A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele caracterizada por lesões avermelhadas cobertas por escamas secas. Pode acometer principalmente o couro cabeludo, cotovelos e joelhos, e tem caráter genético. O herpes simples causa erupções de vesículas agrupadas que geralmente ocorrem nos lábios ou regiões genitais. A melasma é uma hiperpigmentação da pele da face, mais comum em mulheres, enquanto a leucodermia actínica causa manchas hip
3. PSORÍASE
Doença inflamatória da pele,
Incurável,
Crônica,
Não contagiosa,
Caráter Genético (30% dos casos).
Lesões róseas ou avermelhadas, recobertas de
escamas secas, esbranquiçadas e descamativas,
Localização: couro cabeludo, cotovelos e joelhos.
Surge principalmente antes dos 30 e após os 50
anos, mas em 15% = infância.
4. PSORÍASE – Perfil da Doença
Preferências pelo couro
cabeludo, unhas, região tibial,
cotovelos, joelhos, região sacra;
Desenvolvimento lento ou súbito;
Prurido e queimação podem
estar presentes.
5. CICLO DA PSORÍASE
Crescimento celular anômalo
Aumento da multiplicação celular normal
Células da pele são desnecessariamente criadas e
empurradas para a superfície num prazo de 2-4 dias
Em excesso, as células se acumulam e começam a
descamar
14. Tipo de psoríase
Alcance e a gravidade da psoríase
Idade e condição de vida do paciente
Reação do paciente aos tratamentos anteriores
PSORÍASE
ESCOLHA DO TTO
16. RELAXAMENTO: evita que o paciente fique
coçando o local;
PSORÍASE – Tto. Fisioterapêutico
17. ULTRA-VIOLETA: espessamento da pele, aumento da
descamação da pele, aumento do suprimento sanguíneo
a pele, aumento da pigmentação da pele. Associar ao
Alcatrão;
INFRA-VERMELHO: aumento do metabolismo e fluxo
sanguíneo local;
PSORÍASE – Tto. Fisioterapêutico
18. CRIOTERAPIA: diminuir o eritema local;
MOBILIZAÇÃO DOS TECIDOS: diminuir fibrose e
espessamento dos tecidos;
PSORÍASE – Tto. Fisioterapêutico
19. US CONTÍNUO: diminuir processo inflamatório;
LASER: Excimer Laser – Intensidade 3X superior a
fototerapia. 1X por semana. 10 a 15 sessões.
PSORÍASE – Tto. Fisioterapêutico
21. HERPES SIMPLES
Vírus;
Erupção aguda e autolimitada de vesículas
agrupadas sob a base eritematosa;
Ocorre uma ou + vezes;
Mais freqüente nas junções mucocutâneas;
Também chamado de: Herpes Labial, Febre
Vesiculosa, Herpes Febril e Herpes Progenital.
22. HS - Patologia
Vesículas intra-epidérmicas
Epiderme e Derme c/ leucócitos
Exsudato + células disassociadas
Vesícula (abaixo do estrato córneo)
24. HS - Etiologia
Contagiosa 5-8 primeiros dias
Local mais comum lábios
25. HERPES SIMPLES - TIPOS
VULVOVAGIITE HERPÉTICA
Lesão dos grandes e
pequenos lábios, área perianal
ou mucosa vaginal;
Aparecem de 3-7 dias após
contágio;
Febre, cefaléia e mal-estar
Dor e queimação;
Cura 2-6 semanas.
26. HERPES SIMPLES - TIPOS
HERPES SIMPLES NEONATAL
Contraído pelo útero;
Anomalias no recém-
nascido;
Lesões da pele presentes
ou não;
70% das mães
assintomáticas no parto;
30% são adquiridos no
canal de parto infectado.
27. HERPES SIMPLES - TIPOS
HERPES SIMPLES RECIDIVANTE
Ocorre durante algumas
doenças febris;
Ocorre no local da
infecção primária;
Possui nº < de lesões;
Poucos sintomas;
Cura espontânea.
