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Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO 
Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
Jardins e Praças do Porto JARDIM DE JOÃO CHAGAS 
Artur Filipe dos Santos
•Mais conhecido por Jardim da Cordoaria, este jardim é denominado de Jardim João Chagas desde 1924. 
Artur Filipe dos Santos
Jardim da Cordoaria 
•O nome por que é mais conhecido, deve-o à actividade dos cordoeiros que estiveram instalados neste lugar – na cordoaria nova – durante cerca de 200 anos. 
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•Com efeito, na Idade Média neste lugar situava-se o Campo do Olival que albergou a Cordoaria do Bispo. 
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•O Campo era formado por uma vasta área de oliveiras que se estendiam até ao Carregal, Carmo e Praça Carlos Alberto. 
Artur Filipe dos Santos
•Este Campo do Olival, era vasto terreno aplanado, tendo já menção no documento de cedência da cidade por parte de D. Teresa ao bispo portuense D. Hugo. Ali existia, ao lado do actual «Café do Olival»,(última referência existente do antigo toponímico) uma das portas da cidade: a Porta do Olival, derrubada, juntamente com grande parte da muralha, durante o século XVIII. 
•Por ser zona priviligiada de expansão da cidade, um dos sucessores de D. Hugo, em 1331 cedeu-o ao povo do Porto «para rocio e prol do comum da dita cidade». 
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•No «Campo do Olival» ao longo dos séculos foram-se construindo diversos, dos mais majestosos edifícios públicos da cidade, sobretudo a partir do século XVI, como sejam: a Torre e Igreja dos Clérigos [em 1754, por parte da Irmandade dos Clérigos Pobres]; o Tribunal e Cadeia da Relação [em 1606 por ordem de Filipe I de Portugal,funcionando a Cadeia até ao dia 29 de Abril de 1974, sendo hoje ali a sede do Centro Português de Fotografia); 
•o Colégio dos Meninos Orfãos de Nª Srª da Graça [em 1651, no local onde está a Reitoria da Universidade]; a Igreja e Convento do Carmo [1619], e posteriormente a gémea Igreja dos Terceiros do Carmo [1776]; 
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•o Recolhimento do Anjo [1672], onde mais tarde veio a funcionar o mercado do mesmo nome e foi também a Praça de Lisboa, mercado e galeria comercial hoje abandonado; a Igreja de S. José das Taipas [1666]; em 1770 a Santa Casa da Misericórdia do Porto dá início à construção do monumental Hospital de Santo António, e ainda, já nas cercas do Olival, o Convento de S. José e Santa Teresa de carmelitas descalças [1702]. 
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Também era conhecido por Recolhimento da Rainha Santa do Anjo do Porto, por Recolhimento da Rainha Santa Isabel ou Anjo do Porto, Recolhimento do Anjo, e Recolhimento da Rainha Santa, ou do Anjo do Porto.
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•O Mercado do Peixe ficava, ao lado do qual funcionou durante cerca de 40 anos a Roda dos Expostospara recolha de crianças abandonadas, data de 1874, visando substituir o pouco higiénico e então já insuficienteMercado da Ribeira, ali permanecendo até finais dos anos 50 do século XX, pois no mesmo local foi construído o actual edifício do Palácio de Justiça do Porto, onde funciona o Tribunal da Relação, cuja construção se iniciou em 1958 e foi inaugurado em 1961. 
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Construído em 1874, em local onde se situavam os antigos celeiros da cidade, situava-se na parte oeste da «Cordoaria», antigo Campo do Olival, actual [desde 1835] Campo dos Mártires da Pátria.
•No século XVII começou a urbanizar-se este antigo subúrbio e em 1611 parte do antigo Campo transformou-se numa alameda – Alameda dos Olivais. 
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•Era na altura um lugar de feiras diárias. Uma das feiras aí realizadas, a feira de S. Miguel, em 1876, muda-se da Cordoaria para a Praça da Boavista, hoje Praça Mouzinho de Alburquerque. 
