SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 140
Baixar para ler offline
1
Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Artur Filipe dos Santos
MARIANTES DO RIO DOURO
Ruínas de Conímbriga
Museu Monográfico
Contributos para a história da
ocupação romana do território português
Artur Filipe dos Santos
https://bit.ly/3IhOVnI (página pessoal)
• Artur Filipe dos Santos
• Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de
Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto
no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de
Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na
Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências
Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património.
Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da
Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios
Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório
Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-
Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da
Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da
Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de
Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES),
organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens
culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola,
Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
2
Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com
•https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue)
•https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue)
•https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico)
•https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico)
•Email: artursantos.com.pt@gmail.com
• Conímbriga é um dos
melhores exemplos da
pegada romana no
território português.
3
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
4
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A par de Tongóbriga (Marco
de Canaveses) e de
Aeminium (Coimbra), a
cidade de Conímbriga (a 20
minutos da “cidade dos
Estudantes”), em Condeixa-
a-Nova, ou Ammaia, em
Marvão, é um testemunho
histórico fundamental para
compreender a evolução do
nosso território e a
importância das redes
viárias na afirmação desta
região no contexto do
império romano.
5
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Muitas das cidades
romanas foram criadas
sobre povoados
indígenas, construídas
sobre antigos castros
de origem celta.
Castro de S. Lourenço, Esposende
• Quando tratamos de
cidades romanas
devemos distinguir as
cidades integradas na
ordem jurídica romana,
hierarquizadas de acordo
com um processo
promocional. Estas são as
verdadeiras cidades
romanas, divididas entre
nós por colónias,
municípios e oppida
latini.
6
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
7
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Os Romanos começaram
a conquista da Península
Ibérica pelo ano 218 a. C.,
durante a Segunda
Guerra Púnica, entre
Roma e Cartago, em que
as tropas comandadas
por Cneu Cipião
desembarcaram em
Ampúrias (perto de
Girona, Catalunha,
Espanha).
• Durante vários anos
lutaram contra o domínio
dos Cartagineses,
acabando por expulsá-los
da Península em 206 a.
C., com a conquista de
Cádis, passando a
dominar o litoral
mediterrânico. Seguiram-
se as lutas contra os
povos peninsulares.
8
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
9
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A partir de 194 a. C. há
notícias dos primeiros
confrontos entre
Lusitanos e Romanos,
entre os chefes Lusitanos
sobressaíam Viriato e
Sertório. Os Lusitanos
acabaram por sofrer
sucessivas derrotas
durante os anos
seguintes, reforçando
estes a sua presença
através da ocupação de
novas regiões.
Estátua de Virito, Viseu
• No entanto, a primeira
grande campanha
romana no atual
território português só
se efetuou em 138 a. C.
A iniciativa desta
investida esteve a cargo
do novo governador da
Ulterior, Décio Júnio
Bruto.
10
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
11
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Júnio Bruto avançou em
direção ao norte, mas
contornou as regiões
montanhosas do interior,
evitando desta forma
confrontos com as
populações das montanhas.
Tudo leva a crer que a
campanha se tenha
desenvolvido ao longo da
faixa litoral portuguesa,
traçando, provavelmente, o
percurso que mais tarde iria
dar origem à estrada que
ligaria Olisipo a Bracara.
• Conforme os Romanos
chegaram iam
dominando as várias
regiões peninsulares,
assim impunham as suas
estruturas sociais, a sua
forma de vida, as suas
leis, acabando por
dominar e influenciar
profundamente, e para
sempre, toda a Península
Ibérica. É a toda esta
ação e influência da
civilização de Roma que
se chama romanização.
12
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
13
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A sua influência fez-se
sentir em todos os setores.
De uma economia
rudimentar passou-se a
uma economia agrícola com
bom aproveitamento dos
solos e das várias culturas,
como o trigo, oliveira, fruta
e vinha. A língua latina
acabou por se impor como
língua oficial, funcionando
como fator de ligação e de
comunicação entre os
vários povos.
LAGAR DE VINHO EM VALPAÇOS
14
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• As povoações, até aí
predominantemente nas
montanhas, passaram a
surgir nos vales ou
planícies, habitando
casas de tijolo cobertas
com telha. Como
exemplo de cidades que
surgiram com os
Romanos, temos Braga
(Bracara Augusta), Beja
(Pax Iulia), Conímbriga e
Chaves (Aquae Flaviae),
Selium (Tomar).
• 12 Monumentos
romanos que
subsistiram até aos
dias de hoje:
15
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
Termas Romanas, Câmara Municipal de Évora
16
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Até ao ano 409 da
nossa era, os romanos
eram senhores
indiscutíveis da
península até à invasão
sueva, vândala e
visigótica.
17
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Mesmo passado tantos
séculos, o génio das
construções romanas
ainda se encontra entre
nós em forma de
pontes, ruínas, entre
outros.
Marcos miliários, Gerês
• Os Romanos deixaram
diversos vestígios da
sua passagem pelo país.
Ruínas de vilas, cidades,
estradas e locais de
culto ou industriais têm
sido encontrados por
toda a parte. “A sul os
mais cultos de entre os
Iberos e a norte
montanheses ferozes”.
18
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
Ruinas de Ammaia, Marvão,
distrito de Portalegre
19
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• É desta forma que o
geógrafo grego Estrabão
descreve os Povos da
Hispânia que viram os
seus territórios invadidos
pelos romanos. A
Península Ibérica foi
dividida em três
províncias onde se
registou intensa
actividade comercial e
social de que ficaram
inúmeros vestígios e
testemunhos.
20
A Europa vista por Estrabão
• Os romanos deixaram,
em Portugal, pontes,
teatros, barragens,
aquedutos, vilas…
alguns destes
monumentos romanos
ainda continuam de pé,
constituindo
testemunhos
imponentes das
avançadas técnicas de
construção deste povo.
21
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
Ponte de Segura, Idanha-a-Nova
22
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A Ponte Romana de
Trajano em Chaves, por
exemplo, foi usada para
tráfego automóvel até
há 20 anos atrás,
apesar de já contar com
mais de 2000 anos de
idade.
23
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Obra-prima da
engenharia importada de
Roma com praticamente
dois mil anos de
existência, a ponte ligava
duas cidades de máxima
importância no Império:
Bracara Augusta (actual
Braga) e Asturica Augusta
(actual Astorga),
passando o rio Tâmega e
estendendo o seu
tabuleiro granítico ao
longo de quase 150
metros.
24
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Apesar de contar com
dezoito arcos originais
(e mesmo este número
é discutido), nem todos
eles se vêem –
actualmente,
apenas nove fincam pés
no leito do rio, e outros
três pousam em terra.
25
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Hoje é uma ponte
pedonal, tornando a
ganhar o papel de ponte
de pessoas que teve no
passado. Faz-se de arcos
de volta perfeita, embora
dois deles sejam
visivelmente mais
alongados,
aparentemente numa
readaptação de três
antigos arcos dos quais
foram feitos dois.
26
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Conta com duas colunas
lado a lado, como
guardas exteriores: uma
primeira enquanto
homenagem ao
Imperador Trajano, uma
segunda ao Imperador
Vespasiano, embora
qualquer uma delas
destaque também os
povos que a ajudaram a
erguer.
• Barragem romana da
Nossa Senhora da Represa
• Classificada em 1997 como
“Imóvel de Interesse
Público”, a “Barragem
Romana de Nossa Senhora
da Represa” foi edificada
para reter as águas pluviais
e das fontes localizadas nas
mais imediações, com vista
à sua utilização nos diversos
trabalhos agrícolas
realizados na zona da atual
Vila Ruiva, Alentejo.
27
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
28
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Em termos estruturais, a
represa – que aparenta ter
sido erguida com blocos
de opus incertum –
apresenta uma amurada
com oitenta metros de
comprimento por um metro
e sessenta centímetros de
largura e altura máxima de
um metro e oitenta
centímetros, para além de
amplos contrafortes que a
fortalecem exteriormente.
• Ponte romana da Ribeira
de Odivelas
• A ponte romana de Vila
Ruiva, sobre a Ribeira de
Odivelas, também em Vila
Ruiva, tem como data
provável da sua construção,
o século I a.C. mas há
vestígios de reconstrução e
acrescentos, executados
pelos povos que se
seguiram à ocupação
romana, como visigodos e
árabes.
29
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
30
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• É uma das mais
monumentais pontes
romanas existentes em
Portugal, com 120
metros de
comprimento, cerca de
cinco metros de largura
e também cerca de
cinco metros de altura
máxima.
• Ruínas de Milreu
• Localizada a poente da
aldeia histórica de
Estoi, a 8km de Faro,
a Villa Romana de
Milreu revela uma
ocupação continuada
desde o século I e até
ao século XI.
31
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
32
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• O conhecimento da sua
história revela-nos que
terá sido habitada por
famílias de elevado
estatuto social e
político, às quais eram
proporcionadas as
necessidades não só de
um quotidiano rural,
como também de
grande vivência lúdica.
• No século IV, foi
erguido um edifício
religioso ricamente
decorado e ainda hoje
conservado até ao
arranque das abóbadas,
destinado ao culto
privado da família.
33
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Cristianizado no século
VI, o templo serviria
também o culto no
período islâmico e até
ao século XI. Entre os
séculos. XVI e XIX, e
sobre as divisões
privadas da antiga casa
romana, foi erguida
uma casa rural com
contrafortes cilíndricos.
34
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
35
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A riqueza
desta villa rústica está
patente no importante
volume de achados
arqueológicos, como
mosaicos de temática
predominantemente
marinha, revestimentos
marmóreos e cerâmicos
diversos, estuques
pintados e escultura
decorativa.
Ruinas de Milreu: Apdotério
Apoditério, espoliário ou espoliatório, nas
termas romanas, era o cômodo no qual as
pessoas podiam se despir e guardar seus
pertences. Nalguns complexos, não existia
como sala independente, estando
associado ao frigidário.
• Ruínas do teatro
Romano de Lisboa
• Construído na época de
Augusto e inaugurado
oficialmente na de Nero,
ocupa a vertente sul da
colina do Castelo (a
poucos metros da Sé).
Abandonado no séc. IV
d.C., as suas ruínas foram
descobertas, em 1798,
como consequência da
reconstrução pombalina.
36
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
37
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A partir de 1964
campanhas
arqueológicas
recuperaram parte das
bancadas, da orquestra,
da boca de cena e do
palco, para além de um
conjunto de elementos
arqueológicos e
decorativos.
• A necessidade de dar a conhecer
este monumento, classificado
como Imóvel de Interesse Público,
levou, em 2001, à criação do
Museu do Teatro Romano, cujo
percurso museológico,
completado com suportes
multimédia sobre a história,
função e arquitectura deste
Teatro, abrange uma área de
exposição (elementos
iconográficos, bibliográficos e
espólio arqueológico romano), um
campo arqueológico e as ruínas do
