesdequeamboscompartilhemdes- sa ideia. Quando se respeitam suficiente- mente a ponto de rediscutirem os antigos rótulos, conseguem criar um ambiente fa- miliar que beneficiará os filhos e as próxi- mas gerações. Mas quando se apegam a conceitos diferentes, trazidos de suas pró- prias famílias (e isso ainda acontece mui- to), podem entrar em desacordo e des- truir o pilar do respeito, que desmorona- rá sobre o pilar do diálogo”, garante. Destruídos esses dois pilares, relação alguma pode continuar. Homens ainda podem se apegar às crenças desenvolvi- das em sua família, como, por exemplo, a de que a mulher é um objeto de posse com menos direitos. Infelizmente, mui- tas mulheres ainda confundem o senti- mento de posse com valorização e amor, repetindo frases como “quem ama cui- da” para todos os lados. Deixam de usar as roupas que mais gostam, deixam de se maquiar, deixam de conversar com as amigas e até com a família em respeito ao marido que, por sua vez, jamais aceitaria as mesmas imposições. Quando a mu- lher cede ao machismo, dissemina o ma- chismo dentro de sua própria família e ensina sua futura filha a seguir papéis so- ciais incompatíveis com os direitos ad- quiridos atualmente. “Uma mulher pode e deve ser dona decasa seessefor, defato, seudesejo.Um homem pode e deve trabalhar fora se isso é o que realmente quer. Mas para haver equilíbrio,seusdesejosdevemserconcili- ados, harmonizados”, acrescenta o psicó- logo.Olarqueensinao respeitoaopróxi- moensinaliberdadedepensamentoeres- ponsabilidades a seus filhos que, em um futuro próximo, poderão escolher suas própriasestradassem imposições.E,nes- se caso, não importa o papel social dos pais. Seus filhos os amarão e os admira- rão eternamente. E, provavelmente, aca- barão desejando ser como eles foram, pa- ra que essa tal felicidade continue sendo o ingrediente principal de uma receita já tão rara e esquecida. “Com a modernidade e a vontade de ser valorizada, e também pela necessida- de financeira, a mulher foi cada vez con- quistando mais espaço, se destacando em profissões mais do que os homens. Mas há ainda uma certa comparação é até des- valorizaçãosalarial.Com tudoisso,os ho- mens começaram a ajudar mais nas ativi- dades da casa e dos filhos, além da educa- ção”, diz a psicóloga Silvana Parreira de Jesus, consultora de recursos humanos. “Hoje em dia, homens e mulheres têm sido mais flexíveis na hora de exer- cer suas funções dentro de casa e fora de- la”, explica a psicóloga Gisele Lelis Vile- la. Antigamente, não era aceito que uma mulher trabalhasse fora e o homem exer- cesse as funções de dono de casa, no en- tanto, hoje em dia, há quem inverta essa ordem sem problema. Isso depende mui- to de como a família se organiza e de co- mo isso fica para ambos. É preciso lem- brar que não somos todos iguais. “Temos ainda em nossa sociedade muitos ho- mens e mulheres machistas e que acredi- tamqueessasinversõesnãopossamacon- tecerenãosepermitemviverdeformadi- ferente”, explica Gisele. Quando as famílias conseguem flexi- bilizar mais essas funções ditas “femini- nas” e “masculinas”, todo mundo sai ga- nhando.Quandoumpaisedispõeaauxi- liar a mãe nos afazeres com o filho, por exemplo, isso traz diversos benefícios, não só para a criança como também para o próprio pai. Filhos de pais que assu- mem junto da mãe a tarefa de cuidadores têm seus vínculos com a figura paterna fortalecidos e uma relação mais intensa. Uma relação sustentada por parceria, por auxílio mútuo, tem muito mais chance de dar certo. Homem que divide tarefas atrai mais Você, homem, se ainda tem algum re- ceio de dividir tarefas, tem um motivo a mais para fazê-lo. Uma revisão das pes- quisas sobre a mudança nos papéis fami- liares preparada por pesquisadores nor- te-americanos sugere que as mulheres se sentem mais atraídas pelos homens que ajudam nas tarefas domésticas. A pesquisa analisou os vários estu- dos sobre as mudanças no papel masculi- no nas tarefas domésticas e concluiu que a contribuição dos homens nas ativi- dades da casa aumentou em 15% nos úl- timos 40 anos. Para o psicólogo Joshua Coleman, de São Francisco, autor de um dos estu- dos analisados na revisão, a divisão do trabalho doméstico está associada com um aumento no nível de satisfação nos casamentos. “As mulheres dos maridos que participam das tarefas domésticas sentem mais interesse sexual e afeição pelos maridos”, garante Coleman. A pesquisa sugere ainda que a contri- buição dos homensnastarefasdomésticasé gradual, ou seja, quanto mais tempo as espo- sas ficam empregadas em período integral, maior é a contribuição dos homens nas tare- fas diárias. Para os pesquisadores, no entan- to,aprincipalmudançanospapéisfamiliares foioaumentodaparticipaçãodospaisnocui- dadocom osfilhos. Os resultados mostram que, entre 1965 e 2003, o tempo que os homens pas- sam cuidando dos filhos triplicou. O au- mento foi observado também entre as mães, que passam duas vezes mais tempo cuidando das crianças do que faziam na década de 1960. Os pesquisadores acredi- tam que o aumento pode ser relacionado com a mudança nos padrões de qualidade de vida observado entre pais e mães sobre o tempo que passam com seus filhos. As pesquisas nesta área apontam que o envolvimento dos homens nas ativida- des domésticas é uma tendência que de- ve aumentar ainda mais com o passar dos anos. I (GB) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 5
  • 6. Elen Valereto elen.valereto@diariodaregiao.com.br A relação sexual passa por fases quentes, calmas, quentes de novo, cheia de faíscas ou bem geladas. Entre uma e ou- tra transição dessas fases, quan- do existe ou surge o desejo de realizar uma fantasia sexual, a imaginação fica a mil. O psiquiatra, psicoterapeu- ta e sexólogo Joaquim Motta, autor dos livros “Amores Hu- manos, Traições Divinas” (ed. All Books) e “O Quinto Braço da Cruz” (ed. Pontes) – este úl- timo recém-lançado –, explica que homens e mulheres têm o mesmo contexto de imagina- ção sobre uma fantasia sexual: “longe da realidade, sem limite ou restrições”. A principal diferença é que homens incluem parceiras no- vas, informa Motta, enquanto as mulheres mantêm suas fanta- sias com vínculos românticos e afetivos. O desejo sexual tam- bém é diferente entre homem e mulher. O visual somente é atraente sexual para o homem quando ele percebe que a mulher está realmente sentindo prazer por ele, o que o faz sentir “podero- so”, diz o consultor de relacio- namento Frederico Mattos, do Par Perfeito. “Já a mulher tem uma narrativa mais complexa ligada à ideia de virtude, cora- gem, proteção e vivacidade do homem para que o elemento se- xual surja”, destaca. Nem sempre, porém, o tem- pero a mais na relação é com- partilhado. Homens, mas prin- cipalmente mulheres, têm re- ceio do que o parceiro pensará a respeito dele e quais julga- mentos fará a partir dessa des- coberta. Mesmo a satisfação se- xual mútua causa preocupação, o que modifica o padrão de comportamento compreendido há algumas décadas. Antes, apenas o homem pre- cisava satisfazer-se. Agora é im- portante e essencial que a mu- lher também consiga chegar ao orgasmo. “O homem saía feliz do sexo por ter chegado ao or- gasmo, mas não é bem visto es- quecer da mulher. O medo de julgamento recai sobre ambos hoje em dia”, explica Mattos. Outra constatação atual é a crescente busca de realização de fantasias sexuais de mulhe- res com homens desconheci- dos, afirma a psicóloga Ana Ma- ria Fonseca Zampieri, autora do livro “Erotismo, sexualida- de, casamente e infidelidade”, (ed. Ágora). “As mulheres aceitam mais as fantasias como apenas fanta- sia. Os homens, às vezes, po- dem interpretar que as fantasi- as são desejos reais e concretizá- veis da mulher. Ou pior ainda, que as fantasias são indícios de queixas sobre a performance se- xual deles. Isso pode inibi-las a continuar compartilhando es- sas fantasias”, diz a psicóloga Ana Maria. Sexualidade SEXO DOMESTICADO TEM VIDA CURTAFantasias sexuais são fundamentais para esquentar um relacionamento amoroso. Mesmo entre quatro paredes ou em cima da cama, pense fora da caixinha... 6 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 7. Jogo da sedução O desejo por um ingredien- te a mais na relação sexual é imaginado como um elemento corporal - embora o base física seja o catalisador inicial -, mas que depende de uma dimensão emocional e intelectual, que também são determinantes. “Se a pessoa não consegue ter a parte intelectual preservada, ela não entende os jogos e sub- textos da paquera, da insinua- ção sexual e do comando das subliminares do desejo. Logo, sem raciocínio, não há desejo”, destaca o consultor de relacio- namentos do Par Perfeito, Fre- derico Mattos. E a variação é o que benefi- cia os relacionamentos, princi- palmente aqueles que já estão em situação estável há muito tempo. “Homens e mulheres podem desejar coisas novas, pois isso diminui a rotina eróti- ca e sexual. O desequilíbrio esti- mula porque traz novidades. O sexo domesticado tem vida cur- ta!”, destaca a psicóloga Ana Maria Fonseca Zampieri. (EV) Acessórios e roupas E existem níveis e tipos dife- rentes de fantasias, informa Frederico Mattos. Segundo o consultor de relacionamentos, a fantasia sexual é compreendi- da como um fetiche que envol- ve objetos, acessórios e roupas sexuais, embora ela esteja em qualquer relação sexual, pois é uma esfera de imaginação que permeia todo o contato sexual. “A fantasia pode ser mais próxima do ato em si ou mais conectada a um mundo parale- lo, com suas regras próprias. Portanto, a pessoa que acha que não tem fantasia por não ter uma roupa de enfermeira ou bombeiro não percebe que está fantasiando a pessoa que es- tá a sua frente de outra manei- ra”, diz Mattos. I (EV) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 7
