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Como a Infraestrutura Desenha o Território
JEFERSON TAVARES
reposicionando o debate da infraestrutura
EIXOS
Infraestrutura econômica: comunicação, energia e logística
Integração, conectividade e competitividade regionais
Filiações e Conceitos: a Resposta Territorial à Reestruturação Produtiva
Belts – cinturões americanos
Política neoliberal (Plano Plurianual 1991/1995)
Predomínios Econômico, Locacional e Setorial
Retomada do planejamento regional
Fluxos existentes (material ou imaterial)
Regiões delimitadas por influência dos eixos
Integração territorial
Contraria o modelo macrocefálico
Matriz neoliberal
Inseridos em programas mais abrangentes
Incorporam discursos sociais e ambientais
Interescalar
Preveem planos de ações/investimentos
Fluxos, redes, corredores e eixos
Fonte: BID, 2000, p. 14
Delimitação geográfica dos ENID´s –
referente ao PPA 1996-1999
Elaborção: Consórcio Brasiliana, 2000
Fonte: GALVÃO; BRANDÃO, 2003, p. 222
Delimitação geográfica dos ENID´s –
referente ao PPA 2000-2003
Elaborção: Consórcio Brasiliana, 2000
Fonte: GALVÃO; BRANDÃO, 203, p. 223
Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento (ENID) nos primeiros PPA´s (1996-1999 e
2000-2003), a partir dos anos 1990
Eixos de Integração e Desenvolvimento (EID) da IIRSA (Integração de Infraestrutura Regional
Sul-Americana), a partir dos anos 2000
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e
Venezuela
31 Projetos Estratégicos de Integração na América do Sul
Agenda de Implementação Consensuada 2005-2010
Fonte: IIRSA, 2004, p. 61
EID´s
Elaboração: IIRSA, 2010
Fonte: IPEA, 2015, p. 32
Vetores Territoriais do Plano de Ação da Macrometrópole Paulista, a partir dos anos 2010
Vetor de Desenvolvimento Região Metropolitana de São Paulo
Vetor de Desenvolvimento Vale do Paraíba
Vetor de Desenvolvimento Caminho do Mar
Vetor de Desenvolvimento Bandeirantes
Vetor de Desenvolvimento Sorocaba
Vetor de Desenvolvimento Perimetral da Macrometrópole
Macrometrópole Paulista e os Vetores Territoriais do PAM
Fonte: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2014, p. 33 - Volume 3
na cidade
TOD
TOD - Transit Oriented Development
ou
DOT - Desenvolvimento Orientado ao Transporte
Prática de empreendimento que maximiza os benefícios do transporte público ao colocar a
ênfase de volta nos usuários, ou seja, nas pessoas.
TOD implica em alta qualidade, em um planejamento cuidadoso e numa concepção de
características de uso do solo e de formas de construção que apoiam, facilitam e priorizam não
só o uso do transporte de alta capacidade, mas também o pedestre e a bicicleta.
INFRAESTRUTURA VERDE
Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza
Infraestrutura cinza é considerada a infraestrutura convencional:
Redes viárias e rodoviárias
Sistema de captação, afastamento e tratamento de esgoto
Sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável
Geração, armazenamento e distribuição de energia elétrica
Problemas mais comuns:
Alta taxa de impermeabilização do solo
Barreiras aos fluxos naturais (de água, de energia, de circulação, de resíduos, etc.)
Alto consumo de energia para as redes de esgoto: afastar os resíduos líquidos através de
elevatórias
Alto consumo de energia para as redes de água: captar e transportar água através de
pressurizadores
Telhados que não servem para captação solar e coleta e reserva de água
Geração de áreas de risco
Geração de CO2
Geração de gases de efeito estufa (GEE)
Desequilíbrio do desenvolvimento urbano (concentração de riqueza ou pobreza, trânsito,
falta de áreas verdes, etc.)
Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza
São exemplos:
Abertura de novas vias e rodovias desintegradas do contexto social
Criação de bolsões de estacionamentos (superficiais e subterrâneos)
Ocupação horizontal espraiada
Falta de infraestrutura básica integrada (saneamento básico, equipamentos públicos
coletivos, serviços públicos próximos, etc.)
Instalação de infraestrutura sem levar em consideração os aspectos naturais e existentes
(topografia, geomorfologia, ocupações existentes, etc.)
Infraestrutura que atende ao zoneamento monofuncional
Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza
Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida
Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a
infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano
A Infraestrutura Verde
Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida
Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a
infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano
A Infraestrutura Verde
Segundo Benedict e McMahon, a Infraestrutura Verde é tanto um
conceito de configuração espacial (rede de áreas verdes interconectadas)
quanto a designação de um processo (planejamento sistemático e
estratégico para conciliar conservação da natureza e uso do solo). Para
Cormier e Pellegrino, a Infraestrutura Verde é “uma maneira de
reconhecer e aproveitar os serviços que a natureza pode realizar no
ambiente urbano” (2008, p.128). (BONZI, 2015, Nota 01, p. 105)
Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida
Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a
infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano
A Infraestrutura Verde
Segundo Benedict e McMahon, a Infraestrutura Verde é tanto um
conceito de configuração espacial (rede de áreas verdes interconectadas)
quanto a designação de um processo (planejamento sistemático e
estratégico para conciliar conservação da natureza e uso do solo). Para
Cormier e Pellegrino, a Infraestrutura Verde é “uma maneira de
reconhecer e aproveitar os serviços que a natureza pode realizar no
ambiente urbano” (2008, p.128). (BONZI, 2015, Nota 01, p. 105)
A infraestrutura verde consiste em redes multifuncionais de fragmentos
permeáveis e vegetados, preferencialmente arborizados (inclui ruas e
propriedades públicas e privadas), interconectados que reestruturam o
mosaico da paisagem. Visa manter ou restabelecer os processos naturais
e culturais que asseguram a qualidade de vida urbana (Benedict e
McMahon, 2006; Ahern, 2007). A infraestrutura verde, também chamada
de infraestrutura ecológica (Yu e Padua, 2006; Ignatieva, 2010) é um
conceito emergente baseado nos princípios da ecologia da paisagem de:
estrutura, função e mudança. A forma do mosaico da paisagem depende
não apenas de seus aspectos geobiofísicos, mas do uso e ocupação ao
longo do tempo (Forman, 1995; Benedict e McMahon, 2006; Ahern,
2007). (HERZOG; ROSA, 2010, p. 97)
Benefícios:
A Infraestrutura Verde
A infraestrutura verde possibilita que as cidades diminuam essa pegada,
ao proporcionar alternativas que consomem menos energia, não emitem
gases de efeito estufa, capturam carbono, evitam a sedimentação dos
corpos d’água, protegem e aumentam a biodiversidade, fornecem serviços
ecossistêmicos no local, previnem ou diminuem a poluição das águas, do
ar e do solo, entre outros benefícios (Elmqvist, 2010).
(HERZOG; ROSA, 2010, p. 94)
Macro-Escala
Benefícios:
A Infraestrutura Verde
Macro-Escala
...promover a infiltração, detenção e retenção das águas das chuvas no
local, evitando o escoamento superficial; filtrar as águas de escoamento
superficial nos primeiros 10 minutos da chuva, provenientes de calçadas
e vias pavimentadas contaminadas por resíduos de óleo, borracha de
pneu e partículas de poluição; criar habitat e conectividade para a
biodiversidade; amenizar as temperaturas internas em edificações e
mitigar as ilhas de calor; promover a circulação de pedestres e bicicletas
em ambientes sombreados, agradáveis e seguros; diminuir a velocidade
dos veículos; conter encostas e margens de cursos d’água para evitar
deslizamentos e assoreamento.
(HERZOG; ROSA, 2010, p. 101)
Micro-EscalaMicro-Escala
Benefícios:
A Infraestrutura Verde
As árvores, essenciais na infraestrutura verde, têm funções ecológicas
insubstituíveis, como: contribuir significativamente para prevenir erosão e
assoreamento de corpos d’água; promover a infiltração das águas das
chuvas, reduzindo o impacto das gotas que compactam o solo; capturar
gases de efeito estufa; ser habitat para diversas espécies promovendo a
biodiversidade, mitigar efeitos de ilhas de calor, para citar algumas.
