1. “
“ 15Marie von Ebner-Eschenbach
(1830-1916) - in Aforismos
Réquiem à Dona
Madalena Nebó
“Que Jesus o faça santo e lhe conceda todo o bem que desejar para outras almas!” -
São Pio de Pietrelcina (1887-1968)
Em cada homem de
talento existe,
escondido, um poeta;
ele se manifesta no
escrever, no ler, no
falar ou no ouvir.
Helio Begliomini é
médico urologista e
Presidente da
SOBRAMES-SP
Helio Begliomini
OBandeirante
Informativo Mensal da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - SOBRAMES-SP
Ano XV
nº 171
FEVEREIRO
2007Redação: sobrames@uol.com.br - (11) 9182-4815
Sempre presente, Madalena Nebó também
participou da VIII Jornada Médico-literária
Paulista realizada em Serra Negra - SP em
setembro de 2005
Apesar de o vocábulo adeus (a +
Deus) expressar serenidade, pois traz em
seu íntimo uma mescla de esperança,
confiança num destino comum e fé no
Criador, não deixa de ser, na prática, um
modo de cumprimento inexoravelmente
derradeiro, de difícil digestão.
Embora sabíamos que dona
Madalena Nebó (eu jamais consegui chamá-
la sem o pronome de tratamento “dona” ou
“senhora”, com sempre o fiz, informalmente
com seu dileto esposo, ambos amicíssimos
meus) estivesse lutando há dois anos e meio
com uma neoplasia de mama, nos comovemos
com sua partida ocorrida na noite do dia 20
de fevereiro, véspera do período quaresmal.
Seu velório, na manhã seguinte, coincidiu
com a Quarta-Feira de Cinzas, dia em que
na liturgia da Igreja Católica tem-se tornado
secular a imposição de cinzas na testa dos
fiéis, recordando que somos frágeis,
passaremos pela morte – somos pó, como
cinzas –, e de que a ele (pó) haveremos de
voltar (Gn 3, 19), por mais robusta que seja
a saúde que experimentamos e por mais
elástico que seja o tempo de existência que
poderemos ter. Giuseppe Gioacchino Belli
(1791-1863), poeta italiano, sintetizara num
de seus versos que “A morte está escondida
nos relógios”.
Assim, a celebração da Quaresma
nos lembra ano a ano nossa rápida
volatilidade. Diante da doença e,
particularmente da morte, não há espaço
para gabarolice, presunção, vaidade,
arrogância e soberba. Ao contrário, ela nos
irmana no mesmo denominador comum, nos
iguala, nos apequena, nos humilha, nos
desarma e nos interroga.
Dona Madalena J. G. Musetti Nebó
era natural da capital paulista e oriunda de
descendentes italianos, assim como tantos
outros que viveram e que vivem nesta cidade
e no Brasil.
Era membro fundador da Sobrames
de São Paulo, sócia das primeiras horas, ou
melhor, de todas as horas, de todos os
momentos, alegres e tristes. Tinha um
caráter reto, honesto, simples, cordato. Era
culta e querida por todos, em virtude de
sua simpatia, delicadeza e amabilidade.
Desde os albores da Sobrames –
SP, em setembro de 1988, até o final de 2006,
sempre cedeu sua confortável moradia, para
que nela funcionasse não somente a sede da
entidade, como também reuniões da
diretoria, ordinárias e extraordinárias,
vernissages e lançamento de livros. Estava
sempre disposta a privar de seu conforto
pessoal e familiar em favor de uma causa
nobre. Seu delicioso cafezinho e quitutes
sempre estiveram presentes nas nossas
reuniões.
Dona Madalena Nebó era discreta,
à semelhança do jeitinho mineiro. Todavia
constituía-se num verdadeiro esteio na
entidade e na vida de seu esposo. Diz o
ditado popular que por trás de um grande
homem sempre existe uma grande mulher.
Não temos dúvida nenhuma em afirmar que
ela proporcionou ao grande amor de sua
vida, os frutos e as recompensas que ele –
Flerts Nebó –, com certeza, obteve e tem
obtido em sua trajetória familiar,
profissional, social, econômica, cultural, e
literária.
A propósito, deve-se frisar que
Madalena Nebó se destacou também por
possuir virtudes consideradas hoje, mais
do que nunca, heróicas: caridade,
fidelidade, comprometimento, honradez,
perseverança, decoro, dentre tantas
outras que se encontram empoeiradas não
somente na juventude de hoje, mas também
em seus próprios progenitores.
Apenas o exemplo de seu
matrimônio com Flerts Nebó ocorrido há
55 anos (!), poderia ser citado para
testemunhá-las, além de outros nobres
predicados que possuía. Desse consórcio
teve o privilégio de ter sete filhos e dez
netos.
Dona Madalena Nebó nos deixou
aos 80 anos. Viveu intensamente sua
existência ao lado de seu esposo e de seus
familiares. Eles se curvaram emo-
cionadamente para dar-lhe seu último
ósculo – o do adeus –, antes que o ataúde
fosse fechado definitivamente. Por traz
desse simples gesto, repetido por sua
grande família, estava estampado o muito
que ela significou a cada um deles.
Verdadeiramente, parte de suas vidas se
foi. Para o amigo Flerts Nebó, temos certeza
de que foi sua maior parte.
