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Hemofilia A
Introdução
• Hemofilia é o nome de diversas doenças genéticas
hereditárias que incapacitam o corpo de controlar
sangramentos, uma incapacidade conhecida
tecnicamente como diátese hemorrágica.
Deficiências genéticas e um distúrbio auto-imune
raro podem causar a diminuição da actividade dos
factores de coagulação do plasma sanguíneo, de
modo que comprometem a coagulação sanguínea;
logo, quando um vaso sanguíneo é danificado, um
coágulo não se forma e o vaso continua a sangrar
por um período excessivo de tempo.
Cont.
• O sangramento pode ser externo, se a pele é
danificada por um corte ou abrasão, ou pode ser
interno, em músculos, articulações ou órgãos. É a
falta dos factores de coagulação - a hemofilia A
tem falta do factor de coagulação VIII, a
hemofilia B tem falta do factor de coagulação IX
e a hemofilia C tem falta do factor de coagulação
XI. A hemofilia A é a mais comum, ocorrendo em
90% dos casos. (www.google.com.br/Wikipedia.
acessado aos 17 de Agosto de 2012)
História
• Existe registo da hemofilia no texto judaico, o Talmud
(cerca de 50-130dC). Segundo o Talmud uma criança
não deveria ser circuncidada se já tivessem morrido
dois irmãos em tal procedimento.
• Século XII, o médico árabe Abulcasis descreveu um
caso de uma família cujos homens haviam morrido de
sangramento após pequenos ferimentos.
• Em 1803, o médico norte-americano John Conrad
chegou a conclusão que a doença era hereditária e
acometia mais homens do que mulheres.
Cont.
• O termo hemofilia apareceu pela primeira vez
em 1828 por Hopff da Universidade de
Zurique.
• Em 1937, Patek e Taylor, descobriram a
globulina anti-hemofílica.
• Pavlosky, um médico de Buenos Aires, separou
a Hemofilia A e Hemofilia B laboratorialmente.
Cont.
• A Hemofilia é, muitas vezes, associada à
história da Monarquia na Europa.
• A rainha Vitória passou a doença a seus
descendentes que passaram à várias famílias
reais Europeias, incluindo as famílias reais da
Espanha, Alemanha, e Rússia.
Cont.
• Nas décadas de 1970 e 1980 – contaminação
da população hemofílica em grande escala por
falta de outras modalidades de tratamento e a
insuficiência de tecnologia para diagnosticar
alguns vírus como o HIV.
(www.google.com.br/Wikipedia, acessado aos
17 de Agosto de 2012)
DEFINIÇÃO
• É uma doença hemorrágica causada pela
anormalidade do factor VIII, este tipo é
chamado de hemofilia A ou clássica e
ocorre em 85% dos casos e outros 15%
são causados por deficiência do factor IX
chamado de hemofilia B. (Thompson,
2002)
ETIOLOGIA DA DOENÇA
• A hemofilia A e B são distúrbios ligados ao
cromossoma X da coagulação, causados por mutações
génicas do factor VIII (F8c) e gene do factor IX (F9)
respectivamente.
• As mutações do gene do factor VIII de coagulação
causam uma deficiência ou disfunção do factor VIII,
enquanto as mutações do gene do factor IX causam uma
deficiência do factor IX de coagulação. (Thompson,
2002)
• Esta doença afecta todas as raças, mas a hemofilia A em
mais incidência em neonatos meninos, 1:5.000 a
10.000, comparando com 1:2.500 meninas portadoras.
(Maria Regina Osório e Wanyce Miriam Robinson
2001)
PATOGENIA
• O sistema de coagulação mantém a integridade
da vasculatura por meio de um delicado
equilíbrio entre a formação e a inibição do
coágulo. As protéases e os cofactores de
proteína que compõem a cascata de
coagulação estão presentes na circulação como
percursores inactivos e devem ser activados no
local do dano para formar um coágulo de
fibrina.
Cont.