(HERZOG; ROSA, 2010, p. 97)
Vegetação
Macro-Escala
Micro-Escala
Benefícios:
A Infraestrutura Verde
O planejamento da infraestrutura verde integra os diversos meios de
transporte, de maneira a permitir que pedestres e bicicletas utilizem
transporte de massa de forma bem articulada e confortável. A inserção de
paisagens urbanas produtivas – agricultura urbana em diversas escalas e
agroflorestas -, deve ser considerada no planejamento da infraestrutura
ecológica urbana, e incentivada em todos os locais possíveis (Beatley,
2000; Herzog, 2010; Imberti, 2010).
(HERZOG; ROSA, 2010, p. 98)
Transporte
Macro-Escala
Vegetação
Micro-Escala
E o mito da CIDADE COMPACTA?
A Infraestrutura Verde
https://www.google.com.br/search?q=VISTA+DE+S%C3%83O+PAULO&espv=2&biw=1366&bih=623&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMInpOG5dv-
xwIVQ4-QCh2wTQVv#imgrc=wJWKR2sqbrZOTM%3A
Naes (1996) realizando estudos
experimentais em Oslo, concluiu que a
forma da cidade
contemporânea pode estar diretamente
relacionada como o consumo
energético e de aí
que resultam umas formas mais
sustentáveis que outras
comparativamente.
Enfim, quanto mais descentralizada for
uma cidade, e maior as extensões de
sua mancha
urbana, mais custosa e menos eficiente
se tornam a instalação e a operação de
infraestrutura,
incluindo todos os serviços
(GONÇALVES, 2003).
(MIANA, 2011, P. 79)
E o mito da CIDADE COMPACTA?
Naes (1996) realizando estudos
experimentais em Oslo, concluiu que a
forma da cidade
contemporânea pode estar diretamente
relacionada como o consumo
energético e de aí
que resultam umas formas mais
sustentáveis que outras
comparativamente.
Enfim, quanto mais descentralizada for
uma cidade, e maior as extensões de
sua mancha
urbana, mais custosa e menos eficiente
se tornam a instalação e a operação de
infraestrutura,
incluindo todos os serviços
(GONÇALVES, 2003).
(MIANA, 2011, P. 79)
Higueras et al. (2008) destaca autores
contra a cidade compacta Breheny
(1992), Knights
(1996), Van dek Valk e Faludi (1992),
Green (1996). Segundo esses autores
a cidade
compacta pode apresentar as
seguintes desvantagens: congestão, o
conceito de cidade
verde está em contradição com o de
cidade compacta, já que nessas as
zonas verdes são
escassas e em muitos casos residuais
ou quase impossível de incrementar;
se produz
inevitavelmente segregação da
população devido a carência de solo
urbano; o
aproveitamento de energias passivas
é mais factível em habitações
isoladas ou
germinadas. (MIANA, 2011, P. 79)
E o mito da CIDADE COMPACTA?
Estudo adequado da densidade urbana
Diversidade de tipologias edificatórias
Propostas de usos mistos
Favorecer a coesão social
Sistema de zonas verdes e espaços livres
estruturantes
Otimização das redes de abastecimento de
infraestruturas urbanas
Equipamentos
Gestão sustentável do tráfego urbano
Redução e reutilização de resíduos sólidos
Valorização ambiental do solo circundante
(HIGUERAS et. al., 2009, p.16 e
HIGUERAS, 2009, p.46) Apud: (MIANA,
2011, P. 95 e 96)
CIDADE SUSTENTÁVEL
Estudo adequado da densidade urbana
Diversidade de tipologias edificatórias
Propostas de usos mistos
Favorecer a coesão social
Sistema de zonas verdes e espaços livres
estruturantes
Otimização das redes de abastecimento de
infra-estruturas urbanas
Equipamentos
Gestão sustentável do tráfego urbano
Redução e reutilização de resíduos sólidos
Valorização ambiental do solo circundante
(HIGUERAS et. al., 2009, p.16 e
HIGUERAS, 2009, p.46) Apud: (MIANA,
2011, P. 95 e 96)
Rueda (EMVS, 2006): a compacidade, a
complexidade, a eficiência e a
estabilidade social. (MIANA, 2011, P. 97)
CIDADE SUSTENTÁVEL
Os custos de infra-estrutura normalmente são
altos e divididos pelo número de habitantes.
Um estudo
relacionando densidade demográfica e custo
com a instalação e manutenção da infra-
estrutura
(pavimentação, esgoto, água, gás, drenagem e
eletricidade) verificou-se que entre 200 e
450hab/ha. Abaixo
desses valores a instalação e manutenção da
infra-estrutura tornam-se muito onerosa, e
acima de 450hab/ha
pode-se dizer que não se gasta muito menos
com a infra-estrutura mesmo aumentando a
densidade
(MASCARÓ, 1979 apud NUCCI, 2008).
(MIANA, 2011, p. 112)
CIDADE SUSTENTÁVEL
Densidade de emprego na Av. Paulista:
700/ha
Densidade mínima para serviço de ônibus
sustentável: 100hab/ha
Densidade mínima para serviço de metrô:
458hab/ha
(DEVECCHI, 2014, p. 90)
PARADIGMAS DA CIDADE MODERNA
Modelo de Cidade-Jardim, E. Howard (1889)
Lotes suburbano
Densidade Média: 50 hab/ha
Broadacre City, F. L. Wright (xxxx)
Área de expansão
Densidade Média: 10 hab/ha
Unites d`habitation, Le Corbusier (xxxx)
Edifício Laminar
Densidade Média: 3.000 hab/ha
(DEVECCHI, 2014, p. 87)
Barcelona de Cerdá (1845)
Expansão urbana
Densidade Média: 33.666 pessoas/Km2, sendo
400 unidades hab/ha (aproximadamente 1.500 hab/ha) em edifícios de 4 a 6 pavimentos
ocupando cerca de 50 a 65% da quadra
(MIANA, 2011, p. 118)
Nos anos 1950, em São Paulo, os edifícios
foram construídos com densidades líquidas
acima de 5.000hab / ha:
Edifício Viadutos:
360 apartamentos
Densidade líquida: 10.000 habitantes/ha
Edifício Montreal:
231 apartamentos
Densidade líquida: 7.000 habitantes/ha
(DEVECCHI, 2014, p. 82)
ANOS 1950
Lei municipal nº 5.261 ou Lei Anhaia
apresentada pela Comissão do Plano da Cidade
em 1957. Estabelece-se um controle sobre a
altura dos edifícios, fixando o coeficiente de
aproveitamento do terreno em 4 para uso
residencial e 6 para uso comercial, definindo
uma densidade demográfica máxima de
600 habitantes por hectare, mediante a fixação
de uma fração ideal mínima de terreno de 35
m² por unidade habitacional. A origem do
coeficiente de aproveitamento 4 remonta a
esta época.
(DEVECCHI, 2014, p. 82)
ANOS 1950
Bela Vista: 360 hab/ha
O Brás, Pari e Belenzinho:
aproximadamente 200 hab/ha
Jardim América: abaixo de 100 hab/ha
Jardins e Pacaembu: aproximadamente 50
hab/ha.
Área urbanizada servida de infraestrutura
básica: 400 km²
Sendo:
220 km² com densidade de 100 hab/ha
140 km² com densidades de 50 hab/ha
40 km² com densidades entre 150 a 200
hab/ha.
(DEVECCHI, 2014, p. 82)
ATUALMENTE
Densidade demográfica nos distritos com maior concentração de área construída vertical.
Fonte: Sepe, P. M.; Gomes. S. Indicadores Ambientais e Gestão Urbana: desafios para a
construção da sustentabilidade na cidade de São Paulo. São Paulo: SVMA e CEM, 2008
(DEVECCHI, 2014, p. 83)
ATUALMENTE
Densidade demográfica nos distritos com menor concentração de área construída vertical.
