Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos

1
Houses of
Parliament
O Parlamento Britânico, o Big Ben
e a Noite de Guy Fawkes
Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL E
TURISMO CULTURAL
Artur Filipe dos Santos

• Artur Filipe dos Santos
• Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de
Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente coordenador da
licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e professor adjunto no ISLA Instituto
Politécnico de Gestão e Tecnologia, docente na Universidade Lusófona do Porto, Atua como
docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da
Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado,
Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de
Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha,
investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de
Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos
Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL
COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela
avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista
fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro,
Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
2
Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com
•https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue)
•https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue)
•https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico)
•https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico)
•Email: artursantos.com.pt@gmail.com

• É um dos mais icónicos
símbolos da paisagem
londrina. As “Houses of
Parliament”, casa da
democracia do Reino
Unido guarda segredos
tanto extraordinários
como assustadores.
3
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Houses of Parliament, o Big Ben, a Noite de Guy Fawkes

• Desde guardar na sua
torre um dos mais sinos
do mundo, a fotos do
início do séc. XX onde
surgem espectros
fantasmagóricos, a uma
tentativa frustrada de
fazer explodir todo o
edifício, naquela que foi
conhecida como a
“Noite de Guy Fawkes”
4

• Conhecido também
como o Palácio de
Westminster encontra-
se classificado como
Património Mundial,
em conjunto com a
Abadia de Westminster
e a Igreja de St.
Margaret, desde 1987.
5

• O Palácio serve como
ponto de encontro para
a Câmara dos Lordes e
a para a Câmara dos
Comuns (House of
Lords and House of
Commons) , as duas
casas do Parlamento do
Reino Unido .
13
Todos os anos a rainha Isabel II abre
com toda a pompa e circunstância
o ano parlamentar.

• Informalmente
conhecido como Casas
do Parlamento o
palácio fica na margem
norte do rio Tamisa, na
cidade de Westminster,
no centro de Londres.
16

• O nome do Palácio
deriva do facto de, ao
seu lado, se encontrar a
Abadia de Westminster,
fundada em 1042 pelo
rei Eduardo “O
Confessor”.
17

18
Trono de Eduardo Confessor é o trono utilizado
pelos monarcas britânicos durante a Coroação.
Este trono foi colocado em 1296 pelo rei
Eduardo I, da Inglaterra e provavelmente
continha fragmentos da Pedra de Scone, que o
rei capturou da Abadia de Scone, na Escócia.

• A história do palácio
divide-se e dois períodos
que compreendem os
espaços atuais: o Palácio
Antigo , um complexo de
edifícios medievais em
grande parte destruído
por um incêndio em
1834, ou em sua
substituição, o Novo
Palácio que existe
atualmente.
19
Old Palace Yard

• O local onde o Palácio
de Westminster se
encontra foi
estrategicamente
importante durante a
Idade Média localizado
nas margens do rio
Tamisa, no lugar
conhecido como a Ilha
de Thorney .
20

• Segundo registos da
época um edifício
primitivo construído no
local onde hoje se
encontra o ”Palácio
Velho” terá sido usado
como residência de
Canuto O Grande
(primeiro rei da dinastia
de Knýtlinga, foi ao
mesmo tempo rei de
Inglaterra, da Dinamarca
e da Noruega).
21

• Santo Eduardo, o Confessor,
o penúltimo monarca
anglo-saxão da Inglaterra,
construiu um palácio real
na Ilha Thorney, a oeste da
cidade de Londres , mais ou
menos na mesma época em
que construiu a Abadia. A
Ilha Thorney e a área
circundante ficariam
conhecidas, a partir dessa
época como Westminster
(das palavras oeste e
minster – relativo a couto).
22

Contudo, os edifícios
usados pelos últimos reis
anglo-saxões nem os
usados por Guilherme I ( r .
1066–1087, o primeiro rei
normando) sobreviveram.
A parte mais antiga
existente do palácio (o
Westminster Hall) data do
reinado do sucessor de
Guilherme I, o Rei
Guilherme II (r. 1087–1100)
23

• O Palácio de Westminster
funcionou como residência
principal dos monarcas
ingleses no final do período
medieval. Os antecessores
do Parlamento, o
Witenagemot e a Curia
Regis , reuniram-se no
Westminster Hall.
• O Parlamento de Simon de
Montfort” foi o primeiro a
incluir representantes das
principais cidades inglesas e
reuniu-se no Palácio em
1265.
24

