SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA DE QUÍMICA DE ALIMENTOS
Carboidratos
Profa. Valéria Terra Crexi
Oligossacarídeos
 Dissacarídeos
◦ Redutores
 Maltose (A)
 Celobiose
 Lactose
 Isomaltose
◦ Não redutores
 Sacarose (B)
 Trealose
2
Outros:
Trissacarídeos: Rafinose
Tetrassacarídeo:
Estaquiose
Dissacarídeos
Quando duas moléculas de um açúcar simples se
unem elas formam um dissacarídeo.
A sacarose, por exemplo, é um dissacarídeo formado por uma
frutose e uma a-glicose unidas por uma ligação glicosídica
Dissacarídeos
Quando duas moléculas de glicose se
juntam formam a maltose.
Dissacarídeos
Lactose: glicose + galactose é o principal carboidrato
do leite.
Açúcares redutores são aqueles capazes de reduzir íons metálicos –
como a prata e o cobre - em reações nas quais o açúcar se oxida
formando ácidos carboxílicos.
Açúcares redutores - importância tecnológica (reação de Maillard).
Grupo carbonila (cadeia aberta) ou
hidroxila (cadeia cíclica).
HIDROXILA ANOMÉRICA LIVRE
Açúcar redutor
Ligação glicosídica
Condensação do grupo hidroxila anomérico de um
monossacarídeo com uma das hidroxilas da unidade
adjacente, com liberação de água
HIDROXILA ANOMÉRICA LIVRE
Açúcar redutor
Nomenclatura:
a) Substituição da terminação se do monossacarídeo que perdeu a
hidroxila anomérica, radical glicosil (situado a esquerda), por il mais
o nome do monossacarídeo redutor (situado a direita), o qual
conserva sua terminação.
a) Explicar quais foram os carbonos que cederam suas hidroxilas para
a ligação
Ligação glicosídica
Condensação do grupo hidroxila anomérico de um
monossacarídeo com uma das hidroxilas da unidade
adjacente, com liberação de água
DUAS HIDROXILAS ANOMÉRICA
ENVOLVIDAS NA LIGAÇÃO
Açúcar não redutor
Nomenclatura:
a) Utiliza-se a terminação ídeo em susbstituição a ose do
monossacarídeo da direita
frutofuranídeo
Os monossacarídeos podem se combinar e formar
macromoléculas, com longas cadeias de frutose,
glicose ou galactose. Estes são os chamados
polissacarídeos
Polissacarídeos
Os polissacarídeos são
moléculas com mais de
10.000 unidades de
açúcares. Existem centenas
de polissacarídeos mas as
mais comuns são a celulose
e o amido.
Reações Químicas de Carboidratos
1. Hidrólise
Hidrólise das ligações glicosídicas, que unem
as unidades de monossacarídeos em oligo e
polissacarídeos.
Na hidrólise ocorre a despolimerização e redução das
viscosidade, por isso,quando se prevê a hidrólise, convém
incorporar quantidade maior de polissacarídeos, a fim de
evitar mudanças na viscosidade, preservando a textura do
alimento nas mesmas condições
Despolimerização:
* pH (ácido), temperatura, tempo
* configuração anomérica (α mais
suscetível que β)
* forma e tamanho do anel
(piranosidicas (5) são mais estáveis que as
furanosídicas (6) )
ou H+
Formação de açúcares redutores:
participar de reações de
escurecimento, produzindo cores e odores
indesejáveis
Redução das viscosidade
Hidrólise da sacarose:
ácida ou enzimática (enzima
invertase)
Açúcar Invertido
Acompanhada por medidas realizadas em polarímetro:
Análise de açúcar no polarímetro
O raio de luz polarizada que incide sobre o açúcar
comum gira para a direita, ou seja, a sacarose é
originalmente uma molécula dextrógira (D,+). Mas após o
procedimento descrito, a luz incidente passa a ser desviada
para a esquerda, portanto o açúcar invertido é levógiro (L,-).
Açúcar Invertido
A sacarose quando é hidrolisada libera para o meio
glicose, que possui uma rotação óptica positiva e frutose ,
que converte-se para a forma mais estável, que possui uma
rotação óptica negativa.
A rotação óptica inverte de positiva, na sacarose, para
negativa na sacarose hidrolisada.
Importância comercial:
- Monossacarídeos misturados apresentam
um sabor mais doce que a sacarose e são mais
úteis na preparação de balas, sorvetes e
refrigerantes.
O açúcar invertido tem várias aplicações pela indústria, pois
a frutose do açúcar invertido faz com que ele seja mais doce
que a sacarose, com isso, pode-se utilizar uma menor
quantidade do produto em doces, bombons e outros
alimentos, diminuindo os gastos. O açúcar invertido também
é mais solúvel em água do que a sacarose, sendo então
utilizado em geleias, bombons ou frutas em calda, com a
finalidade de não cristalizar, mas permanecer no estado
líquido.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Digestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídiosDigestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídiosEmmanuel Souza
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Paulo George
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoEmmanuel Souza
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreDhion Meyg Fernandes
 
