1. 1
1.INTRODUÇÃO TEÓRICA
s glícidos ou carbohidratos são biomoléculas mais abundante na face da terra. Eles são
umas das quatro classes principais de biomoléculas, juntamente com proteínas, ácidos
nucleicos e lípidos. Os glícidos são predominante, poliidroxialdeídos ou
poliidroxiacetonas cíclicos ou planas ou ainda substancias que por hidrolise formam aqueles
compostos. Muitos mas não todos, contêm carbono, hidrogénio e oxigénio com a formula geral
(CH2O)ƴ em que ƴ é o numero de átomos de carbono mais que três ( ƴ ≥ 3 ). Os seus derivados
podem contem nitrogénio, fosforo, ou enxofre.
Os carbohidratos estão dividido em quatro classes principais, monossacáridos, dissacáridos,
oligossacáridos e polissacáridos, de acordo com numero de unidades de açúcares que contém.
Também de acordo com a posição de grupo funcional ( grupo carbonilo), estão dividido em dois
classes, aldeídos e cetonas. Alem disso, de acordo com os seus funções carbohidratos estão
divido em dois classes, carbohidratos de reserva e carbohidratos de estrutura.
Os monossacáridos consistem de uma única unidade e pode ser classificado de acordo com o
numero de átomos de carbono (exemplo C3, C4, C5, C6, ou C7) como: trioses, tetroses, pentoses,
hexoses, ou heptoses. Em solução aquosa monossacáridos de carbono cinco a cima formam anéis
que e resulta de uma ligação covalente entre o carbono carbonilo e um grupo hidroxilo da
própria molécula, este processo é denominado ciclização. Todos os monossacáridos são agente
redutores ( tem propriedades redutores). As imagens em baixo apresenta as estruturas dos
monossacáridos de importância na vida:
Pentoses
Participam da constituição dos ácido nucléicos
O
2. 2
Hexoses
Principais fontes de energia para os seres vivos.
Os dissacáridos são compostos, formados por duas unidades de monossacáridos, unidas entre si
por ligações caraterísticas, chamadas ligações glicosídicas. A tabela em baixo apresenta os
dissacáridos de importância na vida:
Dissacárido Monossacáridos
constituintes
Função
Maltose α-D-glicose + β-D-glicose Apresenta função energética e é
encontrado em vegetais.
Sacarose α-D-glicose + β-D-frutose Apresenta função energética. Está
presente nos frutas principalmente
na cana-de-açúcar.
Lactose β-D-glicose + β-D-glicose Apresenta função energética e é o
açúcar presente no leite.
3. 3
Os oligossacáridos são compostos de glícidos formado por três a dez unidades de
monossacáridos, unidas entre si por ligações glicosídicas. Maior deles não são dirigidos pelos
enzimáticas humana.
Os polissacáridos são glícidos formado pelo condensação de mais que dez unidades de
monossacáridos. Alguns existem em cadeias lineares como celulose e amilose, enquanto outros
existem em cadeias ramificada como amilopectina e glicogénio. Os polissacáridos atuam como
substancias de reserva e como substâncias de estrutura nas plantas tais como nos animais.
a) Polissacáridos que atuam como substancias de reserva:
4. 4
b) Polissacáridos que atuam como substancias de estrutura:
Alem de atuar como fontes de energia, forma de armazenamento e compostos estruturais nos
seres vivos, os glícidos também servem na constituição de matriz extracelular que ajuda em
lubricacão de articulações e córnea (condroitina sulfato e queratina sulfato). Também participam
na comunicação e união intercelular ( glicoproteínas e glicolípidos). Apesar das suas funções os
glícidos também são relacionado com vários distúrbio clínicos incluir: glicogéneses, intolerância
aos lípidos, hipoglicemia e hiperglicemia(diabetes).
2.OBJECTIVOS
2,1. GERAL
Identificar a presença ou não de glícidos através das reações com HCl; HCO3
-
; lugol e reagente
de Benedict.
2,2. ESPECIFICO
Observar a acção do lugol sob as diferentes soluções de glícidos nos tubos de ensaio.
Observar a acção do reagente de Benedict nas soluções de glícidos presentes em cada
tubo.
5. 5
Discutir o resultado das três experiencias identificando cada amostra (ABC e D) com
cada um dos seguintes glicoses: glicose, lactose, sacarose e amido.
3. PRINCÍPIO DO MÉTODO.
3,1.Usando reagente de Benedict.
Alguns carbohidratos mostra propriedades redutores que são essenciais em seus identificação.
Os carbohidratos redutores possuem grupos funcionais aldeídos ou cetonas livres ou
potencialmente livres de carbono anomérico. Estes grupos sofrem oxidação em solução alcalina
de íons metálicos como o cobre(reagente de Benedict). Os íons cúpricos (Cu++
) são reduzidos
pelo carbonilo dos carbohidratos a íons cuprosos (Cu+
) formando o óxido cuproso, que tem a cor
vermelho tijolo ou amarelo.