• Os factores VIII e IX de coagulação se juntam
e são fundamentais para a amplificação. Eles
activam o factor de coagulação X e o factor X
activo, activa os factores IX e VIII. O factor
IX funciona como uma protéase e o factor VIII
como um cofactor. Entretanto, a deficiência ou
disfunção dos factores VIII e IX causam
hemofilia A e B respectivamente. Podem
ocorrer vários tipos de mutação:
Cont.
• Deleções (5%), inserções (é um tipo de
inversão), mutações com sentido trocado e
mutações sem sentido trocado na leitura do
código genético. (Maria Regina Osório e
Wanyce Miriam Robinson 2001)
Cont.
• A mutação é mais comum e uma inversão que
deleta a terminal carboxilo do factor VIII, que
contribui em 25% de todos as hemofilias A
moderada e em 50% de hemofilia A grave.
• Esta inversão resulta de uma recombinação
intracromossómica entre as sequências
situadas no intron 22 do gene do factor VII e
da sequência homóloga telomérica do gene do
factor VIII (F8c). (Thompson 2002)
Cont.
• Em todas as mutações F8c, a actividade
enzimática residual do complexo factor
VIII-factor IX está correlacionado à
gravidade da doença clínica hemofilia
grave acontece durante a infância, mas a
resolução espontânea ocorre na
puberdade.
Cascata de Coagulação
Fonte: PINTO et al., 2001
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• A hemofilia é uma doença
tipicamente masculina, embora exista
em raras mulheres. Clinicamente, as
hemofilias A e B são indistinguíveis,
são caracterizadas por sangramentos
excessivos em várias partes do corpo.
Cont.
• Hematomas em tecidos moles e
hemartroses são altamente
característicos da hemofilia. Essa
doença tem sido largamente
classificada em leve, moderada e
severa, mesmo havendo alguma
sobreposição entre essas categorias.
Cont.
Classificação Nível de fator VIII
(ativo)
Achados Clínicos
Severa <0,5% Hemorragias e
hemartroses
espontâneas,
requerendo reposição
de factor
Moderada 1% a 5% Hemorragias
secundárias a
traumas ou cirurgias.
Leve 5 a 25% Hemorragias
secundárias
a traumas ou
cirurgias,
raras hemorragias
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO GENÉTICO
• PCR (Cadeia de Reacção Polimerase) para a
amplificação específica in vitro de curtos
segmentos de DNA.
• O DNA genômico pode ser retirado de um
paciente hemofílico, por exemplo, pela colecta
e separação de glóbulos brancos sanguíneos.
Cont.
• Após, todo o segmento, inclusive as zonas de
junção (splicing) entre éxons podem ser
amplificadas pelo uso de um primer específico
para a determinada sequência de DNA: os
segmentos amplificados podem então ser
directamente sequenciados para indicar a
presença de qualquer um dos defeitos
possíveis causadores de hemofilia A. (Érika da
Silva, 2007)
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL E
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
• Análise do DNA, através do método de PCR
(polymerase chain reaction), tem sido utilizada
para determinação de mulheres portadoras.
TRATAMENTO
• As ctuais tentaivas de terapia gênica são muito
promissoras. Nenum tratamento curativo tá
disponível para as hemofilias A e B, excepto
transplante do fígado.
• O tratamento padrão actual é a reposição
intravenosa do factor deficiente que aumentou a
esperança de vida em média de 1,4/ano. Mas
para que o tratamento seja completo, o paciente
deve fazer exames regularmente e jamais utilizar
medicamentos que não sejam recomendados
pelos médicos.
RISCO DE HERANÇA
• Se uma mulher tem uma história familiar de
hemofilia, sua condição de portadora pode ser
determinada pela análise de ligação ou pela
identificação de mutação F8c ou F9, segregando-
se na família.
• Se uma mulher é portadora, cada filho tem um
risco de 50% de ter hemofilia e cada filha tem
risco de 50% de herdar a mutação F8c ou F9,
reflectindo o desvio da inactivação do
cromossoma X e as filhas herdam uma mutação
F8c ou F9 têm um baixo risco de hemofilia.
Cont.
Heredograma exemplificando a transmissão da hemofilia.
Fonte: Federação Mundial de Hemofilia (http://www.wfh.org).
Cont.