  • 8. Raio-x da alma A CIÊNCIA DOS SONHOS Novos estudos sugerem que o sonho (mesmo os mais estranhos) é uma forma usada pelo cérebro para “digerir” as experiências do dia a dia StockImages/Divulgação 8 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 9. Do ponto de vista das religiões, o sonho pode ser uma forma de comu- nicação, que representa um aviso de Deus, assim como aparece no trecho bíblico onde o anjo Gabriel avisa São José sobra a gravidez de Maria. Nos contos de fada, o sonhar sugere a transposição para outro mundo, co- mo no Mágico de Oz ou em Alice no País das Maravilhas. Grandes pensadores tiveram im- portantes sonhos que antecederam suas ideias que serviram para avan- ços na cultura e na ciência. “Os sonhos podem aparecer em inúmeras situações inusita- das, mas só ganham senti- do se submetidos à análi- se e certa interpreta- ção”, explica o psicó- logo e psicoterapeuta Renato Dias Martino. A experiência do sonhar está espa- lhada pelas culturas, e em cada uma dessas dimensões recebe certo senti- do. “De qualquer forma, ignorar ou mesmo desvalorizar essa expe- riência corresponde a desprezar uma dimensão importante da alma humana, que diz respeito ao cam- po do desenvolvimento da persona- lidade”, diz. A psicanálise atribui ao sonhar um valor imprescindível nos proces- sos psíquicos e do pensar. Nela, o so- nho é um referencial de desenvolvi- mento da expansão do pensamento, na representação mais fiel daquilo que chamamos de mundo interno. Em suas interpretações revelam-se instrumentos que permitem acesso a um lugar interior, onde estão os mai- ores desejos e os maiores medos do ser humano. (GB) Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Após um dia cheio de compromis- sos, você finalmente coloca a cabeça no travesseiro e, algum tempo depois, sua mente começa a viajar para o incrível mundo dos sonhos. Não é de hoje que ci- entistas procuram entender o que há por trás desse fenômeno e, embora te- nham havido grandes avanços nesse ter- reno intrigante e desconhecido para muitos, até hoje não há um consenso. Um dos aspectos mais curiosos em relação aos sonhos é que, na maioria das vezes, não conseguimos nos lembrar de- les. Quando conseguimos, é muito co- mum esquecermos pouco depois. David Robson, colaborador da revis- ta New Scientist, diz que algumas das melhores tentativas de catalogar ele- mentos de sonhos envolviam pedir aos participantes para descrevê-los logo que acordassem pela manhã ou, melhor ain- da, convidar voluntários para dormir em um laboratório, onde eles seriam acordados e imediatamente questiona- dos em intervalos à noite. Estudos desse tipo mostraram que há poucos estímulos sensoriais nos so- nhos (sons, toques e cheiros). Sonhos estranhos já foram associa- dos com presságios, medos e desejos. Es- tudos sugerem, porém, que nossos so- nhos (mesmo os mais estranhos) são uma forma usada pelo cérebro para “di- gerir” as experiências do dia adia. “A estrutura e o conteúdo do pensa- mento é muito parecido com a estrutura e o conteúdo dos sonhos. Eles podem ser produtos da mesma máquina”, con- cluiu o neurocientista Matthew Wilson, durante o evento “The Strange Science of Sleep and Dreams” (“A Estranha Ciência do Sono e dos Sonhos”), promo- vido pela Academia de Ciências de No- va York, nos Estados Unidos. Outra questão que intriga os cientis- tas: será que os sonhos têm significados específicos? “Você pode esperar que seus sonhos revelem algo sobre sua personali- dade”, diz, “mas traços como extroversão ou criatividade não parecem prever o que aparecerá nas jornadas de alguém para a terra dos sonhos”, explica Wilson. É preciso dedicar atenção aos sonhos que nos transportam durante o sono. Pa- ra isso, as autoras Irene Gaeta Arcuri e Marisa Catta-Preta lançaram o livro “So- nhos e Arte – Diário de Imagens” (Pri- mavera Editorial), em que estimulam a importância de registrar as imagens oníricas, diariamente, ensinando como organizar tais mensagens por meio de ta- belas, ilustrações e exercícios. “Aatentaobservaçãodossonhos–deco- dificando,escrevendoecompartilhandosu- as imagens – abre um campo inexplorado, permitindo uma análise além do conscien- te”, explica a psicóloga clínica e psicotera- peuta junguiana Irene Gaeta Arcuri. Assim como na antiguidade, no mundo atual os sonhos são utilizados pela psicologia para tratar doenças. A única diferença é que essa sabedoria imagética precisa de algum exercício pa- ra ser acessada – estresse, insônia e ansi- edade são inimigos de um sono regene- rador, que possibilita o contato com o inconsciente com mais naturalidade. ApsicoterapeutajunguianaMarisaCat- ta-Preta diz que, no consultório, a sequên- cia de imagens pode ser utilizada como um meio de acesso ao inconsciente. “É um ins- trumento de trabalho, um raio-X da alma pormeiodoqualépossívelobservarquesti- onamentos que têm de ser elaborados para resolver processos cotidianos”, diz. Na teo- ria, é fácil compreender a importância dos sonhos e querer usá-los para resolver ques- tões pendentes. Na prática, isso exige um exercício contínuo. Sonhos e comunicação Sonhamos o tempo todo Apesar de o sonho ser normal- mente relacionado ao sono, na verda- de sonhamos o tempo todo, mesmo quando acordados. Porém, a reali- dade externa que nos cobra aten- ção nos desvia do nosso mundo dos sonhos. Assim, como certos processos de digestão têm sua importância por fazerem parte do funciona- mento biológico do corpo físico, na alma ou no aparelho psíquico, o sonho tem análoga função. Está aí uma chance de se “dige- rir” certas ideias e, então, nutrir-se delas. “Existe a oportunidade da percepção de conflitos internos propondo, assim, uma ocasião de elaboração e evolução do pensa- mento”, garante Renato Martino. No sonho, ocorre a acomodação e harmonização dos dados recolhi- dos pelos órgãos dos sentidos com os conteúdos mentais. (GB) DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 9
  • 10. Escolha um personagem. Comece descrevendo, o que pensa dele. Objetivo: Identificar o que o personagem do sonho representa na vida do sonhador Imagine-se sentado e de olhos fechados dentro de um templo sagrado. Procure sentir o bem-estar que esse lugar transmite. Abra os olhos na imaginação e veja um sacerdote se aproximando e trazendo um personagem escolhido por você até a sua presença. Pergunte a ele por que participou do sonho. Despeça-se dele e procure observar como se sente. Esse personagem é apenas uma parte sua que está inconsciente e que precisa ser integrada. Saia do templo e volte para o seu espaço inicial. Objetivo: Entrar em contato com o complexo do sonho separadamente para poder perceber e sentir com mais clareza quando ele atua na vida do sonhador Divida seu sonhos em pedaços, escreva cada parte e faça associações Pense que tem o poder de um diretor de cinema e mude o desfecho de um sonho. Crie o final que quiser e compare com o anterior. Você vai perceber que muitas vezes o inconsciente nos propõe situações simbólicas das quais nem sempre gostamos, mas que são importantes para nosso processo de individuação. Objetivo: O inconsciente pode criar soluções diferentes do que estamos acostumados Fonte: Livro “Sonhos e Arte - Diário de Imagens” Em 1900, Sigmund Freud publicou um dos maiores li- vros da literatura mundial, “A Interpretação dos Sonhos”, dando assim início ao estudo ci- entífico dos sonhos como sen- do uma tentativa de realização de desejos. Para a psicanálise, por meio da interpretação dos sonhos po- de-se obter certo referencial do inconsciente, de forma mais clara. “Entretanto, na difícil ta- refa de se interpretar o sonho encontram-se inúmeros obstá- culos e forças contrárias que confundem a compreensão e di- ficultam o trabalho de reconhe- cimento e interpretação dos conteúdos oníricos”, afirma Re- nato Martino. Essa classe de impedimen- tos recebe o nome de resistên- cia. Por conta da resistência é que os sonhos nos parecem tão desconexos em seus contextos. O próprio aparelho psíquico cria certos mecanismos de defe- sa que fazem com que nos es- queçamos do sonho, ou de par- te dele. Isso ocorre assim que se desperta, ou seja, assim que re- tomamos a consciência da vida em vigília. I (GB) Um filme em sua mente Mais do que apenas nos fazer relembrar coisas que vimos, ouvimos ou fizemos, os sonhos normalmente contam uma história (às vezes bizarra) e, geralmente, emoções são parte fundamental do processo O psiquiatra Ernest Hartmann, da Tufts University em Medford (EUA), estudou os diários de sonhos de pessoas que haviam passado por experiências dolorosas. Na pesquisa, ele descobriu que elas estão mais propensas a sonhar com situações específicas do que com eventos dispersos, e que esses sonhos são lembrados mais facilmente do que outros O que diz a neurociência Um dos possíveis propósitos dos sonhos é a consolidação de memórias. “Depois de gravar inicialmente um evento no hipocampo - que pode ser considerado a impressora da memória humana - o cérebro transfere seus conteúdos para o córtex, onde os organiza para armazenamento de longo prazo”, diz David Robson. Esse processo levou pesquisadores a suspeitar que os sonhos seriam uma espécie de “colcha de retalhos” de memórias Hora de sonhar mais Antes de dormir - É importante quebrar o fluxo do dia e preparar-se para relaxar. Cada pessoa tem seu ritual: um banho tranquilo, uma oração. Ao deitar-se, fique em silêncio profundo, estabelecendo contato com seu inconsciente Ao despertar - Programe o despertador cinco minutos mais cedo. Acorde, mas fique sem se mexer, relaxe os músculos, mantenha os olhos fechados e a respiração solta. Isso facilita a recuperação das imagens. Muitas pessoas acordam com a memória do que sonhou, mas os símbolos evaporam da mente e a mensagem se perde. Isso acontece devido à agitação Durante o dia - Os flashes do sonho surgiram de repente? Anote o que lembrar. É um exercício diário que vai ganhando motivação. Lembre-se: não é um único sonho que irá desvendar todas as suas dúvidas Paraampliaracompreensãodossinais Referência de Freud StockImages/Divulgação Dicas 10 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 11. EJACULAÇÃO PRECOCE: EVIDÊNCIAS E SOLUÇÕES A ejaculação é um fenômeno complexo que se caracteriza por uma manifestação “psicobiológica”, pressupondo que cada in- divíduo tenha o domínio para lidar mini- mamente com algumas habilidades senso- riais e interações, tais como gustação, sensa- ção tátil, olfativa e visual, bem como a percep- çãocorporaleaceitação doseuprópriofísico e dasuasexualidade,incluindohabilidadespsi- coafetivas por meio de abraços, expressão cor- poral e da linguagem oral. Aejaculaçãoprecoceéumaexpressãomul- tifacetária, podendo revelar sentimentos de angústia,realização,alegrias,tristezas,frustra- ção ou perturbações psicológicas e afetivas, bem como perfis de personalidade. Se o indi- víduo é amoroso, emocionalmente estável, desprovidodefobias,felizeequilibradopsico- logicamente, terá grande chance de obter uma ejaculação controlada e satisfatória. Trata-se de uma disfunção sexual, muito frequente na clínica urológica, e acomete ho- mens sexualmente ativos em todas as faixas etárias. Na prática médica, ela é subdimensio- nada devidoà demoraembuscar ajuda.Clini- camente, a EP pode ser distinguida em duas categorias:primária,quandosemanifestades- de a primeira experiência sexual e permanece de forma recorrente; e secundária, quando surge após períodos de normalidade sem ter uma causa aparente, com manifestações im- previstas ou intercorrentes. As manifestações da EP caracterizam-se por orgasmo antes da parceira, às vezes an- tes da penetração, associado à ereção inade- quada, perda da ereção durante o intercur- so sexual, aumento da