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Universidade De Brasília
Faculdade De Ciências Da Saúde
Departamento De Enfermagem
Enfermagem Médico-Cirúrgica 2 E Estágio
Professores: Enf Dr Maria Cristina Soares Rodrigues, Enf M.Sc Ana Lúcia Da Silva,
Enf M.Sc Camila Alves Corrêa Neiva
Acadêmicos: Cristiane Feitosa

                                      Resumo
Tema de estudo: Cuidados na infusão de hemocomponentes e derivados

Terapia transfusional: Modalidade terapêutica que tem por princípio repor as
necessidades do organismo no que diz respeito à hemocomponentes e seus derivados.

Tipos de hemocomponentes e derivados:
   • Concentrado de hemácias (CH)
   • Concentrado de hemácias desleucocitadas
   • Concentrado de hemácias lavadas
   • Concentrado de plaquetas
   • Concentrado de plaquetas por aférese
   • Plasma fresco congelado
   • Crioprecipitado

Cuidados de enfermagem: Os cuidados são divididos em três estágios, no entanto é
preciso lembrar que para o bom funcionamento da hemoterapia os cuidados se iniciam
desde a captação do doador. São os cuidados dos estágios:

Pré-transfusional:
    • Coleta de amostra de sangue pré-transfusional;
    • Anamnese de casos anteriores de transfusões ou reações transfusionais, bem
        como o estado clínico do paciente;
    • Dupla conferência dos dados (amostra e paciente);
    • Verificar sinais vitais.
Transfusional:
    • Selecionar materiais adequados e realizar a correta instalação destes respeitando
        sempre a técnica e os princípios assépticos;
    • Atenção: não perfurar a bolsa, não adicionar medicamentos, não ultrapassar o
        limite máximo de 4 horas de infusão, nunca instale outros fluidos no mesmo
        acesso venoso, respeitar as normas de descongelamento, quando necessário;
    • Observar atentamente o paciente nos primeiros 10 minutos;
    • Atentar para sinais sugestivos de reações transfusionais;
    • Observar acesso venoso;
    • Realizar anotações pertinentes.
Pós-transfusional:
    • Verificar sinais vitais comparando com a medição anterior.
    • Monitorar o paciente pelo menos até 1 hora após o procedimento.
    • Realizar as anotações competentes, tais como horário de término e possíveis
        reações.
Referências Bibliográficas:

1.BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA.
Manual técnico de hemovigilância - investigação das reações transfusionais
imediatas e tardias não infecciosas. Brasília, DF. 2007.

2.BRUNNER, L.S.; SUDDARTH, D.S. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica,
11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

3.DA SILVA, Luiz Anildo Anacleto; SOMAVILLA, Mara Beatriz. Conhecimentos da
equipe de enfermagem sobre Terapia transfusional. Cogitare Enferm. Ijuí-RS. p.
327-33. Abr/Jun, 2010.

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  • 1. Universidade De Brasília Faculdade De Ciências Da Saúde Departamento De Enfermagem Enfermagem Médico-Cirúrgica 2 E Estágio Professores: Enf Dr Maria Cristina Soares Rodrigues, Enf M.Sc Ana Lúcia Da Silva, Enf M.Sc Camila Alves Corrêa Neiva Acadêmicos: Cristiane Feitosa Resumo Tema de estudo: Cuidados na infusão de hemocomponentes e derivados Terapia transfusional: Modalidade terapêutica que tem por princípio repor as necessidades do organismo no que diz respeito à hemocomponentes e seus derivados. Tipos de hemocomponentes e derivados: • Concentrado de hemácias (CH) • Concentrado de hemácias desleucocitadas • Concentrado de hemácias lavadas • Concentrado de plaquetas • Concentrado de plaquetas por aférese • Plasma fresco congelado • Crioprecipitado Cuidados de enfermagem: Os cuidados são divididos em três estágios, no entanto é preciso lembrar que para o bom funcionamento da hemoterapia os cuidados se iniciam desde a captação do doador. São os cuidados dos estágios: Pré-transfusional: • Coleta de amostra de sangue pré-transfusional; • Anamnese de casos anteriores de transfusões ou reações transfusionais, bem como o estado clínico do paciente; • Dupla conferência dos dados (amostra e paciente); • Verificar sinais vitais. Transfusional: • Selecionar materiais adequados e realizar a correta instalação destes respeitando sempre a técnica e os princípios assépticos; • Atenção: não perfurar a bolsa, não adicionar medicamentos, não ultrapassar o limite máximo de 4 horas de infusão, nunca instale outros fluidos no mesmo acesso venoso, respeitar as normas de descongelamento, quando necessário; • Observar atentamente o paciente nos primeiros 10 minutos; • Atentar para sinais sugestivos de reações transfusionais; • Observar acesso venoso; • Realizar anotações pertinentes. Pós-transfusional: • Verificar sinais vitais comparando com a medição anterior. • Monitorar o paciente pelo menos até 1 hora após o procedimento. • Realizar as anotações competentes, tais como horário de término e possíveis reações.
  • 2. Referências Bibliográficas: 1.BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA. Manual técnico de hemovigilância - investigação das reações transfusionais imediatas e tardias não infecciosas. Brasília, DF. 2007. 2.BRUNNER, L.S.; SUDDARTH, D.S. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 3.DA SILVA, Luiz Anildo Anacleto; SOMAVILLA, Mara Beatriz. Conhecimentos da equipe de enfermagem sobre Terapia transfusional. Cogitare Enferm. Ijuí-RS. p. 327-33. Abr/Jun, 2010.