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•No século XIX a Câmara decidiu transformar a Praça da Cordoaria num passeio público. 
Artur Filipe dos Santos
•O paisagista alemão Emile David, envolvido na concepção de outros espaços verdes da cidade, nomeadamente do Palácio de Cristal e Passeio Alegre, é o autor do projecto de ajardinamento, executado em 1865/1866. 
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•Com plantas raras em redor de um lago, várias estátuas, bancos e coreto, este jardim, característico dos jardins românticos do século XIX, foi considerado na época um jardim botânico. 
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•Passou a ser muito frequentado pela burguesia da cidade, até ao início do século XX. 
Artur Filipe dos Santos
•Em 1941 um violento ciclone devastou o jardim, que posteriormente foi replantado. 
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•Em 2001, no âmbito do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, este jardim sofreu nova remodelação. 
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•Este jardim é detentor, desde 2005, de árvores classificadas de Interesse Público pelo decreto-lei n.º 28468 de 15-02-1938: a alameda de plátanos e a imponente araucária bidwillii. 
Artur Filipe dos Santos
•O Jardim de João Chagas — popularmente conhecido como Jardim da Cordoaria — localiza- se no Campo dos Mártires da Pátria, cidade do Porto, em Portugal. 
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
•O Campo dos Mártires da Pátria, antigo Largo do Olival, no Porto, mudou de nome em homenagem aos doze "Mártires da Liberdade" que foram enforcados por ordem dos tribunais miguelistas em 1829, e entre os quais se destaca António Bernardo de Brito e Cunha (1781-1829). 
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António Bernardo de Brito e Cunha 
•António Bernardo de Brito e Cunha [...] nasceu no Porto em 1782 no seio de uma das mais ilustres famílias nortenhas, ainda hoje com descendência na cidade. Desde muito novo que começou a militar nas hostes liberais tendo-se tornado ainda muito jovem um verdadeiro apóstolo do liberalismo. 
Artur Filipe dos Santos 
Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
• Nunca escondeu as suas convicções, antes, manifestou-as sempre, publicamente, mesmo na hora mais inquieta e sangrenta das lutas fraticidas. 
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Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
•Foram essas firmes convicções que o levaram a participar na malograda revolução liberal de 16 de Maio de 1828, levantando a sua espada e a sua voz em defesa das Cortes e contra o regime absolutista que D. Miguel pretendia impor. 
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Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
•Malograda a patriótica revolução, enquanto muitos se escondiam e outros se punham a salvo, fugindo para o estrangeiro, via Galiza, António Brito e Cunha deixou-se ficar na cidade e no seu posto. 
Artur Filipe dos Santos 
Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
•Preso (...) foi metido, primeiro, nos calabouços do Castelo da Foz com o rótulo de “agitador político altamente perigoso”. Mais tarde transitou para as celas da cadeia da Relação. 
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Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
•Foi condenado à morte na forca sob a acusação de ter recebido em sua casa os chefes liberais vindos de Inglaterra para encabeçarem a revolução e ainda de ter tomado parte na eleição da Junta do Governo Provisório. 
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Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
•Envolto na alva dos condenados, saiu da prisão e seguiu a pé e descalço, com o baraço ao pescoço, mais nove infortunados companheiros, até ao patíbulo levantado na Praça Nova. 
Artur Filipe dos Santos
•Foi executado em 7 de Maio de 1829. Alberto Pimentel no seu livro “A Praça Nova”, revela esta coisa singular e de profundo significado: “Nenhuma pessoa da família Brito e Cunha nas gerações que se têm sucedido desde 1829, atravessou jamais pelo meio da Praça Nova em homenagem de respeito pela memória do seu infeliz ascendente ali executado.” 
