SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
RESUMO DE “OS LUSÍADAS”, DE LUÍS VAZ DE CAMÕES
(CANTO I AO V)
Classicismo (séc. XIV e XV)
• Valorização da mitologia pagã/cultura clássica;
• Razão;
• Época das grandes navegações;
Estrutura Poética
• Escrito em oitava rima (ABABABCC)
• Estrofes de 8 versos (versos decassílabos)
• Rimas alternadas (1º ao 6º) e emparelhadas (7º e 8º)
1. “As armas e os barões assinalados A
2. Que da ocidental praia Lusitana, B
3. Por mares nunca de antes navegados, A
4. Passaram além da Taprobana, B
5. Em perigos e guerras esforçados, A
6. Mais do que prometia a força humana, B
7. E entre gente remota edificaram C
8. Novo reino, que tanto sublimaram;” C
Versos Decassílabos:
Mais | do | que | pro | me | ti | a a | for | ça | hu | ma | na
OBS: pára na sílaba tônica da última palavra.
Ao total: 1102 estrofes de oito versos, totalizando 8816 versos
decassílabos perfeitos!!!
Modelo Épico Clássico (5 partes – do canto I ao X):
• Proposição: três primeiras estrofes do canto I, em que
se expõe o assunto do poema;
• Invocação: estrofes 4 e 5 do canto I, em que o poeta
pede auxílio às ninfas do Tejo para compor sua obra;
• Dedicatória: da estrofe 6 até a 18 do canto I, em que
o poeta dedica sua obra a D. Sebastião;
• Narração: da estrofe 19 do canto I até a estrofe 144
do canto X;
• Epílogo: estrofes finais do canto X (145 a 156), em
que o autor se desilude com a pátria que não merece
ser mais cantada e elevada;
Episódios a ressaltar (do canto I ao X):
• O Concílio dos Deuses – Canto I
• História de Portugal: episódio de Inês de Castro –
Canto III
• Velho do Restelo – Canto IV
• Fernão Veloso – Canto V
• Gigante Adamastor – Canto V
• Ilha dos Amores – Canto IX
• A Máquina do Mundo – Canto X
Canto I
Proposição (1–3):
 Nas três primeiras estrofes do Canto I, o poeta delimita
os assuntos a serem tratados no livro:
Invocação (4-5):
 O poeta pede ajuda às ninfas (Tágides) para a
composição do poema.
Dedicatória (6-18):
 Nessa parte o autor dedica a obra a Dom Sebastião,
último grande rei português, que ao morrer leva
consigo o sonho português de seguir sendo um grande
império mundial.
Concílio dos Deuses (19-41):
• Júpiter faz uma reunião para ver se permite os
portugueses seguirem os mares em busca das Índias.
• Júpiter relembra que já foi dado apoio aos
portugueses em outras batalhas e se posiciona a favor
dos portugueses;
• Baco se volta contra os portugueses - medo de perder
sua glória no Oriente.
• Vênus concorda com seu pai, Júpiter e apóia os
portugueses - ela os achava parecidos com os
romanos, inclusive na língua (latim – português):
“Sustentava contra ele Vênus bela,
Afeiçoada à gente Lusitana
Por Quantas qualidades via nela
Da antiga tão amada sua Romana;
Nos fortes corações, na grande estrela,
Que mostraram na terra Tingitana,
E na língua, na qual quando imagina,
Com pouca corrupção crê que é a Latina.”
• Marte também apoia os portugueses, por ser
apaixonado por Vênus:
Canto II
Chegada a Melinde e pedido do Rei local a Vasco da Gama (64-
113)
• Os portugueses são muito bem recebidos em Melinde,
com grandes festas;
• O Rei de Melinde comenta sobre as guerras que
tiveram contra os árabes, reconhecendo a bravura do
povo português;
• Então pede para que Vasco da Gama conte a sua
trajetória e a História de Portugal:
“Mas antes, valoroso Capitão,
Nos conta, lhe dizia, diligente,
Da tua terra o clima, e região
Do mundo onde morais distintamente
E assim de vossa antiga geração,
E o princípio do Reino tão potente,
Co’os sucessos das guerras do começo,
Que, sem sabê-las, sei que são de preço.”
Canto III
Invocação a Calíope (1-2)
• O poeta pede inspiração para Calíope, um das musas
de Apolo, inspiradora da poesia épica, para que revele
a ele as palavras que Vasco da Gama disse ao Rei de
Melinde, e que estas sejam verdade:
“Agora tu, Calíope, me ensina
O que contou ao Rei o ilustre Gama: (...)”
• MUDA O NARRADOR: VASCO DA GAMA, A PARTIR DE
ENTÃO, NARRARÁ TODA HISTÓRIA DE PORTUGAL ATÉ
A CHEGADA A MELINDE;
História de Portugal (21-118)
• Vasco da Gama começa descrevendo a Europa e
abordando a localização de Portugal (2-20). Um dos
reis de maior destaque nessa parte é D. Afonso IV, que
vai protagonizar o episódio mais dramático da história
de Portugal: a morte de Inês de Castro.
História de Portugal: Inês de Castro (118-135) – EPISÓDIO
LÍRICO
 Por ser lírico, este episódio não tem conotação política
alguma;
• Inês de Castro – amante do príncipe D. Pedro I e
empregada de D. Constança de Castela;
• Morre a esposa do príncipe;
• Com medo de que o príncipe a conduzisse ao trono,
alguns nobres convencem Afonso IV a mandar matar
Inês, apesar de ela ter três filhos com Pedro;
“Queria perdoar-lhe Rei benino,
Movido das palavras o magoam;
Mas o pertinaz povo, e seu destino
(Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.”