O escritor canadense Gaston
Miron (1928-) já dissera certa vez que
“ninguém aqui morre só a sua morte; é um
pouco de nós todos que se vai, e naquele
que nasce há um pouco de todos nós, que
se torna outro”.
Com certeza ela está com Deus a
quem muito amou e a quem muito serviu ao
largo de sua existência. Ele saberá dar aos
seus familiares, através da fé, o verdadeiro
consolo e as necessárias forças para
continuar a contento suas trajetórias,
apesar de terem perdido parte de si
mesmos.
foto:MarcosSalun
2. Jornal O Bandeirante
ANO XV - nº 171 - Fevereiro 2007
Publicação mensal da SOBRAMES-SP -
Sociedade Brasileira de Médicos
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Sede: Rua Alves Guimarães, 251 - CEP
05410-000 - Pinheiros - São Paulo - SP -
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Editores: Flerts Nebó, Marcos Gimenes
Salun.
Redatores: Helio Begliomini, Marcos
Gimenes Salun, Ligia Terezinha Pezzuto
Revisão: Ligia Terezinha Pezzuto (MTb
17.671 - SP.)
Jornalista Responsável: Marcos Gimenes
Salun - (MTb 20.405 - SP)
Redação e Correspondência: Av.Prof.
Sylla Mattos, 652 - apto. 12 - Jardim Santa
Cruz - São Paulo - SP - CEP 04182-010 - E-
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Ferreira Galvão, Paulo E. Rodarte de Abreu,
Hélio José Déstro, José Alberto Vieira, Evanil
Pires de Campos e Sérgio Perazzo.
Diretoria - Gestão 2007/2008 - Presidente:
Helio Begliomini; Vice-presidente:
Josyanne Rita de Arruda Franco; Primeiro-
secretário: Maria do Céu Coutinho Louzã;
Segundo-secretário: Evanir da Silva
Carvalho; Primeiro-tesoureiro: Marcos
Gimenes Salun; Segundo-tesoureiro: Lígia
Terezinha Pezutto; Conselho Fiscal
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Luiz Jorge Ferreira; Conselho Fiscal
Suplentes: Carlos Augusto Ferreira
Galvão; Geováh Paulo da Cruz; Helmut
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Projeto Gráfico e Diagramação:
Rumo Editorial Produções e Edições
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PODERÃO SER MUITO MELHORES SE VOCÊ TAMBÉM
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Os carnavais de nossas vidas
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O BANDEIRANTE - fevereiro de 2007
2
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editorial
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rapidinhas
Se em algum dia resolvêssemos escrever sobre os “carnavais” de fatos
ocorridos em nossas vidas certamente teríamos material para um livro “fora de
série”.
Em cada dia que vivemos enfrentamos mil e um problemas. Neste momento
é a vez de se pagar alguns dos incontáveis impostos de nosso dia a dia, pois o
governo também “precisa viver” e, sobretudo “sustentar” seus filhotes. Só que
quem tem que pagar o “leite” dessas crias somos nós, através dos altos impostos
que nos são impingidos.
A SOBRAMES, igualmente, tem que enfrentar a sua vida e arcar com seus
custos para se manter. A Diretoria tem que se “virar” para não ficar inadimplente
com seus compromissos. Os associados por sua vez poderão não achar simpáticas
algumas medidas adotadas pela direção da SOBRAMES para que esta possa
sobreviver. Mas certamente as compreenderão.
Quando iniciamos (e lá se vão praticamente 19 anos), a vida era feliz e
franca e não havia este “estado” de temor, que se apossou da nossa São Paulo,
com assaltos, assassinatos e, como diria o malandro, “outros bichos”...
Se olharmos para dez anos passados, poderemos ver que a vida era franca
e alegre e as reuniões da SOBRAMES eram eivadas de lindos textos em prosa e
poesia... A vida pode ter recrudescido um pouco e ficado mais cara. Mas nossos
escritores continuam a nos apresentar lindos trabalhos literários, apesar de tudo.
E como os “carnavais” se sucedem em nossas vidas, vamos tentando nos
adaptar a eles a cada dia. Neste momento estamos nos empenhando em equilibrar
nossas finanças, pois também nós precisamos, de certa forma, fornecer o “leite
de cada dia” aos nossos filhotes (entenda-se, nossas realizações).
Esperamos que todos possam compreender algumas medidas de limitação
de consumo em nossas reuniões. É uma tentativa que visa evitar que seja preciso
aumentar o valor da quota de participação de cada um, que vem sendo mantida
inalterada há longo tempo.
Esperamos também contar com a colaboração de todos os associados,
pagando suas anuidades, única fonte de renda que garante que as atividades e
realizações da SOBRAMES-SP aconteçam sempre com a mesma constância e
freqüência inabaláveis.
