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DIÁRIO DA REGIÃO Silvio Pardo 
Editorial 
A revista deste domingo começa com uma boa notícia 
para quem busca felicidade e plenitude: um congresso 
voltado exatamente a esse assunto, com a participação de 
alguns dos coachs mais reconhecidos do país. O evento 
acontece em agosto e seu diferencial é o fato de ser on-line 
e gratuito. A edição segue com uma reportagem que 
desvenda os benefícios oferecidos pela ioga e a meditação 
no tratamento de pessoas que sofrem de estresse 
pós-traumático, transtorno que repercute na qualidade física 
e mental. Ainda no campo holístico, a reportagem “Terapia 
do som” mostra que os mantras, milenares vibrações 
energéticas produzidas através da emissão de sons, de fato 
funcionam. Por fim, especialistas explicam o lado bom e o 
lado ruim de lidar com conflitos. O bom é que encará-los 
pode ajudar a aliviar as tensões e fortalecer as relações. O 
ruim é que os conflitos podem abrir ainda mais uma ferida se 
o assunto em questão não for tratado com cuidado, 
delicadeza e consideração. Pense nisso. Um ótimo domingo! 
13 
Odontologista escreve sobre recessões 
ou retrações gengivais, problemas que 
podem afetar dentes naturais, com ou 
sem prótese, e implantes de titânio 
18 
Divulgação 
Novela “O Rebu” marca os 50 anos de 
carreira de Tony Ramos, que começou 
em esquetes na extinta TV Tupi 
24 
Além dos encantos de Lisboa, 
você vai gostar da hospitalidade 
portuguesa 
Poesia 
É proibido chorar sem aprender, 
Levantar-se um dia sem saber o que fazer 
Ter medo de suas lembranças. 
É proibido não rir dos problemas 
Não lutar pelo que se quer. 
Abandonar tudo por medo. 
Não transformar sonhos em realidade. 
É proibido não demonstrar amor. 
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor. 
É proibido deixar os amigos. 
(...) 
Ter medo da vida e de seus compromissos, 
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro. 
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar, 
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se 
desencontraram. 
(...) 
Não ter um momento para quem necessita de você, 
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira. 
É proibido não buscar a felicidade. 
Não viver sua vida com uma atitude positiva, 
Não pensar que podemos ser melhores, 
Não sentir que sem você este mundo não seria igual. 
Trechos do texto “É Proibido”, atribuído a Pablo Neruda 
Agência O Globo/Divulgação 
Turismo 
Guilherme Baffi 
Televisão 
Vida, felicidade 
e paz de espírito 
Diretor de Redação 
Décio Trujilo 
decio.trujilo@diariodaregiao.com.br 
Editor-chefe 
Fabrício Carareto 
fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br 
Coordenação 
Ligia Ottoboni 
ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br 
Editor de Bem-Estar e TV 
Igor Galante 
igor.galante@diariodaregiao.com.br 
Editora de Turismo 
Cecília Demian 
cecilia.demian@diariodaregiao.com.br 
Editor de Arte 
César A. Belisário 
cesar.belisario@diariodaregiao.com.br 
Pesquisa de fotos 
Mara Lúcia de Sousa 
Diagramação 
Cristiane Magalhães 
Tratamento de Imagens 
Edson Saito, Luciana Nardelli 
e Luis Antonio 
Matérias 
Agência Estado 
Agência O Globo 
2 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
FELICIDADE 
E PLENITUDE 
Congresso nacional on-line e gratuito, em agosto, reúne 
especialistas em autorrealização a fim de elucidar novos 
caminhos para quem busca ser feliz 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Você busca ter muito mais felicidade, mas 
não sabe como? Os maiores e mais importan-tes 
experts no assunto estarão reunidos no 1º 
Congresso Nacional da Felicidade e Plenitude 
(Conafep), on-line e gratuito, transmitido pela 
internet entre os dias 4 e 10 de agosto. Serão 
mais de 20 palestrantes que, durante sete dias, 
vão ensinar fórmulas para transformar sua vi-da 
em felicidade e plenitude. 
De acordo com o organizador do evento, o 
professor e palestrante Cesar Campos, foram 
convidados para este evento os maiores ex-perts 
em autorrealização, felicidade, plenitude 
e autoconhecimento. 
Os participantes irão aprender como as re-centes 
descobertas das neurociências podem 
agilizar e potencializar nossas realizações e 
conquistas com as emoções positivas, talentos 
e virtudes. Os participantes irão aprender téc-nicas, 
conceitos, ferramentas e informações so-bre 
o assunto. As vagas são limitadas e as ins-crições 
podem ser feitas pela internet, no ende-reço 
www.conafep.com.br. 
(Confira a programação nas páginas 4 e 5) 
Evento 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 3
SEGUNDA, DIA 4/8 
9 HORAS 
GENTE COMPETENTE 
FAZ DIFERENTE! 
Os três passos para você 
aprender a aumentar sua 
capacidade criatividade e usar 
suas competências, talento e 
vocação para alavancar mais 
felicidade (na carreira, nos 
relacionamentos, na vida 
familiar) 
Palestrante: Deborah Capell, 
educadora corporativa 
14 HORAS 
O SUCESSO É SER FELIZ 
As sete leis universais para 
uma vida plena e feliz. Palestra 
altamente motivacional, em que 
o alto astral e a interação 
constroem o ambiente ideal para 
se conhecer os atalhos para ser 
realmente feliz 
Palestrante: Edvaldo Almeida, 
master coach especializado 
em liderança 
19 HORAS 
CÓDIGOS E ENIGMAS DA 
FELICIDADE 
Você irá aprender sobre a 
relação da riqueza com a 
felicidade e será convidado a 
buscar técnicas para viver 
melhor cada momento 
Palestrante: Jorge Proença, 
autor dos livros “Códigos e 
Enigmas da Felicidade” e 
“Planejamento Pessoal e 
Administração do Tempo” 
TERÇA-FEIRA, DIA 5/8 
9 HORAS 
CINCO PASSOS PARA SAIR DA 
ZONA DE CONFORTO E 
CONSTRUIR MAIS FELICIDADE 
Nessa palestra, você estará 
frente à frente com uma 
mentalidade que vai trazer mais 
leveza, paz e sensação de 
felicidade para sua vida 
Palestrante: Paula Quintão, 
escritora, publicitária, mestre 
em ciência da informação 
14 HORAS 
OS TRÊS PILARES DA 
REALIZAÇÃO 
Técnicas de coaching, 
PNL, neurociência e experiência 
pessoal mostram como nosso 
cérebro pode ser o maior aliado 
ou pior inimigo na conquista 
dos sonhos 
Palestrante: Geronimo Theml, 
idealizador do programa 
Profissão Coach 
19 HORAS 
CONSTRUÇÃO CONSCIENTE - 
MUDANDO SUA REALIDADE 
COM O PODER DA FELICIDADE 
Como criar uma vida 
extraordinária cheia de 
abundância, liberdade, paixão 
e propósito 
Palestrante: Diego Araújo, 
empresário, desenvolveu o 
método de Construção 
Consciente 
QUARTA, DIA 6/8 
9 HORAS 
NEUROLIDERANÇA: 
O CÉREBRO DO LÍDER VOLTADO 
PARA A COLETIVIDADE E PARA 
RESULTADOS QUE TRAGAM A 
SENSAÇÃO DE REALIZAÇÃO 
E FELICIDADE 
Como pensam e se 
comunicam os líderes? Como os 
liderados percebem e recebem a 
comunicação? Como nosso 
cérebro pode nos ajudar ou 
“travar” a evolução? 
Palestrante: Alex Born, 
pesquisador, neurocientista, 
considerado o “pai do 
neuromarketing no Brasil” 
14 HORAS 
THE HUMAN SCORECARD - 
RESULTADOS PELO 
ENGAJAMENTO 
O Human Scorecard 
destina-se a promover o 
entendimento do papel efetivo 
das pessoas na estratégia 
das empresas 
Palestrante: Roberto Rooney 
Zabeo, diretor executivo de 
empresas no Brasil e no exterior 
19 HORAS 
FELICIDADE NÃO É TER TEMPO 
LIVRE - DESFAZENDO O MAIOR 
MITO SOBRE A FELICIDADE E O 
QUE ISSO TEM A VER COM O 
SUCESSO. O QUE FAZER PARA 
TER SUCESSO? 
As recentes descobertas da 
neurociência acerca do nosso 
cérebro, nossas emoções e o 
que tudo isso tem a ver com 
felicidade 
Palestrante: Flavia Abarran, 
escritora, life coach e empresária 
1º CONGRESSO NACIONAL DA 
FELICIDADE E PLENITUDE 
4 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
QUINTA, DIA 7/8 
9 HORAS 
COMO SUPERAR OS 
ESTADOS LIMITANTES PARA 
TER UMA VIDA PLENA 
Como despertar seus 
próprios recursos internos e 
dicas quentes de como quebrar 
estados limitantes 
Palestrante: Nivaldo Silva, tem 
formação em psicanálise, PNL, 
hipnose, manobras articulares e 
reflexoterapia 
14 HORAS 
FLORESCER - EQUILÍBRIO DA 
VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL 
A importância dos 
pensamentos e das construções 
positivas em nossas vidas 
Palestrante: Andre Reis, master 
coach e orientador vocacional 
19 HORAS 
AS CINCO ETAPAS PARA 
ACABAR COM A 
PROCRASTINAÇÃO E SER MAIS 
FELIZ 
Procrastinar é deixar de 
fazer o que precisa fazer e 
ocupar o tempo com qualquer 
outra coisa. É difícil ser 
feliz assim 
Palestrante: Mizuji Kajii, 
especialista em mudança 
pessoal, coach com 
certificação internacional 
SEXTA-FEIRA, DIA 8/8 
9 HORAS 
RELACIONAMENTO QUE 
TRANSFORMA 
Como podemos ter um 
relacionamento harmônico 
dentro de casa com nossa 
família? Como ter um bom 
relacionamento conjugal? Essas 
perguntas serão abordadas 
Palestrante: Willian Magalhães, 
master trainer em PNL, master 
coach e hipnoterapeuta 
14 HORAS 
A GRANDE SACADA PARA SER 
PLENO E FELIZ NO AMOR 
Conheça as diferenças 
fundamentais entre esses 
desejos: felicidade, plenitude 
e amor 
Palestrante: Rosana Braga, 
especialista em 
relacionamentos, autora dos 
livros “Faça o Amor Valer a Pena” 
e “O Poder da Gentileza” 
19 HORAS 
AS SETE ATITUDES ESSENCIAIS 
PARA SER FELIZ NA VIDA 
PROFISSIONAL 
A palestra abordará sete 
condutas poderosas que 
promovem a felicidade em ação, 
tais como: inteligência sábia, 
autoconsciência, cultivo de 
valores, entre outras - 
Palestrante: Rosane de Souza 
Obino, psicóloga, executive e 
life coach 
SÁBADO, DIA 9/8 
9 HORAS 
COMO TIRAR PROVEITO DO 
DISCURSO POSITIVO E USAR A 
COMUNICAÇÃO A FAVOR DA 
FELICIDADE 
Palavras e expressões 
negativas podem ser 
ressignificadas para que a 
comunicação ajude a transformar 
o estado emocional 
Palestrante: Aurea Regina de 
Sá, coach de prosperidade 
14 HORAS 
OS SABOTADORES DA 
FELICIDADE 
Compreensão dos 
mecanismos internos que 
dificultam suas ações voltadas 
para a felicidade 
Palestrante: Elisa de Barros, 
psicóloga e coach de 
prosperidade 
16 HORAS 
OS SEGREDOS DA VIDA A DOIS - 
AS CINCO ATITUDES 
FUNDAMENTAIS PARA VIVER 
FELIZ NO CASAMENTO 
Como ter atitudes mais 
saudáveis em seu 
relacionamento, tornando-se 
uma pessoa equilibrada, madura 
e feliz consigo mesma 
Palestrante: Ricardo Dih Ribeiro, 
psicanalista 
19 HORAS 
FATORES CRÍTICOS DE 
SUCESSO PARA O TRABALHO 
NESTE SÉCULO 
A palestra mostra a 
influência da leitura e da escrita, 
entre outros fatores, no 
desempenho profissional neste 
século 
Palestrante: Francisco Pereira 
França Neto, 32 anos de trabalho 
na área educacional 
DOMINGO, DIA 10/8 
9 HORAS 
RAIVA E FELICIDADE 
Nesta palestra, você saberá 
que a raiva pode levá-lo a outros 
sentimentos menos 
qualificativos 
Palestrante: Elza Conte, 
personal & professional 
coach e palestrante 
14 HORAS 
NEUROCIÊNCIA E MEDITAÇÃO 
NA BUSCA DA FELICIDADE 
INTERIOR 
A neurociência mostra que 
podemos treinar a nossa mente 
para produzir e identificar 
nossas melhores emoções 
Palestrante: Marcelo Csermak, 
mestre e doutorando em 
psicobiologia 
16 HORAS 
COMO TER UMA AUTOESTIMA 
INABALÁVEL - APRENDENDO A 
GOSTAR DE SI MESMO 
A forma como nos sentimos 
acerca de nós mesmos é algo 
que afeta crucialmente todos os 
aspectos da nossa vida 
Palestrante: Flávio de Souza, 
trainer coach  
Stock images/Divulgação 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 5
Terapia 
ALÍVIO PARA 
A ALMA 
Ioga pode ser uma ferramenta eficaz para reestruturar 
emocionalmente pessoas abaladas pelo 
Transtorno do Estresse Pós-Traumático 
Elen Valereto 
elen.valereto@diariodaregiao.com.br 
Ioga faz bem para a alma, a 
mente e o corpo. Tão importan-te 
que é fundamental na recupe-ração 
da saúde e reestruturação 
emocional das pessoas que pro-curam 
a prática. Um dos alí-vios 
está associado ao tratamen-to 
do Transtorno do Estresse 
Pós-Traumático (TEPT). 
O TEPT tem grande reper-cussão 
na saúde física e mental 
e nos relacionamentos sociais, 
familiares e profissionais. Pesa-delos, 
medo, vigilância, ansie-dade, 
respiração acelerada e 
“flashbacks” são alguns dos sin-tomas 
de quem desenvolveu es-te 
grave problema. 
De acordo com a 5ª edição 
do Manual de Diagnóstico e Es-tatística 
de Transtornos Men-tais, 
o DSM, da Associação 
Americana de Psiquiatria, de-vem 
ser considerados, para o 
diagnóstico, os eventos de vio-lência 
direta (doméstica, psico-lógica, 
urbana), testemunha ou 
através do conhecimento de um 
evento altamente estressante de 
risco a um familiar, amigo ou 
pessoa próxima. Para a confir-mação, 
porém, é preciso que o 
tempo de 30 dias tenha transcor-rido 
do acontecimento. 
Todos os dias, infelizmen-te, 
milhares de pessoas são ex-postas 
a vários tipos de situa-ções 
que se enquadram em 
TEPT, como assaltos, seques-tros, 
estupros, assédios e assas-sinatos, 
por exemplo. Para isso, 
é preciso também que haja ou-tros 
fatores ambientais viven-ciados 
pela pessoa. 
A doença é muito comum 
ainda em combatentes do exer-cício. 
Tanto que várias pesqui-sas 
já foram feitas com solda-dos 
americanos que estiveram 
no Iraque e Afeganistão, que 
acabam precisando de trata-mento 
específico para o estres-se 
pós-traumático sofrido com 
a vivência (e sobrevivência) 
nos campos de guerra. 
Há um centro especializado 
em atender e estudar vítimas 
de extrema violência, o Progra-ma 
de Atendimento e Pesquisa 
em Violência – Prove –, da Uni-versidade 
Federal de São Paulo 
(Unifesp), sob coordenação do 
psiquiatra Marcelo Feijó. Ou-tros 
transtornos, porém, como 
da ansiedade e personalidade, 
também são atendidos, e ga-nham 
reforço no tratamento pe-lo 
controle da respiração com a 
aplicação das técnicas de ioga. 
Como a TEPT é uma condi-ção 
grave e que compromete a 
qualidade de vida de quem so-fre 
da doença, a medicação e a 
psicoterapia podem ser reco-mendados 
pelo profissional 
médico. A ioga pode ser um 
tratamento complementar, 
que ajudará em uma recupera-ção 
mais rápida. 
A contribuição efetiva da 
ioga tem explicação no forneci-mento 
de ferramentas inter-nas 
e externas que conseguem, 
juntas, dissolver camadas de 
tensão, conflitos, dores e sofri-mento 
que ficam registrados 
na musculatura e nos proces-sos 
fisiológicos. 
Só o trabalho de rela-xamento 
que envolve par-te 
da aula é capaz de redu-zir 
em 50% o cortisol produzi-do 
pelo organismo. “A ioga abre 
caminhos e espaço para uma no-va 
consciência. Cria força física 
e mental”, afirma a terapeuta 
corporal Lilian Cruz, do Corpo 
Consciência, de Rio Preto. 
O fisioterapeuta e professor 
de ioga Diogo Monteiro, da Fi-sio 
e Yoga, concorda. Segundo 
ele, a prática da ioga, além da 
meditação, garante técnicas de 
respiração, concentração, relaxa-mento 
e exercícios físicos, agin-do 
diretamente nos problemas. 
“No caso do TEPT, as pes-soas 
apresentam sintomas, co-mo 
ansiedade, medo, dor de ca-beça, 
dificuldade de concentra-ção, 
distúrbio de sono, entre ou-tros. 
Todas essas técnicas têm 
um efeito muito grande no 
equilíbrio emocional, psicológi-co 
e mental, o que consequente-mente 
alivia todos esses sinto-mas”, 
diz Monteiro. 
A consciência da respira-ção, 
por exemplo, influencia 
nos sistema nervoso e endócri-no 
e na liberação de hormônios 
na corrente sanguínea. O que 
acontece é uma desaceleração 
geral nas áreas mental, emocio-nal 
e energética, assim como 
também trabalha a postura da 
prática, pois, ao ativar a respira-ção, 
modifica seu modo atual: 
se estiver rápida, ficará mais 
dentro do tom. 
Da mesma forma, a concen-tração 
é outro fator importante 
que participa de todo o processo 
desenvolvido pela ioga. É ela 
quem dá um descanso e tira o fo-co 
do que continua causando o 
tormento, pois tira o foco da si-tuação 
de estresse, já que a aten-ção 
está voltada para o que está 
sendo praticado na aula de ioga. 
6 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 7 
Purificação 
O desenvolvimento das 
principais ferramentas de ioga, 
e todas as demais disponíveis 
quando a prática é mais conhe-cida, 
é garantir a purificação e 
a compreensão sem dor dos sen-tidos. 
“As próprias posturas, co-mo 
a do guerreiro, trazem metá-foras 
de força, estabilidade, to-lerância 
e paciência”, diz a tera-peuta 
corporal Lilian Cruz. 
Segundo ela, não será qual-quer 
coisa, mesmo um grande 
trauma, que poderá balançar a 
pessoa, pois ela ficará mais resi-liente 
e uma “guerreira” para a vi-da. 
O ressentimento e a situação 
que antes eram remoídos e revivi-dos 
a todo instante perdem a fixa-ção. 
Isso acontece porque o pa-drão 
de resposta será transforma-do 
com a reformulação hormo-nal 
e emocional. 
“A pessoa não mudará o 
mundo lá fora, mas mudará seu 
comportamento, pois processa-rá 
tudo de forma diferente. Fi-cará 
mais resistente a respeito 
desses e outros possíveis trau-mas, 
pois enfrentará a situação 
de estresse com suas ferramen-tas. 
É desenvolver o equilíbrio 
do corpo e da mente, e quando 
faz isso, o autoconhecimento 
vai sendo reforçado”, explica a 
terapeuta corporal. (EV) 
GESTANTES 
Um estudo do ano passado, de 
autoria da pesquisadora americana 
Tiffany Field, do Instituto de 
Pesquisa do Toque, que pertence ao 
Departamento de Medicina da 
Universidade de Miami, apontou 
que grávidas deprimidas foram 
favorecidas com a prática de tai 
chi e ioga. Durante 12 semanas, 
as mulheres participaram de 
sessões de apenas 20 minutos. O 
resultado foi um sinal menor dos 
sinais de depressão, como a 
queda da ansiedade e 
melhora do sono 
BENEFÍCIOS 
Respiração: tem influência 
no funcionamento adequado dos 
sistemas nervoso e endócrino, 
desacelerando o ritmo atual 
Postura: está associada à 
respiração, favorecendo sua 
realização correta 
Concentração: o foco nos 
exercícios posturais e de respiração dá 
uma trégua no sofrimento do trauma 
Mantras: são palavras de poder 
que limpam a consciência de traumas 
e experiências negativas vividas  
O problema de estresses e 
traumas vividos, que podem pro-vocar 
o Transtorno do Estresse 
Pós-Traumático (TEPT), não é 
somente a experiência negativa 
em si, mas como ela é revivida e a 
fixação daqueles acontecimentos. 
Tudo isso pode torná-los sempre 
presentes, capaz de gerar mais sin-tomas 
desagradáveis, como o esta-do 
de alerta. 
A meditação é uma das técni-cas 
usadas pela ioga para o equilí-brio 
geral. Pessoas com alterações 
nos sistemas do organismo – co-moo 
nervoso – são mais ansiosas, 
nervosas, têm mais tensões mus-culares 
e não possuem controle 
na própria respiração. 
No caso da prática de ioga pa-ra 
o auxílio do TEPT, o fisiotera-peuta 
e professor de ioga Diogo 
Monteiro explica que é importan-te 
observar que algumas modali-dades 
optam por focar mais no 
trabalho físico ou outras na medi-tação, 
por exemplo. “É interessan-te 
conversarcom o professor e ex-por 
sua condição para saber se 
aquela modalidade é a mais ade-quada 
a sua necessidade.”  (EV) 
Saiba 
Meditação
Conheça a força dos 
mantras, vibrações 
energéticas 
produzidas por 
sons sagrados 
capazes de aquietar 
coração e mente 
e proporcionar 
bem-estar emocional 
8 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Quer afugentar as nuvens escuras 
da sua mente e aliviar o peso do cora-ção? 
A receita pode ser mais simples 
do que imagina. Entoe um mantra 
uma, duas, 50, 100 vezes, quantas fo-rem 
necessárias. Esses milenares 
sons sagrados têm o poder de afastar 
a negatividade, criar encantamentos 
e atrair boas vibrações e até mesmo 
curas. Isso acontece porque pensar 
(ou falar) uma frase repetidamente 
nos coloca em um estado automático 
que reduz as ondas cerebrais, esvazia 
a mente do turbilhão de pensamen-tos 
que passam a cada minuto por 
nossa cabeça e traz uma sensação de 
relaxamento profundo. 
A palavra mantra já diz muito. 
Tem origem no sânscrito e significa 
controle da mente (manas: mente; 
tra: controle). É uma terapia do som. 
Repeti-los, garantem religiões como 
o budismo e hinduísmo, são parte 
fundamental para o restabelecimen-to 
das energias. 
Para quem não sabe, não há nada 
de sobrenatural: os mantras são vi-brações 
energéticas produzidas por 
sons sagrados. Garantem os estudiosos 
quesão capazes deaquietar amentee apa-ziguar 
o coração, o que assegura um pro-fundo 
bem-estar emocional, aquele que 
tanto necessitamos no dia a dia. Entoadas 
repetidas vezes, essas sílabas de origem 
hinduaindatêm opoder de elevar a cons-ciência, 
funcionando como um meio de 
comunicação com o plano espiritual. 
“Mantra significa ‘instrumento 
do pensamento’. Os sons mântricos 
são o melhor instrumento para purifi-car 
a mente. Mas cabe lembrar que a 
repetição de um som não é um fim 
em si mesmo: ela se faz em função do 
resultado: estabilidade do pensamen-to 
e reflexão sobre a identidade real”, 
diz Pedro Kupfer, professor de hatha 
ioga, autor de vários livros sobre o as-sunto. 
Se nos observarmos no dia a dia, 
iremos reparar que em muitos mo-mentos 
ficamos sob tensão, com a 
consciência atenta apenas ao exterior 
e ainda com um diálogo interior, um 
ruído constante na mente, como um 
rádio que não desliga. Esse ruído de 
fundo forma a paisagem interior, o 
substrato das nossas experiências 
mentais. “Não é possível mudarmos 
essa paisagem apenas querendo calar 
a mente no grito: precisamos usar a 
ferramenta adequada. Os mantras 
nos ensinam a separar-nos das expe-riências 
e influências externas, nos le-vam 
para o silêncio e nos abrem o es-paço 
interior. Eles predispõem a 
mente para meditar e nos conectam, 
através da reflexão em seus significa-dos, 
com nossa verdadeira identida-de”, 
explica. 
“Quando você está nervoso ou de-sorientado 
emocionalmente, cantar 
ou recitar um mantra de forma ins-pirada 
pode transformar sua ener-gia”, 
diz o lama Sogyal Rimpoche, 
sacerdote budista, em “O Livro Ti-betano 
do Viver e do Morrer” (ed. 
Palas Athena). 
Pela capacidade de acalmar a men-te, 
os mantras integram a rotina da me-ditação. 
Achave está em entoá-los mui-tas 
vezes – centenas até – para entrarem 
sua vibração sonora. Eles também trans-formam 
positivamente a forma como 
vemos as situações externas, segundo 
Rimpoche. 
Mas mão é preciso ser budista ou 
seguir qualquer outra religião para 
entoá-los. Não é necessário nem sa-ber 
o significado das palavras, garan-tem 
os estudiosos. O resultado, is-so 
também foi demonstrado nos es-tudos, 
é igual, mesmo quando não 
se sabe o que o mantra significa. 
Dizem os mantra-vid (conheci-mentos 
dos mantras) que são mais 
invocações mágicas do que orações 
religiosas propriamente. Mantras 
são palavras de poder, que através 
do som podem mudar a vibração 
do ambiente. Servem também para 
fortalecer a vontade da pessoa, condi-cionando 
a mente para que consiga 
algo que quer. 
Márcia de Luca, fundadora do 
Centro Integrado de Yoga, Medita-ção 
e Ayurveda, em São Paulo (Ciy-mam), 
explica que não precisamos 
entoar os mantras apenas diante das 
dificuldades. Existem fórmulas para 
várias finalidades: proteger, energi-zar, 
dar poder, para cada divindade, 
e assim por diante. “A vibração dos 
sons reconectam nossas células com 
o poder do seu significado”, afirma. 
