SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Protocolo de cirurgia segura
Adenilce Damasceno Nunes 1
Jaqueline Rodrigues do Carmo Gomes 2
Josielma Farias de Castro 3
Luciane Do Socorro Gaia De Sousa 4
𝑴𝒂𝒓𝒊𝒂 𝑨𝒏𝒅𝒓𝒊𝒆𝒍𝒚 𝑴𝒆𝒏𝒅𝒆𝒔 𝑴𝒂𝒓𝒕𝒊𝒏𝒔5
Marinelma Corrêa Moia. 6
𝒁𝒂𝒒𝒖𝒆𝒖 𝒇𝒂𝒓𝒊𝒂𝒔 𝑮𝒂𝒍𝒆𝒈𝒐 7
Resumo/Abstract
Objetivo: identificar a atuação da enfermagem no processo de cirurgia segura com foco na
segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, Utilizou-se os
descritores centros cirúrgicos, segurança do paciente e enfermagem, foram selecionados para
constituir a amostra 26 artigos. Resultados: foi observada a importância do trabalho
desenvolvido pela enfermagem, em especial pelo enfermeiro, junto à pratica de segurança do
paciente no centro cirúrgico, o incentivo ao uso do protocolo de cirurgia segura, tendo como
ferramenta de grande avalia o checklist de cirurgia segura. Conclusões: percebe-se a
necessidade da constante atualização, por parte da enfermagem, em relação ao processo de
cirurgia segura, visando prestar assistência de qualidade ao paciente.
PALAVRAS-CHAVE: Centros Cirúrgicos. Segurança do Paciente. Enfermagem.
1
Curso de Técnico em Enfermagem, email: gaiacianny@gmail.com
2
Curso de Técnico em Enfermagem, email: adenilcedamasceno@gmail.com
3
Curso de Técnico em Enfermagem, email: josielmacastro583@gmail.com
4
Curso de Técnico em Enfermagem, email: 𝒁𝒇𝒂𝒓𝒊𝒂𝒔951@𝒈𝒎𝒂𝒊𝒍.𝒄𝒐𝒎
5
Curso de Técnico em Enfermagem, email: moiamarinelma@gmail.com
6
Curso de Técnico em Enfermagem, email: 𝒎𝒆𝒏𝒅𝒆𝒔𝒎𝒂𝒓𝒕𝒊𝒏𝒔𝒎𝒂𝒓𝒊𝒂𝒂𝒏𝒅𝒓𝒊𝒆𝒍𝒚@𝒈𝒎𝒂𝒊𝒍.𝒄𝒐𝒎
7
Curso de Técnico em Enfermagem, email: jaquelinerodriguescarmo@gmail.com
2
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade, existe uma preocupação em manter as
pessoas em segurança, primum non nocere (em primeiro lugar não causar danos),
outorgado a Hipócrates, quando ele tentava demonstrar esse risco implicado à prática
da medicina.
Considerando esse ensinamento, e aproximando esse saber com os cuidados
com pacientes em unidades hospitalares, destaca-se a necessidade da segurança
dos pacientes, que é compreendida como uma atuação na saúde com riscos
reduzidos ao mínimo aceitável, em relação ao dano desnecessário ao paciente.
Neste contexto, no âmbito hospitalar, a ocorrência de falhas é possível em
todos os setores, em especial no Centro Cirúrgico (CC), pois considera-se o bloco
cirúrgico como um ambiente que requer cuidados específicos, devido aos
procedimentos invasivos e complexos nele executados, e necessita de uma equipe
de enfermagem com conhecimentos, teórico e prático, em relação à assistência
prestada a este tipo de pacientes, com intuito de prevenir eventos adversos.
Eventos adversos são considerados ocorrências indesejáveis, que podem ou
não causar prejuízos ao paciente, durante o seu tratamento, ou em decorrência do
mesmo. Quando presentes no CC, há evidências destes acontecimentos em função
da falta de comunicação, habilidade que proporciona à enfermagem informações
essenciais para melhoria da assistência.
Neste sentido, a equipe de enfermagem tem papel fundamental na prevenção
dessas falhas e na minimização dos eventos causados pela assistência inadequada.
Diante disso, a presente investigação tem como objetivo identificar a atuação
da enfermagem no processo de cirurgia segura com foco na segurança do paciente.
Desenvolvimento
O Protocolo de Cirurgia Segura se constitui em um conjunto de regras
estabelecidas em um consenso internacional comandado pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) com o objetivo de tornar as intervenções cirúrgicas mais seguras
para pacientes.
O protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em todos os locais dos
estabelecimentos de saúde em que sejam realizados procedimentos, quer
terapêuticos, quer diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou em
3
introdução de equipamentos endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico, por
qualquer profissional de saúde.
Quais são as etapas da Checklist de Cirurgia Segura?
O protocolo é dividido em 3 etapas, sendo:
A primeira é a entrada do paciente, antes da indução anestésica;
A segunda é o timeout, antes do início da cirurgia
A terceira é a saída, checkout. Essa é feita no final, antes do paciente sair da
sala de cirurgia.
Segunda Etapa: TIMEOUT
Nesse momento, a equipe foca no enfermeiro responsável por seguir um checklist