28. HERPES SIMPLES - TIPOS
HERPES GENITAL
Distúrbio Psicossocial Difuso;
HOMENS – pênis ou uretra;
MULHER – lábios, vulva,
clitóris e colo do útero;
Cura s/ cicatriz;
Recidivas.
“Lafferty e cols em um estudo com 3 pacientes
descobriram um índice de recorrência de
infecções genitais 6x > q/ as orolabiais.”
29. HERPES SIMPLES - TIPOS
PARONÍQUIA HERPÉTICA
Infecção na polpa da
ponta do dedo;
CERATOCONJUNTIVITE HERPÉTICA
Infecção no olho;
Causa + comum de cegueira
nos EUA;
31. HS - Tratamento
OBJETIVOS:
Encurtar o ataque corrente;
Prevenir recorrências.
MEDICAMENTOS
ACICLOVIR - Inibidor da
polimerase de DNA de
Herpes Vírus;
PREVENÇÃO
Preservativos + espermicida
FISIOTERAPIA
LASERTERAPIA
32. HS – Tto. Fisioterapêutico
LASER
Ação Analgésica e antiinflamatória;
Efeito Bioestimulante;
5 dias de tratamentoLaserterapiaFase Inicial
UNESP, 2005
33. DISCROMIAS
Alterações da pigmentação em áreas da
pele, caracterizando-se por
Hiperpigmentação ou Hipopigmentação,
ou seja, Hipermelanose ou
Hipomelanose.
37. MELASMA – Clínica e Diagnose
Máculas simétricas;
Desenvolvimento lento e
acentuam-se c/ exposição solar;
Sem sintomas prévios;
Lesão:
- borda geográfica pouco
definida;
- sem descamação, atrofia,
ceratose folicular ou
telangectasia.
39. MELASMA – Classif. Histopatológica
Epidérmico – ocorre nas camadas basais e
suprabasais da epiderme; ocasionalmente
entre as células da camada córnea;
Dérmico – observa-se em macrófagos da
derme superficial e profunda;
Misto – os dois juntos.
40. MELASMA – Classif. Fluorescência
(Lâmpada de Wood – lâmpada de mercúrio equipada
com filtro contendo óxido de níquel) – Prognóstico.
Qto mais superficial mais a luz será absorvida
Qto mais profundo mais difícil o tratamento
Epidérmico
Dérmico
Misto
Indefinido
42. MELASMA - Características
Os melanócitos são secretores;
A atividade citocrínica é mais intensa.
BASE PARA A TERAPÊUTICA
43. MELASMA – Objetivos do
Tratamento
Retardo da proliferação de melanócitos;
Inibição da formação do melanossoma (um
corpúsculo intra-celular que contém o pigmento);
Degradação dos melanócitos.
44. MELASMA - Tratamento
PROTETOR SOLAR DE AMPLO ESPECTRO
SUSPENSÃO DE DROGAS E COSMÉTICOS DESENCADEANTES
– excitam melanócitos que entram em hiperprodução;
REMOÇÃO DE MELANINA PRÉ-FORMADA – Trissilato de
Alumínio, Pentoxifilina, Asatiacoside e Vasodilatadores
Periféricos;
PEELINGS QUIMÍCOS – ácidos kójico, láctico, hidroquinona,
ácido retinóico e formulações combinadas.
45. MELASMA - Tratamento
FOTOPROTEÇÃO
Uso imprescindível;
Amplo espectro;
FILTRO SOLAR – todo produto capaz de reduzir (filtrar)
as radiações solares incidentes, diminuindo sua penetração
na pele;
FOTOPROTETOR – todo produto capaz de proteger a
pele contra essas radiações, seja refletindo-as, filtrando-as
ou minimizando os efeitos biológicos por elas induzidos.