Américo Barbosa, um estudioso 
de mantras desde 1975, defendeu 
tese de doutorado na Pontifícia 
Universidade Católica de São Pau-lo 
(PUC) sobre o tema. Segundo 
ele, o mantra é uma fórmula sono-ra 
objetiva, que começou a ser utili-zado 
há mais de 4 mil anos, no Va-le 
do Indo (antes da Índia). Nesta 
época, as pessoas já usavam os man-tras 
para atingir estados mentais e 
emocionais específicos. “Hoje, 
os cientistas já admitem que 
a matéria é uma espécie de 
música composta por 
nodos ressonantes que 
formam uma espécie 
de sinfonia nas mo-léculas”, 
explica. 
Espiritualidade 
TERAPIA 
DO SOM
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 9 
Antes de iniciar o ritual, 
que pode ser feito em qualquer 
momento do dia, sente-se num 
lugar confortável, com as per-nas 
cruzadas na posição de ló-tus, 
e mantenha a postura re-ta. 
“Respire profundamente 
por alguns minutos para rela-xar 
e começar a entoá-lo com 
a mente mais quieta. Quanto 
mais silenciosa ela estiver, 
mais poderoso será o efeito”, 
afirma Márcia de Luca. Ten-te 
repetir o mantra escolhido 
diariamente, com um senti-mento 
de gratidão e respeito, 
durante dez minutos. Quan-do 
estiver mais “treinado”, 
aumente o tempo para 20 mi-nutos, 
e assim por diante. 
Não consegue arrumar uma 
brecha na agenda para recitar 
um mantra? Pratique enquan-to 
caminha ou fique parado no 
congestionamento. Embora 
não seja o cenário nem a situa-ção 
ideal, é melhor do que na-da. 
Entre uma sílaba (palavra 
ou verso...) e outra, fique aten-to 
à respiração: a entrada e a saí-da 
do ar devem ser pausadas, 
uniformes e feitas de preferên-cia 
pelas narinas. (GB) 
Mantra para a 
prosperidade - OM SRI 
MAHALAKSHMYAI NAMAH 
Mantra para o 
desenvolvimento intelectual - 
OM SRI SARASWATTI NAMAH 
Mantra para 
proporcionar força, 
crescimento, bem estar 
espiritual, físico, mental e 
emocional - OM NARAYANAYA 
VIDMAHE VASUDEVAYA DHI 
MAHI TANNO VISHNU 
PRACHODAYA 
Mantra para elevar o 
estado de ânimo - OM HRIM 
BRAHMAYA NAMAH 
Mantra para ter paz, 
coragem e poder - OM KLIM 
KRISHNAYA NAMAH 
Mantra revitalizante - 
AUM BRING HANSAH 
SURYAYE NAMAH AUM 
Mantra para obter 
vitória - HÃMURÃBI ÕM 
SHIKTË SANSALA 
PHRÃSHIVATA 
Mantra para equilibrar 
as energias do ambiente - 
RAM YAM KAM  
Fonte: Anjos de Luz 
(www.anjosdeluz.net) 
Mantras e religiões 
Oestudioso Américo Barbo-sa 
ressalta que a bíblia, o mais fa-moso 
livro das religiões ociden-tais, 
tem inúmeros mantras, 
mas nem percebemos. Algumas 
religiões determinam que seus 
seguidores façam suas orações 
em voz alta. O verdadeiro poder 
do Alcorão, livro sagrado do isla-mismo, 
segundo seus seguido-res, 
permanece em sua recitação 
oral, já que é feito para ser lido 
em voz alta e melodiosa. 
Todas as vezes que Jesus fa-zia 
a cura, ele praticava a ciên-cia 
da palavra falada: “Eu sou a 
ressurreição e a vida”. 
“Esse é um mantra fantásti-co 
que podemos direcioná-lo 
para qualquer coisa que quiser-mos”, 
diz. Devemos repetir: 
“eu sou, eu sou, eu sou a ressur-reição 
e a vida de...”. 
A ciência da palavra falada, 
diferente do pensamento positi-vo, 
trabalha o sentimento posi-tivo. 
“Quando você entoa, você 
está colocando um sentimento 
da palavra, do pensamento e da 
mente”, explica Barbosa. Quan-tas 
vezes e por quanto tempo 
devemos entoar um mantra? 
“Digamos que o tempo necessá-rio 
para você atingir seu objeti-vo, 
e sempre em múltiplos de 
três”, diz. (GB) 
Como 
fazer 
Tipos de 
mantra 
Religiões e filosofias deri-vadas 
do hinduísmo – como 
o budismo tibetano, o corea-no 
e o japonês – também uti-lizam 
mantras como forma 
de meditação e de contato 
com o plano superior. Se 
considerarmos que há um 
grupo de sons sagrados que 
funcionam como uma ora-ção, 
podemos dizer que até 
o catolicismo faz uso dos 
mantras – afinal, rezar o ter-ço 
significa entoar o Pai- 
Nosso e a Ave-Maria repeti-das 
vezes, hábito que tran-quiliza 
o coração e também a 
mente. 
No Brasil, os mantras hin-dus 
são adotados sobretudo 
pelos praticantes de ioga, já 
que fazem parte dessa técnica 
milenar. No entanto, qual-quer 
pessoa pode “soltar a 
voz” e experimentar os benefí-cios, 
pois recitar as sílabas sa-gradas 
não deixa de ser uma 
prática meditativa. (GB) 
O poder da palavra
Comunicação 
VAI ENCARAR? 
Aprenda a olhar para 
os conflitos como 
oportunidade de 
amadurecimento, e 
saber quando vale a 
pena levar a ‘batalha’ 
adiante 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
No dia a dia, por mais que 
tenhamos respeito pelos limi-tes 
alheios e habilidade no tra-to 
de questões de dominação e 
controle, conflitos fazem par-te 
da vida. Mas é possível, em 
vez de fugir do inevitável, fa-zer 
o possível para minimizar 
os danos que esses embates 
possam causar. 
O conflito surge quando há 
a necessidade de escolha entre 
situações que podem ser consi-deradas 
incompatíveis. Aconte-ce 
quando duas ou mais pes-soas 
defendem pontos de vistas 
opostos e batem o pé naquilo 
que creem ser o certo. Na verda-de, 
podem ser experiências in-ternas 
(entramos em luta com 
nós mesmos) ou externas, isto 
é, podemos estar mais ou me-nos 
em desacordo, a propósito 
de uma questão qualquer, com 
nós mesmos ou com outra pes-soa. 
Mas o que faz diferença 
não são os conflitos, mas o mo-do 
como lidamos com eles. 
“Os conflitos têm muito a 
nos ensinar. São grandes mes-tres 
na escola do autoconheci-mento. 
Chegam muitas vezes 
sem que percebamos sua apro-ximação, 
já que este é um pa-drão 
automático de nossos com-portamentos, 
outras vezes 
são esperados e até desejados 
conscientemente por seus pro-tagonistas. 
Sim, tem pessoas 
que se acostumaram a viver as-sim, 
em constante conflito, e 
depois que isso vira um hábito, 
dificilmente será alterado. Vi-vem 
nesta adrenalina de estar 
constantemente preparados 
pra guerra, e batem no peito 
dizendo que não levam desa-foro 
para casa, transforman-do 
tudo num campo de bata-lha”, 
explica a master e exec-tuive 
coach Regiane Martins. 
Outros, por sua vez, pagam 
pra não se envolver em um 
conflito, fogem dele e, ao seu 
menor sinal, batem em retira-da 
e criam mil desculpas para 
se desvencilhar. 
Ambos os extremos, po-rém 
são prejudiciais. Viver 
com muitos conflitos ou ne-nhum 
conflito são modelos 
desajustados à vivência da co-munidade 
moderna. “Princi-palmente 
porque viver sem 
qualquer tipo de conflito po-de 
significar viver dizendo 
sim a tudo, inclusive ao que 
deveria dizer não”, ressalta. 
“O conflito é um choque, se-ja 
de opiniões ou de situações. 
Temos que tomar cuidado para 
que o objetivo não se distorça”, 
explica o psicólogo cognitivo-comportamental 
Alexandre Ca-prio. 
O objetivo é resolver um 
problema. Mas se o choque de 
opinião ou situação transforma-se 
em choque de egos, haverá 
problemas. 
O conflito tem uma caracte-rística 
própria, que é a condi-ção 
da pessoa ficar dividida en-tre 
uma situação e outra, entre 
uma necessidade e outra, entre 
um objeto e outro que satisfará 
sua necessidade, principalmen-te 
quando há, internamente, 
dois ou mais desejos em luta. 
“O que deve haver é disposi-ção 
e ao mesmo tempo exercício 
permanente do diálogo. O erro 
de impor é tão erro quanto o erro 
de aceitar a imposição”, diz o es-critor 
Eugênio Mussak. 
Segundo ele, quando ama-durecemos, 
melhoramos nos-sa 
capacidade de dialogar. 
Com a maturidade, nos faze-mos 
entender melhor, e en-tendemos 
com mais qualida-de 
as informações que recebe-mos. 
Mas não se esqueça que 
maturidade tem menos a ver 
com a idade e mais com a expe-riência, 
com a educação. 
“Viverei melhor quanto 
melhor dialogar com a plurali-dade 
do mundo. A profissão, o 
trabalho, a família, o amor, o 
sexo, o dinheiro, a vida, a mor-te. 
Da qualidade do diálogo 
vem a qualidade da vida. O diá-logo 
bem sucedido acalma, 
amansa, amaina, aveluda, ale-gra. 
Do diálogo vem a lógica e 
também a emoção.” 
“É possível utilizar a diver-gência 
para gerar soluções satis-fatórias 
pa-ra 
ambas as 
partes, melhorando a 
qualidade dos relacionamentos 
na família, na escola e no traba-lho. 
Aprenda a atacar o proble-ma 
sem atacar as pessoas, a 
aperfeiçoar a boa escuta para au-mentar 
a confiança e a colabora-ção 
para resolver o problema, a 
desenvolver clareza e eficácia 
na comunicação para encon-trar 
os pontos em comum nas 
divergências”, explica a psicólo-ga 
Maria Teresa Maldonado, 
psicoterapeuta e autora do li-vro 
“O Bom Conflito” (ed. 
Guerra e Paz). 
10 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Aprenda a 
atacar o 
problema 
sem atacar 
as pessoas 
Maria Teresa Maldonado, 
psicóloga 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 11 
O lado ruim 
O lado 
bom 
Ao consideramos que conflitos fa-zem 
parte da vida, é natural deduzir 
que eles contêm dádivas muitas vezes 
preciosas. Se for saudavelmente ex-presso, 
alivia a tensão, nos aju-da 
a seguir em frente, a sair 
em busca de novos recur-sos 
e a construir com 
mais solidez relaciona-mentos 
em qualquer es-fera, 
inclusive. 
Por muitos serem 
desconfortáveis, esses emba-tes 
nos obrigam a aprender e cres-cer. 
No campo pessoal, funcionam 
como força propulsora para que pro-curemos 
internamente recursos ex-tras 
e novos estímulos e ap-tidões. 
Nos relacionamentos, 
os conflitos podem ser si-nais 
muitos positivos, no mí-nimo 
por fazerem com que o 
outro se sinta confortável, se-guro 
e fortalecido o bastante pa-ra 
se expressar. 
“O conflito é positivo quando 
trombamos com alguma imprevisi-bilidade 
nas nossas vidas (ou, no ca-so 
de uma empresa, do mercado) e 
unimos forças para lidar com aqui-lo”, 
afirma Alexandre Caprio. Nós 
só crescemos por meio dos desafios 
que surgem, dos problemas. Não 
existe superação sem obstáculo. 
“São os conflitos que trabalham 
no sentido de despertar nas pessoas 
uma nova percepção, novas reflexões, 
nos convidando a observar novos pa-radigmas, 
nos tiram da zona de con-forto 
e nos ajudam a crescer e amadu-recer, 
inclusive emocionalmente”, 
diz Regiane Martins. (GB) 
Ainda que os con-flitos 
muitas vezes pos-sam 
servir a propósitos 
bons, também podem facil-mente 
se tornar destrutivos e 
desagradáveis se não forem tra-tados 
com cuidado, delicadeza 
e consideração. 
Isso porque as pessoas são 
sensíveis, magoam-se com faci-lidade. 
Esta é uma dificuldade, 
porque nem sempre é fácil li-dar 
com uma pessoa ferida. Es-ses 
embates consomem ener-gias 
preciosas e causam, muitas 
vezes, o afastamento das pes-soas. 
Eles podem também ser 
cruéis e nocivos, gerar descon-fiança 
e ódio e causar danos ir-reparáveis. 
“Quando as pessoas seguem 
direções opostas às coletivas, as 
desavenças começam, principal-mente 
porque não há uma inten-ção 
de se trabalhar pelo grupo, 
mas por si mesmo”, explica o psi-cólogo 
Alexandre Caprio. 
Nesses casos, o conflito po-de 
ser secretamente promovido 
por algumas pessoas, seja para 
prejudicar alguém ou a equipe 
como um todo. 
“São negativos no sentido 
de luta, guerra e o conflito por 
si só. São aqueles em que temos 
dois oponentes, cada um com 
sua razão total e irrestrita, com 
o simples e mortal objetivo de 
vencer a batalha”, diz a master 
e executive coach Regiane Mar-tins. 
Nestes casos, falta cons-ciência, 
é apenas uma queda de 
braço, muitas vezes um jogo de 
vaidades vazio sem qualquer va-lor 
agregado. (GB)
12 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Dicas de livros 
1 - Lembre-se que você não é dono 
da verdade. Você tem uma forma de 
perceber o mundo baseado em sua 
experiência. Mas pode potencializá-la com 
a experiência e percepção de outras 
pessoas. Escute o que elas têm a dizer 
sem interrompê-las, sem se sentir 
contrariado ou agredido e, depois, faça 
uma análise neutra de tudo o que ela 
disse. Feio não é mudar de ideia, feio é 
não ter ideia para mudar 
2 - Peça “feedback” para as pessoas 
que estão ao seu redor. Peça para que 
elas sejam francas quando notarem algo 
que você poderia melhorar em você. Essa 
é a melhor chance para crescer e adquirir, 
cada vez mais, o respeito daqueles com 
quem convive 
3 - Se escolheu pertencer a um 
grupo, aja pelos interesses desse grupo e 
não contra eles. Lembre-se que você foi 
contratado para resolver problemas, não 
para criá-los 
4 - Procure solucionar suas questões 
pessoais em ambiente adequado, como a 
terapia. Se o problema é uma 
determinada pessoa, procure ter uma 
conversa franca com ela, sem exaltações. 
Explique como você se sente. Grande 
parte dos problemas são causados por 
falha de comunicação 
5 - Leve os conflitos sempre para 
uma mesa de reunião. Reclamar pelas 
costas não resolverá nada, pelo contrário, 
só criará mais indisposição. Lembre-se: a 
forma como você trata os outros retornará 
a você da mesma forma 
6 - Descubra seus valores e viva por 
eles. Pergunte-se: o que há de mais 
importante para mim na vida? Que 
emoções você busca constantemente 
vivenciar? 
7 - Pergunte-se o que você ganha e o 
que perde com aquele conflito. E, então, 
perceba se ele continua valendo a pena. 
“O que eu ganho com isso?” “O que eu 
perco com isso?” 
8 - Mantenha a calma: equilíbrio 
emocional é fator determinante de 
melhores resultados na resolução de 
conflitos. Não resolva nada de cabeça 
quente. Crie uma estratégia para se 
afastar e poder retomar o estado de 
consciência normal antes de qualquer 
reação desastrosa. Quer desabafar? 
Escreva uma carta e depois queime, 
mande um e-mail pra você mesmo e 
extravase, 
escreva tudo 
o que pensa 
sobre a pessoa e 
o conflito, mas 
cuidado: este desabafo é 
só para você e não para mostrar 
aos outros ou a seu oponente 
9 - Assertividade: perceba o 
que realmente está acontecendo. 
Seja claro sobre o que pensa a respeito 
do conflito e do seu outro participante. 
Na dúvida, pergunte, entenda o que o 
outro está tentando dizer e certifique-se 
de que ele entendeu o que você disse, 
afinal, a responsabilidade pela 
comunicação é do comunicador 
10 - Coloque seu foco na solução do 
conflito e não no problema. Busque uma 
estratégia de paz. Cabe a cada um de nós 
mudar as perguntas que nos fazemos 
diante do conflito para que o resultado 
passe a ser diferente. Ao invés de se 
perguntar “Por que comigo?”, melhore sua 
pergunta, “Como posso resolver isso?” 
“Como poderia acabar com este conflito 
agora mesmo?”  
Fonte: Alexandre Caprio e Regiane Martins 
“O BOM CONFLITO - APRENDA 
COMO OS CONFLITOS PODEM 
SER UMA OPORTUNIDADE DE 
MUDANÇA E CRESCIMENTO” 
Autor: Maria Tereza Maldonado 
Editora: Guerra e Paz 
Sinopse: Para a maioria das 
pessoas, conflitos remetem para 
ideias negativas como confusão 
e desordem; poucas os 
associam a uma oportunidade de 
mudança, de descoberta e 
aprendizagem. Maria Tereza 
Maldonado define bom conflito 
como a maneira de utilizar as 
divergências para criar soluções 
que satisfaçam todas as partes 
envolvidas num 
desentendimento. A obra reúne 
opiniões de profissionais de 
diversas áreas, histórias e 
situações reais, e faz uma 
análise minuciosa sobre as 
várias etapas dos conflitos e as 
melhores formas de resolvê-los 
“CONFLITOS: OPORTUNIDADE 
OU PERIGO? A ARTE DE 
TRANSFORMAR CONFLITOS EM 
RELACIONAMENTOS SADIOS” 
Autor: Ernst W. Janzen 
Editora: Esperança 
Sinopse: Conflitos acontecem e 
estão presentes no trabalho, na 
família, na igreja e em nossos 
relacionamentos. Lidar com 
conflitos de forma construtiva é 
algo que pode ser aprendido. 
Existem princípios divinos que 
podem fazer com que sejamos 
reais pacificadores 
“COMO VIVER SOB PRESSÃO” 
Autor: Philipa Davies 
Editora: Publifolha 
Sinopse: Como lidar com 
conflitos é um dos temas 
abordados no livro. O título 
apresenta métodos e técnicas 
para lidar com responsabilidades 
do dia a dia e o estresse gerado 
por problemas e conflitos na vida 
profissional e pessoal 
DEZ CONSELHOS
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 13 
SOBRE RECESSÃOOU 
RETRAÇÃO GENGIVAL 
O correto diagnóstico das doenças periodontais e peri-implantares 
vem sendo esquecido e substituído pelo uso de enxertos ósseos e 
gengivais, como se fossem os salvadores de tudo 
Silvio Pardo 
Odontologista 
Praticamente todos os dias, 
nos atendimentos clínicos, so-mos 
questionados e comunica-dos 
por pacientes sobre um pro-blema 
que há alguns anos é te-ma 
de discussões e palestras 
nos cursos e congressos de 
odontologia. Estamos falando 
das recessões ou retrações gen-givais, 
situação que pode ocor-rer 
não só nos dentes naturais, 
com ou sem próteses, como 
também nos implantes de 
titânio que substituíram den-tes 
perdidos ou ausentes. 
O periodontista, especialis-ta 
que previne e trata as doen-ças 
gengivais, recebe os pacien-tes 
já com as recessões instala-das, 
e as preocupações iniciais 
dos pacientes são as mesmas: 
estética, quando a linha do sor-riso 
é média e alta, mostrando a 
raiz do dente no sorriso aberto; 
dor, com variações térmicas; 
mecânicas, dentes mal posicio-nados, 
e químicas. Nos casos 
mais avançados, mobilidade 
dos dentes envolvidos e exposi-ção 
de roscas dos implantes. 
As alterações térmicas são 
os alimentos e líquidos com 
temperaturas diferentes da do 
ambiente, as mecânicas, quan-do 
algum alimento mais duro e 
até a escova dental encostam 
na recessão, as químicas são os 
alimentos ácidos, como por 
exemplo os cítricos e os ácidos 
produzidos pelos micro-orga-nismos 
do biofilme presentes 
na nossa boca. Os dentes mal 
posicionados, quando estão fo-ra 
no envelope ósseo, têm maior 
chance de ter recessões em rela-ção 
aos dentes que têm paredes ós-seas 
espessas ao seu redor. 
Tudo isso os pacientes já sa-bem, 
por observação, nos rela-tam 
o que escrevi acima e per-guntam 
sobre enxertos ósseos, 
gengivais, resinas e lentes de 
contato para recobrir as 
recessões. Mas estamos falando 
dos tratamentos das recessões. 
E as causas? 
O que está acontecendo é 
uma inversão de valores. O cor-reto 
diagnóstico das doenças 
periodontais e peri-implanta-res, 
procurando se identificar 
especificamente as causas, se-jam 
elas locais ou sistêmicas, 
vem sendo esquecido e substi-tuído 
pelo uso de enxertos ós-seos 
e gengivais, como se eles 
fossem os salvadores de tudo, 
independente da origem real 
da doença que acomete muitos 
pacientes. Assim, despreza-se o 
correto entendimento da doen-ça 
para se abraçar de imediato 
o tratamento. 
Ora, como poderemos tratar 
aquilo que não compreendemos? 
A primeira informação que 
quem quer prevenir recessão 
gengival tem de ter é que toda 
recessão é uma perda ou dimi-nuição 
do osso que envolve a 
raiz do dente ou implante, com 
acompanhamento da gengiva, 
ou seja, o osso desapareceu e só 
depois a gengiva retraiu. Nun-ca 
você vai ver uma recessão 
gengival sem perda óssea, mas 
pode haver perda óssea sem 
recessão. 
Usar fio ou fita dental entre 
os dentes, escovas extramacias 
com auxílio de um evidencia-dor 
de placa bacteriana para se 
“acertar” o alvo, visitar o espe-cialista 
em periodontia periodi-camente 
para realização de lim-pezas 
e orientações de controle 
de biofilme, ajustes oclusais, fe-char 
as concavidades no dente 
próximas às gengivas para dimi-nuir 
a impacção de alimentos e 
retenção de biofilme, não inge-rir 
dietas ácidas várias vezes ao 
dia para não alterar o pH da bo-ca 
e, quando ingerir, esperar 30 
minutos antes de escovar os 
dentes, usar um enxaguante 
com flúor para melhorar os 
prismas que compõem o esmal-te 
dos dentes são algumas medi-das 
(caseiras) que você deve 
por em prática e fazer rotineira-mente. 
Caso a ponta dos dentes 
incisivos e caninos estejam gas-tas, 
há necessidade de restaurá-las 
para que, nos movimentos 
da mandíbula para frente e pa-ra 
os lados, os dentes posterio-res 
(pré-molares e molares) não 
toquem, evitando assim que te-nham 
microfraturas que geram 
recessões gengivais. 
Tanto as reabsorções ósseas 
periodontais e perimplantares 
merecem e devem ser tratadas. 
Entretanto, o tratamento pode 
não passar necessariamente 
por enxertos. Se conseguirmos 
eliminar a progressão das doen-ças 
periodontais/peri-implanta-res, 
identificando e removendo 
o fator causal e dessa maneira 
fazendo com que a perda óssea 
pare de acontecer, já será um 
benefício, e o dente ou implan-te 
poderá ser mantido na boca 
por muitos anos.  
Guilherme Baffi 
Stock Images/Divulgação
Negociante de joias 
Regina Duarte faz participação especial em “Império”, nova novela da Globo, que estreia amanhã 
Agência Estado 
A veterana Regina Duarte 
faz uma participação especial 
na novela “Império”, que es-treia 
no próximo dia 21 na TV 
Globo. A atriz fará a negocian-te 
de joias Maria Joaquina, que 
surge em cena nos primeiros ca-pítulos 
para ensinar o protago-nista 
José Alfredo (Chay Sue-de) 
a ficar rico.O convite foi fei-to 
pelo autor da trama, Aguinal-do 
Silva, por quem ela diz ter 
um carinho imenso. Foi o nove-lista 
quem criou duas persona-gens 
marcantes da carreira da 
“Namoradinha do Brasil”: a 
viúva Porcina, de “Roque San-teiro” 
(1985), e Raquel, de “Va-le 
Tudo” (1988). 
“Tenho duas dívidas imen-sas, 
impagáveis e imensuráveis 
com o Aguinaldo, que são es-sas 
duas grandes mulheres pa-ra 
as quais dei vida na TV”, 
confidencia a atriz, que, aos 
67 anos, aparecerá somente 
em quatro capítulos da nova 
novela das nove e não tem da-ta 
para voltar à televisão de-pois 
dessa participação que 
ela diz ser “afetiva”. “Tinha 
muita vontade de voltar a tra-balhar 
com ele”, diz Regina. 
A trama começa com cenas 
gravadas em diferentes loca-ções: 
Monte Roraima (na trípli-ce 
fronteira entre Brasil, Vene-zuela 
e Guiana), Genebra (Suí-ça), 
Petrópolis (Rio de Janeiro) 
e Carrancas (Minas Gerais). No 
entanto,Regina gravou todas as 
suas sequências em um antigo 
palacete na rua das Laranjei-ras, 
no bairro de Laranjeiras, 
no Rio. “Ela indica os cami-nhos 
de como José Alfredo po-de 
se tornar um homem rico. 
Que sorte a dela e que sorte a 
dele”, diverte-se a atriz ao co-mentar 
como Maria Joaquina 
será inserida em “Império”. 
A personagem é uma mu-lher 
misteriosa, que ajuda José 
Alfredo na primeira fase do fo-lhetim 
a construir sua fortuna. 
Maria Joaquina tem um sota-que 
levemente português para 
ficar claro que ela morou gran-de 
parte da vida em Portugal, li-dando 
com pedras preciosas. 
“Ela é um meteoro. Passa rapi-damente 
pela novela, mas dei-xa 
sua marca”, adianta a atriz. 
Prestes a completar 50 
anos de carreira, já que sua es-treia 
foi em “A Deusa Venci-da”, 
de 1965, Regina Duarte 
afirma que tem vontade de en-frentar 
muitos desafios ainda 
diante das câmeras. “É um 
universo inesgotável esse dos 
personagens. Seria infindá-vel 
a lista de mulheres que eu 
gostaria de fazer. Ainda te-nho 
uma energia imensa den-tro 
de mim”, comenta. 