OBS: D. Afonso IV, segundo a narrativa acima, não tinha a
intenção de matar Inês de Castro, mas é convencido pela corte.
• Inês ainda suplica por degredo na Cítia ou Líbia, mas é
sacrificada pelos nobres.
“ (...) - Põe-me em perpétuo e mísero desterro,
Na Cítia fria, ou lá na Líbia ardente,
Onde lágrimas viva eternamente.”
História de Portugal (136-143) – CONTINUAÇÃO
• Finalização do episódio de Inês de Castro:
• Desavenças entre D. Afonso e D. Pedro;
• Por causa da morte de Inês, D. Pedro, apoiado por
Castela, estabelece um conflito bélico;
• Pazes são feitas entre pai e filho, mas logo após morre
D. Afonso;
• D. Pedro I, agora rei, coroa rainha a já falecida Inês de
Castro, pune os homicidas de sua amante e recebe a
alcunha de D. Pedro I, o justiceiro ou o cruel;
“Não correu muito tempo que a vingança
Não visse Pedro das mortais feridas,
Que, em tomando do Reino a governança,
A tomou dos fugidos homicidas.(...)”
Canto IV
História de Portugal (1-65)
• Segue a narrativa, com o relato da morte de D.
Fernando, filho de D. Pedro I e o reinado de D. João I;
• Batalha de Aljubarrota, entre Portugal e Castela
(queria invadir terras portuguesas): destaque para a
figura de Nuno Álvares Pereira, grande guerreiro que
comanda a derrota sobre Castela;
Dom Manuel I (66-93)
• Neste reinado que se dará a viagem de Vasco da
Gama;
• Dom Manuel, que deseja conquistar as Índias, certa
noite tem um sonho que para ele revela-se como
profecia (ouve o Rio Ganges dizer que suas conquistas
serão muitas):
“Eu sou o ilustre Ganges, que na terra
Celeste tenho o berço verdadeiro; (...)
Custar-te-emos contuido dura guerra;
Mas insistindo tu, por derradeiro,
Com não vistas vitórias, sem receio,
A quantas gentes vês, porás o freio.”
• Despertando do sonho, D. Manuel I resolve ir às Índias,
e para isso escolhe Vasco da Gama, para comandar a
frota, acompanhado por Paulo da Gama e outros;
O Velho do Restelo (94-104)
• Quando a frota está prestes a partir, acontece um dos
mais importantes episódios do Canto IV - o episódio do
Velho do Restelo;
• Surge na praia um velho que condena a expedição às
Índias prestes a iniciar, pregando que tudo isto era alvo
da cobiça e da ambição;
• Único momento em que Camões modifica seu olhar
aristocrático da história, dando destaque a quem se
sacrifica (marinheiros, guerreiros, entre outros) em
nome da glória dos nobres;
• O velho alerta para o fato de que tantos homens se
empregarão nessa expedição e que, portanto, Portugal
ficará desguarnecido, ficando vulnerável a ataques dos
árabes e de Castela;
“Deixas criar às portas o inimigo,
Por ires buscar outro de tão longe,
Por quem se despovoe o Reino antigo,
Se enfraqueça e se vá deitando a longe? (..)”
• Esse, ainda, amaldiçoou o primeiro homem que
lançara um barco no mar, desejando que esses feitos
marítimos fossem esquecidos e não fossem tema de
nenhum poeta.
Canto V
Largada (1-3)
• Partem deixando pra trás o velho que amaldiçoava as
embarcações;
Viagem pela Costa Ocidental Africana (4-30)
Vasco narra o abandono da costa portuguesa e as
sucessivas ilhas pelas quais passam ao longo da
jornada: Madeira, Açores, Senegal, Cabo Verde,
Canárias, Serra Leoa, Ilha de São Tomé, Congo; o
ponto em que cruza do Hemisfério Norte para o Sul; o
momento em que testemunham o Fogo de Santelmo
(aparição de fachos luminosos nos mastros dos navios
em momento de tempestade) e a Tromba d´Água
(uma espécie de furacão marítimo);
Gigante Adamastor (37-60)
• O momento mais importante deste Canto é o contorno
do Cabo das Tormentas ou da Boa Esperança,
representado aqui, mitologicamente, pelo Gigante
Adamastor;
“Eu sou aquele oculto e grande Cabo,
A quem chamais vós outros Tormentório, (...)”
• O Gigante transformado em penedo conta sobre sua
própria existência: fora transformado no Cabo e tentara
conquistar os mares pelo amor por Tétis;
• Após revelar seu amor a Dóris, mãe de Tétis,
Adamastor é enganado: ele se agarrou a um rochedo,
pensando este ser Tétis, Adamastor vira outro rochedo
• Enquanto o Gigante chorava pela tragédia de sua
história (e a nuvem negra que permanecia sobre ele se
dispersasse), Vasco da Gama cruza o Cabo das
Tormentas;
• Por isso, ele amaldiçoa os portugueses pela ousadia de
passarem por ali e dos castigos daqueles que se
atravessem a navegar por ali;
“Sabe que quantas naus esta viagem
Que tu fazes, fizerem de atrevidas,
Inimigas terão esta paragem
Com ventos e tormentas desmedidas.
E da primeira aramada que passagem
Fizer por estas ondas insofridas,
Eu farei d’improviso tal castigo,
Que seja mor o dano que o perigo.”
Fim da navegação e chegada em Melinde (61-85)
• Segue a navegação, na qual Camões retoma a fala, até
a chegada de Melinde, onde a história de Portugal está
sendo contada;
• O canto termina com Camões criticando quem não
valorizava a poesia e o trabalho poético;