de perguntas direcionadas não somente para o cirurgião, mas para o responsável
por cada coisa:
1. Qual é o nome do paciente;
2. Quem faz parte da equipe, como se fosse uma lista de chamada (cirurgião,
assistente, instrumentadores cirúrgicos, anestesista, circulante de sala e enfermeira
responsável);
3. Qual é o procedimento;
4. Se existe um lado demarcado (se operamos pálpebra só de um lado, ou mama só de
um lado, por exemplo);
5. Tempo previsto. informação muito relevante especialmente para o anestesista e
equipe de enfermagem;
6. Se terá algum momento crítico (como mudar posicionamento da cabeça, em casos
de cirurgias faciais);
7. Se os materiais e equipamentos estão todos em sala (é confirmado, pois já foi
checado anteriormente);
8. Se foi realizado antibiótico profilático, qual foi e em qual horário;
9. Se existe a necessidade de reservas de hemocomponentes (se o paciente vai
necessitar de transfusão de sangue);
10. Vai existir peça anatômica? ;
11. Se os materiais cirúrgicos foram checados e estão funcionando perfeitamente;
12. Se foi colocado o termômetro no paciente.
Principais intervenções
4
Antes da indução anestésica:
O condutor da Lista de Verificação deverá:
Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que sua
identificação tenha sido confirmada.
Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos.
Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia.
Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação.
Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu
funcionamento.
Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea do
paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica e se a verificação
completa de segurança anestésica foi concluída.
Antes da incisão cirúrgica (Pausa Cirúrgica)
Neste momento, a equipe fará uma pausa imediatamente antes da incisão
cirúrgica para realizar os seguintes passos:
A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e função.
A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio
cirúrgico correto.
A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos de seus planos
para a cirurgia, usando as questões da Lista de Verificação como guia.
A confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60
minutos da incisão cirúrgica.
A confirmação da acessibilidade dos exames de imagens necessários
Antes do paciente sair da sala de cirurgia
A equipe deverá revisar em conjunto a cirurgia realizada por meio dos
seguintes passos:
A conclusão da contagem de compressas e instrumentais.
5
A identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida.
A revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos ou
questões que necessitem ser solucionadas.
A revisão do plano de cuidado e as providencias quanto à abordagem pós-
operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da sala de
cirurgia
8 CONCLUSÃO
Este estudo teve como finalidade observar como protocolo é determinar as
medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos
adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na
realização de procedimentos cirúrgicos no local correto e no paciente correto, por meio
do uso da Lista de Verificação.
O protocolo de cirurgia segura é um dos mais importantes avanços da medicina
da última década por muitos motivos. Em especial, essa medida garantiu práticas
médicas ainda mais assertivas e corretas, protegendo um número imensurável de
pacientes e permitindo o acesso a uma medicina de qualidade independente da
região.
REFERENCIAS
AMAYA, Marly Ryoko et al. Análise do registro e conteúdo de cheque list para
cirurgia segura. Esc. Anna Nery [online]. 2015; v. 19, n 02.ISSN 2127 – 9465.
Http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20150032.
Lindenauer, P. National Surgical Infection Prevention. Disponível em
http://nj.gov/health/healthfacilities/presentations/prevention_lindenauer.pdf .
Acessado em 09 janeiro de 2011.
National Institute for Health and Clinical Excellence (NHS): Surgical Site Infection
prevention and treatment, 2008. Disponível em:
http://www.nice.org.uk/nicemedia/live/11743/42378/42378.pdf. Acessado em 09
janeiro de 2011.
6
Organização Mundial da Saúde: Safe Surgery Saves Lives. Disponível em:
http://www.who.int/patientsafety/safesurgery/en/index.html. Acessado em 09 janeiro
de 2011.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a roseartigo (1) (1).docx

PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptxPROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptxAdrianoCosta696471
 
Cirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidasCirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidasAnestesiador
 
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzImplementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzProqualis
 
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasManual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasProqualis
 
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSSegurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSProqualis
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Rosimeyre Lira
 
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2Aline Bandeira
 
Semana de segurança do paciente - 2021
Semana de segurança do paciente - 2021Semana de segurança do paciente - 2021
Semana de segurança do paciente - 2021Marco Lamim
 
Segurança do pasciente
Segurança do pascienteSegurança do pasciente
Segurança do pascienteIrYarasdp
 
Cirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosCirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosEliane Pereira
 
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).pptaula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).pptMarcelo Ocampos
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data showCésar Müller
 
Anestesia e Cirurgia Seguras
Anestesia e Cirurgia SegurasAnestesia e Cirurgia Seguras
Anestesia e Cirurgia SegurasAnestesiador
 
enfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptx
enfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptxenfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptx
enfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptxanabeltrao4
 
Enfermagem centro cirurgico
Enfermagem centro cirurgicoEnfermagem centro cirurgico
Enfermagem centro cirurgicoCaroline Almeida
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341voceduardomscsousa
 
Segurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaSegurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaAroldo Gavioli
 
Enfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgicoEnfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgicoNayara Dávilla
 

Semelhante a roseartigo (1) (1).docx (20)

Cirurgiasegura
CirurgiaseguraCirurgiasegura
Cirurgiasegura
 
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptxPROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
 
Cirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidasCirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidas
 
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzImplementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasManual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
 
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSSegurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2
 
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
 
Semana de segurança do paciente - 2021
Semana de segurança do paciente - 2021Semana de segurança do paciente - 2021
Semana de segurança do paciente - 2021
 
Segurança do pasciente
Segurança do pascienteSegurança do pasciente
Segurança do pasciente
 
Cirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosCirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passos
 
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).pptaula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
 
Anestesia e Cirurgia Seguras
Anestesia e Cirurgia SegurasAnestesia e Cirurgia Seguras
Anestesia e Cirurgia Seguras
 
enfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptx
enfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptxenfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptx
enfermagem perioperatoria [Salvo automaticamente].pptx
 
cirurgia segura pptx
cirurgia segura pptxcirurgia segura pptx
cirurgia segura pptx
 
Enfermagem centro cirurgico
Enfermagem centro cirurgicoEnfermagem centro cirurgico
Enfermagem centro cirurgico
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
 
Segurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaSegurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgência
 
Enfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgicoEnfermagem em centro cir rgico
Enfermagem em centro cir rgico
 

Mais de cybercom1

2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdf
2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdf2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdf
2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdfcybercom1
 
AVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdf
AVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdfAVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdf
AVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdfcybercom1
 