Ela conta que analisa algu-mas 
possibilidades de traba-lhos 
tanto para a TV como para 
o cinema, mas tem aproveitado 
ao máximo o tempo livre com 
seus netos. Regina é avó de cin-co 
crianças, com idades entre 
três meses de vida e oito anos. 
O caçula é João Gabriel, filho 
da atriz Regiane Alves e João 
Gomez. “Quando não estou tra-balhando, 
o meu tempo é total-mente 
para eles e do jeito que 
eles querem. Topo todas as pro-postas, 
as brincadeiras e fico 
bem babona, como qualquer 
avó. Com eles, eu volto a ser 
criança”, revela. 
Mas a atriz é uma vovó ante-nada. 
Recentemente, ela virou 
hit na internet com dois vídeos 
divertidos. A veterana conta 
que tem duas contas no Insta-gram 
porque tem dois telefo-nes. 
“Fui obrigada a criar a se-gunda 
porque esqueci a senha 
da primeira. Vou transformar 
em uma só. Tenho bastante 
gente me seguindo e estou fe-liz. 
É uma porta de comunica-ção 
com um público que me 
acompanha há muitos anos.”  
Volta à TV 
Divulgação 
TV - 14 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
“Já experimentei 
uma vez só e me 
dá uma dor de 
cabeça, parece 
que vai explodir” 
Roberto Justus, apresentador da Record, so-bre 
medicamentos contra impotência se-xual, 
no programa “Agora É Tarde” (Band) 
“Sou sexy 
quando estou 
mais natural” 
Camila Pitanga, atriz, em entrevista à 
revista “Joyce Pascowitch” 
“Tenho vontade 
de ser pai. O 
negócio é 
encontrar a mãe” 
Paulinho Vilhena, ator, ao site 
do programa “Esquenta!” (Globo) 
“Não preciso 
deles (TV Globo) 
para nada, eles 
(TV Globo) é que 
precisam de 
mim. Eu, 
por exemplo, 
poderia ter salvo 
em família” 
Alexandre Frota, ator, 
em entrevista ao portal “iG” 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 15 - TV 
“Muitos artistas 
são dominados 
pela vaidade, pelo 
ego, mas eu não. 
Guardo minha 
vaidade no espelho 
do meu quarto” 
Gilberto Gil, cantor, à revista “Quem” 
“Após três filhos, 
a mãe fica bem 
mais relaxada” 
Ana Paula Tabalipa, atriz, que está em sua 
quarta gestação, ao site “Ego” 
“Na internet, eu já 
recebi cantada de 
outra mulher, mas, 
na rua, não” 
Tainá Müller, que interpreta a homossexual 
Marina de “Em Família” (Globo), no programa 
“Altas Horas” (Globo) 
“Os brasileiros 
relembram a data 
de quatro em quatro 
anos. Para nós essa 
dor é permanente” 
Hélio de La Peña, humorista, sobre a morte do 
colega Bussunda, ao site do jornal “O Globo” (RJ) 
“Do coração, 
eu não morro” 
Renato Aragão, humorista, que sofreu um 
infarto em março, ao jornal “O Globo” (RJ) 
“Tem dias que estou 
nervosa porque tenho 
problema aqui, 
problema ali e preciso 
trabalhar. Esquecem 
que tenho só 18 anos” 
Bruna Marquezine, atriz de “Em Família” 
(Globo), ao jornal “Extra” (RJ) 
Fique Ligado 
FRASES 
Divulgação
Alexandre Nero envelhece para ser o 
protagonista forte e durão de “Império” 
Agência Estado 
Em “Império”, Alexandre Nero en-tra 
em cartaz no horário nobre bem di-ferente 
do mau-caráter que viveu em 
“Além do Horizonte”, novela das se-te 
da Globo que terminou no dia 2 
de maio. Na pele de José Alfredo, 
o Comendador, ele mostrará uma 
nova faceta na TV, com direito a 
uma roupagem bem distante da 
sua realidade. O personagem é 
um homem de 50 anos, de ori-gem 
humilde, que constrói um 
império após uma frustração 
amorosa. 
Nero passou por um pro-cesso 
de caracterização e cons-trução 
que o tornaram uma espé-cie 
de “poderoso chefão brasilei-ro”. 
José Alfredo é o primeiro prota-gonista 
do ator na Globo. Ele es-treou 
na emissora em 2008, na nove-la 
“A Favorita”, e, de lá para cá, 
vem galgando seu lugar ao sol. 
O caminho que Nero percorreu 
foi o de dar o melhor de si a cada opor-tunidade. 
Com Aguinaldo Silva, autor 
da nova novela das nove, ele brilhou 
na pele do motorista Baltazar, em “Fi-na 
Estampa” (2011). No entanto, o 
ator confidencia que chegou a acredi-tar 
que os boatos de que seria o “moci-nho” 
de “Império” eram mentira. 
Mesmo tendo de emendar um tra-balho 
no outro, ele afirma que conse-guiu 
ter o tempo necessário para “lapi-dar” 
essa pedra bruta que é o José Alfre-do. 
O personagem é um pai de família, 
multimilionário, que construiu seu im-pério 
por meios não lícitos. “Ele con-segue 
com o poder muitas coisas 
que ele não tinha. O pensamento do 
José Alfredo é muito simples. Ele dá 
valor ao dinheiro porque as pessoas 
dão”, adianta Nero. 
O Comendador tem três filhos, fru-tos 
do casamento com Maria Marta 
(Lília Cabral): José Pedro (Caio Blat), 
Maria Clara (Andreia Horta) e João 
Lucas (Daniel Rocha). Logo depois, 
ele descobrirá que do grande amor que 
viveu na juventude teve mais uma her-deira, 
Cristina (Leandra Leal). 
Pergunta - Você desejava ser 
protagonista? Buscava uma opor-tunidade 
como esta? 
Alexandre Nero - Não era algo 
que eu almejava. Não vejo o protago-nista 
com esse peso todo. Hoje, uma 
novela é bem diferente do que era 
antigamente. Eu sou o protagonista 
porque a novela se chama “Impé-rio” 
e traz a história de uma rede de 
lojas Império. A partir daí, as histó-rias 
começam a se desenrolar. Essa 
coisa de ser protagonista não é rou-bar 
a cena. Muitas vezes, o protago-nista 
é o que menos faz gol. Ele está 
ali mais para jogar no meio-campo, 
passando a bola para quem vai fazer 
o gol. 
Pergunta - Como foi o processo 
de caracterização para chegar nes-te 
homem que é mais velho do que 
você? 
Nero - Existem uns truques para au-mentar 
a idade que a gente está fazen-do, 
mas eu não vou revelar. Tem um 
branco a mais no cabelo, um peso que 
o personagem carrega nas costas, e a 
maneira como ele anda. Tenho de to-mar 
cuidado porque isso foi bastante 
pensado pela nossa equipe. Como a 
Entrevista 
PODEROSO 
CHEFÃO À 
BRASILEIRA 
TV - 16 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
gente iria fazer esse cara, que é pai dessas 
pessoas com tais idades? Primeiro, é 
necessário lembrar que eu não sou 
criança. Eu tenho 44 anos e esse perso-nagem 
tem 50 anos. A diferença é mui-to 
pequena. 
Pergunta - Mas vocês são muito di-ferentes? 
Nero - Eu sou um cara contemporâ-neo. 
Sou um artista, eu me visto de um 
jeito que esse cara jamais iria se vestir. 
Tenho tatuagem. Eu sou jovial, um jo-vem 
senhor. Ele é mais tradicional. Po-rém, 
a gente não pode pensar que ainda 
hoje um homem de 50 anos é como era o 
meu pai quando tinha 50 anos. Um se-nhor, 
um avô... O Papinha (Rogério Go-mes, 
diretor da novela) tem 60 anos, é jo-vem, 
é surfista. Hoje, um homem de 50 
anos é um homem bem cuidado. O José 
Alfredo é um cara forte. Tivemos que 
pensar nisso. Um cara que passe a idade 
que tem, mas que tenha muita força. 
Pergunta - Você tem medo de enve-lhecer? 
Como encara a passagem dos 
anos? 
Nero - Eu adoro ter cabelo branco, 
olheira, ruga etc. Não tenho problema al-gum 
com isso. 
Pergunta - A relação do José Alfredo 
com a Maria Marta é meio “gato e ra-to” 
e terá muito humor, certo? 
Nero - Tem essa coisa do “gato e ra-to”, 
mas se tratando de Aguinaldo (autor 
da trama) vai ter sempre humor. O nove-lista 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 17 - TV 
tem uma acidez típica dele. Todas 
as cenas, por mais trágicas que sejam, 
têm humor. Nossas cenas serão bem dra-máticas, 
mas também têm humor. Já gra-vamos 
coisas muito pesadas. As brigas 
deles são tão exageradas, que quem tiver 
assistindo vai achar engraçado. 
Pergunta - Como você, que é de 
Curitiba (PR), chegou ao sotaque per-nambucano 
do personagem? 
Nero - Curitiba é infestada de per-nambucanos. 
Isso gerou uma facilida-de 
para eu fazer esse sotaque. Mas é 
claro que eu fui atrás. Pesquisei isso 
por meio de filmes e estudei 
prosódia. Tive o cuidado de não mis-turar 
o Nordeste como se fosse uma 
coisa só. Os sotaques são parecidos, 
mas têm suas peculiaridades. Para o 
nosso ouvido, pode parecer a mesma 
coisa, mas, para eles, não. Eu posso 
até não acertar, mas eu tentei. O sota-que 
do José Alfredo não é cearense, 
não é baiano, é pernambucano. 
Pergunta - José Alfredo tem quatro 
filhos adultos na novela, mas você não 
é pai. Você se imagina nesta situação? 
Nero - Eu me vejo. Ele é bem 
paizão dos três filhos, inclusive da 
quarta filha que ele vai descobrir 
que tem depois. Eu me acho muito 
parecido com ele, um sobrevivente 
como o personagem, e até nessa coisa 
de não ser amoroso. Ele não abraça 
facilmente, não chora facilmente, não 
ri facilmente, não se deixa ser tocado 
com facilidade. Todas as emoções do Co-mendador 
estão presas nele. 
Pergunta - José Alfredo encontra 
um amor mais para frente ou o par ro-mântico 
dele é mesmo a Maria Marta? 
Nero - O par romântico é a persona-gem 
da Lília Cabral, ex-mulher dele. 
Eles têm essa relação afetiva e o Co-mendador 
ainda gosta dela. Ele tem 
um respeito muito grande por ela, a 
mulher que estava ao seu lado duran-te 
a conquista desse império. Só que 
José Alfredo sabe que Maria Marta 
quer roubá-lo. Ele não confia nela. 
Pergunta - Por que ele mantém uma 
relação com a Maria Isis, personagem 
de Marina Ruy Barbosa? O Comenda-dor 
é infiel? 
Nero - Essa é uma relação que 
aconteceu. Ele conheceu a menina 
por acaso e gostou dela. José Alfredo 
está separado, só não oficializou a se-paração 
por motivos de mau-caratis-mo 
da Maria Marta, que não abre 
mão do dinheiro. Ele tem rabo preso 
com ela porque fez negociatas de 
joias e outros trambiques, além de 
matar uma pessoa, mesmo que seja 
em legítima defesa. Ele fala para a ex-mulher 
que tem uma amante. Ele é 
honesto, não esconde isso dela. E 
também a relação com a Maria Isis 
não é só desejo porque ele também 
precisa de alguém.  
Existem uns 
truques para 
aumentar a idade. 
Umbranco a mais 
no cabelo,um 
peso que o 
personagem 
carrega nas 
costas, a maneira 
como ele anda. 
Isso foi bastante 
pensado pela 
nossa equipe 
Fotos: Divulgação
Tony Ramos 
fala da 
oportunidade 
de interpretar 
personagem 
antiético e o 
sentimento 
de estreia 
após 50 anos 
de carreira 
TV - 18 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Globo 
NOMEIO 
DO REBU Divulgação
Agência Estado 
Estreias sempre mexem com 
Tony Ramos. Mas o ator confessa 
que, com “O Rebu”, novelas das 
23 horas da Globo, viveu - e ainda 
vive - um sentimento mais inten-so. 
A novela marca os 50 anos de 
carreira de Tony, que começou na 
televisão em esquetes na extinta 
TV Tupi, em 1964. E agora, cinco 
décadas depois, tem a chance de 
interpretar um papel que nem sem-pre 
teve oportunidade nos folhe-tins: 
o de um homem antiético e 
extremamente ambicioso. 
Na história de George Moura e 
Sérgio Goldenberg - uma adapta-ção 
da obra original de Bráulio Pe-droso, 
exibida pela Globo em 1974 
-, Carlos Braga é um engenheiro 
brilhante que, após anos de uma 
sociedade próspera com Angela 
(Patricia Pillar) e seu marido, mor-to 
em um acidente, se vê ameaça-do 
por ela. A empresária passa a 
plantar notícias na imprensa so-bre 
um dossiê contra o sócio. E o 
conteúdo desse documento é um 
dos segredos que a trama policial 
guarda para o decorrer de seus ca-pítulos. 
“É um enredo surpreen-dente 
que me cativou desde o iní-cio. 
Eu não sei o que vai aconte-cer, 
acho que ninguém sabe. Pelo 
menos não até quando o autor de-cidir 
que isso é preciso”, despista 
o veterano, mostrando-se comple-tamente 
entrosado com o clima de 
mistério que paira na novela. 
Na primeira versão de “O Re-bu”, 
Carlos foi interpretado por Jo-sé 
Lewgoy. Mas Tony garante que 
não tem lembranças do período. 
“Eu fazia teatro de terça a domin-go 
e ainda gravava novela na Tu-pi. 
Era inviável acompanhar nove-las”, 
lembra. E fez questão tam-bém 
de, uma vez que acertou sua 
participação na novela, não buscar 
referências nos vídeos com cenas 
da trama original. Uma decisão 
que, apesar de se tornar um con-senso 
no grupo, foi tomada pes-soalmente 
por Tony antes mesmo 
de trocar ideias com os colegas de 
elenco e direção. 
“Quando você faz um remake, 
precisa começar do zero. Deve ser 
como se fosse a primeira vez que 
aquilo está sendo feito. Foi assim 
que agi em ‘Cabocla’ e funcio-nou”, 
defende. 
Com a agenda comprometida 
até setembro em função de “O Re-bu”, 
Tony já sabe o que vai fazer 
assim que terminar de gravar suas 
cenas. O ator interpretou o prota-gonista 
do filme “Getúlio” - sobre 
os últimos dias de vida de Getúlio 
Vargas, que entrou em cartaz nes-te 
ano no Brasil - e vai viajar para 
a Europa, onde participará do lan-çamento 
do longa em Portugal. 
Na entrevista abaixo, ele fala 
um pouco sobre suas expectativas 
a respeito da repercussão de “O 
Rebu” e do orgulho por comemo-rar 
um momento tão especial de 
sua trajetória profissional com 
um trabalho denso e fora dos pa-drões 
da tevê e, ao mesmo tempo, 
retratando uma fase tão decisiva 
da política nacional no cinema. 
“São duas tramas que falam de 
ambição e, principalmente, do po-der 
desmedido. Acho que ambas 
propõem uma reflexão interessan-te 
para quem assiste e instigante 
para quem participa do trabalho”, 
avalia. 
Pergunta - “O Rebu” foi uma 
novela bastante ousada para 
1974, ano em que sua primeira 
versão foi exibida. Quais são 
suas expectativas para a reper-cussão 
dessa trama policial nos 
dias de hoje? 
Tony Ramos - A gente sempre 
espera o melhor, mas acho que é o 
tipo de novela que vai surpreen-der 
todo mundo. Olha, quem apos-ta 
nisso ou naquilo para “O Re-bu”, 
esqueça. Tudo é novo. Hoje 
temos comportamentos diferentes 
e vivemos uma era totalmente de-pendente 
da informática. Há cami-nhos 
novos para se desenvolver es-sa 
trama policial que fala sobre o 
poder transformador do homem e, 
ao mesmo tempo, sua ambição des-medida. 
Pergunta - Carlos Braga está 
longe de ser um mocinho, papel 
em que normalmente as pessoas 
estão acostumadas a te ver. O 
que pensa sobre isso? 
Ramos - Já me perguntaram se 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 19 - TV 
ele é um vilão. Na verdade, essa é 
a clássica pergunta que sempre 
pinta quando chega um trabalho 
novo Mas o que é um vilão e o que 
é um herói hoje? Eu mesmo me 
pergunto. As pessoas se acostuma-ram 
com a definição clássica de vi-lão, 
que é a do bandido que faz 
maldades. Para mim, vilão pode 
ser psicopata, sociopata ou passar 
por uma situação que o leva a isso. 
O Carlos Braga comete atitudes 
absurdas,como ele diz, em nome 
de 40 mil empregos. Mas isso não 
justifica a postura antiética dele. 
Sendo que, para ele, existe uma 
justificativa. É uma moral absolu-tamente 
antiética. Essa é uma ca-racterística 
bem forte e prazerosa 
para mim. 
Pergunta - Para você, “O Re-bu” 
é uma comemoração aos 
seus 50 anos de carreira, com-pletados 
no final de junho? 
Ramos - Esses 50 anos já vêm 
sendo comemorados lindamente 
bem. A começar pelo filme “Getú-lio”. 
Foi uma grande surpresa. 
Continua em cartaz em algumas 
salas e já passou de 60 mil pagan-tes. 
Para um filme político, no Bra-sil, 
esse resultado é uma grata sur-presa. 
E a cereja do meu bolo vem 
agora, com esse personagem. Me 
sinto muito gratificado. 
Pergunta - Você fala de “Ge-túlio” 
com imenso orgulho. Por 
quê? 
Ramos - É um filme que pro-põe 
uma reflexão forte sobre políti-ca 
e ambição. E não se trata de um 
recado para alguém. Não, é só uma 
reflexão mesmo. Acho que políti-ca 
é um exercício que o cidadão, 
dentro de uma democracia, tem 
de praticar. “Getúlio” trata de 
uma época conturbada, desses 19 
últimos dias de Getúlio Vargas, 
mas é extremamente atual. É um 
filme de época que serve para to-das 
as épocas. Assim como “O Re-bu”, 
que adaptaram agora, mas foi 
uma novela de 1974. E é totalmen-te 
atual, moderna. 
Pergunta - Você assistiu à no-vela 
original? 
Ramos - Não havia a menor 
possibilidade. Eu fazia teatro à noi-te 
e era uma época em que o teatro 
era de terça a domingo. Pode soar 
estranho, mas já houve isso no Bra-sil! 
Uma pena que não seja mais as-sim. 
E eu também gravava uma no-vela 
(“Ídolo de Pano”, na TV Tu-pi, 
em São Paulo). Vim para a Glo-bo 
em 1976, há 38 anos. Só depois 
que “O Rebu” acabou é que eu co-mecei 
na emissora. 
Pergunta - Depois de ser con-vidado 
para esta adaptação, te-ve 
curiosidade de procurar ce-nas 
da trama de 1974? 
Ramos - Ah, eu não quis saber. 
Acho que quando você faz um “re-make”, 
precisa começar do zero. 
Deve ser como se fosse a primeira 
vez que aquilo está sendo feito. 
Foi assim com “Cabocla” tam-bém. 
E funcionou. 
Pergunta - Após 50 anos de 
carreira na tevê, o que ainda te 
seduz para aceitar um trabalho? 
Ramos - O que mais me moti-va 
são os próprios projetos. Al-guém, 
por exemplo, me chamar e 
dizer que quer que eu faça o Getú-lio 
Vargas. E, de repente, ver na te-la 
o filme passando. Ou querer 
que eu faça um papel como o Car-los 
Braga, um engenheiro cheio de 
artimanhas da novela “O Rebu”. 
Ou ainda pensarem em mim para 
virar mulher em “Se Eu Fosse Vo-cê”. 
É assim que eu toco a minha 
vida. Eu nunca compliquei nada, 
sempre fui uma equação de primei-ro 
grau. 
Pergunta - “O Rebu” tem pre-visão 
de término para setembro. 
O que você pretende fazer de-pois 
disso? 
Ramos - Vou à Europa. Vamos 
lançar “Getúlio” lá. Mas não é 
uma viagem de descanso, é de tra-balho 
mesmo. Só que sem ter tex-to 
para decorar, o que já ajuda a 
manter um ritmo menos intenso. 
Teremos uma série de entrevistas 
com imprensa em Portugal, onde 
vamos ficar. 
Pergunta - Você vai sozinho? 
Ramos - Não, vou com minha 
mulher, a Lidiane. Não abro mão 
dela! Vai comigo sempre! Ela é mi-nha 
boa sombra. Acha que vamos 
ficar ela aqui e eu lá? Quando aca-bar 
tudo isso em Portugal, a gente 
deve ir a Londres para ver alguns 
espetáculos.
TV - 20 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Globo 
SENSIBILIDADE 
À VISTA 
Patricia Pillar acerta cada vez mais 
nas escolhas de trabalhos. “O Rebu” 
é mais uma prova 
Agência Estado 
A relação de Patricia Pillar 
com a televisão nunca esteve 
tão boa. A atriz, que durante 
muito tempo preferiu manter 
aparições mais espaçadas no 
veículo, praticamente não pa-rou 
de trabalhar nos últimos 
três anos. E, mesmo assim, não 
teve dúvidas em dizer “sim” 
quando, durante as gravações 
da minissérie “Amores Rouba-dos”, 
no início de 2014, rece-beu 
o convite para viver a em-presária 
Angela Mahler, de 
“O Rebu”, novela das 23 ho-ras 
da Globo. 
“A televisão teve de mudar 
e, agora, está numa fase muito 
interessante. Seria pobre da mi-nha 
parte não perceber isso ou 
me ausentar nesse momento”, 
justifica a atriz, que apresentou 
o programa musical “Som Bra-sil” 
em 2011 e 2013 e atuou ain-da 
na novela “Lado a Lado”, 
em 2012. 
As lembranças sobre a pri-meira 
versão de “O Rebu” são 
muito superficiais na mente 
de Patricia. Ela recorda de al-guns 
atores em seus papéis, co-mo 
Bete Mendes, que vivia a 
personagem encontrada morta 
na piscina, Sílvia. Ou Buza 
Ferraz, o bonitão Cauê, que foi 
o pivô do assassinato naquela 
época. Mas Patricia jura que 
passou grande parte da sua vi-da 
ouvindo muito sobre a obra 
de Bráulio Pedroso. 
Isso porque Silvio Pozatto, 
ator e grande amigo dela, é um 
historiador de teledramaturgia 
e fascinado pela história. “Co-nheço 
a trama e os personagens 
daquela época através da visão 
dele. Depois, até descobri que a 
Globo usou um de seus textos 
no trabalho de pesquisa sobre a 
novela”, conta. 
Na entrevista abaixo, Patri-cia 
fala sobre sua experiência 
gravando “O Rebu”, sua forte 
ligação com a música e do quan-to 
se sente instigada a investir 
mais na teledramaturgia. 
Pergunta - Como chegou o 
convite para integrar o elenco 
de “O Rebu”? 
Patricia Pillar - Eu fazia 
“Amores Roubados” e me fala-ram 
da novela. Então já era al-go 
que eu sabia há bastante 
tempo.Mas os capítulos chega-ram 
bem depois. Achei bacana 
a proposta, mas não me lem-brava 
muito da história. Na 
época em que passou, eu era 
uma menina. Tinha uns 10 
anos e me lembro da Bete Men-des 
linda, de cabelo curtinho. 
Tenho recordações também 
do Buza Ferraz e de outras pes-soas. 
Mas não me lembro de 
nada concreto. 
Pergunta - Esse gênero po-licial 
instiga você? 
Patricia - Ah, eu acho que 
“O Rebu” vai além da trama po-licial. 
Para ser sincera, nem 
acho que o mais importante ali 
seja saber quemmatou. O baca-na 
é se apaixonar pelos persona-gens 
e entender qual é a trajetó-ria 
deles, a história e os segre-dos 
de cada um. Essa parte hu-mana, 
para mim, é bem mais in-teressante 
do que saber quem é 
o assassino. Ou a assassina. 
Pergunta - Você torce para 
que tenha sido a Angela, sua 
personagem? 
Patricia - Ainda está muito 
cedo para isso. Precisamos gra-var 
mais, ler mais capítulos e, 
aí, ver para onde vai pesar. Mas 
esse clima de suspense é bem 
gostoso. 
Pergunta - Angela é uma 
empresária rica, rodeada por 
pessoas muito poderosas. Vo-cê 
chegou a se inspirar em al-guém 
nessa composição? 
Patricia - Não, até porque 
não conheço ninguém pareci-do 
com esse pessoal de “O Re-bu”. 
Não frequento esses tipos 
de lugares. Eu sou da ralé, da 
feira, da padaria, da farmácia, 
da banca de jornal... 
Pergunta - Você comple-tou 
50 anos e vai fazer 30 de 
atuação em novelas. Quando 
olha para trás, que balanço 
faz da sua trajetória? 
Patricia - Olho para meu 
passado com muito carinho e 
afeto. Em “Roque Santeiro”, 
não sabia nada da vida e isso 
era uma delícia. Quero dizer, já 
tinha feito teatro, mas foi mi-nha 
primeira experiência na te-levisão, 
que é outro mundo. A 
gente vai aprendendo com o 
tempo. Muitas coisas mudaram 
na maneira de você estruturar 
uma história. A própria tecno-logia 
do HD, a tela que é mais 
larga, enfim, tem mil coisas. A 
novela antigamente tinha 35 
minutos por dia. Hoje, até às 
23h20, ainda tem novela pas-sando. 
Sou do tempo em que tí-nhamos 
um estúdio. As nove-las 
eram divididas: uma grava-va 
segunda, terça e quarta e a ou- 
Fotos: Divulgação
tra, quinta, sexta e sábado. Ago-ra 
a demanda é bem diferente. 
Nós gravamos muito mais. A 
quantidade de trabalho, de ce-nas, 
de ação, tudo leva mais tem-po. 
Tanto em “Amores Rouba-dos” 
quanto em “O Rebu”, nós 
gravamos praticamente com 
uma câmera só, como se grava 
cinema. A gente faz de um lado, 
do outro, tem o plano 
sequência, enfim, é muito mais 
trabalhoso no ponto de vista da 
luz. A novela mudou muito. 
Pergunta - Você tem feito 
mais televisão. O que mudou 
em você? 