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amoresTétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amoresBruno Neves
 
Proposição
ProposiçãoProposição
ProposiçãoLurdes
 
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
 
Aula 04 camões épico - os lusíadas
Aula 04   camões épico - os lusíadasAula 04   camões épico - os lusíadas
Aula 04 camões épico - os lusíadasJonatas Carlos
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesjulykathy
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castroQuezia Neves
 
Análise do canto ix
Análise do canto ixAnálise do canto ix
Análise do canto ixKaryn XP
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasclaudiarmarques
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belémLurdes
 
Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)António Fraga
 
10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte BLurdes Augusto
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte ALurdes Augusto
 
Consílio dos deuses
Consílio dos deusesConsílio dos deuses
Consílio dos deusesLurdes
 
2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º b
2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º b2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º b
2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º bIlda Oliveira
 

Mais procurados (20)

Tétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amoresTétis e a ilha dos amores
Tétis e a ilha dos amores
 
Proposição
ProposiçãoProposição
Proposição
 
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
 
Aula 04 camões épico - os lusíadas
Aula 04   camões épico - os lusíadasAula 04   camões épico - os lusíadas
Aula 04 camões épico - os lusíadas
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camões
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castro
 
Ilha dos amores
Ilha dos amoresIlha dos amores
Ilha dos amores
 
Análise do canto ix
Análise do canto ixAnálise do canto ix
Análise do canto ix
 
Os Lusíadas Ilha dos Amores - Canto X
Os Lusíadas   Ilha dos Amores -  Canto XOs Lusíadas   Ilha dos Amores -  Canto X
Os Lusíadas Ilha dos Amores - Canto X
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
 