Flerts Nebó
virtualmente - Para quem ainda não
sabe, informamos que existe uma maneira
fácil e rápida de comunicar-se virtualmente
com confrades de diversas regionais da
SOBRAMES no Brasil. Trata-se da Lista de
Mensagens “Sobrames Nacional” criada e
coordenada pelo Dr. José P.di Cavalcanti,
da SOBRAMES do Espírito Santo. Para
participar, os interessados devem pedir sua
inscrição enviando mensagem para o e-mail
sobrames-subscribe@yahoogrupos.com.brsobrames-subscribe@yahoogrupos.com.brsobrames-subscribe@yahoogrupos.com.brsobrames-subscribe@yahoogrupos.com.brsobrames-subscribe@yahoogrupos.com.br.....
repercutindo - Foi um sucesso a
divulgação virtual do jornal “O Bandeirante”
feita por e-mail em janeiro. A experiência
terá continuidade, com uma mala-direta
virtual bastante ampliada. Se o seu
endereço de e-mail ainda não consta de nossa
mala direta virtual, peça a inclusão
escrevendo para sobrames@uol.com.br.
participação - está em fase de conclusão
um projeto que visa estimular os membros
da SOBRAMES-SP a participar de todas as
atividades, seja desta ou de outras regionais
em todo o Brasil. Por enquanto o que se
pode adiantar é solicitar que todos estejam
atentos ao que vem por aí, e que não deixem
de participar.
patrocinadores - Para manter a
qualidade e regularidade de suas
publicações a SOBRAMES-SP está em busca
de patrocínio e apoio financeiro. Através da
inserção de pequenos anúncios em suas
edições, pretende-se ampliar a tiragem e
atingir um publico ainda maior, quer seja
através das edições impressas, quer seja de
sua distribuição pela internet. Se você tem
um pequeno negócio ou tem algo a que queira
dar ampla divulgação, procure nossa
redação e anuncie: sobrames@uol.com.br.
3. A
N
O BANDEIRANTE - fevereiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
3
A tia Zuleika, desde criança,
nunca gostou de usar óculos e nem
de admitir sua alta miopia.
Sua deficiência visual foi
descoberta pela professora do curso
primário. No primeiro dia de aula, ela
assentou-se numa carteira da terceira
fileira, já no segundo dia foi parar
na primeira fila, e no seguinte, ficou
a um palmo de distância do quadro
negro. Quando lhe perguntaram se
não estava enxergando bem, ela não
querendo dar o braço a torcer, logo
afirmou: “Eu gosto muito da minha
professora e quero ficar bem pertinho
dela”!
Com muita dificuldade os
familiares conseguiram convencê-la
a usar óculos de grau, pelo menos
durante as atividades escolares.
Como toda moça, durante a
adolescência, freqüentou festinhas e
jantares dançantes, sempre sem usar
os benditos óculos.
De uma feita, quando ela e
seus familiares ocupavam uma mesa
acontecimentos em
familiafamiliafamiliafamiliafamilia
Evandro Guimarães de Sousa
Médico pneumologista - São Paulo - SP
ao lado da pista de dança, durante
um desses jantares, ela perguntou:
“Mãe, quem é aquele rapaz de terno
preto, todo elegante, que entregou
um convite para a Cidinha e está de
pé conversando com ela? Será que vai
me tirar para dançar?”.
Ao que a mãe, prontamente
respondeu: “Querida, aquele senhor
é o maitre e o que ele entregou foi o
cardápio. ACidinha está é escolhendo
o prato para jantar. Cadê os óculos,
Zuleika?”.
Durante uma visita à cidade
de Ouro Preto, tia Zuleika fez ques-
tão de visitar todas as igrejas, uma
vez que é uma católica fervorosa. Na
última igreja visitada, estranhou o
fato de encontrar várias pessoas
próximas a uma das alas que não
respondiam ao seu cumprimento. Era
véspera de Natal e ela não percebeu
o Presépio em tamanho natural. Seria
muito engraçado se algum dos
componentes tivesse respondido à
sua saudação com um caloroso aperto
de mãos.
Na cidade de Congonhas, ao
subir a escadaria que dá acesso à
Basílica de São João de Matosinhos,
preocupou-se com alguém que estava
de pé sobre a murada. Ela toda aflita
disse: “Meu filho, desça daí. É muito
perigoso, você pode cair e se
machucar!” Ela estava se dirigindo à
estátua do Profeta Isaías, esculpido
por Aleijadinho há alguns séculos
atrás!
Depois da visita às cidades
históricas de Minas Gerais, tia Zu-
leika resolveu conhecer o Rio de
Janeiro e, devido ao seu problema de
pouca visão, fez questão da com-
panhia de sua prima Francisca. Ado-
raram a cidade, as praias, os pontos
turísticos e tudo mais. Entretanto,
enquanto aguardava o embarque
passeando pelo saguão do aeroporto
Santos Dumont, aconteceu um fato
inusitado. Imediatamente, ela cha-
mou a atenção de sua prima:
“Chiquinha, aquela mulher ali parece
muito com você! Ao que a Francisca
retrucou: “Engraçado, a outra que
está com ela é a sua cara!”.
Na verdade, as duas estavam
diante do imenso espelho que ocu-
pava uma das paredes do aeroporto!
Já nem sei mais como resol-
ver essa questão. Porém, ainda me
resta um último apelo: Tia Zuleika,
cadê os seus óculos? Tia Chiquinha,
vá procurar um oculista!
No passado,
Ficava amuado.
Na visão? Só corrupção...
Passado recente,
Pensaram que sou demente,
Para crer num estado indecente.
O futuro? Muito escuro...
Um furo no país inseguro.
Furado pelo estado impuro. O presente? Uma lama, um charco
Um presidente estridente, sem mente...
