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FINALIDADES DO CURATIVO
 Limpar a ferida
 Proteger de traumatismos mecânicos
 Prevenir de contaminação exógena
 Absorver secreções
 Minimizar o acúmulo de fluidos por compressão
 Imobilizar
NOVA PROPOSTA DE CURATIVOS COM
MANUTENÇÃO DO MEIO ÚMIDO
 Estimula a epitelização, tecido de granulação e
vascularização
 Facilita remoção do tecido necrótico
 Serve como barreira protetora contra microorganismos
 Promove diminuição da dor
 Mantêm temperatura corpórea
 Evita a perda excessiva de líquido
 Evita traumas na troca do curativo
PRINCÍPIOS GERAIS PARA A
REALIZAÇÃO DE CURATIVOS
 Fazer curativos
 Tecnologia moderna
 Revisão crítica e contínua de novos conceitos
 Manutenção do meio úmido
 Uso inadequado de anti-sépticos
CARACTERÍSTICAS DO CURATIVO IDEAL
 Manter a umidade na interface da ferida
 Remover o excesso de exsudato
 Permitir troca gasosa
 Fornecer isolamento térmico
 Ser impermeável a bactérias
 Ser isento de partículas
 Permitir a retirada do curativo sem traumas
( Turner, 1982 )
FATORES RELACIONADOS A FERIDA
 Etiologia
 Severidade
 Ambiente
 Profundidade
 Posição anatômica
 Exsudato
 Risco de infecção
FATORES RELACIONADOS AO CURATIVO
 Condições de avaliação
 Durabilidade
 Adaptabilidade
 Uso fácil
 Mantêm o leito da ferida úmida
 Mantêm a pele ao redor seca
 Controle do exsudato
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A
REALIZAÇÃO DE CURATIVOS
 Lavar as mãos antes e após o procedimento
 Limpar o local onde colocará o material com álcool
 Comunicar o que vai ser realizado
 Utilizar luvas não estéreis para retirar o curativo
 Irrigar a ferida com SF 0,9% , preferencialmente
morno, e em feridas cavitárias em jato
 Secar bem os bordos da ferida
PRINCÍPIOS BÁSICOS NA REALIZAÇÃO
DE CURATIVOS
 Não secar a área interna da ferida
 Utilizar curativos que mantenham ambiente
favorável à cicatrização
 Ocluir com adesivos hipoalergênicos
 Observar as reações do paciente
 Registrar o procedimento
COBERTURAS
 Promover cicatrização em meio úmido
 Epitelização
 Granulação
 Desbridamento
 Proteção
Coberturas de absorção
Alginato de Cálcio
ALGINATO DE CÁLCIO
 Fabricado a partir de alginato de cálcio( derivado
de algas marinhas marrons )
 Fibras embebidas em íons cálcio e sódio, em
concentrações variáveis
ALGINATO DE CÁLCIO
Mecanismo de ação:
 Íons cálcio e sódio presentes no sangue e no
exsudato interagem com os mesmos íons
encontrados no curativo
 A troca iônica induz a hemostasia em 3 a 5 minutos
 Auxilia no desbridamento autolítico
 Promove grande absorção de exsudato
 Mantêm meio úmido com formação de gel
ALGINATO DE CÁLCIO
Absorção alginato
ALGINATO DE CÁLCIO
ALGINATO DE CÁLCIO
Indicação:
 Feridas sangrantes
 Feridas com exsudato abundante
 Feridas cavitárias ( com ou sem infecção).
ALGINATO DE CÁLCIO
Contra indicação:
 “Uso limitado”:
 Feridas com pouca exsudação
 Feridas com necrose de coagulação
 Lesões por queimadura
ALGINATO DE CÁLCIO
Vantagens:
 Facilidade do uso
 Uso em feridas profundas, com exposição óssea
 Alta capacidade de absorção
 Uso em feridas tunelizadas
 Retirada atraumática
 Pode ser associado a outras coberturas de
segunda geração, ex: hidrocolóide, filmes, carvão
 Pode ser cortado na medida necessária
ALGINATO DE CÁLCIO
ALGINATO DE CÁLCIO
Desvantagem:
 Provocar aderência, caso não haja
exsudação suficiente
 Contato do gel com a pele, pode provocar
maceração
ALGINATO DE CÁLCIO
Modo de usar:
 Lavar a ferida com SF 0,9% morno
 Secar a pele ao redor
 Selecionar o curativo no tamanho da ferida
 Não deixar a fibra ultrapassar os bordas
 Ocluir com gaze, micropore ou outra cobertura
 Ex: filme, hidrocolóide
ALGINATO DE CÁLCIO
Frequência da troca:
 Sempre que estiver saturado
 Em feridas infectadas, a cada 24 horas
 Em feridas exsudativas, trocar quando a cobertura estiver
saturada
 Em feridas limpas, com sangramento, a cada 48 hs
 Nomes comerciais: Tegagen ( 3M), Kaltostat( Convatec),
Restore( Hollister), Sorbsan( Dow Hicman harmaceuticals).