Fonte: Sepe, P. M.; Gomes. S. Indicadores Ambientais e Gestão Urbana: desafios para a
construção da sustentabilidade na cidade de São Paulo. São Paulo: SVMA e CEM, 2008.
(DEVECCHI, 2014, p. 84)
ATUALMENTE
Bela Vista: 243 hab/ha (mais adensado de SP)
Jardim Paulista: 137,16 hab/ha (mais vertical izado de SP)
600km2 de área urbanizada
400km2 de área construída (ca=0,65)
55 km² com densidades próximas a 200 hab/ha
155 km² com densidades em torno dos 150 hab/ha
No restante da cidade : 5 e 149 hab/ha, sendo a
densidade média em torno dos 100 hab/ha
(DEVECCHI, 2014, p. 83 e 88)
Quadro Síntese das vantagens e problemas do adensamento urbano
Fonte: ACIOLY, 1998
In: MIANA, 2011, p. 114
Atualmente
Infraestrutura verde tem uma importante participação na Drenagem Urbana e está dividida em
2 segmentos (Andrade et ali, 2013):
A Infraestrutura Verde
Low Impact Development (LID)
Origem americana, seu propósito
é recuperar e estimular a origem
da função da água de chuva em
seu estado natural em relação ao
meio ambiente, sem a
interferência antrópica. Suas
principais estratégias estão em
reconstruir ambientes que
minimizem os efeitos antrópicos
e restaurem as condições mais
próximas às condições naturais,
como a implantação de telhados
verdes, cisternas, jardins de
chuva, pavimentos permeáveis e
canais de infiltração.
Atualmente
Infraestrutura verde tem uma importante participação na Drenagem Urbana e está dividida em
2 segmentos (Andrade et ali, 2013):
A Infraestrutura Verde
Low Impact Development (LID)
Origem americana, seu propósito
é recuperar e estimular a origem
da função da água de chuva em
seu estado natural em relação ao
meio ambiente, sem a
interferência antrópica. Suas
principais estratégias estão em
reconstruir ambientes que
minimizem os efeitos antrópicos
e restaurem as condições mais
próximas às condições naturais,
como a implantação de telhados
verdes, cisternas, jardins de
chuva, pavimentos permeáveis e
canais de infiltração.
Water Sensitive Urban Design (WSUD)
Origem australiana, seu propósito é integrar o
planejamento urbano com a gestão, proteção e
conservação do ciclo urbano da água com o objetivo de
garantir a gestão da água urbana sensível aos ciclos
hidrológicos e ecológicos naturais. Segundo essa
metodologia, toda a construção antrópica pode ser
apropriada para a gestão sustentável da água, incluindo
os ambientes edificados, de passagem (como ruas,
rodovias, etc.) e os espaços abertos. Nessa concepção, a
água independe da captação externa, pois os próprios
elementos urbanos serão responsáveis pela captação
interna. Por exemplo, as estradas podem ser equipadas
com dispositivos de captação e armazenamento de água;
bem como os edifícios, que podem dispor de
equipamentos que reduzam a poluição das águas pluviais
a partir de filtros que possibilitem o seu uso
Principais Tipos de Infraestrutura Verde
Jardins-de-chuva
Canteiros Pluviais
Biovaletas
Lagoas pluviais (bacias de retenção)
Tetos e muros verdes
Alagados construídos
Bioengenharia em taludes
Encostas
Pisos drenantes
Cisternas
Renaturalização de Córrego
Principais Tipos de Infraestrutura Verde
Jardins-de-chuva
Canteiros Pluviais
Biovaletas
Lagoas pluviais (bacias de retenção)
Tetos e muros verdes
Alagados construídos
Bioengenharia em taludes
Encostas
Pisos drenantes
Cisternas
Renaturalização de Córrego
Mas, é necessário um levantamento técnico do
local para conhecer os aspectos abióticos,
bióticos e culturais:
Predomínios Culturais
Geológico
Geomorfológico
Hídrico (de preferência ter a bacia hidrográfica
como unidade de macroplanejamento)
Climático
Cobertura vegetal
Sistema de drenagem
Esgotamento sanitário
Uso e ocupação do solo
(HERZOG; ROSA, 2010, p. 99)
Zoneamento Ambiental, uma possibilidade
Identificação dos 4
compartimentos de relevo no
setor entre os rios Tietê e
Pinheiros, ao longo do Espigão
Central, no município de São
Paulo (Schutzer, 2004, 2012a,
2012b).
Esboço de compartimentação do relevo do sítio
urbano de São Paulo. Fonte: Massafumi; Parma;
Schutzer, 2005 apud Schutzer, 2012a.
(BONZI, 2015, p. 110)
Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à
ocupação urbana
Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da
permeabilidade para que se garanta a qualidade dos
processos naturais de infiltração, percolação e
filtragem das águas pluviais. Esses processos são
responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático
e das nascentes, retardando ainda a chegada da água
da chuva aos canais de drenagem. Outra medida
importante é o controle do escoamento superficial,
processo que como se sabe é incentivado pela
impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e
111)
Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à
ocupação urbana
Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da
permeabilidade para que se garanta a qualidade dos
processos naturais de infiltração, percolação e
filtragem das águas pluviais. Esses processos são
responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático
e das nascentes, retardando ainda a chegada da água
da chuva aos canais de drenagem. Outra medida
importante é o controle do escoamento superficial,
processo que como se sabe é incentivado pela
impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e
111)
Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A
combinação da declividade com índices
pluviométricos significativos potencializa os
deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em
estado natural ou densamente arborizada. Esse
compartimento pode abrigar praças e parques,
desde que feito terraceamento para controlar o
escoamento superficial e tornar a topografia
acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111)
Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à
ocupação urbana
Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da
permeabilidade para que se garanta a qualidade dos
processos naturais de infiltração, percolação e
filtragem das águas pluviais. Esses processos são
responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático
e das nascentes, retardando ainda a chegada da água
da chuva aos canais de drenagem. Outra medida
importante é o controle do escoamento superficial,
processo que como se sabe é incentivado pela
impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e
111)
Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A
combinação da declividade com índices
pluviométricos significativos potencializa os
deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em
estado natural ou densamente arborizada. Esse
compartimento pode abrigar praças e parques,
desde que feito terraceamento para controlar o
escoamento superficial e tornar a topografia
acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111)
Nascentes
Segundo Schutzer (2004, p.108-109), anfiteatros de
drenagem são espaços da natureza por excelência e
não deveriam ser ocupados, podendo, no entanto,
ser aproveitados como parques e áreas de lazer. Se
ocupados, deve ser dada atenção ao controle do
escoamento superficial, processo natural
predominante neste compartimento e que
desencadeia erosão, deslizamento e assoreamento
dos canais de drenagem. BONZI, 2015, p. 112)
Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à
ocupação urbana
Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da
permeabilidade para que se garanta a qualidade dos
processos naturais de infiltração, percolação e
filtragem das águas pluviais. Esses processos são
responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático
e das nascentes, retardando ainda a chegada da água
da chuva aos canais de drenagem. Outra medida
importante é o controle do escoamento superficial,
processo que como se sabe é incentivado pela
impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e
111)
Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A
combinação da declividade com índices
pluviométricos significativos potencializa os
deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em
estado natural ou densamente arborizada. Esse
compartimento pode abrigar praças e parques,
desde que feito terraceamento para controlar o
escoamento superficial e tornar a topografia
acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111)
Nascentes
Segundo Schutzer (2004, p.108-109), anfiteatros de
drenagem são espaços da natureza por excelência e
não deveriam ser ocupados, podendo, no entanto,
ser aproveitados como parques e áreas de lazer. Se
ocupados, deve ser dada atenção ao controle do
escoamento superficial, processo natural
predominante neste compartimento e que
desencadeia erosão, deslizamento e assoreamento
dos canais de drenagem. BONZI, 2015, p. 112)
Planícies aluviais ou várzeas
São áreas baixas e planas, com solos
permanentemente úmidos e que recebem água
e sedimentos dos demais compartimentos.
