O documento discute a anatomia, fisiologia e cicatrização da pele humana. A pele é constituída por duas camadas principais - a epiderme e a derme - que têm funções distintas. O processo de cicatrização ocorre em três fases - inflamatória, proliferativa e de maturação - e pode ser afetado por fatores locais e sistêmicos.
2. ANATOMIA DA PELE
A pele é constituída de duas
camadas principais – a epiderme e a
derme.
Cada uma delas é composta de
tipos de tecidos diferente e tem
funções distintas
3. A epiderme, a camada mais externa da
pele, e fina e avascular; e costuma regenerar-
se em 4 a 6 semanas. Suas funções básicas
são manter a integridade da pele e atuar como
barreira física. Constituída por várias
camadas de células, a epiderme contém cinco
subcamadas – o estrato córneo, mais externo;
o estrato lúcido; o estrato granuloso; o estrato
espinhoso, e a camada mais interna, o estrato
germinativo, ou camada de células basais.
O estrato germinativo liga a epiderme a
segunda e mais espessa das camadas da pele,
a derme.
4. A função da derme é oferecer resistência,
suporte, sangue e oxigênio à pele. Essa camada
contém vasos sanguíneos, folículos pilosos,
vasos linfáticos, glândulas sebáceas e glândulas
sudoríparas. A derme é composta de fibroblastos,
colágeno e fibras elásticas.
Os fibroblastos são responsáveis pela
formação de colágeno, substância matricial, e
proteínas de elastina. O colágeno dá resistência à
pele e a elastina é responsável pelo rechaço
cutâneo.
Espessos feixes de colágeno ligam a derme
ao tecido subcutâneo e às estruturas de suporte
subjacentes, como fáscia, músculo e ossos.
5. O tecido subcutâneo é composto
pelos tecidos adiposo e conjuntivo,
além de grandes vasos sanguíneos,
nervos e vasos linfáticos.
A espessura da epiderme, da
derme e subcutâneo variam entre
diferentes pessoas e partes do corpo.
7. FISIOLOGIA DA PELE
A pele é o maior órgão do corpo
humano, constituindo cerca de 10% do
peso corporal. Está constantemente
exposta a agressões físicas, químicas e
mecânicas, que podem ter
conseqüências físicas permanentes ou
não.
8. As seis funções da pele são:
Proteção: a pele atua como barreira física contra
microrganismos e outras substâncias
estranhas, protegendo contra infecções e perda
excessiva de líquidos.
Sensibilidade: as terminações nervosas da pele
permitem que a pessoa sinta dor, pressão, calor
e frio.
Termorregulação: a pele ajuda a regular a
temperatura corporal mediante vasoconstrição,
vasodilatação e sudorese.
9. Excreção: a pele ajuda na termorregulação,
mediante a excreção de resíduos, como
eletrólitos e água.
Metabolismo: a síntese de vitamina D na pele
exposta à luz solar, por exemplo, ativa o
metabolismo de cálcio e fosfato, minerais que
desempenham um papel importante na
formação óssea.
Imagem Corporal: a pele detalha a nossa
aparência, identificando de modo único cada
indivíduo.
10. ASPECTOS PSICOLÓGICOS
Mantendo a metodologia de atendimento
holístico do assistido não devemos
pensar simplesmente em sua lesão
cutânea, mas sim nele como um todo...
Integrando corpo e alma!
Sabemos que a manifestação da ferida
pode ter várias origens, podendo inclusive
denotar o nível de desenvolvimento de
uma população.
11. ASPECTOS PSICOLÓGICOS
A ferida é um problema sócio-econômico e
educacional, pois para a cicatrização das lesões
são importantes a boa nutrição, assiduidade
corporal e higiene da área afetada. Na condição
de miséria e fome, que grande parte da
população mundial está sujeita, o “viver da
doença” passa a ser um aspecto comum.
Devemos aprender a valorizar os aspectos
psicológicos do portador de feridas, a salientar
mais uma vez a importância da
abordagem interdisciplinar, necessitando em
muitos casos da intervenção do psicólogo.
12. CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Quanto ao diagnóstico etiológico:
Define a origem da doença que
propiciou o aparecimento da lesão
cutânea.
28. CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Segundo a Cor:
Vermelha: indica tecido de
granulação saudável e limpo.
Quando uma ferida começa a
cicatrizar, cobre seu leito uma
camada de tecido de granulação
róseo-pálido, que posteriormente
torna-se vermelho-vivo.
29.
30. CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Segundo a Cor:
Amarelo: indica a presença de
exsudato ou secreção e a necessidade
de limpeza da ferida. O exsudato pode
ser amarelo-claro, amarelo-cremoso,
amarelo-esverdeado ou bege.
31.
32. CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Segundo a Cor:
Preta: indica a presença de necrose.
O tecido necrótico torna mais lenta a
cicatrização e proporciona um local
para proliferação de microrganismos.
33.
34. ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE
PRESSÃO
Estagio 1
Uma úlcera de pressão em estágio 1 é uma alteração
observável relacionada com pressão na pele íntegra, cujos
indicadores comparativos à área adjacente ou oposta do
corpo podem incluir mudanças em um ou mais das seguintes
condições: Temperatura da pele (aquecimento ou
resfriamento) e/ou sensibilidade (dor, prurido). A úlcera
manifesta-se como uma área definida de hiperemia persistente
na pele pouco pigmentada, ao passo que, em peles mais
escuras, a úlcera pode manifestar-se como tonalidades
persistentes de vermelho, azul ou púrpura.
Documente e descreva somente comprimento e largura. Não é
possível descrever a profundidade, pois a epiderme está
íntegra, embora o tecido abaixo dela possa estar lesado. A
avaliação das úlceras de pressão em estágio 1 pode ser difícil
nos pacientes com pele mais escura.
35.
36. ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS
DE PRESSÃO
Estágio 2
Perda cutânea de espessura parcial envolvendo
epiderme ou derme. A úlcera é superficial e manifesta-
se clinicamente por abrasão, flictema ou cratera rasa.
Documente e descreva comprimento, largura e
profundidade. Todas as úlceras de pressão em estágio
2 têm profundidade, pois a ferida já penetrou a
epiderme. Nas úlceras de pressão superficiais, a
profundidade pode ser descrita com inferior a 0,1 cm.
Qualquer profundidade igual ou maior do que 0,1 cm
deve ser medida com precisão, com ajuda de algum
dispositivo para esse fim.
37.
38. ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS
DE PRESSÃO
Estágio 3
Perda cutânea de espessura total envolvendo lesão ou
necrose do tecido subcutâneo, que pode se estender
até a fáscia subjacente, sem atravessá-la. A úlcera
manifesta-se clinicamente como uma cratera profunda,
com ou sem comprometimento subjacente do tecido
adjacente.
Documente e descreva comprimento, largura e
profundidade, além da presença de formação de
túneis, se houver. Quando existe tecido necrótico, não
é possível realizar um estadiamento exato da úlcera de
pressão até a descamação ou a úlcera ter sido
desbridada e a base da ferida tornar-se visível.
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40. ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE
PRESSÃO
Estágio 4
Perda cutânea de espessura total com destruição
extensa, necrose tecidual ou lesão muscular, óssea ou
das estruturas de suporte ( por ex.: tendão ou cápsula
articular). A formação de túneis ou de tratos fistulosos
também pode estar associada à úlcera de pressão em
estágio 4.
Documente e descreva comprimento, largura e
profundidade, bem como a presença de formação de
túneis (se houver) e as estruturas de suporte
subjacentes visíveis (fáscia, músculo e osso). Se houver
tecido necrótico, o estadiamento exato da úlcera de
pressão só será possível, quando a descamação ou a
úlcera tiverem sido desbridadas e a base da ferida
tornar-se visível.
41.
42. FASES CICATRICIAIS
A reparação tecidual ocorre em três
fases distintas, complexas, dinâmicas e
sobrepostas. A liberação de
mediadores ocorre em cascata, atraindo
estruturas à periferia da região
traumatizada.