Proposição
ProposiçãoProposição
Proposição
 
Analise os lusiadas 1
Analise os lusiadas 1Analise os lusiadas 1
Analise os lusiadas 1
 
Actos ilocutórios
Actos ilocutóriosActos ilocutórios
Actos ilocutórios
 
Lusiadas Figurasdeestilo
Lusiadas FigurasdeestiloLusiadas Figurasdeestilo
Lusiadas Figurasdeestilo
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belém
 
Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)
 
10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A
 
Consílio dos deuses
Consílio dos deusesConsílio dos deuses
Consílio dos deuses
 
2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º b
2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º b2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º b
2ª ficha de avaliação de lp novembro 2012 9º b
 

Destaque

Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaDina Baptista
 
O renascimento ou classicismo 1º ano
O renascimento ou classicismo  1º anoO renascimento ou classicismo  1º ano
O renascimento ou classicismo 1º anoColégio Santa Luzia
 
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014MariaGuida
 
Classicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografiaClassicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografiaPéricles Penuel
 
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadasTrabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadasDaniel Maia
 
Os Lusíadas - Análise do Canto II
Os Lusíadas - Análise do Canto IIOs Lusíadas - Análise do Canto II
Os Lusíadas - Análise do Canto IILetróloga Blog
 

Destaque (20)

Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 
Mensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os LusíadasMensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os Lusíadas
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Os Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estruturaOs Lusíadas - a estrutura
Os Lusíadas - a estrutura
 
O renascimento ou classicismo 1º ano
O renascimento ou classicismo  1º anoO renascimento ou classicismo  1º ano
O renascimento ou classicismo 1º ano
 
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
Plano curricular de português 9ºano 2013 2014
 
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
 
Dedicatoria
DedicatoriaDedicatoria
Dedicatoria
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Classicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografiaClassicismo nota de aula biografia
Classicismo nota de aula biografia
 
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadasTrabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas
 
Os Lusíadas
Os Lusíadas Os Lusíadas
Os Lusíadas
 
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os LusíadasO v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
O v império - Intertextualidade entre Mensagem e Os Lusíadas
 
Os lusiadas resumo
Os lusiadas resumoOs lusiadas resumo
Os lusiadas resumo
 
Ilha dos Amores - Simbologia
Ilha dos Amores - SimbologiaIlha dos Amores - Simbologia
Ilha dos Amores - Simbologia
 
Os Lusíadas canto II
Os Lusíadas   canto IIOs Lusíadas   canto II
Os Lusíadas canto II
 
Lusiadas
LusiadasLusiadas
Lusiadas
 
Os Lusíadas - Canto V - O Gigante Adamastor
Os Lusíadas -  Canto V - O Gigante AdamastorOs Lusíadas -  Canto V - O Gigante Adamastor
Os Lusíadas - Canto V - O Gigante Adamastor
 
Os Lusíadas - Análise do Canto II
Os Lusíadas - Análise do Canto IIOs Lusíadas - Análise do Canto II
Os Lusíadas - Análise do Canto II
 

Semelhante a Resumo dos Cantos I a V de Os Lusíadas

Semelhante a Resumo dos Cantos I a V de Os Lusíadas (20)

Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdfOs Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
Os Lusíadas - Estrutura e resumo.pdf
 
Os lusiadas
Os lusiadasOs lusiadas
Os lusiadas
 
Literatura portuguesa
Literatura portuguesaLiteratura portuguesa
Literatura portuguesa
 
Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580Luís vaz de camões (1524 – 1580
Luís vaz de camões (1524 – 1580
 
Os-lusiadas - resumo
 Os-lusiadas - resumo Os-lusiadas - resumo
Os-lusiadas - resumo
 
Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2Lusiadas resumo2
Lusiadas resumo2
 
Os Lusíadas - Canto VII
Os Lusíadas -  Canto VIIOs Lusíadas -  Canto VII
Os Lusíadas - Canto VII
 
Camões 2.0
Camões 2.0Camões 2.0
Camões 2.0
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Camões / Os Lusíadas
Camões / Os LusíadasCamões / Os Lusíadas
Camões / Os Lusíadas
 