ALGINATO DE CÁLCIO
Carvão Ativado
CARVÃO ATIVADO
Composição:
 Carvão ativado, impregnado com prata (0,15%),
envolto em um não tecido( nylon) poroso, selado
nas quatro bordas
Mecanismo de ação:
 Absorve o exsudato da ferida e fixa os
microorganismos em suas fibras que contêm
prata, com poder bactericida
CARVÃO ATIVADO
Indicação:
 Feridas fétidas, infectadas e/ou feridas com
grande quantidade de exsudato
Contra-indicação:
 Feridas limpas
 Pouca ou sem exsudação
 Lesões por queimaduras
 Sensibilidade ao nylon
 Feridas com exposição óssea ou tendão
 Necrose de coagulação
CARVÃO ATIVADO
OBS: Carboflex ( Convatec)
 Carvão ativado + alginato
 Camada absorvente em contato com o exsudato,
forma gel macio e o carvão elimina o odor
CARVÃO ATIVADO
CARBOFLEX
 Curativo em 05 camadas
1. Filme ( proteção e consistência)
2.Camada absorvente
3.Dupla lâmina de carvão
4.Filme EMA distribuição homogênea do exsudato
5.Alginato de cálcio e sódio
CARVÃO ATIVADO
Vantagem:
 Controle do odor
 Pode permanecer por até 07 dias
 Ação bactericida
Desvantagem:
 Pode aderir a ferida, quando utilizado como
cobertura primária em feridas pouco exsudativas
 Não pode ser cortado ( libera prata e carvão,
causando descoloração)
CARVÃO ATIVADO
Modo de usar:
 Lavar a ferida com SF 0,9%
 Secar a pele ao redor
 Aplicar o carvão sobre a ferida
 Ocluir com compressa ou gaze
CARVÃO ATIVADO
Frequência da troca:
 Trocar a cobertura secundária, sempre que estiver
saturada
 No início, diariamente
 Posteriormente a cada 48 ou 72 horas
 Pode permanecer por até 07 dias
Nomes comerciais: Actisorb Plus( Johnson &
johnson), Carboflex( Convatec)
Espumas Absorventes
ESPUMAS ABSORVENTES
HIDROPOLÍMERO - HIDROCELULAR
Composição:
 Espuma de poliuretano
 Revestido por almofada de espuma de hidropolímero de
alta densidade
 Presença de surfactante( agente limpador da ferida)
 Desbridamento autolítico
 Glicerina
 Goma super-absorvente
ESPUMAS ABSORVENTES
Mecanismo de ação:
 Mantêm a umidade
 Absorve e retêm o exsudato através de sua
estrutura porosa que se expande, aderindo ao
leito da ferida
 Evita maceração
Hidropolímero - Polymen
HIDROPOLÍMERO - Tielle
Mecanismo de ação
HIDROCELULAR- Allevyn
ESPUMAS ABSORVENTES
Indicação:
 Feridas limpas, com media a moderada quantidade de
exsudato
 Queimadura de 2. e 3. Graus
 Feridas tunelizadas
 Óstio de TQT
 Úlceras de pressão
 Úlceras diabéticas, arteriais
 Lesões agudas
ESPUMAS ABSORVENTES
Vantagens:
 Fácil remoção, sem trauma
 Comporta até 4x mais fluidos que os hidrocolóides
 Redução da dor
 Proteger terminações nervosas do ressecamento
 Fácil manuseio e aplicação
 Protege de penetração de bactérias
ESPUMAS ABSORVENTES
Desvantagens:
 Descola com facilidade em feridas muito
exsudativas
 Um pouco de dificuldade de ver a saturação, por
ser opaco.
