O museu Nacional do Azulejo é dos mais essenciais museus a conhecer em Portugal, não só pela sua eminente coleção mas também pela riqueza arquitetónica das instalações onde se encontra. Criado em 1980, o museu encontra-se instalado no Convento da Madre de Deus (século XVI), ele próprio magnífico exemplo de utilização do azulejo na decoração, como é o caso dos azulejos barrocos da igreja.
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista e vexilologista.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Investigador do Património Cultural e Religioso dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos Santos
1. 1
Museus Nacionais de Portugal
MUSEU NACIONAL DO AZULEJO
Lisboa
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
2. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
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• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista e vexilologista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em
Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da
Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo
de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor
convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante
convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales
Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Investigador do Património Cultural e Religioso dos Caminhos de Santiago, aborda esta
temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
2
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
3. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
3
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
4. O museu Nacional do
Azulejo é dos mais
essenciais museus a
conhecer em Portugal,
não só pela sua eminente
coleção mas também pela
riqueza arquitetónica das
instalações onde se
encontra.
4
Museu Nacional do Azulejo
5. 5
Criado em 1980, o museu
encontra-se instalado no
Convento da Madre de
Deus (século XVI), ele
próprio magnífico
exemplo de utilização do
azulejo na decoração,
como é o caso dos
azulejos barrocos da
igreja.
Museu Nacional do Azulejo
6. 6
O museu reúne os mais significativos exemplares da
azulejaria nacional, do século XV até aos nossos dias.
Museu Nacional do Azulejo
Grande panorama de Lisboa
Paço da Ribeira
Lisboa, c. 1700
Faiança a azul sobre branco
115 x 2247 cm
Proveniente do antigo
palácio dos condes de
Tentúgal, Lisboa
Sala da Grande Vista
de Lisboa
7. No vasto acervo, destaque
para o painel de azulejos
exposto no claustro que
representa uma
panorâmica de Lisboa
antes do terramoto de
1755.
7
Museu Nacional do Azulejo
8. 8
Localizado em Xabregas,
este convento foi fundado
em 1509 pela Rainha D.
Leonor, tendo sido
ocupado pelos
Franciscanos Descalços da
1ª Regra de Santa Clara.
Museu Nacional do Azulejo
9. 9
Da construção inicial quinhentista já quase nada resta,
devido ao devastador terramoto de 1755.
Museu Nacional do Azulejo
10. O Museu Nacional do
Azulejo é um dos mais
importantes museus
nacionais, pela sua colecção
singular, o Azulejo,
expressão artística
diferenciadora da cultura
portuguesa, e pelo edifício
ímpar em que se encontra
instalado, o antigo Mosteiro
da Madre de Deus, fundado
em 1509 pela rainha D.
Leonor (1458-1525).
10
Museu Nacional do Azulejo
12. 12
A coleção deste museu
abrange a produção
azulejar da segunda
metade do século XV até à
atualidade.
Museu Nacional do Azulejo
13. 13
Além do azulejo, a coleção integra peças de cerâmica,
porcelana e faiança dos séculos XIX a XX.
Museu Nacional do Azulejo
14. 14
No início da exposição permanente encontra-se um
pequeno núcleo que ilustra os materiais e técnicas de
manufatura do azulejo.
Museu Nacional do Azulejo
Sala da Grande Vista de Lisboa
15. A partir desta breve
introdução, o percurso
expositivo segue uma
organização cronológica.
15
Museu Nacional do Azulejo
16. 16
Criado em 1965, tornou-
se Museu Nacional em
1980, encontrando-se
instalado no antigo
Convento da Madre de
Deus.
Museu Nacional do Azulejo
17. O edifício sofreu
transformações devido a
diversas campanhas de
obras, salientando-se o
claustro maneirista do
século XVI; a igreja,
decorada com importantes
conjuntos de pinturas e
revestimentos azulejares; a
sacristia, com um arcaz de
madeira do Brasil e
emolduramentos de talha
17
Museu Nacional do Azulejo
18. 18
integrando pinturas; o
coro alto, com rica
ornamentação em talha
dourada; a capela de
Santo António, com
decoração barroca
setecentista e uma grande
quantidade de telas da
autoria do pintor André
Gonçalves.