referido Teatro.
38
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
39
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Ammaia
• A cidade romana de
Ammaia, ficou perdida
no vale da Aramanha,
no Alentejo e só foi
redescoberta no século
passado.
40
• Desde então está a ser
escavada e investigada
por cientistas de todo o
mundo.
41
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
42
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Entre a população local
os vestígios romanos
são conhecidos desde
sempre, mas só no
princípio do século
passado se começou a
perceber que aquilo
que estava enterrado
no Vale da Aramanha
era uma cidade
Romana.
• Construída de raiz no
século I DC alcançou o
seu esplendor nos
trezentos anos
seguintes. A partir do
século IX desaparecem
as referências à cidade
como urbe habitada. As
suas pedras serviram
para construir outros
lugares e monumentos.
43
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
44
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Da antiga cidade
sobrava um mito, até
que no princípio do
século XX surgiram
indícios fortes que
indiciavam a existência
de uma cidade de
grande dimensão
naquela zona.
• A meio do século
concretizaram-se as
primeiras escavações e
na última década
intensificaram-se os
trabalhos que recorrem
também a novas
tecnologias.
45
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
46
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Os arqueólogos
conhecem hoje o
desenho e a
arquitectura de
Ammaia, graças a uma
tecnologia que permitiu
radiografar toda a área.
47
• Os trabalhos de
exploração, geridos por
uma fundação privada,
prometem trazer mais
revelações sobre esta
cidade que conta a
história do poder
romano e da sua
decadência na
Península Ibérica.
48
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
49
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Tongóbriga
• Cidade romanizada
situada na freguesia
portuguesa do Freixo,
concelho de Marco de
Canaveses. Está
classificada como
Monumento Nacional.
• Situada no limite do
território dos brácaros, a
cidade galaico-romana de
Tongóbriga revela uma
etimologia céltica
composta pelos
elementos tong- (jurar)
e -briga (povoado
fortificado). As
referências mais antigas a
essa cidade remontam
ao século II, pelo
geógrafo Ptolomeu.
50
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
51
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A passagem de vias
romanas nas
imediações, que
estabeleciam a ligação
com os principais
centros populacionais
da então Lusitânia,
aponta no mesmo
sentido do peso
regional de Tongóbriga.
52
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Ruínas romanas de
Tróia
• As Ruínas Romanas de
Tróia, com dois mil anos
de história, são o maior
complexo de produção
de salgas de peixe
conhecido no mundo
romano.
• Construído para
aproveitar a riqueza do
peixe do Atlântico e a
qualidade do sal das
margens do Sado, terá
estado ocupado até ao
século VI.
53
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
54
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• O seu elemento mais
típico é o conjunto das
oficinas de salga, com
tanques para
preparação de
conservas e molhos de
peixe, incluindo o
garum, muito citado
entre os autores
latinos.
55
• Também estão a
descoberto termas com
salas e tanques para
banhos quentes e frios, um
núcleo de habitações com
casas de rés-do-chão e
primeiro piso, uma rota
aquaria (roda de água), um
mausoléu, necrópoles com
distintos tipos de sepulturas
e uma basílica paleocristã
com paredes pintadas a
fresco. Desde 1910 que
estão classificadas como
Monumento Nacional.
56
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
57
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Termas romanas de São
Pedro do Sul
• As Termas de São Pedro
do
Sul são termas localizadas
em São Pedro do
Sul, Portugal, situadas na
margem esquerda do Rio
Vouga, e que foram
inicialmente construídas
pelos romanos, embora
haja registos de utilização
das termas por povos
anteriores.
• A estância termal no
tempo dos Romanos,
sendo então
denominada
de balneum romano.
58
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
59
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• O nome Balneário D.
Afonso Henriques
advém do facto de o rei
ter ali curado a fractura
de uma perna após a
batalha de Badajoz em
1169.
• Templo romano de Évora
• A construção do Templo
Romano de Évora remonta
ao primeiro século, época
em que Évora era
conhecida como Liberatias
Iulia. O Templo foi
construído no centro do
fórum (praça principal) de
Liberatias Iulia. Mais tarde,
nos séculos II e III, o edifício
sofreu algumas alterações
arquitectónicas.
60
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
Foto de Artur Filipe dos Santos
Trilhos do Chapéu
61
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Com as invasões
germânicas do século V,
Évora foi praticamente
destruída na totalidade,
sendo que, do fórum
romano, apenas
sobraram as ruínas do
templo, que perduram
até aos nossos dias.
Foto de Artur Filipe dos Santos
Trilhos do Chapéu
• Na Idade Média, as
ruínas do Templo
Romano fora
incorporadas numa das
torres do Castelo de
Évora, tendo
continuado as suas
colunas, arquitraves e
base incrustadas nas
paredes do Castelo.
62
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
Foto de Artur Filipe dos Santos
Trilhos do Chapéu:
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=432
1963
63
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Entre o século XIV e o
ano de 1836, o Templo,
que havia sido
transformado em torre,
foi usado como um
açougue, sendo graças
a essa utilização que os
restos do templo foram
protegidos de uma
maior destruição.
Foto de Artur Filipe dos Santos
Trilhos do Chapéu:
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=432
1963
• Em 1871, o arquitecto
italiano Giuseppe
Cinatti foi contratado
com o objectivo de
recuperar o Templo
Romano de Évora,
removendo os
elementos que haviam
sido acrescentados
durante a Idade Média,
restaurando o edifício.
64
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
Foto de Artur Filipe dos Santos
Trilhos do Chapéu:
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=432
1963
65
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Vila Cardílio
• São muitos os vestígios da
presença romana no atual
território do concelho de
Torres Novas. De entre um
conjunto de cerca de 28 sítios
onde foram encontrados
artefactos e marcas da
ocupação romana nesta
região, destaque-se sobretudo
as ruínas romanas de Vila
Cardilio, situadas a cerca de
três quilómetros de Torres
Novas e postas a descoberto
pelas escavações a cargo do
coronel Afonso do Paço, a
partir de 1962.
66
• Do vasto espólio recolhido,
o Museu Municipal Carlos
Reis, apresenta no núcleo
permanente de arqueologia
designadamente na
exposição «O Canto de
Avita» moedas dos séc. II,
III e IV d.c. cerâmicas,
bronzes, vidros, ânforas,
anéis e até uma estátua de
Eros. Villa Cardílio foi
classificada como
Monumento Nacional em
24 de janeiro de 1967.
67
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
68
69
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Vila de São Cucufate
• A «villa» romana de S.
Cucufate é considerada a
«melhor residência rural
romana em Portugal». A
região de S. Cucufate foi
ocupada por volta do IV ou
III milénio a.C. Não se sabe
precisar a data em que a
primeira comunidade de
frades se instalou nas
ruínas da antiga quinta
romana. A partir do século
XIII, serão os frades
Agostinhos de São Vicente
de Fora a ocupar o local.
• Sabe-se que no século
XVII mais nenhuma
comunidade ocupou o
edifício, apesar de a
capela ter continuado
aberta ao culto até ao
século XVIII. Em S.
Cucufate encontramos
um edifício de dois pisos,
formado por um longo
corpo central e
delimitado por dois
corpos laterais salientes.
70
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
71
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Criptopórtico de
Aeminium
• A cidade romana de
Aeminium nasceu há
2000 anos. O lugar onde
hoje em dia se encontra o
Museu Nacional
Machado de Castro era o
fórum romano. O
criptopórtico foi erigido
para evitar o declive da
colina, ao criar uma
plataforma artificial.
Foto de Artur Filipe dos Santos
Trilhos do Chapéu:
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do
?id=4321963
• A construção romana
suportava o pátio e os
edifícios contíguos. O
fórum era o centro
político, religioso e
administrativo da
cidade, situado na
intersecção de duas
estradas principais -
o cardo e o decumanus.
72
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
73
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• As duas ruas
utilizadas no
planeamento da cidade
romana tinha uma
orientação similar aos
pontos cardinais -
norte-sul, este-oeste.
• Na Idade Média, o
criptopórtico foi
substituído pelo palácio
episcopal e no séc. XX
pelo Museu Nacional
Machado de Castro.
•
74
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
75
76
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• O criptopórtico de
Aeminium é um dos
belos e originais do
mundo. Uma
verdadeira cidade sob a
cidade.
77
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Ruinas Romanas de
Conímbriga
• Conímbriga foi povoação
estabelecida desde a
Idade do Cobre. Foi um
importante centro
durante a República
Romana e continuou
habitada, pelo menos,
até ao século IX.
• É um dos mais extensos
e diversificados sítios
arqueológicos de que
há vestígio em Portugal.
Está classificada como
Monumento Nacional,
tendo sido palco de
escavações desde o
século XIX.
78
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
79
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Localiza-se a dezassete
quilómetros de
Coimbra, na freguesia
de Condeixa-a-Velha, a
dois quilómetros de
Condeixa-a-Nova.
• A estação inclui o
Museu Monográfico de
Conímbriga, fundado
em 1962, onde estão
expostos muitos dos
artefactos encontrados
nas escavações
arqueológicas.
80
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
81
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Etimologia
• Não se sabe ao certo a
origem do nome da
povoação, alguns
acreditam que estaria
relacionado com
os cónios, povo que vivia
no atual Baixo Alentejo,
e, segundo esta hipótese,
com a adição de briga
(sufixo de origem celta),
Conímbriga significaria "O
castro dos Cónios".
• Outros acham que a
etimologia de Conimbriga
traça as suas origens até
ao antiquíssimo lexema
pré-celta Kºn, que
significa "elevado
pedregoso", desta
maneira este lexema
unido a briga significaria
"cidade localizada num
elevado pedregoso".
82
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
83
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Descoberta das ruínas
• Tem-se conhecimento da
existência de Conímbriga
já no século XVI, porém,
nenhum trabalho seria
feito até o século
XIX quando começaram
em 1898 as primeiras
escavações, em 1899 as
primeiras sondagens
importantes e o estudo
científico do achado.
• Pré-história
• Traça-se a história desta
povoação até à Idade do
Cobre e à Idade do Bronze,
porém, há a possibilidade
que esta já existisse antes,
na Idade da Pedra.
Encontraram-se vestígios da
Idade do Bronze, mais
especificamente dos
séculos IX e VIII a.C., entre
os objetos achados
podemos enumerar várias
cerâmicas, uma fíbula
(alfinete de peito) e uma
foice.
84
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
85
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Antiguidade oriental
• Neste último século,
os fenícios, povo
habitante do que
atualmente é o Líbano,
estabeleceram várias
feitorias ao longo da
costa mediterrânica da
Península Ibérica.
• Depois de passarem o
Estreito de Gibraltar
fizeram o mesmo na
costa atlântica, criando
várias feitorias. Uma
delas, na zona do Baixo
Mondego entre
Montemor-o-Velho e
Maiorca, o Castro de
Santa Olaia, comerciava
com Conímbriga com
grande regularidade.
86
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
87
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Nesse mercado
vendiam-se marfins,
pentes, louças e vidros,
mais tarde, começaram
a comercializar-se
também vasos gregos.
88
89
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A primeira chegada dos
Romanos da qual temos
referência é de 138 a.C.
(antiguidade clássica),
quando as tropas de
Décimo Júnio Bruto, na
sua campanha para
subjugar os galaicos,
passaram pelas terras
de Conímbriga.
• Plínio, no seu
recenseamento da
tribos do occidente da
Península, fala, abaixo
do Vouga, já de oppida
"cidades" e não de
