SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
O Palácio Nacional de Queluz, situado a 12 km de Lisboa, a meio
caminho entre a capital e Sintra, é um magnífico conjunto de
edificações voltadas para belos jardins, repletos de fontanários
barrocos, de estátuas e de recantos para folguedos.
Frequentemente comparado ao Palácio de Versalhes, pelas suas
fachadas elegantes e jardins palacianos, é, no entanto, uma
construção bem portuguesa, nas escalas e no estilo artístico.
Propriedade da Família Real Portuguesa a partir do século XVII,
atualmente, além de museu aberto à visita pública, hospeda
visitantes ilustres recebidos pelo Governo Português, bem como é
cenário de inúmeras atividades artísticas, como concertos,
exposições e recriações históricas.
No século XVII, Queluz não passava de um lugarejo com
quintas dos senhores da burguesia, que as utilizavam para
passar férias e caçar.
Os primitivos edifícios, onde hoje está instalado o Palácio de
Queluz, pertenciam à quinta dos marqueses de Castelo Rodrigo,
que foram apoiantes dos reis castelhanos, os Filipes, que
governaram Portugal de 1580 a 1640.
Com a Restauração da Independência (1 de dezembro de
1640), foram considerados traidores à pátria e os seus bens
confiscados.
Assim, D. João IV, por alvará de 11 de agosto de 1654, instituiu a
Casa do Infantado, a favor do filho segundo dos monarcas
portugueses, ficando a pertencer a essa instituição o palacete e
as propriedades dos marqueses de Castelo Rodrigo.
O primeiro senhor da Casa do Infantado
foi D. Pedro, filho de D. João IV, que mais
tarde, reinou em Portugal (1683 a 1706),
como D. Pedro II.
Com D. Pedro II, os primitivos edifícios
sofreram algumas alterações.
O seu filho, o Infante D. Francisco,
adotou o palacete e a respetiva quinta
de Queluz, como sua residência favorita.
Sucedeu-lhe D. Pedro,
filho segundo de D. João V, mais
tarde também príncip consorte de
Portugal, como D. Pedro III.
D. Pedro III, transformou a
casa de veraneio de Queluz, no
atual Palácio de Queluz.
Numa primeira fase de construção (1747 a 1758),
dirigida pelo arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, o futuro
D. Pedro III fez construir o Corpo Central, adaptou a Velha
Cozinha, construiu a Ala Sul, ergueu a Ala da Capela e as Salas
do Trono e da Música. Por outro lado, Manuel da Maia,
Engenheiro-Mor do Reino, orientou a captação das águas para o
Palácio.
NÚCLEO
INICIAL
1ª
FASE
2ª FASE
3ª
FASE
FASES DA CONTRUÇÃO DO
PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ
(1747 a 1758)
(1760 a 1786)
(1786 a 1792)
TERREIRO DO PALÁCIO
CAPELA
A Capela tem uma só nave e é
visivel, no exterior, por uma cúpula
de influência alemã.
Está profusamente decorada com talha
dourada, de autoria de Silvestre Faria
Lobo, em estilo rococó.
O painel, por trás do Altar Mor, retrata a imagem da Imaculada
Conceição, padroeira de Queluz, pintada por André
Gonçalves.
SALA DO TRONO
Uma das mais belas e ricas sala do
Palácio de Queluz, decorada em
estilo rococó.
Adjacente à Sala do Trono, é uma
sala que proporciona rara
intimidade entre a audiência e os
músicos.
SALA DA MÚSICA
Numa segunda fase de construção (1760 a 1786), após o
casamento de D. Pedro III com D. Maria I, o arquiteto francês
Jean-Baptiste Robillion assumiu a direção das obras do Palácio.
PAVILHÃO ROBILLION ESCADARIA DOS LEÕES