 Nomes comerciais: Allevyn( Smith & Nephew),
Tielle(johnson & johnson), Polymen
ESPUMAS ABSORVENTES
 Indicações:
Umidade à ferida
Ácidos Graxos Essenciais
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL
Composição:
 óleo vegetal composto de ácido linoleico, ácido caprílico,
ácido cáprico, vit. A e lecitina de soja
Mecanismo de ação:
 Quimiotaxia de leucócitos ( atração)
 Facilita a entrada de fatores do crescimento
 Estimula o desbridamento autolítico
 Acelera o processo de cicatrização
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL
Indicação:
 Hidratante de pele íntegra
 Lesões de pele em geral
 Tratamento de feridas abertas
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL
Contra- indicação:
 Dor à aplicação ou reações alérgicas
Vantagem:
 Facilidade na aplicação
Desvantagem:
 Pode causar reações alérgicas
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL
Modo de usar:
 Limpeza da pele com SF 0,9%
 Secar a pele ao redor
 Aplicar AGE diretamente na área a ser tratada
 Colocar gaze úmida com AGE e outra para
cobertura seca
 Ocluir
Nome comercial: Dersani( Saniplan), Nutriente,
Ativoderm
# Saniskin, como proteção de pele íntegra
Hidrocolóides
HIDROCOLÓIDE
Composição:
 gelatina, pectina, carboximetilcelulose
sódica(interna)
HIDROCOLÓIDE
Mecanismo de ação:
 Promove umidade pela interação da camada
interna do curativo, com a lesão
 Forma um gel, proporciona desbridamento por
autólise
 Promove meio úmido
 Estimula angiogênese (crescimento
de novos vasos sanguíneos a partir dos já existentes)
 Promove a manutenção do PH
HIDROCOLÓIDE
Ação do hidrocolóide
HIDROCOLÓIDE
Indicação:
 Tratamento de feridas limpas, com média e
pequena quantidade de exsudato
 Queimaduras de 2. Grau. Provocadas por placa
de bisturi
 Prevenção de úlcera de pressão em áreas de
atrito
HIDROCOLÓIDE
Contra-indicação:
 Feridas colonizadas ou infectadas
 Feridas com necrose de coagulação
HIDROCOLÓIDE
Vantagens:
 Proteção de terminações nervosas
 Evita o ressecamento
 Redução da dor
 Fácil manuseio
 Troca do curativo sem trauma
 Pode permanecer por até 07 dias
 Impermeável
 Protege de penetração de bactérias
HIDROCOLÓIDE
Modo de usar:
 Limpar a lesão com SF 0,9% morno
 Secar a área ao redor
 Colocar o hidrocolóide posicionado de forma que
ultrapasse a borda da ferida, além de 2 cm.
Frequência da troca:
 Saturação
 Aspecto de bolha interna
Nome Comercial: Tegasorb ,Duoderm, Comfeel, Restore
Hidrogel
HIDROGEL
Composição:
 Água, carboximetilcelulose , propileno glicol e
óxido de poliuretano
 A água e a glicerina são seus componentes
primários
HIDROGEL
Mecanismo de ação:
 Amolece e remove a necrose do tecido
desvitalizado, por autólise
 Desbridamento atraumático
 Manter a umidade no leito da ferida
 Estimula a formação de tecido de granulação e
epitelização
HIDROGEL
Mecanismo de ação:
HIDROGEL
Indicação:
 Remoção de crostras e tecido desvitelizado
 Feridas limpas com pouco exsudato
Contra-indicação:
 Feridas infectadas
 Feridas com exsudação abundante
HIDROGEL
Vantagens:
 Sensação de alívio
 Refrescante na ferida
 Não danifica o tecido de granulação
Desvantagens:
 Necessita de cobertura secundária (se for em gel)
HIDROGEL
Frequência da troca:
 A cada 1-3 dias, dependendo da quantidade
de exsudato
Nomes comerciais: Nugel(johnson & johnson), Intrasyte(
Smith & Nephew), Duoderm Gel( Convatec), Elasto-Gel(
Southwest Technologies, Inc.)
HIDROGEL
Filmes transparentes
FILMES TRANSPARENTES
Composição:
 Filme de poliuretano, adesivo estéril
 Transparente
 Elástico
 Semipermeável
 Aderente
FILMES TRANSPARENTES
Mecanismo de ação:
 Manutenção do meio úmido
 Permeabilidade seletiva (trocas gasosas e
evaporação da água)
 Impede a entrada de fluidos e microorganismos
FILMES TRANSPARENTES
Indicação:
 Fixação de cateteres curtos e longos
 Proteção da pele íntegra e saliências ósseas
 Prevenção de úlcera de pressão
 Coberturas de incisão cirúrgica, a partir do 1. DPO
 Fixação de curativos
FILMES TRANSPARENTES
FILMES TRANSPARENTES
Vantagens:
 Adapta-se aos contornos do corpo
 Permite monitorar a ferida
 Permite menos troca de curativos
 Reduz trauma cutâneo
 Permite ser cortado
 Permite que o cliente tome banho, sem molhar a
ferida
 Atua como barreira protetora
FILMES TRANSPARENTES
Desvantagens:
 Não tem capacidade de absorção
 Pode provocar alergias
Frequência da troca:
 Pode permanecer na pele por até 07 dias
Nomes comerciais: Bioclusive( Johnson & Johnson),
Tegaderm( 3M), Opsite( Smith & Nephew), Suprasorb
película, Askina biofilm
FILMES TRANSPARENTES
Modo de usar:
Enzimas
PAPAÍNA
Composição:
 Enzimas proteolíticas e peroxidases( papaina e
quimiopapaína A e B) do látex do mamoeiro (
Carica Papaya)
PAPAÍNA
Mecanismo de ação:
 Desbridante enzimático (dissocia proteínas) em
moléculas simples
 Ação bacteriostática e bactericida
 Ação antiinflamatória
 Alinhamento de fibras de colágeno
 Crescimento tecidual uniforme
 Diminui formação de quelóide
PAPAÍNA
Indicação:
 Tratamento de feridas abertas com moderada ou
grande quantidade de exsudato
 Desbridamento enzimático do tecido necrótico
Contra-indicação:
 Alergia ao produto
 Dor não suportável à aplicação
PAPAÍNA
Vantagens:
 Desbridamento do tecido necrótico de forma
rápida e não traumática
 Não danifica o tecido sadio
 Baixo custo
 Pode ser associado à outras coberturas de 2.