populi "tribos".
90
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
91
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Isto diz-nos que as
populações abaixo do
Vouga eram maiores e
possuiam uma forma
diferente de
organização, não teriam
tantos laços tribais mas
linhagens, destas temos
conhecimento de duas:
a dos Dovilonici e a dos
Pintones.
92
Peristilo: galeria formada de colunas insuladas em volta de um pátio.
• Seria apenas na época
de Augusto que
Conímbriga seria
reformada, com o
imperador romano a
enviar arquitectos para
a remodelar e adaptá-la
ao urbanismo romano.
93
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
94
95
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• O fórum foi o primeiro
edifício a ser levantado
pelos romanos. Logo
em seguida, criaram-se
as termas da cidade a
partir da água de
Alcabideque.
96
• Dotou-se à povoação
duma muralha artificial,
complementando a
natural posição defensiva
do assentamento, de
dous quilómetros, a linha
da muralha dava mais
vinte e três “hectáreas”
para a expansão de
Conímbriga. Casas que se
encontram junto da
muralha, com azulejos,
são do século II e III.
97
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
98
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Os romanos trouxeram
com eles novos
elementos da engenharia
civil: o mármore, a
coluna, o estuque, a
argamassa de cal e a
pedra esquadriada. Isto,
aliado à vinda de novos
conceitos e métodos
acelerou o crescimento
do assentamento e criou
um sincretismo
arquitetónico entre a
antiga tradição local e a
modernidade romana.
• Na Idade Média, embora
o Império já estivesse a
ser assaltado há muito, as
ameaças continuavam
relativamente longe,
quiçá devido à posição
geográfica da região,
porém, essa calma da
qual desfrutara o
assentamento acabar-se-
ia cedo, em 409 os
vândalos e o suevos
atacaram a Península.
99
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
100
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Na região de Conímbriga, a
Lusitânia, fixar-se-iam os
alanos. Foi um período muito
instável, no qual os bárbaros
faziam e desfaziam os acordos
com o governo romano e
verificava-se uma situação
económica desfavorável, neste
clima de desassossego, as
famílias mais influentes das
cidades tomavam o poder
nestas e tornavam-se seus
senhores, no caso de
Conímbriga tudo parece
indicar que foi entregue à
família dos Cântabros.
• Em 586, a região caiu
definitivamente sob
domínio visigótico,
depois de muito tempo
de lutas entre estes e
os suevos.
101
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
102
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Além de assinalar a derrota
definitiva do Reino Suevo e
a unificação política
peninsular baixo o poder
visigótico, para Conímbriga
foi o fim, o bispo e o grosso
dos seus vizinhos deixaram-
na e foram morar a Emínio
(actual Coimbra), sendo
esta derradeira localização
muito mais fértil e com um
melhor abastecimento de
água, bem essencial que
começava a escassear para
essas alturas em
Conímbriga.
• Sabe-se, porém, que o
assentamento
continuaria a ser
habitado, pelo menos por
alguma família abastada,
uma moeda (um tremis
visigótico) cunhada no
reinado de Rodrigo do
ano de 711, exactamente
o mesmo ano do começo
da Invasão muçulmana
da Hispânia.
103
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
Tremis visigótico, séc. VI
104
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Ainda foram
encontradas algumas
moedas da época
muçulmana o que nos
sugere que ainda não
tinha sido totalmente
abandonada, contudo,
antes de 1086, teria
sido definitivamente
desabitada.
105
• As poucas gentes que
ainda moravam nela
estabelecer-se-iam no
vale vizinho e
fundariam Vila Cova,
posterior Vila Cova da
Condessa Domna
Onega, que se tornaria
na actual Condeixa-a-
Velha.
106
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
107
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Explorações
arqueológicas
• Foi no século XIX que se
começaram a fazer as
primeiras explorações
arqueológicas no
terreno, as quais
continuariam ao longo
do século XX até os
nossos dias.
• Em 1873, o Instituto de
Coimbra abriu uma
secção destinada ao
estudo das Ruínas. Em
1898 fazem-se
escavações mas será
em 1899 quando se
haverão de fazer as
primeiras sondagens
importantes.
108
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
109
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• O arqueólogo Virgílio
Correia fez algumas
explorações
arqueológicas ao sítio
em 1930, também em
1940 foram feitos
trabalhos na zona,
muitos pela
Universidade de
Coimbra.
110
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Desde 1964 realizaram-se
ao todo mais de trinta
trabalhos arqueológicos
em Conímbriga.
• Ver lista:
https://bit.ly/3KWcKn5
111
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Edifícios que podemos
encontrar em
Conímbriga
• Anfiteatro
• O anfiteatro de
Conímbriga, outrora
referto de terra, tinha
uma arena oval com mais
ou 98 x 86 metros. Para
entrar neste recinto,
haviam no total seis
túneis, três de cada lado.
• Fórum (antigo)
• O fórum foi o primeiro
edifício a ser levantado
pelos romanos. Tornou-
se no centro da vida na
cidade, dado que era
nele que se
encontravam as
autoridades e o
comércio.
112
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
113
114
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Do lado do poente aos
mercantes eram
atribuídas nove lojas para
o desenvolvimento das
actividades comerciais.
No outro lado, do
nascente, achava-se a
cúria e a basílica; a
primeira era o local de
debate entre os dois ou
quatro homens-fortes do
assentamento, chamados
magistros; na segunda,
estava o tribunal.
• Forum (novo)
• O novo fórum foi erguido
como parte da
celebração da promoção
de Conímbriga a
município. O antigo
fórum foi demolido e este
substituiu-o. Este novo já
não seria palco nem da
justiça nem do comércio.
Estava rodeado por altos
muros e expunham-se as
estátuas dos homens
reconhecidos.
115
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
116
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Sabe-se que o novo
fórum continuaria em
pé até ao século
V quando se colocou
numa das suas zonas
uma colossal cisterna.
117
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Praça
• A entrada à praça era feita a
partir de um arco, daí
chegava-se até ao templo e
uma fonte, podemos inferir
que aqui havia um local de
culto; do outro lado, do
poente, dada a péssima
preservação é impossível
determinar o seu uso. Os
pilares estavam
ornamentados com filetes
(frisos) que os dividiam em
meia-cana.
• A praça tinha um pórtico
que a rodeava em três
lados diferentes. Mais à
frente havia um outro
pórtico, servia de ádito
(espaço do templo da
Antiguidade Clássica só
acessível a sacerdotes e
utilizado para o culto ou
colocação de
oferendas) à varanda do
templo.
118
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
119
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Templo
• O templo de Conímbriga
está em muito mau
estado de conservação,
dele já só restam poucas
pedras. O templo era tão
pequeno que nele só
cabiam as estátuas
divinas, não haveria
espaço para a realização
de ofícios religiosos. Este
edifício estava ligado à
praça por uma pequena
escada lateral.
• Termas
• As termas datam também
da época de Augusto.
Como não havia nascente
em Conímbriga que
pudesse suportar o
abasticimento de água
para as termas, decidiu-
se procurar fontes
externas de alimentação.
Achou-se um poço a um
bocado mais de meia
légua que poderia
suportar a demanda.
120
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
121
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• O edifício tinha à entrada
três divisões para o
segurança e os vestuários.
O complexo termal de
Augusto é relativamente
pequeno, mas suficiente
para a cidade que estava a
crescer. Como era norma
romana nos banhos, havia
três piscinas; uma de água
fria, uma morna de
transição e uma de água
quente. Fora dos banhos
própriamente ditos, o
complexo tinha um ginásio.
122
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• As casas em Conímbriga
tinham uma forma
rectangular e estavam
alinhadas,
diferentemente das
antigas povoações das
actuais regiões da Beira
central (Beira alta, Beira
litoral), de Trás-os-
Montes, da Galiza e do
Minho.
123
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• De destaque são a Casa
de Cantaber, a Casa dos
Repuxos, a Casa da Cruz
Suástica e a Casa dos
Esqueletos.
124
O Peristilo (em latim: peristȳlum; em grego clássico: περίστυλος) é a
galeria de colunas que rodeia um edifício ou parte dele
125
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Casa de Cantaber
• A casa atribuída a
Cantaber (importante
aristocrata de Conimbriga
no século V) é a maior
residência privada da
cidade, com 3.260 m2.
Foi construída no último
quartel do século I e
sobreviveu até ao
abandono da cidade já na
Idade Média.
• Casa dos Repuxos
• A Casa dos Repuxos era
uma grande residência
aristocrática, construída
sobre um anterior
edifício, de que parte, foi
aproveitada. Constitui o
melhor exemplo da arte
do mosaico, da pintura
mural e da arquitetura
dos jogos de água que
conhecemos na cidade. A
sua construção data de
inícios do século I d.C.
126
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Na primeira metade do
século II d.C. foi alvo de
uma grande
remodelação, tendo
sido abandonada e
demolida em finais do
século III d.C. ou inícios
do século IV d.C. devido
ao levantamento da
muralha.
127
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
128
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A casa não está
totalmente escavada; o
edifício prolonga-se
para norte, sob o
caminho. A escavação
efetuou-se em 1939 e
os mosaicos e os
repuxos foram
restaurados em 1953. A
cobertura de proteção
foi construída em 1991.
129
130
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Casa da Cruz Suástica
• A Casa da Cruz
Suástica era a
residência de uma
família relativamente
rica.
• A sua construção
remonta ao séc. I, ainda
que o aspeto final da
residência date do
século II. Os mosaicos
são da segunda metade
do século III. Pouco
depois a casa foi
demolida para se
construir a muralha do
Baixo-Império.
131
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
132
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• A utilização da cruz
suástica nos mosaicos
deve-se aos romanos
considerarem esse
símbolo como uma
representação solar,
propiciadora de boa
sorte. A casa foi
escavada nos anos 40 e
os mosaicos
restaurados nos anos
50 do século XX.
• Casa dos Esqueletos
• É um bom exemplo de
residência privada de
prestígio na qual a
entrada, peristilo e
grande sala de
refeições, se dispõem
num eixo central.
133
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
134
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Construída nos finais do
século I ou inícios do
século II, foi decorada
com mosaicos no
século III e demolida
nos finais desse século
ou início do seguinte
para se construir a
muralha.
• Posteriormente, a zona
foi ocupada por um
cemitério tardo-
romano e medieval que
deu nome à casa. As
escavações decorreram
dos anos 40 aos anos
60 do século XX.
135
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
136
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Museu Monográfico de
Conímbriga
•
O Museu Monográfico
de Conímbriga é o
museu encarregado da
divulgação ao pública
dos achados do sítio
arqueológico.
• Fundado nos anos 60,
em 2017 foi elevado à
categoria de museu
nacional.
137
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
138
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Ruínas de Conímbriga
• Descobrir mais sobre Conímbriga no site Google Arts
And Culture: https://bit.ly/3gcUTKr
Bibliografia
139
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
https://digitalis-
dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/44752/1/As_cidades_romanas_de_Portugal.pdf?ln=
pt-pt
https://www.vortexmag.net/portugal-12-monumentos-romanos-que-
sobreviveram-ate-aos-dias-de-hoje/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Con%C3%ADmbriga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Cantaber
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-
portuguesa/m/museu-monografico-de-conimbriga/
https://artsandculture.google.com/exhibit/conimbriga-uma-cidade-romana-da-
lusit%C3%A2nia/1QISw-Ps7P5JKQ?hl=pt-PT
Bibliografia
• https://www.igeoe.pt/index.php?id=5
140
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Património Mundial Natural de África