Nesta zona predomina o armazenamento de
água sobre os processos de infiltração (muito
limitada devido à proximidade do lençol
freático) e de escoamento superficial
(praticamente limitado ao escoamento
concentrado nos corpos d’água). Podem
abrigar parques com vegetação densa, lagos e
espaços institucionais de múltiplo uso. A
ocupação é possível em trechos amplos,
contanto que nos compartimentos à montante
exista boa permeabilidade do solo. (BONZI,
2015, p. 112)
Diagrama esquemático de jardim de chuva. Adaptado de
http://www.portlandoregon.gov/bes/article/’127474. Acessado em
27/04/2015.
Jardim de chuva
Microdrenagem
Rebaixado
Escoamento superficial
Infiltração
Limpeza da poluição
difusa (da água da
chuva)
Controle da umidade do
ar
Evapotranspiração
Metabolismo vegetal
Construídos com
vegetação
Possuem extravasores
Podem estar associados
ao sistema viário
(traffic calming)
Locais de implantação:
Predomínio de
infiltração: as “áreas
tabulares”.
.
Canteiro pluvial
Microdrenagem
Jardins de chuva
menores
Podem dispensar a
infiltração
Locais de implantação:
Predomínio de
infiltração: “áreas
tabulares”
Predomínio de
evapotranspiração:
“planícies aluviais”,
Predomínio de controle
do escoamento:
“nascentes” e “áreas
íngremes das vertentes
das altas colinas” para
evitar processos
erosivos, deslizamentos
e assoreamento das
galerias pluviais.
(BONZI, 2015, p. 115)
Diagrama esquemático de canteiro pluvial de infiltração.
Adaptado de
http://www.portlandoregon.gov/bes/article/127476 e
http://theintertwine.org/adventures/storming-
downtown-portland. Acesso em 02/07/2015.
Biovaleta
Microdrenagem
Faixas lineares rebaixadas
Construídos com vegetação
Escoamento da água da chuva
Compor sistema com
diferentes tipologias(inclusive
convencionais)
Infiltrar a água do solo
Limpeza da poluição difusa
carreada pelo escoamento
superficial
Desacelera o escoamento das
superfícies impermeabilizadas
Captura e sedimentação de
material que diminuem a
capacidade hidráulica das
galerias de águas pluviais ou
contaminam os cursos d´água
Controle da umidade
Locais de implantação:
Toda bacia hidrográfica
Diagrama esquemático de biovaleta.
Adaptado de
http://www.portlandoregon.gov/bes/ar
ticle/127473. Acesso em 27/04/2015.
Lagoa pluvial
Armazenamento do
excesso da água da
chuva
Extravasamento dos
canais fluviais
Aumento da umidade do
ar (lâmina d´água)
Limpeza da poluição
difusa carreada pelo
escoamento superficial
Habitats para a fauna
Áreas de lazer e de
recreação pública
Locais de implantação
Predomínio de
armazenamento de
água: “várzeas”
Predomínio de controle
sobre escoamento
superficial com
impermeabilização:
“nascentes” e “áreas
íngremes das vertentes
das altas colinas”
Esquema de uma lagoa pluvial. Fonte: CORMIER; PELLEGRINO, 2008, p 134.
Cisterna
Captar e armazenar a água
da chuva
Redução do escoamento
superficial
Reutilização da água para
irrigar jardins e hortas
comunitárias e em
qualquer atividade que não
exija que a água seja
potável
Descentralização do
abastecimento de água
Locais de implantação:
Todos os compartimentos
Diagrama esquemático de cisterna.
Fonte:
http://www.portlandoregon.gov/bes/ar
ticle/378190. Acesso em 27/04/2015.
Teto verde
O uso de vegetação sobre
lajes e telhados
Classificados em:
Extensivos: leves, com
seção de substrato entre 5
e 15cm
Intensivos: entre 20 e
60cm
Absorve água da chuva
Reduz o efeito da ilha de
calor
Contribui para a eficiência
energética das edificações
Cria habitats para a fauna
e até estendem a vida útil
da impermeabilização de
lajes
Locais de implantação:
Independe das
características naturais
Diagrama esquemático de teto verde. Adaptado de
http://www.portlandonline.com/shared/cfm/image.cfm?id=78405%3E. Acesso em 27/04/2015.
Pavimento drenante (ou
permeável)
Infiltração da água no
solo
Blocos intertravados
Paralelepípedos
Blocos vazados
Brita
Pedriscos
Locais de implantação:
Predomínio de infiltração:
“áreas tabulares”
Evitar nas “várzeas”
Esquema de pavimento intertravado. Fonte: http://solucoesparacidades.com.br/saneamento/pavimento-permeavel/.
Acesso em 06/06/2014.
Esquema de pavimento permeável. Fonte: http://solucoesparacidades.com.br/saneamento/pavimento-permeavel/. Acesso em 27/04/2015.
Córrego renaturalizado (ou reabilitado)
Recuperar cursos d´água canalizados
Também chamado de “daylighting”
Qualidade da água melhora devido à
exposição ao ar, sol e vegetação
Minimiza inundações devido a:
Aumento da capacidade hidráulica do canal
Diminuição da velocidade do escoamento
Criação de habitats para fauna
Muitas vezes é necessário destamponar e projetar o novo leito:
de maneira sinuosa (criando meandros adequados ao local)
com revestimento rugoso (retardar a velocidade da água)
e patamarizado (dissipar a energia hiráulica)
Manter a antiga galeria como sistema de apoio que recebe o extravasamento do novo canal durante
precipitações extremas
Articular a um parque linear : ativar funções ecossistêmicas
Contribui com a recarga de aquíferos e com a manutenção de uma vigorosa vegetação lindeira beneficiada
com a significativa umidade do solo
Locais de implantação: “Várzea”
Córrego renaturalizado (ou reabilitado)
Recuperar cursos d´água canalizados
Também chamado de “daylighting”
Qualidade da água melhora devido à
exposição ao ar, sol e vegetação
Minimiza inundações devido a:
Aumento da capacidade hidráulica do canal
Diminuição da velocidade do escoamento
Criação de habitats para fauna
Muitas vezes é necessário destamponar e projetar o novo leito:
de maneira sinuosa (criando meandros adequados ao local)
com revestimento rugoso (retardar a velocidade da água)
e patamarizado (dissipar a energia hidráulica)
Manter a antiga galeria como sistema de apoio que recebe o extravasamento do novo canal durante
precipitações extremas
Articular a um parque linear: ativar funções ecossistêmicas
Contribui com a recarga de aquíferos e com a manutenção de uma vigorosa vegetação lindeira beneficiada
com a significativa umidade do solo
Locais de implantação: “Várzea”
Em Seul, o fundo do vale do córrego Cheonggyecheon
foi, por 40 anos, ocupado por habitações precárias.
Em 1976, foi totalmente tamponado dando lugar a
uma avenida.
Em 2003, a avenida foi removida e o córrego
recuperado ao longo de 5,8km.
A obra custou cerca de US$ 281 milhões e levou dois
anos para sua conclusão
Alemanha, ...
Apresentação de: Córrego das Corujas
http://terrasraras.com.br/corregodascorujas/renaturalizacao/uman
ovacalha.htm
São Paulo e o Rio
14.10.2010 | Texto: Bruno Weis | Ilustração: Fujocka sobre fotos de Gabriel Rinaldi
http://revistatrip.uol.com.br/revista/193/especial/sao-paulo-e-o-rio.html
Vale do Anhangabaú, terça-feira, 12 de maio de 2020, 16h42
Marginal Tietê, sexta-feira, 25 de agosto de 2023, 17h39
Av. Nove de Julho, Domingo, 7 de Novembro de 2021, 9h01
Quadro síntese para aplicação das
tipologias paisagísticas de acordo com
zoneamento ambiental
Serviços ecossistêmicos de cada tipologia.