O conhecimento das fases evolutivas
do processo fisiológico cicatricial é
fundamental para o tratamento
adequado da ferida.
43. FASES CICATRICIAIS
Fase Inflamatória ou Exsudativa:
Sua duração é de aproximadamente 48 a
72 horas. Caracteriza-se pelo aparecimento
dos sinais prodrômicos da inflamação: dor,
calor, rubor e edema. Mediadores químicos
provocam vasodilatação, aumentam a
permeabilidade dos vasos e favorecem a
quimiotaxia dos leucócitos - neutrófilos
combatem os agentes invasores e
macrófagos realizam a fagocitose.
44. FASES CICATRICIAIS
Fase Proliferativa,
Tem a duração de 12 a 14 dias.
Ocorrem neo-angiogênese, produção
de colágenos jovens pelos
fibroblastos e intensa migração
celular, principalmente queratinócitos,
promovendo a epitelização. A cicatriz
possui aspecto avermelhado.
45. FASES CICATRICIAIS
Fase de Maturação ou Remodelação:
A terceira etapa pode durar de meses a
anos.
Ocorre reorganização do colágeno, que
adquire maior força tênsil e empalidece.
A cicatriz assume a coloração
semelhante à pele adjacente.
46. FORMAS DE CICATRIZAÇÃO
Cicatrização Primária:
Advém da sutura por planos
anatômicos. Na cicatrização primária
não há perda tecidual.
Pode ocorrer complicações como
isquemia peri-sutura em decorrência
de técnica inadequada, presença de
corpo estranho, coleção de líquidos,
hematomas e infecção superficial.
Esses fatores poderão evoluir à
deiscência de sutura cirúrgica.
48. FORMAS DE CICATRIZAÇÃO
Cicatrização Primária Tardia
Às vezes, para acelerar o processo de
cicatrização secundária pode-se realizar
aproximação das bordas da ferida com
pontos de sutura simples. Tal
procedimento é denominado cicatrização
primária tardia.
Fisiologicamente, o mecanismo de
cicatrização é o mesmo, variando na
duração do processo e nos resultados
estético-funcional, que são melhores na
cicatrização primária.
49. FATORES QUE INTERFEREM NA
CICATRIZAÇÃO
Fatores Locais
São fatores ligados à ferida, que podem
interferir no processo cicatricial, tais
como:
- dimensão e profundidade da lesão,
- grau de contaminação,
- presença de secreções, hematoma e
corpo estranho,
- necrose tecidual e
- infecção local.
50. FATORES QUE INTERFEREM NA
CICATRIZAÇÃO
Fatores Sistêmicos
• Faixa etária:
A idade avançada diminui a resposta
inflamatória.
• Estado Nutricional:
O estado nutricional interfere em todas as
fases da cicatrização. A hipoproteinemia
diminui a resposta imunológica, síntese de
colágeno e função fagocítica.
51. FATORES QUE INTERFEREM NA
CICATRIZAÇÃO
Doenças Crônicas:
Enfermidades metabólicas sistêmicas podem
interferir no processo cicatricial.
Terapia Medicamentosa Associada:
A associação medicamentosa pode interferir
no processo cicatricial, como, por exemplo:
- antiinflamatórios,
- antibióticos,
- esteróides e
- agentes quimioterápicos.
52. FATORES QUE INTERFEREM NA
CICATRIZAÇÃO
Tratamento Tópico Inadequado
A utilização de sabão tensoativo na lesão
cutânea aberta pode ter ação citolítica,
afetando a permeabilidade da membrana.
A utilização de soluções anti-sépticas
também podem ter ação citolítica.
Quanto maior for à concentração do produto
maior será a sua citotoxidade, afetando o
processo cicatricial. Essa solução em contato
com secreções da ferida tem a sua ação
comprometida.
53. ASPECTOS ÉTICOS NO TRATAMENTO
DE FERIDAS
IMPERÍCIA
É execução de uma função sem a plena
capacidade para tal.