Patricia - Em mim não mu-dou 
nada. Já na televisão... Ela, 
sim, mudou. A televisão teve de 
se transformar porque os tempos 
são outros. Precisam buscar novi-dade 
em tudo. São novas histó-rias 
e maneiras de contá-las, ou-tros 
profissionais e tudo isso dei-xa 
o trabalho muito estimulante. 
Comecei no teatro, depois fiz ci-nema 
e,por último, vim para a te-levisão. 
Então, posso dizer que 
novela nunca foi minha finalida-de, 
o meu objetivo. Mas fui gos-tando 
cada vez mais de fazer. Ho-je 
temos várias televisões em 
uma só. São diversos produtos 
dentro do mesmo meio. 
Pergunta - Ao mesmo tem-po, 
a internet ampliou a visibi-lidade 
dos atores e transfor-mou- 
os em celebridades. Co-mo 
lida com isso? 
Patricia - Não lido com isso. 
Sou atriz, profissional, uma 
operária. Não vivo esse gla-mour. 
Me interessam os perso-nagens, 
as histórias e os cole-gas 
que estão envolvidos. Essa 
outra parte não me afeta. A te-levisão 
está numa fase tão inte-ressante 
que seria pobre da mi-nha 
parte não perceber isso ou 
me ausentar desse momento 
por outras questões menores. 
Na minha carreira, sempre es-tive 
onde estavam os projetos 
mais instigantes para mim Po-de 
parecer estranho, mas nun-ca 
escolhi o que fazer. Era tea-tro 
quando era a melhor op-ção, 
ou cinema, ou tevê. Fui 
atrás das coisas que eu queria 
fazer. Se tenho feito mais tele-visão 
é porque ela tem me da-do 
essa oportunidade. 
Pergunta - Nos últimos 
anos, sua relação com a mú-sica 
parece ter se tornado 
mais intensa. Você produziu 
CDs e DVD, dirigiu clipe e 
até um documentário sobre 
o Waldick Soriano. De onde 
vem esse desejo por traba-lhar 
com música? 
Patricia - Sempre esteve co-migo, 
é algo muito importante 
para mim. O Brasil produz 
uma música que é uma das coi-sas 
mais lindas que a gente 
tem. O primeiro filme que fiz, 
“Para Viver Um Grande 
Amor” (de Miguel Faria Jr. e 
Chico Buarque), era um musi-cal. 
Fiz várias peças de teatro 
onde a gente cantava e que ti-nham 
música ao vivo, com o 
Hamilton Vaz Pereira. Mas 
meus últimos trabalhos, como 
o documentário e o “Som Bra-sil”, 
tiveram um alcance maior. 
Pergunta - Você já pensou 
em algum projeto para poder 
trabalhar mais essa paixão 
por música na televisão? Co-mo 
um programa para um ca-nal 
a cabo, por exemplo? 
Patricia - Eu penso em mui-ta 
coisa e estou aberta a tudo. 
Quando me apaixono por algo, 
vou lá e faço. Produzi agora um 
longa chamado “Construção”. 
Uma coprodução minha e do 
Walter Salles. Gosto de passear 
por outras áreas. Mas sou atriz 
predominantemente e isso não 
vai mudar. E a música tem uma 
relação bem legal com meus tra-balhos 
na tevê. Meus três últimos 
papéis, por exemplo, foram em 
produções com trilhas sonoras 
fantásticas.  
O bacana é 
se apaixonar 
pelos 
personagens 
e entender 
qual é a 
trajetória 
deles, a 
história e os 
segredos de 
cada um 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 21 - TV
MALHAÇÃO - 17H45 
Segunda-feira - Manuela vê a foto 
de Megan e Davi na internet. Davi 
e Manuela se reconciliam. Jonas 
descobre que Gláucia roubou a pul-seira 
de Pamela. Verônica conse-gue 
os dados de Sandra. Pamela e 
Brian anseiam pela inauguração 
deseu novo programa. Verônica en-contra 
Sandra. Jonas escala Davi 
para ir a um seminário na 
Califórnia e apresentar o Júnior pa-ra 
os acionistas. Jonas comenta 
com Brian que lançará um projeto 
na inauguração do Regenera. Gláu-cia 
promete se vingar de Jonas. Ed-na 
descobre que Vicente está ven-dendo 
informações sobre jogos e 
conta para Verônica. Janaína reve-la 
que está grávida. Sandra faz um 
telefonema misterioso para falar 
sobre Verônica. 
Terça-feira - Janaína convida Ma-nuela 
para ser a madrinha de seu 
filho. Matias chega para fazer a 
reprogramação com Brian. Manue-la 
não aceita a gravidez de Janaí-na. 
Pamela decide enviar Megan 
à Califórnia com Davi. Ernesto su-gere 
que Barata agende uma ses-são 
com Brian. Sandra desapare-ce. 
Verônica e Herval se esbarram 
em uma viagem de avião e se inte-ressam 
um pelo outro. Pamela 
orienta Megan a ter paciência pa-ra 
conquistar Davi. Rita e Dante 
se sensibilizam com os elogios 
que Brian faz a Matias. Bóris ten-ta 
provocar Davi. Pamela se emo-ciona 
com o discurso inicial do 
programa. Rita, Dante e Danusa 
falam sobre Matias. 
Quarta-feira - Lara fica impactada 
com o programa de Brian e decide 
tentar participar. Jonas elogia Pa-mela 
pelo programa. Ernesto aju-da 
Lara a fazer um vídeo para en-trar 
no Geração Nem-Nem. 
Verônica proíbe Vicente de divul-gar 
seus vídeos. Matias diz a Davi 
que pagará a dívida que tem com 
ele do período em que trabalhou 
com Cidão. Jonas se lembra de 
Verônica. Gláucia afirma a Sílvio 
que se vingará da família Avelar e 
de Jonas. Todos assistem à entre-vista 
de Luene para Shin. Jonas 
sente-se mal, e Pamela se deses-pera. 
Verônica pede para Barata 
conversar com seu filho. Ernesto 
afirma que aumentará o fatura-mento 
do Varejão do Barata. Ma-nuela 
descobre que Davi escon-deu 
que teve contato com Megan. 
Quinta-feira - Megan tenta colocar 
Manuela contra Davi. Verônica 
conversa com Herval sobre Vicen-te. 
Barata aprova o vídeo que Er-nesto 
faz para atrair clientes para 
o Varejão. Davi descobre que Jo-nas 
faz segredo sobre um projeto. 
Edna incentiva Verônica a se en-volver 
com Herval. Jonas tem uma 
visão com Jack. Ernesto, Elias e 
Iracema se preocupam com o 
comportamento de Lara. Gaspar e 
Moreira se impressionam com os 
vídeos de Lara. Verônica deixa Vi-cente 
conversando com Herval. 
Bóris tenta provocar Ernesto. Mari-sa 
fica desanimada com Sílvio. Er-nesto 
pensa em fazer uma campa-nha 
em todas as filiais do Varejão 
do Barata. 
Sexta-feira - Edna convence 
Verônica a acompanhar Herval a 
um evento. Marisa não consegue 
animar Sílvio. Davi afirma a Manue-la 
que vai ajudá-la a cuidar de Igor. 
Verônica e Herval chegam ao even-to, 
e Jonas se surpreende ao vê-la. 
Dorothy e Brian conversam sobre 
a relação superprotetora dela com 
o filho. Marisa sonha com Brian. 
Lara causa interferência nos pen-samentos 
de Brian. Verônica e Her-val 
se beijam. Brian ajuda Megan a 
reprogramar seu cérebro. Dorothy 
decide ir a um grupo de apoio para 
mães. Lara implora que Shin a aju-de 
a falar com Brian. 
Sábado - Brian e Pamela leem a 
carta de Lara e sentem compai-xão. 
Shin fica com ciúmes de Lara. 
Danusa gosta do comportamento 
de Matias Dorothy se desentende 
com uma das mães da associa-ção. 
Herval e Rita se preocupam 
ao ver que Vicente faltou à aula pa-ra 
ir à Plugar. Danilo tenta seduzir 
Alice. Thales conta para Manuela 
que Igor e Janaína foram ao médi-co. 
Ernesto é demitido. Verônica 
marca novo encontro com Herval. 
Jonas pensa na jornalista e mente 
para Pamela. Ernesto provoca Lud-mila. 
Lara invade o pensamento 
de Brian novamente. Pamela resol-ve 
fazer uma surpresa para Jonas. 
Igor avisa a Manuela que Janaína 
se sentiu mal. 
MEU PEDACINHO DE CHÃO - 18H15 
Segunda-feira - Pituca e Serelepe 
decidem ir ao orfanato das Antas 
com a intenção de descobrir o pa-radeiro 
do suposto filho de Epami-nondas 
Padre Santo tenta conven-cer 
Catarina de que Epa não é o 
pai do filho de Matilde. Coronel 
Epaminondas manda Izidoro ir 
atrás de Pituca e Serelepe pelos 
arredores da fazenda. Epa acusa 
Giácomo de ter espalhado o boa-to 
de que tem outro filho. O coro-nel 
coloca Pituca de castigo mas 
ela escapa e vai com Serelepe pa-ra 
a casa de Mãe Benta. Epami-nondas 
acaba concordando em re-ceber 
Gina em sua casa, depois 
que Ferdinando alerta o pai para a 
perda de apoio de Pedro na sua 
candidatura. 
Terça-feira - Matilde comunica ao 
prefeito das Antas que o filho que 
ela teve é dele e pede ajuda para 
encontrá-lo. Gina e Ferdinando ofi-cializam 
o noivado na casa de Epa-minondas. 
Matilde conta ao pre-feito 
das Antas que descobriu que 
seu filho foi adotado por um casal 
mais velho, mas que acabou fugin-do 
de casa. Epaminondas desco-bre 
a identidade do pai do filho de 
Matilde. Mãe Benta conta para 
Zelão que o prefeito não quer reco-nhecer 
a criança de Matilde como 
seu filho. 
Quarta-feira - Milita diz a Giácomo 
que não partiu com Viramundo pa-ra 
não deixá-lo sozinho e incentiva 
o pai a se casar. Padre Santo fla-gra 
Viramundo dormindo no ban-co 
da igreja e o rapaz revela que 
voltou para buscar Milita. Giáco-mo 
permite que Milita se case 
com Viramundo. Dona Tê, Pedro, 
Epaminondas e Catarina acei-tam 
ser padrinhos de Viramun-do 
e Milita. Viramundo e Milita 
passam a noite de núpcias no 
quarto de Juliana. Giácomo sen-te 
falta de Milita logo após o ca-samento 
da filha. 
Quinta-feira - Zelão tenta conver-sar 
com Serelepe sobre sua vida. 
Tuim afirma a Pituca que Serele-pe 
é apaixonado por ela. Gina dis-cute 
com Ferdinando ao saber pe-lo 
noivo que eles irão morar na ca-sa 
de Epaminondas quando casa-rem. 
Ferdinando confessa a Rena-to 
que não gosta de Dona Tê. 
Giácomo aceita contratar Rosinha 
para ocupar o lugar de Milita na 
cozinha. Pituca decide acompa-nhar 
Serelepe e Zelão até a cida-de 
das Antas. 
Sexta-feira - Catarina comenta 
com Epaminondas que preferiria 
que ele não estivesse envolvido 
em política. Rodapé avisa a Rosi-nha 
que Catarina irá demiti-la. Ma-tilde 
entrega à irmã Carmem a 
certidão de nascimento de seu 
filho e pede ajuda pra encontrá-lo. 
Giácomo concorda em con-tratar 
Rosinha para trabalhar 
em tempo integral. Irmã Car-mem 
avisa ao prefeito que o ca-sal 
que adotou o filho de Matil-de 
morreu em um acidente. Izi-doro 
reclama com Epaminon-das 
sobre a demissão de Rosi-nha 
e o coronel resolve chamá-la 
de volta. Rosinha se recusa a 
voltar a trabalhar para Catarina. 
Sábado - Catarina pede a Epami-nondas 
para deixar Serelepe 
morar com eles. Serelepe estra-nha 
quando Pituca diz que Epa-minondas 
e Catarina mandaram 
buscá-lo para morar com eles 
na fazenda. Izidoro fica preocu-pado 
com a permanência de Ro-sinha 
na venda com Giácomo. 
Pedro e Dona Tê convidam Ferdi-nando 
para morar na casa de-les. 
Izidoro sente ciúmes de Ro-sinha 
com Giácomo. Rosinha 
não aceita o pedido de casamen-to 
de Izidoro. Giácomo elogia a be-leza 
de Rosinha. 
Segunda-feira - Bianca consegue 
despistar Gael e avisa a Duca que 
não conseguirá vê-lo. Sol incentiva 
Jeff a estudar dança na Ribalta. Mar-celo 
conforta Pedro por não ter pas-sado 
para a escola de artes. Karina 
pede para Duca ajudá-la a treinar. 
Sol descobre que precisa pagar 
mensalidades na escola de artes. 
Nando Rocha se apresenta como 
herdeiro de Norma e se declara o no-vo 
diretor da escola. Nando tenta se 
entender com os professores. Kari-na 
se declara para Cobra pensando 
ser Duca. 
Terça-feira - Cobra insiste em ficar 
com Karina, mas Duca chega. Duca 
sente ciúmes de Bianca com a tur-ma 
da Ribalta. Betee Bianca tentam 
descobrir quem é a paixão de Kari-na. 
Dandara convida Gael para ir à 
inauguração do restaurante 
Perfeitão. Jeff tenta conversar com 
Lincoln sobre a Ribalta. Bianca in-centiva 
Gael a levar Karina para jan-tar 
no restaurante de Pedro. Nando 
Rocha interrompe o clima romântico 
entre Gael e Dandara. Gael liga para 
Karina e pergunta por Bianca. 
Quarta-feira - Karina mente para o 
pai para proteger Bianca. O restau-rante 
fica sem luz, e Marcelo e Del-ma 
se desesperam. Bete flagra Sol 
mexendo em seu dinheiro e a re-preende. 
Para salvar os pais, Pedro 
tem a ideia de fazer um show com 
Nando Rocha no restaurante. Duca 
pede Bianca em namoro e os dois 
se beijam, observados por Cobra. 
Nando convida Pedro para estu-dar 
música na Ribalta. Bianca in-centiva 
Karina a enfrentar Gael e 
fazer o exame de grau. Duca reve-la 
a Gael que não fará o exame. 
Quinta-feira - Duca conta que Dal-va 
passou mal e diz que terá de fi-car 
com a avó. Sol se oferece para 
cuidar de Dalva paraDuca em 
troca de dinheiro para a Ribalta. 
Karina conta para Wallace e Co-bra 
sobre a rivalidade entre 
Lobão,Gael e Duca. José Aldo 
chega para o exame na acade-mia 
de Gael. Mari passa mal du-rante 
a aula de Lucrécia. Duca 
estimula Karina a fazer o exame 
e enfrentar Gael. Bianca chega 
com a turma da Ribalta na aca-demia. 
Karina é aprovada no 
exame de grau e comemora bei-jando 
Duca no meio da quadra. 
Sexta-feira - Bianca fica chocada 
com o beijo de Karina em Duca e Ja-de 
filmaa reação da menina.Todos fi-cam 
surpresos com a reação de Kari-na. 
Bianca questiona Karina sobre 
seus sentimentos por Duca. Cobra 
provoca Duca. Karina cobra carinho 
do pai, que percebe suas faltas. Duca 
se explica para Bianca. Lobão provo-ca 
Gael ao lembrar de Ana. Começa o 
teste de grau de Duca e Cobra e o na-morado 
de Bianca leva a melhor. 
Lobão convida Cobra para lutar em 
sua academia. 
Resumo das novelas 
GLOBO 
GERAÇÃO BRASIL - 19H30 
TV - 22 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Segunda-feira - Angela e Gilda es-peculam 
sobre Oswaldo ser o cul-pado 
do crime. O jornalista amea-ça 
atirar contra alguns jovens que 
atacam um cachorro de rua. Cami-la 
se preocupa com o marido. Ro-sa 
compra um remédio receitado 
pela clínica de reprodução assisti-da. 
Pedroso se lembra de que An-gela 
perdeu a família em um aci-dente 
de helicóptero. Duda pega 
uma pasta de couro preta escondi-da 
em seu quarto e sai de casa 
apressada. Angela questiona Ro-berta 
sobre um integrante da equi-pe 
de Pierre. 
Terça-feira - Angela enfrenta Bra-ga. 
Bruno mostra para Angela e Gil-da 
um vídeo comprometedor de 
Braga e Bernardo. Brandão, Ange-la 
e Gilda encontram o carro de 
Bruno revirado no estacionamen-to. 
Ana Paula obriga Pedroso a dar 
informações sobre seu novo caso. 
Uma mulher denuncia Oswaldo à 
polícia. Braga fala com uma pes-soa 
IMPÉRIO - 21H00 
influente e exige empenho da 
polícia no atentado contra sua só-cia. 
Gilda repreende Angela por dei-xar 
Duda sair sozinha. Gilda sus-peita 
de que um dos empregados 
esteja dando informações sobre a 
casa para Braga. 
Quinta-feira - Gilda comenta com 
Angela que Roberta teve um desen-tendimento 
com Bruno. Zé Maria e 
Brandão procuram pela pessoa 
que atirou em Angela. Adão se 
preocupa com a possibilidade de 
se tornar suspeito do atentado 
contra Angela. Maria Angélica 
avisa a Vic que o colar de sua 
avó foi roubado e ela desconfia 
de Alain. Pedroso e sua equipe 
chegam à mansão. Fininho vê 
Duda chegar à casa da tia de Bru-no 
e vai atrás dela. Gilda insinua 
para Pedroso que Braga pode 
ser o assassino e o delegado 
passa a desconfiar da advogada. 
Sexta-feira - Duda passa mal. An-gela 
relembra da época em que 
ela e Duda foram morar juntas. Pe-droso 
chama Antenor para fazer a 
perícia no corpo. Vic reclama do su-miço 
de Kiko. Roberta insiste com 
Maria Angélica que Alain é um la-drão. 
Kiko tenta seduzir Camila, 
mas ela se preocupa com Oswal-do. 
Braga fala mal de Vic para 
Adão. Braga insinua que a equipe 
de Pierre pode ser suspeita dos cri-mes 
ocorridos na festa. Adão faz 
um corte na mão. Lídia afirma que 
Angela pode ser a mandante do cri-me. 
Maria Angélica protege Alain. 
Segunda-feira - Bernardo fica furioso e 
é contido por William. Nelito fica sur-preso 
ao ouvir de Bernardo que Gregó-rio 
mandou Luciene matar Vitória. Gre-gório 
tenta se desculpar com Diana, 
masela fica furiosa. Laíza fica ansiosa 
paraainauguraçãodobar.Dianaescu-ta 
mais uma discussão entre Artur e 
Gregório e não se sente bem. Priscila 
planejaosúltimos detalhesdeseupla-no 
contra Laíza. Paulão não revela a 
Barbara e Enzo o plano de Priscila. 
Mossoró pede para Diana ir à inaugu-ração 
do bar. 
Terça-feira - Priscila, Paulão e Enzo se 
incomodam com a presença de algu-mas 
pessoas no bar. O grupo de neo-nazistas 
prepara os últimos detalhes 
para o atentado contra Laíza. Edu fica 
comciúmes deRenata eCaíque. Zuzu 
e Manel discutem. Iago dá força para 
Laíza fazer sucesso na nova etapa da 
vida dela. Pedro Um e Pedro Dois 
lamentam com Clarice por não 
poderem ir ao show de Laíza. 
Diana se queixa com Rafael de 
estar enjoada. Beatriz diz pala-vras 
positivas paraMossoró antesda 
grande estreia do bar. 
Quarta-feira - Priscila se prepara para 
o ataque. Uma jaula de ferro cai sobre 
Laíza,mantendo-a presa.Neonazistas 
atiram bananas sobre Laíza. Guilher-mediz 
a Ziggy que não sabe quem é o 
mandante da ação e é morto com 
uma facada nas costas. Priscila vê a 
imprensa e comemora a divulgação 
do ato. Quim diz a Zuzu que estava 
com o grupo de Priscila e viu que eles 
não fizeram nada. Laíza sai da jaula e 
é amparada por Mossoró. Neonazis-tascomeçama 
atacar Paulo Henrique 
com chutes. Rosa tenta impedi-los, 
masacaba sendo agredida. 
Quinta-feira - Ziggyéflagrado por Lucie-ne, 
Nelito e Ricardinho.O treinador diz 
que passou mal e por isso se ausen-tou. 
Clarice vai até a casa de Bernar-do. 
Clarice escuta de Bernardo que 
Gregório matou Felipe e telefona para 
Iago avisando que está voltando. Ber-nardo 
permite que Rafael conte para 
Diana que Clarice está no Brasil. Dia-na 
sente enjoo novamente. Caíque fi-ca 
constrangido com o pedido de Re-beca 
para conhecer o trabalho dele. 
Matilde conta para Tadeu que vai en-trevistar 
Priscilae Paulão sobreo aten-tado 
ao bar de Laíza. 
Sexta-feira - A pedido de Artur, Catari-na 
entrega o endereço da casa de 
Laíza. Diana e Gregório assistem 
Laíza e Mossoró darem depoimento 
na televisão sobre preconceito. Prisci-la 
e Paulão provocam Dante, que revi-da 
sugerindo uma reunião para que 
eles expliquem a participação no ata-queaobardeLaíza. 
Caíquelevaumfo-radeEduefica 
constrangido.Quimpe-de 
que Bárbara confesse que o grupo 
é neonazista, mas ela hesita. Enzo e 
Bárbara avisam Paulão e Priscila que 
foram descobertos porQuim. 
Segunda-feira - O Comendador leva 
MariaClaraaoMonteRoraimaerelem-bra 
sua história. José Alfredo che-ga 
à casa de seu irmão Evaldo. 
Cora reclama com a irmã Eliane 
sobre a presença de seu cunha-do. 
José Alfredo se interessa 
por Eliane e Cora desconfia. Elia-ne 
engravida e Cora convence a 
irmã a desistir de fugir com José 
Alfredo. Evaldo descobre o caso 
entre o irmão e sua esposa. Co-ra 
avisa a José Alfredo que sua 
irmã está grávida. Sebastião co-nhece 
José Alfredo e o chama 
para trabalhar com ele em um 
garimpo. 
Terça-feira - José Alfredo come-ça 
a contrabandear diamantes. 
Cora insiste em falar com Elia-ne 
sobre seu cunhado. Maria 
Marta é hostil com José Alfre-do. 
A aristocrata descobre que 
perdeu sua fortuna. José Alfre-do 
encontra uma grande rique-za 
no cofre que Sebastião dei-xou 
para ele. Maria Marta acei-ta 
a ajuda de José Alfredo. Eval-do 
discute com Eliane sobre o 
nome do filho que está esperan-do. 
Maria Marta muda o visual 
de José Alfredo. Maria Joaquina 
combina a volta de José Alfredo 
a Zurique. 
Quarta-feira - Eliane tenta falar 
com José Alfredo, mas fica im-pactada 
ao vê-lo beijar a espo-sa. 
Maria Marta anuncia uma no-va 
gravidez. Cora implica com 
Eliane ao saber que ela viu José 
Alfredo. Maria Marta reclama de 
o marido querer uma filha. Nas-ce 
Maria Clara, a segunda filha 
de José Alfredo e Maria Marta. 
José Alfredo vai ao garimpo no 
Monte Roraima. Maria Marta vai 
para o hospital para dar à luz 
seu terceiro filho, João Lucas. 
Cora repreende Eliane por sair 
para trabalhar sem tomar café. 
Quinta-feira - Josué consegue tirar 
José Alfredo do Monte Roraima e 
levá-lo até um médico. Eliane inau-gura 
seu quiosque. Cristina ouve 
Cora falando mal de José Alfredo. 
Maria Marta destrata Josué e leva 
o marido para casa. Cora guarda 
uma notícia sobre José Alfredo em 
um álbum com vários recortes so-bre 
o cunhado de sua irmã. Há 
uma passagem de tempo. Na fes-ta 
de comemoração de vinte anos 
da joalheria Império, Maria Marta 
e José Alfredo discutem. Cristina 
e Elivaldo repreendem a mãe por 
não procurar atendimento para 
sua doença. 
Sexta-feira - João Lucas vai atrás 
de Maria Marta na igreja e os dois 
discutem José Pedro conta para a 
mãe sobre o homem que atrope-lou 
na estrada. Elivaldo decide dor-mir 
no quiosque. Eliane pensa em 
José Alfredo. Vicente procura em-prego 
no jornal. Naná conversa 
com Xana Summer sobre Vicente. 
Lorraine fala para Ismael que viu o 
homem que matou seu irmão. Ma-ria 
Marta inventa um álibi para Jo-sé 
Pedro. Maria Clara fica ansiosa 
para chegar ao Monte Roraima. 
Enrico se enfurece com sua equi-pe 
de cozinha. Cora observa seu 
álbum de recortes. 
Sábado - José Alfredo se enfurece 
com a presença de Maria Marta. 
João Lucas sofre com a demora 
de sua família para libertá-lo da pri-são. 
Cora convence Eliane a ver o 
álbum de José Alfredo. Reginaldo 
repreende Tuane por desobede-cer 
as suas ordens. Orville comple-ta 
a falsificação de um quadro pa-ra 
expor no leilão. Vicente procura 
emprego. Lorraine pensa em chan-tagear 
Maria Marta. José Alfredo 
revela para Maria Marta que tem 
uma amante. José Pedro pede pa-ra 
Du depor a favor de João Lucas. 
Resumo das novelas 
O REBU - 23H00 
ViTÓRIA - 21H15 
GLOBO 
RECORD 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 23 - TV
Novos mercados, 
bares e restaurantes 
animam as ruas do 
Chiado e seus 
arredores em Lisboa 
TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Turismo 
ANTES DO 
ANOITECER
Agência O Globo 
No verão, lisboeta algum interpreta o 
pôr do sol como toque de recolher. Quan-do 
escurece, por volta de 21h, o calor - 
que durante o dia facilmente chega aos 36 
graus - arrefece. 
É hora de gastar sola de sapato nas pe-dras 
portuguesas da charmosa capital. 
Do Príncipe Real, passando pelo Bairro 
Alto e o Chiado, até o Cais do Sodré, as 
calçadas de repente se congestionam. 