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica kyzinha
 
Reformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educaçãoReformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educaçãoMaria Gomes
 
O urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma ImperialO urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma ImperialSusana Simões
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica Filipa Silva
 
A abertura ao mundo
A abertura ao mundoA abertura ao mundo
A abertura ao mundocattonia
 
A Arte Gótica em Portugal
A Arte Gótica em PortugalA Arte Gótica em Portugal
A Arte Gótica em Portugaltetiana turyk
 
Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra Susana Simões
 
Reformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no EnsinoReformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no EnsinoRaQuel Oliveira
 
Torre dos clérigos
Torre dos clérigosTorre dos clérigos
Torre dos clérigosjsalgueiro1
 
4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugalAna Barreiros
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da  Península IbéricaRomanização da  Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaCarlos Pinheiro
 
Real Edificio De Mafra
Real Edificio De MafraReal Edificio De Mafra
Real Edificio De Mafraancate
 
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correçãoteresagoncalves
 
Baixa Pombalina
Baixa PombalinaBaixa Pombalina
Baixa Pombalinahcaslides
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: GóticoJoão Lima
 
Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...
Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...
Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...Alexandra Alves
 
Romanico em portugal
Romanico em portugalRomanico em portugal
Romanico em portugalcattonia
 
54405582 aula-06-arquitetura-romana
54405582 aula-06-arquitetura-romana54405582 aula-06-arquitetura-romana
54405582 aula-06-arquitetura-romanaFelix Silva
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaSusana Simões
 

Mais procurados (20)

Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Reformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educaçãoReformas pombalinas: educação
Reformas pombalinas: educação
 
O urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma ImperialO urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica
 
A abertura ao mundo
A abertura ao mundoA abertura ao mundo
A abertura ao mundo
 
A Arte Gótica em Portugal
A Arte Gótica em PortugalA Arte Gótica em Portugal
A Arte Gótica em Portugal
 
Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra Palácio/ Convento de Mafra
Palácio/ Convento de Mafra
 
Reformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no EnsinoReformas Pombalinas no Ensino
Reformas Pombalinas no Ensino
 
Torre dos clérigos
Torre dos clérigosTorre dos clérigos
Torre dos clérigos
 
4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da  Península IbéricaRomanização da  Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
Real Edificio De Mafra
Real Edificio De MafraReal Edificio De Mafra
Real Edificio De Mafra
 
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
 
Baixa Pombalina
Baixa PombalinaBaixa Pombalina
Baixa Pombalina
 
miguel ângelo
miguel  ângelomiguel  ângelo
miguel ângelo
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: Gótico
 
Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...
Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...
Castelo Da Feira - Mais Do Que Um Castelo, Uma Vida...
 