Sobrou para São Paulo um grande buraco.
Dá pena, meu país mal feito.
Parece até um rio sem leito
Que não merecia tal sina
De ter um estado igual a latrina.
Será que ele ainda tem jeito?
tem
jeitojeitojeitojeitojeito?
Carlos Augusto Ferreira Galvão
Médico psiquiatra - São Paulo - SP
4. D
4O BANDEIRANTE - fevereiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
De volta das férias com a
família, não sei o que mais me fez
sentir a ausência, o teclado do meu
micro, ou do Willie, meu barulhento
e valente cãozinho, um yorkshire
que tem sido meu alento e minha
sombra nos últimos quatro anos.
William (Willie para os íntimos) foi
adquirido como presente para a
minha Bárbara mas, no fundo,
confesso ter agido em causa
própria. Willie, como costuma frisar
minha filha, é de fato um filho mais
jovem, único companheiro do casal
agora solitário, já que os mais
velhos foram em busca de seus
ideais em outras paragens. Este
estimado animal (acho impróprio
enquadrar cachorro nesta clas-
sificação zoológica) trata-se do
personagem central desta minha
crônica, inspirador desta matéria.
Amigos, amigos, cachor-
ros à parte! O meu desejo inicial
era falar diretamente aos cães,
como se isso fosse possível. Mas
considerando essa impossibilidade
só me restam os humanos, seus
amos e senhores.
A minha predileção e sedu-
ção por essas notáveis criaturas,
que felizmente nada tem de
humanas, vem de longa data. Cresci
em íntimo contato e relação com os
canídeos e nunca me arrependi por
isto. Talvez por este aprendizado da
infância tenha conseguido acumular
algumas qualidades, bem poucas
pois, sem dúvida, predominaram
aquelas absortas do contato com os
humanos (o mal sempre sobrepõe
ao bem). Reza com propriedade e
sabedoria o dito popular: quanto
mais se conhece os humanos, mais
se gosta dos animais.
Agradáveis recordações -
exemplos me passaram meus
amigos caninos. Nunca me atrai-
çoaram. A fidelidade sempre foi
uma característica, dos mais vira-
latas aos de mais nobre linhagem.
Reconhecem seus donos e a eles são
eternamente devotados, na alegria
e na tristeza, até que a morte os
separe. Não distinguem raça, cor ou
condição social. Exigem muito
pouco, quase nada. Retribuem com
amizade e dedicação os maus tratos,
sendo parceiros de todas as horas.
e por que não
falarfalarfalarfalarfalar
Paulo E.Rodarte de Abreu
Médico urologista - Lavras - MG
em cães?
Os cães são dotados de uma
percepção extra sensorial, elegem em
uma família os seus prediletos, re-
conhecem seus simpatizantes.
Adquirem dos seus senhores muitas
das suas manias, traços do caráter.
Não existem cães ferozes e sim donos
raivosos.
A psicologia nos ensina que
o convívio rotineiro com os cães tem
função relevante na socialização dos
humanos. Os amantes destes animais
freqüentemente se acasalam, trocam
números de telefones, etc..
Os canídeos certamente têm
muito a nos ensinar, sentidos mais
aguçados, capacidade cognitiva mais
desenvolvida. Defendem seu terri-
tório com unhas e dentes, daí a
aparente ferocidade a eles atribuída.
Têm mil e uma utilidades e, em con-
traste com seus senhores, têm muito
a oferecer em troca de amizade e
respeito.
Felizmente tenho tido suces-
so em desenvolver nos meus filhos o
mesmo amor aos cães, a mesma
dedicação a esta nobre espécie do
reino animal. Considero uma qua-
lidade especial nos humanos a vene-
ração aos cães. Quem deles desdenha
bom sujeito não é, é “ruim da cabeça
ou doente do pé”.
Finalmente, deixo de público
minha contestação e desagravo à
expressão “cachorrada”, como
sinônimo de corja, mal feito, fato
repreensível e ignóbil. Os cachorros
certamente não merecem tamanha
desconsideração.
O AMOR é água com muita sede...
É sol depois de muita chuva...
É canto de pássaro livre...
É mulher tatuada nas meninas dos olhos.
O AMOR é espinho debaixo da unha...
É nos cabelos muito carinho...
É alimento bem quentinho...
É bebida suave... Geladinha.
amoramoramoramoramorHélio José Déstro
Cirurgião dentista - São Paulo - SP
O AMOR quando bate...
É pisar nas nuvens...
É dançar num grande salão...
É rir... É gargalhar... É emoção...
É o perfume que passa pela vida...
É vulcão, é tempestade... É maresia.
É espera ao chegar é alegria.
É loucura, é o trepidar do cérebro, é tremer as mãos...
O AMOR é o tudo englobando o nada...
É sonhar e passar dias, noites e madrugadas.
O AMOR
É simplesmente o AMOR a maravilha em viver.
5. A
U
DDDDD
5O BANDEIRANTE - fevereiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
Um dia eu te vi ...
Vi suas faces rosadas
seus olhos brilhantes
uma menina.
Não sei bem o que senti naquele dia
mas percebi que a queria por toda minha vida.
O primeiro beijo, mãos dadas,
o silêncio a dois,
o frescor da manhã,
raios de sol na janela,
Você deu cor a minha vida.