Geração (como carvão ativado + hidrocolóide),
sem alterar a função
PAPAÍNA
Desvantagens:
 Enzima instável, fotossensível
 Utilizar logo após o preparo e diluição
 Provoca dor nos primeiros 20 minutos após a
aplicação
PAPAÍNA
Modo de usar:
 Feridas com necrose de coagulação, fazer
escarotomia e aplicar fina camada de pó ou gel
 Ferida exsudativa e/ou presença de necrose de
liquefação; existem duas opções:
1. Limpar a ferida com SF 0,9% morno e em jato e
depois com solução de papaína
2. Aplicar pó de papaína ou gel diretamente na
lesão, limpando a área ao redor com SF 0,9%
Frequência da troca: máximo de 24 horas
PAPAÍNA
Indicação das concentrações:
 1% a 0,5% - feridas em fase de granulação
 2 % a 4% - feridas exsudativas e/ou infectadas
 6% a 10% - Necrose de coagulação ou liquefação
Nome comercial: Apresentação em forma de gel, pó e
pomadas ou In natura
Colagenase
COLAGENASE
Composição:
 Colagenase clostridropeptidase A e enzimas
proteolíticas
COLAGENASE
Mecanismo de ação:
 Degradação seletiva do colágeno da ferida
 Inativado na presença de iodo
COLAGENASE
Indicação:
 Desbridamento enzimático do tecido desvitalizado
Contra-indicação:
 Sensibilidade às enzimas
COLAGENASE
Vantagens:
 Disponibilidade do produto
Desvantagem:
 Pouco efeito em desbridamentos intensos
 Não é seletiva, usar com cautela, necessita de proteção da
pele ao redor
Frequência da troca:
 A cada 24 hs, potencializando o efeito de 12/12 horas
Nomes comerciais: Iruxol com cloranfernicol, Iruxol Mono
COLAGENASE
Pomadas Antimicrobianas
SULFADIAZINA DE PRATA
Composição:
 Sulfadiazina de prata micronizada
e nitrato de cerium
Mecanismo de ação:
•Ação antimicrobiana ( reage com o DNA da
bactéria, impedindo a proliferação de
bactérias)
•Pacientes com queimadura: ação
imunomoduladora
SULFADIAZINA DE PRATA
Indicação:
 Ampla utilização em queimaduras
 Prevenção e/ou tratamento de infecções colonizadas ou
infectadas
Contra-indicação:
 Hipersensibilidade ao produto
Vantagem:
 Fácil aplicação e remoção
Desvantagem:
 Pode provocar reações alérgicas
 Frequência da troca: a cada 12 ou 24 horas
SULFADIAZINA DE PRATA
Ação bactericida
Açúcar
Açúcar
Composição: Sacarose em grânulos
Mecanismo de ação:
 Efeito bactericida
 Efeito osmótico
 Desidratação da camada protéica das bactérias.
Açúcar
Indicação:
 Feridas limpas ou infectadas
 Feridas cavitárias ou tunelizadas
 Feridas exsudativas
Contra-indicação:
 Necrose de coagulação
 Queimaduras
 Pacientes desnutridos, com idade avançada
Açúcar
Vantagem:
 Baixo custo
 Disponibilidade do produto
 Não é tóxico
 Promove granulação
Açúcar
Desvantagem:
 Troca do curativo a cada 2 horas ( dissolve em 15 minutos)
 Proliferação de bactérias
 Desconforto ao paciente
 Excessivo tempo de enfermagem
 Desperdício de material
 Trauma por abrasão
 Maceração das bordas
 Resfriamento da ferida
 OBS: Ainda em estudo sua atividade anti-séptica
Sistema VAC
Sistema VAC
 Fechamento Assistido à Vacuo
 Fechamento de feridas
 Pressão negativa localizada para atrair as bordas
da ferida ao centro
 Esponja especial sobre a cavidade da ferida
 Remover fluidos da ferida
 Estimular a formação do tecido de granulação
 Melhor aderência de retalhos e enxertos
 Permite enxertia mais precoce
Sistema VAC
Indicações:
 Feridas crônicas abertas
 Feridas agudas e traumáticas
 Telas de enxertos
 Retalhos de pele
Sistema VAC
Contra-indicações:
 Fístulas nos órgãos ou cavidades
 Tecido necrótico
 Osteomielite ( não tratada)
 Malignidade na ferida
Sistema VAC
Precauções:
 Sangramento ativo
 Pacientes em uso de anticoagulantes
 Ferida com hemostasia difícil
Sistema VAC
Sistema VAC
Sistema VAC
BOTA DE UNA
Descrição
Consiste de uma gaze elástica contendo oxido de
zinco. A comercializada e acrescida de glicerina,
acácia, óleo de castor e petrolato branco para evitar
o endurecimento. No H.C. ela e manipulada no
serviço de farmácia e consiste de uma massa
composta de oxido de zinco, glicerina, gelatina em
pó e agua.