ALINE (1) (Recuperação Automática).pdf
ALINE (1) (Recuperação Automática).pdfALINE (1) (Recuperação Automática).pdf
ALINE (1) (Recuperação Automática).pdfcybercom1
 
EQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docx
EQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docxEQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docx
EQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docxcybercom1
 
FICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.doc
FICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.docFICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.doc
FICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.doccybercom1
 
CANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docx
CANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docxCANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docx
CANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docxcybercom1
 
kisserana.docx
kisserana.docxkisserana.docx
kisserana.docxcybercom1
 
zamile e equipe.docx
zamile e equipe.docxzamile e equipe.docx
zamile e equipe.docxcybercom1
 
CADERNETA HINOS.docx
CADERNETA HINOS.docxCADERNETA HINOS.docx
CADERNETA HINOS.docxcybercom1
 
Isaac-colega2[1].docx
Isaac-colega2[1].docxIsaac-colega2[1].docx
Isaac-colega2[1].docxcybercom1
 
cleia 2.docx
cleia 2.docxcleia 2.docx
cleia 2.docxcybercom1
 
Meses do dizimo de 2022.docx
Meses do dizimo de 2022.docxMeses do dizimo de 2022.docx
Meses do dizimo de 2022.docxcybercom1
 
heclei_112921.pdf
heclei_112921.pdfheclei_112921.pdf
heclei_112921.pdfcybercom1
 

Mais de cybercom1 (15)

2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdf
2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdf2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdf
2890.0033-02 Rosidelma Freitas Marques 001.pdf
 
AVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdf
AVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdfAVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdf
AVALIAÇÃO 2 substituta em SP_230623_154909.pdf
 
ALINE (1) (Recuperação Automática).pdf
ALINE (1) (Recuperação Automática).pdfALINE (1) (Recuperação Automática).pdf
ALINE (1) (Recuperação Automática).pdf
 
EQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docx
EQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docxEQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docx
EQUIPE II UBS PORTO GRANDE.docx
 
FICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.doc
FICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.docFICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.doc
FICHA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II.doc
 
CANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docx
CANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docxCANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docx
CANTOS PARA CELEBRAÇÃO.docx
 
kisserana.docx
kisserana.docxkisserana.docx
kisserana.docx
 
zamile e equipe.docx
zamile e equipe.docxzamile e equipe.docx
zamile e equipe.docx
 
CADERNETA HINOS.docx
CADERNETA HINOS.docxCADERNETA HINOS.docx
CADERNETA HINOS.docx
 
adriele.pdf
adriele.pdfadriele.pdf
adriele.pdf
 
Isaac-colega2[1].docx
Isaac-colega2[1].docxIsaac-colega2[1].docx
Isaac-colega2[1].docx
 
cleia 2.docx
cleia 2.docxcleia 2.docx
cleia 2.docx
 
Meses do dizimo de 2022.docx
Meses do dizimo de 2022.docxMeses do dizimo de 2022.docx
Meses do dizimo de 2022.docx
 