Heredograma exemplificando a transmissão de hemofilia
Fonte: www.google.com.br
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Proteger de traumatismos;
• Imobilizar as articulações em casos de
hemorragias articulares;
• Observar e anotar episódios
hemorrágicos;
• Adoptar cuidados especiais na realização
de tricotomias, lavagens intestinais,
aplicação de calor;
Cont.
• Auxiliar na higiene oral, atentando para
não traumatizar a gengiva e mucosa
oral;
• Providenciar cartão de identificação do
hemofílico, que deverá conter: grupo
sanguíneo, factor Rh, pessoa a ser
avisada em caso de urgência, nome do
médico e endereço do hospital em que
faz tratamento.
CONCLUSÃO
• A hemofilia A é um distúrbio hereditário
da coagulação caracterizado por um
aumento do tempo de tromboplastina
parcial activada (TTPA), fácil
aparecimento de hematomas
• e hemorragias dentro de articulações e
músculos. Sua incidência no sexo
masculino é de aproximadamente para
cada 5.000 indivíduos.
Cont.
• Por ser uma doença de herança recessiva
ligada ao X (gene localizado em Xq28),
mulheres raramente são afectadas e, quando
portadoras, dificilmente apresentam evidências
clínicas da doença. Aproximadamente 30%
dos casos surgem de mutação nova. A
etiologia básica desta patologia é a deficiência
de factor VIII da coagulação, sendo o
tratamento baseado na reposição deste através
de derivados plasmáticos ou factor VIII
recombinante.
BIBLIOGRAFIA
• Guyton AC, Hall JE. (1997). Tratado de Fisiologia
Médica. 9ª ed. Guanabara Koogan.
• Thompson & Thompson. (2002). Genética Médica. 6ª ed.
Guanabara Koogan.
• Maria Regina Borges Osório e Wanyce Miriam Robinson.
(2001). Genética Humana. 2ª ed. pp. 301-302.
• http://www.haemophilia.org.uk, Hemofilia A. acessado aos
17 de Agosto de 2012
• www.google.com.br, acessado aos 17 de Agosto de 2012
• Érica da Silva Carvalho.2007.(versão
electrónica).Hemofilia A.Revisão Bibliográfica.Trabalho
de conclusão de Curso.Salvador. Bahia
Em grupo
•Armando Maiera
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  • 2. Introdução • Hemofilia é o nome de diversas doenças genéticas hereditárias que incapacitam o corpo de controlar sangramentos, uma incapacidade conhecida tecnicamente como diátese hemorrágica. Deficiências genéticas e um distúrbio auto-imune raro podem causar a diminuição da actividade dos factores de coagulação do plasma sanguíneo, de modo que comprometem a coagulação sanguínea; logo, quando um vaso sanguíneo é danificado, um coágulo não se forma e o vaso continua a sangrar por um período excessivo de tempo.
  • 3. Cont. • O sangramento pode ser externo, se a pele é danificada por um corte ou abrasão, ou pode ser interno, em músculos, articulações ou órgãos. É a falta dos factores de coagulação - a hemofilia A tem falta do factor de coagulação VIII, a hemofilia B tem falta do factor de coagulação IX e a hemofilia C tem falta do factor de coagulação XI. A hemofilia A é a mais comum, ocorrendo em 90% dos casos. (www.google.com.br/Wikipedia. acessado aos 17 de Agosto de 2012)
  • 4. História • Existe registo da hemofilia no texto judaico, o Talmud (cerca de 50-130dC). Segundo o Talmud uma criança não deveria ser circuncidada se já tivessem morrido dois irmãos em tal procedimento. • Século XII, o médico árabe Abulcasis descreveu um caso de uma família cujos homens haviam morrido de sangramento após pequenos ferimentos. • Em 1803, o médico norte-americano John Conrad chegou a conclusão que a doença era hereditária e acometia mais homens do que mulheres.
  • 5. Cont. • O termo hemofilia apareceu pela primeira vez em 1828 por Hopff da Universidade de Zurique. • Em 1937, Patek e Taylor, descobriram a globulina anti-hemofílica. • Pavlosky, um médico de Buenos Aires, separou a Hemofilia A e Hemofilia B laboratorialmente.