Robillion, rodeado de um escol de artistas e artífices portugueses,
franceses e italianos, acrescentou a Ala Poente, o neoclássico
Pavilhão Robillion, a Escadaria dos Leões que liga o Palácio à
Quinta e aos Jardins (Pênsil e Malta), tipicamente franceses,
decorados com estátuas, balaustradas, lagos e azulejos.
OS JARDINS
Robillion ocupou-se, também, da decoração de muitas salas,
utilizando materiais locais como mármores de Pêro Pinheiro e
italianos, bem como madeiras brasileiras, entre outros materiais.
SALA DOS EMBAIXADORES
Sala ricamente adornada, usada para
audiências com o corpo diplomático ou
outros eventos.
SALA DE REFEIÇÕES
Pequena sala do Pavilhão
Robillion, usada como sala íntima
de refeições.
Sala com quadros de D. João VI e
de D. Pedro IV (Pedro I,
imperador do Brasil).
SALA DE ESTAR
QUARTO D. QUIXOTE
Quarto decorado com pinturas
atribuídas a Manuel da Costa, que
foi habitado por D. Pedro III, Dona
Carlota Joaquina e D. Pedro IV.
CAMA DE D. PEDRO IV
Cama em que nasceu e morreu D.
Pedro IV de Portugal, que foi o 1.º
Imperador do Brasil.
Robillion conseguiu, com esses melhoramentos, transformar o
Palácio de estilo rococó, num conjunto harmónico, constituído
por vários corpos irregulares, ligados entre si, no corpo
principal do Palácio, ou fronteiriços, como a Torre do Relógio,
o edifício do Quartel e o palacete neoclássico do segundo
Marquês de Pombal.
TORRE DO RELÓGIO
Entre os edifícios anexos, destinados às actividades de apoio
e habitação dos servidores do Palácio, destaca-se a Torre do
Relógio, onde hoje funciona a Pousada D. Maria I, aberta ao
público.
Numa terceira e última fase de construção (1786 a 1792), já
sob a direcção do arquiteto Manuel Caetano de Sousa,
construiu-se o Pavilhão D. Maria I, na Ala Nascente, que
actualmente está destinado a acolher os visitantes ilustres em
visita oficial a Portugal, nomeadamente os Chefes de Estado,
Reis e Rainhas de países amigos.
É de salientar que o plano geral do Palácio e Jardins de Queluz,
incluia um projeto de ampliação (feito em 1795) que nunca chegou
a ser executado, em virtude da fuga precipitada família real para o
Brasil.
Em síntese, pode-se afirmar que o Palácio de Queluz foi residência
da corte a partir do incêndio do Palácio da Ajuda, em 1794, onde
residia a Família Real, após o Terramoto de 1755, quando D. João VI
e D. Carlota Joaquina o habitaram de forma permanente.
No regresso da Família Real, em 1821, o Palácio de Queluz foi
habitado apenas pela Rainha Carlota Joaquina, acompanhada
pela cunhada, a Infanta D. Maria Francisca Benedita.
Com a partida precipitada da Família Real para o Brasil, em
1807, aquando das Invasões Francesas, encerrou-se o
período de maior vivência do Palácio de Queluz.
D. Miguel habitou o Palácio, durante o seu reinado e no período
das guerras liberais e absolutistas que o opuseram ao seu irmão
D. Pedro IV (27.º Rei de Portugal e 1.º Imperador do Brasil).
Depois de D. Miguel ser desterrado de Portugal, o Palácio ficou
abandonado, até Setembro de 1834, quando D. Pedro IV, já muito doente,
desejou falecer no mesmo quarto onde havia nascido.
Jardim Pênsil
Jardim Malta
Pavilhão
D. Maria I
Sala do
Trono
Sala da
Música
Capela
Sala dos
Embaixadores
Quarto D. Quixote
Sala de Jantar
Planta do Palácio Nacional de Queluz – Corpo Principal e
Aposentos Mais Importantes