E cometer um erro por falta de
conhecimento ou habilidade, como, por
exemplo, um acadêmico ou profissional
não habilitado que realiza o
procedimento do curativo de forma
inadequada.
54. ASPECTOS ÉTICOS NO TRATAMENTO DE
FERIDAS
IMPRUDÊNCIA
É o erro cometido com conhecimento das
regras, porém não executado com as cautelas
exigidas no tratamento da ferida.
Por exemplo, o profissional preparado
insistisse em realizar um curativo sem o
diagnóstico ou material adequado, ou caso o
acadêmico, desacompanhado de seu instrutor,
executasse o curativo sem a plena convicção
do diagnóstico e, ainda, sem solicitar auxílio.
55. ASPECTOS ÉTICOS NO TRATAMENTO DE
FERIDAS
NEGLIGÊNCIA
Não obstante todas essas condutas tenham de
ser evitadas, a negligência é considerada, no
âmbito ético-profissional, a mais grave dos
três. É o erro cometido com consciência de
como deve ser feito o tratamento da ferida e
sem a existência de algum fator de
impedimento, porém, por mero desleixo,
menosprezo ou indolência, não é realizado
adequadamente.
56. CONTROVÉRSIAS NO TRATAMENTO DE FERIDAS
CURATIVO SECO
X
CURATIVO ÚMIDO
O curativo úmido:
- protege as terminações nervosas superficiais,
reduzindo a dor,
- acelera o processo cicatricial,
- previne a desidratação tecidual e a morte celular,
- promove necrólise e fibrinólise.
O curativo seco é recomendado em feridas cirúrgicas
limpas, com sutura direta. A troca é, geralmente, diária,
até a retirada dos pontos.
57. CONTROVÉRSIAS NO TRATAMENTO DE
FERIDAS
LIMPEZA SOLUÇÃO FISIOLÓGICA
X
LIMPEZA MECÂNICA
A limpeza com solução fisiológica a 0,9% é
indicada para hidratar a ferida e acelera a
cicatrização, evitando o traumatismo direto da
ferida.
A limpeza mecânica provoca traumatismo do
tecido em cicatrização, retardando o processo.
58. CONTROVÉRSIAS NO TRATAMENTO DE FERIDAS
ANTI-SÉPTICOS
EM FERIDA
CUTÂNEA ABERTA
Anti-sepsia com polivinilpirrolidona (PVPI) tópico
(Povidine®):
Tem finalidade de prevenir a colonização. Pode ser
neutralizado rapidamente na presença de matéria orgânica e
tecido necrótico. É indicado na anti-sepsia da pele íntegra e
mucosas, de peri-cateteres, peri-introdutores e fixadores
externos. É contra-indicado em feridas abertas, pois é
citolítico e retarda o processo de cicatrização.
Anti-sepsia com a solução de clorexidina:
Tem ação bacteriana tanto para Gram positivas como Gram
negativas, porém com maior efeito nas Gram negativas. A
atividade germicida mantém-se mesmo na presença de
materiais orgânicos. Possui as mesmas indicações e contra-
indicações do PVPI.
59. CURATIVO
FINALIDADE
Remover o acumulo de secreções e
tecido morto da ferida ou da área de
incisão;
Diminuir o crescimento de
microrganismo na ferida ou na área da
incisão;
Promover a cicatrização da ferida.
61. INVESTIGAÇÃO
A investigação deve enfocar os seguintes
tópicos:
•A prescrição médica e/ou de
enfermagem;
•O tipo e a localização da ferida;
•O horário da última troca;
•Alergias do paciente.
62. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Trocas de curativos são freqüentemente
dolorosas: avaliar a necessidade relativa
à dor e medicar o paciente 30 minutos
antes do início do procedimento;
Os pacientes geriátrico e pediátrico são
freqüentemente imunodeprimidos e têm
uma baixa resistência, sendo necessária
uma estrita assepsia para minimizar a
exposição aos microrganismos.
64. PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM
MATERIAL
Bandeja;
Material de curativo;
Cuba rim;
Fita adesiva;
Luvas de procedimento;
Solução salina de 250 ml (bolsa) ou 125 ml
(frasco);
Algodão embebido em álcool 70%;
Agulha 40x12;
Pacotes de gazes;
Saco de lixo branco;
Solução recomendada.
65. IMPLEMENTAÇÃO
- Lavar as mãos e organizar o material;
*Reduzir a transmissão de microrganismo.
- Explicar o procedimento ao paciente e dar
assistência às suas necessidades;
*Diminuir a ansiedade;
*Promover a cooperação.
- Avaliar o nível de dor do paciente com uso de
medicação e esperar que a medicação faça efeito
antes de começar, quando necessário;
*Diminuir o desconforto da troca de curativos.
66. IMPLEMENTAÇÃO
- Colocar a mesa ao lado da cama próxima ao
local em que será feito o curativo;
*Facilitar o gerenciamento do campo e materiais
estéreis.
- Colocar o material na mesa ao lado da cama;
*Promover a rápida troca de curativo.
- Saco de lixo ao lado da cama;
*Facilitar a eliminação do material contaminado.
67. IMPLEMENTAÇÃO
- Abrir o pacote de curativo;
- Abrir mais pacotes de gazes;
*Se o curativo for muito grande.
-Colocar a agulha no frasco de solução salina,
previamente aquecida à temperatura corporal;
-Calçar as luvas de procedimentos;
- Retirar a fita adesiva, puxando em direção à
ferida e remover o curativo sujo.
*Permite visualizar a área da ferida e do curativo e
também a exposição para a limpeza.
68. IMPLEMENTAÇÃO
-MOLHAR O CURATIVO COM SOLUÇÃO SALINA,
SE ESTIVER ADERIDO Á FERIDA, ENTÃO PUXAR
SUAVEMENTE;
-Colocar o curativo no saco de lixo;
-Colocar a cuba rim abaixo da ferida;
-Lavar a ferida com jato de soro morno;
*Para fazer a limpeza da ferida sem retirar áreas já
regeneradas.
69. IMPLEMENTAÇÃO
-Pegar a pinça e fazer uma torunda de gaze;
-Passar a gaze, em áreas que não tenha tecido
de granulação, trocando a gaze sempre que
necessário;
*Prevenir a contaminação da ferida por
microrganismos.
- Usar medicação, pomada, óleo, recomendado
pelo médico ou enfermeiro;
*Seguir a prescrição de enfermagem ou médica.
70. IMPLEMENTAÇÃO
- Colocar as gazes sobre a área da ferida ou
incisão até que a área esteja completamente
coberta;
*Prevenir a contaminação do curativo ou ferida.
-Fixar o curativo com fita adesiva;
- Dispensar as luvas, os materiais e guardá-los
apropriadamente;
*Manter o ambiente organizado.
-
73. DOCUMENTAÇÃO
Deve ser anotado no prontuário do paciente:
• A localização e o tipo da ferida ou da
incisão;
• O estado do curativo anterior;
• O estado da área da ferida/incisão;
• A solução e os medicamentos aplicados
na ferida;
• As observações feitas pelo paciente;
• A tolerância do paciente ao procedimento.
76. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Atkinson L. D., Murray M. E.: Fundamentos de
enfermagem: introdução ao processo de enfermagem.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
Candido L.C.: Tratamento Tópico e Cirúrgico de Úlcera
Neuropática – “Pé Diabético” . In: Abstract Compact Disc
do IV Congresso Brasileiro de Estomaterapia e I Congresso
Brasileiro de Enfermagem em Dermatologia, São Paulo
(SP), 2001.
Declair V.: Aplicação de Triglicérides de Cadeia Média
(TCM) na Prevenção de Úlceras de Decúbito. Res.Bras.Enf,
8a:4-6, 1994-A.
Smetzer S.C., Bare B.G.: Brunner & Suddarth: tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. 7.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994.