4. MAS... O QUE É ANEMIA?
■ Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue
está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais
nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência.
Diz-se haver anemia quando a concentração da hemoglobina
sanguínea diminui aquém de níveis arbitrados pela Organização
Mundial de Saúde em 13 g/dL para homens, 12 g/dL para
mulheres, e 11 g/dL para gestantes e crianças entre 6 meses e 6
anos. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários
nutrientes como Ferro, Zinco, Vitamina B12 e proteínas
5. RESUMINDO:
■ Anemia é uma condição em que o corpo
tem uma quantidade reduzida de glóbulos
vermelhos ou hemoglobina no sangue.
6. E AS PRINCIPAIS CAUSAS?
■ Perda excessiva de sangue
■ Deficiências e anomalias de produção de
hemácias, e
■ Destruição excessiva de hemácias
7. COMO AS ANEMIAS SÃO CLASSIFICADAS?
As anemias se classificam de acordo com o tamanho das hemácias:
■ Anemia macrocítica: Neste tipo de anemia, os eritrócitos são
maiores que o normal. Isso geralmente ocorre devido à
deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. Outras causas
incluem alcoolismo, problemas de absorção, uso de certos
medicamentos e doenças do fígado.
■ Anemia microcítica: Neste tipo de anemia, os eritrócitos são
menores que o normal. A causa mais comum é a deficiência de
ferro, que pode ocorrer devido a uma dieta pobre em ferro, perda
de sangue, problemas de absorção e gravidez. Outras causas
incluem anemia sideroblástica e talassemia.
■ Normocítica: por perda de sangue, anemia aplásica, anemia
falciforme, secundárias a doenças crônicas.
8. AQUI VÃO ALGUNS TIPOS DE ANEMIAS:
■ ANEMIA FERROPRIVA
– FALTA FERRO (90% DOS CASOS)
■ ANEMIA PERNICIOSA
– FALTA VITAMINA B12
■ ANEMIA APLÁSTICA
– ALTERAÇÃO NA MEDULA ÓSSEA
■ ANEMIA FALCIFORME
– ALTERAÇÃO NO FORMATO DOS ERITRÓCITOS
– TRAÇO FALCIFORME
ANEMIA DISERITROPOIÉTICA CONGENITA TIPO 4
10. O QUE É?
■ É uma doença genético-hereditária que se
caracteriza por desordem no mecanismo de
coagulação do sangue e manifesta-se quase
exclusivamente no sexo masculino.
11. TÁ, MAS E OS SEUS TIPOS?
■ Hemofilia é classificada em dois tipos principais:
hemofilia A e hemofilia B. A hemofilia A é causada por
uma deficiência do fator VIII de coagulação do sangue,
enquanto a hemofilia B é causada por uma deficiência
do fator IX. Ambas as formas de hemofilia são herdadas
de forma recessiva ligada ao cromossomo X e, portanto,
afetam predominantemente homens.
12. ΜΙΛΩΝΤΑΣ ΕΛΛΗΝΙΚΑ...
■ O fator VIII e o fator IX são proteínas do sangue que
desempenham papéis importantes no processo de coagulação. O
fator VIII é uma proteína que é ativada pelo fator IXa e, em
seguida, atua como cofator para a ativação do fator X. Já o fator
IX é ativado pelo fator VIIIa e, em seguida, atua na ativação do
fator X. Ambos os fatores estão envolvidos na cascata de
coagulação do sangue, que é fundamental para interromper o
sangramento após uma lesão.