Elaborado pelo autor
A Infraestrutura Verde
Importante:
Infraestrutura verde nasceu a partir das características dos subúrbios norte-americanos
Infraestrutura verde não se opõe à infraestrutura cinza
Infraestrutura verde parte da relação entre vegetação e água
Infraestrutura verde reproduz, ou mimetiza, as funções ecológicas numa releitura dos ciclos
naturais
Infraestrutura verde tenta recompor o ambiente natural
Infraestrutura verde evita o gasto de energia
Infraestrutura verde inverte o paradigma atual de afastamento dos resíduos pela sua
permanência e tratamento local (infiltração e retenção)
A Infraestrutura Verde
Infraestrutura verde está ligada à Ecologia da Paisagem, mas nas áreas urbanizadas não há os
quatro principais elementos que caracterizam essa disciplina: grandes manchas de vegetação
natural, amplos corredores vegetados ao longo de cursos d’água, conectividade para o fluxo de
espécies-chave entre as pequenas e as grandes manchas de vegetação e pequenos pedaços
heterogêneos de natureza permeando áreas urbanizadas. (BONZI, 2015, Nota 02, p. 106)
PORTANTO: precisamos reconstruir tipos de ações a partir das realidades locais.
Seria possível um padrão de intervenção?
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Como a infraestrutura molda o território

  • 1. Como a Infraestrutura Desenha o Território JEFERSON TAVARES
  • 2. reposicionando o debate da infraestrutura
  • 3. EIXOS Infraestrutura econômica: comunicação, energia e logística Integração, conectividade e competitividade regionais Filiações e Conceitos: a Resposta Territorial à Reestruturação Produtiva Belts – cinturões americanos Política neoliberal (Plano Plurianual 1991/1995) Predomínios Econômico, Locacional e Setorial Retomada do planejamento regional Fluxos existentes (material ou imaterial) Regiões delimitadas por influência dos eixos Integração territorial Contraria o modelo macrocefálico Matriz neoliberal Inseridos em programas mais abrangentes Incorporam discursos sociais e ambientais Interescalar Preveem planos de ações/investimentos Fluxos, redes, corredores e eixos Fonte: BID, 2000, p. 14
  • 4. Delimitação geográfica dos ENID´s – referente ao PPA 1996-1999 Elaborção: Consórcio Brasiliana, 2000 Fonte: GALVÃO; BRANDÃO, 2003, p. 222 Delimitação geográfica dos ENID´s – referente ao PPA 2000-2003 Elaborção: Consórcio Brasiliana, 2000 Fonte: GALVÃO; BRANDÃO, 203, p. 223 Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento (ENID) nos primeiros PPA´s (1996-1999 e 2000-2003), a partir dos anos 1990
  • 5. Eixos de Integração e Desenvolvimento (EID) da IIRSA (Integração de Infraestrutura Regional Sul-Americana), a partir dos anos 2000 Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela 31 Projetos Estratégicos de Integração na América do Sul Agenda de Implementação Consensuada 2005-2010 Fonte: IIRSA, 2004, p. 61 EID´s Elaboração: IIRSA, 2010 Fonte: IPEA, 2015, p. 32
  • 6. Vetores Territoriais do Plano de Ação da Macrometrópole Paulista, a partir dos anos 2010 Vetor de Desenvolvimento Região Metropolitana de São Paulo Vetor de Desenvolvimento Vale do Paraíba Vetor de Desenvolvimento Caminho do Mar Vetor de Desenvolvimento Bandeirantes Vetor de Desenvolvimento Sorocaba Vetor de Desenvolvimento Perimetral da Macrometrópole Macrometrópole Paulista e os Vetores Territoriais do PAM Fonte: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2014, p. 33 - Volume 3
  • 8. TOD
  • 9. TOD - Transit Oriented Development ou DOT - Desenvolvimento Orientado ao Transporte Prática de empreendimento que maximiza os benefícios do transporte público ao colocar a ênfase de volta nos usuários, ou seja, nas pessoas. TOD implica em alta qualidade, em um planejamento cuidadoso e numa concepção de características de uso do solo e de formas de construção que apoiam, facilitam e priorizam não só o uso do transporte de alta capacidade, mas também o pedestre e a bicicleta.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 20. Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza Infraestrutura cinza é considerada a infraestrutura convencional: Redes viárias e rodoviárias Sistema de captação, afastamento e tratamento de esgoto Sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável Geração, armazenamento e distribuição de energia elétrica
  • 21. Problemas mais comuns: Alta taxa de impermeabilização do solo Barreiras aos fluxos naturais (de água, de energia, de circulação, de resíduos, etc.) Alto consumo de energia para as redes de esgoto: afastar os resíduos líquidos através de elevatórias Alto consumo de energia para as redes de água: captar e transportar água através de pressurizadores Telhados que não servem para captação solar e coleta e reserva de água Geração de áreas de risco Geração de CO2 Geração de gases de efeito estufa (GEE) Desequilíbrio do desenvolvimento urbano (concentração de riqueza ou pobreza, trânsito, falta de áreas verdes, etc.) Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza
  • 22. São exemplos: Abertura de novas vias e rodovias desintegradas do contexto social Criação de bolsões de estacionamentos (superficiais e subterrâneos) Ocupação horizontal espraiada Falta de infraestrutura básica integrada (saneamento básico, equipamentos públicos coletivos, serviços públicos próximos, etc.) Instalação de infraestrutura sem levar em consideração os aspectos naturais e existentes (topografia, geomorfologia, ocupações existentes, etc.) Infraestrutura que atende ao zoneamento monofuncional Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza
  • 23. Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano A Infraestrutura Verde
  • 24. Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano A Infraestrutura Verde Segundo Benedict e McMahon, a Infraestrutura Verde é tanto um conceito de configuração espacial (rede de áreas verdes interconectadas) quanto a designação de um processo (planejamento sistemático e estratégico para conciliar conservação da natureza e uso do solo). Para Cormier e Pellegrino, a Infraestrutura Verde é “uma maneira de reconhecer e aproveitar os serviços que a natureza pode realizar no ambiente urbano” (2008, p.128). (BONZI, 2015, Nota 01, p. 105)
  • 25. Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano A Infraestrutura Verde Segundo Benedict e McMahon, a Infraestrutura Verde é tanto um conceito de configuração espacial (rede de áreas verdes interconectadas) quanto a designação de um processo (planejamento sistemático e estratégico para conciliar conservação da natureza e uso do solo). Para Cormier e Pellegrino, a Infraestrutura Verde é “uma maneira de reconhecer e aproveitar os serviços que a natureza pode realizar no ambiente urbano” (2008, p.128). (BONZI, 2015, Nota 01, p. 105) A infraestrutura verde consiste em redes multifuncionais de fragmentos permeáveis e vegetados, preferencialmente arborizados (inclui ruas e propriedades públicas e privadas), interconectados que reestruturam o mosaico da paisagem. Visa manter ou restabelecer os processos naturais e culturais que asseguram a qualidade de vida urbana (Benedict e McMahon, 2006; Ahern, 2007). A infraestrutura verde, também chamada de infraestrutura ecológica (Yu e Padua, 2006; Ignatieva, 2010) é um conceito emergente baseado nos princípios da ecologia da paisagem de: estrutura, função e mudança. A forma do mosaico da paisagem depende não apenas de seus aspectos geobiofísicos, mas do uso e ocupação ao longo do tempo (Forman, 1995; Benedict e McMahon, 2006; Ahern, 2007). (HERZOG; ROSA, 2010, p. 97)
  • 26. Benefícios: A Infraestrutura Verde A infraestrutura verde possibilita que as cidades diminuam essa pegada, ao proporcionar alternativas que consomem menos energia, não emitem gases de efeito estufa, capturam carbono, evitam a sedimentação dos corpos d’água, protegem e aumentam a biodiversidade, fornecem serviços ecossistêmicos no local, previnem ou diminuem a poluição das águas, do ar e do solo, entre outros benefícios (Elmqvist, 2010). (HERZOG; ROSA, 2010, p. 94) Macro-Escala