ansiedade e forte sentimento de frustração. Ociclosexualconsideradonormalévariá- vel, com um período que pode durar 5, 10 ou até 20 minutos ou mais, dependendo do nível de autocontrole do indivíduo durante o jogo amoroso. Com base nos conhecimentos atuais, não se concebe que fatores anatômicos do pênis possam provocar a EP. Há estudos que reve- lam o fator psicogênico como origem respon- sável, tais como transtornos ou desvios do comportamento sexual, transtornos do hu- mor e da personalidade, presentes na ansieda- de, déficit da atenção e do aprendizado, sín- drome do pânico, hiperatividade, depressão, transtorno bipolar, etc. AEPtemsidoabordadamuitosuperficial- mente,geralmentenãoémuitodetalhadaefo- cada na queixa-conduta, tornando-a impesso- al e pautada na medicalização, isto é, no uso demedicamentospara combatera ansiedade. Apartirdosanos90,comadescobertadoVi- agra,as abordagens terapêuticas passarama for- talecerateorianãoorganicista.Passou-seaenfa- tizar a terapia farmacológica, pressupondo etio- logia unicausal para a EP, a ansiedade. A partir dasimplificaçãodiagnóstica,priorizou-seo em- prego de ansiolíticos, reservando-se para casos especiaisa “psicoterapiasexual”. É imprescindível identificar se o paciente é portador ou não de um desvio do comporta- mento sexual, e se coexistem doenças relacio- nadascomo transtornosdo humore da perso- nalidade, antes de propor uma abordagem te- rapêuticasexual.Ainvestigaçãodevesercrite- riosa e sistemática, utilizando-se de instru- mentosqueforneçamtaisesclarecimentos,an- tes de rotular o que é adequado ou inadequa- do do ponto de vista sexual. Durante o processo de esclarecimento po- demaflorarquestõesreligiosas,culturais,frus- trações, temores, fantasias sexuais, repressões familiares, traumas da infância, entre outros. O urologista, durante a investigação, tem de priorizar aspectos mais emergentes e, sem- pre que possível, convocar a parceira do pa- ciente para participar do processo, por se tratar de um problema do casal. Na prática médica urológica, obser- va-se que há uma relação de causa e efeito com EP primária entre homens que rela- tam que tiveram o hábito de masturbar-se excessivamente desde a adolescência. Tais indivíduos se dizem tímidos, com raras oportunidades de vivenciar experiências sexuais com namoradas e demonstram difi- culdades em estabelecer vínculos afetivos com suas parceiras. Porém, o oposto tam- bém ocorre, homens que nunca se mastur- bam podem sofrer de EP primária. Uma característica marcante dos indiví- duos com EP é a falta de concentração du- rante o ato sexual. Suporta-se a hipótese de que ocorre um desvio inconsciente do foco do ato sexual. Há homens que durante a re- lação sexual estão tãopreocupadosemconse- guir a ejaculação e o orgasmo que nem sequer percebembemamulherqueestáaoseulado,de tantafixaçãona ejaculação. Finalmente, a EP merece uma abordagem mais racional e menos empírica. Os portadores deEPdevemserosprotagonistasdasuaterapia ecura,soborientaçãoemonitoramentomédico epsicológico. I Antonio Barbosa de Oliveira Filho Urologista Stock Images/Divulgação Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 11
  • 12. Agência Estado De idade, Lima Duarte tem 85 anos. De carreira, 64, a idade da televisão bra- sileira. O ator se orgulha de ter partici- pado da primeira transmissão televisiva da América Latina, em 18 de setembro de 1950, com o lançamento da extinta TV Tupi. Outro orgulho do artista é o de não ter perdido as suas raízes rurais e ser o único “ator caboclo” brasileiro, o que, na sua opinião, aproxima-o de seu públi- co. “Afinal, todo mundo tem um pai, um tio e, de uns tempos para cá, um avô parecido comigo. Pode não ser fisica- mente, mas nas suas lembranças mais expressivas”, afirma. Seu mais recente trabalho na TV é o telefilme “Didi e o Segredo dos An- jos”, especial exibido pela Globo em 21 de dezembro, dentro da programação de Natal. A seguir um bate-papo com o veterano. Pergunta - Como você diferencia um personagem do cinema de um pa- ra a TV? Lima Duarte - São coisas muito dife- rentes. No cinema, o espectador é o do- no da decisão. Afinal, ele é quem com- pra o ingresso, quem fica na sala de espe- ra... A atitude é de quem compra: pa- guei e vim ver esse filme. Na televisão, não. O personagem, quando chega para ele, de qualquer maneira que chegar, es- tá bom. Pergunta - Você se reconhece co- mo um homem de televisão? Duarte - Procuro fazer sempre bem coloquial, como um velho amigo que vem à sua casa, contar umas piadas, umas histórias. Por meio de uma vida profissional muito longa, desenvolvi um pacto com o espectador. Quando en- tro em cena, uns dizem: “Ih, lá vem esse cara aí”. Outros me param nas ruas para dizer que pareço com o pai, um tio. Ago- ra, estou parecendo com um avô (risos). Às vezes, o cara é alemão, não tem nada a ver comigo. Pergunta - E ainda assim, o senhor se acha parecido? Duarte - Sei o que essas pessoas que- rem dizer. É um pai que elas têm dentro delas e que acabam vendo em mim. En- tão, o personagem, na televisão, é muito diferente do cinema. E foi isso o que fiz nesse último trabalho (o telefilme). É um personagem de televisão, mas disse- ram que era um filme. Um telefilme é um híbrido estranhíssimo entre a televi- são e o cinema. Mas o que se viu ali foi o que sei fazer: um velho caboclo, metido a sábio. Pergunta - São quantos anos de carreira e de televisão? Duarte - Fiz o primeiro programa de televisão na América Latina, em 1950. Em 18 de setembro, foi ao ar a pri- meira emissora de televisão na América Latina, que foi a TV Tupi de São Paulo. No estúdio, tinham umas 28 pessoas, no momento da inauguração: Chateaubri- and (Assis Chateaubriand, morto em 1968), Adhemar de Barros (morto em 1969) e eu, que sou o único vivo. Pergunta - Como foi esse convite para voltar à televisão? Duarte - Tudo comigo é uma grande história. Se não for, faço ficar Fui convi- dado pelo Boni (José Bonifácio de Oli- veira Sobrinho, ex-diretor da Globo), que é muito meu amigo, para um desfile de Carnaval no qual ele foi homenagea- do (o da escola carioca Beija-Flor, em março deste ano). Ele me chamou e eu fiquei na dúvida. Mas não podia dizer não ao Boni, não direi nunca. Então, fui lá para sair em um carro. Estávamos sen- tados no camarote, eu, o Tarcísio Mei- ra, Moacyr Franco e o Renato Aragão. Com o Carnaval, ficamos todos muito amargos. Dizíamos que não pertencía- mos mais aquele universo. Eu, por exemplo, que tenho 85 anos, pensei: O que estou fazendo aqui, olhando o Car- naval? Isso não me interessa mais”. Pergunta - E os outros? Duarte - E o Tarcísio também, mui- to amargo, por conta de um problema na vista. O Renato, ainda mais amargo, de todos. E eu falei para o Renato: “Pa- ra com isso. Passou, passamos. Virão ou- tros. Somos atores, o ator não acaba nun- ca. Ele só morre em cena”. Uma semana depois, o Renato ficou doente e eu pen- sei: “Pronto, matei o Renato!”. Fiquei pensando por que falo demais, por que sou tão idiota? (risos). Foi quando me convidaram para fazer esse trabalho. Fi- quei feliz pela possibilidade de traba- lhar ao lado do Renato novamente, e aju- dá-lo a passar por esse momento. Por is- so, participei dessa aventura. I Com 85 anos de idade e 64 de carreira, veterano diz que o ator não acaba nunca Perfil LIMA DUARTE, O PIONEIRO DA TV Divulgação TV - 12 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 13. Fique Ligado Agência Estado EM FAMÍLIA No ano que vem, Adriane Galisteu, o filho Vittorio, e o marido, Alexandre Iódice, irão estrelar uma atra- ção no Discovery Home & Health. A princípio, a ideia do programa é mostrar os dotes do empresário na cozinha. Neste ano, a apresentadora comandou o reality show “Dormindo com Meu Estilista”, no mesmo canal. NO EXTERIOR Em janeiro, o Chile vai receber parte do elenco de “Os Dez Mandamentos”, novela bíblica da Record que estreia em março. O grupo seguirá para o Deser- to do Atacama, onde gravará algumas cenas. O texto é assinado por Vivian de Oliveira. APOSENTADORIA David Letterman já tem data para deixar órfã sua le- gião de fãs: 20 de maio de 2015. Nesse dia, deve ir ao ar a última edição de “Late Show with David Letter- man” (GNT), que há mais de 20 anos está no ar. Elei- to para substituir o apresentador, Stephen Colbert já abandonou seu programa “The Colbert Report”, no canal Comedy Central. ANIMAÇÃO No primeiro semestre do próximo ano, um desenho animado vai relembrar Ayrton Senna. A atração estreará noDiscoveryKids,emumaparceriadocanalcomoInsti- tuto Ayrton Senna. Além de Senninha, a atração deve ter outrospersonagens como Gabi, Neco e BraçoDuro. Ada- tadeestreiaainda nãofoi divulgada. ENTRA E SAI Chris Flores, Celso Zucatelli e Edu Guedes não fa- zem mais parte do programa “Hoje em Dia”, da Re- cord. A partir de janeiro, eles serão substituídos por César Filho, Renata Alves e Ana Hickmann. De acordo com comunicado oficial da emissora, os três continuam integrando o elenco da casa e estarão in- seridos, em breve, em novas atrações. SEM ACORDO Mudanças também na Band. Marcelo Tas não continuará na emissora em 2015. No início de novembro, o jornalista oficializousuasaídado“CQC”,quepassaráasercomanda- doporDanStulbach,eagoraTasanunciaquenãorenova- ráseucontrato,quetermina em31dedezembro. FORA DO HUMOR Depois de cerca de dez anos no “Zorra Total” (Glo- bo), Rodrigo Fagundes está de malas prontas para fa- zer novela. No próximo ano, ele integra o elenco do novo folhetim das 21h, “Babilônia”, de Gilberto Bra- ga, RicardoLinhares e João Ximenes Braga. A pro- dução conta ainda com Glória Pires, Cássio Gabus Mendes, Adriana Esteves, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. PÁREO DURO A produção do espetáculo musical “O Rouxinol e o Imperador”, previsto para o ano que vem, está de olho em atores e atrizes da TV. Entre os nomes cota- dos estão os de Carolina Dieckmann, Marjorie Estia- no, Domingos Montagner, Tiago Abravanel e Car- mo Dalla Vecchia. Dizem até que Sandy, que teve seu primeiro filho neste ano,pode integrar a equipe. ELENCO REFORÇADO Vivianne Pasmanter, Paloma Bernardi, Débora Fa- labella, Roberta Rodrigues, Mônica Torres, Letícia Lima (“Porta dos Fundos”), Fabiana Karla, Thaila Ayala e Giselle Itié são algumas das atrizes aguarda- das para a terceira temporada da série “As Cana- lhas” (GNT). Os novos episódios devem ir ao ar ain- da no primeiro semestre de2015. OUTRAS VERTENTES Alê Youssef, marido de Leandra Leal e apresenta- dor do programa “Navegador” (Globo News), vai ga- nhar um quadro no “Fantástico” em 2015. Ao lado da figurinista Gogoia Sampaio, ele assinará a reda- ção final de “Como Manda o Figurino”, uma espécie de reality show de moda. A data de estreia ainda não foi divulgada. AFASTAMENTO Nos bastidores, dizem