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Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
•Ali foi erigido por iniciativa do povo anónimo e à custa de donativos particulares, como refere Germano Silva, "um monumento fúnebre evocativo dos trágicos acontecimentos da Praça Nova, constituído por uma coluna sobre a qual foi colocada uma figura representando a cidade. 
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•Desapareceu já esse singelo monumento que pretendia tão somente representar o triunfo da virtude sobre a tirania". 
Artur Filipe dos Santos
•O jardim foi fundado pelo Visconde de Vilar d'Allen em 1865. O projecto inicial é da autoria do paisagista alemão Émile David. 
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•O jardim encontra-se nas proximidades da Torre dos Clérigos, do Centro Português de Fotografia e do Hospital Geral de Santo António. 
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•Em 1941, um ciclone alterou muito da aparência deste jardim romântico. 
Artur Filipe dos Santos
•Na sequência das obras de remodelação urbana da Capital Europeia da Cultura Porto 2001 o jardim foi alvo de uma intervenção coordenada pelo arquitecto Camilo Cortesão. 
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•Esta obra foi muito contestada por algumas personalidades e associações do Porto pois implicou uma grande modificação do espaço em causa. 
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•O Jardim de João Chagas, mais conhecido por Jardim da Cordoaria, é um jardim público da segunda metade do século XIX (1865) traçado pelo alemão Emile David (1839-1873) que, em 1864, dirigiu no Porto os trabalhos de jardinagem do Palácio de Cristal. 
Artur Filipe dos Santos
•Na cidade, o nome deste arquitecto paisagista também ficou associou ao Horto das Virtudes pela colaboração prestada a José Marques Loureiro, ao planeamento de intervenções noutros jardins emblemáticos, como o de S. Lázaro e o do Passeio Alegre, e ao desenvolvimento de actividade comercial num estabelecimento situado na Rua de Santa Catarina. 
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•Não vedado e de planta triangular, com percursos rectilíneos, o jardim dispõe de um lago e de um coreto de ferro fundido sobre base de granito, assim como de diversas esculturas de diferentes estilos e cronologias: 
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•A Flora", da autoria do mestre António Teixeira Lopes (1866-1942), dedicada ao floricultor e horticultor Marques Loureiro (1830-1898), 
Artur Filipe dos Santos
•o busto do poeta António Nobre (1867- 1900), de Tomás Costa (1861-1932), 
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•a estátua do escritor Ramalho Ortigão (1836- 1915), do escultor Leopoldo de Almeida (1898-1975)
•e "Treze a rir uns dos outros", do artista madrileno Juan Munõz (1953-2001),
•e "O Rapto de Ganímedes" de António Fernandes de Sá (1874- 1959). 
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Na mitologia grega, Ganímedes (grego: Γανυμήδης, Ganymēdēs) era um príncipe de Troia que foi raptado por Zeus
•Embora conhecido por Jardim da Cordoaria, o seu verdadeiro nome é de João Chagas (1863- 1925), em homenagem ao escritor, jornalista, político e crítico da monarquia. 
Artur Filipe dos Santos
João Chagas 
•João Pinheiro Chagas (Rio de Janeiro, 1 de setembro de 1863 — Cascais, Estoril, 28 de maio de 1925), mais conhecido por João Chagas, foi um jornalista, escritor, diplomata e político português, tendo sido o primeiro presidente do Ministério (atual primeiro-ministro) da I República Portuguesa. 
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•Jornalista, escritor, crítico literário, político, diplomata e conspirador, João Chagas foi, acima de tudo, um republicano liberal, ideal que abraçou até à morte e que, por diversas vezes, lhe custou a prisão e o degredo. 
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•Deixou uma das obras mais importantes, e por isso mesmo mais injustamente esquecida, do jornalismo político, de ideias e de doutrinação democrática publicadas em Portugal, sendo autor de alguns dos textos basilares para a compreensão do processo formativo, evolução e parâmetros ideológicos do republicanismo português. 