  • 6. Cont. • A Hemofilia é, muitas vezes, associada à história da Monarquia na Europa. • A rainha Vitória passou a doença a seus descendentes que passaram à várias famílias reais Europeias, incluindo as famílias reais da Espanha, Alemanha, e Rússia.
  • 7. Cont. • Nas décadas de 1970 e 1980 – contaminação da população hemofílica em grande escala por falta de outras modalidades de tratamento e a insuficiência de tecnologia para diagnosticar alguns vírus como o HIV. (www.google.com.br/Wikipedia, acessado aos 17 de Agosto de 2012)
  • 8. DEFINIÇÃO • É uma doença hemorrágica causada pela anormalidade do factor VIII, este tipo é chamado de hemofilia A ou clássica e ocorre em 85% dos casos e outros 15% são causados por deficiência do factor IX chamado de hemofilia B. (Thompson, 2002)
  • 9. ETIOLOGIA DA DOENÇA • A hemofilia A e B são distúrbios ligados ao cromossoma X da coagulação, causados por mutações génicas do factor VIII (F8c) e gene do factor IX (F9) respectivamente. • As mutações do gene do factor VIII de coagulação causam uma deficiência ou disfunção do factor VIII, enquanto as mutações do gene do factor IX causam uma deficiência do factor IX de coagulação. (Thompson, 2002) • Esta doença afecta todas as raças, mas a hemofilia A em mais incidência em neonatos meninos, 1:5.000 a 10.000, comparando com 1:2.500 meninas portadoras. (Maria Regina Osório e Wanyce Miriam Robinson 2001)
  • 10. PATOGENIA • O sistema de coagulação mantém a integridade da vasculatura por meio de um delicado equilíbrio entre a formação e a inibição do coágulo. As protéases e os cofactores de proteína que compõem a cascata de coagulação estão presentes na circulação como percursores inactivos e devem ser activados no local do dano para formar um coágulo de fibrina.
  • 11. Cont. • Os factores VIII e IX de coagulação se juntam e são fundamentais para a amplificação. Eles activam o factor de coagulação X e o factor X activo, activa os factores IX e VIII. O factor IX funciona como uma protéase e o factor VIII como um cofactor. Entretanto, a deficiência ou disfunção dos factores VIII e IX causam hemofilia A e B respectivamente. Podem ocorrer vários tipos de mutação:
  • 12. Cont. • Deleções (5%), inserções (é um tipo de inversão), mutações com sentido trocado e mutações sem sentido trocado na leitura do código genético. (Maria Regina Osório e Wanyce Miriam Robinson 2001)
  • 13. Cont. • A mutação é mais comum e uma inversão que deleta a terminal carboxilo do factor VIII, que contribui em 25% de todos as hemofilias A moderada e em 50% de hemofilia A grave. • Esta inversão resulta de uma recombinação intracromossómica entre as sequências situadas no intron 22 do gene do factor VII e da sequência homóloga telomérica do gene do factor VIII (F8c). (Thompson 2002)
  • 14. Cont. • Em todas as mutações F8c, a actividade enzimática residual do complexo factor VIII-factor IX está correlacionado à gravidade da doença clínica hemofilia grave acontece durante a infância, mas a resolução espontânea ocorre na puberdade.
  • 15. Cascata de Coagulação Fonte: PINTO et al., 2001
  • 16. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • A hemofilia é uma doença tipicamente masculina, embora exista em raras mulheres. Clinicamente, as hemofilias A e B são indistinguíveis, são caracterizadas por sangramentos excessivos em várias partes do corpo.
  • 17. Cont. • Hematomas em tecidos moles e hemartroses são altamente característicos da hemofilia. Essa doença tem sido largamente classificada em leve, moderada e severa, mesmo havendo alguma sobreposição entre essas categorias.