De menino, tornei-me homem
capaz de mover céus e montanhas
por um grande amor.
Ao teu lado,
um ano virou um dia,
um dia virou um segundo.
o dia em que
te vite vite vite vite vi Tornei-me refém de um grande amor
E como tantos apaixonados ...
Não há como ser resgatado,
sem as marcas da paixão.
sem a dor da separação ...
Esse é preço dos amantes!
A consagração de nosso amor
veio com nossos dois tesouros
Lívia e Marília,
Alva e poética,
Doce e terna.
Vinte anos depois
De homem feito
voltei a ser menino,
Cantos, sorrisos,
gargalhadas pueris,
sonhos de estação,
De longo prazo - só o nosso amor.
A mesma poesia,
O mesmo cheiro.
A mesma música
O encantamento persiste... vivifica
Meu coração palpita, vibra
Sempre a mesma bela e doce surpresa Do
reencontro diário ...
E todos os dias penso
É a mulher que quero por toda a minha vida.
José Alberto Vieira
Médico anestesista - São Paulo - SP
A democracia é o regime, no qual,
o povo participa das decisões go-
vernamentais ou do poder. Nela,
segundo ROSSEAU, o povo impediria o
abuso de poder. Este, exerceria sua
atividade em benefício da população.
É claro que na verdadeira de-
mocracia, os impostos, de maneira
sensata, seriam aplicados, princi-
palmente, para o bem estar do indivíduo
garantindo-lhe a famosa e utópica
cidadania brasileira. Esta, aliás, é a
expressão mais empregada pelos
políticos de nossa democracia, porém,
a menos utilizada para o engran-
decimento do cidadão brasileiro. A
miséria vigente, a falta de saneamento
básico e a ausência da educação
comprometem e mostram a nossa
realidade à Nação e ao Mundo.
MAQUIAVEL, em seu livro “O
PRINClPE” oferece valiosa contribuição
sobre o domínio do povo. Diria que
MAQUIAVEL sentir-se-ia infante diante
da realidade político-social brasileira.
Infelizmente a vetusta tese do I.P.M.F.
começa a produzir efeito e a propagar-
se no meio ministerial. A corte acena,
sorri estuda a melhor maneira de
aplicar o torniquete no exaurido e
marasmático braço do povo brasileiro.
O I.P.M.F. repercute e atinge a classe
média. Esta foi e está estrangulada
entre o poder dos ricos e dos políticos
servindo de alvo entre a miséria e a
riqueza. A classe média sustenta, e a
contragosto absorve os rombos
produzidos pelos que se acham no
poder político-administrativo, das
estatais, dos “João Alves”, dos lati-
fundiários entre outros. É a plutocracia
na democracia. Poupem e salvem a
classe média. Lembrem-se dos regimes
político-sociais europeus. São bons
exemplos. São experientes, portanto,
cometem menos erros. Não acor-
rentem, não aprisionem, mais uma vez,
em nome da Democracia a reduzida e a
produtiva classe média brasileira. “O
poder se locupleta com o supérfluo
enquanto que à enorme multidão falta
o necessário” ROUSSEAU .
A Inconfidência Mineira e a
Revolução Francesa mostraram que o
poder não deve exaurir o povo com
impostos e medidas impertinentes à
mínima dignidade social. (escrito em mai/1995)
prisioneiros da
democraciademocraciademocraciademocraciademocracia Evanil Pires de Campos
Médico infectologista
Botucatu - SP
6. P
6 O BANDEIRANTE - fevereiro de 2007 - SUPLEMENTO LITERÁRIO
Pelo cachorro ouvindo música
e que mais parecia estar vigiando a
corneta do gramofone, a gente já
sabia que era um disco da RCAVictor.
Pelo selo. Como podia ser da
Continental ou da Columbia, não
importa. O fato é que a pilha dos 78
tinha um lugar de destaque na sala
de visitas e ninguém podia chegar
perto. Ainda não tinham inventado
os discos inquebráveis. 78 rotações
por minuto. Depois vieram os LPs
(long playing) de 33 rpm e os
disquinhos de 45. Trisavôs dos CDs
de hoje.
Tinha que esperar o pai
chegar do trabalho. Criança não
mexia em nada, quanto mais em
vitrola. Só então dava pra pedir I
Pagliacci na voz de Beniamino Gigli,
o riso-choro do palhaço de
Leoncavallo esculpindo meus
melodramas pessoais ou a Marcha
do toureador da Carmen de Bizet
foIjando o meu heroísmo com sangre
de arena ou a Abertura 1812,de
Tchaikowsky com seus sinos e tiros
de canhões lembrando meus
derretidos soldadinhos de chumbo
na derrota napoleônica para o
serviço de meteorologia. Ou ainda
a sucessão de foxtrots, a gente dizia
que estava tocando ou dançando um
fox, desde Glen Miller, Tommy
Dorsey e Harry James, I’ll remember
april, até um mais moderno e atual,
Moonglow, que era tema do filme
Férias de amor, uma coqueluche na
época. Eu me via dançando à beira
do rio numa plataforma de madeira
transformada em salão de baile,
com uma Kim Novak estreante de
saia rodada e meias soquete.