Museu Nacional do Azulejo
19. De anexo da Casa Pia a anexo
do Museu Nacional de Arte
Antiga
• Após as intervenções de
José Maria Nepomuceno e
de Liberato Telles, os
edifícios do Convento e
Igreja da Madre de Deus
foram sendo objecto de
inúmeras reparações e
alteração dos espaços
sempre como parte
integrante do Asilo D. Maria
Pia.
19
Museu Nacional do Azulejo
20. 20
• Para o local foram
sendo conduzidos e
armazenados painéis de
azulejo, provenientes
de outros locais, que
inicialmente se
destinavam à decoração
do interior do edifício,
mas que acabaram por
ali permanecer
guardados em caixotes.
Museu Nacional do Azulejo
Sala Dom Manuel, Museu Nacional do
Azulejo, Lisboa
21. Surgiu, então a hipótese de
colocar sob a tutela do Museu
Nacional de Arte Antiga
diversos monumentos, a fim
de poder ser feita a sua
salvaguarda patrimonial,
ficando estabelecido, numa
carta do seu director João
Couto datada de 15 de
Dezembro de 1954, que a
Igreja e dependências da
Madre de Deus, em Xabregas,
deveriam ser consideradas
como anexos do Museu
Nacional de Arte Antiga.
21
Museu Nacional do Azulejo
22. 22
Os 500 anos do nascimento da Rainha D. Leonor
• Com o objectivo de realizar uma exposição comemorativa dos
500 anos do nascimento da Rainha D, Leonor (Leonor Beja, 2
de maio de 1458 — Paço de Xabregas, Lisboa, 17 de
novembro de 1525) a Fundação Calouste Gulbenkian custeou
as despesas com grandes obras de restauro, designadamente,
no claustro e pinturas, da Igreja da Madre de Deus.
Museu Nacional do Azulejo
23. A campanha de D. João III
• Segundo a documentação
de época, D. João III (Lisboa,
6 de junho de 1502 –
Lisboa, 11 de junho de
1557), apelidado de "o
Piedoso" e "o Colonizador")
ordenou ao Arquitecto
Diogo de Torralva que
traçasse uma nova igreja
para a Madre de Deus, de
dimensões mais amplas e
com um novo coro.
23
Museu Nacional do Azulejo
24. 24
As crónicas conventuais
informam ainda que a
antiga igreja de D. Leonor
foi adaptada a sala do
capítulo. Também desta
campanha data o claustro
com as suas varandas de
pedraria e devotíssimas
capellas.
Museu Nacional do Azulejo
25. 25
Nascia assim, um edifício de raiz clássica com uma capela-
mor de planta quadrada, coberta por uma cúpula, cujo
tambor seria rasgado por janelas que as freiras pediram
ao Rei para encerrar, pois sentiam muito a devassa.
Museu Nacional do Azulejo
26. • A própria articulação da
capela-mor com o
corpo da igreja, de nave
única, remete para os
modelos Serlianos
26
Museu Nacional do Azulejo
Estilo Serliano é o nome de um recurso de arquitectura amplamente utilizado no
Renascença e mais tarde no período neoclássico , que combina arcos com baias planas.
É nomeado após o arquiteto Sebastiano Serlio , que foi o primeiro a teorizar sobre esta
forma arquitetónica.
27. 27
De igual forma, o claustro
reflecte os modelos
clássicos, não só a nível da
nova escala como também
na linguagem
arquitectónica.
Museu Nacional do Azulejo
28. A devoção ao convento foi
tão sentida por D. João III
que mandou construir um
passadiço do Paço
contíguo para a igreja a
fim de poder assistir à
missa da tribuna real.
28
Museu Nacional do Azulejo
29. 29
Nas palavras de Frei Jerónimo de Belém para melhor expressar o
seu amor "se mandou retratar, e á Rainha sua mulher e em dous
quadros se achão os seus retratos no coro".
Museu Nacional do Azulejo
30. 30
"Uma igreja toda cosida em
ouro"
• Nos finais do século XVII,
o Rei D. Pedro II Lisboa,
26 de abril de 1648 –
Alcântara, 9 de dezembro
de 1706), apelidado de "o
Pacífico"), acudiu de novo
às freiras clarissas do
Mosteiro da Madre de
Deus mandando-o
reparar quase todo de
novo.
Museu Nacional do Azulejo
31. Para o efeito, chamou
João Rebello de Campos,
Procurador da Mitra do
Bispo D. Jerónimo Soares
e detentor de um grande
génio para delinear
plantas para edifícios,
segundo Diogo Barbosa de
Machado.