Artur Filipe dos Santos
•Por ocasião do ultimato britânico de 1890, adere ao Partido Republicano Português, sendo no ano seguinte implicado na Revolta de 31 de Janeiro de 1891. Foi degredado para Angola, fugiu para o Brasil, e continuou a lutar pela causa republicana. 
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•Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros Interino entre 3 de setembro de 1911 e 12 de outubro de 1911 (interino) e duas vezes Primeiro Ministro (chefe de governo), a primeira das quais de 3 de setembro a 12 de novembro de 1911. 
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•De referir que o jaradim que agora conhecemos veio substituir a Alameda da Cordoaria, o espaço verde mais antigo da cidade, criado por D. Filipe II (1578- 1621). 
Artur Filipe dos Santos
A Árvore da Forca 
•No antigo Campo do Olival, área que hoje compreende o Campo dos Mártires da Pátria, os largos do Carmo e do Moinho de Vento, as praças de Carlos Alberto e de Guilherme Gomes Fernandes e as ruas das Virtudes e das Oliveiras, existiu um famoso olmo a que o povo chamava "Árvore da Forca". 
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•Plantado ao tempo da construção da alameda filipina seiscentista ou, eventualmente, após o Motim dos Taberneiros, resistiu até à década de oitenta do século XX apesar de muitas contrariedades. 
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•Sobreviveu ao abate das árvores da Cordoaria durante o Cerco do Porto (1832-1833), as quais se destinavam a produzir lenha para o Hospital Militar e para o Recolhimento dos Meninos Órfãos, tendo sido salva, muito possivelmente, pela intercessão do provedor da Misericórdia, Dr. Francisco Faustino da Costa. 
Artur Filipe dos Santos
•Aguentou duas tempestades, a primeira, a 2 de Fevereiro de 1865, que lhe roubou um tronco, e a segunda, ocorrida em 10 de Novembro de 1963, que lhe decepou o braço principal e lhe conferiu o injusto e tenebroso nome por que é conhecida. 
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•Contrariando a tradição popular, este mítico Ulmus campestris nunca foi utilizado para qualquer enforcamento. 
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•Nele não foram enforcados os implicados no Motim dos Taberneiros ou da Companhia, supliciados em forcas de madeira levantadas para a ocasião no Campo do Olival, nem os 12 liberais mortos em 1829. 
Artur Filipe dos Santos 
Essa árvore antiquíssima, plantada em 1612 e que só morreu (de pé) mais de trezentos anos depois; que resistiu a muitos temporais e saiu incólume de um incêndio; que deu sombra e pousio a várias gerações; sofreu uma calúnia grave acusaram-na de ter cedido um dos seus mais possantes ramos para nele serem enforcados ladrões, bandidos e arruaceiros. É falso. Na chamada "árvore da forca" nunca alguém foi pendurado
Bibliografia 
•Família Brito e Cunha -http://www.britoecunha.com/campo-dos- maacutertires-da-paacutetria.html 
•http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_Jo%C3%A3o_Chagas 
•http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1005868 
•CM Porto - http://cct.portodigital.pt/gen.pl?sid=cct.sections/15151013&fokey=cct.jardins/310 
•Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Chagas 
•Monumentos Desaparecidos- http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt/2009/10/arvore-da-forca- cidade-do-porto.html 
•Porto Antigo - http://www.portoantigo.org/2010/03/mercado-do- peixe.html 
•Torre do Tombo - http://digitarq.arquivos.pt/details?id=1497467
AUTOR 
Artur Filipe dos Santos 
artursantosdocente@gmail.com 
www.artursantos.no.sapo.pt 
www.politicsandflags.wordpress.com 
•Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. 
•Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 
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A Universidade Sénior Contemporânea 
Web: www.usc.no.sapo.pt 
Email: usc@sapo.pt 
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com 
•A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. 