46. LEUCODERMIAS ACTÍNICAS
Caracteriza-se por manchas hipopigmentadas ou
acrômicas, cujo espectro varia de puntiforme a
pequena e de poucas a numerosas;
(KEDE, M. P., 2004)
47. LEUCODERMIAS ACTÍNICAS
Chamada também de Hipomelanose
Guttata Idiopática (HGI), Sarda Branca;
Dermatose Comum;
Predomínio em indivíduos adultos;
Localização – superfície extensora de
antebraço e pernas;
48. LEUCODERMIAS ACTÍNICAS
1923 - 1º relato de HGI no Japão = Leukopatia
Punctada et Reticularis Symmetrica;
1951 - 2 casos de Leucopathie Symetrique Progressive
des Extremités;
1965 - McDaniel e Richfield estudaram a ocorrência de
máculas hipopigmentadas nas pernas de 18
mulheres;
1966 - Cummings e Cottel denominaram esta lesão
Idiopathic Guttate Hypomelanosis;
- Whitehead e col. Investigaram os possíveis
fatores etiológicos e histopatológicos.
HISTÓRICO
50. HGI – Manifestações Clínicas
Diagnóstico clínico → máculas brancas, borda circunscrita
e nítida, tamanho pequeno, em áreas expostas ao sol;
MMSS E MMII sedes preferenciais;
São + bem visualizadas no verão;
Envelhecimento → aumento no tamanho e nº das lesões;
Desconforto estético;
Comum a todas as raças;
51. HGI – Aspectos Histopatológicos
↓ grânulos de melanina;
Atrofia da base da epiderme e espessamento da
camada córnea;
↑ das fibras colágenas e elásticas;
↓ no nº de melanócitos funcionais.
52. HGI - Tratamento
PUVA - Psoralenos + exposição a radiação UVA;
Estimula a proliferação dos melanócitos;
Resultado = 1 à 4 meses.
Crioterapia c/ Nitrogênio Líquido
Método + utilizado c/ resultados parciais;
Resultado = 6 à 8 semanas;
Restrição = melanócitos são sensíveis ao frio
resultando em cicatrizes acrômicas.
54. HGI - Tratamento
Dermoabrasão localizada e superficial
- Restrita aos limites das lesões;
- Pomada de antibiótico até a cicatrização;
- Após cicatrização – exposição solar s/ filtro solar.
- Realizar no verão;
- S/ anestesia;
- Resultados favoráveis = técnico-dependentes;
- Método simples, efetivo, de baixo custo e risco.
55. CASOS CLÍNICOS
1. J.D.S., sexo masculino, 55 anos, cor branca, residente em São
Paulo desde a infância, trabalha em empresa de
telecomunicações, passando por situações de estresse a maior
parte dos dias. Vem apresentando episódios recorrentes que
iniciam com inflamação da pele, acompanhado por placas
avermelhadas em cotovelos. Posteriormente formam-se escamas
esbranquiçadas, secas e brilhantes. Responda:
a) Qual o provável diagnóstico clínico?
b) Pode-se considerar essa doença como transmissível? Por quê?
c) Como você classificaria o grau desta patologia quanto à extensão
atingida?
d) O que pode acontecer com a retirada das escamas? Como é
caracterizado este quadro?
56. CASOS CLÍNICOS
2. P.S.R., sexo feminino, 30 anos, habita em clima tropical
desde a infância, submentendo-se frequentemente a
radiações UV no seu percurso de ida ao trabalho. Apresenta
máculas de cor castanho claro, forma simétricas em áreas
da face (zigomática e nasal) com desenvolvimento lento.
Relata que faz uso de cosméticos e que sua mãe também
apresenta essas manchas à muito tempo.
a) Qual o provável diagnóstico clínico?
b) Pode-se considerar esta doença transmissível? Por quê?
c) Qual a base da nossa terapêutica?
d) Que medidas devem ser tomadas para a prevenção deste
agravo?
57. CASOS CLÍNICOS
3. C.S.L., sexo feminino, 27 anos, após curtir o carnaval de
Salvador em 2007, apresentou área eritematosa com
vesículas agrupadas em região médio-lateral de lábio
inferior. Verificou-se a presença de exsudato seroso, porém
após 9 dias já encontrava-se um processo de epitelização
presente. Com a chegada do verão de 2008 a paciente
voltou a apresentar a mesma sintomatologia. Pergunta-se:
a) Qual o provável diagnóstico clínico?
b) Pode-se considerar essa doença transmissível? Por quê?
c) Que medidas preventivas devem ser tomadas?
d) De que forma a fisioterapia pode contribuir neste caso?