Replicacao e transcriçao DNA procariotos
Replicacao e transcriçao DNA procariotosReplicacao e transcriçao DNA procariotos
Replicacao e transcriçao DNA procariotosUERGS
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímicaMessias Miranda
 
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre UmidadeRoteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre UmidadeJaqueline Almeida
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.PauloHenrique350
 
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e LipídeosBiomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e LipídeosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTAAdrianne Mendonça
 

Mais procurados (20)

Digestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídiosDigestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídios
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismo
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
 
Replicacao e transcriçao DNA procariotos
Replicacao e transcriçao DNA procariotosReplicacao e transcriçao DNA procariotos
Replicacao e transcriçao DNA procariotos
 
42951 carboidratos --introdução.2012
42951 carboidratos --introdução.201242951 carboidratos --introdução.2012
42951 carboidratos --introdução.2012
 
Aula 6 glicosídeos cardiotônicos
Aula 6 glicosídeos cardiotônicosAula 6 glicosídeos cardiotônicos
Aula 6 glicosídeos cardiotônicos
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre UmidadeRoteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
Roteiro de Aula Prática de Bromatologia sobre Umidade
 
Aula carboidratos
Aula carboidratosAula carboidratos
Aula carboidratos
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Lipídeos
LipídeosLipídeos
Lipídeos
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e LipídeosBiomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
Biomoleculas: Carboidratos, Aminoácidos e Lipídeos
 
Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 

Semelhante a Carboidratos1.2 (20)

Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E IiiQuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
 
Aula 01 Química dos Processos
Aula 01 Química dos ProcessosAula 01 Química dos Processos
Aula 01 Química dos Processos
 
1 quimica carboidratos
1   quimica carboidratos1   quimica carboidratos
1 quimica carboidratos
 
Pratica 6
Pratica 6Pratica 6
Pratica 6
 
Carboidratos aula
Carboidratos aulaCarboidratos aula
Carboidratos aula
 
1 carboidratos
1 carboidratos1 carboidratos
1 carboidratos
 
Rel 1 bioquimica 2017
Rel 1 bioquimica 2017Rel 1 bioquimica 2017
Rel 1 bioquimica 2017
 
Aula carboidratos
Aula carboidratosAula carboidratos
Aula carboidratos
 
Aula2 joao
Aula2 joaoAula2 joao
Aula2 joao
 
Relatorio glicidos UEM por D.Petter
Relatorio glicidos UEM por D.PetterRelatorio glicidos UEM por D.Petter
Relatorio glicidos UEM por D.Petter
 
Funções químicas
Funções químicasFunções químicas
Funções químicas
 
Funções Químicas
Funções QuímicasFunções Químicas
Funções Químicas
 
Faculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesaFaculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesa
 
8 Carboidratos
8 Carboidratos8 Carboidratos
8 Carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Glicideos 3a2
Glicideos 3a2Glicideos 3a2
Glicideos 3a2
 
Aprendendo sobre Balas
Aprendendo sobre BalasAprendendo sobre Balas
Aprendendo sobre Balas
 
Mono e oligo sacarídeos
Mono e oligo sacarídeosMono e oligo sacarídeos
Mono e oligo sacarídeos
 
Carboidratos - Glícidios - Açúcares
Carboidratos - Glícidios - AçúcaresCarboidratos - Glícidios - Açúcares
Carboidratos - Glícidios - Açúcares
 

Mais de alevilaca

pectinas propriedades e aplicações
pectinas propriedades e aplicaçõespectinas propriedades e aplicações
pectinas propriedades e aplicaçõesalevilaca
 
Tcc ruhana costa (2)
Tcc   ruhana costa (2)Tcc   ruhana costa (2)
Tcc ruhana costa (2)alevilaca
 
Avaliação de-ciências-4º-ano1
Avaliação de-ciências-4º-ano1Avaliação de-ciências-4º-ano1
Avaliação de-ciências-4º-ano1alevilaca
 
Trabalho transcal
Trabalho transcalTrabalho transcal
Trabalho transcalalevilaca
 

Mais de alevilaca (7)

pectinas propriedades e aplicações
pectinas propriedades e aplicaçõespectinas propriedades e aplicações
pectinas propriedades e aplicações
 
Tcc ruhana costa (2)
Tcc   ruhana costa (2)Tcc   ruhana costa (2)
Tcc ruhana costa (2)
 
Ap1
Ap1Ap1
Ap1
 
Avaliação de-ciências-4º-ano1
Avaliação de-ciências-4º-ano1Avaliação de-ciências-4º-ano1
Avaliação de-ciências-4º-ano1
 
Genoveva
GenovevaGenoveva
Genoveva
 
Trabalho transcal
Trabalho transcalTrabalho transcal
Trabalho transcal
 
Evaporacao
EvaporacaoEvaporacao
Evaporacao
 

Último

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (7)