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História do Porto - Jardim João Chagas - Professor Doutor Artur Filipe dos Santos

  • 1. Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. Jardins e Praças do Porto JARDIM DE JOÃO CHAGAS Artur Filipe dos Santos
  • 3. •Mais conhecido por Jardim da Cordoaria, este jardim é denominado de Jardim João Chagas desde 1924. Artur Filipe dos Santos
  • 4. Jardim da Cordoaria •O nome por que é mais conhecido, deve-o à actividade dos cordoeiros que estiveram instalados neste lugar – na cordoaria nova – durante cerca de 200 anos. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 5. •Com efeito, na Idade Média neste lugar situava-se o Campo do Olival que albergou a Cordoaria do Bispo. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 6. •O Campo era formado por uma vasta área de oliveiras que se estendiam até ao Carregal, Carmo e Praça Carlos Alberto. Artur Filipe dos Santos
  • 7. •Este Campo do Olival, era vasto terreno aplanado, tendo já menção no documento de cedência da cidade por parte de D. Teresa ao bispo portuense D. Hugo. Ali existia, ao lado do actual «Café do Olival»,(última referência existente do antigo toponímico) uma das portas da cidade: a Porta do Olival, derrubada, juntamente com grande parte da muralha, durante o século XVIII. •Por ser zona priviligiada de expansão da cidade, um dos sucessores de D. Hugo, em 1331 cedeu-o ao povo do Porto «para rocio e prol do comum da dita cidade». Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 8. •No «Campo do Olival» ao longo dos séculos foram-se construindo diversos, dos mais majestosos edifícios públicos da cidade, sobretudo a partir do século XVI, como sejam: a Torre e Igreja dos Clérigos [em 1754, por parte da Irmandade dos Clérigos Pobres]; o Tribunal e Cadeia da Relação [em 1606 por ordem de Filipe I de Portugal,funcionando a Cadeia até ao dia 29 de Abril de 1974, sendo hoje ali a sede do Centro Português de Fotografia); •o Colégio dos Meninos Orfãos de Nª Srª da Graça [em 1651, no local onde está a Reitoria da Universidade]; a Igreja e Convento do Carmo [1619], e posteriormente a gémea Igreja dos Terceiros do Carmo [1776]; Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 9. •o Recolhimento do Anjo [1672], onde mais tarde veio a funcionar o mercado do mesmo nome e foi também a Praça de Lisboa, mercado e galeria comercial hoje abandonado; a Igreja de S. José das Taipas [1666]; em 1770 a Santa Casa da Misericórdia do Porto dá início à construção do monumental Hospital de Santo António, e ainda, já nas cercas do Olival, o Convento de S. José e Santa Teresa de carmelitas descalças [1702]. Artur Filipe dos Santos Também era conhecido por Recolhimento da Rainha Santa do Anjo do Porto, por Recolhimento da Rainha Santa Isabel ou Anjo do Porto, Recolhimento do Anjo, e Recolhimento da Rainha Santa, ou do Anjo do Porto.
  • 10. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 11. •O Mercado do Peixe ficava, ao lado do qual funcionou durante cerca de 40 anos a Roda dos Expostospara recolha de crianças abandonadas, data de 1874, visando substituir o pouco higiénico e então já insuficienteMercado da Ribeira, ali permanecendo até finais dos anos 50 do século XX, pois no mesmo local foi construído o actual edifício do Palácio de Justiça do Porto, onde funciona o Tribunal da Relação, cuja construção se iniciou em 1958 e foi inaugurado em 1961. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Construído em 1874, em local onde se situavam os antigos celeiros da cidade, situava-se na parte oeste da «Cordoaria», antigo Campo do Olival, actual [desde 1835] Campo dos Mártires da Pátria.