Fado e vinhos já não resumem a vida 
noturna dos alfacinhas, que tocam nos ba-res 
(quase) as mesmas músicas da moda 
que embalam brasileiros ou americanos; 
bebem também gim e cerveja e só voltam 
para casa às altas horas. 
Agência O Globo 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 25 - TURISMO
Lisboa 
Lisboa, um grande 
destino para juventude 
Quando a noite cai, alfacinhas e turistas vão para os novos mercados, 
bares e restaurantes do centro da capital portuguesa 
Agência O Globo 
Lisboa hoje é um dos me-lhores 
destinos para jovens. Pri-meiro, 
por conta dos albergues 
com incrível custo-benefício. 
No site Hostelworld, desde 
2009, o prêmio de melhor alber-gue 
do mundo é entregue a um 
lisboeta. 
Em 2014, na categoria de al-bergues 
médios, seis dos dez 
primeiros eram da capital lusa. 
Depois, por conta dos custos: 
segundo o Índice Europeu de 
Mochileiros de 2014, a capital 
portuguesa é uma das mais ba-ratas 
na Europa Ocidental: está 
no 20º lugar entre as 51 capi-tais 
pesquisadas no continente. 
Os de 20 e poucos anos garan-tem 
o público dos bares, mas 
não são os únicos na noite. 
Como em qualquer cidade, 
cada bairro tem seu perfil. No 
Príncipe Real, repleto de lojas 
de estilistas locais e de produ-tos 
gourmet, os bares e restau-rantes 
têm nariz empinado. 
Pelas ladeiras pontilhadas 
de prédios antigos do Bairro Al-to, 
os lugares são tão apertadi-nhos 
que as ruas ficam toma-das 
de gente. 
Seguindo ladeira abaixo, a 
temperatura só esquenta: o 
Chiado faz às vezes de praça da 
cidade, que reúne todo tipo de 
gente, com restaurantes tradi-cionais 
e contemporâneos, bote-cos 
e bares badalados. 
Chegando ao Cais do Sodré, 
a rua Cor-de-Rosa fica engarra-fadíssima 
às sextas-feiras e aos 
sábados. É o mais perto da La-pa 
que se chega deste lado do 
Atlântico. 
Fotos: Agência O Globo 
Rua Rosa, cheia de bares, perto do Cais do Sodré; Lisboa é uma cidade segura, permitindo caminhar mesmo tarde da noite entre os bairros 
Já à beira do rio Tejo, os an-tigos 
armazéns do Cais do So-dré 
deram lugar a bares e casas 
noturnas mais modernos. 
Longe de prédios residen-ciais, 
a região - que acaba de 
inaugurar o Mercado da Ribei-ra, 
ótimo para o começo da noi-te 
- também é onde os mais re-sistentes 
veem o dia raiar. 
Cidade segura, Lisboa per-mite 
caminhar mesmo tarde en-tre 
todos esses bairros - o que 
muitos turistas e locais fazem 
enquanto procuram o seu lugar 
na noite lisboeta. 
TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 27 - TURISMO 
Não faltam miradouros, 
como chamam os portugue-ses 
os mirantes, na cidade 
das sete colinas. 
No entanto, o mais novo 
dos mirantes lisboetas, aber-to 
no verão passado, não exi-ge 
subir ladeira e fica em fren-te 
à grandiosa Praça do Co-mércio, 
diante do rio Tejo. 
É de elevador (mais dois lan-ces 
de escada) que se chega ao to-po 
do Arco da Augusta, com vista 
de 360° da cidade.Omelhor pon-to 
para observar as tais sete coli-nas 
e o próprio Castelo de São Jor-ge 
numa delas. 
Com ocupação limitada, nun-ca 
parece cheio em cima - embo-ra, 
embaixo, enfrentem-se filas 
nos dias mais movimentados. O 
ventinho do fim de tarde, combi-nado 
à paisagem inesquecível, faz 
do mirante o ponto de partida 
ideal para uma noite agitada. 
Oarco fecha às 19h e já é hora 
de buscar um aperitivo. A Ginji-nha 
sem Rival, no Rossio (a duas 
paradas de metrô do Cais do So-dré), 
andou vendo um movimen-to 
maior nas suas calçadas nos úl-timos 
meses. 
Desde 1890, a loja vende no 
balcão o licor de ginja (fruta que 
lembra cereja). Neste ano, os in-quilinos 
foram ameaçados de des-pejo 
pelos novos donos, que que-riam 
abrir ali um hotel. 
Os lisboetas logo se mobili-zaram 
e a Câmara do Comércio 
interveio.Opúblico bebe à frente 
da lojinha doses do licor docinho 
que custam 1 euro.Umprograma 
delicioso que ajuda a enfrentar o 
momentomais difícil da noite: es-colher 
onde jantar, entre tantas 
ótimas opções. (AG) 
Mercado Ribeira, com chefs badalados, reabriu em maio no Cais do Sodré, com nova cara e proposta 
As ruelas do Bairro Alto pa-recem 
dormir durante o dia. 
Durante a noite, o cenário é ou-tro. 
Comece na Praça Luís de 
Camões, que separa o Chiado 
do Bairro Alto, e suba a ladeira 
pelas ruas Diário de Notícias 
ou da Barroca, que, junto com 
as vias transversais, concen-tram 
o movimento. 
Há de tudo e para todos e 
parte da diversão é zanzar até 
achar um lugar com a sua ca-ra 
- para alguns, é a calçada, 
bebendo caipirinha em copo 
de plástico. 
Mas garanta a visita à Gale-ria 
Zé dos Bois (ZDB), na Rua 
da Barroca, com uma programa-ção 
de shows e exposições de ar-tes 
visuais deliciosa - as gale-rias 
fecham às 23h. 
Depois, o fluxo se muda pa-ra 
o bar 49 da ZDB, que funcio-na 
até as 3h com festas hips-ters. 
Na mesma rua, vale conhe-cer 
o Maria Caxuxa, um bar 
com clientela fiel que vai lá pa-ra 
beber um drinque nas poltro-nas 
confortáveis e ouvir a óti-ma 
seleção do DJ. 
Como o Bairro Alto tem 
muitas residências, o movimen-to 
se encerra entre 2h e 3h. Os 
bares também funcionam mais 
ou menos até esse horário na Bi-ca, 
um bairro que parece uma 
extensão do Alto, mais alterna-tivo 
e escuro. 
Ali, tente passar no restau-rante 
e bar Pharmacia, dentro 
do prédio histórico do museu 
da Associação Nacional de Far-mácias. 
Decorado com móveis 
antigos de farmácias, tem uma 
carta de drinques “medicinais” 
(7 euros), como o LSD (relaxan-te 
imediato) de uísque e ginja 
ou o Morphina (calmante), de 
suco de abacaxi e espumante. 
Em outro canto, no Prínci-pe 
Real, o recém-aberto Pub 
Lisboeta tenta criar no país dos 
vinhos a cultura das cervejas ar-tesanais. 
Três das marcas mais 
conhecidas do país estão à ven-da 
lá: Sovina, Maldita e Vadia. 
Já descendo a Rua do Ale-crim 
em direção ao Cais do So-dré, 
os bares ficam abertos até 
mais tarde e é para onde todos 
rumam pós-Bairro Alto. 
A novidade nesse pedaço é 
O Bom, o Mau e o Vilão, nome 
do filme de Sérgio Leone (“O 
bom, o mau e o feio”, em brasi-leiro). 
Fica dentro de um casa-rão 
antigo, espalhado em vá-rios 
ambientes e decorado com 
temática de super-heróis. 
O bar exibe filmes e fute-bol, 
tem shows de jazz e sets 
de DJs. (AG) 
A movimentada 
rua Augusta, do 
Centro, vista do 
Arco do mesmo 
nome 
A Praça Luís de 
Camões separa 
o Chiado do 
Bairro Alto e 
lota à noite 
O Bairro Alto 
Pôr do sol no Tejo
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Revista bem estar-20-07-14

  • 1.
  • 2. DIÁRIO DA REGIÃO Silvio Pardo Editorial A revista deste domingo começa com uma boa notícia para quem busca felicidade e plenitude: um congresso voltado exatamente a esse assunto, com a participação de alguns dos coachs mais reconhecidos do país. O evento acontece em agosto e seu diferencial é o fato de ser on-line e gratuito. A edição segue com uma reportagem que desvenda os benefícios oferecidos pela ioga e a meditação no tratamento de pessoas que sofrem de estresse pós-traumático, transtorno que repercute na qualidade física e mental. Ainda no campo holístico, a reportagem “Terapia do som” mostra que os mantras, milenares vibrações energéticas produzidas através da emissão de sons, de fato funcionam. Por fim, especialistas explicam o lado bom e o lado ruim de lidar com conflitos. O bom é que encará-los pode ajudar a aliviar as tensões e fortalecer as relações. O ruim é que os conflitos podem abrir ainda mais uma ferida se o assunto em questão não for tratado com cuidado, delicadeza e consideração. Pense nisso. Um ótimo domingo! 13 Odontologista escreve sobre recessões ou retrações gengivais, problemas que podem afetar dentes naturais, com ou sem prótese, e implantes de titânio 18 Divulgação Novela “O Rebu” marca os 50 anos de carreira de Tony Ramos, que começou em esquetes na extinta TV Tupi 24 Além dos encantos de Lisboa, você vai gostar da hospitalidade portuguesa Poesia É proibido chorar sem aprender, Levantar-se um dia sem saber o que fazer Ter medo de suas lembranças. É proibido não rir dos problemas Não lutar pelo que se quer. Abandonar tudo por medo. Não transformar sonhos em realidade. É proibido não demonstrar amor. Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor. É proibido deixar os amigos. (...) Ter medo da vida e de seus compromissos, Não viver cada dia como se fosse um último suspiro. É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar, Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram. (...) Não ter um momento para quem necessita de você, Não compreender que o que a vida te dá, também te tira. É proibido não buscar a felicidade. Não viver sua vida com uma atitude positiva, Não pensar que podemos ser melhores, Não sentir que sem você este mundo não seria igual. Trechos do texto “É Proibido”, atribuído a Pablo Neruda Agência O Globo/Divulgação Turismo Guilherme Baffi Televisão Vida, felicidade e paz de espírito Diretor de Redação Décio Trujilo decio.trujilo@diariodaregiao.com.br Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diariodaregiao.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diariodaregiao.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Cristiane Magalhães Tratamento de Imagens Edson Saito, Luciana Nardelli e Luis Antonio Matérias Agência Estado Agência O Globo 2 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 3. FELICIDADE E PLENITUDE Congresso nacional on-line e gratuito, em agosto, reúne especialistas em autorrealização a fim de elucidar novos caminhos para quem busca ser feliz Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Você busca ter muito mais felicidade, mas não sabe como? Os maiores e mais importan-tes experts no assunto estarão reunidos no 1º Congresso Nacional da Felicidade e Plenitude (Conafep), on-line e gratuito, transmitido pela internet entre os dias 4 e 10 de agosto. Serão mais de 20 palestrantes que, durante sete dias, vão ensinar fórmulas para transformar sua vi-da em felicidade e plenitude. De acordo com o organizador do evento, o professor e palestrante Cesar Campos, foram convidados para este evento os maiores ex-perts em autorrealização, felicidade, plenitude e autoconhecimento. Os participantes irão aprender como as re-centes descobertas das neurociências podem agilizar e potencializar nossas realizações e conquistas com as emoções positivas, talentos e virtudes. Os participantes irão aprender téc-nicas, conceitos, ferramentas e informações so-bre o assunto. As vagas são limitadas e as ins-crições podem ser feitas pela internet, no ende-reço www.conafep.com.br. (Confira a programação nas páginas 4 e 5) Evento DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 3
  • 4. SEGUNDA, DIA 4/8 9 HORAS GENTE COMPETENTE FAZ DIFERENTE! Os três passos para você aprender a aumentar sua capacidade criatividade e usar suas competências, talento e vocação para alavancar mais felicidade (na carreira, nos relacionamentos, na vida familiar) Palestrante: Deborah Capell, educadora corporativa 14 HORAS O SUCESSO É SER FELIZ As sete leis universais para uma vida plena e feliz. Palestra altamente motivacional, em que o alto astral e a interação constroem o ambiente ideal para se conhecer os atalhos para ser realmente feliz Palestrante: Edvaldo Almeida, master coach especializado em liderança 19 HORAS CÓDIGOS E ENIGMAS DA FELICIDADE Você irá aprender sobre a relação da riqueza com a felicidade e será convidado a buscar técnicas para viver melhor cada momento Palestrante: Jorge Proença, autor dos livros “Códigos e Enigmas da Felicidade” e “Planejamento Pessoal e Administração do Tempo” TERÇA-FEIRA, DIA 5/8 9 HORAS CINCO PASSOS PARA SAIR DA ZONA DE CONFORTO E CONSTRUIR MAIS FELICIDADE Nessa palestra, você estará frente à frente com uma mentalidade que vai trazer mais leveza, paz e sensação de felicidade para sua vida Palestrante: Paula Quintão, escritora, publicitária, mestre em ciência da informação 14 HORAS OS TRÊS PILARES DA REALIZAÇÃO Técnicas de coaching, PNL, neurociência e experiência pessoal mostram como nosso cérebro pode ser o maior aliado ou pior inimigo na conquista dos sonhos Palestrante: Geronimo Theml, idealizador do programa Profissão Coach 19 HORAS CONSTRUÇÃO CONSCIENTE - MUDANDO SUA REALIDADE COM O PODER DA FELICIDADE Como criar uma vida extraordinária cheia de abundância, liberdade, paixão e propósito Palestrante: Diego Araújo, empresário, desenvolveu o método de Construção Consciente QUARTA, DIA 6/8 9 HORAS NEUROLIDERANÇA: O CÉREBRO DO LÍDER VOLTADO PARA A COLETIVIDADE E PARA RESULTADOS QUE TRAGAM A SENSAÇÃO DE REALIZAÇÃO E FELICIDADE Como pensam e se comunicam os líderes? Como os liderados percebem e recebem a comunicação? Como nosso cérebro pode nos ajudar ou “travar” a evolução? Palestrante: Alex Born, pesquisador, neurocientista, considerado o “pai do neuromarketing no Brasil” 14 HORAS THE HUMAN SCORECARD - RESULTADOS PELO ENGAJAMENTO O Human Scorecard destina-se a promover o entendimento do papel efetivo das pessoas na estratégia das empresas Palestrante: Roberto Rooney Zabeo, diretor executivo de empresas no Brasil e no exterior 19 HORAS FELICIDADE NÃO É TER TEMPO LIVRE - DESFAZENDO O MAIOR MITO SOBRE A FELICIDADE E O QUE ISSO TEM A VER COM O SUCESSO. O QUE FAZER PARA TER SUCESSO? As recentes descobertas da neurociência acerca do nosso cérebro, nossas emoções e o que tudo isso tem a ver com felicidade Palestrante: Flavia Abarran, escritora, life coach e empresária 1º CONGRESSO NACIONAL DA FELICIDADE E PLENITUDE 4 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. QUINTA, DIA 7/8 9 HORAS COMO SUPERAR OS ESTADOS LIMITANTES PARA TER UMA VIDA PLENA Como despertar seus próprios recursos internos e dicas quentes de como quebrar estados limitantes Palestrante: Nivaldo Silva, tem formação em psicanálise, PNL, hipnose, manobras articulares e reflexoterapia 14 HORAS FLORESCER - EQUILÍBRIO DA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL A importância dos pensamentos e das construções positivas em nossas vidas Palestrante: Andre Reis, master coach e orientador vocacional 19 HORAS AS CINCO ETAPAS PARA ACABAR COM A PROCRASTINAÇÃO E SER MAIS FELIZ Procrastinar é deixar de fazer o que precisa fazer e ocupar o tempo com qualquer outra coisa. É difícil ser feliz assim Palestrante: Mizuji Kajii, especialista em mudança pessoal, coach com certificação internacional SEXTA-FEIRA, DIA 8/8 9 HORAS RELACIONAMENTO QUE TRANSFORMA Como podemos ter um relacionamento harmônico dentro de casa com nossa família? Como ter um bom relacionamento conjugal? Essas perguntas serão abordadas Palestrante: Willian Magalhães, master trainer em PNL, master coach e hipnoterapeuta 14 HORAS A GRANDE SACADA PARA SER PLENO E FELIZ NO AMOR Conheça as diferenças fundamentais entre esses desejos: felicidade, plenitude e amor Palestrante: Rosana Braga, especialista em relacionamentos, autora dos livros “Faça o Amor Valer a Pena” e “O Poder da Gentileza” 19 HORAS AS SETE ATITUDES ESSENCIAIS PARA SER FELIZ NA VIDA PROFISSIONAL A palestra abordará sete condutas poderosas que promovem a felicidade em ação, tais como: inteligência sábia, autoconsciência, cultivo de valores, entre outras - Palestrante: Rosane de Souza Obino, psicóloga, executive e life coach SÁBADO, DIA 9/8 9 HORAS COMO TIRAR PROVEITO DO DISCURSO POSITIVO E USAR A COMUNICAÇÃO A FAVOR DA FELICIDADE Palavras e expressões negativas podem ser ressignificadas para que a comunicação ajude a transformar o estado emocional Palestrante: Aurea Regina de Sá, coach de prosperidade 14 HORAS OS SABOTADORES DA FELICIDADE Compreensão dos mecanismos internos que dificultam suas ações voltadas para a felicidade Palestrante: Elisa de Barros, psicóloga e coach de prosperidade 16 HORAS OS SEGREDOS DA VIDA A DOIS - AS CINCO ATITUDES FUNDAMENTAIS PARA VIVER FELIZ NO CASAMENTO Como ter atitudes mais saudáveis em seu relacionamento, tornando-se uma pessoa equilibrada, madura e feliz consigo mesma Palestrante: Ricardo Dih Ribeiro, psicanalista 19 HORAS FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO PARA O TRABALHO NESTE SÉCULO A palestra mostra a influência da leitura e da escrita, entre outros fatores, no desempenho profissional neste século Palestrante: Francisco Pereira França Neto, 32 anos de trabalho na área educacional DOMINGO, DIA 10/8 9 HORAS RAIVA E FELICIDADE Nesta palestra, você saberá que a raiva pode levá-lo a outros sentimentos menos qualificativos Palestrante: Elza Conte, personal & professional coach e palestrante 14 HORAS NEUROCIÊNCIA E MEDITAÇÃO NA BUSCA DA FELICIDADE INTERIOR A neurociência mostra que podemos treinar a nossa mente para produzir e identificar nossas melhores emoções Palestrante: Marcelo Csermak, mestre e doutorando em psicobiologia 16 HORAS COMO TER UMA AUTOESTIMA INABALÁVEL - APRENDENDO A GOSTAR DE SI MESMO A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa vida Palestrante: Flávio de Souza, trainer coach Stock images/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 5
  • 6. Terapia ALÍVIO PARA A ALMA Ioga pode ser uma ferramenta eficaz para reestruturar emocionalmente pessoas abaladas pelo Transtorno do Estresse Pós-Traumático Elen Valereto elen.valereto@diariodaregiao.com.br Ioga faz bem para a alma, a mente e o corpo. Tão importan-te que é fundamental na recupe-ração da saúde e reestruturação emocional das pessoas que pro-curam a prática. Um dos alí-vios está associado ao tratamen-to do Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT). O TEPT tem grande reper-cussão na saúde física e mental e nos relacionamentos sociais, familiares e profissionais. Pesa-delos, medo, vigilância, ansie-dade, respiração acelerada e “flashbacks” são alguns dos sin-tomas de quem desenvolveu es-te grave problema. De acordo com a 5ª edição do Manual de Diagnóstico e Es-tatística de Transtornos Men-tais, o DSM, da Associação Americana de Psiquiatria, de-vem ser considerados, para o diagnóstico, os eventos de vio-lência direta (doméstica, psico-lógica, urbana), testemunha ou através do conhecimento de um evento altamente estressante de risco a um familiar, amigo ou pessoa próxima. Para a confir-mação, porém, é preciso que o tempo de 30 dias tenha transcor-rido do acontecimento. Todos os dias, infelizmen-te, milhares de pessoas são ex-postas a vários tipos de situa-ções que se enquadram em TEPT, como assaltos, seques-tros, estupros, assédios e assas-sinatos, por exemplo. Para isso, é preciso também que haja ou-tros fatores ambientais viven-ciados pela pessoa. A doença é muito comum ainda em combatentes do exer-cício. Tanto que várias pesqui-sas já foram feitas com solda-dos americanos que estiveram no Iraque e Afeganistão, que acabam precisando de trata-mento específico para o estres-se pós-traumático sofrido com a vivência (e sobrevivência) nos campos de guerra. Há um centro especializado em atender e estudar vítimas de extrema violência, o Progra-ma de Atendimento e Pesquisa em Violência – Prove –, da Uni-versidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob coordenação do psiquiatra Marcelo Feijó. Ou-tros transtornos, porém, como da ansiedade e personalidade, também são atendidos, e ga-nham reforço no tratamento pe-lo controle da respiração com a aplicação das técnicas de ioga. Como a TEPT é uma condi-ção grave e que compromete a qualidade de vida de quem so-fre da doença, a medicação e a psicoterapia podem ser reco-mendados pelo profissional médico. A ioga pode ser um tratamento complementar, que ajudará em uma recupera-ção mais rápida. A contribuição efetiva da ioga tem explicação no forneci-mento de ferramentas inter-nas e externas que conseguem, juntas, dissolver camadas de tensão, conflitos, dores e sofri-mento que ficam registrados na musculatura e nos proces-sos fisiológicos. Só o trabalho de rela-xamento que envolve par-te da aula é capaz de redu-zir em 50% o cortisol produzi-do pelo organismo. “A ioga abre caminhos e espaço para uma no-va consciência. Cria força física e mental”, afirma a terapeuta corporal Lilian Cruz, do Corpo Consciência, de Rio Preto. O fisioterapeuta e professor de ioga Diogo Monteiro, da Fi-sio e Yoga, concorda. Segundo ele, a prática da ioga, além da meditação, garante técnicas de respiração, concentração, relaxa-mento e exercícios físicos, agin-do diretamente nos problemas. “No caso do TEPT, as pes-soas apresentam sintomas, co-mo ansiedade, medo, dor de ca-beça, dificuldade de concentra-ção, distúrbio de sono, entre ou-tros. Todas essas técnicas têm um efeito muito grande no equilíbrio emocional, psicológi-co e mental, o que consequente-mente alivia todos esses sinto-mas”, diz Monteiro. A consciência da respira-ção, por exemplo, influencia nos sistema nervoso e endócri-no e na liberação de hormônios na corrente sanguínea. O que acontece é uma desaceleração geral nas áreas mental, emocio-nal e energética, assim como também trabalha a postura da prática, pois, ao ativar a respira-ção, modifica seu modo atual: se estiver rápida, ficará mais dentro do tom. Da mesma forma, a concen-tração é outro fator importante que participa de todo o processo desenvolvido pela ioga. É ela quem dá um descanso e tira o fo-co do que continua causando o tormento, pois tira o foco da si-tuação de estresse, já que a aten-ção está voltada para o que está sendo praticado na aula de ioga. 6 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 7. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 7 Purificação O desenvolvimento das principais ferramentas de ioga, e todas as demais disponíveis quando a prática é mais conhe-cida, é garantir a purificação e a compreensão sem dor dos sen-tidos. “As próprias posturas, co-mo a do guerreiro, trazem metá-foras de força, estabilidade, to-lerância e paciência”, diz a tera-peuta corporal Lilian Cruz. Segundo ela, não será qual-quer coisa, mesmo um grande trauma, que poderá balançar a pessoa, pois ela ficará mais resi-liente e uma “guerreira” para a vi-da. O ressentimento e a situação que antes eram remoídos e revivi-dos a todo instante perdem a fixa-ção. Isso acontece porque o pa-drão de resposta será transforma-do com a reformulação hormo-nal e emocional. “A pessoa não mudará o mundo lá fora, mas mudará seu comportamento, pois processa-rá tudo de forma diferente. Fi-cará mais resistente a respeito desses e outros possíveis trau-mas, pois enfrentará a situação de estresse com suas ferramen-tas. É desenvolver o equilíbrio do corpo e da mente, e quando faz isso, o autoconhecimento vai sendo reforçado”, explica a terapeuta corporal. (EV) GESTANTES Um estudo do ano passado, de autoria da pesquisadora americana Tiffany Field, do Instituto de Pesquisa do Toque, que pertence ao Departamento de Medicina da Universidade de Miami, apontou que grávidas deprimidas foram favorecidas com a prática de tai chi e ioga. Durante 12 semanas, as mulheres participaram de sessões de apenas 20 minutos. O resultado foi um sinal menor dos sinais de depressão, como a queda da ansiedade e melhora do sono BENEFÍCIOS Respiração: tem influência no funcionamento adequado dos sistemas nervoso e endócrino, desacelerando o ritmo atual Postura: está associada à respiração, favorecendo sua realização correta Concentração: o foco nos exercícios posturais e de respiração dá uma trégua no sofrimento do trauma Mantras: são palavras de poder que limpam a consciência de traumas e experiências negativas vividas O problema de estresses e traumas vividos, que podem pro-vocar o Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), não é somente a experiência negativa em si, mas como ela é revivida e a fixação daqueles acontecimentos. Tudo isso pode torná-los sempre presentes, capaz de gerar mais sin-tomas desagradáveis, como o esta-do de alerta. A meditação é uma das técni-cas usadas pela ioga para o equilí-brio geral. Pessoas com alterações nos sistemas do organismo – co-moo nervoso – são mais ansiosas, nervosas, têm mais tensões mus-culares e não possuem controle na própria respiração. No caso da prática de ioga pa-ra o auxílio do TEPT, o fisiotera-peuta e professor de ioga Diogo Monteiro explica que é importan-te observar que algumas modali-dades optam por focar mais no trabalho físico ou outras na medi-tação, por exemplo. “É interessan-te conversarcom o professor e ex-por sua condição para saber se aquela modalidade é a mais ade-quada a sua necessidade.” (EV) Saiba Meditação