  • 27. Benefícios: A Infraestrutura Verde Macro-Escala ...promover a infiltração, detenção e retenção das águas das chuvas no local, evitando o escoamento superficial; filtrar as águas de escoamento superficial nos primeiros 10 minutos da chuva, provenientes de calçadas e vias pavimentadas contaminadas por resíduos de óleo, borracha de pneu e partículas de poluição; criar habitat e conectividade para a biodiversidade; amenizar as temperaturas internas em edificações e mitigar as ilhas de calor; promover a circulação de pedestres e bicicletas em ambientes sombreados, agradáveis e seguros; diminuir a velocidade dos veículos; conter encostas e margens de cursos d’água para evitar deslizamentos e assoreamento. (HERZOG; ROSA, 2010, p. 101) Micro-EscalaMicro-Escala
  • 28. Benefícios: A Infraestrutura Verde As árvores, essenciais na infraestrutura verde, têm funções ecológicas insubstituíveis, como: contribuir significativamente para prevenir erosão e assoreamento de corpos d’água; promover a infiltração das águas das chuvas, reduzindo o impacto das gotas que compactam o solo; capturar gases de efeito estufa; ser habitat para diversas espécies promovendo a biodiversidade, mitigar efeitos de ilhas de calor, para citar algumas. (HERZOG; ROSA, 2010, p. 97) Vegetação Macro-Escala Micro-Escala
  • 29. Benefícios: A Infraestrutura Verde O planejamento da infraestrutura verde integra os diversos meios de transporte, de maneira a permitir que pedestres e bicicletas utilizem transporte de massa de forma bem articulada e confortável. A inserção de paisagens urbanas produtivas – agricultura urbana em diversas escalas e agroflorestas -, deve ser considerada no planejamento da infraestrutura ecológica urbana, e incentivada em todos os locais possíveis (Beatley, 2000; Herzog, 2010; Imberti, 2010). (HERZOG; ROSA, 2010, p. 98) Transporte Macro-Escala Vegetação Micro-Escala
  • 30. E o mito da CIDADE COMPACTA? A Infraestrutura Verde https://www.google.com.br/search?q=VISTA+DE+S%C3%83O+PAULO&espv=2&biw=1366&bih=623&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMInpOG5dv- xwIVQ4-QCh2wTQVv#imgrc=wJWKR2sqbrZOTM%3A
  • 31. Naes (1996) realizando estudos experimentais em Oslo, concluiu que a forma da cidade contemporânea pode estar diretamente relacionada como o consumo energético e de aí que resultam umas formas mais sustentáveis que outras comparativamente. Enfim, quanto mais descentralizada for uma cidade, e maior as extensões de sua mancha urbana, mais custosa e menos eficiente se tornam a instalação e a operação de infraestrutura, incluindo todos os serviços (GONÇALVES, 2003). (MIANA, 2011, P. 79) E o mito da CIDADE COMPACTA?
  • 32. Naes (1996) realizando estudos experimentais em Oslo, concluiu que a forma da cidade contemporânea pode estar diretamente relacionada como o consumo energético e de aí que resultam umas formas mais sustentáveis que outras comparativamente. Enfim, quanto mais descentralizada for uma cidade, e maior as extensões de sua mancha urbana, mais custosa e menos eficiente se tornam a instalação e a operação de infraestrutura, incluindo todos os serviços (GONÇALVES, 2003). (MIANA, 2011, P. 79) Higueras et al. (2008) destaca autores contra a cidade compacta Breheny (1992), Knights (1996), Van dek Valk e Faludi (1992), Green (1996). Segundo esses autores a cidade compacta pode apresentar as seguintes desvantagens: congestão, o conceito de cidade verde está em contradição com o de cidade compacta, já que nessas as zonas verdes são escassas e em muitos casos residuais ou quase impossível de incrementar; se produz inevitavelmente segregação da população devido a carência de solo urbano; o aproveitamento de energias passivas é mais factível em habitações isoladas ou germinadas. (MIANA, 2011, P. 79) E o mito da CIDADE COMPACTA?
  • 33. Estudo adequado da densidade urbana Diversidade de tipologias edificatórias Propostas de usos mistos Favorecer a coesão social Sistema de zonas verdes e espaços livres estruturantes Otimização das redes de abastecimento de infraestruturas urbanas Equipamentos Gestão sustentável do tráfego urbano Redução e reutilização de resíduos sólidos Valorização ambiental do solo circundante (HIGUERAS et. al., 2009, p.16 e HIGUERAS, 2009, p.46) Apud: (MIANA, 2011, P. 95 e 96) CIDADE SUSTENTÁVEL
  • 34. Estudo adequado da densidade urbana Diversidade de tipologias edificatórias Propostas de usos mistos Favorecer a coesão social Sistema de zonas verdes e espaços livres estruturantes Otimização das redes de abastecimento de infra-estruturas urbanas Equipamentos Gestão sustentável do tráfego urbano Redução e reutilização de resíduos sólidos Valorização ambiental do solo circundante (HIGUERAS et. al., 2009, p.16 e HIGUERAS, 2009, p.46) Apud: (MIANA, 2011, P. 95 e 96) Rueda (EMVS, 2006): a compacidade, a complexidade, a eficiência e a estabilidade social. (MIANA, 2011, P. 97) CIDADE SUSTENTÁVEL
  • 35. Os custos de infra-estrutura normalmente são altos e divididos pelo número de habitantes. Um estudo relacionando densidade demográfica e custo com a instalação e manutenção da infra- estrutura (pavimentação, esgoto, água, gás, drenagem e eletricidade) verificou-se que entre 200 e 450hab/ha. Abaixo desses valores a instalação e manutenção da infra-estrutura tornam-se muito onerosa, e acima de 450hab/ha pode-se dizer que não se gasta muito menos com a infra-estrutura mesmo aumentando a densidade (MASCARÓ, 1979 apud NUCCI, 2008). (MIANA, 2011, p. 112) CIDADE SUSTENTÁVEL Densidade de emprego na Av. Paulista: 700/ha Densidade mínima para serviço de ônibus sustentável: 100hab/ha Densidade mínima para serviço de metrô: 458hab/ha (DEVECCHI, 2014, p. 90)
  • 36. PARADIGMAS DA CIDADE MODERNA Modelo de Cidade-Jardim, E. Howard (1889) Lotes suburbano Densidade Média: 50 hab/ha Broadacre City, F. L. Wright (xxxx) Área de expansão Densidade Média: 10 hab/ha Unites d`habitation, Le Corbusier (xxxx) Edifício Laminar Densidade Média: 3.000 hab/ha (DEVECCHI, 2014, p. 87) Barcelona de Cerdá (1845) Expansão urbana Densidade Média: 33.666 pessoas/Km2, sendo 400 unidades hab/ha (aproximadamente 1.500 hab/ha) em edifícios de 4 a 6 pavimentos ocupando cerca de 50 a 65% da quadra (MIANA, 2011, p. 118)
  • 37. Nos anos 1950, em São Paulo, os edifícios foram construídos com densidades líquidas acima de 5.000hab / ha: Edifício Viadutos: 360 apartamentos Densidade líquida: 10.000 habitantes/ha Edifício Montreal: 231 apartamentos Densidade líquida: 7.000 habitantes/ha (DEVECCHI, 2014, p. 82) ANOS 1950
  • 38. Lei municipal nº 5.261 ou Lei Anhaia apresentada pela Comissão do Plano da Cidade em 1957. Estabelece-se um controle sobre a altura dos edifícios, fixando o coeficiente de aproveitamento do terreno em 4 para uso residencial e 6 para uso comercial, definindo uma densidade demográfica máxima de 600 habitantes por hectare, mediante a fixação de uma fração ideal mínima de terreno de 35 m² por unidade habitacional. A origem do coeficiente de aproveitamento 4 remonta a esta época. (DEVECCHI, 2014, p. 82) ANOS 1950 Bela Vista: 360 hab/ha O Brás, Pari e Belenzinho: aproximadamente 200 hab/ha Jardim América: abaixo de 100 hab/ha Jardins e Pacaembu: aproximadamente 50 hab/ha. Área urbanizada servida de infraestrutura básica: 400 km² Sendo: 220 km² com densidade de 100 hab/ha 140 km² com densidades de 50 hab/ha 40 km² com densidades entre 150 a 200 hab/ha. (DEVECCHI, 2014, p. 82)
  • 39. ATUALMENTE Densidade demográfica nos distritos com maior concentração de área construída vertical. Fonte: Sepe, P. M.; Gomes. S. Indicadores Ambientais e Gestão Urbana: desafios para a construção da sustentabilidade na cidade de São Paulo. São Paulo: SVMA e CEM, 2008 (DEVECCHI, 2014, p. 83)
  • 40. ATUALMENTE Densidade demográfica nos distritos com menor concentração de área construída vertical. Fonte: Sepe, P. M.; Gomes. S. Indicadores Ambientais e Gestão Urbana: desafios para a construção da sustentabilidade na cidade de São Paulo. São Paulo: SVMA e CEM, 2008. (DEVECCHI, 2014, p. 84)
  • 41. ATUALMENTE Bela Vista: 243 hab/ha (mais adensado de SP) Jardim Paulista: 137,16 hab/ha (mais vertical izado de SP) 600km2 de área urbanizada 400km2 de área construída (ca=0,65) 55 km² com densidades próximas a 200 hab/ha 155 km² com densidades em torno dos 150 hab/ha No restante da cidade : 5 e 149 hab/ha, sendo a densidade média em torno dos 100 hab/ha (DEVECCHI, 2014, p. 83 e 88)
  • 42. Quadro Síntese das vantagens e problemas do adensamento urbano Fonte: ACIOLY, 1998 In: MIANA, 2011, p. 114
  • 43.