26
Simon de Montfort Parliament

• O “Model Parliament”
foi o primeiro
Parlamento oficial da
Inglaterra, reuniu-se no
palácio em 1295, e
quase todos os
parlamentos ingleses
subsequentes e os do
Reino Unido, desde de
1707, reuniram-se no
Palácio.
27

• Em 1512, durante os primeiros
anos do reinado do segundo
monarca da dinastia Tudor, o rei
Henrique VIII , um incêndio
destruiu a área residencial real
("privada") do palácio.
28

• Em 1534, Henrique VIII
adquiriu o palácio do
cardeal Thomas
Wolsey, conhecido
como York Place,
renomeando-o como
Palácio de Whitehall,
usando-o como
residência principal.
29

• Embora Westminster
permanecesse
oficialmente como um
palácio real, passou a
ser utilizado pelas duas
Casas do Parlamento e
por vários tribunais
reais.
30

• Sendo originalmente uma
residência real, o Palácio
não incluía câmaras
especialmente
construídas para as duas
Casas. As cerimónias de
estado ocorriam na
Painted Chamber -
originalmente construída
no século XIII como o
quarto principal do rei
Henrique III.
31

• Em 1801, a Câmara Alta
mudou-se para a White
Chamber que até então
abrigava o Court of
Requests.
32

• A Câmara dos Comuns,
que não tinha uma
câmara própria, realizava
as reuniões na Casa do
Capítulo da Abadia de
Westminster. Os
Commons adquiriram
uma residência
permanente na Capela de
Santo Estêvão , a antiga
capela do palácio real,
durante o reinado de
Eduardo VI.
33

• Em 1547, o edifício
tornou-se disponível para
uso dos Commons após a
dissolução do St
Stephen's College. Foram
realizadas modificações
na Capela de Santo
Estevão ao longo dos três
séculos seguintes para
conveniência da Câmara
baixa, destruindo
gradualmente, ou
encobrindo a traça
medieval original.
34

• Um grande projeto de
renovação realizado por
Christopher Wren (o
arquiteto responsável
pela reconstrução da
cidade depois do
Grande Incêndio de
Londres ocorrido em
1666) no final do século
XVII modificou
completamente o
interior do edifício.
35

• A Conspiração da
Pólvora e a Noite de
Guy Fawkes
36

• Em 1605 um grupo de
católicos ingleses
liderados por Robert
Catesby planearam uma
tentativa de fazer
explodir a Câmara dos
Lordes do palácio de
Westminster, com o
objetivo de assassinar o
rei Jaime I de Inglaterra
(Jaime VI da Escócia),
confesso monarca
protestante e toda a sua
corte e governo.
38

• O plano era explodir a
Câmara dos Lordes
durante a State Opening
do Parlamento a 5 de
novembro de 1605, como
o prelúdio de uma revolta
popular em que
buscavam colocar no
trono a filha de Jaime I
(na época com apenas 9
anos) e assim instaurar
um reinado católico.
40

• Tudo parecia correr bem
ao grupo católico até que
um dos católicos, Francis
Tresham terá redigido
uma carta anónima a
William Parker, 4º conde
de Monteagle, que era
seu amigo, alertando-o a
“inventar uma desculpa”
e assim ausentar-se do
Palácio naquela data.
41

• O conde de Monteagle
logo avisou o então
secretário principal do
reino, Robert Cecil, 1º
conde de Salisbury.
42

• Na noite de 5 de
novembro, um dos
conspiradores, de seu
nome Guy Fawkes, foi
incumbido de fazer
explodir os mais de 30
barris de pólvora que se
encontravam
armazenados por baixo
de uma pilha de lenha e
carvão, no subsolo do
Parlamento.
43

• Quis o destino que a
humidade sentida no
subsolo do palácio,
consequência da
proximidade do rio
Tamisa, levasse a que o
pavio ficasse encharcado,
impedindo a detonação
da forte carga que,
segundo rezam as
crónicas, daria para
destruir o palácio “vinte
vezes”.
44

• Alertadas pela carta
anónima, as
autoridades
vasculharam na noite
de 5 de novembro os
porões do palácio,
encontrando tanto a
carga de explosivos
como Guy Fawkes.
45