  • 18. Cont. Classificação Nível de fator VIII (ativo) Achados Clínicos Severa <0,5% Hemorragias e hemartroses espontâneas, requerendo reposição de factor Moderada 1% a 5% Hemorragias secundárias a traumas ou cirurgias. Leve 5 a 25% Hemorragias secundárias a traumas ou cirurgias, raras hemorragias
  • 19. DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO GENÉTICO • PCR (Cadeia de Reacção Polimerase) para a amplificação específica in vitro de curtos segmentos de DNA. • O DNA genômico pode ser retirado de um paciente hemofílico, por exemplo, pela colecta e separação de glóbulos brancos sanguíneos.
  • 20. Cont. • Após, todo o segmento, inclusive as zonas de junção (splicing) entre éxons podem ser amplificadas pelo uso de um primer específico para a determinada sequência de DNA: os segmentos amplificados podem então ser directamente sequenciados para indicar a presença de qualquer um dos defeitos possíveis causadores de hemofilia A. (Érika da Silva, 2007)
  • 21. DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL E ACONSELHAMENTO GENÉTICO • Análise do DNA, através do método de PCR (polymerase chain reaction), tem sido utilizada para determinação de mulheres portadoras.
  • 22. TRATAMENTO • As ctuais tentaivas de terapia gênica são muito promissoras. Nenum tratamento curativo tá disponível para as hemofilias A e B, excepto transplante do fígado. • O tratamento padrão actual é a reposição intravenosa do factor deficiente que aumentou a esperança de vida em média de 1,4/ano. Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.
  • 23. RISCO DE HERANÇA • Se uma mulher tem uma história familiar de hemofilia, sua condição de portadora pode ser determinada pela análise de ligação ou pela identificação de mutação F8c ou F9, segregando- se na família. • Se uma mulher é portadora, cada filho tem um risco de 50% de ter hemofilia e cada filha tem risco de 50% de herdar a mutação F8c ou F9, reflectindo o desvio da inactivação do cromossoma X e as filhas herdam uma mutação F8c ou F9 têm um baixo risco de hemofilia.
  • 24. Cont. Heredograma exemplificando a transmissão da hemofilia. Fonte: Federação Mundial de Hemofilia (http://www.wfh.org).
  • 25. Cont. Heredograma exemplificando a transmissão de hemofilia Fonte: www.google.com.br
  • 26. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Proteger de traumatismos; • Imobilizar as articulações em casos de hemorragias articulares; • Observar e anotar episódios hemorrágicos; • Adoptar cuidados especiais na realização de tricotomias, lavagens intestinais, aplicação de calor;
  • 27. Cont. • Auxiliar na higiene oral, atentando para não traumatizar a gengiva e mucosa oral; • Providenciar cartão de identificação do hemofílico, que deverá conter: grupo sanguíneo, factor Rh, pessoa a ser avisada em caso de urgência, nome do médico e endereço do hospital em que faz tratamento.
  • 28. CONCLUSÃO • A hemofilia A é um distúrbio hereditário da coagulação caracterizado por um aumento do tempo de tromboplastina parcial activada (TTPA), fácil aparecimento de hematomas • e hemorragias dentro de articulações e músculos. Sua incidência no sexo masculino é de aproximadamente para cada 5.000 indivíduos.
  • 29. Cont. • Por ser uma doença de herança recessiva ligada ao X (gene localizado em Xq28), mulheres raramente são afectadas e, quando portadoras, dificilmente apresentam evidências clínicas da doença. Aproximadamente 30% dos casos surgem de mutação nova. A etiologia básica desta patologia é a deficiência de factor VIII da coagulação, sendo o tratamento baseado na reposição deste através de derivados plasmáticos ou factor VIII recombinante.
  • 30. BIBLIOGRAFIA • Guyton AC, Hall JE. (1997). Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed. Guanabara Koogan. • Thompson & Thompson. (2002). Genética Médica. 6ª ed. Guanabara Koogan. • Maria Regina Borges Osório e Wanyce Miriam Robinson. (2001). Genética Humana. 2ª ed. pp. 301-302. • http://www.haemophilia.org.uk, Hemofilia A. acessado aos 17 de Agosto de 2012 • www.google.com.br, acessado aos 17 de Agosto de 2012 • Érica da Silva Carvalho.2007.(versão electrónica).Hemofilia A.Revisão Bibliográfica.Trabalho de conclusão de Curso.Salvador. Bahia