Romanico em portugal
Romanico em portugalRomanico em portugal
Romanico em portugal
 
54405582 aula-06-arquitetura-romana
54405582 aula-06-arquitetura-romana54405582 aula-06-arquitetura-romana
54405582 aula-06-arquitetura-romana
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 

Semelhante a Artur Filipe dos Santos - Ruinas de Conímbriga - Contributos para a história da ocupação romana do território português - património cultural

Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...
Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...
Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...Artur Filipe dos Santos
 
PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...
PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...
PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdfArtur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdfArtur Filipe dos Santos
 
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoArtur Filipe dos Santos
 
Praça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPraça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do PortoArtur Filipe dos Santos
 
Património à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Património à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPatrimónio à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Património à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoArtur Filipe dos Santos
 
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPraça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do PortoArtur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...Artur Filipe dos Santos
 
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...Artur Filipe dos Santos
 
Património cultural patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...
Património cultural   patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...Património cultural   patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...
Património cultural patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...Artur Filipe dos Santos
 
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...Artur Filipe dos Santos
 
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...Artur Filipe dos Santos
 
Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...
Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...
Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...Artur Filipe dos Santos
 
Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...
Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...
Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...Artur Filipe dos Santos
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaCarlos Vieira
 
Romanização em Portugal
Romanização em Portugal   Romanização em Portugal
Romanização em Portugal Filipa Silva
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos
 
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosHistória do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosArtur Filipe dos Santos
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Artur Filipe dos Santos
 

Semelhante a Artur Filipe dos Santos - Ruinas de Conímbriga - Contributos para a história da ocupação romana do território português - património cultural (20)

Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...
Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...
Estradas do Porto - Vias Romanas -Circunvalação- Artur Filipe dos Santos - Hi...
 
PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...
PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...
PATRIMÓNIO CULTURAL -CITÂNIA DE BRITEIROS- Artur Filipe dos Santos - Universi...
 
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdfArtur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
Artur Filipe dos Santos - história dos Transportes do Porto.pdf
 
História do porto as pontes da cidade do porto - Ponte D. Maria Pia
História do porto   as pontes da cidade do porto - Ponte D. Maria PiaHistória do porto   as pontes da cidade do porto - Ponte D. Maria Pia
História do porto as pontes da cidade do porto - Ponte D. Maria Pia
 
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoA Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
A Ribeira do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 
Praça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPraça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça dos Poveiros - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 
Património à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Património à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPatrimónio à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Património à volta da Sé do Porto - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do PortoPraça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
Praça da Batalha - Artur Filipe dos Santos - História do Porto
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...
 
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...Guimarães  terra de condes e reis  O Património Cultural da cidade do “Fundad...
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...
 
Património cultural patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...
Património cultural   patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...Património cultural   patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...
Património cultural patrimonio industrial português -Aqueduto das Águas Liv...
 
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
Património à volta da Sé do Porto- Estátua de Vímara Peres - Artur Filipe dos...
 
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - Rua de Costa Cabral - Artur ...
 
Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...
Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...
Património Mundial e Turismo Cultural -Património Mundial Português e espalha...
 
Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...
Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...
Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe...
 
Romanização da Península Ibérica
Romanização da Península IbéricaRomanização da Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
Romanização em Portugal
Romanização em Portugal   Romanização em Portugal
Romanização em Portugal
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...
 
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosHistória do porto   palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santos
 
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
Património à volta da Sé do Porto- Torre Pedro Pitões - Artur Filipe dos Sant...
 

Mais de Artur Filipe dos Santos

Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros
Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos GaiteirosArtur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros
Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos GaiteirosArtur Filipe dos Santos
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
 
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxA Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxArtur Filipe dos Santos
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
 
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
 Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu... Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdfPatrimónio Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdfArtur Filipe dos Santos
 
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdfOs mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdfArtur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdfArtur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdfArtur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos
 
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
 
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfPartrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
 
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
 
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...Artur Filipe dos Santos
 
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos Santos
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos SantosSantuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos Santos
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
 

Mais de Artur Filipe dos Santos (20)

Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros
Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos GaiteirosArtur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros
Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptx
 
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxA Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptx
 
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxA Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptx
 
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1À descoberta do património dos Alpes Orientais1
À descoberta do património dos Alpes Orientais1
 
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
 Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu... Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...
 
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...
 
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdfPatrimónio Cultural Português -Festa das Cruzes-  Artur Filipe dos Santos.pdf
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdf
 
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdfOs mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
Os mais incriveis castelos do mundo-Artur Filipe dos Santos.pdf
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdfArtur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - Arte Chapeleira.pdf
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...
 
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...
 
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...
 
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...
 
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdf
 
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfPartrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdf
 
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfPatrimónio Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
 
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...Guimarães  Museu Alberto Sampaio e  Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
Guimarães Museu Alberto Sampaio e Fundação Martins Sarmento - Artur Filipe ...
 
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos Santos
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos SantosSantuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos Santos
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Artur Filipe dos Santos
 

Último

Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 

Último (20)

Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 

Artur Filipe dos Santos - Ruinas de Conímbriga - Contributos para a história da ocupação romana do território português - património cultural