Lusiadas 10º ano
Lusiadas 10º anoLusiadas 10º ano
Lusiadas 10º ano
 
Lusiadas pontosessenciais
Lusiadas pontosessenciaisLusiadas pontosessenciais
Lusiadas pontosessenciais
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Reflexos de Camões em Pessoa
Reflexos de Camões em PessoaReflexos de Camões em Pessoa
Reflexos de Camões em Pessoa
 
lusiadas_lexicoenarradores.docx
lusiadas_lexicoenarradores.docxlusiadas_lexicoenarradores.docx
lusiadas_lexicoenarradores.docx
 
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
2 os lusiadas_resumos_episodios.docx
 
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptxOs_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
Os_Lusíadas_Estrutura(adaptado).pptx
 
Estrutura d'Os Lusíadas
Estrutura d'Os LusíadasEstrutura d'Os Lusíadas
Estrutura d'Os Lusíadas
 
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 31
 

Mais de Mirceya Lima

Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-emApostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-emMirceya Lima
 
0571 13 folha redao enem critrios-2014
0571 13 folha redao enem  critrios-20140571 13 folha redao enem  critrios-2014
0571 13 folha redao enem critrios-2014Mirceya Lima
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaMirceya Lima
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaMirceya Lima
 
Lista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_imeLista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_imeMirceya Lima
 
A semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-modernaA semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-modernaMirceya Lima
 
Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)Mirceya Lima
 

Mais de Mirceya Lima (9)

Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-emApostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
Apostila de-artes-visuais-teatro-e-mc3basica-em
 
0571 13 folha redao enem critrios-2014
0571 13 folha redao enem  critrios-20140571 13 folha redao enem  critrios-2014
0571 13 folha redao enem critrios-2014
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
 
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebolaHoyenclase 2014 11_01_ebola
Hoyenclase 2014 11_01_ebola
 
Lista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_imeLista de material_2em_2012_ime
Lista de material_2em_2012_ime
 
A semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-modernaA semana-da-arte-moderna
A semana-da-arte-moderna
 
Fasc 15 17102011
Fasc 15 17102011Fasc 15 17102011
Fasc 15 17102011
 
01enemlinguagens
01enemlinguagens01enemlinguagens
01enemlinguagens
 
Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)Fasc 03 22082011 (1)
Fasc 03 22082011 (1)
 

Último

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 

Último (20)

Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 

Resumo dos Cantos I a V de Os Lusíadas

  • 1. RESUMO DE “OS LUSÍADAS”, DE LUÍS VAZ DE CAMÕES (CANTO I AO V) Classicismo (séc. XIV e XV) • Valorização da mitologia pagã/cultura clássica; • Razão; • Época das grandes navegações; Estrutura Poética • Escrito em oitava rima (ABABABCC) • Estrofes de 8 versos (versos decassílabos) • Rimas alternadas (1º ao 6º) e emparelhadas (7º e 8º) 1. “As armas e os barões assinalados A 2. Que da ocidental praia Lusitana, B 3. Por mares nunca de antes navegados, A 4. Passaram além da Taprobana, B 5. Em perigos e guerras esforçados, A 6. Mais do que prometia a força humana, B 7. E entre gente remota edificaram C 8. Novo reino, que tanto sublimaram;” C Versos Decassílabos: Mais | do | que | pro | me | ti | a a | for | ça | hu | ma | na OBS: pára na sílaba tônica da última palavra. Ao total: 1102 estrofes de oito versos, totalizando 8816 versos decassílabos perfeitos!!! Modelo Épico Clássico (5 partes – do canto I ao X): • Proposição: três primeiras estrofes do canto I, em que se expõe o assunto do poema; • Invocação: estrofes 4 e 5 do canto I, em que o poeta pede auxílio às ninfas do Tejo para compor sua obra; • Dedicatória: da estrofe 6 até a 18 do canto I, em que o poeta dedica sua obra a D. Sebastião; • Narração: da estrofe 19 do canto I até a estrofe 144 do canto X; • Epílogo: estrofes finais do canto X (145 a 156), em que o autor se desilude com a pátria que não merece ser mais cantada e elevada; Episódios a ressaltar (do canto I ao X): • O Concílio dos Deuses – Canto I • História de Portugal: episódio de Inês de Castro – Canto III • Velho do Restelo – Canto IV • Fernão Veloso – Canto V • Gigante Adamastor – Canto V • Ilha dos Amores – Canto IX • A Máquina do Mundo – Canto X Canto I Proposição (1–3):  Nas três primeiras estrofes do Canto I, o poeta delimita os assuntos a serem tratados no livro: Invocação (4-5):  O poeta pede ajuda às ninfas (Tágides) para a composição do poema. Dedicatória (6-18):  Nessa parte o autor dedica a obra a Dom Sebastião, último grande rei português, que ao morrer leva consigo o sonho português de seguir sendo um grande império mundial. Concílio dos Deuses (19-41): • Júpiter faz uma reunião para ver se permite os portugueses seguirem os mares em busca das Índias. • Júpiter relembra que já foi dado apoio aos portugueses em outras batalhas e se posiciona a favor dos portugueses; • Baco se volta contra os portugueses - medo de perder sua glória no Oriente. • Vênus concorda com seu pai, Júpiter e apóia os portugueses - ela os achava parecidos com os romanos, inclusive na língua (latim – português): “Sustentava contra ele Vênus bela, Afeiçoada à gente Lusitana Por Quantas qualidades via nela Da antiga tão amada sua Romana; Nos fortes corações, na grande estrela, Que mostraram na terra Tingitana, E na língua, na qual quando imagina, Com pouca corrupção crê que é a Latina.” • Marte também apoia os portugueses, por ser apaixonado por Vênus: Canto II Chegada a Melinde e pedido do Rei local a Vasco da Gama (64- 113) • Os portugueses são muito bem recebidos em Melinde, com grandes festas; • O Rei de Melinde comenta sobre as guerras que tiveram contra os árabes, reconhecendo a bravura do povo português; • Então pede para que Vasco da Gama conte a sua trajetória e a História de Portugal: “Mas antes, valoroso Capitão, Nos conta, lhe dizia, diligente, Da tua terra o clima, e região Do mundo onde morais distintamente E assim de vossa antiga geração, E o princípio do Reino tão potente, Co’os sucessos das guerras do começo, Que, sem sabê-las, sei que são de preço.” Canto III Invocação a Calíope (1-2) • O poeta pede inspiração para Calíope, um das musas de Apolo, inspiradora da poesia épica, para que revele a ele as palavras que Vasco da Gama disse ao Rei de Melinde, e que estas sejam verdade: “Agora tu, Calíope, me ensina O que contou ao Rei o ilustre Gama: (...)” • MUDA O NARRADOR: VASCO DA GAMA, A PARTIR DE ENTÃO, NARRARÁ TODA HISTÓRIA DE PORTUGAL ATÉ A CHEGADA A MELINDE; História de Portugal (21-118) • Vasco da Gama começa descrevendo a Europa e abordando a localização de Portugal (2-20). Um dos reis de maior destaque nessa parte é D. Afonso IV, que vai protagonizar o episódio mais dramático da história de Portugal: a morte de Inês de Castro. História de Portugal: Inês de Castro (118-135) – EPISÓDIO LÍRICO  Por ser lírico, este episódio não tem conotação política alguma; • Inês de Castro – amante do príncipe D. Pedro I e empregada de D. Constança de Castela; • Morre a esposa do príncipe; • Com medo de que o príncipe a conduzisse ao trono, alguns nobres convencem Afonso IV a mandar matar Inês, apesar de ela ter três filhos com Pedro; “Queria perdoar-lhe Rei benino, Movido das palavras o magoam; Mas o pertinaz povo, e seu destino (Que desta sorte o quis) lhe não perdoam.”