que Inezita Barroso, de 89 anos, pode deixar o comando do programa “Viola, Minha Viola” em 2015. A atração está no ar desde 1980. Ainda não há informações oficiais sobre o as- sunto. Em novembro deste ano, a cantora e apresen- tadora lançou sua biografia “Inezita Barroso - Rai- nha da Música Caipira” (ed.Kelps). MAIS BELEZA Ivete Sangalo já começou a gravar a nova temporada do “Superbonita” (GNT). A partir do próximo ano, a cantora baiana vai substituir Grazi Massafera, que foi convidada a voltar à dramaturgia na Globo. Cria- do no começo dos anos 2000, o programa já teve Ta- ís Araújo e Luana Piovani como apresentadoras. PARTICIPAÇÃO ESPECIAL O desenho animado “Star Wars Rebels” (Disney XD) terá a presença de um convidado especial. No dia 5 de janeiro, está programado para ir ao ar, nos Estados Unidos, um episódio com Yoda, persona- gem icônico da saga “Star Wars”. Ainda não há in- formações de quando a aventura, intitulada “Path of the Jedi”, será exibida no Brasil. CONFIRMADA “Roadies”, a comédia que Cameron Crowe prepara para o canal Showtime, acaba de ganhar mais um no- me de peso no elenco. Christina Hendricks, conheci- da como a Joan de “Mad Men” (HBO), viverá Shel- li, a agente de uma banda de rock em turnê. Além de- la, o programa vai contar com Luke Wilson, Imogen Poots, Rafe Spall, Peter Cambor e Keisha Cas- tle-Hughes. OUTRAS AVENTURAS Depois de parar nos cinemas em 2007, em um filme que levava seu nome e foi dirigido por Robert Ze- meckis, o personagem Beowulf vai agora ganhar a TV. O material já está sendo produzido pela rede bri- tânica ITV no formato de série. Serão 13 episódios iniciais que começarão a ser gravados a partir de abril, na Inglaterra. MELHOR DA TV Cacau Protásio na série “Trair E Coçar É Só Come- çar”, do Multishow. Depois de fazer sucesso como Zezé, na novela “Avenida Brasil” (Globo), a atriz foi parar na TV paga. Como protagonista do pro- grama, a atriz volta a mostrar seu “timing” perfei- to para a comédia. É praticamente impossível as- sistir à atração sem se divertir com as peripécias da empregada Olímpia, dividida entre seus patrões recém-separados. PIOR DA TV As tentativas da Globo de fazer o programa “Es- quenta!” ao vivo. Por mais experiência que tenha em TV, Regina Casé ainda sofre com esse forma- to. É difícil comandar vários convidados (às ve- zes, em excesso e sem função alguma) e diversas performances musicais numa atração em tempo real. Em algumas situações, a culpa parece ser da produção que faz mudanças bruscas no roteiro e dei- xa a apresentadora perdida. I DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 13 - TV
  • 14. Agência Estado Dia 26 de janeiro estreia na Globo a minissérie “Felizes Pa- ra Sempre?”. O roteiro é uma releitura de “Quem Ama Não Mata”, projeto exibido pela emissora em 1982. No foco es- tão cinco casais com dilemas em seus relacionamentos. Eu- clydes Marinho, que escreveu as duas versões, afirma que são trabalhos bem diferenciados, mas ambos têm em comum um crime passional. “Não é um remake. Em ho- menagem aos atores que fize- ram a primeira versão, dei o no- me deles aos personagens da mi- nissérie agora. Além disso, uma pessoa morre, mas quem mata é algo que o telespectador só sabe- rá no último episódio”, conta o autor Euclydes Marinho. Outro ponto que distancia o projeto atual do antigo é um ca- sal homossexual no centro de todo o drama da minissérie. Pa- olla Oliveira e Martha Nowill são Denise e Daniela, duas mu- lheres apaixonadas que divi- dem o mesmo teto. Porém, a personagem de Paolla leva uma vida dupla. Ela trabalha como garota de programa e vai entrar na história de vários persona- gens da atração. “Felizes Para Sempre?” terá dez episódios ambientados em Brasília. O projeto é a grande aposta da TV Globo para o mês de fé- rias, como foi o caso de “Amo- res Roubados” no início de 2014. “A linguagem de TV e ci- nema não são muito diferentes. O que muda é o tempo de traba- lho de cada um, mas eu tive o mesmo cuidado de um filme. Tivemos a feliz ideia de dividir entre quatro diretores para nin- guém ficar muito sobrecarrega- do. Tivemos um bom tempo de preparação e criamos regras pa- ra gravar os episódios”, comen- ta o cineasta Fernando Meirel- les, diretor-geral da trama, que é uma parceria da Globo com a O2 Filmes. Meirelles revela que o texto escrito por Euclydes Marinho era para se passar em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, mas como as grava- ções começaram na época da Copa do Mundo, isso foi muda- do por uma questão de logísti- ca. Além de imagens de Brasí- lia, a minissérie conta com loca- ções em São Paulo. A trama tem como pano de fundo um grande escândalo envolvendo o personagem principal, Cláudio (Enrique Diaz). “Brasília foi uma ótima opção porque o enre- do tem um recorte atual, com denúncias de corrupção e uma empreiteira no centro da histó- ria”, conta Marinho. A trilha sonora também dá um tom internacional à minis- série, com rock e jazz sonorizan- do os dramas dos personagens. Cenário e sonoplastia devem afastar bem “Felizes Para Sem- pre?” da primeira versão, que se passava no subúrbio do Rio de Janeiro. “Evitamos samba na trilha justamente para não ter uma pegada carioca”, expli- ca Meirelles. Erotismoe humanidade A cada capítulo de “Felizes Para Sempre?”, o telespecta- dor verá que o desejo, a menti- ra, a ambição e a traição vão permear a vida dos persona- gens principais, que fazem par- te da mesma família. Norma Minissérie DESEJO, MENTIRA E AMBIÇÃO Fotos: Divulgação Dilemas de casais e crime passional são os ingredientes de “Felizes Para Sempre?”, que estreia no dia 26 de janeiro, na Globo TV - 14 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 15. (Selma Egrei) e Dionísio (Per- feito Fortuna) são casados há 46 anos e nunca pensaram em divórcio. Noentanto,ocasamen- to deles será apresentado já em crise, com o delegado aposentado tendo problemas de disfunção erétil. Ele reencontrará uma paixão da juventude, Olga (Cássia Kis Magro), enquanto Norma será “tentada” todos os dias pelo jo- vem professor Guilherme (Anto- nio Saboia). “A Olga entra nessa família para dar uma sacudida”, conta Cássia Kis Magro. Os três filhos deles formam outros casais enfrentando di- vergências. Cláudio e Marília (Maria Fernanda Cândido) pa- recem formar uma parceria de matar a todos de inveja, mas mal se falam na intimidade des- de que o filho deles, de dois anos, morreu afogado na pisci- na da mansão em que vivem. Para quebrar esse abismo, os dois resolvem ter uma experiên- cia sexual inusitada, contratan- do Danny Bond (codinome de Denise) para apimentar a rela- ção. Paolla Oliveira atua em ce- nas extremamente ousadas na pele da prostituta de luxo. De acordo com o autor, os casais em cena passam por con- flitos atuais, mas semelhantes aos que ele apresentou há 32 anos. “As pessoas evoluíram. Em 1982, as coisas eram mais contidas. Os conflitos são os mesmos, mas os comportamen- tos mudaram, as pessoas estão mais soltas, podem experimen- tar mais coisas, como é o caso de Marília e Cláudio”, observa. Já Meirelles afirma que o que mais o encantou foi a hu- manidade dos personagens. “Ninguém é inteiramente bo- me ninguém é inteiramente mau, todos são inteiramente humanos. Nosso elenco conse- gue revelar em cada cena todas as camadas e contradições que carregamos pela vida”, dispara o diretor, que dividiu os traba- lhos com Paulo Morelli, Rodri- go Meirelles e Luciano Moura. Além dos conflitos de Dio- nísio e Norma e de Cláudio e Marília, o público vai acompa- nhar a vida de Hugo (João Mi- guel) e Tânia (Adriana Esteves). Ele acha que tem um casamento perfeito, mas ela só está preocupa- da coma sua bem-sucedida carrei- ra de cirurgiã plástica. Joel (João Baldasserini) e Susana (Caroline Abras) são o quarto casal. Os dois se conheceram em uma clínica de reabilitação e decidem se separar por conta do desgaste da relação. Sóqueele“pira”quandodescobre que a mulher já está dando início a um romance com Buza (Ro- drigo dos Santos). Para completar o time de ca- sais, Denise e Daniela têm uma relação apaixonada, mas Deni- se mantém uma vida noturna secreta, como a garota de pro- grama Danny Bond. O traba- lho de Paolla Oliveira é elogia- do por Meirelles. “Ela se reve- lou um monstro. As pessoas vão mudar a percepção que têm dela após a minissérie”, diz ele. Essa é a primeira personagem lésbica que a atriz faz. I NormaDrummond(Selma Egrei)-CasadacomDionísioemãe deJoel,CláudioeHugo.Professora desociologia,queseenvolvecom umcolegadetrabalhobem maisnovo Dionísio Drummond (Perfeito Fortuna) - Casado com Norma há 46 anos, é apaixonado e fiel. Foi oficial da cavalaria e se aposentou como delegado de polícia. Cláudio Drummond (Enrique Diaz) - Filho mais velho de Norma e Dionísio e casado com Marília. O advogado é fundador da empreiteira que leva o nome da família Marília (Maria Fernanda Cândido) - Apaixonada pelo marido, Cláudio, está disposta a tudo para salvar o casamento. Trabalha como restauradora de obras de arte Hugo Drummond (João Miguel) - Irmão do meio de Cláudio e Joel. É o mais certinho dos três. Casado com Tânia e pai de Junior (Matheus Fagundes). Ele deseja ter mais um filho Tânia (Adriana Esteves) - Médica, cirurgiã plástica renomada e muito dedicada ao trabalho. Casada com Hugo e mãe de Júnior Joel Drummond (João Baldasserini) - Filho adotivo de Norma e Dionísio. Ele vive altos e baixos e é casado com Susana Susana (Caroline Abras) - Professora de pilates, equilibrada. Ela tentará se divorciar de Joel para ficar com Buza Denise/Danny Bond (Paolla Oliveira) - Estudante de moda, que leva uma vida secreta escondida da namorada Daniela. À noite, ela é garota de programa Daniela (Martha Nowill) - Namorada de Denise. Apaixonada, não desconfia da profissão secreta que a amada tem Quem é quem DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 15 - TV