  • 1. 1 Cadeira de PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL Artur Filipe dos Santos MARIANTES DO RIO DOURO Ruínas de Conímbriga Museu Monográfico Contributos para a história da ocupação romana do território português Artur Filipe dos Santos https://bit.ly/3IhOVnI (página pessoal)
  • 2. • Artur Filipe dos Santos • Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM- Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia. 2 Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com •https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue) •https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue) •https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico) •https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico) •Email: artursantos.com.pt@gmail.com
  • 3. • Conímbriga é um dos melhores exemplos da pegada romana no território português. 3 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 4. 4 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A par de Tongóbriga (Marco de Canaveses) e de Aeminium (Coimbra), a cidade de Conímbriga (a 20 minutos da “cidade dos Estudantes”), em Condeixa- a-Nova, ou Ammaia, em Marvão, é um testemunho histórico fundamental para compreender a evolução do nosso território e a importância das redes viárias na afirmação desta região no contexto do império romano.
  • 5. 5 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Muitas das cidades romanas foram criadas sobre povoados indígenas, construídas sobre antigos castros de origem celta. Castro de S. Lourenço, Esposende
  • 6. • Quando tratamos de cidades romanas devemos distinguir as cidades integradas na ordem jurídica romana, hierarquizadas de acordo com um processo promocional. Estas são as verdadeiras cidades romanas, divididas entre nós por colónias, municípios e oppida latini. 6 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 7. 7 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Os Romanos começaram a conquista da Península Ibérica pelo ano 218 a. C., durante a Segunda Guerra Púnica, entre Roma e Cartago, em que as tropas comandadas por Cneu Cipião desembarcaram em Ampúrias (perto de Girona, Catalunha, Espanha).
  • 8. • Durante vários anos lutaram contra o domínio dos Cartagineses, acabando por expulsá-los da Península em 206 a. C., com a conquista de Cádis, passando a dominar o litoral mediterrânico. Seguiram- se as lutas contra os povos peninsulares. 8 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 9. 9 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A partir de 194 a. C. há notícias dos primeiros confrontos entre Lusitanos e Romanos, entre os chefes Lusitanos sobressaíam Viriato e Sertório. Os Lusitanos acabaram por sofrer sucessivas derrotas durante os anos seguintes, reforçando estes a sua presença através da ocupação de novas regiões. Estátua de Virito, Viseu
  • 10. • No entanto, a primeira grande campanha romana no atual território português só se efetuou em 138 a. C. A iniciativa desta investida esteve a cargo do novo governador da Ulterior, Décio Júnio Bruto. 10 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 11. 11 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Júnio Bruto avançou em direção ao norte, mas contornou as regiões montanhosas do interior, evitando desta forma confrontos com as populações das montanhas. Tudo leva a crer que a campanha se tenha desenvolvido ao longo da faixa litoral portuguesa, traçando, provavelmente, o percurso que mais tarde iria dar origem à estrada que ligaria Olisipo a Bracara.
  • 12. • Conforme os Romanos chegaram iam dominando as várias regiões peninsulares, assim impunham as suas estruturas sociais, a sua forma de vida, as suas leis, acabando por dominar e influenciar profundamente, e para sempre, toda a Península Ibérica. É a toda esta ação e influência da civilização de Roma que se chama romanização. 12 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 13. 13 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A sua influência fez-se sentir em todos os setores. De uma economia rudimentar passou-se a uma economia agrícola com bom aproveitamento dos solos e das várias culturas, como o trigo, oliveira, fruta e vinha. A língua latina acabou por se impor como língua oficial, funcionando como fator de ligação e de comunicação entre os vários povos. LAGAR DE VINHO EM VALPAÇOS
  • 14. 14 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • As povoações, até aí predominantemente nas montanhas, passaram a surgir nos vales ou planícies, habitando casas de tijolo cobertas com telha. Como exemplo de cidades que surgiram com os Romanos, temos Braga (Bracara Augusta), Beja (Pax Iulia), Conímbriga e Chaves (Aquae Flaviae), Selium (Tomar).
  • 15. • 12 Monumentos romanos que subsistiram até aos dias de hoje: 15 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga Termas Romanas, Câmara Municipal de Évora
  • 16. 16 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Até ao ano 409 da nossa era, os romanos eram senhores indiscutíveis da península até à invasão sueva, vândala e visigótica.
  • 17. 17 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Mesmo passado tantos séculos, o génio das construções romanas ainda se encontra entre nós em forma de pontes, ruínas, entre outros. Marcos miliários, Gerês
  • 18. • Os Romanos deixaram diversos vestígios da sua passagem pelo país. Ruínas de vilas, cidades, estradas e locais de culto ou industriais têm sido encontrados por toda a parte. “A sul os mais cultos de entre os Iberos e a norte montanheses ferozes”. 18 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga Ruinas de Ammaia, Marvão, distrito de Portalegre
  • 19. 19 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • É desta forma que o geógrafo grego Estrabão descreve os Povos da Hispânia que viram os seus territórios invadidos pelos romanos. A Península Ibérica foi dividida em três províncias onde se registou intensa actividade comercial e social de que ficaram inúmeros vestígios e testemunhos.
  • 20. 20 A Europa vista por Estrabão
  • 21. • Os romanos deixaram, em Portugal, pontes, teatros, barragens, aquedutos, vilas… alguns destes monumentos romanos ainda continuam de pé, constituindo testemunhos imponentes das avançadas técnicas de construção deste povo. 21 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga Ponte de Segura, Idanha-a-Nova
  • 22. 22 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A Ponte Romana de Trajano em Chaves, por exemplo, foi usada para tráfego automóvel até há 20 anos atrás, apesar de já contar com mais de 2000 anos de idade.
  • 23. 23 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Obra-prima da engenharia importada de Roma com praticamente dois mil anos de existência, a ponte ligava duas cidades de máxima importância no Império: Bracara Augusta (actual Braga) e Asturica Augusta (actual Astorga), passando o rio Tâmega e estendendo o seu tabuleiro granítico ao longo de quase 150 metros.
  • 24. 24 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Apesar de contar com dezoito arcos originais (e mesmo este número é discutido), nem todos eles se vêem – actualmente, apenas nove fincam pés no leito do rio, e outros três pousam em terra.
  • 25. 25 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Hoje é uma ponte pedonal, tornando a ganhar o papel de ponte de pessoas que teve no passado. Faz-se de arcos de volta perfeita, embora dois deles sejam visivelmente mais alongados, aparentemente numa readaptação de três antigos arcos dos quais foram feitos dois.
  • 26. 26 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Conta com duas colunas lado a lado, como guardas exteriores: uma primeira enquanto homenagem ao Imperador Trajano, uma segunda ao Imperador Vespasiano, embora qualquer uma delas destaque também os povos que a ajudaram a erguer.
  • 27. • Barragem romana da Nossa Senhora da Represa • Classificada em 1997 como “Imóvel de Interesse Público”, a “Barragem Romana de Nossa Senhora da Represa” foi edificada para reter as águas pluviais e das fontes localizadas nas mais imediações, com vista à sua utilização nos diversos trabalhos agrícolas realizados na zona da atual Vila Ruiva, Alentejo. 27 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 28. 28 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Em termos estruturais, a represa – que aparenta ter sido erguida com blocos de opus incertum – apresenta uma amurada com oitenta metros de comprimento por um metro e sessenta centímetros de largura e altura máxima de um metro e oitenta centímetros, para além de amplos contrafortes que a fortalecem exteriormente.
  • 29. • Ponte romana da Ribeira de Odivelas • A ponte romana de Vila Ruiva, sobre a Ribeira de Odivelas, também em Vila Ruiva, tem como data provável da sua construção, o século I a.C. mas há vestígios de reconstrução e acrescentos, executados pelos povos que se seguiram à ocupação romana, como visigodos e árabes. 29 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 30. 30 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • É uma das mais monumentais pontes romanas existentes em Portugal, com 120 metros de comprimento, cerca de cinco metros de largura e também cerca de cinco metros de altura máxima.
  • 31. • Ruínas de Milreu • Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreu revela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. 31 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 32. 32 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
  • 33. • No século IV, foi erguido um edifício religioso ricamente decorado e ainda hoje conservado até ao arranque das abóbadas, destinado ao culto privado da família. 33 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 34. • Cristianizado no século VI, o templo serviria também o culto no período islâmico e até ao século XI. Entre os séculos. XVI e XIX, e sobre as divisões privadas da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos. 34 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 35. 35 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A riqueza desta villa rústica está patente no importante volume de achados arqueológicos, como mosaicos de temática predominantemente marinha, revestimentos marmóreos e cerâmicos diversos, estuques pintados e escultura decorativa. Ruinas de Milreu: Apdotério Apoditério, espoliário ou espoliatório, nas termas romanas, era o cômodo no qual as pessoas podiam se despir e guardar seus pertences. Nalguns complexos, não existia como sala independente, estando associado ao frigidário.
  • 36. • Ruínas do teatro Romano de Lisboa • Construído na época de Augusto e inaugurado oficialmente na de Nero, ocupa a vertente sul da colina do Castelo (a poucos metros da Sé). Abandonado no séc. IV d.C., as suas ruínas foram descobertas, em 1798, como consequência da reconstrução pombalina. 36 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 37. 37 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A partir de 1964 campanhas arqueológicas recuperaram parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco, para além de um conjunto de elementos arqueológicos e decorativos.
  • 38. • A necessidade de dar a conhecer este monumento, classificado como Imóvel de Interesse Público, levou, em 2001, à criação do Museu do Teatro Romano, cujo percurso museológico, completado com suportes multimédia sobre a história, função e arquitectura deste Teatro, abrange uma área de exposição (elementos iconográficos, bibliográficos e espólio arqueológico romano), um campo arqueológico e as ruínas do referido Teatro. 38 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 39. 39 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Ammaia • A cidade romana de Ammaia, ficou perdida no vale da Aramanha, no Alentejo e só foi redescoberta no século passado.
  • 40. 40
  • 41. • Desde então está a ser escavada e investigada por cientistas de todo o mundo. 41 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 42. 42 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Entre a população local os vestígios romanos são conhecidos desde sempre, mas só no princípio do século passado se começou a perceber que aquilo que estava enterrado no Vale da Aramanha era uma cidade Romana.