Indicação
Tratamento ambulatorial e domiciliar de
ulceras venosas de perna e edema linfático.
Contra-indicacao
Ulceras arteriais e ulceras mistas
(arteriovenosas).
Mecanismo de acao
Evita o edema dos membros inferiores, facilita
o retorno venoso e auxilia na cicatrização das
ulceras.
ESTUDO DE CASO
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  • 1.
  • 2. FINALIDADES DO CURATIVO  Limpar a ferida  Proteger de traumatismos mecânicos  Prevenir de contaminação exógena  Absorver secreções  Minimizar o acúmulo de fluidos por compressão  Imobilizar
  • 3. NOVA PROPOSTA DE CURATIVOS COM MANUTENÇÃO DO MEIO ÚMIDO  Estimula a epitelização, tecido de granulação e vascularização  Facilita remoção do tecido necrótico  Serve como barreira protetora contra microorganismos  Promove diminuição da dor  Mantêm temperatura corpórea  Evita a perda excessiva de líquido  Evita traumas na troca do curativo
  • 4. PRINCÍPIOS GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE CURATIVOS  Fazer curativos  Tecnologia moderna  Revisão crítica e contínua de novos conceitos  Manutenção do meio úmido  Uso inadequado de anti-sépticos
  • 5. CARACTERÍSTICAS DO CURATIVO IDEAL  Manter a umidade na interface da ferida  Remover o excesso de exsudato  Permitir troca gasosa  Fornecer isolamento térmico  Ser impermeável a bactérias  Ser isento de partículas  Permitir a retirada do curativo sem traumas ( Turner, 1982 )
  • 6. FATORES RELACIONADOS A FERIDA  Etiologia  Severidade  Ambiente  Profundidade  Posição anatômica  Exsudato  Risco de infecção
  • 7. FATORES RELACIONADOS AO CURATIVO  Condições de avaliação  Durabilidade  Adaptabilidade  Uso fácil  Mantêm o leito da ferida úmida  Mantêm a pele ao redor seca  Controle do exsudato
  • 8. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO DE CURATIVOS  Lavar as mãos antes e após o procedimento  Limpar o local onde colocará o material com álcool  Comunicar o que vai ser realizado  Utilizar luvas não estéreis para retirar o curativo  Irrigar a ferida com SF 0,9% , preferencialmente morno, e em feridas cavitárias em jato  Secar bem os bordos da ferida
  • 9. PRINCÍPIOS BÁSICOS NA REALIZAÇÃO DE CURATIVOS  Não secar a área interna da ferida  Utilizar curativos que mantenham ambiente favorável à cicatrização  Ocluir com adesivos hipoalergênicos  Observar as reações do paciente  Registrar o procedimento
  • 10. COBERTURAS  Promover cicatrização em meio úmido  Epitelização  Granulação  Desbridamento  Proteção
  • 13. ALGINATO DE CÁLCIO  Fabricado a partir de alginato de cálcio( derivado de algas marinhas marrons )  Fibras embebidas em íons cálcio e sódio, em concentrações variáveis
  • 14. ALGINATO DE CÁLCIO Mecanismo de ação:  Íons cálcio e sódio presentes no sangue e no exsudato interagem com os mesmos íons encontrados no curativo  A troca iônica induz a hemostasia em 3 a 5 minutos  Auxilia no desbridamento autolítico  Promove grande absorção de exsudato  Mantêm meio úmido com formação de gel
  • 17. ALGINATO DE CÁLCIO Indicação:  Feridas sangrantes  Feridas com exsudato abundante  Feridas cavitárias ( com ou sem infecção).
  • 18. ALGINATO DE CÁLCIO Contra indicação:  “Uso limitado”:  Feridas com pouca exsudação  Feridas com necrose de coagulação  Lesões por queimadura
  • 19. ALGINATO DE CÁLCIO Vantagens:  Facilidade do uso  Uso em feridas profundas, com exposição óssea  Alta capacidade de absorção  Uso em feridas tunelizadas  Retirada atraumática  Pode ser associado a outras coberturas de segunda geração, ex: hidrocolóide, filmes, carvão  Pode ser cortado na medida necessária
  • 21. ALGINATO DE CÁLCIO Desvantagem:  Provocar aderência, caso não haja exsudação suficiente  Contato do gel com a pele, pode provocar maceração
  • 22. ALGINATO DE CÁLCIO Modo de usar:  Lavar a ferida com SF 0,9% morno  Secar a pele ao redor  Selecionar o curativo no tamanho da ferida  Não deixar a fibra ultrapassar os bordas  Ocluir com gaze, micropore ou outra cobertura  Ex: filme, hidrocolóide
  • 23. ALGINATO DE CÁLCIO Frequência da troca:  Sempre que estiver saturado  Em feridas infectadas, a cada 24 horas  Em feridas exsudativas, trocar quando a cobertura estiver saturada  Em feridas limpas, com sangramento, a cada 48 hs  Nomes comerciais: Tegagen ( 3M), Kaltostat( Convatec), Restore( Hollister), Sorbsan( Dow Hicman harmaceuticals).