  • 12. •No século XVII começou a urbanizar-se este antigo subúrbio e em 1611 parte do antigo Campo transformou-se numa alameda – Alameda dos Olivais. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 13. •Era na altura um lugar de feiras diárias. Uma das feiras aí realizadas, a feira de S. Miguel, em 1876, muda-se da Cordoaria para a Praça da Boavista, hoje Praça Mouzinho de Alburquerque. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 14. •No século XIX a Câmara decidiu transformar a Praça da Cordoaria num passeio público. Artur Filipe dos Santos
  • 15. •O paisagista alemão Emile David, envolvido na concepção de outros espaços verdes da cidade, nomeadamente do Palácio de Cristal e Passeio Alegre, é o autor do projecto de ajardinamento, executado em 1865/1866. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 16. •Com plantas raras em redor de um lago, várias estátuas, bancos e coreto, este jardim, característico dos jardins românticos do século XIX, foi considerado na época um jardim botânico. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 17. •Passou a ser muito frequentado pela burguesia da cidade, até ao início do século XX. Artur Filipe dos Santos
  • 18. •Em 1941 um violento ciclone devastou o jardim, que posteriormente foi replantado. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 19. •Em 2001, no âmbito do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, este jardim sofreu nova remodelação. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 20. •Este jardim é detentor, desde 2005, de árvores classificadas de Interesse Público pelo decreto-lei n.º 28468 de 15-02-1938: a alameda de plátanos e a imponente araucária bidwillii. Artur Filipe dos Santos
  • 21. •O Jardim de João Chagas — popularmente conhecido como Jardim da Cordoaria — localiza- se no Campo dos Mártires da Pátria, cidade do Porto, em Portugal. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 22. •O Campo dos Mártires da Pátria, antigo Largo do Olival, no Porto, mudou de nome em homenagem aos doze "Mártires da Liberdade" que foram enforcados por ordem dos tribunais miguelistas em 1829, e entre os quais se destaca António Bernardo de Brito e Cunha (1781-1829). Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 23. António Bernardo de Brito e Cunha •António Bernardo de Brito e Cunha [...] nasceu no Porto em 1782 no seio de uma das mais ilustres famílias nortenhas, ainda hoje com descendência na cidade. Desde muito novo que começou a militar nas hostes liberais tendo-se tornado ainda muito jovem um verdadeiro apóstolo do liberalismo. Artur Filipe dos Santos Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
  • 24. • Nunca escondeu as suas convicções, antes, manifestou-as sempre, publicamente, mesmo na hora mais inquieta e sangrenta das lutas fraticidas. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
  • 25. •Foram essas firmes convicções que o levaram a participar na malograda revolução liberal de 16 de Maio de 1828, levantando a sua espada e a sua voz em defesa das Cortes e contra o regime absolutista que D. Miguel pretendia impor. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
  • 26. •Malograda a patriótica revolução, enquanto muitos se escondiam e outros se punham a salvo, fugindo para o estrangeiro, via Galiza, António Brito e Cunha deixou-se ficar na cidade e no seu posto. Artur Filipe dos Santos Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
  • 27. •Preso (...) foi metido, primeiro, nos calabouços do Castelo da Foz com o rótulo de “agitador político altamente perigoso”. Mais tarde transitou para as celas da cadeia da Relação. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
  • 28. •Foi condenado à morte na forca sob a acusação de ter recebido em sua casa os chefes liberais vindos de Inglaterra para encabeçarem a revolução e ainda de ter tomado parte na eleição da Junta do Governo Provisório. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
  • 29. •Envolto na alva dos condenados, saiu da prisão e seguiu a pé e descalço, com o baraço ao pescoço, mais nove infortunados companheiros, até ao patíbulo levantado na Praça Nova. Artur Filipe dos Santos