  • 43. • Construída de raiz no século I DC alcançou o seu esplendor nos trezentos anos seguintes. A partir do século IX desaparecem as referências à cidade como urbe habitada. As suas pedras serviram para construir outros lugares e monumentos. 43 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 44. 44 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Da antiga cidade sobrava um mito, até que no princípio do século XX surgiram indícios fortes que indiciavam a existência de uma cidade de grande dimensão naquela zona.
  • 45. • A meio do século concretizaram-se as primeiras escavações e na última década intensificaram-se os trabalhos que recorrem também a novas tecnologias. 45 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 46. 46 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Os arqueólogos conhecem hoje o desenho e a arquitectura de Ammaia, graças a uma tecnologia que permitiu radiografar toda a área.
  • 47. 47
  • 48. • Os trabalhos de exploração, geridos por uma fundação privada, prometem trazer mais revelações sobre esta cidade que conta a história do poder romano e da sua decadência na Península Ibérica. 48 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 49. 49 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Tongóbriga • Cidade romanizada situada na freguesia portuguesa do Freixo, concelho de Marco de Canaveses. Está classificada como Monumento Nacional.
  • 50. • Situada no limite do território dos brácaros, a cidade galaico-romana de Tongóbriga revela uma etimologia céltica composta pelos elementos tong- (jurar) e -briga (povoado fortificado). As referências mais antigas a essa cidade remontam ao século II, pelo geógrafo Ptolomeu. 50 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 51. 51 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A passagem de vias romanas nas imediações, que estabeleciam a ligação com os principais centros populacionais da então Lusitânia, aponta no mesmo sentido do peso regional de Tongóbriga.
  • 52. 52 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Ruínas romanas de Tróia • As Ruínas Romanas de Tróia, com dois mil anos de história, são o maior complexo de produção de salgas de peixe conhecido no mundo romano.
  • 53. • Construído para aproveitar a riqueza do peixe do Atlântico e a qualidade do sal das margens do Sado, terá estado ocupado até ao século VI. 53 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 54. 54 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • O seu elemento mais típico é o conjunto das oficinas de salga, com tanques para preparação de conservas e molhos de peixe, incluindo o garum, muito citado entre os autores latinos.
  • 55. 55
  • 56. • Também estão a descoberto termas com salas e tanques para banhos quentes e frios, um núcleo de habitações com casas de rés-do-chão e primeiro piso, uma rota aquaria (roda de água), um mausoléu, necrópoles com distintos tipos de sepulturas e uma basílica paleocristã com paredes pintadas a fresco. Desde 1910 que estão classificadas como Monumento Nacional. 56 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 57. 57 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Termas romanas de São Pedro do Sul • As Termas de São Pedro do Sul são termas localizadas em São Pedro do Sul, Portugal, situadas na margem esquerda do Rio Vouga, e que foram inicialmente construídas pelos romanos, embora haja registos de utilização das termas por povos anteriores.
  • 58. • A estância termal no tempo dos Romanos, sendo então denominada de balneum romano. 58 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 59. 59 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • O nome Balneário D. Afonso Henriques advém do facto de o rei ter ali curado a fractura de uma perna após a batalha de Badajoz em 1169.
  • 60. • Templo romano de Évora • A construção do Templo Romano de Évora remonta ao primeiro século, época em que Évora era conhecida como Liberatias Iulia. O Templo foi construído no centro do fórum (praça principal) de Liberatias Iulia. Mais tarde, nos séculos II e III, o edifício sofreu algumas alterações arquitectónicas. 60 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga Foto de Artur Filipe dos Santos Trilhos do Chapéu
  • 61. 61 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Com as invasões germânicas do século V, Évora foi praticamente destruída na totalidade, sendo que, do fórum romano, apenas sobraram as ruínas do templo, que perduram até aos nossos dias. Foto de Artur Filipe dos Santos Trilhos do Chapéu
  • 62. • Na Idade Média, as ruínas do Templo Romano fora incorporadas numa das torres do Castelo de Évora, tendo continuado as suas colunas, arquitraves e base incrustadas nas paredes do Castelo. 62 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga Foto de Artur Filipe dos Santos Trilhos do Chapéu: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=432 1963
  • 63. 63 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Entre o século XIV e o ano de 1836, o Templo, que havia sido transformado em torre, foi usado como um açougue, sendo graças a essa utilização que os restos do templo foram protegidos de uma maior destruição. Foto de Artur Filipe dos Santos Trilhos do Chapéu: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=432 1963
  • 64. • Em 1871, o arquitecto italiano Giuseppe Cinatti foi contratado com o objectivo de recuperar o Templo Romano de Évora, removendo os elementos que haviam sido acrescentados durante a Idade Média, restaurando o edifício. 64 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga Foto de Artur Filipe dos Santos Trilhos do Chapéu: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=432 1963
  • 65. 65 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Vila Cardílio • São muitos os vestígios da presença romana no atual território do concelho de Torres Novas. De entre um conjunto de cerca de 28 sítios onde foram encontrados artefactos e marcas da ocupação romana nesta região, destaque-se sobretudo as ruínas romanas de Vila Cardilio, situadas a cerca de três quilómetros de Torres Novas e postas a descoberto pelas escavações a cargo do coronel Afonso do Paço, a partir de 1962.
  • 66. 66
  • 67. • Do vasto espólio recolhido, o Museu Municipal Carlos Reis, apresenta no núcleo permanente de arqueologia designadamente na exposição «O Canto de Avita» moedas dos séc. II, III e IV d.c. cerâmicas, bronzes, vidros, ânforas, anéis e até uma estátua de Eros. Villa Cardílio foi classificada como Monumento Nacional em 24 de janeiro de 1967. 67 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 68. 68
  • 69. 69 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Vila de São Cucufate • A «villa» romana de S. Cucufate é considerada a «melhor residência rural romana em Portugal». A região de S. Cucufate foi ocupada por volta do IV ou III milénio a.C. Não se sabe precisar a data em que a primeira comunidade de frades se instalou nas ruínas da antiga quinta romana. A partir do século XIII, serão os frades Agostinhos de São Vicente de Fora a ocupar o local.
  • 70. • Sabe-se que no século XVII mais nenhuma comunidade ocupou o edifício, apesar de a capela ter continuado aberta ao culto até ao século XVIII. Em S. Cucufate encontramos um edifício de dois pisos, formado por um longo corpo central e delimitado por dois corpos laterais salientes. 70 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 71. 71 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Criptopórtico de Aeminium • A cidade romana de Aeminium nasceu há 2000 anos. O lugar onde hoje em dia se encontra o Museu Nacional Machado de Castro era o fórum romano. O criptopórtico foi erigido para evitar o declive da colina, ao criar uma plataforma artificial. Foto de Artur Filipe dos Santos Trilhos do Chapéu: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do ?id=4321963
  • 72. • A construção romana suportava o pátio e os edifícios contíguos. O fórum era o centro político, religioso e administrativo da cidade, situado na intersecção de duas estradas principais - o cardo e o decumanus. 72 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 73. 73 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • As duas ruas utilizadas no planeamento da cidade romana tinha uma orientação similar aos pontos cardinais - norte-sul, este-oeste.
  • 74. • Na Idade Média, o criptopórtico foi substituído pelo palácio episcopal e no séc. XX pelo Museu Nacional Machado de Castro. • 74 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 75. 75
  • 76. 76 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • O criptopórtico de Aeminium é um dos belos e originais do mundo. Uma verdadeira cidade sob a cidade.
  • 77. 77 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Ruinas Romanas de Conímbriga • Conímbriga foi povoação estabelecida desde a Idade do Cobre. Foi um importante centro durante a República Romana e continuou habitada, pelo menos, até ao século IX.
  • 78. • É um dos mais extensos e diversificados sítios arqueológicos de que há vestígio em Portugal. Está classificada como Monumento Nacional, tendo sido palco de escavações desde o século XIX. 78 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 79. 79 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Localiza-se a dezassete quilómetros de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a dois quilómetros de Condeixa-a-Nova.
  • 80. • A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, fundado em 1962, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas. 80 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 81. 81 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Etimologia • Não se sabe ao certo a origem do nome da povoação, alguns acreditam que estaria relacionado com os cónios, povo que vivia no atual Baixo Alentejo, e, segundo esta hipótese, com a adição de briga (sufixo de origem celta), Conímbriga significaria "O castro dos Cónios".
  • 82. • Outros acham que a etimologia de Conimbriga traça as suas origens até ao antiquíssimo lexema pré-celta Kºn, que significa "elevado pedregoso", desta maneira este lexema unido a briga significaria "cidade localizada num elevado pedregoso". 82 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 83. 83 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Descoberta das ruínas • Tem-se conhecimento da existência de Conímbriga já no século XVI, porém, nenhum trabalho seria feito até o século XIX quando começaram em 1898 as primeiras escavações, em 1899 as primeiras sondagens importantes e o estudo científico do achado.
  • 84. • Pré-história • Traça-se a história desta povoação até à Idade do Cobre e à Idade do Bronze, porém, há a possibilidade que esta já existisse antes, na Idade da Pedra. Encontraram-se vestígios da Idade do Bronze, mais especificamente dos séculos IX e VIII a.C., entre os objetos achados podemos enumerar várias cerâmicas, uma fíbula (alfinete de peito) e uma foice. 84 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 85. 85 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Antiguidade oriental • Neste último século, os fenícios, povo habitante do que atualmente é o Líbano, estabeleceram várias feitorias ao longo da costa mediterrânica da Península Ibérica.
  • 86. • Depois de passarem o Estreito de Gibraltar fizeram o mesmo na costa atlântica, criando várias feitorias. Uma delas, na zona do Baixo Mondego entre Montemor-o-Velho e Maiorca, o Castro de Santa Olaia, comerciava com Conímbriga com grande regularidade. 86 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 87. 87 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Nesse mercado vendiam-se marfins, pentes, louças e vidros, mais tarde, começaram a comercializar-se também vasos gregos.
  • 88. 88
  • 89. 89 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A primeira chegada dos Romanos da qual temos referência é de 138 a.C. (antiguidade clássica), quando as tropas de Décimo Júnio Bruto, na sua campanha para subjugar os galaicos, passaram pelas terras de Conímbriga.
  • 90. • Plínio, no seu recenseamento da tribos do occidente da Península, fala, abaixo do Vouga, já de oppida "cidades" e não de populi "tribos". 90 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 91. 91 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Isto diz-nos que as populações abaixo do Vouga eram maiores e possuiam uma forma diferente de organização, não teriam tantos laços tribais mas linhagens, destas temos conhecimento de duas: a dos Dovilonici e a dos Pintones.
  • 92. 92 Peristilo: galeria formada de colunas insuladas em volta de um pátio.