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

Carboidratos1.2

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA ENGENHARIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA DE QUÍMICA DE ALIMENTOS Carboidratos Profa. Valéria Terra Crexi
  • 2. Oligossacarídeos  Dissacarídeos ◦ Redutores  Maltose (A)  Celobiose  Lactose  Isomaltose ◦ Não redutores  Sacarose (B)  Trealose 2 Outros: Trissacarídeos: Rafinose Tetrassacarídeo: Estaquiose
  • 3. Dissacarídeos Quando duas moléculas de um açúcar simples se unem elas formam um dissacarídeo. A sacarose, por exemplo, é um dissacarídeo formado por uma frutose e uma a-glicose unidas por uma ligação glicosídica
  • 4. Dissacarídeos Quando duas moléculas de glicose se juntam formam a maltose.
  • 5. Dissacarídeos Lactose: glicose + galactose é o principal carboidrato do leite.
  • 6. Açúcares redutores são aqueles capazes de reduzir íons metálicos – como a prata e o cobre - em reações nas quais o açúcar se oxida formando ácidos carboxílicos. Açúcares redutores - importância tecnológica (reação de Maillard). Grupo carbonila (cadeia aberta) ou hidroxila (cadeia cíclica). HIDROXILA ANOMÉRICA LIVRE Açúcar redutor
  • 7. Ligação glicosídica Condensação do grupo hidroxila anomérico de um monossacarídeo com uma das hidroxilas da unidade adjacente, com liberação de água HIDROXILA ANOMÉRICA LIVRE Açúcar redutor Nomenclatura: a) Substituição da terminação se do monossacarídeo que perdeu a hidroxila anomérica, radical glicosil (situado a esquerda), por il mais o nome do monossacarídeo redutor (situado a direita), o qual conserva sua terminação. a) Explicar quais foram os carbonos que cederam suas hidroxilas para a ligação
  • 8. Ligação glicosídica Condensação do grupo hidroxila anomérico de um monossacarídeo com uma das hidroxilas da unidade adjacente, com liberação de água DUAS HIDROXILAS ANOMÉRICA ENVOLVIDAS NA LIGAÇÃO Açúcar não redutor Nomenclatura: a) Utiliza-se a terminação ídeo em susbstituição a ose do monossacarídeo da direita frutofuranídeo
  • 9. Os monossacarídeos podem se combinar e formar macromoléculas, com longas cadeias de frutose, glicose ou galactose. Estes são os chamados polissacarídeos Polissacarídeos Os polissacarídeos são moléculas com mais de 10.000 unidades de açúcares. Existem centenas de polissacarídeos mas as mais comuns são a celulose e o amido.
  • 10. Reações Químicas de Carboidratos 1. Hidrólise Hidrólise das ligações glicosídicas, que unem as unidades de monossacarídeos em oligo e polissacarídeos. Na hidrólise ocorre a despolimerização e redução das viscosidade, por isso,quando se prevê a hidrólise, convém incorporar quantidade maior de polissacarídeos, a fim de evitar mudanças na viscosidade, preservando a textura do alimento nas mesmas condições
  • 11. Despolimerização: * pH (ácido), temperatura, tempo * configuração anomérica (α mais suscetível que β) * forma e tamanho do anel (piranosidicas (5) são mais estáveis que as furanosídicas (6) )
  • 12. ou H+ Formação de açúcares redutores: participar de reações de escurecimento, produzindo cores e odores indesejáveis Redução das viscosidade Hidrólise da sacarose: ácida ou enzimática (enzima invertase)
  • 13. Açúcar Invertido Acompanhada por medidas realizadas em polarímetro: Análise de açúcar no polarímetro O raio de luz polarizada que incide sobre o açúcar comum gira para a direita, ou seja, a sacarose é originalmente uma molécula dextrógira (D,+). Mas após o procedimento descrito, a luz incidente passa a ser desviada para a esquerda, portanto o açúcar invertido é levógiro (L,-).
  • 14. Açúcar Invertido A sacarose quando é hidrolisada libera para o meio glicose, que possui uma rotação óptica positiva e frutose , que converte-se para a forma mais estável, que possui uma rotação óptica negativa. A rotação óptica inverte de positiva, na sacarose, para negativa na sacarose hidrolisada.
  • 15. Importância comercial: - Monossacarídeos misturados apresentam um sabor mais doce que a sacarose e são mais úteis na preparação de balas, sorvetes e refrigerantes. O açúcar invertido tem várias aplicações pela indústria, pois a frutose do açúcar invertido faz com que ele seja mais doce que a sacarose, com isso, pode-se utilizar uma menor quantidade do produto em doces, bombons e outros alimentos, diminuindo os gastos. O açúcar invertido também é mais solúvel em água do que a sacarose, sendo então utilizado em geleias, bombons ou frutas em calda, com a finalidade de não cristalizar, mas permanecer no estado líquido.

Notas do Editor

  1. Todos os monossacarídios são redutores A maioria dos oligossacarídios são redutores Os polissacarídios comuns possuem apenas uma extremidade redutora