■ A deficiência desses fatores pode levar à hemofilia A e B,
respectivamente, que são doenças hemorrágicas hereditárias. A
hemofilia A é mais comum do que a B e é causada por mutações
no gene F8 que codifica o fator VIII. Já a hemofilia B é causada
por mutações no gene F9 que codifica o fator IX. A gravidade da
hemofilia depende do nível de atividade do fator deficiente no
13. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
■ aconselhar sobre a importância de
conhecer sobre o tratamento;
■ aumentar a disposição para aprender
sobre a hemofilia e seu tratamento;
■ ensinar o processo da doença;
■ proporcionar suporte emocional;
■ orientar modificação do
comportamento, adaptando-se as
limitações impostas pela hemofilia;
■ ensinar habilidade psicomotora para
realizar auto-infusão ou infusão
domiciliar;
■ administrar fatores de coagulação
conforme prescrição médica;
■ realizar a crioterapia;
■ orientar o repouso e imobilização do
membro durante o sangramento.
■ promover a terapia com atividades
físicas recomendadas para fortalecer
os músculos;
■ orientar quanto a prática de
esportes recomendados;
■ orientar a terapia para controle da
energia e do equilíbrio;
■ manter cuidados com
tração/imobilização;
14. ■ promover relaxamento muscular e alongamento.
■ administrar analgésico, conforme prescrito;
■ informar sobre analgésicos que devem ser evitados, como
aspirina, fenilbutazona, dipirona, indometacina;
■ monitorar grau e desconforto da dor;
■ diante de sangramentos instituir rapidamente a terapêutica
substitutiva com o fator de coagulação;
■ administrar fatores de coagulação preventivamente antes de
atividades que ofereçam riscos;
■ orientar e ensinar precauções contra sangramentos;
■ controlar comportamento de auto-lesão;
■ melhorar o enfrentamento nas crises hemorrágicas;
16. CONHEÇO A LEUCEMIA, MAS NÃO
TECNICAMENTE. COMO ELA AGE?
■ A leucemia afeta as células sanguíneas brancas, que são
produzidas na medula óssea. Na leucemia, as células
sanguíneas brancas anormais se proliferam
descontroladamente e não morrem quando deveriam, o que
leva à produção excessiva de células anormais e à diminuição
das células sanguíneas saudáveis. Isso pode levar a sintomas
como anemia, infecções recorrentes e sangramento
excessivo. Dependendo do tipo de leucemia, as células
anormais podem ser linfoides ou mieloides, e a doença pode
se desenvolver rapidamente (leucemia aguda) ou lentamente
(leucemia crônica).
17. COMO ELA SE MANIFESTA?
■ Podem incluir: petéquias (pequenas manchas hemorrágicas);
equimoses (manchas azuladas decorrentes de extravasamento
de sangue para a pele); epistaxe (sangramento nasal),
sangramento gengival, hemorragias na retina ou em qualquer
orifício corporal; palidez; fadiga; dispneia; febre; infecção;
esplenomegalia (aumento do baço); hepatomegalia (aumento
do fígado); dor óssea e nas articulações;
■ Efeitos neurológicos secundários à infiltração no sistema
nervoso central, tais como: desorientação, sonolência, fadiga.
18. MAS PROFESSOR, COMO ELA É
CAUSADA?
■ A causa exata é desconhecida, mas, existem vários fatores a
ela associados:
■ Exposição à radiação e substâncias químicas (ex. Benzeno)
■ Anomalias genéticas (ex. Síndrome de Down)
■ Presença de uma deficiência imune primária
■ Infecção pelo vírus leucocitário humano (HTLV – 1: Vírus que
infecta as células T )
■ Fator genético.
19. E QUANTO AOS SEUS TIPOS?
■ Leucemia linfocítica aguda (LLA): é o tipo mais comum de
leucemia em crianças, mas também pode afetar adultos. Ela
ocorre quando as células-tronco dos linfócitos (um tipo de
glóbulo branco) se tornam anormais e se multiplicam
rapidamente, impedindo a produção normal de células
sanguíneas.
■ Leucemia mieloide aguda (LMA): é o tipo mais comum de
leucemia em adultos. Ela se desenvolve a partir de células-
tronco mieloides anormais, que se dividem rapidamente e
não amadurecem adequadamente.