kelson.docx
kelson.docxkelson.docx
kelson.docx
 
heclei_112921.pdf
heclei_112921.pdfheclei_112921.pdf
heclei_112921.pdf
 

Último

2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 

roseartigo (1) (1).docx

  • 1. Protocolo de cirurgia segura Adenilce Damasceno Nunes 1 Jaqueline Rodrigues do Carmo Gomes 2 Josielma Farias de Castro 3 Luciane Do Socorro Gaia De Sousa 4 𝑴𝒂𝒓𝒊𝒂 𝑨𝒏𝒅𝒓𝒊𝒆𝒍𝒚 𝑴𝒆𝒏𝒅𝒆𝒔 𝑴𝒂𝒓𝒕𝒊𝒏𝒔5 Marinelma Corrêa Moia. 6 𝒁𝒂𝒒𝒖𝒆𝒖 𝒇𝒂𝒓𝒊𝒂𝒔 𝑮𝒂𝒍𝒆𝒈𝒐 7 Resumo/Abstract Objetivo: identificar a atuação da enfermagem no processo de cirurgia segura com foco na segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, Utilizou-se os descritores centros cirúrgicos, segurança do paciente e enfermagem, foram selecionados para constituir a amostra 26 artigos. Resultados: foi observada a importância do trabalho desenvolvido pela enfermagem, em especial pelo enfermeiro, junto à pratica de segurança do paciente no centro cirúrgico, o incentivo ao uso do protocolo de cirurgia segura, tendo como ferramenta de grande avalia o checklist de cirurgia segura. Conclusões: percebe-se a necessidade da constante atualização, por parte da enfermagem, em relação ao processo de cirurgia segura, visando prestar assistência de qualidade ao paciente. PALAVRAS-CHAVE: Centros Cirúrgicos. Segurança do Paciente. Enfermagem. 1 Curso de Técnico em Enfermagem, email: gaiacianny@gmail.com 2 Curso de Técnico em Enfermagem, email: adenilcedamasceno@gmail.com 3 Curso de Técnico em Enfermagem, email: josielmacastro583@gmail.com 4 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 𝒁𝒇𝒂𝒓𝒊𝒂𝒔951@𝒈𝒎𝒂𝒊𝒍.𝒄𝒐𝒎 5 Curso de Técnico em Enfermagem, email: moiamarinelma@gmail.com 6 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 𝒎𝒆𝒏𝒅𝒆𝒔𝒎𝒂𝒓𝒕𝒊𝒏𝒔𝒎𝒂𝒓𝒊𝒂𝒂𝒏𝒅𝒓𝒊𝒆𝒍𝒚@𝒈𝒎𝒂𝒊𝒍.𝒄𝒐𝒎 7 Curso de Técnico em Enfermagem, email: jaquelinerodriguescarmo@gmail.com
  • 2. 2 INTRODUÇÃO Desde os primórdios da humanidade, existe uma preocupação em manter as pessoas em segurança, primum non nocere (em primeiro lugar não causar danos), outorgado a Hipócrates, quando ele tentava demonstrar esse risco implicado à prática da medicina. Considerando esse ensinamento, e aproximando esse saber com os cuidados com pacientes em unidades hospitalares, destaca-se a necessidade da segurança dos pacientes, que é compreendida como uma atuação na saúde com riscos reduzidos ao mínimo aceitável, em relação ao dano desnecessário ao paciente. Neste contexto, no âmbito hospitalar, a ocorrência de falhas é possível em todos os setores, em especial no Centro Cirúrgico (CC), pois considera-se o bloco cirúrgico como um ambiente que requer cuidados específicos, devido aos procedimentos invasivos e complexos nele executados, e necessita de uma equipe de enfermagem com conhecimentos, teórico e prático, em relação à assistência prestada a este tipo de pacientes, com intuito de prevenir eventos adversos. Eventos adversos são considerados ocorrências indesejáveis, que podem ou não causar prejuízos ao paciente, durante o seu tratamento, ou em decorrência do mesmo. Quando presentes no CC, há evidências destes acontecimentos em função da falta de comunicação, habilidade que proporciona à enfermagem informações essenciais para melhoria da assistência. Neste sentido, a equipe de enfermagem tem papel fundamental na prevenção dessas falhas e na minimização dos eventos causados pela assistência inadequada. Diante disso, a presente investigação tem como objetivo identificar a atuação da enfermagem no processo de cirurgia segura com foco na segurança do paciente. Desenvolvimento O Protocolo de Cirurgia Segura se constitui em um conjunto de regras estabelecidas em um consenso internacional comandado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de tornar as intervenções cirúrgicas mais seguras para pacientes. O protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em todos os locais dos estabelecimentos de saúde em que sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou em