  • 93. • Seria apenas na época de Augusto que Conímbriga seria reformada, com o imperador romano a enviar arquitectos para a remodelar e adaptá-la ao urbanismo romano. 93 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 94. 94
  • 95. 95 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • O fórum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Logo em seguida, criaram-se as termas da cidade a partir da água de Alcabideque.
  • 96. 96
  • 97. • Dotou-se à povoação duma muralha artificial, complementando a natural posição defensiva do assentamento, de dous quilómetros, a linha da muralha dava mais vinte e três “hectáreas” para a expansão de Conímbriga. Casas que se encontram junto da muralha, com azulejos, são do século II e III. 97 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 98. 98 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Os romanos trouxeram com eles novos elementos da engenharia civil: o mármore, a coluna, o estuque, a argamassa de cal e a pedra esquadriada. Isto, aliado à vinda de novos conceitos e métodos acelerou o crescimento do assentamento e criou um sincretismo arquitetónico entre a antiga tradição local e a modernidade romana.
  • 99. • Na Idade Média, embora o Império já estivesse a ser assaltado há muito, as ameaças continuavam relativamente longe, quiçá devido à posição geográfica da região, porém, essa calma da qual desfrutara o assentamento acabar-se- ia cedo, em 409 os vândalos e o suevos atacaram a Península. 99 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 100. 100 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Na região de Conímbriga, a Lusitânia, fixar-se-iam os alanos. Foi um período muito instável, no qual os bárbaros faziam e desfaziam os acordos com o governo romano e verificava-se uma situação económica desfavorável, neste clima de desassossego, as famílias mais influentes das cidades tomavam o poder nestas e tornavam-se seus senhores, no caso de Conímbriga tudo parece indicar que foi entregue à família dos Cântabros.
  • 101. • Em 586, a região caiu definitivamente sob domínio visigótico, depois de muito tempo de lutas entre estes e os suevos. 101 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 102. 102 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Além de assinalar a derrota definitiva do Reino Suevo e a unificação política peninsular baixo o poder visigótico, para Conímbriga foi o fim, o bispo e o grosso dos seus vizinhos deixaram- na e foram morar a Emínio (actual Coimbra), sendo esta derradeira localização muito mais fértil e com um melhor abastecimento de água, bem essencial que começava a escassear para essas alturas em Conímbriga.
  • 103. • Sabe-se, porém, que o assentamento continuaria a ser habitado, pelo menos por alguma família abastada, uma moeda (um tremis visigótico) cunhada no reinado de Rodrigo do ano de 711, exactamente o mesmo ano do começo da Invasão muçulmana da Hispânia. 103 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga Tremis visigótico, séc. VI
  • 104. 104 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Ainda foram encontradas algumas moedas da época muçulmana o que nos sugere que ainda não tinha sido totalmente abandonada, contudo, antes de 1086, teria sido definitivamente desabitada.
  • 105. 105
  • 106. • As poucas gentes que ainda moravam nela estabelecer-se-iam no vale vizinho e fundariam Vila Cova, posterior Vila Cova da Condessa Domna Onega, que se tornaria na actual Condeixa-a- Velha. 106 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 107. 107 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Explorações arqueológicas • Foi no século XIX que se começaram a fazer as primeiras explorações arqueológicas no terreno, as quais continuariam ao longo do século XX até os nossos dias.
  • 108. • Em 1873, o Instituto de Coimbra abriu uma secção destinada ao estudo das Ruínas. Em 1898 fazem-se escavações mas será em 1899 quando se haverão de fazer as primeiras sondagens importantes. 108 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 109. 109 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • O arqueólogo Virgílio Correia fez algumas explorações arqueológicas ao sítio em 1930, também em 1940 foram feitos trabalhos na zona, muitos pela Universidade de Coimbra.
  • 110. 110 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Desde 1964 realizaram-se ao todo mais de trinta trabalhos arqueológicos em Conímbriga. • Ver lista: https://bit.ly/3KWcKn5
  • 111. 111 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Edifícios que podemos encontrar em Conímbriga • Anfiteatro • O anfiteatro de Conímbriga, outrora referto de terra, tinha uma arena oval com mais ou 98 x 86 metros. Para entrar neste recinto, haviam no total seis túneis, três de cada lado.
  • 112. • Fórum (antigo) • O fórum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Tornou- se no centro da vida na cidade, dado que era nele que se encontravam as autoridades e o comércio. 112 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 113. 113
  • 114. 114 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Do lado do poente aos mercantes eram atribuídas nove lojas para o desenvolvimento das actividades comerciais. No outro lado, do nascente, achava-se a cúria e a basílica; a primeira era o local de debate entre os dois ou quatro homens-fortes do assentamento, chamados magistros; na segunda, estava o tribunal.
  • 115. • Forum (novo) • O novo fórum foi erguido como parte da celebração da promoção de Conímbriga a município. O antigo fórum foi demolido e este substituiu-o. Este novo já não seria palco nem da justiça nem do comércio. Estava rodeado por altos muros e expunham-se as estátuas dos homens reconhecidos. 115 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 116. 116 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Sabe-se que o novo fórum continuaria em pé até ao século V quando se colocou numa das suas zonas uma colossal cisterna.
  • 117. 117 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Praça • A entrada à praça era feita a partir de um arco, daí chegava-se até ao templo e uma fonte, podemos inferir que aqui havia um local de culto; do outro lado, do poente, dada a péssima preservação é impossível determinar o seu uso. Os pilares estavam ornamentados com filetes (frisos) que os dividiam em meia-cana.
  • 118. • A praça tinha um pórtico que a rodeava em três lados diferentes. Mais à frente havia um outro pórtico, servia de ádito (espaço do templo da Antiguidade Clássica só acessível a sacerdotes e utilizado para o culto ou colocação de oferendas) à varanda do templo. 118 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 119. 119 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Templo • O templo de Conímbriga está em muito mau estado de conservação, dele já só restam poucas pedras. O templo era tão pequeno que nele só cabiam as estátuas divinas, não haveria espaço para a realização de ofícios religiosos. Este edifício estava ligado à praça por uma pequena escada lateral.
  • 120. • Termas • As termas datam também da época de Augusto. Como não havia nascente em Conímbriga que pudesse suportar o abasticimento de água para as termas, decidiu- se procurar fontes externas de alimentação. Achou-se um poço a um bocado mais de meia légua que poderia suportar a demanda. 120 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 121. 121 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • O edifício tinha à entrada três divisões para o segurança e os vestuários. O complexo termal de Augusto é relativamente pequeno, mas suficiente para a cidade que estava a crescer. Como era norma romana nos banhos, havia três piscinas; uma de água fria, uma morna de transição e uma de água quente. Fora dos banhos própriamente ditos, o complexo tinha um ginásio.
  • 122. 122 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • As casas em Conímbriga tinham uma forma rectangular e estavam alinhadas, diferentemente das antigas povoações das actuais regiões da Beira central (Beira alta, Beira litoral), de Trás-os- Montes, da Galiza e do Minho.
  • 123. 123 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • De destaque são a Casa de Cantaber, a Casa dos Repuxos, a Casa da Cruz Suástica e a Casa dos Esqueletos.
  • 124. 124 O Peristilo (em latim: peristȳlum; em grego clássico: περίστυλος) é a galeria de colunas que rodeia um edifício ou parte dele
  • 125. 125 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Casa de Cantaber • A casa atribuída a Cantaber (importante aristocrata de Conimbriga no século V) é a maior residência privada da cidade, com 3.260 m2. Foi construída no último quartel do século I e sobreviveu até ao abandono da cidade já na Idade Média.
  • 126. • Casa dos Repuxos • A Casa dos Repuxos era uma grande residência aristocrática, construída sobre um anterior edifício, de que parte, foi aproveitada. Constitui o melhor exemplo da arte do mosaico, da pintura mural e da arquitetura dos jogos de água que conhecemos na cidade. A sua construção data de inícios do século I d.C. 126 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 127. • Na primeira metade do século II d.C. foi alvo de uma grande remodelação, tendo sido abandonada e demolida em finais do século III d.C. ou inícios do século IV d.C. devido ao levantamento da muralha. 127 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 128. 128 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A casa não está totalmente escavada; o edifício prolonga-se para norte, sob o caminho. A escavação efetuou-se em 1939 e os mosaicos e os repuxos foram restaurados em 1953. A cobertura de proteção foi construída em 1991.
  • 129. 129
  • 130. 130 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Casa da Cruz Suástica • A Casa da Cruz Suástica era a residência de uma família relativamente rica.
  • 131. • A sua construção remonta ao séc. I, ainda que o aspeto final da residência date do século II. Os mosaicos são da segunda metade do século III. Pouco depois a casa foi demolida para se construir a muralha do Baixo-Império. 131 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 132. 132 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • A utilização da cruz suástica nos mosaicos deve-se aos romanos considerarem esse símbolo como uma representação solar, propiciadora de boa sorte. A casa foi escavada nos anos 40 e os mosaicos restaurados nos anos 50 do século XX.
  • 133. • Casa dos Esqueletos • É um bom exemplo de residência privada de prestígio na qual a entrada, peristilo e grande sala de refeições, se dispõem num eixo central. 133 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 134. 134 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Construída nos finais do século I ou inícios do século II, foi decorada com mosaicos no século III e demolida nos finais desse século ou início do seguinte para se construir a muralha.
  • 135. • Posteriormente, a zona foi ocupada por um cemitério tardo- romano e medieval que deu nome à casa. As escavações decorreram dos anos 40 aos anos 60 do século XX. 135 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 136. 136 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Museu Monográfico de Conímbriga • O Museu Monográfico de Conímbriga é o museu encarregado da divulgação ao pública dos achados do sítio arqueológico.
  • 137. • Fundado nos anos 60, em 2017 foi elevado à categoria de museu nacional. 137 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga
  • 138. 138 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Ruínas de Conímbriga • Descobrir mais sobre Conímbriga no site Google Arts And Culture: https://bit.ly/3gcUTKr
  • 139. Bibliografia 139 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior https://digitalis- dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/44752/1/As_cidades_romanas_de_Portugal.pdf?ln= pt-pt https://www.vortexmag.net/portugal-12-monumentos-romanos-que- sobreviveram-ate-aos-dias-de-hoje/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Con%C3%ADmbriga https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Cantaber http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede- portuguesa/m/museu-monografico-de-conimbriga/ https://artsandculture.google.com/exhibit/conimbriga-uma-cidade-romana-da- lusit%C3%A2nia/1QISw-Ps7P5JKQ?hl=pt-PT
  • 140. Bibliografia • https://www.igeoe.pt/index.php?id=5 140 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural Património Mundial Natural de África