O documento discute a realização da sondagem inicial de hipóteses de escrita nos anos finais do ensino fundamental. Ele fornece orientações sobre como aplicar a sondagem, analisar os resultados e planejar estratégias de ensino com base nos diagnósticos.
Hipóteses de Escrita: como fazer a sondagem inicial
1. Diretoria de Ensino de
Itaquaquecetuba
Dirigente Regional de Ensino
Marli Rodrigues Siqueira
Diretor do Núcleo Pedagógico
Jefferson Costa
Equipe de Formadores NPE
Giovana Boldrin
Giselle de Lima Ramos
2. “Para isso existem as escolas: não para ensinar as
respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas
nos permitem andar sobre a terra firme. Mas somente
as perguntas nos permitem entrar pelo mar
desconhecido.”
Ruben Alves
4. Agenda cultural
Tróilo e Créssida
Preço Grátis
Data 25 Jan-19 Fev
Quarta a sábado, até 19 de fevereiro
Horário(s) Quartas a sábado, às 20h
Domingo, às 19h
Diretor: Jô Soares
Elenco: Otávio Martins, Maria
Fernanda Cândido, Paulo Marcos e
Adriane Galisteu
Teatro do Sesi - SP
Metrô Trianon-Masp
Avenida Paulista, 1313
Telefone (11) 3146-7405
6. Objetivos do Encontro
• Compreender a forma e o objetivo de realizar
a sondagem nos Anos Finais;
• Retomar as ações realizadas no ano anterior
em relação a sondagem;
• Discutir e analisar as hipóteses de escrita;
• Trabalhar em equipe na consolidação das
sondagens e nas estratégias a serem
desenvolvidas após as análises.
8. O que já foi feito?
• Orientação e estudo sobre como realizar a sondagem e suas finalidades;
• Sondagem inicial;
• Análise e quantificação dos alunos de acordo com as hipóteses de escrita;
• Nova sondagem para verificar se o aluno não alfabético avançou;
• Sugestões de estratégias didáticas (Situações de aprendizagem - Caderno
do aluno);
• Solicitação de acompanhamento do desenvolvimento dos alunos não
alfabéticos.
9. SONDAGEM
Sondagem é um diagnóstico das hipóteses de
escrita de cada aluno e é usada para avaliar a
evolução do processo de construção da escrita
das crianças.
10. Para que serve a sondagem de
hipótese de escrita?
A sondagem funciona como um diagnóstico
sobre quais e quantos alunos se encontram em
cada hipótese de escrita. Além disso a sondagem
nos permite compreender o que o aluno já sabe
sobre a escrita.
11. Através deste diagnóstico, o professor pode
pensar em agrupamentos produtivos, unindo
crianças que se encontram em hipóteses de
escrita próximas, e planejar as atividades
adequadas para que todas as crianças avancem
até se tornarem alfabéticas, ou seja,
compreenderem o sistema de escrita.
12. Qual a proposta para esse ano?
• Realizar nova sondagem com os alunos que ano de
2016 não conquistaram a base alfabética;
• Iniciar sondagem com os alunos que são novos na
Unidade Escolar. Ex. 6º ano. (atentar-se aos alunos de
matrícula suplementar que não participaram do
período de sondagem no ano anterior);
• Analisar e acompanhar os alunos ao longo do
semestre. (ver sugestão de tabela).
14. Sugestão para os Anos Finais
Escrita de um bilhete (não utilizar modelo do ano anterior para os
alunos que já realizaram);
Tema do Bilhete: Apresentação do aluno para os colegas novos.
Assuntos a contemplar no bilhete.
-Nome completo.
-Idade.
-O que mais gosta na escola.
-Disciplina favorita.
Não esquecer de solicitar que o aluno escreva da melhor maneira que
conseguir, se possível, em letra bastão.
15. E se a escrita do Bilhete não for
possível analisar?
16. Sugestão: Sondagem de Palavras
• Garantir momento tranquilo e esclarecer ao aluno o
objetivo da atividade;
• Escolher 4 palavras na ordem: 1 polissílaba, 1 trissílaba, 1
dissílaba, 1 monossílaba;
• As palavras devem ser do mesmo campo semântico;
• Solicitar que a criança escreva seu nome e a data;
• Ditar sem silabar/escandir;
• Pedir após cada escrita que o aluno leia o que escreveu,
apontando a palavra;
• Anote em folha a parte como ele realizou a leitura (leitura
global ou por partes/sílabas);
• Escolher uma frase que contenha uma das palavras da
sondagem.
17. Sugestão
Nome completo e data
TORNOZELO
CABEÇA
BRAÇO
PÉ
MINHA CABEÇA DÓI.
(Usar folha sem pauta, preferencialmente)
20. • Pré – silábica
• Silábica sem valor sonoro
• Silábica com valor sonoro
• Silábica alfabética
• Alfabética
HIPÓTESES DE ESCRITA
21. Na hipótese pré-silábica
• Usa várias letras para representar uma palavra;
• Nesta etapa a criança já aprendeu que para escrever precisa-se
de letras, mas ainda não identifica quais letras correspondem
aos sons da fala;
• Sua leitura é global;
• A criança escreve a quantidade de letras de acordo com o
tamanho do animal, para escrever formiga que é pequena usa
poucas letras, para escrever elefante que é grande usa mais
letras;
• Usa letras que já conhece e as do próprio nome.
23. Hipótese silábica sem valor
sonoro
• Tendem a estabelecer uma correspondência
sistemática entre a quantidade de letras
utilizadas e a quantidade de sílabas que se
deseja escrever – sem o valor sonoro
correspondente.
24.
25. Hipótese silábica com valor sonoro
• As letras utilizadas pertencem realmente, em
“quase ou todas” ocasiões, a sílaba que se
tenta representar;
• Cada letra é lida como uma emissão sonora;
• Uma grafia para cada sílaba;
• Se conhecermos o contexto da escrita é
possível ler as produções da criança.
26.
27. Hipótese silábica-alfabética
• Período de transição, no qual a criança
trabalha simultaneamente com duas
hipóteses diferentes;
• A escrita apresenta sílabas completas e sílabas
representadas por uma só letra.
28.
29. Hipótese Alfabética
• Domina, enfim, o código escrito , distinguindo
letras, sílabas, palavras e frases;
• Escreve alfabeticamente.
40. Exemplo de tabela
• Observação: A tabela deve ficar disponível na UE para acompanhamento da equipe Pedagógica. Os PCNP deverão
analisar criticamente a quantidade de alunos para que verifique se é necessário intervenções da equipe do NPE.
41. Referência bibliográfica
• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Fundamental. Programa de Formação de
Professores Alfabetizadores. Guia de Formador. Módulo II. Aprender a linguagem que se
escreve. Janeiro 2001. p. 59.
• BRÄKLING, Kátia Lomba. Leitura no mundo, leitura da palavra, leitura proficiente: Qual é a
coisa que esse nome chama. IN: Revista Aprender Juntos. São Paulo (SP): Edições SM, 2008.
• LERNER, Délia. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. Porto Alegre.
Artmed. 2002.
• REVISTA NOVA ESCOLA: Alfabetização. 22 ed. Especial. São Paulo: Abril: 2009.
• LER E ESCREVER: guia de planejamento e orientações didáticas; professor alfabetizador- 1º
ano. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, FUNDAÇÃO PARA O DESNVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO. 4.
ed. Ver. E atual. São Paulo: FDE: 2014.
• ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA EM LÍNGUA
PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS NO ANO LETIVO DE 2016.
DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE ITAQUAQUECETUBA: Núcleo Pedagógico escolar,
ENFORP: 2016.