  • 16. Divulgação Agência Estado Quem vê Débora Nascimento na pe- le de Sueli Caldas, na novela “Alto As- tral” (Globo), pode não imaginar, mas a atriz está gostando de embarcar nas vila- nias da personagem. Apesar de estar há pouco tempo no ar, a secretária do ambi- cioso médico Marcos Bittencourt, inter- pretado por Thiago Lacerda, já deu si- nais de que está disposta a cometer mal- dades de arrepiar os cabelos. “Estou aprendendo muito com a Su- eli, principalmente sobre a forma como as pessoas analisam seus atos e moti- vos”, confessa a bela. Por sinal, os aprendizados são uma constante na vida de Débora. Quando adolescente, viajou para diversos países e chegou a morar na África do Sul como modelo. Aos 22 anos, já de volta ao Bra- sil, começou a dar os primeiros passos em direção às artes dramáticas. Sua primeira chance na TV foi como Elisa, uma jovem tentada à prostituição, na novela “Paraíso Tropical” (2007). Ho- je, aos 29 anos, a morena encara sua pri- meira vilã em novelas e contabiliza no currículo mais de uma dezena de traba- lhos na Globo. Isso sem falar em outros cinco no cinema, o que inclui a aventura hollywoodiana “O Incrível Hulk” (2008). “Cada trabalho me trouxe mais co- nhecimento, me ajudando a ser a atriz que sou hoje. Procuro sempre aprende- re me aperfeiçoar com cada experiência e encaro minha carreira como uma es- cada sem atalhos. Acho que o impor- tante é subir cada degrau”, analisa es- sa geminiana que há quase três anos namora o ator José Loreto (“Boogie Oogie”). Quando questionada sobre seu futuro com o rapaz, ela afirma que o casamento está distante. “Não há data nem pressa”, garante. Mas, no que depender de Loreto, es- sa cerimônia deve sair mais rápido do que ela poderia esperar. Recentemente, o ator deixou um bilhete para a amada, em que dizia: “Te Amo. Você é a mu- lher da minha vida... Casa comigo? De- pois faz um filho comigo?”. Postada nas redes sociais de Débora, a imagem teve mais de 12 mil curtidas. “Nós já mora- mos juntos, então já somos casados. Mas eu tenho vontade de fazer algo ‘pé no chão’, em casa, nada de megaevento. Com uma flor na orelha, bem a cara da gente. Quero cuidar da decoração, colo- car fotos...”, revelou a atriz em entrevis- ta ao site da novela em que atua. Sem medo de alterar o look Diferentemente de seus papéis mais recentes, para interpretar a polêmica Sue- li Débora alisou as madeixas encaracola- das e prendeu os fios no alto da cabeça. O penteado faz parte de um pacote de mudanças em nome do trabalho, que in- clui ainda uma maquiagem com os olhos bastante acentuados. “Gosto de brincar com meu visual,e o cabelo liso ajudou muito na composição da personagem.” O resultado de todo esse processo o espectador pode ver em “Alto Astral”, quando a secretária abusa de sua sensua- lidade para seduzir o patrão. “Ela ama o Marcos por ele ser um homem bonito e charmoso, pela química que os dois têm e, claro, também pelo dinheiro, poder e conforto que ele proporciona”, analisa a atriz Ainda de acordo com ela, não é possível mensurar os limites da persona- gem. “Acredito que Sueli seja capaz de muita coisa, mas só o autor (Daniel Or- tiz) pode dizer se ela chegará a matar”, completa. I Alto Astral Constante aprendizadoAos 29 anos, Débora Nascimento encara sua primeira vilã em novelas e contabiliza no currículo mais de uma dezena de trabalhos na Globo TV - 16 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 17. Agência Estado Se o namoro vai dar em casamento, Rômulo Neto pode ainda não saber. Mas seu personagem na novela “Impé- rio” (Globo), o aspirante a modelo Ro- bertão, parece ter encontrado na jorna- lista Érika (Letícia Birkheuer) a parcei- ra ideal. Por sinal, é o próprio ator quem afirma: “Ele já está fixo numa pes- soa só. Demorou a encontrar, mas ela apareceu”. Nos próximos capítulos da trama de Aguinaldo Silva, a dupla vai re- ceber um empurrãozinho de Téo Perei- ra (Paulo Betti) para selar a união. Depois de contribuir para a divulga- ção da carreira do moço na área artísti- ca, o jornalista e fofoqueiro de plantão quer agora que sua pupila aceite o pedi- do do rapaz para subir ao altar. De ma- neira discreta, Téo irá orientá-la, mas ainda não se sabe qual vai ser a reação dela. No que depender de Robertão, a resposta tende a ser positiva. “Ele é apai- xonado por ela e está fazendo por on- de”, adianta Rômulo Neto. As mudanças recentes no comporta- mento do filho de Severo (Tato Gabus Mendes) e Magnólia (Zezé Polessa) têm contribuído para que a moça construa uma imagem positiva dele. Conhecido por ser mulherengo e preguiçoso, o mo- ço está empolgado pelo trabalho de mo- delo de uma marca de cueca e parece querer reverter essa fama negativa. Relação com Cléo Pires Ao analisar o personagem, o intér- prete revela que Robertão está no cami- nho correto e, em razão disso, não teria nenhuma recomendação extra. “Acho que ele não se identifica com os seus pais e, por isso, reage de várias formas por consequência dessa criação. E a pre- guiça é uma delas.” Se fossenocampoamoroso,certamente, Neto poderia dar algumas dicas. Na vida re- al,elemantémumarelaçãoestávelcom aatriz Cléo Pires. Uma das receitas do casal pode estar na parceria que mantém no dia a dia. “Algu- mas vezes, ela me ajuda a ba- ter o texto”, confessa. Mas, de acordo com ele, a construção de cada perso- nagem é feita in- divi- dualmente, em umtrabalhodebastantela- pidação, no qual o outro nem sempre pode opinar.Quandoquestionadosobreciúmeda namoradaemrelaçãoaseutrabalhocomou- tras atrizes,o ator afirma que não existe es- te problema. “Temos compreensão que ali são os personagens”, diz ele. Talvez, esse seja o la- do positivo de estar na- morando alguém da mes- ma área. “Só vejo o lado bom. Nos entendemos su- perbem e falamos a mes- ma língua”. Ainda de acor- do com Neto, a dupla tem o costume de se assistir na TV. “Estamos sempre trocando figurinhas um com o outro”, completa. I Divulgação Globo ALI SÃO OS PERSONAGENS Em uma relação estável com a atriz Cléo Pires, Rômulo Neto, o Robertão de “Império”, diz como lida com o ciúme fora das telas DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 17 - TV
  • 18. Agência Estado Não é de hoje que o autor Aguinaldo Silva investe em tra- mas como a que, recentemente, na novela “Império” (Globo), transformou a amarga Cora de Drica Moraes na perigosa Cora de Marjorie Estiano. E mais uma prova disso é a reprise da novela “Pedra sobre Pedra”, que o canal pago Viva estreia em 26 de janeiro, no horário das 14h30, de segunda-feira a sábado (com reprise de terça a domingo, à 1h45). “Pedra sobre Pedra” é re- cheada de acontecimentos ex- traordinários e substituirá o re- make de “A Viagem”. A trama exibida original- mente em 1992 foi escrita por Aguinaldo em parceria com Ri- cardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn. A história segue o gênero de mistérios e assombra- ções inaugurado na TV por Di- as Gomes em “Saramandaia” (Globo), de 1976. O realismo fantástico de “Pedra sobre Pedra” aborda jo- gos de poder e infâmia, porém, diferentemente de “Império” (em que a intriga principal acontece dentro de uma mes- ma família), a peleja aqui ocorre entre dois clãs tradici- onais de uma cidadezinha do sertão nordestino, os Pontes e os Batistas. Paixões, ódio mortal e dis- putas por herança que atra- vessam gerações são os ingre- dientes desse novelão em que personagens como o fotógra- fo sedutor Jorge Tadeu, inter- pretado por Fábio Jr., e o lu- nático Sérgio Cabeleira, vivi- do por Osmar Prado, conquis- taram o público brasileiro com aventuras que até hoje povoam o imaginário popu- lar. Cabeleira, por exemplo, em noites de lua cheia, era trancafiado pela irmã Lola (Tâ- nia Alves) para que não saísse pelas ruas da cidade fictícia de Resplendor assustando a popu- lação na pele de um atormenta- do lobisomem. Essas e outras histórias arre- piantes, entretanto, correm pa- ralelamente à trama central de “Pedra sobre Pedra”, focada na antiga rivalidade entre o “coronel” Murilo Pontes (Li- ma Duarte) e a matriarca Pi- lar Batista (Renata Sorrah). Sentimentos de ódio recípro- co e muita alteração entre os dois tornam essa rixa um dos pontos altos da novela. No passado, Pontes e Pilar haviam sido namorados, mas o romance foi interrompido quando Murilo, ao trair a ama- da com uma amiga dela, engra- vida a moça. A trama segue as pegadas de “Romeu e Julieta”, clássi- co romântico de Shakespea- re, com uma história de amor entre os filhos das duas famí- lias rivais: o jovem Leonardo, primogênito de Pontes, inter- pretado por Maurício Mattar, e Marina, herdeira de Pilar, vivi- da por uma promissora Adria- na Esteves. Em “Pedra sobre Pedra” há também a estreia de Eduardo Moscovis como o cigano Ti- bor, sobrinho do líder da tri- bo, Yago (Humberto Mar- tins). Outra presença impagá- vel de “Pedra sobre Pedra” é a saudosa atriz Míriam Pires (1927-2004), que vive a anciã Dona Quirina. Esta, do alto de seus 121 anos, conhecendo to- da a história de Resplendor, tem surpreendentes visões do futuro. E tem ainda um excelente Pedro Paulo Rangel encarnan- do o tímido e generoso adminis- trador do Grêmio Recreativo da cidade, Adamastor, que nu- tre uma paixão secreta pelo pro- prietário do clube - Carlão, in- terpretado pelo mesmo Paulo Betti, que, em “Império”, dá vi- da ao raivoso blogueiro gay Téo Pereira. Outro motivo para não per- der essa reprise é Armando Bó- gus, que, na história, interpreta o vilão Cândido Alegria, que tem como seu castigo final ser transformado em pedra. A no- vela foi a última do ator, que morreu em 1993, aos 63 anos, vítima de leucemia. I Reprise de “Pedra sobre Pedra” leva realismo fantástico de Aguinaldo Silva para o canal Viva Divulgação Memória Folhetim extraordinário TV - 18 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 19. Frases Agência Estado “EU GOSTARIA DE MORRER DE MENTIRINHA PARA SABER SE AS PESSOAS GOSTAM DE MIM MESMO” Alexandre Nero, ator, ao portal “Gshow” “SE EU PUDESSE, EM VEZ DE USAR MAQUIAGEM, SAIRIA SEGURANDO DUAS LUZES FRIAS. LUZ É ESSENCIAL” Xuxa, apresentadora, durante gravação do programa “Superbonita” (GNT) “O PIOR PECADO É A HIPOCRISIA” Fábio de Melo, padre, no “Programa Raul Gil” (SBT) “PROGRAMA SEMANAL NÃO FAÇO MAIS. AGORA, SÓ QUERO FILME, TELEFILME E MINISSÉRIE” Renato Aragão, humorista, ao jornal “Extra” (RJ) “SEMPREGOSTEIDE COZINHAR,MAS NUNCAACHEI QUE FARIAISSO PROFISSIONALMENTE” Elisa Fernandes, a primeira “MasterChef” do Brasil, ao jornal “Expresso” (RJ) “SOU MUITO DESORGANIZADO COM PAPÉIS, IRRITADIÇO COM BARULHO” Tony Ramos, ator, ao jornal “O Globo” (RJ) “SELFIE É PIOR QUE PAPARAZZO. QUANDO NÃO FAZEMOS, ELES (OS FÃS) FICAM BRAVOS” Fernanda Montenegro, atriz, ao site “Ego” “VOU SENTAR COM MEUS EMPRESÁRIOS PARA VER QUAL ESTILO DE FUNK EU VOU CANTAR” Thammy Miranda, atriz que pretende se lançar como funkeira, ao jornal “Expresso” (RJ) “SOU LOUCO PARA SER PAI. É MEU ÚNICO PEDIDO PARA O PAPAI NOEL” Michel Teló, cantor, ao jornal “Extra” (RJ) “NUNCA ME ACHEI BONITO... ME APOIAVA MUITO MAIS NO CHARME DO QUE NA BELEZA” Joaquim Lopes, ator, ao jornal “O Dia” (RJ) Fotos: Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 19 - TV