  • 3. 3 introdução de equipamentos endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico, por qualquer profissional de saúde. Quais são as etapas da Checklist de Cirurgia Segura? O protocolo é dividido em 3 etapas, sendo: A primeira é a entrada do paciente, antes da indução anestésica; A segunda é o timeout, antes do início da cirurgia A terceira é a saída, checkout. Essa é feita no final, antes do paciente sair da sala de cirurgia. Segunda Etapa: TIMEOUT Nesse momento, a equipe foca no enfermeiro responsável por seguir um checklist de perguntas direcionadas não somente para o cirurgião, mas para o responsável por cada coisa: 1. Qual é o nome do paciente; 2. Quem faz parte da equipe, como se fosse uma lista de chamada (cirurgião, assistente, instrumentadores cirúrgicos, anestesista, circulante de sala e enfermeira responsável); 3. Qual é o procedimento; 4. Se existe um lado demarcado (se operamos pálpebra só de um lado, ou mama só de um lado, por exemplo); 5. Tempo previsto. informação muito relevante especialmente para o anestesista e equipe de enfermagem; 6. Se terá algum momento crítico (como mudar posicionamento da cabeça, em casos de cirurgias faciais); 7. Se os materiais e equipamentos estão todos em sala (é confirmado, pois já foi checado anteriormente); 8. Se foi realizado antibiótico profilático, qual foi e em qual horário; 9. Se existe a necessidade de reservas de hemocomponentes (se o paciente vai necessitar de transfusão de sangue); 10. Vai existir peça anatômica? ; 11. Se os materiais cirúrgicos foram checados e estão funcionando perfeitamente; 12. Se foi colocado o termômetro no paciente. Principais intervenções
  • 4. 4 Antes da indução anestésica: O condutor da Lista de Verificação deverá: Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que sua identificação tenha sido confirmada. Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos. Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia. Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação. Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu funcionamento. Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea do paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica e se a verificação completa de segurança anestésica foi concluída. Antes da incisão cirúrgica (Pausa Cirúrgica) Neste momento, a equipe fará uma pausa imediatamente antes da incisão cirúrgica para realizar os seguintes passos: A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e função. A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio cirúrgico correto. A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos de seus planos para a cirurgia, usando as questões da Lista de Verificação como guia. A confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60 minutos da incisão cirúrgica. A confirmação da acessibilidade dos exames de imagens necessários Antes do paciente sair da sala de cirurgia A equipe deverá revisar em conjunto a cirurgia realizada por meio dos seguintes passos: A conclusão da contagem de compressas e instrumentais.
  • 5. 5 A identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida. A revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos ou questões que necessitem ser solucionadas. A revisão do plano de cuidado e as providencias quanto à abordagem pós- operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da sala de cirurgia 8 CONCLUSÃO Este estudo teve como finalidade observar como protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação. O protocolo de cirurgia segura é um dos mais importantes avanços da medicina da última década por muitos motivos. Em especial, essa medida garantiu práticas médicas ainda mais assertivas e corretas, protegendo um número imensurável de pacientes e permitindo o acesso a uma medicina de qualidade independente da região. REFERENCIAS AMAYA, Marly Ryoko et al. Análise do registro e conteúdo de cheque list para cirurgia segura. Esc. Anna Nery [online]. 2015; v. 19, n 02.ISSN 2127 – 9465. Http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20150032. Lindenauer, P. National Surgical Infection Prevention. Disponível em http://nj.gov/health/healthfacilities/presentations/prevention_lindenauer.pdf . Acessado em 09 janeiro de 2011. National Institute for Health and Clinical Excellence (NHS): Surgical Site Infection prevention and treatment, 2008. Disponível em: http://www.nice.org.uk/nicemedia/live/11743/42378/42378.pdf. Acessado em 09 janeiro de 2011.
  • 6. 6 Organização Mundial da Saúde: Safe Surgery Saves Lives. Disponível em: http://www.who.int/patientsafety/safesurgery/en/index.html. Acessado em 09 janeiro de 2011.