  • 8. Conheça a força dos mantras, vibrações energéticas produzidas por sons sagrados capazes de aquietar coração e mente e proporcionar bem-estar emocional 8 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Quer afugentar as nuvens escuras da sua mente e aliviar o peso do cora-ção? A receita pode ser mais simples do que imagina. Entoe um mantra uma, duas, 50, 100 vezes, quantas fo-rem necessárias. Esses milenares sons sagrados têm o poder de afastar a negatividade, criar encantamentos e atrair boas vibrações e até mesmo curas. Isso acontece porque pensar (ou falar) uma frase repetidamente nos coloca em um estado automático que reduz as ondas cerebrais, esvazia a mente do turbilhão de pensamen-tos que passam a cada minuto por nossa cabeça e traz uma sensação de relaxamento profundo. A palavra mantra já diz muito. Tem origem no sânscrito e significa controle da mente (manas: mente; tra: controle). É uma terapia do som. Repeti-los, garantem religiões como o budismo e hinduísmo, são parte fundamental para o restabelecimen-to das energias. Para quem não sabe, não há nada de sobrenatural: os mantras são vi-brações energéticas produzidas por sons sagrados. Garantem os estudiosos quesão capazes deaquietar amentee apa-ziguar o coração, o que assegura um pro-fundo bem-estar emocional, aquele que tanto necessitamos no dia a dia. Entoadas repetidas vezes, essas sílabas de origem hinduaindatêm opoder de elevar a cons-ciência, funcionando como um meio de comunicação com o plano espiritual. “Mantra significa ‘instrumento do pensamento’. Os sons mântricos são o melhor instrumento para purifi-car a mente. Mas cabe lembrar que a repetição de um som não é um fim em si mesmo: ela se faz em função do resultado: estabilidade do pensamen-to e reflexão sobre a identidade real”, diz Pedro Kupfer, professor de hatha ioga, autor de vários livros sobre o as-sunto. Se nos observarmos no dia a dia, iremos reparar que em muitos mo-mentos ficamos sob tensão, com a consciência atenta apenas ao exterior e ainda com um diálogo interior, um ruído constante na mente, como um rádio que não desliga. Esse ruído de fundo forma a paisagem interior, o substrato das nossas experiências mentais. “Não é possível mudarmos essa paisagem apenas querendo calar a mente no grito: precisamos usar a ferramenta adequada. Os mantras nos ensinam a separar-nos das expe-riências e influências externas, nos le-vam para o silêncio e nos abrem o es-paço interior. Eles predispõem a mente para meditar e nos conectam, através da reflexão em seus significa-dos, com nossa verdadeira identida-de”, explica. “Quando você está nervoso ou de-sorientado emocionalmente, cantar ou recitar um mantra de forma ins-pirada pode transformar sua ener-gia”, diz o lama Sogyal Rimpoche, sacerdote budista, em “O Livro Ti-betano do Viver e do Morrer” (ed. Palas Athena). Pela capacidade de acalmar a men-te, os mantras integram a rotina da me-ditação. Achave está em entoá-los mui-tas vezes – centenas até – para entrarem sua vibração sonora. Eles também trans-formam positivamente a forma como vemos as situações externas, segundo Rimpoche. Mas mão é preciso ser budista ou seguir qualquer outra religião para entoá-los. Não é necessário nem sa-ber o significado das palavras, garan-tem os estudiosos. O resultado, is-so também foi demonstrado nos es-tudos, é igual, mesmo quando não se sabe o que o mantra significa. Dizem os mantra-vid (conheci-mentos dos mantras) que são mais invocações mágicas do que orações religiosas propriamente. Mantras são palavras de poder, que através do som podem mudar a vibração do ambiente. Servem também para fortalecer a vontade da pessoa, condi-cionando a mente para que consiga algo que quer. Márcia de Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Medita-ção e Ayurveda, em São Paulo (Ciy-mam), explica que não precisamos entoar os mantras apenas diante das dificuldades. Existem fórmulas para várias finalidades: proteger, energi-zar, dar poder, para cada divindade, e assim por diante. “A vibração dos sons reconectam nossas células com o poder do seu significado”, afirma. Américo Barbosa, um estudioso de mantras desde 1975, defendeu tese de doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Pau-lo (PUC) sobre o tema. Segundo ele, o mantra é uma fórmula sono-ra objetiva, que começou a ser utili-zado há mais de 4 mil anos, no Va-le do Indo (antes da Índia). Nesta época, as pessoas já usavam os man-tras para atingir estados mentais e emocionais específicos. “Hoje, os cientistas já admitem que a matéria é uma espécie de música composta por nodos ressonantes que formam uma espécie de sinfonia nas mo-léculas”, explica. Espiritualidade TERAPIA DO SOM
  • 9. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 9 Antes de iniciar o ritual, que pode ser feito em qualquer momento do dia, sente-se num lugar confortável, com as per-nas cruzadas na posição de ló-tus, e mantenha a postura re-ta. “Respire profundamente por alguns minutos para rela-xar e começar a entoá-lo com a mente mais quieta. Quanto mais silenciosa ela estiver, mais poderoso será o efeito”, afirma Márcia de Luca. Ten-te repetir o mantra escolhido diariamente, com um senti-mento de gratidão e respeito, durante dez minutos. Quan-do estiver mais “treinado”, aumente o tempo para 20 mi-nutos, e assim por diante. Não consegue arrumar uma brecha na agenda para recitar um mantra? Pratique enquan-to caminha ou fique parado no congestionamento. Embora não seja o cenário nem a situa-ção ideal, é melhor do que na-da. Entre uma sílaba (palavra ou verso...) e outra, fique aten-to à respiração: a entrada e a saí-da do ar devem ser pausadas, uniformes e feitas de preferên-cia pelas narinas. (GB) Mantra para a prosperidade - OM SRI MAHALAKSHMYAI NAMAH Mantra para o desenvolvimento intelectual - OM SRI SARASWATTI NAMAH Mantra para proporcionar força, crescimento, bem estar espiritual, físico, mental e emocional - OM NARAYANAYA VIDMAHE VASUDEVAYA DHI MAHI TANNO VISHNU PRACHODAYA Mantra para elevar o estado de ânimo - OM HRIM BRAHMAYA NAMAH Mantra para ter paz, coragem e poder - OM KLIM KRISHNAYA NAMAH Mantra revitalizante - AUM BRING HANSAH SURYAYE NAMAH AUM Mantra para obter vitória - HÃMURÃBI ÕM SHIKTË SANSALA PHRÃSHIVATA Mantra para equilibrar as energias do ambiente - RAM YAM KAM Fonte: Anjos de Luz (www.anjosdeluz.net) Mantras e religiões Oestudioso Américo Barbo-sa ressalta que a bíblia, o mais fa-moso livro das religiões ociden-tais, tem inúmeros mantras, mas nem percebemos. Algumas religiões determinam que seus seguidores façam suas orações em voz alta. O verdadeiro poder do Alcorão, livro sagrado do isla-mismo, segundo seus seguido-res, permanece em sua recitação oral, já que é feito para ser lido em voz alta e melodiosa. Todas as vezes que Jesus fa-zia a cura, ele praticava a ciên-cia da palavra falada: “Eu sou a ressurreição e a vida”. “Esse é um mantra fantásti-co que podemos direcioná-lo para qualquer coisa que quiser-mos”, diz. Devemos repetir: “eu sou, eu sou, eu sou a ressur-reição e a vida de...”. A ciência da palavra falada, diferente do pensamento positi-vo, trabalha o sentimento posi-tivo. “Quando você entoa, você está colocando um sentimento da palavra, do pensamento e da mente”, explica Barbosa. Quan-tas vezes e por quanto tempo devemos entoar um mantra? “Digamos que o tempo necessá-rio para você atingir seu objeti-vo, e sempre em múltiplos de três”, diz. (GB) Como fazer Tipos de mantra Religiões e filosofias deri-vadas do hinduísmo – como o budismo tibetano, o corea-no e o japonês – também uti-lizam mantras como forma de meditação e de contato com o plano superior. Se considerarmos que há um grupo de sons sagrados que funcionam como uma ora-ção, podemos dizer que até o catolicismo faz uso dos mantras – afinal, rezar o ter-ço significa entoar o Pai- Nosso e a Ave-Maria repeti-das vezes, hábito que tran-quiliza o coração e também a mente. No Brasil, os mantras hin-dus são adotados sobretudo pelos praticantes de ioga, já que fazem parte dessa técnica milenar. No entanto, qual-quer pessoa pode “soltar a voz” e experimentar os benefí-cios, pois recitar as sílabas sa-gradas não deixa de ser uma prática meditativa. (GB) O poder da palavra
  • 10. Comunicação VAI ENCARAR? Aprenda a olhar para os conflitos como oportunidade de amadurecimento, e saber quando vale a pena levar a ‘batalha’ adiante Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br No dia a dia, por mais que tenhamos respeito pelos limi-tes alheios e habilidade no tra-to de questões de dominação e controle, conflitos fazem par-te da vida. Mas é possível, em vez de fugir do inevitável, fa-zer o possível para minimizar os danos que esses embates possam causar. O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser consi-deradas incompatíveis. Aconte-ce quando duas ou mais pes-soas defendem pontos de vistas opostos e batem o pé naquilo que creem ser o certo. Na verda-de, podem ser experiências in-ternas (entramos em luta com nós mesmos) ou externas, isto é, podemos estar mais ou me-nos em desacordo, a propósito de uma questão qualquer, com nós mesmos ou com outra pes-soa. Mas o que faz diferença não são os conflitos, mas o mo-do como lidamos com eles. “Os conflitos têm muito a nos ensinar. São grandes mes-tres na escola do autoconheci-mento. Chegam muitas vezes sem que percebamos sua apro-ximação, já que este é um pa-drão automático de nossos com-portamentos, outras vezes são esperados e até desejados conscientemente por seus pro-tagonistas. Sim, tem pessoas que se acostumaram a viver as-sim, em constante conflito, e depois que isso vira um hábito, dificilmente será alterado. Vi-vem nesta adrenalina de estar constantemente preparados pra guerra, e batem no peito dizendo que não levam desa-foro para casa, transforman-do tudo num campo de bata-lha”, explica a master e exec-tuive coach Regiane Martins. Outros, por sua vez, pagam pra não se envolver em um conflito, fogem dele e, ao seu menor sinal, batem em retira-da e criam mil desculpas para se desvencilhar. Ambos os extremos, po-rém são prejudiciais. Viver com muitos conflitos ou ne-nhum conflito são modelos desajustados à vivência da co-munidade moderna. “Princi-palmente porque viver sem qualquer tipo de conflito po-de significar viver dizendo sim a tudo, inclusive ao que deveria dizer não”, ressalta. “O conflito é um choque, se-ja de opiniões ou de situações. Temos que tomar cuidado para que o objetivo não se distorça”, explica o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Ca-prio. O objetivo é resolver um problema. Mas se o choque de opinião ou situação transforma-se em choque de egos, haverá problemas. O conflito tem uma caracte-rística própria, que é a condi-ção da pessoa ficar dividida en-tre uma situação e outra, entre uma necessidade e outra, entre um objeto e outro que satisfará sua necessidade, principalmen-te quando há, internamente, dois ou mais desejos em luta. “O que deve haver é disposi-ção e ao mesmo tempo exercício permanente do diálogo. O erro de impor é tão erro quanto o erro de aceitar a imposição”, diz o es-critor Eugênio Mussak. Segundo ele, quando ama-durecemos, melhoramos nos-sa capacidade de dialogar. Com a maturidade, nos faze-mos entender melhor, e en-tendemos com mais qualida-de as informações que recebe-mos. Mas não se esqueça que maturidade tem menos a ver com a idade e mais com a expe-riência, com a educação. “Viverei melhor quanto melhor dialogar com a plurali-dade do mundo. A profissão, o trabalho, a família, o amor, o sexo, o dinheiro, a vida, a mor-te. Da qualidade do diálogo vem a qualidade da vida. O diá-logo bem sucedido acalma, amansa, amaina, aveluda, ale-gra. Do diálogo vem a lógica e também a emoção.” “É possível utilizar a diver-gência para gerar soluções satis-fatórias pa-ra ambas as partes, melhorando a qualidade dos relacionamentos na família, na escola e no traba-lho. Aprenda a atacar o proble-ma sem atacar as pessoas, a aperfeiçoar a boa escuta para au-mentar a confiança e a colabora-ção para resolver o problema, a desenvolver clareza e eficácia na comunicação para encon-trar os pontos em comum nas divergências”, explica a psicólo-ga Maria Teresa Maldonado, psicoterapeuta e autora do li-vro “O Bom Conflito” (ed. Guerra e Paz). 10 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 11. Aprenda a atacar o problema sem atacar as pessoas Maria Teresa Maldonado, psicóloga DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 11 O lado ruim O lado bom Ao consideramos que conflitos fa-zem parte da vida, é natural deduzir que eles contêm dádivas muitas vezes preciosas. Se for saudavelmente ex-presso, alivia a tensão, nos aju-da a seguir em frente, a sair em busca de novos recur-sos e a construir com mais solidez relaciona-mentos em qualquer es-fera, inclusive. Por muitos serem desconfortáveis, esses emba-tes nos obrigam a aprender e cres-cer. No campo pessoal, funcionam como força propulsora para que pro-curemos internamente recursos ex-tras e novos estímulos e ap-tidões. Nos relacionamentos, os conflitos podem ser si-nais muitos positivos, no mí-nimo por fazerem com que o outro se sinta confortável, se-guro e fortalecido o bastante pa-ra se expressar. “O conflito é positivo quando trombamos com alguma imprevisi-bilidade nas nossas vidas (ou, no ca-so de uma empresa, do mercado) e unimos forças para lidar com aqui-lo”, afirma Alexandre Caprio. Nós só crescemos por meio dos desafios que surgem, dos problemas. Não existe superação sem obstáculo. “São os conflitos que trabalham no sentido de despertar nas pessoas uma nova percepção, novas reflexões, nos convidando a observar novos pa-radigmas, nos tiram da zona de con-forto e nos ajudam a crescer e amadu-recer, inclusive emocionalmente”, diz Regiane Martins. (GB) Ainda que os con-flitos muitas vezes pos-sam servir a propósitos bons, também podem facil-mente se tornar destrutivos e desagradáveis se não forem tra-tados com cuidado, delicadeza e consideração. Isso porque as pessoas são sensíveis, magoam-se com faci-lidade. Esta é uma dificuldade, porque nem sempre é fácil li-dar com uma pessoa ferida. Es-ses embates consomem ener-gias preciosas e causam, muitas vezes, o afastamento das pes-soas. Eles podem também ser cruéis e nocivos, gerar descon-fiança e ódio e causar danos ir-reparáveis. “Quando as pessoas seguem direções opostas às coletivas, as desavenças começam, principal-mente porque não há uma inten-ção de se trabalhar pelo grupo, mas por si mesmo”, explica o psi-cólogo Alexandre Caprio. Nesses casos, o conflito po-de ser secretamente promovido por algumas pessoas, seja para prejudicar alguém ou a equipe como um todo. “São negativos no sentido de luta, guerra e o conflito por si só. São aqueles em que temos dois oponentes, cada um com sua razão total e irrestrita, com o simples e mortal objetivo de vencer a batalha”, diz a master e executive coach Regiane Mar-tins. Nestes casos, falta cons-ciência, é apenas uma queda de braço, muitas vezes um jogo de vaidades vazio sem qualquer va-lor agregado. (GB)
  • 12. 12 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Dicas de livros 1 - Lembre-se que você não é dono da verdade. Você tem uma forma de perceber o mundo baseado em sua experiência. Mas pode potencializá-la com a experiência e percepção de outras pessoas. Escute o que elas têm a dizer sem interrompê-las, sem se sentir contrariado ou agredido e, depois, faça uma análise neutra de tudo o que ela disse. Feio não é mudar de ideia, feio é não ter ideia para mudar 2 - Peça “feedback” para as pessoas que estão ao seu redor. Peça para que elas sejam francas quando notarem algo que você poderia melhorar em você. Essa é a melhor chance para crescer e adquirir, cada vez mais, o respeito daqueles com quem convive 3 - Se escolheu pertencer a um grupo, aja pelos interesses desse grupo e não contra eles. Lembre-se que você foi contratado para resolver problemas, não para criá-los 4 - Procure solucionar suas questões pessoais em ambiente adequado, como a terapia. Se o problema é uma determinada pessoa, procure ter uma conversa franca com ela, sem exaltações. Explique como você se sente. Grande parte dos problemas são causados por falha de comunicação 5 - Leve os conflitos sempre para uma mesa de reunião. Reclamar pelas costas não resolverá nada, pelo contrário, só criará mais indisposição. Lembre-se: a forma como você trata os outros retornará a você da mesma forma 6 - Descubra seus valores e viva por eles. Pergunte-se: o que há de mais importante para mim na vida? Que emoções você busca constantemente vivenciar? 7 - Pergunte-se o que você ganha e o que perde com aquele conflito. E, então, perceba se ele continua valendo a pena. “O que eu ganho com isso?” “O que eu perco com isso?” 8 - Mantenha a calma: equilíbrio emocional é fator determinante de melhores resultados na resolução de conflitos. Não resolva nada de cabeça quente. Crie uma estratégia para se afastar e poder retomar o estado de consciência normal antes de qualquer reação desastrosa. Quer desabafar? Escreva uma carta e depois queime, mande um e-mail pra você mesmo e extravase, escreva tudo o que pensa sobre a pessoa e o conflito, mas cuidado: este desabafo é só para você e não para mostrar aos outros ou a seu oponente 9 - Assertividade: perceba o que realmente está acontecendo. Seja claro sobre o que pensa a respeito do conflito e do seu outro participante. Na dúvida, pergunte, entenda o que o outro está tentando dizer e certifique-se de que ele entendeu o que você disse, afinal, a responsabilidade pela comunicação é do comunicador 10 - Coloque seu foco na solução do conflito e não no problema. Busque uma estratégia de paz. Cabe a cada um de nós mudar as perguntas que nos fazemos diante do conflito para que o resultado passe a ser diferente. Ao invés de se perguntar “Por que comigo?”, melhore sua pergunta, “Como posso resolver isso?” “Como poderia acabar com este conflito agora mesmo?” Fonte: Alexandre Caprio e Regiane Martins “O BOM CONFLITO - APRENDA COMO OS CONFLITOS PODEM SER UMA OPORTUNIDADE DE MUDANÇA E CRESCIMENTO” Autor: Maria Tereza Maldonado Editora: Guerra e Paz Sinopse: Para a maioria das pessoas, conflitos remetem para ideias negativas como confusão e desordem; poucas os associam a uma oportunidade de mudança, de descoberta e aprendizagem. Maria Tereza Maldonado define bom conflito como a maneira de utilizar as divergências para criar soluções que satisfaçam todas as partes envolvidas num desentendimento. A obra reúne opiniões de profissionais de diversas áreas, histórias e situações reais, e faz uma análise minuciosa sobre as várias etapas dos conflitos e as melhores formas de resolvê-los “CONFLITOS: OPORTUNIDADE OU PERIGO? A ARTE DE TRANSFORMAR CONFLITOS EM RELACIONAMENTOS SADIOS” Autor: Ernst W. Janzen Editora: Esperança Sinopse: Conflitos acontecem e estão presentes no trabalho, na família, na igreja e em nossos relacionamentos. Lidar com conflitos de forma construtiva é algo que pode ser aprendido. Existem princípios divinos que podem fazer com que sejamos reais pacificadores “COMO VIVER SOB PRESSÃO” Autor: Philipa Davies Editora: Publifolha Sinopse: Como lidar com conflitos é um dos temas abordados no livro. O título apresenta métodos e técnicas para lidar com responsabilidades do dia a dia e o estresse gerado por problemas e conflitos na vida profissional e pessoal DEZ CONSELHOS
  • 13. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 13 SOBRE RECESSÃOOU RETRAÇÃO GENGIVAL O correto diagnóstico das doenças periodontais e peri-implantares vem sendo esquecido e substituído pelo uso de enxertos ósseos e gengivais, como se fossem os salvadores de tudo Silvio Pardo Odontologista Praticamente todos os dias, nos atendimentos clínicos, so-mos questionados e comunica-dos por pacientes sobre um pro-blema que há alguns anos é te-ma de discussões e palestras nos cursos e congressos de odontologia. Estamos falando das recessões ou retrações gen-givais, situação que pode ocor-rer não só nos dentes naturais, com ou sem próteses, como também nos implantes de titânio que substituíram den-tes perdidos ou ausentes. O periodontista, especialis-ta que previne e trata as doen-ças gengivais, recebe os pacien-tes já com as recessões instala-das, e as preocupações iniciais dos pacientes são as mesmas: estética, quando a linha do sor-riso é média e alta, mostrando a raiz do dente no sorriso aberto; dor, com variações térmicas; mecânicas, dentes mal posicio-nados, e químicas. Nos casos mais avançados, mobilidade dos dentes envolvidos e exposi-ção de roscas dos implantes. As alterações térmicas são os alimentos e líquidos com temperaturas diferentes da do ambiente, as mecânicas, quan-do algum alimento mais duro e até a escova dental encostam na recessão, as químicas são os alimentos ácidos, como por exemplo os cítricos e os ácidos produzidos pelos micro-orga-nismos do biofilme presentes na nossa boca. Os dentes mal posicionados, quando estão fo-ra no envelope ósseo, têm maior chance de ter recessões em rela-ção aos dentes que têm paredes ós-seas espessas ao seu redor. Tudo isso os pacientes já sa-bem, por observação, nos rela-tam o que escrevi acima e per-guntam sobre enxertos ósseos, gengivais, resinas e lentes de contato para recobrir as recessões. Mas estamos falando dos tratamentos das recessões. E as causas? O que está acontecendo é uma inversão de valores. O cor-reto diagnóstico das doenças periodontais e peri-implanta-res, procurando se identificar especificamente as causas, se-jam elas locais ou sistêmicas, vem sendo esquecido e substi-tuído pelo uso de enxertos ós-seos e gengivais, como se eles fossem os salvadores de tudo, independente da origem real da doença que acomete muitos pacientes. Assim, despreza-se o correto entendimento da doen-ça para se abraçar de imediato o tratamento. Ora, como poderemos tratar aquilo que não compreendemos? A primeira informação que quem quer prevenir recessão gengival tem de ter é que toda recessão é uma perda ou dimi-nuição do osso que envolve a raiz do dente ou implante, com acompanhamento da gengiva, ou seja, o osso desapareceu e só depois a gengiva retraiu. Nun-ca você vai ver uma recessão gengival sem perda óssea, mas pode haver perda óssea sem recessão. Usar fio ou fita dental entre os dentes, escovas extramacias com auxílio de um evidencia-dor de placa bacteriana para se “acertar” o alvo, visitar o espe-cialista em periodontia periodi-camente para realização de lim-pezas e orientações de controle de biofilme, ajustes oclusais, fe-char as concavidades no dente próximas às gengivas para dimi-nuir a impacção de alimentos e retenção de biofilme, não inge-rir dietas ácidas várias vezes ao dia para não alterar o pH da bo-ca e, quando ingerir, esperar 30 minutos antes de escovar os dentes, usar um enxaguante com flúor para melhorar os prismas que compõem o esmal-te dos dentes são algumas medi-das (caseiras) que você deve por em prática e fazer rotineira-mente. Caso a ponta dos dentes incisivos e caninos estejam gas-tas, há necessidade de restaurá-las para que, nos movimentos da mandíbula para frente e pa-ra os lados, os dentes posterio-res (pré-molares e molares) não toquem, evitando assim que te-nham microfraturas que geram recessões gengivais. Tanto as reabsorções ósseas periodontais e perimplantares merecem e devem ser tratadas. Entretanto, o tratamento pode não passar necessariamente por enxertos. Se conseguirmos eliminar a progressão das doen-ças periodontais/peri-implanta-res, identificando e removendo o fator causal e dessa maneira fazendo com que a perda óssea pare de acontecer, já será um benefício, e o dente ou implan-te poderá ser mantido na boca por muitos anos. Guilherme Baffi Stock Images/Divulgação