  • 26. CARVÃO ATIVADO Composição:  Carvão ativado, impregnado com prata (0,15%), envolto em um não tecido( nylon) poroso, selado nas quatro bordas
  • 27. Mecanismo de ação:  Absorve o exsudato da ferida e fixa os microorganismos em suas fibras que contêm prata, com poder bactericida CARVÃO ATIVADO
  • 28. Indicação:  Feridas fétidas, infectadas e/ou feridas com grande quantidade de exsudato Contra-indicação:  Feridas limpas  Pouca ou sem exsudação  Lesões por queimaduras  Sensibilidade ao nylon  Feridas com exposição óssea ou tendão  Necrose de coagulação CARVÃO ATIVADO
  • 29. OBS: Carboflex ( Convatec)  Carvão ativado + alginato  Camada absorvente em contato com o exsudato, forma gel macio e o carvão elimina o odor CARVÃO ATIVADO
  • 30. CARBOFLEX  Curativo em 05 camadas 1. Filme ( proteção e consistência) 2.Camada absorvente 3.Dupla lâmina de carvão 4.Filme EMA distribuição homogênea do exsudato 5.Alginato de cálcio e sódio
  • 31. CARVÃO ATIVADO Vantagem:  Controle do odor  Pode permanecer por até 07 dias  Ação bactericida Desvantagem:  Pode aderir a ferida, quando utilizado como cobertura primária em feridas pouco exsudativas  Não pode ser cortado ( libera prata e carvão, causando descoloração)
  • 32. CARVÃO ATIVADO Modo de usar:  Lavar a ferida com SF 0,9%  Secar a pele ao redor  Aplicar o carvão sobre a ferida  Ocluir com compressa ou gaze
  • 33. CARVÃO ATIVADO Frequência da troca:  Trocar a cobertura secundária, sempre que estiver saturada  No início, diariamente  Posteriormente a cada 48 ou 72 horas  Pode permanecer por até 07 dias Nomes comerciais: Actisorb Plus( Johnson & johnson), Carboflex( Convatec)
  • 35. ESPUMAS ABSORVENTES HIDROPOLÍMERO - HIDROCELULAR Composição:  Espuma de poliuretano  Revestido por almofada de espuma de hidropolímero de alta densidade  Presença de surfactante( agente limpador da ferida)  Desbridamento autolítico  Glicerina  Goma super-absorvente
  • 36. ESPUMAS ABSORVENTES Mecanismo de ação:  Mantêm a umidade  Absorve e retêm o exsudato através de sua estrutura porosa que se expande, aderindo ao leito da ferida  Evita maceração
  • 40. ESPUMAS ABSORVENTES Indicação:  Feridas limpas, com media a moderada quantidade de exsudato  Queimadura de 2. e 3. Graus  Feridas tunelizadas  Óstio de TQT  Úlceras de pressão  Úlceras diabéticas, arteriais  Lesões agudas
  • 41. ESPUMAS ABSORVENTES Vantagens:  Fácil remoção, sem trauma  Comporta até 4x mais fluidos que os hidrocolóides  Redução da dor  Proteger terminações nervosas do ressecamento  Fácil manuseio e aplicação  Protege de penetração de bactérias
  • 42. ESPUMAS ABSORVENTES Desvantagens:  Descola com facilidade em feridas muito exsudativas  Um pouco de dificuldade de ver a saturação, por ser opaco.  Nomes comerciais: Allevyn( Smith & Nephew), Tielle(johnson & johnson), Polymen
  • 46. ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL Composição:  óleo vegetal composto de ácido linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, vit. A e lecitina de soja Mecanismo de ação:  Quimiotaxia de leucócitos ( atração)  Facilita a entrada de fatores do crescimento  Estimula o desbridamento autolítico  Acelera o processo de cicatrização
  • 47. ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL Indicação:  Hidratante de pele íntegra  Lesões de pele em geral  Tratamento de feridas abertas
  • 48. ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL Contra- indicação:  Dor à aplicação ou reações alérgicas Vantagem:  Facilidade na aplicação Desvantagem:  Pode causar reações alérgicas
  • 49. ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL Modo de usar:  Limpeza da pele com SF 0,9%  Secar a pele ao redor  Aplicar AGE diretamente na área a ser tratada  Colocar gaze úmida com AGE e outra para cobertura seca  Ocluir Nome comercial: Dersani( Saniplan), Nutriente, Ativoderm # Saniskin, como proteção de pele íntegra
  • 51. HIDROCOLÓIDE Composição:  gelatina, pectina, carboximetilcelulose sódica(interna)