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Palácio de Queluz_VF.pptx

Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz - Art...
Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz -  Art...Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz -  Art...
Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz - Art...Artur Filipe dos Santos
 
Construções no século XVIII
Construções no século XVIIIConstruções no século XVIII
Construções no século XVIIItomastormenta
 
PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3Teresa
 
PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3Teresa
 
PaláCio De Queluz 4
PaláCio De Queluz 4PaláCio De Queluz 4
PaláCio De Queluz 4Teresa
 
Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)
Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)
Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)Sheila Bozzi
 
PaláCio Nacional De Queluz
PaláCio Nacional De QueluzPaláCio Nacional De Queluz
PaláCio Nacional De QueluzTeresa
 
Urabanismo mobilidadedr23
Urabanismo mobilidadedr23Urabanismo mobilidadedr23
Urabanismo mobilidadedr23MSamagaio
 
palácio de mafra e palácio de versalhes
palácio de mafra e palácio de versalhespalácio de mafra e palácio de versalhes
palácio de mafra e palácio de versalhesLorredana Pereira
 
Quinta de São Cristóvão
Quinta de São CristóvãoQuinta de São Cristóvão
Quinta de São Cristóvãopcarichas
 
Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalheshcaslides
 
Palacio versalhes
Palacio versalhesPalacio versalhes
Palacio versalhesKaryn XP
 
Monumentos de lisboa
Monumentos de lisboaMonumentos de lisboa
Monumentos de lisboaondinaribeiro
 
UFCD CLC6 - Cultura Comunicação e Média
UFCD CLC6 - Cultura Comunicação e MédiaUFCD CLC6 - Cultura Comunicação e Média
UFCD CLC6 - Cultura Comunicação e MédiaNome Sobrenome
 
áLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidáLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidEliane Quintais
 
áLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidáLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidEliane Quintais
 
áLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidáLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidEliane Quintais
 

Semelhante a Palácio de Queluz_VF.pptx (20)

Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz - Art...
Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz -  Art...Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz -  Art...
Património Cultural Português - Palácios Nacionais - palacio de Queluz - Art...
 
Palácio de Queluz
Palácio de QueluzPalácio de Queluz
Palácio de Queluz
 
Construções no século XVIII
Construções no século XVIIIConstruções no século XVIII
Construções no século XVIII
 
PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3
 
PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3PaláCio De Queluz 3
PaláCio De Queluz 3
 
PaláCio De Queluz 4
PaláCio De Queluz 4PaláCio De Queluz 4
PaláCio De Queluz 4
 
Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)
Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)
Palacioversalhes 1214790650731851-9 (1)
 
PaláCio Nacional De Queluz
PaláCio Nacional De QueluzPaláCio Nacional De Queluz
PaláCio Nacional De Queluz
 
Urabanismo mobilidadedr23
Urabanismo mobilidadedr23Urabanismo mobilidadedr23
Urabanismo mobilidadedr23
 
palácio de mafra e palácio de versalhes
palácio de mafra e palácio de versalhespalácio de mafra e palácio de versalhes
palácio de mafra e palácio de versalhes
 
Lisboa portas fechadas a 10
Lisboa   portas fechadas a 10  Lisboa   portas fechadas a 10
Lisboa portas fechadas a 10
 
Quinta de São Cristóvão
Quinta de São CristóvãoQuinta de São Cristóvão
Quinta de São Cristóvão
 
Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalhes
 
Palacio versalhes
Palacio versalhesPalacio versalhes
Palacio versalhes
 
Monumentos de lisboa
Monumentos de lisboaMonumentos de lisboa
Monumentos de lisboa
 
Monumentos de lisboa
Monumentos de lisboaMonumentos de lisboa
Monumentos de lisboa
 
UFCD CLC6 - Cultura Comunicação e Média
UFCD CLC6 - Cultura Comunicação e MédiaUFCD CLC6 - Cultura Comunicação e Média
UFCD CLC6 - Cultura Comunicação e Média
 
áLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidáLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs Valladolid
 
áLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidáLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs Valladolid
 
áLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs ValladolidáLbum De FotografíAs Valladolid
áLbum De FotografíAs Valladolid
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 

Palácio de Queluz_VF.pptx

  • 1.
  • 2.
  • 3. O Palácio Nacional de Queluz, situado a 12 km de Lisboa, a meio caminho entre a capital e Sintra, é um magnífico conjunto de edificações voltadas para belos jardins, repletos de fontanários barrocos, de estátuas e de recantos para folguedos.
  • 4. Frequentemente comparado ao Palácio de Versalhes, pelas suas fachadas elegantes e jardins palacianos, é, no entanto, uma construção bem portuguesa, nas escalas e no estilo artístico.
  • 5. Propriedade da Família Real Portuguesa a partir do século XVII, atualmente, além de museu aberto à visita pública, hospeda visitantes ilustres recebidos pelo Governo Português, bem como é cenário de inúmeras atividades artísticas, como concertos, exposições e recriações históricas.
  • 6. No século XVII, Queluz não passava de um lugarejo com quintas dos senhores da burguesia, que as utilizavam para passar férias e caçar. Os primitivos edifícios, onde hoje está instalado o Palácio de Queluz, pertenciam à quinta dos marqueses de Castelo Rodrigo, que foram apoiantes dos reis castelhanos, os Filipes, que governaram Portugal de 1580 a 1640.
  • 7. Com a Restauração da Independência (1 de dezembro de 1640), foram considerados traidores à pátria e os seus bens confiscados. Assim, D. João IV, por alvará de 11 de agosto de 1654, instituiu a Casa do Infantado, a favor do filho segundo dos monarcas portugueses, ficando a pertencer a essa instituição o palacete e as propriedades dos marqueses de Castelo Rodrigo.
  • 8. O primeiro senhor da Casa do Infantado foi D. Pedro, filho de D. João IV, que mais tarde, reinou em Portugal (1683 a 1706), como D. Pedro II. Com D. Pedro II, os primitivos edifícios sofreram algumas alterações. O seu filho, o Infante D. Francisco, adotou o palacete e a respetiva quinta de Queluz, como sua residência favorita.
  • 9. Sucedeu-lhe D. Pedro, filho segundo de D. João V, mais tarde também príncip consorte de Portugal, como D. Pedro III. D. Pedro III, transformou a casa de veraneio de Queluz, no atual Palácio de Queluz. Numa primeira fase de construção (1747 a 1758), dirigida pelo arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, o futuro D. Pedro III fez construir o Corpo Central, adaptou a Velha Cozinha, construiu a Ala Sul, ergueu a Ala da Capela e as Salas do Trono e da Música. Por outro lado, Manuel da Maia, Engenheiro-Mor do Reino, orientou a captação das águas para o Palácio.
  • 10. NÚCLEO INICIAL 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE FASES DA CONTRUÇÃO DO PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ (1747 a 1758) (1760 a 1786) (1786 a 1792)
  • 12. CAPELA A Capela tem uma só nave e é visivel, no exterior, por uma cúpula de influência alemã. Está profusamente decorada com talha dourada, de autoria de Silvestre Faria Lobo, em estilo rococó. O painel, por trás do Altar Mor, retrata a imagem da Imaculada Conceição, padroeira de Queluz, pintada por André Gonçalves.
  • 13. SALA DO TRONO Uma das mais belas e ricas sala do Palácio de Queluz, decorada em estilo rococó. Adjacente à Sala do Trono, é uma sala que proporciona rara intimidade entre a audiência e os músicos. SALA DA MÚSICA