  • 2. OBS: D. Afonso IV, segundo a narrativa acima, não tinha a intenção de matar Inês de Castro, mas é convencido pela corte. • Inês ainda suplica por degredo na Cítia ou Líbia, mas é sacrificada pelos nobres. “ (...) - Põe-me em perpétuo e mísero desterro, Na Cítia fria, ou lá na Líbia ardente, Onde lágrimas viva eternamente.” História de Portugal (136-143) – CONTINUAÇÃO • Finalização do episódio de Inês de Castro: • Desavenças entre D. Afonso e D. Pedro; • Por causa da morte de Inês, D. Pedro, apoiado por Castela, estabelece um conflito bélico; • Pazes são feitas entre pai e filho, mas logo após morre D. Afonso; • D. Pedro I, agora rei, coroa rainha a já falecida Inês de Castro, pune os homicidas de sua amante e recebe a alcunha de D. Pedro I, o justiceiro ou o cruel; “Não correu muito tempo que a vingança Não visse Pedro das mortais feridas, Que, em tomando do Reino a governança, A tomou dos fugidos homicidas.(...)” Canto IV História de Portugal (1-65) • Segue a narrativa, com o relato da morte de D. Fernando, filho de D. Pedro I e o reinado de D. João I; • Batalha de Aljubarrota, entre Portugal e Castela (queria invadir terras portuguesas): destaque para a figura de Nuno Álvares Pereira, grande guerreiro que comanda a derrota sobre Castela; Dom Manuel I (66-93) • Neste reinado que se dará a viagem de Vasco da Gama; • Dom Manuel, que deseja conquistar as Índias, certa noite tem um sonho que para ele revela-se como profecia (ouve o Rio Ganges dizer que suas conquistas serão muitas): “Eu sou o ilustre Ganges, que na terra Celeste tenho o berço verdadeiro; (...) Custar-te-emos contuido dura guerra; Mas insistindo tu, por derradeiro, Com não vistas vitórias, sem receio, A quantas gentes vês, porás o freio.” • Despertando do sonho, D. Manuel I resolve ir às Índias, e para isso escolhe Vasco da Gama, para comandar a frota, acompanhado por Paulo da Gama e outros; O Velho do Restelo (94-104) • Quando a frota está prestes a partir, acontece um dos mais importantes episódios do Canto IV - o episódio do Velho do Restelo; • Surge na praia um velho que condena a expedição às Índias prestes a iniciar, pregando que tudo isto era alvo da cobiça e da ambição; • Único momento em que Camões modifica seu olhar aristocrático da história, dando destaque a quem se sacrifica (marinheiros, guerreiros, entre outros) em nome da glória dos nobres; • O velho alerta para o fato de que tantos homens se empregarão nessa expedição e que, portanto, Portugal ficará desguarnecido, ficando vulnerável a ataques dos árabes e de Castela; “Deixas criar às portas o inimigo, Por ires buscar outro de tão longe, Por quem se despovoe o Reino antigo, Se enfraqueça e se vá deitando a longe? (..)” • Esse, ainda, amaldiçoou o primeiro homem que lançara um barco no mar, desejando que esses feitos marítimos fossem esquecidos e não fossem tema de nenhum poeta. Canto V Largada (1-3) • Partem deixando pra trás o velho que amaldiçoava as embarcações; Viagem pela Costa Ocidental Africana (4-30) Vasco narra o abandono da costa portuguesa e as sucessivas ilhas pelas quais passam ao longo da jornada: Madeira, Açores, Senegal, Cabo Verde, Canárias, Serra Leoa, Ilha de São Tomé, Congo; o ponto em que cruza do Hemisfério Norte para o Sul; o momento em que testemunham o Fogo de Santelmo (aparição de fachos luminosos nos mastros dos navios em momento de tempestade) e a Tromba d´Água (uma espécie de furacão marítimo); Gigante Adamastor (37-60) • O momento mais importante deste Canto é o contorno do Cabo das Tormentas ou da Boa Esperança, representado aqui, mitologicamente, pelo Gigante Adamastor; “Eu sou aquele oculto e grande Cabo, A quem chamais vós outros Tormentório, (...)” • O Gigante transformado em penedo conta sobre sua própria existência: fora transformado no Cabo e tentara conquistar os mares pelo amor por Tétis; • Após revelar seu amor a Dóris, mãe de Tétis, Adamastor é enganado: ele se agarrou a um rochedo, pensando este ser Tétis, Adamastor vira outro rochedo • Enquanto o Gigante chorava pela tragédia de sua história (e a nuvem negra que permanecia sobre ele se dispersasse), Vasco da Gama cruza o Cabo das Tormentas; • Por isso, ele amaldiçoa os portugueses pela ousadia de passarem por ali e dos castigos daqueles que se atravessem a navegar por ali; “Sabe que quantas naus esta viagem Que tu fazes, fizerem de atrevidas, Inimigas terão esta paragem Com ventos e tormentas desmedidas. E da primeira aramada que passagem Fizer por estas ondas insofridas, Eu farei d’improviso tal castigo, Que seja mor o dano que o perigo.” Fim da navegação e chegada em Melinde (61-85) • Segue a navegação, na qual Camões retoma a fala, até a chegada de Melinde, onde a história de Portugal está sendo contada; • O canto termina com Camões criticando quem não valorizava a poesia e o trabalho poético;