O documento descreve a implementação de um checklist transfusional para padronizar os procedimentos transfusíonais e minimizar erros e reações, incluindo etapas de pré, durante e pós-transfusão com dupla checagem de informações e monitoramento do paciente. O uso do checklist promove a interação entre equipes e o atendimento seguro e de qualidade.
1. A Implantação de check-list transfusional: Um relato de
experiência Perioperatória
Enfa
Mileide Justo
Hospital Vera Cruz- Campinas S.P.
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2.
3. Introdução
Necessita Indicação precisa
Deve assegurar segurança e qualidade
Compreender os benefícios, limitações e riscos
Respeitar todas normas Técnicas padronizadas
Complicações incluindo riscos infecciosos, reações transfusionais.
4. Resolução do Conselho Federal de Enfermagem nº 306/2006,
O enfermeiro tem como competência e atribuição as atividades
de: "planejamento, execução, coordenação, supervisão e
avaliação dos procedimentos hemoterápicos
8. Pré transfusão
• Preenchimento completo requisição
• Coleta da amostra com dupla checagem
• Horário de requisição
• Conferência do Hemocomponente
9.
10. Transfusão
• Verificar a permeabilidade do acesso venoso
• Realizar orientação ao paciente sobre procedimento
• Realizar dupla conferência da requisição da transfusão com o rótulo da bolsa e
prescrição médica/ Paciente
• Realizar dupla checagem da instalação do hemocomponente e do gotejamento
• Verificar os sinais vitais pré- procedimento
• Verificar os sinais vitais após os primeiros 15 minutos
• Realizar anotação do processo transfusional
• Realizar dupla checagem da prescrição médica
• Monitorar e comunicar imediatamente reações transfusionais detectadas
durante a infusão do hemocomponente (Hospital)
• Verificar os sinais vitais ao término da transfusão
12. Pós transfusão
• Prescrever no plano de cuidados de enfermagem a observação do
paciente nas próximas 24 horas
• Grampear os rótulos das bolsas na frente do check list
• Descartar as bolsas VAZIAS em local apropriado (resíduo contaminado)
• Sorolizar acesso venoso
• Comunicar médico assistente e banco de sangue se reações
transfusionais nas próximas 24 horas. Ficha de notificação
• Realizar anotação após 24 horas do processo transfusional, imprimir e
anexar ao Check List
15. Fluxo para solicitação de
Hemocomponentes
Início
Realização da
primeira etapa do
Checklist da
cirurgia segura
Tem
reserva
sangue
?
Assinalar no
campo da
reserva: “NÃO”
Enfermeiro
confirma a
reserva via
telefone –
3067
Sim
Não
Tem
tipagem
?
Não
Sim
Anota o o horário da
solicitação, nome do
funcionário e
quantidade de bolsa
Coleta amostra
em S.O. e
encaminha ao
banco de sangue
Solicita
bolsa de
sangue
Fim
Abre
“checklist de
hemo-
componentes”
16. Dupla Checagem e Instalação do
Hemocomponentes
Início
Chegada do
hemo-
componente
Reação
transfuns
ional?
Conferir as
informações
com
enfermagem e
Equipe do Banco
sangue
Conecta o
equipo
exclusivo para
esse fim
Sim
Despreza a
bolsa e equipo
em lixo
contaminado
Aquece infusão
em equipa/to
especifico quando
volume for > ou =
a 1000ml/hr
Encaminhar
para S.O.
Fim
Anestesista
seleciona o
acesso
exclusivo ou
central
SSVV em
checklist
antes da
instalação
SSVV em
checklist
15´após
SSVV em
check list ao
término
Fecha o
check list
Não
Indica ações
em checklist
e ficha
anestésica
Conferir as
informações
anestesista e
circulante
•Requisição / pedido
•Nome do paciente
•Rh
•Tipo do
hemocomponente e
unidades
•Nº bolsa de sangue
•Validade
17. Reação Transfusional
Reação
transfusi-
onal?
Sim
Fim
Realiza
anotações de
enfermagem e
médicas
Não
Abrir ficha
de
notificação
Início
Comunicar o
cirurgião (ou
anestesista) e o
banco de sangue
imediatamente
Verificar e
comparar
SSVV
Mantém
acesso
sorolizado
Interrompe a
transfusão
Seguir
orientação do
banco de
sangue
Conferir
-Paciente
-Requisição
- Rótulo
- Prontuário paciente
-Pulseira de
identificação
Equipe
médica junto
com banco de
sangue realiza
condutas
Realiza
anotações de
enfermagem e
médicas
18. Conclusão
• A implantação do check-list transfusional direciona a
padronização das ações e promove interação entre
equipes, minimizando os erros e reações
transfusionais para o paciente, além de promover
um atendimento com excelência e qualidade.
19. Referências Bibliográficas
1 - Ministerio da saúde (MS), Guia para uso de hemocomponentes ; [Internet]. 2010. acesso 2013 Set 15].
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes.pdf
2 - Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 153[online]. Brasília, Brasil;2004.[Capturado 14 jun.] Disponível
em:http://www.sbpc.org.br/upload/noticias_gerais/320100416113458.pdf
3 - Stella MB, Torres CA, GubertFA, PinheiroPNC, ; VieiraNFC, Enfermagem e a prática hemoterapica no Brasil: revisão integrativa. Rev. Bras. Enfermagem.
[online]. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010321002011000100020&script=sci_arttext
4 - FerreiraO, MartinezEZ, MotaCA, Silva AM. Avaliação do conhecimento sobre hemoterapia e segurança transfusional de profissionais de enfermagem. . Rev. Bras. Hematologia e Hemoterapia. [online]. 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151684842007000200015&script=sci_arttext
5 - PEDROSA KKV, PINTO FJM, LINS LDB. Reações transfusionais em crianças: fatores associados. J. Pediatra. [online]. 2013, vol.89, n.4, pp. 400-406. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S002175572013000400013&script=sci_abstract&tlng=pt
6 -Universidade Federal Paraná. Departamento de acervo digital da UFPR [online]. A pesquisa e a produção de conhecimento. Paraná, Brasil; 2009.
Disponível em:http://www.ergonomia.ufpr.br/Tipos%20de%20Pesquisa.pdf