  • 44. Atualmente Infraestrutura verde tem uma importante participação na Drenagem Urbana e está dividida em 2 segmentos (Andrade et ali, 2013): A Infraestrutura Verde Low Impact Development (LID) Origem americana, seu propósito é recuperar e estimular a origem da função da água de chuva em seu estado natural em relação ao meio ambiente, sem a interferência antrópica. Suas principais estratégias estão em reconstruir ambientes que minimizem os efeitos antrópicos e restaurem as condições mais próximas às condições naturais, como a implantação de telhados verdes, cisternas, jardins de chuva, pavimentos permeáveis e canais de infiltração.
  • 45. Atualmente Infraestrutura verde tem uma importante participação na Drenagem Urbana e está dividida em 2 segmentos (Andrade et ali, 2013): A Infraestrutura Verde Low Impact Development (LID) Origem americana, seu propósito é recuperar e estimular a origem da função da água de chuva em seu estado natural em relação ao meio ambiente, sem a interferência antrópica. Suas principais estratégias estão em reconstruir ambientes que minimizem os efeitos antrópicos e restaurem as condições mais próximas às condições naturais, como a implantação de telhados verdes, cisternas, jardins de chuva, pavimentos permeáveis e canais de infiltração. Water Sensitive Urban Design (WSUD) Origem australiana, seu propósito é integrar o planejamento urbano com a gestão, proteção e conservação do ciclo urbano da água com o objetivo de garantir a gestão da água urbana sensível aos ciclos hidrológicos e ecológicos naturais. Segundo essa metodologia, toda a construção antrópica pode ser apropriada para a gestão sustentável da água, incluindo os ambientes edificados, de passagem (como ruas, rodovias, etc.) e os espaços abertos. Nessa concepção, a água independe da captação externa, pois os próprios elementos urbanos serão responsáveis pela captação interna. Por exemplo, as estradas podem ser equipadas com dispositivos de captação e armazenamento de água; bem como os edifícios, que podem dispor de equipamentos que reduzam a poluição das águas pluviais a partir de filtros que possibilitem o seu uso
  • 46. Principais Tipos de Infraestrutura Verde Jardins-de-chuva Canteiros Pluviais Biovaletas Lagoas pluviais (bacias de retenção) Tetos e muros verdes Alagados construídos Bioengenharia em taludes Encostas Pisos drenantes Cisternas Renaturalização de Córrego
  • 47. Principais Tipos de Infraestrutura Verde Jardins-de-chuva Canteiros Pluviais Biovaletas Lagoas pluviais (bacias de retenção) Tetos e muros verdes Alagados construídos Bioengenharia em taludes Encostas Pisos drenantes Cisternas Renaturalização de Córrego Mas, é necessário um levantamento técnico do local para conhecer os aspectos abióticos, bióticos e culturais: Predomínios Culturais Geológico Geomorfológico Hídrico (de preferência ter a bacia hidrográfica como unidade de macroplanejamento) Climático Cobertura vegetal Sistema de drenagem Esgotamento sanitário Uso e ocupação do solo (HERZOG; ROSA, 2010, p. 99)
  • 48. Zoneamento Ambiental, uma possibilidade Identificação dos 4 compartimentos de relevo no setor entre os rios Tietê e Pinheiros, ao longo do Espigão Central, no município de São Paulo (Schutzer, 2004, 2012a, 2012b). Esboço de compartimentação do relevo do sítio urbano de São Paulo. Fonte: Massafumi; Parma; Schutzer, 2005 apud Schutzer, 2012a. (BONZI, 2015, p. 110)
  • 49. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111)
  • 50. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111) Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A combinação da declividade com índices pluviométricos significativos potencializa os deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em estado natural ou densamente arborizada. Esse compartimento pode abrigar praças e parques, desde que feito terraceamento para controlar o escoamento superficial e tornar a topografia acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111)
  • 51. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111) Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A combinação da declividade com índices pluviométricos significativos potencializa os deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em estado natural ou densamente arborizada. Esse compartimento pode abrigar praças e parques, desde que feito terraceamento para controlar o escoamento superficial e tornar a topografia acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111) Nascentes Segundo Schutzer (2004, p.108-109), anfiteatros de drenagem são espaços da natureza por excelência e não deveriam ser ocupados, podendo, no entanto, ser aproveitados como parques e áreas de lazer. Se ocupados, deve ser dada atenção ao controle do escoamento superficial, processo natural predominante neste compartimento e que desencadeia erosão, deslizamento e assoreamento dos canais de drenagem. BONZI, 2015, p. 112)
  • 52. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111) Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A combinação da declividade com índices pluviométricos significativos potencializa os deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em estado natural ou densamente arborizada. Esse compartimento pode abrigar praças e parques, desde que feito terraceamento para controlar o escoamento superficial e tornar a topografia acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111) Nascentes Segundo Schutzer (2004, p.108-109), anfiteatros de drenagem são espaços da natureza por excelência e não deveriam ser ocupados, podendo, no entanto, ser aproveitados como parques e áreas de lazer. Se ocupados, deve ser dada atenção ao controle do escoamento superficial, processo natural predominante neste compartimento e que desencadeia erosão, deslizamento e assoreamento dos canais de drenagem. BONZI, 2015, p. 112) Planícies aluviais ou várzeas São áreas baixas e planas, com solos permanentemente úmidos e que recebem água e sedimentos dos demais compartimentos. Nesta zona predomina o armazenamento de água sobre os processos de infiltração (muito limitada devido à proximidade do lençol freático) e de escoamento superficial (praticamente limitado ao escoamento concentrado nos corpos d’água). Podem abrigar parques com vegetação densa, lagos e espaços institucionais de múltiplo uso. A ocupação é possível em trechos amplos, contanto que nos compartimentos à montante exista boa permeabilidade do solo. (BONZI, 2015, p. 112)
  • 53. Diagrama esquemático de jardim de chuva. Adaptado de http://www.portlandoregon.gov/bes/article/’127474. Acessado em 27/04/2015. Jardim de chuva Microdrenagem Rebaixado Escoamento superficial Infiltração Limpeza da poluição difusa (da água da chuva) Controle da umidade do ar Evapotranspiração Metabolismo vegetal Construídos com vegetação Possuem extravasores Podem estar associados ao sistema viário (traffic calming) Locais de implantação: Predomínio de infiltração: as “áreas tabulares”.