A propósito, o nome original
do filme era Picnic. Os nossos
tradutores divertiam-se à beça, já
que não podiam ser diretores de
cinema, na criação de títulos
mirabolantes. Shane, por exemplo,
foi traduzido como Os brutos também
amam. E não é que o nome pegou?
Esqueceram dos tradutores na festa
do Oscar!
Pois é, a Kim Novak. Naquele
tempo ela nem tinha mostrado o
cofunho na página central da
Playboy, que esgotou na hora,
quando nu frontal não passava de
imaginação ou no máximo se
materializava naquelas fotos em
preto e branco totalmente sem
graça das revistas de nudismo, tipo
saúde e nudismo. Pelo título bem
se vê.
A gente comprava escondido
engrossando a voz para parecer
mais velho, passando dez vezes em
frente da banca de jornais com
aquele andar não-tou-nem-aí antes
de criar coragem, com o dinheiro
desviado da verba do lanche da
escola queimando dentro do bolso.
Uma das minhas preferidas
era a Rapsódia Húngara n° 2, de
Liszt. Ficava maravilhado como a
música imitava a tempestade. Mais
do que a frase batida depois da
tempestade vem a bonança, a
rapsódia dizia a mesma coisa sem
dizer. Uma hora a tempestade
acalmava e a gente imaginava um
sol pálido mostrando a cara
timidamente antes de se animar a
se fortalecer de vez. Até hoje,
quando cai um pé d’água com raios
e trovões a que tem direito, eu dou
um risinho superior antecipando o
fim do dilúvio. É a rapsódia húngara
nas minhas veias de menino.
Isso sem falar nos boleros e
nos boleristas. Bienvenido Granda,
seu moustache de Pancho Vila, El
bigote que canta, e seu sucesso
Perfidia, Lucho Gatica, Trio los
Panchos e a paixão alucinante da
minha tia, Gregório Barrios. El reloj,
La barca, La puerta, Vereda
tropical, Sabor a mi, Perfume de
gardenia, Frio en el alma, dois pra
lá, dois pra cá.
Não havia festa de família em
que não dançasse todo mundo com
todo mundo. Primos, netos, cunhados
e até empregadas. Aprendi com
minha tia, que usava uma única
trança comprida, que me conduzia,
bem pequeno, pisando no topo dos
seus pés. Eu não tinha que fazer o
menor esforço. Simplesmente era
levado aos risos pelas notas do Sobre
as ondas ou num tango dissoluto de
Gardel.
Uma tarde voltei da escola e
os discos não estavam mais lá. No
seu lugar, um aparelho de alta
fidelidade. O cobiçado hi-fi e vários
Lps que a gente não precisava virar
toda hora, seis músicas de cada lado.
Não cheguei a me dar conta
do quanto senti falta dos meus 78.
Dispersaram-se no tempo, na casa
de desconhecidos ou nos porões de
algum orfanato para onde se
drenavam os trastes da gente mais
remediada.
O que eu nunca entendi
direito é que no tempo dos 78 rpm a
vida rodava mais devagar. Como
pode se os discos giravam mais
rápido?
Não entendi e até hoje não
entendo esse milagre da física. Cadê
meu piquenique à luz do luar? Cadê
meus palhaços? Cadê meus boleros,
meus foxestrotes, os bailes de
família, a trança da minha tia? Será
que só ficaram as tempestades?
em 78
R P MR P MR P MR P MR P MSérgio Perazzo
Médico psicodramatista
São Paulo - SP
Texto vencedor da 16a. Superpizza, em novembro de 2006
7. “
“
7
O BANDEIRANTE - fevereiro de 2007
estante
VVVVVia Pia Pia Pia Pia Palavra - 8alavra - 8alavra - 8alavra - 8alavra - 8 -
Vários autores
(coletânea) -
Espaço Literário
Nelly Rocha
Galassi - 2006 -
Americana - SP
Para comemorar seus 25 anos de
atividades, o Espaço Literário Nelly
Rocha Galassi da cidade de
Americana - SP acaba de lançar o
oitavo volume de sua série de
antologias denominada Via Palavra.
Com 216 páginas a presente edição
contém os trabalhos literários em
prosa e verso de 44 autores
membros daquela instituição,
dentre eles nossa confreira Wilma
Lúcia da Silva Moraes. Além dos
textos o belíssimo volume contêm a
biografia com fotos dos autores
participantes. Para maiores
informações sobre a instituição
literária que comemora seu com
brilhantismo o seu Jubileu de Prata,
visite www.espacoliterario.com.
Para informações e aquisições de
Via Palavra 8 comunique-se pelo
email: contatos@espacoliterario.com
AraguaiaAraguaiaAraguaiaAraguaiaAraguaia -
contos - Almir
Gomes de Castro -
Edições ao Livro
Técnico - 2004 -
Fortaleza - CE
A versatilidade literária deste escritor
cearense fica mais uma vez
evidenciada nesta obra de 114
páginas, que reúne 26 narrativas
curtas. Em cada conto de “Araguaia”,
o médico escritor vai deixando
registrada a marca de sua percepção
fotográfica com que registra a vida,
indo do fantástico ao folclore,
passando pela crônica e reportagem
do cotidiano, alternando a narrativa
entre as mais variadas emoções. O
conto que dá título ao volume está
ambientado na guerrilha do Araguaia.