• Preso e torturado na torre
de Londres, Guy Fawkes
foi condenado à morte
por enforcamento, mas
quis o destino que
morresse numa queda a
caminho da forca.
46

• Certo é que a história
provocou uma nova
tradição na cidade de
Londres: a Noite de Guy
Fawkes.
47

• A partir de 1605 a
cidade de Londres
passou a festejar a
tentativa falhada de
assassinar o rei Jaime I
e assim celebrar a vida
do monarca com
grandes fogueiras (as
bonfires).
48

• Imediatamente após a
prisão de Guy Fawkes em 5
de novembro de 1605 ,
apanhado em flagrante no
momento em que se
preparava para detonar um
depósito de explosivos sob
a Câmara dos Lordes , o
Conselho de James I
permitiu que o público
celebrasse a sobrevivência
do rei com fogueiras ,
desde que festejassem
"sem nenhum perigo ou
desordem”.
49

• Em janeiro seguinte,
dias antes de os
conspiradores
sobreviventes serem
executados, o
Parlamento aprovou a
Lei de Observância de 5
de novembro ,
comumente conhecida
como "Ato de Ação de
Graças".
50

• Foi proposto por um
membro puritano do
Parlamento, Edward
Montagu, que sugeriu
que a aparente
salvação do rei por
intervenção divina
merecia
reconhecimento oficial,
transformando o 5 de
novembro como um dia
de ação de graças.
51

• A partir daqui toda uma
série de rituais surgiram,
desde as grandes
fogueira a lançamentos
de fogos de artifício,
poemas e canções,
misturando-se com
rituais ancestrais como os
do festival celta do
Samahain (Escócia e
Inglaterra) e do Calan
Gaeaf (País de Gales).
52

• Muitos dos rituais e
superstições à volta da
“Guy Fawkes Night”
influenciaram também
as práticas populares
do atual Halloween.
53

• História do Palácio de
Westmnister (Cont.)
• E se a Conspiração da
Pólvora não teve
sucesso na tentativa de
destruir o Palácio, a 16
de outubro de 1834 um
gigantesco incêndio
reduzia em cinzas
grande parte das
“Houses of Parliament”.
54

• Foi nomeada uma
Comissão Real para
estudar a reconstrução
do palácio e decidir se
este deveria ser
reedificado no mesmo
local, bem como o estilo
que deveria seguir, se o
neogótico ou estilo
arquitetónico isabelino
(conhecido como
neoclássico paladiano).
56

• Seguiu-se então um
aceso público sobre os
estilos propostos. Foi
decidido que deveria
evitar-se uma traça
neoclássica, semelhante
à da Casa Branca ou do
Capitólio, ambos nos
Estados Unidos, devido às
suas conotações com a
revolução e o
republicanismo.
57

• O gótico seria
considerado por muitos
como o estilo ideal, já
que este incorporava
valores conservadores.
Assim, em 1836, depois
de estudar 97
propostas a concurso, a
Comissão Real escolheu
o projecto de Charles
Barry para um palácio
em estilo neogótico.
58

• A Primeira Pedra foi
colocada em 1840; a
Câmara dos Lordes
ficou completa em
1847 e a Câmara dos
Comuns em 1852.
59

• Apesar de a maior
parte do trabalho estar
pronta em 1860, a
construção só foi
finalizada uma década
depois.
60

• O desenho de Sir Charles
Barry para o Palácio de
Westminster recorreu ao
Estilo Gótico
Perpendicular (a terceira
divisão histórica do
Gótico inglês), o qual foi
popular durante o século
XV e voltou a estar na
moda com o Neogótico
do século XIX.
61
Basílica de Santa Clotilda, Paris, 1857

• Uma das mais
impressionantes obras
de Charles Barry foi a
reconstrução do
Castelo de Highclere,
popularizado
mundialmente pela
série Downton Abbey.
62

• Barry era um arquitecto
clássico, mas foi
ajudado por Augustus
Welby Pugin, um
arquitecto do
Neogótico.
63

• A Catedral e a Clergy
House em Nottingham
são duas das obras
mais notáveis de
Augustus Pugin.
64

• O Westminster Hall,
construído no século XI,
resistiu ao incêndio de
1834. Incorporado no
desenho de Barry, Augustus
Pugin terá ficado
descontente com o
resultado do trabalho,
especialmente com o
esquema simétrico
desenhado por Barry, o que
o levou a proferir uma frase
que se tornou célebre: "All
Grecian, Sir, Tudor details
on a classic body".
65