  • 54. . Canteiro pluvial Microdrenagem Jardins de chuva menores Podem dispensar a infiltração Locais de implantação: Predomínio de infiltração: “áreas tabulares” Predomínio de evapotranspiração: “planícies aluviais”, Predomínio de controle do escoamento: “nascentes” e “áreas íngremes das vertentes das altas colinas” para evitar processos erosivos, deslizamentos e assoreamento das galerias pluviais. (BONZI, 2015, p. 115) Diagrama esquemático de canteiro pluvial de infiltração. Adaptado de http://www.portlandoregon.gov/bes/article/127476 e http://theintertwine.org/adventures/storming- downtown-portland. Acesso em 02/07/2015.
  • 55. Biovaleta Microdrenagem Faixas lineares rebaixadas Construídos com vegetação Escoamento da água da chuva Compor sistema com diferentes tipologias(inclusive convencionais) Infiltrar a água do solo Limpeza da poluição difusa carreada pelo escoamento superficial Desacelera o escoamento das superfícies impermeabilizadas Captura e sedimentação de material que diminuem a capacidade hidráulica das galerias de águas pluviais ou contaminam os cursos d´água Controle da umidade Locais de implantação: Toda bacia hidrográfica Diagrama esquemático de biovaleta. Adaptado de http://www.portlandoregon.gov/bes/ar ticle/127473. Acesso em 27/04/2015.
  • 56. Lagoa pluvial Armazenamento do excesso da água da chuva Extravasamento dos canais fluviais Aumento da umidade do ar (lâmina d´água) Limpeza da poluição difusa carreada pelo escoamento superficial Habitats para a fauna Áreas de lazer e de recreação pública Locais de implantação Predomínio de armazenamento de água: “várzeas” Predomínio de controle sobre escoamento superficial com impermeabilização: “nascentes” e “áreas íngremes das vertentes das altas colinas” Esquema de uma lagoa pluvial. Fonte: CORMIER; PELLEGRINO, 2008, p 134.
  • 57. Cisterna Captar e armazenar a água da chuva Redução do escoamento superficial Reutilização da água para irrigar jardins e hortas comunitárias e em qualquer atividade que não exija que a água seja potável Descentralização do abastecimento de água Locais de implantação: Todos os compartimentos Diagrama esquemático de cisterna. Fonte: http://www.portlandoregon.gov/bes/ar ticle/378190. Acesso em 27/04/2015.
  • 58. Teto verde O uso de vegetação sobre lajes e telhados Classificados em: Extensivos: leves, com seção de substrato entre 5 e 15cm Intensivos: entre 20 e 60cm Absorve água da chuva Reduz o efeito da ilha de calor Contribui para a eficiência energética das edificações Cria habitats para a fauna e até estendem a vida útil da impermeabilização de lajes Locais de implantação: Independe das características naturais Diagrama esquemático de teto verde. Adaptado de http://www.portlandonline.com/shared/cfm/image.cfm?id=78405%3E. Acesso em 27/04/2015.
  • 59. Pavimento drenante (ou permeável) Infiltração da água no solo Blocos intertravados Paralelepípedos Blocos vazados Brita Pedriscos Locais de implantação: Predomínio de infiltração: “áreas tabulares” Evitar nas “várzeas” Esquema de pavimento intertravado. Fonte: http://solucoesparacidades.com.br/saneamento/pavimento-permeavel/. Acesso em 06/06/2014. Esquema de pavimento permeável. Fonte: http://solucoesparacidades.com.br/saneamento/pavimento-permeavel/. Acesso em 27/04/2015.
  • 60. Córrego renaturalizado (ou reabilitado) Recuperar cursos d´água canalizados Também chamado de “daylighting” Qualidade da água melhora devido à exposição ao ar, sol e vegetação Minimiza inundações devido a: Aumento da capacidade hidráulica do canal Diminuição da velocidade do escoamento Criação de habitats para fauna Muitas vezes é necessário destamponar e projetar o novo leito: de maneira sinuosa (criando meandros adequados ao local) com revestimento rugoso (retardar a velocidade da água) e patamarizado (dissipar a energia hiráulica) Manter a antiga galeria como sistema de apoio que recebe o extravasamento do novo canal durante precipitações extremas Articular a um parque linear : ativar funções ecossistêmicas Contribui com a recarga de aquíferos e com a manutenção de uma vigorosa vegetação lindeira beneficiada com a significativa umidade do solo Locais de implantação: “Várzea”
  • 61. Córrego renaturalizado (ou reabilitado) Recuperar cursos d´água canalizados Também chamado de “daylighting” Qualidade da água melhora devido à exposição ao ar, sol e vegetação Minimiza inundações devido a: Aumento da capacidade hidráulica do canal Diminuição da velocidade do escoamento Criação de habitats para fauna Muitas vezes é necessário destamponar e projetar o novo leito: de maneira sinuosa (criando meandros adequados ao local) com revestimento rugoso (retardar a velocidade da água) e patamarizado (dissipar a energia hidráulica) Manter a antiga galeria como sistema de apoio que recebe o extravasamento do novo canal durante precipitações extremas Articular a um parque linear: ativar funções ecossistêmicas Contribui com a recarga de aquíferos e com a manutenção de uma vigorosa vegetação lindeira beneficiada com a significativa umidade do solo Locais de implantação: “Várzea” Em Seul, o fundo do vale do córrego Cheonggyecheon foi, por 40 anos, ocupado por habitações precárias. Em 1976, foi totalmente tamponado dando lugar a uma avenida. Em 2003, a avenida foi removida e o córrego recuperado ao longo de 5,8km. A obra custou cerca de US$ 281 milhões e levou dois anos para sua conclusão
  • 62. Alemanha, ... Apresentação de: Córrego das Corujas http://terrasraras.com.br/corregodascorujas/renaturalizacao/uman ovacalha.htm
  • 63.
  • 64. São Paulo e o Rio 14.10.2010 | Texto: Bruno Weis | Ilustração: Fujocka sobre fotos de Gabriel Rinaldi http://revistatrip.uol.com.br/revista/193/especial/sao-paulo-e-o-rio.html Vale do Anhangabaú, terça-feira, 12 de maio de 2020, 16h42
  • 65. Marginal Tietê, sexta-feira, 25 de agosto de 2023, 17h39
  • 66. Av. Nove de Julho, Domingo, 7 de Novembro de 2021, 9h01
  • 67. Quadro síntese para aplicação das tipologias paisagísticas de acordo com zoneamento ambiental
  • 68.
  • 69. Serviços ecossistêmicos de cada tipologia. Elaborado pelo autor
  • 70. A Infraestrutura Verde Importante: Infraestrutura verde nasceu a partir das características dos subúrbios norte-americanos Infraestrutura verde não se opõe à infraestrutura cinza Infraestrutura verde parte da relação entre vegetação e água Infraestrutura verde reproduz, ou mimetiza, as funções ecológicas numa releitura dos ciclos naturais Infraestrutura verde tenta recompor o ambiente natural Infraestrutura verde evita o gasto de energia Infraestrutura verde inverte o paradigma atual de afastamento dos resíduos pela sua permanência e tratamento local (infiltração e retenção)
  • 71. A Infraestrutura Verde Infraestrutura verde está ligada à Ecologia da Paisagem, mas nas áreas urbanizadas não há os quatro principais elementos que caracterizam essa disciplina: grandes manchas de vegetação natural, amplos corredores vegetados ao longo de cursos d’água, conectividade para o fluxo de espécies-chave entre as pequenas e as grandes manchas de vegetação e pequenos pedaços heterogêneos de natureza permeando áreas urbanizadas. (BONZI, 2015, Nota 02, p. 106) PORTANTO: precisamos reconstruir tipos de ações a partir das realidades locais. Seria possível um padrão de intervenção? Existe um padrão de urbanização?
  • 73. Recriação do Solo Geometria = Geografia Expressão Arquitetônica dos Valores da Natureza Não é mímese