  • 14. Negociante de joias Regina Duarte faz participação especial em “Império”, nova novela da Globo, que estreia amanhã Agência Estado A veterana Regina Duarte faz uma participação especial na novela “Império”, que es-treia no próximo dia 21 na TV Globo. A atriz fará a negocian-te de joias Maria Joaquina, que surge em cena nos primeiros ca-pítulos para ensinar o protago-nista José Alfredo (Chay Sue-de) a ficar rico.O convite foi fei-to pelo autor da trama, Aguinal-do Silva, por quem ela diz ter um carinho imenso. Foi o nove-lista quem criou duas persona-gens marcantes da carreira da “Namoradinha do Brasil”: a viúva Porcina, de “Roque San-teiro” (1985), e Raquel, de “Va-le Tudo” (1988). “Tenho duas dívidas imen-sas, impagáveis e imensuráveis com o Aguinaldo, que são es-sas duas grandes mulheres pa-ra as quais dei vida na TV”, confidencia a atriz, que, aos 67 anos, aparecerá somente em quatro capítulos da nova novela das nove e não tem da-ta para voltar à televisão de-pois dessa participação que ela diz ser “afetiva”. “Tinha muita vontade de voltar a tra-balhar com ele”, diz Regina. A trama começa com cenas gravadas em diferentes loca-ções: Monte Roraima (na trípli-ce fronteira entre Brasil, Vene-zuela e Guiana), Genebra (Suí-ça), Petrópolis (Rio de Janeiro) e Carrancas (Minas Gerais). No entanto,Regina gravou todas as suas sequências em um antigo palacete na rua das Laranjei-ras, no bairro de Laranjeiras, no Rio. “Ela indica os cami-nhos de como José Alfredo po-de se tornar um homem rico. Que sorte a dela e que sorte a dele”, diverte-se a atriz ao co-mentar como Maria Joaquina será inserida em “Império”. A personagem é uma mu-lher misteriosa, que ajuda José Alfredo na primeira fase do fo-lhetim a construir sua fortuna. Maria Joaquina tem um sota-que levemente português para ficar claro que ela morou gran-de parte da vida em Portugal, li-dando com pedras preciosas. “Ela é um meteoro. Passa rapi-damente pela novela, mas dei-xa sua marca”, adianta a atriz. Prestes a completar 50 anos de carreira, já que sua es-treia foi em “A Deusa Venci-da”, de 1965, Regina Duarte afirma que tem vontade de en-frentar muitos desafios ainda diante das câmeras. “É um universo inesgotável esse dos personagens. Seria infindá-vel a lista de mulheres que eu gostaria de fazer. Ainda te-nho uma energia imensa den-tro de mim”, comenta. Ela conta que analisa algu-mas possibilidades de traba-lhos tanto para a TV como para o cinema, mas tem aproveitado ao máximo o tempo livre com seus netos. Regina é avó de cin-co crianças, com idades entre três meses de vida e oito anos. O caçula é João Gabriel, filho da atriz Regiane Alves e João Gomez. “Quando não estou tra-balhando, o meu tempo é total-mente para eles e do jeito que eles querem. Topo todas as pro-postas, as brincadeiras e fico bem babona, como qualquer avó. Com eles, eu volto a ser criança”, revela. Mas a atriz é uma vovó ante-nada. Recentemente, ela virou hit na internet com dois vídeos divertidos. A veterana conta que tem duas contas no Insta-gram porque tem dois telefo-nes. “Fui obrigada a criar a se-gunda porque esqueci a senha da primeira. Vou transformar em uma só. Tenho bastante gente me seguindo e estou fe-liz. É uma porta de comunica-ção com um público que me acompanha há muitos anos.” Volta à TV Divulgação TV - 14 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 15. “Já experimentei uma vez só e me dá uma dor de cabeça, parece que vai explodir” Roberto Justus, apresentador da Record, so-bre medicamentos contra impotência se-xual, no programa “Agora É Tarde” (Band) “Sou sexy quando estou mais natural” Camila Pitanga, atriz, em entrevista à revista “Joyce Pascowitch” “Tenho vontade de ser pai. O negócio é encontrar a mãe” Paulinho Vilhena, ator, ao site do programa “Esquenta!” (Globo) “Não preciso deles (TV Globo) para nada, eles (TV Globo) é que precisam de mim. Eu, por exemplo, poderia ter salvo em família” Alexandre Frota, ator, em entrevista ao portal “iG” DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 15 - TV “Muitos artistas são dominados pela vaidade, pelo ego, mas eu não. Guardo minha vaidade no espelho do meu quarto” Gilberto Gil, cantor, à revista “Quem” “Após três filhos, a mãe fica bem mais relaxada” Ana Paula Tabalipa, atriz, que está em sua quarta gestação, ao site “Ego” “Na internet, eu já recebi cantada de outra mulher, mas, na rua, não” Tainá Müller, que interpreta a homossexual Marina de “Em Família” (Globo), no programa “Altas Horas” (Globo) “Os brasileiros relembram a data de quatro em quatro anos. Para nós essa dor é permanente” Hélio de La Peña, humorista, sobre a morte do colega Bussunda, ao site do jornal “O Globo” (RJ) “Do coração, eu não morro” Renato Aragão, humorista, que sofreu um infarto em março, ao jornal “O Globo” (RJ) “Tem dias que estou nervosa porque tenho problema aqui, problema ali e preciso trabalhar. Esquecem que tenho só 18 anos” Bruna Marquezine, atriz de “Em Família” (Globo), ao jornal “Extra” (RJ) Fique Ligado FRASES Divulgação
  • 16. Alexandre Nero envelhece para ser o protagonista forte e durão de “Império” Agência Estado Em “Império”, Alexandre Nero en-tra em cartaz no horário nobre bem di-ferente do mau-caráter que viveu em “Além do Horizonte”, novela das se-te da Globo que terminou no dia 2 de maio. Na pele de José Alfredo, o Comendador, ele mostrará uma nova faceta na TV, com direito a uma roupagem bem distante da sua realidade. O personagem é um homem de 50 anos, de ori-gem humilde, que constrói um império após uma frustração amorosa. Nero passou por um pro-cesso de caracterização e cons-trução que o tornaram uma espé-cie de “poderoso chefão brasilei-ro”. José Alfredo é o primeiro prota-gonista do ator na Globo. Ele es-treou na emissora em 2008, na nove-la “A Favorita”, e, de lá para cá, vem galgando seu lugar ao sol. O caminho que Nero percorreu foi o de dar o melhor de si a cada opor-tunidade. Com Aguinaldo Silva, autor da nova novela das nove, ele brilhou na pele do motorista Baltazar, em “Fi-na Estampa” (2011). No entanto, o ator confidencia que chegou a acredi-tar que os boatos de que seria o “moci-nho” de “Império” eram mentira. Mesmo tendo de emendar um tra-balho no outro, ele afirma que conse-guiu ter o tempo necessário para “lapi-dar” essa pedra bruta que é o José Alfre-do. O personagem é um pai de família, multimilionário, que construiu seu im-pério por meios não lícitos. “Ele con-segue com o poder muitas coisas que ele não tinha. O pensamento do José Alfredo é muito simples. Ele dá valor ao dinheiro porque as pessoas dão”, adianta Nero. O Comendador tem três filhos, fru-tos do casamento com Maria Marta (Lília Cabral): José Pedro (Caio Blat), Maria Clara (Andreia Horta) e João Lucas (Daniel Rocha). Logo depois, ele descobrirá que do grande amor que viveu na juventude teve mais uma her-deira, Cristina (Leandra Leal). Pergunta - Você desejava ser protagonista? Buscava uma opor-tunidade como esta? Alexandre Nero - Não era algo que eu almejava. Não vejo o protago-nista com esse peso todo. Hoje, uma novela é bem diferente do que era antigamente. Eu sou o protagonista porque a novela se chama “Impé-rio” e traz a história de uma rede de lojas Império. A partir daí, as histó-rias começam a se desenrolar. Essa coisa de ser protagonista não é rou-bar a cena. Muitas vezes, o protago-nista é o que menos faz gol. Ele está ali mais para jogar no meio-campo, passando a bola para quem vai fazer o gol. Pergunta - Como foi o processo de caracterização para chegar nes-te homem que é mais velho do que você? Nero - Existem uns truques para au-mentar a idade que a gente está fazen-do, mas eu não vou revelar. Tem um branco a mais no cabelo, um peso que o personagem carrega nas costas, e a maneira como ele anda. Tenho de to-mar cuidado porque isso foi bastante pensado pela nossa equipe. Como a Entrevista PODEROSO CHEFÃO À BRASILEIRA TV - 16 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 17. gente iria fazer esse cara, que é pai dessas pessoas com tais idades? Primeiro, é necessário lembrar que eu não sou criança. Eu tenho 44 anos e esse perso-nagem tem 50 anos. A diferença é mui-to pequena. Pergunta - Mas vocês são muito di-ferentes? Nero - Eu sou um cara contemporâ-neo. Sou um artista, eu me visto de um jeito que esse cara jamais iria se vestir. Tenho tatuagem. Eu sou jovial, um jo-vem senhor. Ele é mais tradicional. Po-rém, a gente não pode pensar que ainda hoje um homem de 50 anos é como era o meu pai quando tinha 50 anos. Um se-nhor, um avô... O Papinha (Rogério Go-mes, diretor da novela) tem 60 anos, é jo-vem, é surfista. Hoje, um homem de 50 anos é um homem bem cuidado. O José Alfredo é um cara forte. Tivemos que pensar nisso. Um cara que passe a idade que tem, mas que tenha muita força. Pergunta - Você tem medo de enve-lhecer? Como encara a passagem dos anos? Nero - Eu adoro ter cabelo branco, olheira, ruga etc. Não tenho problema al-gum com isso. Pergunta - A relação do José Alfredo com a Maria Marta é meio “gato e ra-to” e terá muito humor, certo? Nero - Tem essa coisa do “gato e ra-to”, mas se tratando de Aguinaldo (autor da trama) vai ter sempre humor. O nove-lista DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 17 - TV tem uma acidez típica dele. Todas as cenas, por mais trágicas que sejam, têm humor. Nossas cenas serão bem dra-máticas, mas também têm humor. Já gra-vamos coisas muito pesadas. As brigas deles são tão exageradas, que quem tiver assistindo vai achar engraçado. Pergunta - Como você, que é de Curitiba (PR), chegou ao sotaque per-nambucano do personagem? Nero - Curitiba é infestada de per-nambucanos. Isso gerou uma facilida-de para eu fazer esse sotaque. Mas é claro que eu fui atrás. Pesquisei isso por meio de filmes e estudei prosódia. Tive o cuidado de não mis-turar o Nordeste como se fosse uma coisa só. Os sotaques são parecidos, mas têm suas peculiaridades. Para o nosso ouvido, pode parecer a mesma coisa, mas, para eles, não. Eu posso até não acertar, mas eu tentei. O sota-que do José Alfredo não é cearense, não é baiano, é pernambucano. Pergunta - José Alfredo tem quatro filhos adultos na novela, mas você não é pai. Você se imagina nesta situação? Nero - Eu me vejo. Ele é bem paizão dos três filhos, inclusive da quarta filha que ele vai descobrir que tem depois. Eu me acho muito parecido com ele, um sobrevivente como o personagem, e até nessa coisa de não ser amoroso. Ele não abraça facilmente, não chora facilmente, não ri facilmente, não se deixa ser tocado com facilidade. Todas as emoções do Co-mendador estão presas nele. Pergunta - José Alfredo encontra um amor mais para frente ou o par ro-mântico dele é mesmo a Maria Marta? Nero - O par romântico é a persona-gem da Lília Cabral, ex-mulher dele. Eles têm essa relação afetiva e o Co-mendador ainda gosta dela. Ele tem um respeito muito grande por ela, a mulher que estava ao seu lado duran-te a conquista desse império. Só que José Alfredo sabe que Maria Marta quer roubá-lo. Ele não confia nela. Pergunta - Por que ele mantém uma relação com a Maria Isis, personagem de Marina Ruy Barbosa? O Comenda-dor é infiel? Nero - Essa é uma relação que aconteceu. Ele conheceu a menina por acaso e gostou dela. José Alfredo está separado, só não oficializou a se-paração por motivos de mau-caratis-mo da Maria Marta, que não abre mão do dinheiro. Ele tem rabo preso com ela porque fez negociatas de joias e outros trambiques, além de matar uma pessoa, mesmo que seja em legítima defesa. Ele fala para a ex-mulher que tem uma amante. Ele é honesto, não esconde isso dela. E também a relação com a Maria Isis não é só desejo porque ele também precisa de alguém. Existem uns truques para aumentar a idade. Umbranco a mais no cabelo,um peso que o personagem carrega nas costas, a maneira como ele anda. Isso foi bastante pensado pela nossa equipe Fotos: Divulgação
  • 18. Tony Ramos fala da oportunidade de interpretar personagem antiético e o sentimento de estreia após 50 anos de carreira TV - 18 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Globo NOMEIO DO REBU Divulgação
  • 19. Agência Estado Estreias sempre mexem com Tony Ramos. Mas o ator confessa que, com “O Rebu”, novelas das 23 horas da Globo, viveu - e ainda vive - um sentimento mais inten-so. A novela marca os 50 anos de carreira de Tony, que começou na televisão em esquetes na extinta TV Tupi, em 1964. E agora, cinco décadas depois, tem a chance de interpretar um papel que nem sem-pre teve oportunidade nos folhe-tins: o de um homem antiético e extremamente ambicioso. Na história de George Moura e Sérgio Goldenberg - uma adapta-ção da obra original de Bráulio Pe-droso, exibida pela Globo em 1974 -, Carlos Braga é um engenheiro brilhante que, após anos de uma sociedade próspera com Angela (Patricia Pillar) e seu marido, mor-to em um acidente, se vê ameaça-do por ela. A empresária passa a plantar notícias na imprensa so-bre um dossiê contra o sócio. E o conteúdo desse documento é um dos segredos que a trama policial guarda para o decorrer de seus ca-pítulos. “É um enredo surpreen-dente que me cativou desde o iní-cio. Eu não sei o que vai aconte-cer, acho que ninguém sabe. Pelo menos não até quando o autor de-cidir que isso é preciso”, despista o veterano, mostrando-se comple-tamente entrosado com o clima de mistério que paira na novela. Na primeira versão de “O Re-bu”, Carlos foi interpretado por Jo-sé Lewgoy. Mas Tony garante que não tem lembranças do período. “Eu fazia teatro de terça a domin-go e ainda gravava novela na Tu-pi. Era inviável acompanhar nove-las”, lembra. E fez questão tam-bém de, uma vez que acertou sua participação na novela, não buscar referências nos vídeos com cenas da trama original. Uma decisão que, apesar de se tornar um con-senso no grupo, foi tomada pes-soalmente por Tony antes mesmo de trocar ideias com os colegas de elenco e direção. “Quando você faz um remake, precisa começar do zero. Deve ser como se fosse a primeira vez que aquilo está sendo feito. Foi assim que agi em ‘Cabocla’ e funcio-nou”, defende. Com a agenda comprometida até setembro em função de “O Re-bu”, Tony já sabe o que vai fazer assim que terminar de gravar suas cenas. O ator interpretou o prota-gonista do filme “Getúlio” - sobre os últimos dias de vida de Getúlio Vargas, que entrou em cartaz nes-te ano no Brasil - e vai viajar para a Europa, onde participará do lan-çamento do longa em Portugal. Na entrevista abaixo, ele fala um pouco sobre suas expectativas a respeito da repercussão de “O Rebu” e do orgulho por comemo-rar um momento tão especial de sua trajetória profissional com um trabalho denso e fora dos pa-drões da tevê e, ao mesmo tempo, retratando uma fase tão decisiva da política nacional no cinema. “São duas tramas que falam de ambição e, principalmente, do po-der desmedido. Acho que ambas propõem uma reflexão interessan-te para quem assiste e instigante para quem participa do trabalho”, avalia. Pergunta - “O Rebu” foi uma novela bastante ousada para 1974, ano em que sua primeira versão foi exibida. Quais são suas expectativas para a reper-cussão dessa trama policial nos dias de hoje? Tony Ramos - A gente sempre espera o melhor, mas acho que é o tipo de novela que vai surpreen-der todo mundo. Olha, quem apos-ta nisso ou naquilo para “O Re-bu”, esqueça. Tudo é novo. Hoje temos comportamentos diferentes e vivemos uma era totalmente de-pendente da informática. Há cami-nhos novos para se desenvolver es-sa trama policial que fala sobre o poder transformador do homem e, ao mesmo tempo, sua ambição des-medida. Pergunta - Carlos Braga está longe de ser um mocinho, papel em que normalmente as pessoas estão acostumadas a te ver. O que pensa sobre isso? Ramos - Já me perguntaram se DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 19 - TV ele é um vilão. Na verdade, essa é a clássica pergunta que sempre pinta quando chega um trabalho novo Mas o que é um vilão e o que é um herói hoje? Eu mesmo me pergunto. As pessoas se acostuma-ram com a definição clássica de vi-lão, que é a do bandido que faz maldades. Para mim, vilão pode ser psicopata, sociopata ou passar por uma situação que o leva a isso. O Carlos Braga comete atitudes absurdas,como ele diz, em nome de 40 mil empregos. Mas isso não justifica a postura antiética dele. Sendo que, para ele, existe uma justificativa. É uma moral absolu-tamente antiética. Essa é uma ca-racterística bem forte e prazerosa para mim. Pergunta - Para você, “O Re-bu” é uma comemoração aos seus 50 anos de carreira, com-pletados no final de junho? Ramos - Esses 50 anos já vêm sendo comemorados lindamente bem. A começar pelo filme “Getú-lio”. Foi uma grande surpresa. Continua em cartaz em algumas salas e já passou de 60 mil pagan-tes. Para um filme político, no Bra-sil, esse resultado é uma grata sur-presa. E a cereja do meu bolo vem agora, com esse personagem. Me sinto muito gratificado. Pergunta - Você fala de “Ge-túlio” com imenso orgulho. Por quê? Ramos - É um filme que pro-põe uma reflexão forte sobre políti-ca e ambição. E não se trata de um recado para alguém. Não, é só uma reflexão mesmo. Acho que políti-ca é um exercício que o cidadão, dentro de uma democracia, tem de praticar. “Getúlio” trata de uma época conturbada, desses 19 últimos dias de Getúlio Vargas, mas é extremamente atual. É um filme de época que serve para to-das as épocas. Assim como “O Re-bu”, que adaptaram agora, mas foi uma novela de 1974. E é totalmen-te atual, moderna. Pergunta - Você assistiu à no-vela original? Ramos - Não havia a menor possibilidade. Eu fazia teatro à noi-te e era uma época em que o teatro era de terça a domingo. Pode soar estranho, mas já houve isso no Bra-sil! Uma pena que não seja mais as-sim. E eu também gravava uma no-vela (“Ídolo de Pano”, na TV Tu-pi, em São Paulo). Vim para a Glo-bo em 1976, há 38 anos. Só depois que “O Rebu” acabou é que eu co-mecei na emissora. Pergunta - Depois de ser con-vidado para esta adaptação, te-ve curiosidade de procurar ce-nas da trama de 1974? Ramos - Ah, eu não quis saber. Acho que quando você faz um “re-make”, precisa começar do zero. Deve ser como se fosse a primeira vez que aquilo está sendo feito. Foi assim com “Cabocla” tam-bém. E funcionou. Pergunta - Após 50 anos de carreira na tevê, o que ainda te seduz para aceitar um trabalho? Ramos - O que mais me moti-va são os próprios projetos. Al-guém, por exemplo, me chamar e dizer que quer que eu faça o Getú-lio Vargas. E, de repente, ver na te-la o filme passando. Ou querer que eu faça um papel como o Car-los Braga, um engenheiro cheio de artimanhas da novela “O Rebu”. Ou ainda pensarem em mim para virar mulher em “Se Eu Fosse Vo-cê”. É assim que eu toco a minha vida. Eu nunca compliquei nada, sempre fui uma equação de primei-ro grau. Pergunta - “O Rebu” tem pre-visão de término para setembro. O que você pretende fazer de-pois disso? Ramos - Vou à Europa. Vamos lançar “Getúlio” lá. Mas não é uma viagem de descanso, é de tra-balho mesmo. Só que sem ter tex-to para decorar, o que já ajuda a manter um ritmo menos intenso. Teremos uma série de entrevistas com imprensa em Portugal, onde vamos ficar. Pergunta - Você vai sozinho? Ramos - Não, vou com minha mulher, a Lidiane. Não abro mão dela! Vai comigo sempre! Ela é mi-nha boa sombra. Acha que vamos ficar ela aqui e eu lá? Quando aca-bar tudo isso em Portugal, a gente deve ir a Londres para ver alguns espetáculos.
  • 20. TV - 20 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Globo SENSIBILIDADE À VISTA Patricia Pillar acerta cada vez mais nas escolhas de trabalhos. “O Rebu” é mais uma prova Agência Estado A relação de Patricia Pillar com a televisão nunca esteve tão boa. A atriz, que durante muito tempo preferiu manter aparições mais espaçadas no veículo, praticamente não pa-rou de trabalhar nos últimos três anos. E, mesmo assim, não teve dúvidas em dizer “sim” quando, durante as gravações da minissérie “Amores Rouba-dos”, no início de 2014, rece-beu o convite para viver a em-presária Angela Mahler, de “O Rebu”, novela das 23 ho-ras da Globo. “A televisão teve de mudar e, agora, está numa fase muito interessante. Seria pobre da mi-nha parte não perceber isso ou me ausentar nesse momento”, justifica a atriz, que apresentou o programa musical “Som Bra-sil” em 2011 e 2013 e atuou ain-da na novela “Lado a Lado”, em 2012. As lembranças sobre a pri-meira versão de “O Rebu” são muito superficiais na mente de Patricia. Ela recorda de al-guns atores em seus papéis, co-mo Bete Mendes, que vivia a personagem encontrada morta na piscina, Sílvia. Ou Buza Ferraz, o bonitão Cauê, que foi o pivô do assassinato naquela época. Mas Patricia jura que passou grande parte da sua vi-da ouvindo muito sobre a obra de Bráulio Pedroso. Isso porque Silvio Pozatto, ator e grande amigo dela, é um historiador de teledramaturgia e fascinado pela história. “Co-nheço a trama e os personagens daquela época através da visão dele. Depois, até descobri que a Globo usou um de seus textos no trabalho de pesquisa sobre a novela”, conta. Na entrevista abaixo, Patri-cia fala sobre sua experiência gravando “O Rebu”, sua forte ligação com a música e do quan-to se sente instigada a investir mais na teledramaturgia. Pergunta - Como chegou o convite para integrar o elenco de “O Rebu”? Patricia Pillar - Eu fazia “Amores Roubados” e me fala-ram da novela. Então já era al-go que eu sabia há bastante tempo.Mas os capítulos chega-ram bem depois. Achei bacana a proposta, mas não me lem-brava muito da história. Na época em que passou, eu era uma menina. Tinha uns 10 anos e me lembro da Bete Men-des linda, de cabelo curtinho. Tenho recordações também do Buza Ferraz e de outras pes-soas. Mas não me lembro de nada concreto. Pergunta - Esse gênero po-licial instiga você? Patricia - Ah, eu acho que “O Rebu” vai além da trama po-licial. Para ser sincera, nem acho que o mais importante ali seja saber quemmatou. O baca-na é se apaixonar pelos persona-gens e entender qual é a trajetó-ria deles, a história e os segre-dos de cada um. Essa parte hu-mana, para mim, é bem mais in-teressante do que saber quem é o assassino. Ou a assassina. Pergunta - Você torce para que tenha sido a Angela, sua personagem? Patricia - Ainda está muito cedo para isso. Precisamos gra-var mais, ler mais capítulos e, aí, ver para onde vai pesar. Mas esse clima de suspense é bem gostoso. Pergunta - Angela é uma empresária rica, rodeada por pessoas muito poderosas. Vo-cê chegou a se inspirar em al-guém nessa composição? Patricia - Não, até porque não conheço ninguém pareci-do com esse pessoal de “O Re-bu”. Não frequento esses tipos de lugares. Eu sou da ralé, da feira, da padaria, da farmácia, da banca de jornal... Pergunta - Você comple-tou 50 anos e vai fazer 30 de atuação em novelas. Quando olha para trás, que balanço faz da sua trajetória? Patricia - Olho para meu passado com muito carinho e afeto. Em “Roque Santeiro”, não sabia nada da vida e isso era uma delícia. Quero dizer, já tinha feito teatro, mas foi mi-nha primeira experiência na te-levisão, que é outro mundo. A gente vai aprendendo com o tempo. Muitas coisas mudaram na maneira de você estruturar uma história. A própria tecno-logia do HD, a tela que é mais larga, enfim, tem mil coisas. A novela antigamente tinha 35 minutos por dia. Hoje, até às 23h20, ainda tem novela pas-sando. Sou do tempo em que tí-nhamos um estúdio. As nove-las eram divididas: uma grava-va segunda, terça e quarta e a ou- Fotos: Divulgação
  • 21. tra, quinta, sexta e sábado. Ago-ra a demanda é bem diferente. Nós gravamos muito mais. A quantidade de trabalho, de ce-nas, de ação, tudo leva mais tem-po. Tanto em “Amores Rouba-dos” quanto em “O Rebu”, nós gravamos praticamente com uma câmera só, como se grava cinema. A gente faz de um lado, do outro, tem o plano sequência, enfim, é muito mais trabalhoso no ponto de vista da luz. A novela mudou muito. Pergunta - Você tem feito mais televisão. O que mudou em você? Patricia - Em mim não mu-dou nada. Já na televisão... Ela, sim, mudou. A televisão teve de se transformar porque os tempos são outros. Precisam buscar novi-dade em tudo. São novas histó-rias e maneiras de contá-las, ou-tros profissionais e tudo isso dei-xa o trabalho muito estimulante. Comecei no teatro, depois fiz ci-nema e,por último, vim para a te-levisão. Então, posso dizer que novela nunca foi minha finalida-de, o meu objetivo. Mas fui gos-tando cada vez mais de fazer. Ho-je temos várias televisões em uma só. São diversos produtos dentro do mesmo meio. Pergunta - Ao mesmo tem-po, a internet ampliou a visibi-lidade dos atores e transfor-mou- os em celebridades. Co-mo lida com isso? Patricia - Não lido com isso. Sou atriz, profissional, uma operária. Não vivo esse gla-mour. Me interessam os perso-nagens, as histórias e os cole-gas que estão envolvidos. Essa outra parte não me afeta. A te-levisão está numa fase tão inte-ressante que seria pobre da mi-nha parte não perceber isso ou me ausentar desse momento por outras questões menores. Na minha carreira, sempre es-tive onde estavam os projetos mais instigantes para mim Po-de parecer estranho, mas nun-ca escolhi o que fazer. Era tea-tro quando era a melhor op-ção, ou cinema, ou tevê. Fui atrás das coisas que eu queria fazer. Se tenho feito mais tele-visão é porque ela tem me da-do essa oportunidade. Pergunta - Nos últimos anos, sua relação com a mú-sica parece ter se tornado mais intensa. Você produziu CDs e DVD, dirigiu clipe e até um documentário sobre o Waldick Soriano. De onde vem esse desejo por traba-lhar com música? Patricia - Sempre esteve co-migo, é algo muito importante para mim. O Brasil produz uma música que é uma das coi-sas mais lindas que a gente tem. O primeiro filme que fiz, “Para Viver Um Grande Amor” (de Miguel Faria Jr. e Chico Buarque), era um musi-cal. Fiz várias peças de teatro onde a gente cantava e que ti-nham música ao vivo, com o Hamilton Vaz Pereira. Mas meus últimos trabalhos, como o documentário e o “Som Bra-sil”, tiveram um alcance maior. Pergunta - Você já pensou em algum projeto para poder trabalhar mais essa paixão por música na televisão? Co-mo um programa para um ca-nal a cabo, por exemplo? Patricia - Eu penso em mui-ta coisa e estou aberta a tudo. Quando me apaixono por algo, vou lá e faço. Produzi agora um longa chamado “Construção”. Uma coprodução minha e do Walter Salles. Gosto de passear por outras áreas. Mas sou atriz predominantemente e isso não vai mudar. E a música tem uma relação bem legal com meus tra-balhos na tevê. Meus três últimos papéis, por exemplo, foram em produções com trilhas sonoras fantásticas. O bacana é se apaixonar pelos personagens e entender qual é a trajetória deles, a história e os segredos de cada um DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 21 - TV