20. ■ Leucemia linfocítica crônica (LLC): é um tipo de leucemia
de crescimento lento, que geralmente afeta pessoas com
mais de 55 anos de idade. Ela ocorre quando as células B
anormais se acumulam na medula óssea e nos gânglios
linfáticos.
■ Leucemia mieloide crônica (LMC): é um tipo de leucemia
que geralmente ocorre em adultos de meia-idade. Ela
ocorre quando as células-tronco mieloides se multiplicam
rapidamente e se acumulam na medula óssea e no sangue
periférico.
21. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
■ estabelecer uso de máscaras
para pessoas que prestam
cuidados direto ao cliente.
■ fazer e orientar higiene oral
cuidadosa 3 a 6 vezes ao dia.
■ ajudar o cliente no banho
diário, usando sabão
bactericida.
■ colocar o cliente em quarto
individual e orientar para que
evite o contato com portadores
de doenças contagiosas.
■ promover repouso no leito
durante episódios de
sangramento.
■ informar antecipadamente ao
cliente, a possível ocorrência
da perda do cabelo com a
quimioterapia. Explicar, que a
alopecia é temporária;
■ procurar incluir familiares e
pessoas significativas na
atenção e cuidados ao cliente.
22. ■ adotar cuidados especiais
quando for necessário a
administração de
medicamentos por via IM e EV,
e sondas;
■ oferecer dieta hipercalórica e
hiperprotéica em intervalos
regulares;
■ estimular ingesta hídrica;
■ adotar cuidados especiais na
realização de tricotomias,
lavagens intestinais, aplicação
de calor;
■ observar e relatar frequência e
características da eliminações
gastrintestinais e vesicais,
atentando para presença de
sangue;
■ observar e registrar os efeitos
colaterais dos quimioterápicos;
■ administrar medicações
prescritas, obedecendo
rigorosamente o horário;
■ realizar controle hídrico.
24. O QUE É TRANSFUSÃO SANGUÍNEA?
■ A transfusão sanguínea é um procedimento que
envolve a transferência de sangue ou componentes
sanguíneos de um doador para um receptor. Essa
transferência é realizada através de uma veia do
receptor e tem como objetivo aumentar a quantidade
de células sanguíneas em seu corpo, melhorar a
oxigenação e a circulação sanguínea, e tratar diversas
condições médicas, como anemia, perda de sangue
aguda, distúrbios de coagulação, entre outras. As
transfusões sanguíneas podem ser realizadas com
sangue total, plasma, plaquetas ou glóbulos
vermelhos, dependendo da necessidade do paciente.
25. PRECAUÇÕES IMPORTANTES
Verificar a prescrição médica e a identificação do paciente;
Checar o tipo sanguíneo do paciente e do doador antes da
transfusão;
Verificar a validade e a integridade dos produtos sanguíneos;
Monitorar os sinais vitais do paciente durante a transfusão
(frequência cardíaca, respiratória, temperatura, pressão arterial);
Observar sinais e sintomas de reação transfusional, como febre,
calafrios, urticária, dor torácica, falta de ar, entre outros;
Manter o acesso venoso permeável e em bom estado de
funcionamento;
Administrar a transfusão dentro do tempo estabelecido pelo
protocolo, geralmente de 4 horas para concentrados de hemácias e 2
27. E SE EU TIVER PROBLEMAS DURANTE
UMA TRANSFUSÃO?
■ Em caso de ocorrências durante uma transfusão sanguínea, é
importante INTERROMPÊ-LA IMEDIATAMENTE e notificar a
equipe médica e de enfermagem responsável. Alguns dos
sintomas que podem indicar reações transfusionais incluem
febre, calafrios, náuseas, vômitos, coceira, urticária, dor no
peito, falta de ar, entre outros. O tratamento vai depender do
tipo e da gravidade da reação, podendo incluir a administração
de medicamentos específicos e/ou suporte respiratório,
cardiovascular, entre outros.