  • 14. Numa segunda fase de construção (1760 a 1786), após o casamento de D. Pedro III com D. Maria I, o arquiteto francês Jean-Baptiste Robillion assumiu a direção das obras do Palácio.
  • 15. PAVILHÃO ROBILLION ESCADARIA DOS LEÕES Robillion, rodeado de um escol de artistas e artífices portugueses, franceses e italianos, acrescentou a Ala Poente, o neoclássico Pavilhão Robillion, a Escadaria dos Leões que liga o Palácio à Quinta e aos Jardins (Pênsil e Malta), tipicamente franceses, decorados com estátuas, balaustradas, lagos e azulejos.
  • 17. Robillion ocupou-se, também, da decoração de muitas salas, utilizando materiais locais como mármores de Pêro Pinheiro e italianos, bem como madeiras brasileiras, entre outros materiais.
  • 18. SALA DOS EMBAIXADORES Sala ricamente adornada, usada para audiências com o corpo diplomático ou outros eventos.
  • 19. SALA DE REFEIÇÕES Pequena sala do Pavilhão Robillion, usada como sala íntima de refeições. Sala com quadros de D. João VI e de D. Pedro IV (Pedro I, imperador do Brasil). SALA DE ESTAR
  • 20. QUARTO D. QUIXOTE Quarto decorado com pinturas atribuídas a Manuel da Costa, que foi habitado por D. Pedro III, Dona Carlota Joaquina e D. Pedro IV. CAMA DE D. PEDRO IV Cama em que nasceu e morreu D. Pedro IV de Portugal, que foi o 1.º Imperador do Brasil.
  • 21. Robillion conseguiu, com esses melhoramentos, transformar o Palácio de estilo rococó, num conjunto harmónico, constituído por vários corpos irregulares, ligados entre si, no corpo principal do Palácio, ou fronteiriços, como a Torre do Relógio, o edifício do Quartel e o palacete neoclássico do segundo Marquês de Pombal.
  • 22. TORRE DO RELÓGIO Entre os edifícios anexos, destinados às actividades de apoio e habitação dos servidores do Palácio, destaca-se a Torre do Relógio, onde hoje funciona a Pousada D. Maria I, aberta ao público.
  • 23. Numa terceira e última fase de construção (1786 a 1792), já sob a direcção do arquiteto Manuel Caetano de Sousa, construiu-se o Pavilhão D. Maria I, na Ala Nascente, que actualmente está destinado a acolher os visitantes ilustres em visita oficial a Portugal, nomeadamente os Chefes de Estado, Reis e Rainhas de países amigos.
  • 24. É de salientar que o plano geral do Palácio e Jardins de Queluz, incluia um projeto de ampliação (feito em 1795) que nunca chegou a ser executado, em virtude da fuga precipitada família real para o Brasil.
  • 25. Em síntese, pode-se afirmar que o Palácio de Queluz foi residência da corte a partir do incêndio do Palácio da Ajuda, em 1794, onde residia a Família Real, após o Terramoto de 1755, quando D. João VI e D. Carlota Joaquina o habitaram de forma permanente.
  • 26. No regresso da Família Real, em 1821, o Palácio de Queluz foi habitado apenas pela Rainha Carlota Joaquina, acompanhada pela cunhada, a Infanta D. Maria Francisca Benedita. Com a partida precipitada da Família Real para o Brasil, em 1807, aquando das Invasões Francesas, encerrou-se o período de maior vivência do Palácio de Queluz.
  • 27. D. Miguel habitou o Palácio, durante o seu reinado e no período das guerras liberais e absolutistas que o opuseram ao seu irmão D. Pedro IV (27.º Rei de Portugal e 1.º Imperador do Brasil).
  • 28. Depois de D. Miguel ser desterrado de Portugal, o Palácio ficou abandonado, até Setembro de 1834, quando D. Pedro IV, já muito doente, desejou falecer no mesmo quarto onde havia nascido.
  • 29. Jardim Pênsil Jardim Malta Pavilhão D. Maria I Sala do Trono Sala da Música Capela Sala dos Embaixadores Quarto D. Quixote Sala de Jantar Planta do Palácio Nacional de Queluz – Corpo Principal e Aposentos Mais Importantes