31
Museu Nacional do Azulejo
32. 32
Esta campanha fez-se sobretudo sentir a nível decorativo,
pois data desta época (cª 1670-1690) a execução das
pinturas dos tectos da igreja, coro-alto e corpo da igreja da
oficina de Marcos da Cruz e Bento Coelho da Silveira.
Museu Nacional do Azulejo
33. Os painéis de azulejos
holandeses foram colocados
em 1686 a expensas de Luís
Correia da Paz, deputado do
tribunal da Junta do
Comércio do Brasil que, em
troca, recebeu das freiras a
licença de se fazer sepultar,
juntamente com os
membros da sua família, em
hum carneiro e sepultura
em a igreja do convento.
33
Museu Nacional do Azulejo
35. 35
Para além das pinturas e
azulejos, a igreja recebeu
altares de talha dourada,
bem como douramento
nas molduras das pinturas
que decoravam a igreja e
o coro-alto.
Museu Nacional do Azulejo
36. Em 1707, Frei Agostinho de
Santa Maria deu o seu
testemunho perante as
obras barrocas seiscentistas:
“a igreja he hum céu aberto;
não só pela espiritual
consolação que recebem as
suas almas todos os que
nella entrão, mas ainda nos
ornatos, aceyo e riqueza
della, que está toda cozida
em ouro; e ornada de ricas e
excelentes pinturas”.
36
Museu Nacional do Azulejo
38. 38
O reinado de D. João V
(Lisboa, 22 de outubro de
1689 – Lisboa, 31 de julho
de 1750), apelidado de "o
Magnânimo") trouxe
novas campanhas
decorativas ao Mosteiro.
Museu Nacional do Azulejo
39. Sob a supervisão do Padre
José Pacheco da Cunha
construiu-se uma nova
sacristia (1746-1750) para
onde trabalharam o pintor
André Gonçalves, o Mestre
entalhador Félix Adauto da
Cunha, o carpinteiro
António da Silva, o Mestre
Serralheiro Manuel da
Rocha e os lavrantes Luís
João e Amaro Gonçalves.
39
Museu Nacional do Azulejo
40. 40
Em paralelo, a talha do
coro-alto e da igreja (arco
do cruzeiro) começou
também a ser renovada
por estes anos.
Museu Nacional do Azulejo
41. A este sacristão deve-se
também a campanha
decorativa da Casa do
Ante-coro com pinturas
figurando a Vida de Santo
António atribuídas à
oficina de André
Gonçalves.
41
Museu Nacional do Azulejo
43. O Terramoto de 1755 provocou alguma ruína no edifício,
em particular a igreja com o desabamento de paredes
meias com o coro, a destruição do altar-mor, a queda de
pinturas do tecto da igreja e do coro-alto.
43
Museu Nacional do Azulejo
44. 44
O Rei D. José custeou as
obras de arranjo que
consistiram na execução
de uma nova tribuna,
restauro e produção de
novas pinturas.
Museu Nacional do Azulejo
45. Nesta campanha
participaram, de novo, o
pintor André Gonçalves e
o entalhador Félix Adauto,
bem como os douradores
Vicente Ribeiro, José
Joaquim e o carpinteiro
Mestre Bernardino.
45
Museu Nacional do Azulejo
46. 46
Aos primeiros artistas está
documentada a pintura de
três novos painéis a óleo
para a igreja e a execução
do púlpito de talha
dourada,
respectivamente.
Museu Nacional do Azulejo
47. Todo este conjunto produzia
nos fiéis grande emoção
devido à decoração total dos
espaços, característica do
Barroco, e à riqueza dos
materiais (azul dos azulejos,
o dourado da talha, a
policromia das pinturas a
óleo) contribuindo para
exemplificar o conceito de
arte total.
47
Museu Nacional do Azulejo
48. 48
O Asilo D. Maria Pia
• O século XIX trouxe ao
edifício profundas
modificações
institucionais e
funcionais, tendo a
extinção das ordens
religiosas, em 1834,
posto fim às actividades
cultuais daquela
Instituição.
Museu Nacional do Azulejo
49. A partir de 1896 deu-se
início a amplas obras de
restauro destinadas à
conversão dos espaços
disponíveis e a sua
adaptação a uma nova
utilização civil – a instalação
do Asilo D. Maria Pia,
segundo uma atitude
historicista entendível numa
cultura tardo-romântica que
vigorava na altura.