  • 30. •Foi executado em 7 de Maio de 1829. Alberto Pimentel no seu livro “A Praça Nova”, revela esta coisa singular e de profundo significado: “Nenhuma pessoa da família Brito e Cunha nas gerações que se têm sucedido desde 1829, atravessou jamais pelo meio da Praça Nova em homenagem de respeito pela memória do seu infeliz ascendente ali executado.” Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Germano Silva (in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de 2000 – pág. 6)
  • 31. •Ali foi erigido por iniciativa do povo anónimo e à custa de donativos particulares, como refere Germano Silva, "um monumento fúnebre evocativo dos trágicos acontecimentos da Praça Nova, constituído por uma coluna sobre a qual foi colocada uma figura representando a cidade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 32. •Desapareceu já esse singelo monumento que pretendia tão somente representar o triunfo da virtude sobre a tirania". Artur Filipe dos Santos
  • 33. •O jardim foi fundado pelo Visconde de Vilar d'Allen em 1865. O projecto inicial é da autoria do paisagista alemão Émile David. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 34. •O jardim encontra-se nas proximidades da Torre dos Clérigos, do Centro Português de Fotografia e do Hospital Geral de Santo António. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 35. •Em 1941, um ciclone alterou muito da aparência deste jardim romântico. Artur Filipe dos Santos
  • 36. •Na sequência das obras de remodelação urbana da Capital Europeia da Cultura Porto 2001 o jardim foi alvo de uma intervenção coordenada pelo arquitecto Camilo Cortesão. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 37. •Esta obra foi muito contestada por algumas personalidades e associações do Porto pois implicou uma grande modificação do espaço em causa. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 38. •O Jardim de João Chagas, mais conhecido por Jardim da Cordoaria, é um jardim público da segunda metade do século XIX (1865) traçado pelo alemão Emile David (1839-1873) que, em 1864, dirigiu no Porto os trabalhos de jardinagem do Palácio de Cristal. Artur Filipe dos Santos
  • 39. •Na cidade, o nome deste arquitecto paisagista também ficou associou ao Horto das Virtudes pela colaboração prestada a José Marques Loureiro, ao planeamento de intervenções noutros jardins emblemáticos, como o de S. Lázaro e o do Passeio Alegre, e ao desenvolvimento de actividade comercial num estabelecimento situado na Rua de Santa Catarina. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 40. •Não vedado e de planta triangular, com percursos rectilíneos, o jardim dispõe de um lago e de um coreto de ferro fundido sobre base de granito, assim como de diversas esculturas de diferentes estilos e cronologias: Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 41. •A Flora", da autoria do mestre António Teixeira Lopes (1866-1942), dedicada ao floricultor e horticultor Marques Loureiro (1830-1898), Artur Filipe dos Santos
  • 42. •o busto do poeta António Nobre (1867- 1900), de Tomás Costa (1861-1932), Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 43. •a estátua do escritor Ramalho Ortigão (1836- 1915), do escultor Leopoldo de Almeida (1898-1975)
  • 44. •e "Treze a rir uns dos outros", do artista madrileno Juan Munõz (1953-2001),
  • 45. •e "O Rapto de Ganímedes" de António Fernandes de Sá (1874- 1959). Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Na mitologia grega, Ganímedes (grego: Γανυμήδης, Ganymēdēs) era um príncipe de Troia que foi raptado por Zeus
  • 46. •Embora conhecido por Jardim da Cordoaria, o seu verdadeiro nome é de João Chagas (1863- 1925), em homenagem ao escritor, jornalista, político e crítico da monarquia. Artur Filipe dos Santos
  • 47. João Chagas •João Pinheiro Chagas (Rio de Janeiro, 1 de setembro de 1863 — Cascais, Estoril, 28 de maio de 1925), mais conhecido por João Chagas, foi um jornalista, escritor, diplomata e político português, tendo sido o primeiro presidente do Ministério (atual primeiro-ministro) da I República Portuguesa. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 48. •Jornalista, escritor, crítico literário, político, diplomata e conspirador, João Chagas foi, acima de tudo, um republicano liberal, ideal que abraçou até à morte e que, por diversas vezes, lhe custou a prisão e o degredo. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 49. •Deixou uma das obras mais importantes, e por isso mesmo mais injustamente esquecida, do jornalismo político, de ideias e de doutrinação democrática publicadas em Portugal, sendo autor de alguns dos textos basilares para a compreensão do processo formativo, evolução e parâmetros ideológicos do republicanismo português. Artur Filipe dos Santos