  • 20. Looks usados por Fátima Bernardes levam em conta o tema ou os convidados para o seu Encontro Agência Estado Não é apenas nos assuntos aborda- dos no “Encontro com Fátima Ber- nardes” (Globo) que a jornalista que apresenta o programa tem como rotina opinar. Ela também participa ativamente da construção do visual que exibe no ar. “Fátima gosta muito de se arrumar e de se enfeitar, e sempre opina sobre o figurino”, afirma a figurinista Rosa Pierantoni. A jornalista confirma e conta que costuma ser fiel a peças que sabe de antemão que caem bem nela e capricha nos detalhes. “Sou uma pes- soa naturalmente mais enfeitada. Gos- to de usar roupas com pouca informa- ção e valorizar mais os acessórios”, fa- la Fátima. Em razão disso, em seu figu- rino não faltam pulseiras, colares, anéis e brincos. “É uma marca registra- da dela”, comenta Rosa. A profissional conta ainda que as roupas e adornos são escolhidos de acordo com o tema da atração. “Se no programa vai ter rock, por exem- plo, usamos um figurino mais rock ‘n roll; se for samba, um look mais alegre e colorido.” No guarda-roupa de Fátima para o “Encontro” entram peças estampadas, lisas e todas as cores são permiti- das.”A gente só procura evitar tons apagados, como o bege. O figurino de- la é composto por roupas que reúnem beleza, conforto e qualidade”, diz a fi- gurinista. Segundo a apresentadora, mesmo quando ela estava na bancada do “Jor- nal Nacional” (Globo), seu visual era, na medida em que o formato do pro- grama permitia, afinado com seu gos- to pessoal. “Os paletós e as camisas eram os que mais se pareciam com o meu jeito. A mesma coisa aconteceu agora. Sempre tive muita liberdade pa- ra opinar sobre o que iria usar. Só que, no ‘Encontro’, pude soltar mais nas es- tampas, nas listras, nos acessórios. No ‘JN’, as pulseiras ficavam embaixo do paletó e até apareciam um pouco. Mas, agora, as pessoas podem ver, por exem- plo, o tipo de sapato que uso e outras coisas que antes ficavam embaixo da bancada.” Fátima afirma que, no final de se- mana, quando está longe da televisão, usa muitos vestidos curtos e longos e jeans (inclusive as versões colori- das), parecidos com os que veste no programa. “Só deixo mais para a se- mana as camisas sociais e as calças de alfaiataria. Você me vendo no programa, vê o meu estilo, ali é só um pouco mais sério.” Cabelo e maquiagem Para completar o visual que Fáti- ma Bernardes exibe no “Encontro”, ca- belo e maquiagem também têm uma concepção definida e alinhada com as preferências da apresentadora. “Para dar mais leveza ao visual, o cabelo tem fios mais claros, feitos com mechas douradas. A rotina diária é es- covar os fios quando chega ao Projac (complexo de estúdios da Globo no Rio de Janeiro), mas, antes de colocar o secador, usamos um produto com efeito térmico, que hidrata e protege do calor. Fazemos sempre penteados, como coque, rabo de cavalo ou até mes- mo apenas a franja presa para trás. A maquiagem é leve, com sombra mar- rom marcando o côncavo, olhos deli- neados e mascara de cílios. Fátima pre- fere os batons em tons mais claros mis- turados ao lápis de boca, nas cores ro- sa ou laranja claro”, explica Melissa Paladino, caracterizadora titular do programa. A profissional ainda explica que mesmo os esmaltes são escolhidos cau- telosamente para compor o look da apresentadora. “Ela é fã de esmaltes e varia muito nas cores, indo do nude ao vermelho. Às vezes, usa tons de cinza ou laranja, que sempre fazem muito su- cesso”, entrega Melissa. I Divulgação Moda VISUAL DE ACORDO COM ATRAÇÃO TV - 20 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 21. Destaques da TV HOJE Na corda bamba Abby Lee Miller cria três novas coreografias no episódio inédito de “Dance Moms” deste domin- go, às 20h30, no Lifetime. A treinadora é avisada de que suas garotas vão competir contra a rival Ca- thy e suas Candy Apples. E rapidamente decide apostar alto em números novos para tentar derru- bar as concorrentes. Balanço geral Neste domingo, o “GloboNews Especial” reúne, a partir das 20h30, alguns dos principais colaborado- res do canal de notícias da Globo para analisar e re- percutir os assuntos que marcaram 2014. Balanço da economia, mudanças climáticas, exposições que arrastaram multidões, a seca que assola o estado de São Paulo, Copa do Mundo e eleições são alguns dos temas que entram em pauta no programa. Passado a limpo O Arte 1 esmiúça a vida e carreira de umadasmaio- rescantorasdejazzdomundonestedomingo.Ocanalle- va ao aràs 22h um documentário com abiografia de Bil- lie Holiday. Para isso, a produção conta com depoimen- tos de personalidades da música, como Carmen McRae, Annie Ross e Harry “Sweets” Edison. AMANHÃ Rumo ao pódio Nesta segunda-feira, às 21h, o canal Off mostra a penúltima etapa do WCT de 2014, em Peniche, Portugal, competição liderada por Gabriel Medi- na. Já na bateria de estreia o surfista deixa os adver- sários sem alternativas para virar o placar e avança direto para o terceiro “round”. Mas Brett Simpson se dá melhor e faz com que Medina só possa se tor- nar campeão mundial em Pipeline, no Havaí. No “Mundo Medina”. TERÇA-FEIRA Espetáculo importado Todas as terças-feiras, o Bis usa o “Cena Lon- dres” para mostrar shows de bandas já consagra- das ou que estão chamando a atenção dos lon- drinos. Nesta semana, o episódio se passa no So- merset House, antigo palácio no centro da cida- de e palco de uma apresentação do Little Dra- gon. O grupo canta sucessos de seu quarto ál- bum, “Nabuma Rubberband”. Às 19h. QUARTA-FEIRA Virada romântica Rod Stewart é a estrela da noite do Film&Arts des- ta quarta-feira O cantor britânico apresentou para fãs e convidados, junto com a BBC Concert Orches- tra, o show “One Night Only”, composto por uma seleção de suas canções mais conhecidas. O públi- co confere o espetáculo gravado no Royal Albert Hall, em Londres, a partir das 22h. QUINTA-FEIRA Chama o síndico A Globo exibe no primeiro dia de 2015, às 22h20, o especial “Tim Maia - Vale o que Vier”. A produção é uma recriação do filme homônimo dirigido por Mauro Lima e contará com dois capítulos (nos di- as 1 e 2 de janeiro, no mesmo horário). A série traz cenas inéditas e imagens de arquivo que retratam a trajetória profissional e a vida de um dos cantores mais queridos e importantes do país. SEXTA-FEIRA Para queimar o filme Marcos Oliver é o convidado especial do “Fritada” desta sexta-feira, no Multishow. A partir das 23h30, o ator enfrenta as brincadeiras de Rogério Vilela, Fabio Rabin, Fábio Lins, Victor Sarro e Criss Paiva, além do apresentador do programa, o humorista Diogo Portugal. A ideia é juntar come- diantes para fazerem perguntas ácidas e divertidas a uma celebridade diferente a cada semana. I Agência Estado Fotos: Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 21 - TV
  • 22. MALHAÇÃO - 17H45 Segunda-feira - Karina fica frustra- da com Pedro, que tenta se expli- car para a namorada. Duca se despede de Alan. Nat pede para entrar no esquema de Lobão e Heideguer. Joaquina encontra a lu- va com o pendrive de Alan na ma- ta. Henrique e Duca fazem fotos com Bianca. Sol diz a Bete que Dalva lhe protegeu e expulsou Simplício de sua casa. Bianca se despede de Henrique. Cobra pe- de que Jade assuma o namoro pa- ra Lucrécia. Nando sugere que Vicky e Sol promovam uma bata- lha musical. Marcelo comenta com Gael sua intenção de deixar Delma penalizada com o seu esta- do. Karina Terça-feira - Vicky provoca Karina, e Cobra tenta conter a lutadora. Pedro se aconselha com Nando. Cobra consola Karina. Henrique espera pelo pai, o Heideguer, no escritório de advocacia. Heide- guer sugere a Lobão indicar o no- me de Wallace para lutar no Warri- ors. Pedro procura Karina. Heide- guer pede para Henrique morar com ele ao saber de seu envolvi- mento com Bianca. Lincoln e Jeff fazem as pazes. Marcelo leva um fora de Delma, e Roberta tenta ajudá-lo. Pedro pensa em fazer Vicky se interessar por João. Jeff se preocupa com Mari. Quarta-feira - Duca tira Nat de sua casa. Wallace e Lincoln expulsam Simplício e não o deixam falar com Bete. Cobra tenta ajudar Nat. Dalva percebe a tristeza de Duca. Wallace protege Sol de Simplício. Joaquina pede para treinar na aca- demia de Gael. Vicky provoca Kari- na. Zé e Marcão pedem para pro- mover uma festa na Ribalta. Pe- dro tem uma ideia para afastar Vicky. Marcelo chega para traba- lhar no Perfeitão e discute com Delma. Pedro pede para Bianca ajudá-lo a arrumar João para con- quistar Vicky. Dandara leva Del- ma para fazer compras. Quinta-feira - Nando convida Del- ma e Tomtom para ir à festa na Ri- balta. Bianca treina João, que ten- ta beijá-la. Bianca fala para Kari- na que Vicky está interessada em outro menino. Pedro não gosta de ver Nando se aproximar de Del- ma. Lucrécia desiste de ir à festa com Jade. Dandara e René se sur- preendem com o novo visual do fi- lho. Pedro repreende Rominho e Luiz Cláudio por elogiarem Delma. Fabi, Pri e Joaquina aceitam aju- dar Bianca e enganar Vicky. Pedro explica seu plano para Sol. Delma e Tomtom elogiam Karina. Sexta-feira - Pri e Fabi impedem que Vicky se aproxime de João. Karina fica animada com Pedro. Vicky conversa com Bianca sobre João. Jade e Cobra falam sobre seus sonhos. Lucrécia procura pe- la filha ao chegar à festa. Pedro se incomoda ao ver Delma se di- vertir com Nando. Jade consegue enganar Lucrécia, e Edgard a re- preende. Dalva obriga Duca a ir à festa. Gael chega à festa e fica ar- rasado ao ver Dandara e René jun- tos. Pedro e Sol anunciam uma música feita para Gael, que deixa o mestre furioso. Joaquina se inte- ressa por Gael. ALTO ASTRAL - 19H30 Segunda-feira - Susana conta o que sabe sobre o segredo de Car- lota para Sandra. Rafael desco- bre que Sandra está investigando Carlota. Artur ouve Cristina agra- decendo Curi e avisa a Célia. Má- rio decide aceitar os planos de ne- góciosde Susana para a Star Trip. Rodrigo leva Sandra para conver- sar com Daniele. Rafael decide cancelar seu casamento. Beatriz faz um jantar especial para Elísio. Vitória estimula Sandra a procu- rar uma pista sobre Ivan e ela pe- de ajuda a Gilson. Leonor convida Elísio para jantar. Terça-feira - Sandra desconfia de Wilson. Rafael afirma que só se re- aproximará de Sandra depois que ela deixar a mansão. Vitória con- vence Beatriz a fazer uma festa de Réveillon para impressionar Elí- sio. Leonor beija Elísio. Carlota se encontra com Corvo e descobre que Wilson foi procurado em seu trabalho. Rafael informa a Sandra que não passará o Ano Novo com ela. Cristina conta para Diana so- bre sua viagem. Mário afirma que vai descobrir se Fernando é aman- te de Cristina. Elísio avisa a Bea- triz que ficará com Leonor no Ré- veillon. Quarta-feira - Vitória exige que Paulo mantenha segredo sobre sua falsa doença. Daniele aconse- lha Vitória a reconquistar Rafael. Leonor diz para Carlota se preocu- par com Sandra. Luisa avisa San- dra para tomar cuidado. Sandra pede para Elísio passar o Ano No- vo com Beatriz. Sandra e Rafael se despedem. Susana vai atrás de Fernando. Carlota afirma a Be- to que ficará com a Vip Turismo. Beto se surpreende ao ver Inês e Tadeu juntos. Beatriz chora de- pois que Elísio sai de casa. Mário afirma a Gilda que vai tirar Cristi- na