No dizer de Caio Porfírio Carneiro,
que prefacia o volume, “ele põe alma,
como que superposta à alma das
personagens, aquela alma que se
chama ficção criadora e que eterniza
a própria ficção.” Para contatos com
o autor e aquisição do livro escreva
para alanacaroline@hotmail.com
O envio de notícias, publicações ou informações sobre lançamentos de livros para a redação do jornal “O Bandeirante” pode ser feito para por correio para: Redação: Av. Prof.Sylla Mattos, 652 -
apto.12 - Jardim Santa Cruz - São Paulo - SP - CEP 04182-010 - Também serão recebidas as informações pelo e-mail: SOBRAMES@UOL.COM.BR
correio registro
Homenagem àHomenagem àHomenagem àHomenagem àHomenagem à
poetisa Noemisepoetisa Noemisepoetisa Noemisepoetisa Noemisepoetisa Noemise
Machado FMachado FMachado FMachado FMachado Françarançarançarançarança
de Carvalhode Carvalhode Carvalhode Carvalhode Carvalho -
biografia - Thereza
Freire Vieira - Ed.
do autor - 2006 -
Taubaté - SP
Thereza Freire Vieira dá seqüência à
sua vasta obra com mais uma
biografia. Desta feita ela presta uma
homenagem à centenária poetisa
Noemise Machado França de
Carvalho. Nas 120 páginas deste
volume a autora reúne as principais
notícias veiculadas na imprensa sobre
a poetisa, além de destacar a
correspondência pessoal que trocou
com ela e muitas outras cartas e
comentários de personalidades do
mundo literário. Como não poderia
deixar de ser, Thereza selecionou os
mais expressivos sonetos de Noemise
e os reproduziu em seu volume-
homenagem. Esta é mais uma
importante contribuição para o
registro do talento literário quase
anônimo existente no país. Adquira
escrevendo para Rua 29 de Agosto,
177 - CEP. 12060-410 - Taubaté - SP
Frevo (da série Trajes Típicos) - Selo
lançado em 08.02.2007, com
tiragem de 2.400.000 exemplares.
Valor facial de 1º porte - carta não
comercial. Arte de Jô Oliveira
Srs Diretores do jornal “O Bandeirante”.
Recebi a edição 170 de janeiro de 2007 e
desejo cumprimentar a seus Editores,
Redatores, Revisores e Jornalistas pelo
esmero e empenho na realização do
jornal (que sei de trabalhosa criação e
manutenção) e pelo interesse e qualidade
do conteúdo.
Vou retransmiti-lo, como sugerido, aos
colegas cujo correio-e eu disponho pois
tenho certeza muito o apreciarão.
Aproveito a oportunidade para, se for
permitido por essa Diretoria, incluir
nota sobre O Bandeirante em nosso Sítio-
e ( www.sobramesmg.org.br ) de modo
que os colegas de Minas saibam onde
solicitá-lo via correio-e. Apreciaríamos
imenso se pudesse haver uma divulgação
do nosso referido Sítio-e através de seu
prestigioso jornal.
Pelo Sítio da Sobramesmg,
J. James de Castro Barros.
jjames@sobramesmg.org.br
O pessoal da Sobrames-SP está de
parabéns. Sempre muito atuante e com um
belo jornal... E com um Presidente que
ama muito a entidade...
Parabéns, Hélio. Boa gestão para você e
os colegas da Diretoria.
Eberth Vêncio (Goiás)
eberthdr@terra.com.br
“
“
Aos colegas da SOBRAMES-SP: Parabéns
pelo lançamento da Edição Virtual!
Sonya Braga (PR)
sobramesparana@uol.com.br
Hélio, Recebi O Bandeirante na versão
eletrônica. Parabéns. Marcos, por favor
me coloque no rol dos que recebam o
boletim virtual da Sobrames-SP.
Atenciosamente,
Luiz Barreto
Sobrames-PE
lgbarreto@uol.com.br
Agradecemos as inúmeras outras
mensagens recebidas que diziam respeito
à edição do jornal “O Bandeirante” de
janeiro de 2007.
Registramos e agradecemos as dezenas de
manifestações de pesar e solidariedade
recebidas em razão do falecimento de
nossa associada Madalena Nebó.
Em Portugal - O Dr. André Freire
publicou em sua coluna da edição de 10.01.2007
do jornal “Notícias de Castro Daire”, lá em Por-
tugal, a seguinte nota: “ Marcos Gimenes Salun,
da SOBRAMES-SP me enviou um convite para o
lançamento do livro “A Pizza Literária - nona
fornada”, evento que ocorreu em 4 de dezem-
bro, na cidade de São Paulo. Também recebi o
boletim da SOBRAMES-SP, “O Bandeirante”, e
agradeço ao colega e amigo pela gentileza e pelo
carinho”.
De Alagoas - Recebemos do Dr. José
Medeiros, presidente da SOBRAMES-AL, a edi-
ção de dez/2006-jan/2007 da revista Reflexão
Médica, publicada pelas Entidades Médicas do
Estado de Alagoas.
Enviamos - Dentre outras, a Diretoria
da SOBRAMES-SP enviou cartas para: 1.) Dr
Carlos Vieira Reis, presidente da Union Mondiale
de Écrivains Medicins - Umem, respondendo-
lhe sobre quesitos do 51º Congresso Mundial da
entidade que ocorrerá em outubro próximo,
em Budapeste. 2.) SOBRAMES-MG, saudando a
posse do presidente Dr. Sebastião Abrão Salim
e da nova diretoria daquela regional. 3.) Dr.
