2. Órgão de proteção e adaptação do indivíduo
com o meio ambiente;
Estrutura complexa com várias funções de
manutenção da vida;
Milhões de receptores nervosos que
identificam estímulos ambientais.
PELE
3. Maior órgão do corpo (1,5 a 2,0m2 );
Também chamado de tegumento;
A espessura é variável segundo a região
anatômica, idade e sexo;
PELE
4. O Tegumento é mais espesso na face posterior do
pescoço (até 4 mm e nas regiões palmar e plantar
3 mm);
É menos espesso no dorso do pé e nas mãos,
face anterior do pescoço, antebraço e braço;
A pele é mais fina nas mulheres e crianças;
PELE
5. pH ácido (4,5 - 6,0);
A secreção sebácea contribui para reduzir o
pH da pele;
Descamação da pele (estrato córneo).
PELE
7. PELE
Poucos microrganismos conseguem invadir a pele
íntegra (fungos, esquistossoma e estrongilóides),
os demais agentes necessitam de solução de
continuidade para invasão.
10. A espessura desta camada
é de 1,5mm;
As células superficiais
descamam-se
constantemente;
Células queratinizadas;
Esta camada da pele não
possui vasos sanguíneos.
EPIDERME (EXTRATO CORNEO)
11. EPIDERME (EXTRATO BASAL)
Também chamada de
camada germinativa;
Possui uma intensa
capacidade de produção
celular;
Permite constante
renovação da epiderme;
12. Fibroblastos ___ (secreção de Colágeno);
Colágeno ___ (força e volume);
Elastina ___ (elasticidade);
Glândulas sudoríparas: típicas e atípicas.___ (suor);
Folículo piloso ___ (pelo);
Vasos sanguíneos __(nutrição e troca gasosa).
ESTRUTURAS DA DERME
13. Glândulas sebáceas _
(pH, lubrificção e ação antimicrobiana);
Vasos linfáticos_(sistema imunológico);
Terminações nervosas _ (tato).
ESTRUTURAS DA DERME
14. HIPODERME
Também denominada de tecido
adiposo ou tecido subcutâneo;
Termorregulação;
Provisão de energia;
Reserva nutricional;
Adipócitos.
15. FUNÇÕES DA PELE
•Barreira aos agentes físicos;
•Protege contra lesões mecânicas;
•Evita a perda de líquidos corporais;
•Reduz penetração de radiação UV;
•Termorregulação;
•Orgão sensorial;
•Participa na Produção de Vitamina D;
•Posto avançado na vigilância Imunologica;
•Associação Estética;
16. FATORES QUE ALTERAM A
INTEGRIDADE DA PELE
1.Sol: aumenta o envelhecimento e o risco de
câncer e queimaduras;
2.Hidratação: quando diminuída acarreta
ressecamento e descamação;
3.Sabões: alteram a flora e o pH da pele;
4.Fumo( a conc.de o2 nos tecidos);
5.Presença de infecção;
17. 6. Idade: aumenta a vulnerabilidade e a
fragilidade capilar dificultando a
cicatrização;
7.Uso de: hormônios, antibacterianos,
antiinflamatórios, antihistamínicos,
corticosteróides;
8. Stress.
FATORES QUE ALTERAM A
INTEGRIDADE DA PELE
18. CICATRIZAÇÃO POR PRIMEIRA INTENÇÃO
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Mínimo de perda tecidual
Resposta inflamatória rápida
Reduz incidência de
complicações
Bordas regulares unidos por
suturas
Cicatriz com menor índice de
defeitos
19. É consequência de complicações
Grande perda tecidual
Período cicatricial mais
prolongado
devido a resposta inflamatória
intensa
CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Maior incidência de defeitos
cicatriciais
(cicatriz hipertrófica, quelóide)
20. CICATRIZAÇÃO POR FECHAMENTO PRIMÁRIO RETARDADO OU TERCEIRA INTENÇÃO
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Feridas mais extensas;
Contaminação/Infecção;
Feridas Suturadas e a
cicatrização posterior
acontece por reepitalização
21. FASES DA CICATRIZAÇÃO
FASE INFLAMATÓRIA
Caracteriza-se pelos sinais típicos do
processo inflamatório:
DOR
CALOR
EDEMA
RUBOR
Dura em média 3 a 5 dias;
Macrófagos/Neutrófilos.
Mediadores químicos aumentam a permeabilidade
provocando a vasodilatação dos vasos e favorecem a
quimiotaxia dos leucócitos.
22. FASES DA CICATRIZAÇÃO
FASE PROLIFERATIVA
• Angiogênese (é a formação de novos vasos sanguíneos a partir dos
vasos já existentes)
• Formação do tecido de granulação;
• Deposição de colágeno e elastina;
• Contração da ferida.
23. FASES DA CICATRIZAÇÃO
FASE MATURAÇÃO
• Remodelamento;
• Reepitelização.
Reorganização das fibras de colágeno, inicia com a formação
do tecido cicatricial e mudança na forma, tamanho e
resistência da cicatriz.