• Durante a Segunda
Guerra Mundial, o
Palácio de Westminster
foi atingido por bombas
em catorze ocasiões.
66

• Numa das ocasiões a estátua de
Ricardo Coração de Leão foi
levantada de seu pedestal pela força
da explosão, e a sua espada erguida
foi dobrada. Uma imagem que foi
usada como um símbolo da força da
democracia " que dobraria, mas não
se quebraria sob ataque "
67

• Caracterização do
Palácio de Westminster
• O palácio é um dos
maiores parlamentos
do mundo, constituindo
um dos símbolos de
Londres, tornando-se
um dos edifícios mais
famosos do mundo.
69

• O edifício é constituído
por mais de 1000 salas,
10 escadas e 5
quilómetros de
corredores.
70

• Westminster possui
três torres principais: a
Victoria Tower, a
Central Tower e a
Elizabeth Tower.
72

• Westminster possui três torres
principais: a maior, a Victoria
Tower, mede 98,5 metros, ocupa
o canto sudoeste do Palácio.
Originalmente chamada de
"Torre do Rei" porque o incêndio
de 1834 que destruiu o antigo
Palácio de Westminster ocorreu
durante o reinado do Rei
Guilherme IV, a torre era parte
integrante do projeto original de
Barry, do qual pretendia que
fosse o elemento mais
memorável.
73

• O arquiteto concebeu a
grande torre quadrada
como se de uma torre
de menagem de um
"castelo legislativo” se
tratasse.
74

• A Torre Vitória foi
reprojetada várias vezes
e sua altura aumentou
progressivamente; após
a sua conclusão, em
1858, foi considerado o
edifício secular mais
alto do mundo.
75

• Na base da torre
encontra-se a Porta do
Soberano, utilizada pelo
monarca sempre que
entra no Palácio para
abrir o Parlamento.
76

• O arco de 15 m de
altura é ricamente
decorado com
esculturas, incluindo
estátuas dos Santos
Jorge , André e Patrício
(santos patronos de
Inglaterra, Escócia e
Irlanda
respetivamente), bem
como da própria Rainha
Vitória.
77

• O corpo principal da
Victoria Tower abriga os
três milhões de
documentos dos Arquivos
Parlamentares em 8,8
quilômetros (5,5 milhas) de
prateleiras de aço
espalhadas por 12 andares;
estes incluem as cópias
originais de todos os Atos
do Parlamento desde 1497
e manuscritos importantes,
como a Bill of Rights de
1688 e a sentença de morte
do rei Carlos I.
78

• No topo do telhado
piramidal de ferro
fundido há um mastro
de bandeira de 22 m,
de onde voa o
Estandarte Real (a
bandeira pessoal do
monarca) quando o
soberano está presente
no Palácio. Em todos os
outros dias, a Union
Jack voa no mastro.
79

• Das três torres, a
Central Tower é mais
pequena. Com 91
metros, a Torre Central
octogonal fica no meio
do edifício,
imediatamente acima
do Central Hall.
81

• Não fazia parte do
projeto original, foi
adicionado aos planos
por insistência do
médico David Boswell
Reid, encarregado da
ventilação das novas
Casas do Parlamento.
82

• O plano de Reid plano
previa uma grande
chaminé central através
da qual o que este
chamou de "ar viciado"
seria puxado para fora
do edifício com o calor
e o fumo de cerca de
quatrocentas lareiras.
83

• Mas de todas as torres
do palácio de
Westminster, a que se
encontra no extremo
norte do Parlamento é,
de longe, a mais
famosa: a Elizabeth
Tower. Nesta torre
encontra-se o icónico
relógio e o célebre sino,
o Big Bem.
87

• Icónico, o som das
badaladas do
conhecido sino da torre
do Parlamento não
passa despercebido a
londrinos e aos turistas
que visitam a capital do
país de Sua Majestade.
Soou pela primeira vez
a 31 de Maio de 1859.
88

• Originalmente
conhecido apenas
como Torre do Relógio
foi rebatizada em 2012
para celebrar o Jubileu
de Diamante de Isabel
II.
90