49
Museu Nacional do Azulejo
50. 50
• Para o local foram sendo conduzidos e armazenados painéis
de azulejo, que inicialmente se destinavam à decoração dos
espaços, mas que acabaram por ali permanecer guardados
em caixotes.
Museu Nacional do Azulejo
51. No ano de 1957 iniciaram-se
os trabalhos preparatórios
tendo-se considerado dever
classificar todo o conjunto
como Monumento Nacional, e
por despacho ministerial de
homologação no dia 12 de
Novembro de 1957, ficou
determinado a sua integração
no Museu Nacional de Arte
Antiga através de orientações
políticas específicas de
salvaguarda patrimonial.
51
Museu Nacional do Azulejo
52. 52
Quando, no dia 7 de Janeiro de 1958, a exposição
terminou, os edifícios foram entregues à tutela daquele
museu, tendo sido logo levantada a questão de
aproveitamento dos espaços para a instalação de um
Museu do Azulejo.
Museu Nacional do Azulejo
53. Um museu de azulejos
• Procedeu-se à transferência
dos azulejos para a Madre de
Deus, tendo-se ocupado da
montagem e organização o
Engenheiro João Miguel dos
Santos Simões, vogal efectivo
da Academia Nacional de
Belas Artes, responsável pela
Brigada de Estudos de
Azulejaria da Fundação
Calouste Gulbenkian e
conservador-ajudante do
Museu Nacional de Arte
Antiga.
53
Museu Nacional do Azulejo
54. 54
Em 1965, o Director–Geral do Ensino Superior e das
Belas Artes, concluindo que iria estudar a possibilidade
de abrir o Museu ao público, na parte dada como
montada, considerou indispensável criar determinadas
condições para as sua concretização.
Museu Nacional do Azulejo
55. • Numa informação datada
de 12 de Dezembro de
1967, Santos Simões refere-
se à exposição, ocorrida a
30 de Setembro, sobre o
Museu do Azulejo,
informando que ainda que
este possa ser aberto ao
público, tal como se
encontra, conviria que se
abreviassem os trabalhos de
pequenas reparações e
acabamentos.
55
Museu Nacional do Azulejo
56. 56
João Miguel dos Santos Simões
• No dia 3 de Fevereiro de 1971,
Santos Simões, numa carta
dirigida à directora do Museu
Nacional de Arte Antiga,
solicita a necessidade de haver
uma reunião urgente entre
todas as instituições
intervenientes no Convento da
Madre de Deus/Museu do
Azulejo, de forma a ser revisto
o problema da sua imperiosa
inauguração.
Museu Nacional do Azulejo
57. João Miguel dos Santos Simões
(1907-1972) foi um historiador
da arte português, especialista
na área do azulejo.
Diplomado em Engenharia
Têxtil pela École Supérieur de
Filature (Fiação) et Tissage
(Tecelagem) de Mulhouse.
Organizou, no Museu Nacional
de Arte Antiga (Lisboa), uma
secção que esteve na origem
do Museu Nacional do Azulejo
(Lisboa), museu que dirigiu até
1972.
57
João Miguel dos Santos
Simões
Museu Nacional do Azulejo
58. 58
De modo a continuar as
tarefas iniciadas por
Santos Simões, Rafael
Salinas Calado, foi
convidado, em 1973, para
se ocupar da Secção de
Cerâmica do Museu
Nacional de Arte Antiga,
localizada desde 1959 no
antigo Convento da Madre
de Deus.
Museu Nacional do Azulejo
59. • O Decreto-Lei nº 404/80, de 26 de Setembro,
concedeu ao Museu do Azulejo a emancipação,
tornando-o Nacional e autonomizando-o em relação
ao Museu Nacional de Arte Antiga, do qual constituía
um anexo desde 18 de Dezembro de 1965.
59
Museu Nacional do Azulejo
60. Bibliografia
• Silva,Nuno Maia (2012). Claustros Serlianos em Em
Portugal1558-1635. Coimbra: Dissertaçao de Mestrado:
Acessível em https://goo.gl/BGaCA2
• http://www.museudoazulejo.pt/pt-
PT/OMNAz/Histor/ContentList.aspx
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_do_Azule
jo
• http://www.patrimoniocultural.pt/pt/museus-e-
monumentos/rede-portuguesa/m/museu-nacional-do-
azulejo/
• http://www.lifecooler.com/artigo/passear/museu-
nacional-do-azulejo/326845/
60