24. FATORES ADVERSOS
À CICATRIZAÇÃO
Má nutrição
Doenças crônicas
Insuficiência do sistema imunológico
Má perfusão tecidual
Idade avançada
Terapia medicamentosa
FATORES SISTÊMICOS
Subdividem-se em Fatores Sistêmicos e Fatores Locais
29. CONFORME A DENSIDADE MICROBIANA
Limpa: produzida pelo cirurgião; sem quebra de assepsia; sem
envolvimento dos sistemas respiratório, gênito-urinário, alimentar ou
orofaringe;
Baixa contaminação: lesão ocorrida há menos de 4 horas; que não
apresenta sujidades ou que não envolve os sistemas respiratório,
gênito-urinário, alimentar ou orofaringe;
Contaminada: decorrente de trauma recente; com presença de
inflamação não purulenta; com a possibilidade de haver sujidades na
ferida;
Suja ou infectada: com presença de inflamação ou contaminação
bacteriana aguda; de origem traumática; com evolução de mais de 12
horas; pode haver supuração.
30. Conforme a progressão da lesão
FECHADAS
Abrasão/contusão: a pele e/ou mucosa são lesionadas, mas permanecem íntegras.
Podem ser profundas e alcançar tecido conectivo, muscular, tendíneo e ósseo.
Geralmente resultantes de esmagamento ou fricção.
ABERTAS
Incisa: sol. de continuidade linear, bordas regulares e profundidade variável. Produzida
por objetos cortantes (faca, bisturi). São mais propensas a hemorragias, pois a ausência
de irregularidades dificulta a agregação plaquetária.
Lacerada: produzida por objetos ponteagudos que cortam o tecido formando bordas
irregulares, pouco sangrenta. Aquelas ocorridas há menos de 3 horas podem ser
suturadas plano a plano, após reavivamento e regularização das bordas (incisas). Quando
ocorridas a mais de 4 horas fecha-se parcialmente e utiliza-se drenos.
Avulsionada: produzida por despregamento do tecido subcutâneo, resultando no
arranchamento da pele. Pouco sangrentas, de grande espaço morto.
Punctória: produzida por elementos perfurantes (cravos, pregos, estiletes e espetos).
Não atingem cavidades/órgãos.
Penetrante: solução de continuidade da pele e tecidos subjacentes alcançando
cavidades (abdome, tórax, seios faciais, etc). Geralmente resultam em perfuração de
vísceras, empiema ou evisceração.
32. AVALIANDO A FERIDA
Qual o tamanho ?
Qual a localização ?
Há quanto tempo existe ?
É infectada ou colonizada ?
Qual é o agente infectante ?
Necessita debridamento ? De que tipo ?
Que curativo usar ?
Está em qual fase da cicatrização ?
Como está a pele ao redor ?
Tem odor ?
Tem exsudato ?
33. AVALIANDO A FERIDA
TECIDO DE GRANULAÇÃO SADIO :
CARACTERÍSTICAS DO
TECIDO DE GRANULAÇÃO
Vermelho vivo
Brilhante
Não sangra facilmente ou muito pouco
34. TECIDO DE GRANULAÇÃO DOENTE :
Vermelho escuro
Sem brilho ou ressecado
Sangra com abundância
AVALIANDO A FERIDA
CARACTERÍSTICAS DO
TECIDO DE GRANULAÇÃO
35. DIFICULDADES NA
IDENTIFICAÇÃO DE FERIDAS
INFECTADAS
Os sintomas de inflamação da fase inicial podem
ser confundidos com sintomas de infecção
Uma ferida que não cicatriza pode ser devido a
presença de infecção
AVALIANDO A FERIDA
36. Algumas infecções são “silenciosas”, com
sintomatologia atípica
Desvalorizar ou super-valorizar presença
ou ausência de alguns sinais como
exsudato purulento
DIFICULDADES NA
IDENTIFICAÇÃO DE FERIDAS
INFECTADAS
AVALIANDO A FERIDA
37. AVALIAÇÃO DO ESTADO DA FERIDA
Mensuração
Extensão do tecido envolvido
Presença de espaço morto
Localização anatômica
Tipo de tecido no leito da ferida
Cor da ferida
Exsudato
Borda da ferida
Infecção
38. 1) MENSURAÇÃO
Medida Linear (comprimento e largura)
Fotografia
BIDIMENSIONAL
Manual
PLANIMETRIA
Medida Linear (comp X largura X profundidade)
Molde (volume)
TRIDIMENSIONAL
39. 2) EXTENSÃO DO TECIDO ENVOLVIDO
Estruturas envolvidas
Estadiamento
Porque e para que ?
42. 5) TIPO DE TECIDO NO LEITO DA FERIDA
Tecidos viáveis:
Granulação e epitelização
Tecidos inviáveis:
Fibrina desvitalizada, tecidos necróticos
47. DESBRIDAMENTO
AUTOLÍTICO manutenção da umidade
MECÂNICO fricção (gaze)
irrigação ( 20 ml - ag 40x12)
hidroterapia (turbilhonamento)
ENZIMÁTICO colagenase e papaina
OSMÓTICO alginatos e hidrocolóide pó ou
pasta
CIRÚRGICO