  • 52. HIDROCOLÓIDE Mecanismo de ação:  Promove umidade pela interação da camada interna do curativo, com a lesão  Forma um gel, proporciona desbridamento por autólise  Promove meio úmido  Estimula angiogênese (crescimento de novos vasos sanguíneos a partir dos já existentes)  Promove a manutenção do PH
  • 54. HIDROCOLÓIDE Indicação:  Tratamento de feridas limpas, com média e pequena quantidade de exsudato  Queimaduras de 2. Grau. Provocadas por placa de bisturi  Prevenção de úlcera de pressão em áreas de atrito
  • 55. HIDROCOLÓIDE Contra-indicação:  Feridas colonizadas ou infectadas  Feridas com necrose de coagulação
  • 56. HIDROCOLÓIDE Vantagens:  Proteção de terminações nervosas  Evita o ressecamento  Redução da dor  Fácil manuseio  Troca do curativo sem trauma  Pode permanecer por até 07 dias  Impermeável  Protege de penetração de bactérias
  • 57. HIDROCOLÓIDE Modo de usar:  Limpar a lesão com SF 0,9% morno  Secar a área ao redor  Colocar o hidrocolóide posicionado de forma que ultrapasse a borda da ferida, além de 2 cm. Frequência da troca:  Saturação  Aspecto de bolha interna Nome Comercial: Tegasorb ,Duoderm, Comfeel, Restore
  • 59. HIDROGEL Composição:  Água, carboximetilcelulose , propileno glicol e óxido de poliuretano  A água e a glicerina são seus componentes primários
  • 60. HIDROGEL Mecanismo de ação:  Amolece e remove a necrose do tecido desvitalizado, por autólise  Desbridamento atraumático  Manter a umidade no leito da ferida  Estimula a formação de tecido de granulação e epitelização
  • 62. HIDROGEL Indicação:  Remoção de crostras e tecido desvitelizado  Feridas limpas com pouco exsudato Contra-indicação:  Feridas infectadas  Feridas com exsudação abundante
  • 63. HIDROGEL Vantagens:  Sensação de alívio  Refrescante na ferida  Não danifica o tecido de granulação Desvantagens:  Necessita de cobertura secundária (se for em gel)
  • 64. HIDROGEL Frequência da troca:  A cada 1-3 dias, dependendo da quantidade de exsudato Nomes comerciais: Nugel(johnson & johnson), Intrasyte( Smith & Nephew), Duoderm Gel( Convatec), Elasto-Gel( Southwest Technologies, Inc.)
  • 67. FILMES TRANSPARENTES Composição:  Filme de poliuretano, adesivo estéril  Transparente  Elástico  Semipermeável  Aderente
  • 68. FILMES TRANSPARENTES Mecanismo de ação:  Manutenção do meio úmido  Permeabilidade seletiva (trocas gasosas e evaporação da água)  Impede a entrada de fluidos e microorganismos
  • 69. FILMES TRANSPARENTES Indicação:  Fixação de cateteres curtos e longos  Proteção da pele íntegra e saliências ósseas  Prevenção de úlcera de pressão  Coberturas de incisão cirúrgica, a partir do 1. DPO  Fixação de curativos
  • 71. FILMES TRANSPARENTES Vantagens:  Adapta-se aos contornos do corpo  Permite monitorar a ferida  Permite menos troca de curativos  Reduz trauma cutâneo  Permite ser cortado  Permite que o cliente tome banho, sem molhar a ferida  Atua como barreira protetora
  • 72. FILMES TRANSPARENTES Desvantagens:  Não tem capacidade de absorção  Pode provocar alergias Frequência da troca:  Pode permanecer na pele por até 07 dias Nomes comerciais: Bioclusive( Johnson & Johnson), Tegaderm( 3M), Opsite( Smith & Nephew), Suprasorb película, Askina biofilm
  • 75. PAPAÍNA Composição:  Enzimas proteolíticas e peroxidases( papaina e quimiopapaína A e B) do látex do mamoeiro ( Carica Papaya)
  • 76. PAPAÍNA Mecanismo de ação:  Desbridante enzimático (dissocia proteínas) em moléculas simples  Ação bacteriostática e bactericida  Ação antiinflamatória  Alinhamento de fibras de colágeno  Crescimento tecidual uniforme  Diminui formação de quelóide
  • 77. PAPAÍNA Indicação:  Tratamento de feridas abertas com moderada ou grande quantidade de exsudato  Desbridamento enzimático do tecido necrótico Contra-indicação:  Alergia ao produto  Dor não suportável à aplicação
  • 78. PAPAÍNA Vantagens:  Desbridamento do tecido necrótico de forma rápida e não traumática  Não danifica o tecido sadio  Baixo custo  Pode ser associado à outras coberturas de 2. Geração (como carvão ativado + hidrocolóide), sem alterar a função
  • 79. PAPAÍNA Desvantagens:  Enzima instável, fotossensível  Utilizar logo após o preparo e diluição  Provoca dor nos primeiros 20 minutos após a aplicação