de sua casa. Quinta-feira - Beto, Pedro, Inês e Tadeu veem Rafael e Vitória se beijando. Rafael repreende Vitó- ria. Os bombeiros resgatam Carlo- ta do elevador. Elísio vê Beatriz dormindo e se entristece. Leonor comemora o beijo que trocou com Elísio. Beto conta para Sandra so- bre o beijo entre Rafael e Vitória. Inês aconselha Rafael a conver- sar com Sandra. Carlota garante que descobrirá quem procurou Wilson. Sandra discute com Rafa- el. Sandra pede para Paulo conse- guir informações sobre a Boate Vogue. Vitória alerta Sandra. Sexta-feira - Sandra enfrenta Car- lota. Pedro e Vitória comemoram a briga de Rafael e Sandra. Gusta- vo, um inspetor de polícia, procu- ra Susana na casa de Inês. Carlo- ta conta a Homero que foi Sandra quem procurou Wilson. Cristina volta de viagem furiosa com Fer- nando e Susana vai atrás dela. Ra- fael fala para Mário que precisa da casa da Urca. Mário exige que Fernando convença Cristina a sair de sua casa. Carlota sabota os bri- gadeiros de Augusta. Daniele re- clama da falta de atenção de Ro- drigo. Carlota afirma a Homero que convencerá Susana a ficar do seu lado. Sábado - Sandra lê o artigo do jor- nal e conta para Luisa o que des- cobriu. Homero encontra com Su- sana. Beatriz sente ciúmes de Elí- sio. Otávio escuta Célia e Artur conversando e descobre que Cris- tina é a nova amante de Fernan- do. Otavio conta para Beatriz so- bre Cristina e Fernando. Vitória conversa com Madalena sobre Elí- sio e Paulo. Mário e Gilda chegam na agência e encontram tudo des- truído. Susana pede dinheiro para Rafael e Inês. Serginho chega e conta o que aconteceu na Star Trip para Inês, Rafael e Susana. Segunda-feira - Marcos e Gusta- vo culpam Caíque pelo acidente. Heitor acusa Suzana pela morte de Oscar. Marcos informa a Vi- cente que Caíque é doente e pe- de que convença Laura a deixar seu irmão. Laura diz a Fernando que se sente pressionada por sua família para se afastar de Ca- íque. Israel comenta com Itália que Manuel ficará furioso quan- do souber que César pretende pedi-la em casamento. Débora manda uma mensagem do celu- lar de César para toda a família de Itália, divulgando o vídeo da noite que ele e Itália passaram juntos. Terça-feira - Laura evita falar com Caíque. César tenta expli- car que não foi ele quem enviou o vídeo, mas é repudiado pela fa- mília de Itália. Marcos tenta con- vencer Maria Inês a internar Ca- íque. Laura reage à ordem de Vi- cente e diz ao avô que não aban- donará Caíque. Úrsula e Liz fo- lheiam edições antigas de uma revista e encontram fotos de Scarlett Máximo, sobrinha de Adriana e ex-namorada de Ricar- do. Adriana manda Scarlett vol- tar a Nova York para cuidar do pai. Vicente procura Caíque e pe- de ao rapaz para terminar seu ro- mance com Laura. Quarta-feira - Vicente exige que Caíque se afaste de Laura. Ma- ria Inês pede desculpas a Ca- íque, por ter pensado em inter- ná-lo e afirma acreditar no filho. Laura não gosta de saber que seu avô procurou Caíque. Suza- na combina com Emerson que lhe dará o título de sócio-atleta do clube se Ricardo concordar em treiná-lo. Laura vai ao en- contro de Caíque, mas Esco- bar avisa que ele viajou com a mãe. César pede ajuda a Gus- tavo para conseguir convencer Itália de que ele não está en- volvido na gravação do vídeo. Caíque diz a Maria Inês que deci- diu se internar. Quinta-feira - Caíque explica a Maria Inês que precisa descobrir o que ele tem. Úrsula não gosta quando Liz oferece carona para Emerson. César implora para que Itália acredite que não foi ele quem gravou o vídeo. Fernan- do estranha o interesse de Adria- na em saber sobre a distribuição das ações do hospital. Marcos conta a Laura que Caíque se in- ternou por vontade própria e pe- diu para que ninguém contasse a ela. Suzana entrega a Emerson o título de sócio do clube. Fernan- do informa o endereço da clínica para Laura, e ela promete que irá resgatar Caíque. Sexta-feira - Gaby tenta seduzir Gustavo no vestiário do clube. Caíque finge que está tendo uma crise para não falar com Laura, e acaba sendo sedado por Ivani. Sueli pede ajuda a Serginho para conseguir a senha do computa- dor de Marcos. Caíque diz a Bel- la que teve que fingir que estava surtando, para não atrapalhar a vida de Laura. Ivani observa Ca- íque conversando com Bella e conclui que ele está doente. Gus- tavo destrata Emerson, que é de- fendido por Ricardo. Samantha ordena que Marcos tire Caíque da clínica e ameaça contar seu plano para Laura. Sábado - Ivani diz a Maria Inês que Caíque teve uma crise. Ma- ria Inês conta a Marcos que a diretora de clínica acha que Caíque sofre de uma doença mental. Fernando tranquiliza Laura e promete que vai visi- tar Caíque. Débora jura para Bélgica que não sabia da aposta envolvendo Itália, e promete que irá ajudá-la a dar uma lição em Gaby e Gustavo. Caíque avisa que quer deixar a clínica, mas Ivani pede que ele seja sedado novamente. Marcos pede a Ivani que proí- ba a visita de Maria Inês a Ca- íque. Sergio consegue a senha de Marcos e entrega a Sueli. Resumo de novelas BOOGIE OOGIE - 18H15 GLOBO TV - 22 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 23. IMPÉRIO - 21H00 CHIQUITITAS - 20H30 Segunda-feira - Maria Marta discute com Cora e reconhece o anel de José Alfredo. Du amamenta seus filhos gê- meos. José Alfredo exige que Josué o leveparaverMariaÍsis.Xêniapedepa- ra Pietro indicá-la para ocupar o lugar dedestaquenaescoladesamba.Ma- ria Marta comenta com Maria Ísis que acredita que José Alfredo esteja vivo TuaneeElivaldonamoram.MariaMar- ta avisa que quer exumar o corpo do ex-marido e Cristina se recusa a acei- tar.MariaMartadeduzqueCristinasa- be que José Alfredo está vivo e pede para falar com ele. Maria Clara marca umjantarcomVicente.Corabrigacom Sirlene.CristinapensaemVicente.Le- onardofazumtestenaescoladesam- ba para poder interpretar José Alfredo nocarnaval. Terça-feira - Josué vê Maria Clara se aproximando com seu carro. José Al- fredolevaMariaÍsisparaseuesconde- rijo. Maria Clara conta para Maria Mar- ta o que aconteceu com Maria Ísis. Cristina procura José Alfredo e conta sobre a ameaça de Maria Marta. Sal- vador muda sua pintura por causa de Helena. Maria Marta pensa na morte de José Alfredo. José Alfredo e Maria Ísis fazem as pazes. Érika pede que TéonãopubliqueadeclaraçãoqueDa- nielle fez para Maurílio. Robertão pro- cura Érika.Leonardo enfrentaEnrico e Amanda comemora. Cláudio vibra com seus novos trabalhos. Cora pen- saemdescobriroesconderijodeJosé Alfredo.MariaÍsissedespededeJosé Alfredo. Quarta-feira - Maria Ísis enfrenta Mar- ta e afirma que José Alfredo está mor- to.Cristinaconvocaumanovareunião na joalheria Império. José Alfredo avi- sa a Cristina que Josué irá à sua casa para recuperar o anel que Cora rou- bou. Robertão recebe uma proposta detrabalhoparadeixaropaís.Elivaldo contaparaMarcãoquereatoucomTu- ane. Cristina tem uma ideia para ten- tar salvar a Império, mas Maria Clara serecusa aajudá-la. Cora vaiatéo ce- mitério.TéosugerequeMagnóliaeSe- vero peçam para Cláudio organizar suafesta. Orville sente ciúmes deJuli- ane com Arnoldão. Josué encontra a caixa de segredos de Cora. Cristina perguntasePatríciopodecriarumaco- leçãomaispopularparaajoalheriaIm- pério. Josué entrega o anel para José Alfredo. Quinta-feira - Manoel se preocupa ao notar que Enrico vê Josué saindo de seubar.Cláudioaceitaorganizarafes- ta de Magnólia e Severo, mas impõe algumas condições. Cristina acerta com Patrício de fazer a nova coleção da joalheria Império. Maria Clara ouve a voz de seu pai no telefone de Josué e fica intrigada. Mário Borriello e Anto- ninhoaprovamosdesenhosdeOrville para o Carnaval. Arnoldão e Juliane confirmam o namoro para Xana e Na- ná.EnricoselembradoúltimoAnoNo- voquepassoucomafamília.Corades- cobre que o anel de José Alfredo su- miu. Amanda visita Leonardo. Cláudio brindacomafamíliaeaequipedores- taurante Salvador e Helena ficam jun- tos.Todos na casade Xanase confra- ternizam.Cora vêJoséAlfredo. Sexta-feira - José Alfredo finge ser uma assombração para confundir Co- ra. Vicente cumprimenta sua equipe e presenteiaatodos.Xanaseirritaquan- doNanárecebeumtelefonemadeAn- tônio.MariaMartadispensaMaurílioe fica noquarto deJoséAlfredo. Vicente eCristinasebeijam.MariaClarasede- clara para Vicente. Salvador observa HelenadormireCarmemsepreocupa com a moça. Maria Ísis e José Alfredo passamodiajuntos.Téoescreveabi- bliografianãoautorizadadeJoséAlfre- do. Cláudio liga para Leonardo. Cora aparece na casa de Maria Marta e anunciaqueviuJoséAlfredo. Sábado - Maria Marta faz um acordo comCoraparadescobriroesconderijo deJoséAlfredo.XanaaconselhaVicen- teaescolherentreCristinaeMariaCla- ra.EnricovêMaurílioeDanielletoman- do café-da-manhã juntos no hotel. Bruna sai do hotel sem que sua mãe a veja. Xana ouve Naná falan- do com Antônio. Josué chega para falar com Maria Marta. Danielle descobre que a filha sumiu e se desespera. Bruna fala para José Pedro que sua mãe está com Mau- rílio. Maria Marta manda Josué dar um recado para José Alfredo. Silviano avisa a Danielle que Bru- na está na mansão. José Alfredo explica seu novo plano para Josué e manda que ele o execute o quan- to antes. Orville fica encantado com o quadro que Salvador pinta de Helena. Maria Marta questiona Danielle sobre seu envolvimento com Maurílio. VITÓRIA - 21H30 Segunda-feira - Manel e Zuzu tro- cam palavras de amor e se emoci- onam. Paulão contraria Priscila e resolve dar uma lição em Quim. Três neonazistas entram na casa de chá e agridem o neto de Zuzu. Artur questiona a decisão de Clari- ce de ter encontrado Iago e diz que o vilão ameaçou matar Diana. Priscila mostra para Paulão um sa- bonete com o molde da chave do quarto onde está Enzo. Mossoró diz que Ciça é a única que pode ajudar por estar trabalhando na casa de Iago. Terça-feira - Zuzu fica em choque. Dante telefona para Priscila e con- ta que os professores estão com o dinheiro para comprar a casa. Ednaldo sai para trabalhar com ca- chaça escondida. Zuzu e Manel saem entusiasmados para um passeio. PH convida Rosa para morar com ele novamente e a pro- fessora aceita. Clarice conta que ela agora é sócia da escola junto com Yone. Zuzu e Manel trocam palavras de amor enquanto obser- vam o mar. Ricardinho e Jorge con- fortam Renata. Quarta-feira - Zuzu e Manel se abraçam emocionados. Jorge ten- ta consolar Renata, mas acaba sendo um pouco inconveniente. Priscila conta para Dante que Ma- ria Zilda é a compradora da casa dos professores. Bernardo discu- te com Iago e Clarice passa mal. Ciça reconhece as vozes de Pedro e Enzo e descobre onde eles es- tão escondidos. Priscila conse- gue entrar no quarto onde está En- zo e Pedro. Laíza vê Nelson falan- do com Alex e o expulsa do Bar. Quinta-feira - Priscila aceita se en- contrar com