8. TEORIAS DA ENFERMAGEM
■ A teoria de enfermagem pode ser descrita como um
instrumento de trabalho que ressalta o conhecimento científico,
demonstrando as tendências das visões sobre o processo
saúde-doença e a experiência do cuidado terapêutico
■ A enfermagem, como ciência, possui um conjunto de teorias
embasadas na prática do cuidado, conceituando a saúde, o
homem, o ambiente e a própria enfermagem.
■ Estudar o conhecimento produzido pela Enfermagem por meio
das teorias retrata a visão da realidade das teóricas, como
também a compreensão das experiências dos profissionais. O
conhecimento teórico tem influência sobre a realidade e este
adicionalmente no desenvolvimento das teorias
9. TEORIA
AMBIENTALISTA
■ A primeira de todas não poderia não ser esta;
a teoria da mãe da Enfermagem, Florence
Nightingale.
■ Esta teoria destaca as interferências e
condições do ambiente que afetam a vida e o
funcionamento do organismo, que podem
auxiliar na prevenção da doença ou contribuir
para a morte.
■ Ela percebeu que se atentar às condições
ambientais no processo de reabilitação dos
soldados feridos foi crucial para o aumento
considerável de sobreviventes e diminuições
de amputações por piora do quadro de saúde.
10. TEORIA DO
AUTOCUIDADO
■ A teoria do autocuidado, de Dorothea Orem,
refere-se ao autocuidado, às demandas
terapêuticas e aos requisitos para o mesmo.
Este autocuidado é a prática de atividades
realizadas pelo próprio indivíduo para cura ou
melhora de sua realidade; são práticas que
buscam a manutenção da vida, da saúde e
bem-estar.
■ O compromisso do indivíduo com a própria
saúde e o seu envolvimento com o
autocuidado levam a uma melhora do estado
da saúde, já que a impossibilidade de se
manter contato direto com o paciente pode
ser um agravante. Dar poder ao paciente fará
com que a assistência seja contínua e
adequada, já que o mesmo a executa de
forma correta (MANZINI; SIMONETTI, 2009).
11. TEORIA DAS NECESSIDADES
HUMANAS BÁSICAS
■ Compreendendo a enfermagem como uma ciência e arte de
assistir o ser humano, atendendo às suas necessidades
humanas básicas preestabelecidas, entende-se que este
indivíduo tem suas peculiaridades, que são expressas na sua
percepção à assistência prestada. Essas necessidades,
sendo respeitadas e seguidas, contribuem para melhora do
quadro atual deste indivíduo.
■ Portanto, a enfermagem compreende as necessidades e os
fatores que alteram a vida dos indivíduos e presta
assistência de forma resoluta e eficaz para os diferentes
indivíduos, que expressam as necessidades de forma
diferente.
12.
13. TEORIA DA ADAPTAÇÃO
■ A Teoria de Callista Roy destaca-se por entender a
pessoa como um sistema adaptativo e holístico e
incluir a noção de estímulos que interagem com as
pessoas e desencadeiam respostas”
■ Esta teoria tem por base o homem, que é aquele que
recebe e é o motivo do cuidado de enfermagem, do
nascimento à morte ele passa pelo processo saúde-
doença, pois interage com o ambiente, o que exige
adaptação (tanto pela mudança do meio à sua volta
como pela sua relação com o ambiente).
■ Por exemplo, com a idade subir escadas pode ser
determinante para quedas e fraturas. A enfermagem
dá apoio e promove a adaptação do indivíduo agindo
no processo saúde-doença (Horta, 2005).
14. TEORIA HOLÍSTICA
■ No geral, a autora Myra Levine vê o
homem como um “todo” dinâmico,
em constante interação com o
ambiente também dinâmico. Sua
teoria explica os sistemas de
resposta do homem ao meio
ambiente e considera a enfermagem
uma conservadora das energias do
paciente, pela avaliação das
respostas dadas pelo homem ao
processo de enfermagem (Horta,
2005).
■ Assim, entende-se que para cada
estímulo há respostas que são
expressas pelo indivíduo, a fim de
regular suas alterações orgânicas,
estimuladas por algo externo ou
interno.
18. CUIDADO DE
ENFERMAGEM
Conjunto de elementos
destinados a acomodação do
paciente internado e que
englobam facilidades adequadas
a prestação de cuidados
necessários a um bom
atendimento.