  • 80. PAPAÍNA Modo de usar:  Feridas com necrose de coagulação, fazer escarotomia e aplicar fina camada de pó ou gel  Ferida exsudativa e/ou presença de necrose de liquefação; existem duas opções: 1. Limpar a ferida com SF 0,9% morno e em jato e depois com solução de papaína 2. Aplicar pó de papaína ou gel diretamente na lesão, limpando a área ao redor com SF 0,9% Frequência da troca: máximo de 24 horas
  • 81. PAPAÍNA Indicação das concentrações:  1% a 0,5% - feridas em fase de granulação  2 % a 4% - feridas exsudativas e/ou infectadas  6% a 10% - Necrose de coagulação ou liquefação Nome comercial: Apresentação em forma de gel, pó e pomadas ou In natura
  • 84. COLAGENASE Mecanismo de ação:  Degradação seletiva do colágeno da ferida  Inativado na presença de iodo
  • 85. COLAGENASE Indicação:  Desbridamento enzimático do tecido desvitalizado Contra-indicação:  Sensibilidade às enzimas
  • 86. COLAGENASE Vantagens:  Disponibilidade do produto Desvantagem:  Pouco efeito em desbridamentos intensos  Não é seletiva, usar com cautela, necessita de proteção da pele ao redor Frequência da troca:  A cada 24 hs, potencializando o efeito de 12/12 horas Nomes comerciais: Iruxol com cloranfernicol, Iruxol Mono
  • 89. SULFADIAZINA DE PRATA Composição:  Sulfadiazina de prata micronizada e nitrato de cerium Mecanismo de ação: •Ação antimicrobiana ( reage com o DNA da bactéria, impedindo a proliferação de bactérias) •Pacientes com queimadura: ação imunomoduladora
  • 90. SULFADIAZINA DE PRATA Indicação:  Ampla utilização em queimaduras  Prevenção e/ou tratamento de infecções colonizadas ou infectadas Contra-indicação:  Hipersensibilidade ao produto Vantagem:  Fácil aplicação e remoção Desvantagem:  Pode provocar reações alérgicas  Frequência da troca: a cada 12 ou 24 horas
  • 94. Açúcar Composição: Sacarose em grânulos Mecanismo de ação:  Efeito bactericida  Efeito osmótico  Desidratação da camada protéica das bactérias.
  • 95. Açúcar Indicação:  Feridas limpas ou infectadas  Feridas cavitárias ou tunelizadas  Feridas exsudativas Contra-indicação:  Necrose de coagulação  Queimaduras  Pacientes desnutridos, com idade avançada
  • 96. Açúcar Vantagem:  Baixo custo  Disponibilidade do produto  Não é tóxico  Promove granulação
  • 97. Açúcar Desvantagem:  Troca do curativo a cada 2 horas ( dissolve em 15 minutos)  Proliferação de bactérias  Desconforto ao paciente  Excessivo tempo de enfermagem  Desperdício de material  Trauma por abrasão  Maceração das bordas  Resfriamento da ferida  OBS: Ainda em estudo sua atividade anti-séptica
  • 99. Sistema VAC  Fechamento Assistido à Vacuo  Fechamento de feridas  Pressão negativa localizada para atrair as bordas da ferida ao centro  Esponja especial sobre a cavidade da ferida  Remover fluidos da ferida  Estimular a formação do tecido de granulação  Melhor aderência de retalhos e enxertos  Permite enxertia mais precoce
  • 100. Sistema VAC Indicações:  Feridas crônicas abertas  Feridas agudas e traumáticas  Telas de enxertos  Retalhos de pele
  • 101. Sistema VAC Contra-indicações:  Fístulas nos órgãos ou cavidades  Tecido necrótico  Osteomielite ( não tratada)  Malignidade na ferida
  • 102. Sistema VAC Precauções:  Sangramento ativo  Pacientes em uso de anticoagulantes  Ferida com hemostasia difícil
  • 106. BOTA DE UNA Descrição Consiste de uma gaze elástica contendo oxido de zinco. A comercializada e acrescida de glicerina, acácia, óleo de castor e petrolato branco para evitar o endurecimento. No H.C. ela e manipulada no serviço de farmácia e consiste de uma massa composta de oxido de zinco, glicerina, gelatina em pó e agua.
  • 107. Indicação Tratamento ambulatorial e domiciliar de ulceras venosas de perna e edema linfático. Contra-indicacao Ulceras arteriais e ulceras mistas (arteriovenosas). Mecanismo de acao Evita o edema dos membros inferiores, facilita o retorno venoso e auxilia na cicatrização das ulceras.
  • 108.
  • 109. ESTUDO DE CASO O que você faria???
  • 110.
  • 111.
  • 112.