Artur. Diana recrimi- na Artur por tentar firmar parceria com a neonazista. Paulão critica a decisão de Priscila em aceitar ser parceira de Artur. Dante e Virguli- no disfarçam o desconforto ao ve- rem os professores comemoran- do a compra da casa. Quim se emociona ao se despedir de to- dos. Priscila conta que Dante es- condeu a verdade dos professo- res e avisa que a casa foi vendida para Maria Zilda. Sexta-feira - Artur avisa a Priscila que se for morto, Clarice sumirá da vida de Iago. Iago reclama que Priscila e Paulão demoraram a vol- tar para casa. Anastácia e Bruno ficam nervosos com a aproxima- ção da cerimônia de casamento. Cicinho percebe que o pai bebeu. Bruno se desespera com o sumi- ço de Anastácia. Ednaldo se emo- ciona ao ser convidado por Anas- tácia a levá-la até o altar. Zuzu se emociona ao se despedir de Quim. Segunda-feira - Paçoca procura por Farofa, mas não a encontra. Vivi chega com Pipoca ao Orfana- to. Vivi desabafa com Carol que o pai reapareceu Maria Cecília per- gunta a Tobias como foi o teste e ele diz que não passou. Carol se arruma para ir ao teatro com Juni- or. Na mansão dos Almeida Cam- pos, Junior pede para Andreia cui- dar do filho, pois ele precisa termi- nar de se arrumar para sair com a Carol. Marian escuta Bia falando mal dela para Pata e Cris. Terça-feira - Mili diz para Gabi que cada vez mais se sente um proble- ma dentro do orfanato. Dr. Peque- note pergunta onde está Tamires e Tobias diz que não sabe. Neco visita Lúcia e continua ensinando a garota a falar e escrever o pró- prio nome. Maria Cecília aparece na audiência de Tobias. Duda e Marian ensaiam para a peça de te- atro da escola. Maria Cecília co- meça a depor. Neco encontra os vizinhos de Helena, que o amar- ram em uma cadeira. Quarta-feira - Carmen se recorda de quando José Ricardo entregou os documentos do banco para Va- lentina. Helena dorme no sofá quando Neco, com a ajuda de Lú- cia, consegue se soltar e fugir. An- dreia e Diego vão visitar Junior, que está de saída para encontrar Carol. Eduarda discute com Tobi- as. Tobias fica nervoso e incorpo- ra Tomás Ferrazna frente de Ma- ria Cecília e Eduarda. Carmen, se fazendo passar por Valentina, vai ao banco para sacar o dinheiro da conta de Mili. O gerente explica que o dinheiro não pode ser retira- do sem a presença de Mili. Quinta-feira - Cícero pede perdão a Tati e Vivi. Emocionadas, as du- as perdoam o pai e o abraçam. No Café Boutique, Tomás Ferraz can- ta para os clientes. Neco chega à casa de Helena, mas encontra a janela fechada com cadeado. Lú- cia fica triste por Neco não conse- guir entrar. Gabi pergunta se Mili decidiu ir morar com ela. Mili diz que acha que não é o melhor mo- mento para deixar o orfanato. Sa- muca confessa para Rafa que es- tá apaixonado por Bel. Clarita ba- te com uma bandeja na cabeça de Tobias e Beto o leva para casa Ca- rol joga água em seu rosto. Sexta-feira - Dias depois, Andreia vai ao escritório de Junior e diz que tem pouco tempo de vida. Ca- rol chama Mosca e Pata e conta que o juiz deu a guarda deles para Graziele. Pata conta para Mili que terá de morar com a tia. Mili conta para Gabi que Pata e Mosca vão embora do Orfanato. Gabi refaz o convite para Mili morar com ela Helena chega para alimentar Lú- cia, mas a garota não tem vonta- de de comer. Neco volta a visitar Lúcia. A menina sobe numa cadei- ra para pegar as chaves que es- tão escondidas no armário e cai. Miguel entra escondido num cami- nhão que vai para São Paulo. GLOBO RECORD SBT DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 23 - TV
  • 24. NA TRILHA DE STEVENSON Turismo Caminhada por região intocada no sul da França refaz o trajeto solitário do autor de ‘O médico e o monstro’ no século 19 TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 25. Agência O Globo Quando Robert Louis Stevenson (1850-1894) chegou ao cen- tro-sul da França para explorar o Cévennes, uma cadeia de monta- nhas abrigada pelos departamentos da Lozère e do Gard, teve lo- go que lidar com o estranhamento dos moradores. Em 1878, a área ainda se mantinha isolada. Ninguém enten- deu a excentricidade do jovem escocês de 28 anos, à época futuro autor de clássicos como “O médico e o monstro” e “A ilha do te- souro”, que teimava em atravessar a pé aquele caminho repleto de florestas verticais, planaltos áridos, caos de pedras e vilarejos de ruas estreitas. “Olhavam para mim com uma piedade desdenhosa, como um indivíduo que tivesse empreendido uma viagem à Lua”, escreveu Stevenson no primeiro capítulo de seu “Viagens com uma mula no Cévennes”, que reconstrói seus 12 dias de caminhada solitária na região. Percurso entre as montanhas de Cévennes é colorido pelas urzes AgênciaOGlobo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 25- TURISMO
  • 26. VIAJANTE DA LUAA trilha passa pela ‘França profunda’, entre a ferrovia e o caos do granito, um recanto único Agência O Globo Lançado em 1879, antes que o autor alcançasse fama internacional, o livro ‘Viagens com uma mula no Cévennes’ é uma espécie de fotografia escrita desse recanto único da França, celebrado por paisagens intocadas e autenticidade dos habitantes, os cevenols. Stevenson mal desconfiava que, gra- ças ao seu relato, seria reconhecido nos dias atuais como o pioneiro do turismo pedes- tre. Batizado como Chemin de Stevenson, seu trajeto se tornou um clássico entre hikers:todoano,milharesdeturistasrepro- duzem parte ou a totalidade do itinerário, atraídospelopatrimôniohistóricoenatural do Cévennes, transformado em um parque natural de 15 mil hectares em 1970. Não se sabe muito bem o que levou Ste- venson a se interessar por um lugar tão im- provável quanto o Cévennes, mas dizem que uma dor de cotovelo estaria na origem da aventura. Emplenaeravitoriana,elevivianaboê- mia, de namorico com uma mulher casada àépoca,aamericanaFannyOsbourne,com que se casaria no ano seguinte. Na fossa depois que a amada regressou ao seupaís natal, o autor resolveu mudar de ares. Em solo francês, poderia desbravar o palco da Guerra dos Camisards, uma revol- ta protestante que causou mais de 14 mil mortes.Oeventodeixouferidasqueperma- necem até hoje na cultura dos cévenols, um povo marcado pela resistência, e que vive atualmente da agricultura e do turismo. Adepto do pedestrianismo desde cedo, o jovem escocês estabeleceu alguns princí- pios para a atividade: deve ser solitária, evi- tar distrações e ter como objetivo “paralisar o pensamento”. Nesse sentido, só se torna proveitosa quando leva o andarilho ao cansaço extre- mo, “purgado de toda estreiteza e orgulho”. “Viajo não para ir a algum lugar, mas para caminhar. Viajo pelo prazer de viajar”, es- creveu o autor. Para reviver as experiências de Ste- venson, porém, não é obrigatório seguir a integralidade de seus passos, nem o ri- gor da sua filosofia. Há muitas manei- ras de planejar o caminho. O original costuma ser feito em 14 dias. Estende-se por 252 km, indo da cidade de Le Puy-en-Velay até Saint-Jean-du-Gard (a versão moderna da caminhada inclui uma última etapa, nunca realizada pelo escritor, que vai até a cidade de Alès). Escolhemos partir de Chasseradès, mais ou menos na metade do trajeto, com destino a Saint-Jean-du-Gard, encurtando o percurso para seis dias e 121 km. Esseroteiro,quecomeçanoclimamon- tanhoso do departamento da Lozère e vai progressivamente se meridionalizando até o Gard, concentra-se nos principais pontos turísticos do Chemin Stevenson. Embora seja uma minúscula comuna ruraldeapenas150habitantes,Chasseradès é abastecida por uma estação de trem, uma raridade entre as cidades do trajeto. Chegando no fim da tarde, na véspera da caminhada, reina o silêncio: da varanda dapousada,ouvem-semugidosdevacas,ci- clistas intermitentes, um e outro motor de carro. É a “França profunda”. Namanhã seguinte, a caminhada co- meça cedo. São 18 km até a cidade de Le Bleymard. Passando a pequena co- muna, paralela à estrada, a linha de trem serpenteia ao longe, avançando so- bre os campos da Lozère. O trajeto Chasseradès-Le Bleymard não traz surpresas nem dificuldades. Pou- cas subidas, trilhas sombreadas e paisagens um tanto banais. Chega-se ao destino em menos de cinco horas, com folga. É um óti- mo aquecimento, já que as grandes emo- ções estão reservadas para a etapa seguinte, os 20 quilômetros entre Le Bleymard e Pont-de-Montvert. Nomeiodocaminhoentreasduascida- des,o clima e a paisagem vão ganhando um aspecto rude e montanhoso, que moldam o temperamento dos seus habitantes. “O Cé- vennes oferece a pedra, apenas a pedra, os xistos lancinantes. Sentimos a luta do ho- mem,seutrabalhoteimoso,prodigioso,con- tra a natureza”, observava o historiador Ju- les Michelet em 1886. Pico de Finiels, com 1.699 metros, é o ponto mais alto do trajeto Fotos: Agência O Globo Sul da França TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 27. Lá em cima, o assovio do vento Já dentro do Parque Nacio- nal do Cévennes, atravessamos o Monte Lozère, o ponto mais alto da região. De difícil acesso no inverno, a subida não re- quer grande preparo nas de- mais estações, e o esforço ainda é compensado pelo visual. Em todo o trajeto, o rosa es- curo das urzes contrasta com o cinza dos granitos e com o ver- de-musgo do gramado. A sobri- edade da Nardus stricta, uma planta resistente a qualquer cli- ma, domina o solo. A todo momento cruza-se por montjoies - que são aqueles pequenos montes de pedras em- pilhadas, usados por antigos pe- regrinos para marcar o cami- nho em dias de neblina. O cume desencapado, co- nhecido como Pico de Fini- els fica a 1.699 metros e ofe- rece um panorama de quase 360 graus. Lá em cima, re- gistrou Stevenson, o assovio do vento lembra o de “uma gigantesca chaleira”. Tempo- rais são comuns no verão - uma capa de chuva na mochi- la é essencial. O Monte Lozère foi uma das primeiras vias de comunica- ção entre as montanhas do Cé- vennes, servindo de esteira pa- ra o deslocamento sazonal de rebanhos. Na época de Steven- son, cerca de cem mil ovelhas desfilavam por seus gramados - número que foi reduzido para seis mil nos dias de hoje. Em ju- nho, quando as temperaturas disparam, os animais se mu- dam para as alturas em busca de frescor e solidão. Após o belo panorama do Pi- co de Finiels, começa o maior desafio da etapa: uma descida íngreme e traiçoeira, terrível para os joelhos. Deve-se tomar muito cuidado com os pedregu- lhos e os buracos. Ao final da longa descida, o caminho até Pont-de-Mont- vert volta a ficar tranquilo. Restam cerca de duas horas de uma trilha agradável entre florestas desmatadas e caos granítico. (AG) Ponto de partida, Chasseradès, Pont-de-Mont- vert foi palco de uma guerra histórica no século 18 DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 28 de dezembro de 2014 / 27- TURISMO