  • 22. MALHAÇÃO - 17H45 Segunda-feira - Manuela vê a foto de Megan e Davi na internet. Davi e Manuela se reconciliam. Jonas descobre que Gláucia roubou a pul-seira de Pamela. Verônica conse-gue os dados de Sandra. Pamela e Brian anseiam pela inauguração deseu novo programa. Verônica en-contra Sandra. Jonas escala Davi para ir a um seminário na Califórnia e apresentar o Júnior pa-ra os acionistas. Jonas comenta com Brian que lançará um projeto na inauguração do Regenera. Gláu-cia promete se vingar de Jonas. Ed-na descobre que Vicente está ven-dendo informações sobre jogos e conta para Verônica. Janaína reve-la que está grávida. Sandra faz um telefonema misterioso para falar sobre Verônica. Terça-feira - Janaína convida Ma-nuela para ser a madrinha de seu filho. Matias chega para fazer a reprogramação com Brian. Manue-la não aceita a gravidez de Janaí-na. Pamela decide enviar Megan à Califórnia com Davi. Ernesto su-gere que Barata agende uma ses-são com Brian. Sandra desapare-ce. Verônica e Herval se esbarram em uma viagem de avião e se inte-ressam um pelo outro. Pamela orienta Megan a ter paciência pa-ra conquistar Davi. Rita e Dante se sensibilizam com os elogios que Brian faz a Matias. Bóris ten-ta provocar Davi. Pamela se emo-ciona com o discurso inicial do programa. Rita, Dante e Danusa falam sobre Matias. Quarta-feira - Lara fica impactada com o programa de Brian e decide tentar participar. Jonas elogia Pa-mela pelo programa. Ernesto aju-da Lara a fazer um vídeo para en-trar no Geração Nem-Nem. Verônica proíbe Vicente de divul-gar seus vídeos. Matias diz a Davi que pagará a dívida que tem com ele do período em que trabalhou com Cidão. Jonas se lembra de Verônica. Gláucia afirma a Sílvio que se vingará da família Avelar e de Jonas. Todos assistem à entre-vista de Luene para Shin. Jonas sente-se mal, e Pamela se deses-pera. Verônica pede para Barata conversar com seu filho. Ernesto afirma que aumentará o fatura-mento do Varejão do Barata. Ma-nuela descobre que Davi escon-deu que teve contato com Megan. Quinta-feira - Megan tenta colocar Manuela contra Davi. Verônica conversa com Herval sobre Vicen-te. Barata aprova o vídeo que Er-nesto faz para atrair clientes para o Varejão. Davi descobre que Jo-nas faz segredo sobre um projeto. Edna incentiva Verônica a se en-volver com Herval. Jonas tem uma visão com Jack. Ernesto, Elias e Iracema se preocupam com o comportamento de Lara. Gaspar e Moreira se impressionam com os vídeos de Lara. Verônica deixa Vi-cente conversando com Herval. Bóris tenta provocar Ernesto. Mari-sa fica desanimada com Sílvio. Er-nesto pensa em fazer uma campa-nha em todas as filiais do Varejão do Barata. Sexta-feira - Edna convence Verônica a acompanhar Herval a um evento. Marisa não consegue animar Sílvio. Davi afirma a Manue-la que vai ajudá-la a cuidar de Igor. Verônica e Herval chegam ao even-to, e Jonas se surpreende ao vê-la. Dorothy e Brian conversam sobre a relação superprotetora dela com o filho. Marisa sonha com Brian. Lara causa interferência nos pen-samentos de Brian. Verônica e Her-val se beijam. Brian ajuda Megan a reprogramar seu cérebro. Dorothy decide ir a um grupo de apoio para mães. Lara implora que Shin a aju-de a falar com Brian. Sábado - Brian e Pamela leem a carta de Lara e sentem compai-xão. Shin fica com ciúmes de Lara. Danusa gosta do comportamento de Matias Dorothy se desentende com uma das mães da associa-ção. Herval e Rita se preocupam ao ver que Vicente faltou à aula pa-ra ir à Plugar. Danilo tenta seduzir Alice. Thales conta para Manuela que Igor e Janaína foram ao médi-co. Ernesto é demitido. Verônica marca novo encontro com Herval. Jonas pensa na jornalista e mente para Pamela. Ernesto provoca Lud-mila. Lara invade o pensamento de Brian novamente. Pamela resol-ve fazer uma surpresa para Jonas. Igor avisa a Manuela que Janaína se sentiu mal. MEU PEDACINHO DE CHÃO - 18H15 Segunda-feira - Pituca e Serelepe decidem ir ao orfanato das Antas com a intenção de descobrir o pa-radeiro do suposto filho de Epami-nondas Padre Santo tenta conven-cer Catarina de que Epa não é o pai do filho de Matilde. Coronel Epaminondas manda Izidoro ir atrás de Pituca e Serelepe pelos arredores da fazenda. Epa acusa Giácomo de ter espalhado o boa-to de que tem outro filho. O coro-nel coloca Pituca de castigo mas ela escapa e vai com Serelepe pa-ra a casa de Mãe Benta. Epami-nondas acaba concordando em re-ceber Gina em sua casa, depois que Ferdinando alerta o pai para a perda de apoio de Pedro na sua candidatura. Terça-feira - Matilde comunica ao prefeito das Antas que o filho que ela teve é dele e pede ajuda para encontrá-lo. Gina e Ferdinando ofi-cializam o noivado na casa de Epa-minondas. Matilde conta ao pre-feito das Antas que descobriu que seu filho foi adotado por um casal mais velho, mas que acabou fugin-do de casa. Epaminondas desco-bre a identidade do pai do filho de Matilde. Mãe Benta conta para Zelão que o prefeito não quer reco-nhecer a criança de Matilde como seu filho. Quarta-feira - Milita diz a Giácomo que não partiu com Viramundo pa-ra não deixá-lo sozinho e incentiva o pai a se casar. Padre Santo fla-gra Viramundo dormindo no ban-co da igreja e o rapaz revela que voltou para buscar Milita. Giáco-mo permite que Milita se case com Viramundo. Dona Tê, Pedro, Epaminondas e Catarina acei-tam ser padrinhos de Viramun-do e Milita. Viramundo e Milita passam a noite de núpcias no quarto de Juliana. Giácomo sen-te falta de Milita logo após o ca-samento da filha. Quinta-feira - Zelão tenta conver-sar com Serelepe sobre sua vida. Tuim afirma a Pituca que Serele-pe é apaixonado por ela. Gina dis-cute com Ferdinando ao saber pe-lo noivo que eles irão morar na ca-sa de Epaminondas quando casa-rem. Ferdinando confessa a Rena-to que não gosta de Dona Tê. Giácomo aceita contratar Rosinha para ocupar o lugar de Milita na cozinha. Pituca decide acompa-nhar Serelepe e Zelão até a cida-de das Antas. Sexta-feira - Catarina comenta com Epaminondas que preferiria que ele não estivesse envolvido em política. Rodapé avisa a Rosi-nha que Catarina irá demiti-la. Ma-tilde entrega à irmã Carmem a certidão de nascimento de seu filho e pede ajuda pra encontrá-lo. Giácomo concorda em con-tratar Rosinha para trabalhar em tempo integral. Irmã Car-mem avisa ao prefeito que o ca-sal que adotou o filho de Matil-de morreu em um acidente. Izi-doro reclama com Epaminon-das sobre a demissão de Rosi-nha e o coronel resolve chamá-la de volta. Rosinha se recusa a voltar a trabalhar para Catarina. Sábado - Catarina pede a Epami-nondas para deixar Serelepe morar com eles. Serelepe estra-nha quando Pituca diz que Epa-minondas e Catarina mandaram buscá-lo para morar com eles na fazenda. Izidoro fica preocu-pado com a permanência de Ro-sinha na venda com Giácomo. Pedro e Dona Tê convidam Ferdi-nando para morar na casa de-les. Izidoro sente ciúmes de Ro-sinha com Giácomo. Rosinha não aceita o pedido de casamen-to de Izidoro. Giácomo elogia a be-leza de Rosinha. Segunda-feira - Bianca consegue despistar Gael e avisa a Duca que não conseguirá vê-lo. Sol incentiva Jeff a estudar dança na Ribalta. Mar-celo conforta Pedro por não ter pas-sado para a escola de artes. Karina pede para Duca ajudá-la a treinar. Sol descobre que precisa pagar mensalidades na escola de artes. Nando Rocha se apresenta como herdeiro de Norma e se declara o no-vo diretor da escola. Nando tenta se entender com os professores. Kari-na se declara para Cobra pensando ser Duca. Terça-feira - Cobra insiste em ficar com Karina, mas Duca chega. Duca sente ciúmes de Bianca com a tur-ma da Ribalta. Betee Bianca tentam descobrir quem é a paixão de Kari-na. Dandara convida Gael para ir à inauguração do restaurante Perfeitão. Jeff tenta conversar com Lincoln sobre a Ribalta. Bianca in-centiva Gael a levar Karina para jan-tar no restaurante de Pedro. Nando Rocha interrompe o clima romântico entre Gael e Dandara. Gael liga para Karina e pergunta por Bianca. Quarta-feira - Karina mente para o pai para proteger Bianca. O restau-rante fica sem luz, e Marcelo e Del-ma se desesperam. Bete flagra Sol mexendo em seu dinheiro e a re-preende. Para salvar os pais, Pedro tem a ideia de fazer um show com Nando Rocha no restaurante. Duca pede Bianca em namoro e os dois se beijam, observados por Cobra. Nando convida Pedro para estu-dar música na Ribalta. Bianca in-centiva Karina a enfrentar Gael e fazer o exame de grau. Duca reve-la a Gael que não fará o exame. Quinta-feira - Duca conta que Dal-va passou mal e diz que terá de fi-car com a avó. Sol se oferece para cuidar de Dalva paraDuca em troca de dinheiro para a Ribalta. Karina conta para Wallace e Co-bra sobre a rivalidade entre Lobão,Gael e Duca. José Aldo chega para o exame na acade-mia de Gael. Mari passa mal du-rante a aula de Lucrécia. Duca estimula Karina a fazer o exame e enfrentar Gael. Bianca chega com a turma da Ribalta na aca-demia. Karina é aprovada no exame de grau e comemora bei-jando Duca no meio da quadra. Sexta-feira - Bianca fica chocada com o beijo de Karina em Duca e Ja-de filmaa reação da menina.Todos fi-cam surpresos com a reação de Kari-na. Bianca questiona Karina sobre seus sentimentos por Duca. Cobra provoca Duca. Karina cobra carinho do pai, que percebe suas faltas. Duca se explica para Bianca. Lobão provo-ca Gael ao lembrar de Ana. Começa o teste de grau de Duca e Cobra e o na-morado de Bianca leva a melhor. Lobão convida Cobra para lutar em sua academia. Resumo das novelas GLOBO GERAÇÃO BRASIL - 19H30 TV - 22 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 23. Segunda-feira - Angela e Gilda es-peculam sobre Oswaldo ser o cul-pado do crime. O jornalista amea-ça atirar contra alguns jovens que atacam um cachorro de rua. Cami-la se preocupa com o marido. Ro-sa compra um remédio receitado pela clínica de reprodução assisti-da. Pedroso se lembra de que An-gela perdeu a família em um aci-dente de helicóptero. Duda pega uma pasta de couro preta escondi-da em seu quarto e sai de casa apressada. Angela questiona Ro-berta sobre um integrante da equi-pe de Pierre. Terça-feira - Angela enfrenta Bra-ga. Bruno mostra para Angela e Gil-da um vídeo comprometedor de Braga e Bernardo. Brandão, Ange-la e Gilda encontram o carro de Bruno revirado no estacionamen-to. Ana Paula obriga Pedroso a dar informações sobre seu novo caso. Uma mulher denuncia Oswaldo à polícia. Braga fala com uma pes-soa IMPÉRIO - 21H00 influente e exige empenho da polícia no atentado contra sua só-cia. Gilda repreende Angela por dei-xar Duda sair sozinha. Gilda sus-peita de que um dos empregados esteja dando informações sobre a casa para Braga. Quinta-feira - Gilda comenta com Angela que Roberta teve um desen-tendimento com Bruno. Zé Maria e Brandão procuram pela pessoa que atirou em Angela. Adão se preocupa com a possibilidade de se tornar suspeito do atentado contra Angela. Maria Angélica avisa a Vic que o colar de sua avó foi roubado e ela desconfia de Alain. Pedroso e sua equipe chegam à mansão. Fininho vê Duda chegar à casa da tia de Bru-no e vai atrás dela. Gilda insinua para Pedroso que Braga pode ser o assassino e o delegado passa a desconfiar da advogada. Sexta-feira - Duda passa mal. An-gela relembra da época em que ela e Duda foram morar juntas. Pe-droso chama Antenor para fazer a perícia no corpo. Vic reclama do su-miço de Kiko. Roberta insiste com Maria Angélica que Alain é um la-drão. Kiko tenta seduzir Camila, mas ela se preocupa com Oswal-do. Braga fala mal de Vic para Adão. Braga insinua que a equipe de Pierre pode ser suspeita dos cri-mes ocorridos na festa. Adão faz um corte na mão. Lídia afirma que Angela pode ser a mandante do cri-me. Maria Angélica protege Alain. Segunda-feira - Bernardo fica furioso e é contido por William. Nelito fica sur-preso ao ouvir de Bernardo que Gregó-rio mandou Luciene matar Vitória. Gre-gório tenta se desculpar com Diana, masela fica furiosa. Laíza fica ansiosa paraainauguraçãodobar.Dianaescu-ta mais uma discussão entre Artur e Gregório e não se sente bem. Priscila planejaosúltimos detalhesdeseupla-no contra Laíza. Paulão não revela a Barbara e Enzo o plano de Priscila. Mossoró pede para Diana ir à inaugu-ração do bar. Terça-feira - Priscila, Paulão e Enzo se incomodam com a presença de algu-mas pessoas no bar. O grupo de neo-nazistas prepara os últimos detalhes para o atentado contra Laíza. Edu fica comciúmes deRenata eCaíque. Zuzu e Manel discutem. Iago dá força para Laíza fazer sucesso na nova etapa da vida dela. Pedro Um e Pedro Dois lamentam com Clarice por não poderem ir ao show de Laíza. Diana se queixa com Rafael de estar enjoada. Beatriz diz pala-vras positivas paraMossoró antesda grande estreia do bar. Quarta-feira - Priscila se prepara para o ataque. Uma jaula de ferro cai sobre Laíza,mantendo-a presa.Neonazistas atiram bananas sobre Laíza. Guilher-mediz a Ziggy que não sabe quem é o mandante da ação e é morto com uma facada nas costas. Priscila vê a imprensa e comemora a divulgação do ato. Quim diz a Zuzu que estava com o grupo de Priscila e viu que eles não fizeram nada. Laíza sai da jaula e é amparada por Mossoró. Neonazis-tascomeçama atacar Paulo Henrique com chutes. Rosa tenta impedi-los, masacaba sendo agredida. Quinta-feira - Ziggyéflagrado por Lucie-ne, Nelito e Ricardinho.O treinador diz que passou mal e por isso se ausen-tou. Clarice vai até a casa de Bernar-do. Clarice escuta de Bernardo que Gregório matou Felipe e telefona para Iago avisando que está voltando. Ber-nardo permite que Rafael conte para Diana que Clarice está no Brasil. Dia-na sente enjoo novamente. Caíque fi-ca constrangido com o pedido de Re-beca para conhecer o trabalho dele. Matilde conta para Tadeu que vai en-trevistar Priscilae Paulão sobreo aten-tado ao bar de Laíza. Sexta-feira - A pedido de Artur, Catari-na entrega o endereço da casa de Laíza. Diana e Gregório assistem Laíza e Mossoró darem depoimento na televisão sobre preconceito. Prisci-la e Paulão provocam Dante, que revi-da sugerindo uma reunião para que eles expliquem a participação no ata-queaobardeLaíza. Caíquelevaumfo-radeEduefica constrangido.Quimpe-de que Bárbara confesse que o grupo é neonazista, mas ela hesita. Enzo e Bárbara avisam Paulão e Priscila que foram descobertos porQuim. Segunda-feira - O Comendador leva MariaClaraaoMonteRoraimaerelem-bra sua história. José Alfredo che-ga à casa de seu irmão Evaldo. Cora reclama com a irmã Eliane sobre a presença de seu cunha-do. José Alfredo se interessa por Eliane e Cora desconfia. Elia-ne engravida e Cora convence a irmã a desistir de fugir com José Alfredo. Evaldo descobre o caso entre o irmão e sua esposa. Co-ra avisa a José Alfredo que sua irmã está grávida. Sebastião co-nhece José Alfredo e o chama para trabalhar com ele em um garimpo. Terça-feira - José Alfredo come-ça a contrabandear diamantes. Cora insiste em falar com Elia-ne sobre seu cunhado. Maria Marta é hostil com José Alfre-do. A aristocrata descobre que perdeu sua fortuna. José Alfre-do encontra uma grande rique-za no cofre que Sebastião dei-xou para ele. Maria Marta acei-ta a ajuda de José Alfredo. Eval-do discute com Eliane sobre o nome do filho que está esperan-do. Maria Marta muda o visual de José Alfredo. Maria Joaquina combina a volta de José Alfredo a Zurique. Quarta-feira - Eliane tenta falar com José Alfredo, mas fica im-pactada ao vê-lo beijar a espo-sa. Maria Marta anuncia uma no-va gravidez. Cora implica com Eliane ao saber que ela viu José Alfredo. Maria Marta reclama de o marido querer uma filha. Nas-ce Maria Clara, a segunda filha de José Alfredo e Maria Marta. José Alfredo vai ao garimpo no Monte Roraima. Maria Marta vai para o hospital para dar à luz seu terceiro filho, João Lucas. Cora repreende Eliane por sair para trabalhar sem tomar café. Quinta-feira - Josué consegue tirar José Alfredo do Monte Roraima e levá-lo até um médico. Eliane inau-gura seu quiosque. Cristina ouve Cora falando mal de José Alfredo. Maria Marta destrata Josué e leva o marido para casa. Cora guarda uma notícia sobre José Alfredo em um álbum com vários recortes so-bre o cunhado de sua irmã. Há uma passagem de tempo. Na fes-ta de comemoração de vinte anos da joalheria Império, Maria Marta e José Alfredo discutem. Cristina e Elivaldo repreendem a mãe por não procurar atendimento para sua doença. Sexta-feira - João Lucas vai atrás de Maria Marta na igreja e os dois discutem José Pedro conta para a mãe sobre o homem que atrope-lou na estrada. Elivaldo decide dor-mir no quiosque. Eliane pensa em José Alfredo. Vicente procura em-prego no jornal. Naná conversa com Xana Summer sobre Vicente. Lorraine fala para Ismael que viu o homem que matou seu irmão. Ma-ria Marta inventa um álibi para Jo-sé Pedro. Maria Clara fica ansiosa para chegar ao Monte Roraima. Enrico se enfurece com sua equi-pe de cozinha. Cora observa seu álbum de recortes. Sábado - José Alfredo se enfurece com a presença de Maria Marta. João Lucas sofre com a demora de sua família para libertá-lo da pri-são. Cora convence Eliane a ver o álbum de José Alfredo. Reginaldo repreende Tuane por desobede-cer as suas ordens. Orville comple-ta a falsificação de um quadro pa-ra expor no leilão. Vicente procura emprego. Lorraine pensa em chan-tagear Maria Marta. José Alfredo revela para Maria Marta que tem uma amante. José Pedro pede pa-ra Du depor a favor de João Lucas. Resumo das novelas O REBU - 23H00 ViTÓRIA - 21H15 GLOBO RECORD DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 23 - TV
  • 24. Novos mercados, bares e restaurantes animam as ruas do Chiado e seus arredores em Lisboa TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Turismo ANTES DO ANOITECER
  • 25. Agência O Globo No verão, lisboeta algum interpreta o pôr do sol como toque de recolher. Quan-do escurece, por volta de 21h, o calor - que durante o dia facilmente chega aos 36 graus - arrefece. É hora de gastar sola de sapato nas pe-dras portuguesas da charmosa capital. Do Príncipe Real, passando pelo Bairro Alto e o Chiado, até o Cais do Sodré, as calçadas de repente se congestionam. Fado e vinhos já não resumem a vida noturna dos alfacinhas, que tocam nos ba-res (quase) as mesmas músicas da moda que embalam brasileiros ou americanos; bebem também gim e cerveja e só voltam para casa às altas horas. Agência O Globo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 25 - TURISMO
  • 26. Lisboa Lisboa, um grande destino para juventude Quando a noite cai, alfacinhas e turistas vão para os novos mercados, bares e restaurantes do centro da capital portuguesa Agência O Globo Lisboa hoje é um dos me-lhores destinos para jovens. Pri-meiro, por conta dos albergues com incrível custo-benefício. No site Hostelworld, desde 2009, o prêmio de melhor alber-gue do mundo é entregue a um lisboeta. Em 2014, na categoria de al-bergues médios, seis dos dez primeiros eram da capital lusa. Depois, por conta dos custos: segundo o Índice Europeu de Mochileiros de 2014, a capital portuguesa é uma das mais ba-ratas na Europa Ocidental: está no 20º lugar entre as 51 capi-tais pesquisadas no continente. Os de 20 e poucos anos garan-tem o público dos bares, mas não são os únicos na noite. Como em qualquer cidade, cada bairro tem seu perfil. No Príncipe Real, repleto de lojas de estilistas locais e de produ-tos gourmet, os bares e restau-rantes têm nariz empinado. Pelas ladeiras pontilhadas de prédios antigos do Bairro Al-to, os lugares são tão apertadi-nhos que as ruas ficam toma-das de gente. Seguindo ladeira abaixo, a temperatura só esquenta: o Chiado faz às vezes de praça da cidade, que reúne todo tipo de gente, com restaurantes tradi-cionais e contemporâneos, bote-cos e bares badalados. Chegando ao Cais do Sodré, a rua Cor-de-Rosa fica engarra-fadíssima às sextas-feiras e aos sábados. É o mais perto da La-pa que se chega deste lado do Atlântico. Fotos: Agência O Globo Rua Rosa, cheia de bares, perto do Cais do Sodré; Lisboa é uma cidade segura, permitindo caminhar mesmo tarde da noite entre os bairros Já à beira do rio Tejo, os an-tigos armazéns do Cais do So-dré deram lugar a bares e casas noturnas mais modernos. Longe de prédios residen-ciais, a região - que acaba de inaugurar o Mercado da Ribei-ra, ótimo para o começo da noi-te - também é onde os mais re-sistentes veem o dia raiar. Cidade segura, Lisboa per-mite caminhar mesmo tarde en-tre todos esses bairros - o que muitos turistas e locais fazem enquanto procuram o seu lugar na noite lisboeta. TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 27. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 27 - TURISMO Não faltam miradouros, como chamam os portugue-ses os mirantes, na cidade das sete colinas. No entanto, o mais novo dos mirantes lisboetas, aber-to no verão passado, não exi-ge subir ladeira e fica em fren-te à grandiosa Praça do Co-mércio, diante do rio Tejo. É de elevador (mais dois lan-ces de escada) que se chega ao to-po do Arco da Augusta, com vista de 360° da cidade.Omelhor pon-to para observar as tais sete coli-nas e o próprio Castelo de São Jor-ge numa delas. Com ocupação limitada, nun-ca parece cheio em cima - embo-ra, embaixo, enfrentem-se filas nos dias mais movimentados. O ventinho do fim de tarde, combi-nado à paisagem inesquecível, faz do mirante o ponto de partida ideal para uma noite agitada. Oarco fecha às 19h e já é hora de buscar um aperitivo. A Ginji-nha sem Rival, no Rossio (a duas paradas de metrô do Cais do So-dré), andou vendo um movimen-to maior nas suas calçadas nos úl-timos meses. Desde 1890, a loja vende no balcão o licor de ginja (fruta que lembra cereja). Neste ano, os in-quilinos foram ameaçados de des-pejo pelos novos donos, que que-riam abrir ali um hotel. Os lisboetas logo se mobili-zaram e a Câmara do Comércio interveio.Opúblico bebe à frente da lojinha doses do licor docinho que custam 1 euro.Umprograma delicioso que ajuda a enfrentar o momentomais difícil da noite: es-colher onde jantar, entre tantas ótimas opções. (AG) Mercado Ribeira, com chefs badalados, reabriu em maio no Cais do Sodré, com nova cara e proposta As ruelas do Bairro Alto pa-recem dormir durante o dia. Durante a noite, o cenário é ou-tro. Comece na Praça Luís de Camões, que separa o Chiado do Bairro Alto, e suba a ladeira pelas ruas Diário de Notícias ou da Barroca, que, junto com as vias transversais, concen-tram o movimento. Há de tudo e para todos e parte da diversão é zanzar até achar um lugar com a sua ca-ra - para alguns, é a calçada, bebendo caipirinha em copo de plástico. Mas garanta a visita à Gale-ria Zé dos Bois (ZDB), na Rua da Barroca, com uma programa-ção de shows e exposições de ar-tes visuais deliciosa - as gale-rias fecham às 23h. Depois, o fluxo se muda pa-ra o bar 49 da ZDB, que funcio-na até as 3h com festas hips-ters. Na mesma rua, vale conhe-cer o Maria Caxuxa, um bar com clientela fiel que vai lá pa-ra beber um drinque nas poltro-nas confortáveis e ouvir a óti-ma seleção do DJ. Como o Bairro Alto tem muitas residências, o movimen-to se encerra entre 2h e 3h. Os bares também funcionam mais ou menos até esse horário na Bi-ca, um bairro que parece uma extensão do Alto, mais alterna-tivo e escuro. Ali, tente passar no restau-rante e bar Pharmacia, dentro do prédio histórico do museu da Associação Nacional de Far-mácias. Decorado com móveis antigos de farmácias, tem uma carta de drinques “medicinais” (7 euros), como o LSD (relaxan-te imediato) de uísque e ginja ou o Morphina (calmante), de suco de abacaxi e espumante. Em outro canto, no Prínci-pe Real, o recém-aberto Pub Lisboeta tenta criar no país dos vinhos a cultura das cervejas ar-tesanais. Três das marcas mais conhecidas do país estão à ven-da lá: Sovina, Maldita e Vadia. Já descendo a Rua do Ale-crim em direção ao Cais do So-dré, os bares ficam abertos até mais tarde e é para onde todos rumam pós-Bairro Alto. A novidade nesse pedaço é O Bom, o Mau e o Vilão, nome do filme de Sérgio Leone (“O bom, o mau e o feio”, em brasi-leiro). Fica dentro de um casa-rão antigo, espalhado em vá-rios ambientes e decorado com temática de super-heróis. O bar exibe filmes e fute-bol, tem shows de jazz e sets de DJs. (AG) A movimentada rua Augusta, do Centro, vista do Arco do mesmo nome A Praça Luís de Camões separa o Chiado do Bairro Alto e lota à noite O Bairro Alto Pôr do sol no Tejo