No caso de dissacáridos, eles podem ser hidrolisados para liberar os seus componentes
monossacáridos livre somente por aquecimento com ácido diluído (exemplo ácido clorídrico).
Neste caso o ácido tem que ser neutralizado antes de fazer prova de Benedict.
A reação abaixo esquematiza o princípio da prova de Benedict, baseada na redução de íons
Cu2+
a Cu+
, com formação de um precipitado vermelho tijolo:
Cu2+
(aq) → Cu+
(aq) → Cu2O(s) + H2O
vermelho tijolo
Nessa reação, o aparecimento de um precipitado de coloração vermelho-tijolo indica que os íons
Cu2+
do reagente de Benedict foram reduzidos a Cu+
, indicando a presença de um açúcar redutor.
3,2.Usando lugol.
Iodo presente no reagente de lugol forme, reage com o amido, e produzem um complexo de cor
azul escuro e com o glicogénio, um complexo do cor vermelha. Celulose, monossacáridos e
dissacáridos não produzem coloração com o iodo.
4.MATERIAIS E REAGENTES.
Amostra de glícidos: A, B, C e D, todos a 1%.
Tubos de ensaio, suportes para tubos de ensaio, banho-maria a 100℃.
Pipetas, conta-gotas.
Reagente de Benedict.
Lugol.
HCl a 10% e bicarbonato a 10%.
6. 6
5.PROCEDIMENTOS.
Experiencia A.
3ml de amostras A, B, C e D foram colocados em tubos de ensaio deferentes. 4 gotas de lugol
foram adicionada em cada tubo. E os resultados foram observado e anotado.
Experiencia B.
3ml de amostras A, B, C e D foram colocados em tubos de ensaio deferentes. 2ml de reagente de
Benedict foram colocados em cada tubo e aquecido a 100℃. E os resultados foram observado e
anotado.
Experiencia C.
3ml de amostras A, B, C e D foram colocados nos tubos de ensaio diferentes. Dez gotas de ácido
de clorídrico a 10% foram adicionado em cada um dos tubos. As soluções foram aquecidos no
banho maria durante dois minutos agitado sempre. Depois os tubos foram deixado arrefecer. O
ácido nos tubos foi neutralizado com bicarbonato a 10%. Em seguida a prova de Benedict foi
feito como indicado na experiencia B. Os resultados foram observado e notado.
6.RESULTADOS.
Experiencia A.(Tabela 1)
AMOSTRA COR
A Laranja
B Azul escuro
C Laranja
D Laranja
Experiencia B.(Tabela 2)
AMOSTRA COR
A Vermelho tijolo
B Azul
C Vermelho tijolo
D Azul
7. 7
Experiencia C.(Tabela 3)
AMOSTRA COR
A Vermelho tijolo
B Azul
C Vermelho tijolo
D Vermelho tijolo
7.DISCUSSÃO E CONCLUSSÃO.
Experiencia A.
Devido aos resultados na tabela um, amostra B deu teste positivo com lugol, formando um
complexo de Azul escuro. Isso significa que na experiencia A, na amostra B como já vimos na
discussão de método do principio, há presença de carbohidrato polissacárido amido.
Experiencia B.
Devido aos resultado na tabela dois, amostra A e C deram teste positivo com reagente de
Benedict, formando precipitantes vermelho tijolo. Isso significa que nas amostras A e C há
presença de carbohidratos com carbono anomerico redutora livre, seja monossacárido ou
dissacárido. Baseando-se em tempo de mudança de cor, podemos distinguir monossacárido de
dissacárido nas duas amostras. Amostra C levou mais tempo em mudança de cor do que amostra
A. Isso significa que amostra C tinha carbohidrato dissacárido enquanto amostra A tinha
carbohidrato monossacárido. Nesse sentido, amostra C tinha carbohidrato dissacárido lactose e
amostra A tinha carbohidrato monossacárido glicose.
Experiencia C.
A experiencia C é especial para determinar carbohidrato dissacárido que não tem carbono
anomérico livre. O aquecimento com ácido diluído é para liberar os carbono anoméricos de
ambos monossacáridos que estão envolvidos na ligação glicosídica.
Na tabela três as amostras A e C que também deram teste positivo na experiencia B são
carbohidratos com carbono anomérico livre. Mas amostra D que deu teste negativo na
experiencia B deu teste positivo neste experiencia. Isso significa que na amostra D há
carbohidrato dissacárido que não tem carbono anomérico livre. Neste sentido na amostra D está
presença de carbohidrato dissacárido sacarose.
NOTA: O carbono anomérico é o carbono redutor.