• Abriga o Grande
Relógio de
Westminster,
construído por Edward
John Dent, com projeto
do relojoeiro amador
Edmund Beckett
Denison
91

• Acertando a hora com
um segundo do tempo,
o Grande Relógio
alcançou padrões de
precisão considerados
impossíveis pelos
relojoeiros do século
XIX, e permaneceu
consistentemente
confiável desde que
entrou em serviço em
1859.
92

• A hora é mostrada em
quatro mostradores 7
metros (23 pés) de
diâmetro, que são
feitos de vidro de leite e
são iluminados por trás
à noite.
93

• O ponteiro das horas
tem 2,7 metros (8 pés e
10 pol.) de
comprimento e o
ponteiro dos minutos
4,3 metros (14 pés).
95

• A Torre do Relógio foi
projetada por Augustus
Pugin e construída após
A sua morte.
96

• No seu interior cinco
sinos pendurados no
campanário acima do
relógio. Os quatro sinos
batem o Westminster
Chimes a cada quarto
de hora.
97

• O maior sino bate as
horas; oficialmente
chamado de Grande
Sino de Westminster , é
conhecido
mundialmente
como Big Ben.
98

• A origem do nome é
discutível. Muitos
atribuem-lhe o epíteto
a Sir Benjamin Hall,
ministro das obras
públicas que, à época,
supervisionou os
trabalhos do arquiteto
Augustus Pugin durante
os 15 anos que levaram
à conclusão das obras.
99

• Outros, provavelmente
mais entusiastas do
desporto, afirmam que
a origem da designação
residirá em Benjamin
Caunt, campeão de
boxe na categoria de
peso pesado.
100

• E a história da mesma, do
relógio e dos seus sinos -
conjunto classificado como
Património da Humanidade
em 1987 - é de tal forma
impactante para a vida dos
londrinos que, trinta anos
depois da distinção da
UNESCO, a edilidade e o
governo decidiram que a 31
de maio (de 1858, quando
o Big Ben se fez ouvir pela
primeira vez) a cidade
passaria a celebrar o
"London History Day”.
101

• Refira-se, a título de
curiosidade que, em
1952, o Big Ben, numa
única e sentida
oportunidade, tocou bem
mais que as 12 badaladas
habituais. 56 no total, em
sinal de luto pela morte
do rei Jorge VI (pai da
atual monarca), falecido
com outros tantos anos
de idade.
102

• No topo da Elizabeth Tower,
na lanterna, está a “Ayrton
Light”, que é acesa quando
qualquer uma das Casas do
Parlamento está reunida
após o anoitecer. Foi
instalada em 1885 a pedido
da Rainha Victoria - para
que a monarca pudesse ver
do Palácio de Buckingham
se os membros estavam a
“trabalhar”, recebendo o
nome evocativo de Acton
Smee Ayrton, Primeiro
Comissário de Obras na
década de 1870.
103

As fotos fantasmagóricas
do Parlamento
Quem pode explicar as
figuras fantasmagóricas
no lobby da divisão da
casa dos lordes e na
cadeira do palestrante na
Câmara dos comuns?
104

105
• As fotos datam de
1905, tiradas para o
livro 'Parlamento,
Passado e Presente'. Os
fotógrafos do
património dos
Arquivos Parlamentares
explicam essas figuras
fantasmagóricas: Longa
Exposição!

Bibliografia
• Santos, Artur Filipe (2021, 3 de junho). O Big Ben Ecoou
pela primeira vez! #LondHistoryDay celebra passado da
capital britânica. Draft World Magazine. Disponível a
partir de https://www.draft-
worldmagazine.com/post/o-big-ben-ecoou-pela-
primeira-vez
• https://wiki.acervolima.com/palace-of-westminster/
• https://pt.wikiqube.net/wiki/Palace_of_Westminster
• https://en.wikipedia.org/wiki/Guy_Fawkes#Gunpowder
_Plot
•
106
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português

Bibliografia
• https://www.igeoe.pt/index.php?id=5
107
Património Mundial Natural de África
Não é possível apresentar a imagem.

Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos

Recomendados

Recomendados

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Semelhante a Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos

Semelhante a Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos (20)

Mais de Artur Filipe dos Santos

Mais de Artur Filipe dos Santos (20)

Último

Último (20)

Palácio de Westminster - A noite de Guy Fawkes - Artur Filipe dos Santos