Luiz Barreto, cumprimentando os
organizadores do II Congresso das Academias
de Letras do Nordeste e do VI Congresso da
UMEAL, realizados em Recife em fevereiro.
8. Agenda 2007
IX Jornada Literária será em Jundiaí
Homenagem
A participação em todas as atividades
programadas pela SOBRAMES para
2007 é muito importante. Em breve
estaremos anunciando novidades.
Veja a seguir o que está previsto para
os próximos três meses.
FEVEREIRO
01 - Reunião de diretoria
15 - 199ª Pizza Literária (apresenta-
ção dos textos do 17º Desafio da
Superpizza)
Especial: CONGRESSO EM RECIFE
(informações: lgbarreto@uol.com.br.)
MARÇO
06 - Reunião de diretoria
15 - 200ª Pizza Literária (premiação
do 17º Desafio da Superpizza)
ABRIL
05 - Reunião de diretoria
19 - 201ª Pizza Literária (divulgação
do tema do 18º Desafio da Super-
pizza)
As Pizzas Literárias e as reuniões de
diretoria são realizadas na Rua Oscar
Freire, 1597 - Pizzaria Bonde Paulista -
a partir de 19h30 e são abertas a
todos os interessados
Anuidade
2007
SÃO PAULO
Não deixe de contribuir com a
SOBRAMES-SP, efetuando o pagamento
da anuidade de 2007. O valor é de R$
120,00 para aqueles que quitarem até
31.03.2007. Após essa data, o valor será
de R$ 150,00.
Única fonte de arrecadação da
entidade, esse valor destina-se a pagar
as despesas com materiais de expe-
diente, produção e postagem do jornal
“O Bandeirante”, envio de corres-
pondência da entidade e encargos
legais, dentre outros gastos.
O pagamento poderá ser feito
enviando-se cheque cruzado e
NOMINAL à SOBRAMES-SP, para o
endereço do atual tesoureiro:
Marcos Gimenes Salun
Av.Prof.Sylla Mattos, 652 - apto.12
Jardim Sta.Cruz - São Paulo - SP
CEP 04182-010
Na próxima edição deste jornal
divulgaremos os associados que já
8O BANDEIRANTE - fevereiro de 2007
pagaram a anuidade de 2007. Colabore
você também! Sua contribuição é de
fundamental importância para a
continuidade das atividades de nossa
regional! Em caso de dúvidas, envie um
e-mail para SOBRAMES@UOL.COM.BR
SOBRAMES NACIONAL
A diretoria da SOBRAMES-SP
enviou carta registrada em 01.02.2007
para a presidência da SOBRAMES
Nacional, solicitando informações
quanto a valores, datas, nome de
tesoureiro e forma de pagamento da
anuidade de 2007 devida pelas regionais.
O aviso de recebimento informa
que a carta foi recebida em 06.02.2007.
Até o momento continuamos no aguardo
da resposta oficial, por carta, da
presidência da SOBRAMES-Nacional,
para poder cumprir com esta obrigação
prevista no Estatuto da entidade.
Já estão em pleno
andamento os preparativos
para a realização da IX
Jornada Médico-literária
Paulista que terá lugar na
cidade de Jundiaí, entre os
dias 27 e 30 de setembro.
Situada a 63 quilômetros da
capital do estado de São
Paulo, Jundiaí possui cerca
de 340 mil habitantes,
distribuídos em uma área de
432 km quadrados.
O acesso à cidade é feito pelas
rodovias Anhangüera,
Bandeirantes e Dom Gabriel
Paulino Couto, além da
proximidade com as rodovias
Castelo Branco, Dom Pedro I e
Fernão Dias.
Nos próximos dias começaremos a
dar ampla divulgação de todas as
informações necessárias para a
participação no evento, que desde
já promete reeditar o sucesso das
últimas edições.
Evento
No momento a comissão
organizadora está definindo as
condições de hospedagem num dos
bons hotéis da cidade, além de
preparar a programação do
encontro, onde estão previstas
diversas atrações e atividades
culturais, turísticas e de lazer.
Os organizadores também estão
mantendo contatos com diversas
entidades culturais, imprensa e
autoridades da cidade e região,
visando uma ampla participação da
comunidade no evento.
Alitta Guimarães Costa Reis
recebeu, da Academia Maceioense
de Letras, que é filiada ao
CONALB - Conselho Nacional das
Academias de Letras do Brasil, em
Alagoas, cujo presidente é o Dr.
Cláudio Antônio Jucá Santos,
membro da SOBRAMES-AL, as
seguintes distinções:
1.) Comenda Escritor Olavo de
Campos, “pelos relevantes
serviços prestados à cultura, quer
no campo das letras, das ciências
ou das artes” - diploma.
2.) Medalha da Comenda Escritor
Olavo de Campos.
3.) Comenda do Mérito Literário
da Academia Macieoense de Letras
- medalha.
4.) Diploma de Sócio Honorário da
Academia Maceioense de Letras.
Para Alitta os sinceros parabéns e
cumprimentos de todos os
confrades da regional paulista.