  • 50. •Por ocasião do ultimato britânico de 1890, adere ao Partido Republicano Português, sendo no ano seguinte implicado na Revolta de 31 de Janeiro de 1891. Foi degredado para Angola, fugiu para o Brasil, e continuou a lutar pela causa republicana. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 51. •Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros Interino entre 3 de setembro de 1911 e 12 de outubro de 1911 (interino) e duas vezes Primeiro Ministro (chefe de governo), a primeira das quais de 3 de setembro a 12 de novembro de 1911. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 52. •De referir que o jaradim que agora conhecemos veio substituir a Alameda da Cordoaria, o espaço verde mais antigo da cidade, criado por D. Filipe II (1578- 1621). Artur Filipe dos Santos
  • 53. A Árvore da Forca •No antigo Campo do Olival, área que hoje compreende o Campo dos Mártires da Pátria, os largos do Carmo e do Moinho de Vento, as praças de Carlos Alberto e de Guilherme Gomes Fernandes e as ruas das Virtudes e das Oliveiras, existiu um famoso olmo a que o povo chamava "Árvore da Forca". Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 54. •Plantado ao tempo da construção da alameda filipina seiscentista ou, eventualmente, após o Motim dos Taberneiros, resistiu até à década de oitenta do século XX apesar de muitas contrariedades. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 55. •Sobreviveu ao abate das árvores da Cordoaria durante o Cerco do Porto (1832-1833), as quais se destinavam a produzir lenha para o Hospital Militar e para o Recolhimento dos Meninos Órfãos, tendo sido salva, muito possivelmente, pela intercessão do provedor da Misericórdia, Dr. Francisco Faustino da Costa. Artur Filipe dos Santos
  • 56. •Aguentou duas tempestades, a primeira, a 2 de Fevereiro de 1865, que lhe roubou um tronco, e a segunda, ocorrida em 10 de Novembro de 1963, que lhe decepou o braço principal e lhe conferiu o injusto e tenebroso nome por que é conhecida. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 57. •Contrariando a tradição popular, este mítico Ulmus campestris nunca foi utilizado para qualquer enforcamento. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 58. •Nele não foram enforcados os implicados no Motim dos Taberneiros ou da Companhia, supliciados em forcas de madeira levantadas para a ocasião no Campo do Olival, nem os 12 liberais mortos em 1829. Artur Filipe dos Santos Essa árvore antiquíssima, plantada em 1612 e que só morreu (de pé) mais de trezentos anos depois; que resistiu a muitos temporais e saiu incólume de um incêndio; que deu sombra e pousio a várias gerações; sofreu uma calúnia grave acusaram-na de ter cedido um dos seus mais possantes ramos para nele serem enforcados ladrões, bandidos e arruaceiros. É falso. Na chamada "árvore da forca" nunca alguém foi pendurado
  • 59. Bibliografia •Família Brito e Cunha -http://www.britoecunha.com/campo-dos- maacutertires-da-paacutetria.html •http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_Jo%C3%A3o_Chagas •http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1005868 •CM Porto - http://cct.portodigital.pt/gen.pl?sid=cct.sections/15151013&fokey=cct.jardins/310 •Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Chagas •Monumentos Desaparecidos- http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt/2009/10/arvore-da-forca- cidade-do-porto.html •Porto Antigo - http://www.portoantigo.org/2010/03/mercado-do- peixe.html •Torre do Tombo - http://digitarq.arquivos.pt/details?id=1497467
  • 60. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com •Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. •Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 60 Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
  • 61. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com •A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt 61