19. Clínica médica
Clínica cirúrgica
Unidade de obstetrícia
Unidade de berçário
Unidade de pediatria
Unidade de ortopedia
Emergência
Centro de material e esterilização
Unidade de terapia intensiva
Unidade de ambulatório
O serviço de enfermagem de um
hospital é constituído pelas unidades de
internação geral que englobam:
20. RECURSOS MATERIAS, EQUIPAMENTOS, MEDICAÇÕES E
ROUPAS
As unidades de
enfermagem devem
estar equipadas
com todos os
materiais
necessários para
seu eficiente
funcionamento.
21. RECURSOS
HUMANOS
A equipe de enfermagem é
Constituída por
enfermeiro, técnico de
enfermagem e auxiliar
de enfermagem.
Para atender ás
necessidades das
unidades torna-se
necessário identificar
as funções e
responsabilidades de
cada membro da
equipe.
23. UNIDADE DE ENFERMAGEM
OU UNIDADE DE
INTERNAÇÃO
Conjunto de elementos
destinados à acomodação
de pacientes internados e
que englobam facilidades
adequadas à prestação de
cuidados necessários a um
bom atendimento.
24. Características físicas
Elementos que compõem uma unidade de
internação geral: clínica médica e clínica cirúrgica.
■ Posto de enfermagem
■ Sala de serviço
■ Sala de chefia da unidade
■ Sala de exames e curativo
■ Deposito de material sujo
25. Copa
Rouparia
Deposito de materiais e equipamentos
Sanitários
Quarto de isolamento
Quarto com 1 leito
Quarto com 2 leitos
Enfermaria para 3 ou no máximo 6 leitos
26. Distribuição de pacientes por leitos ou
lotação da unidade
A unidade, quando constituída de quartos
individuais, deverá ter até 25 leitos.
Quando tiver quartos com 2 leitos a unidade
poderá ter 32 leitos e quando constituída de
quartos e enfermarias ate 40 leitos.
27. POSTO DE
ENFERMAGEM
o posto de enfermagem deve ser
próximo as salas de
hidratação e de observação
dos pacientes.
28. UNIDADE
DO
PACIENTE
É o quarto ou enfermaria em que o paciente irá
permanecer durante o período de internação;
Cada leito hospitalar compreende:
1 Cama ;
1 Escada com 2 degraus;
1 Mesa de cabeceira e
1 Cadeira.
29.
30. Enfermarias com mais de quatro leitos somente
devem ser previstas para hospitais de grande
porte.
31. Unidade de
emergência
■ É o conjunto de elementos
para atendimento, diagnostico
e tratamento de pacientes
acidentados ou acometidos de
mal súbito com ou sem risco
de morte.
32.
33.
34. Unidade de
internação obstétrica
■ É o conjunto de elementos destinados
ao atendimento diagnostico e tratamento
de gestante e parturientes que necessitam
de assistência medica e de enfermagem .
■ Característica física com os mesmos
elementos que compõem a unidade de
internação geral, acrescentando centro
cirúrgico, berçário anexo ou em área
próxima.
35. ALOJAMENTO
CONJUNTO
Unidade destinada a alojar recém
nascidos.
Alojamento conjunto
Observação: para se justificar a
unidade de berçário em um
hospital, é necessário que o
número de berços de recém
nascidos seja superior a 12.
Para cada leito de obstetrícia deve
existir um para recém nascido.
36. Unidade de centro cirúrgico
É a unidade de elementos destinados á
realização de procedimentos cirúrgicos e
obstétricos, em uma única área se o hospital for
de pequeno porte.
37. Unidade de
centro de
material
É o conjunto de elementos
destinados a recepção
expurgo, preparo,
esterilização, guarda e
distribuição do material
para as unidades do
hospital.
38. HUMANIZAÇÃO
DO CUIDADO
■ Devemos respeitar
cada paciente com sua
individualidade;
■ Prestar atendimento
adequado sem
julgamentos;
■ Ter ética durante os
procedimentos;
■ Informar ao paciente e
seu acompanhante
sobre o procedimento e
medicações utilizadas
39. REFERÊNCIAS
■ Fialho AVM, Pagliuca LMF, Soares E. Adequação da teoria de
déficit de autocuidado no cuidado domiciliar à luz do modelo de
Barnum. Rev Latinoam Enferm. 2002;10(5):715-20.
■ MANZINI, Fernanda C; SIMONETTI, Janete P. Consulta de
enfermagem aplicada a clientes portadores de hipertensão
arterial: uso da teoria do autocuidado de Orem. Revista Latino-
Americana de Enfermagem. 2009.
■ HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de Enfermagem. Editora
Pedagógica e Universitária, São Paulo. 2005.
■ Pessoa SMF, Pagliuca LMF, Damasceno MMC. Teoria do cuidado
humano: análise crítica e possibilidades de aplicação a
mulheres com diabetes gestacional. Rev Enferm UERJ.
2006;14(3):463-9.