SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 79
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO E NOVO ZONEAMENTO EM SÃO PAULO
CURSO PÓS GRADUAÇÃO EM HABITAÇÃO E CIDADE | ESCOLA DA CIDADE
Daniel Todtmann Montandon
São Paulo| 19 de abril de 2017
1. CONTEXTO
A DESIGUALDADE SOCIO ESPACIAL É MARCANTE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
A PREVALÊNCIA DO AUTOMÓVEL PARTICULAR GEROU UMA CIDADE INSUSTENTÁVEL E CAÓTICA
OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE MANANCIAIS COMO DECORRÊNCIA DA AUSÊNCIA DE POLÍTICAS HABITACIONAIS
Fonte: Seade, 2014
1980
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
-50.000
1990 2000 2010 2020 2030 2040
2050
1970-1980 3,67% aa
1980-1991 1,15% aa
1991-2000 0,91% aa
2000-2010 0,76% aa
2010-2020 0,54% aa
2020-2030 0,32% aa
2030-2040 0,08% aa
2040-2050 -0,11% aa
SMDU/PMSP, 2016
TENDÊNCIA DE REDUÇÃO DO CRESCIMENTO VEGETATIVO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
TENDÊNCIA DE ESVAZIAMENTO POPULACIONAL DAS ÁREAS CENTRAIS
TENDÊNCIA DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
CONCENTRAÇÃO DE EMPREGOS NO CENTRO EXPANDIDO
ESPRAIAMENTO DA URBANIZAÇÃO INFORMAL E PRECÁRIA
CAMPINAS
Pop: 1,1 milhão
PIB: R$ 36,7 bilhões
JUNDIAÍ
Pop: 0,4 milhão
PIB: R$ 15,1 bilhões
SÃO JOSÉ DOS
CAMPOS
Pop: 0,7 milhão
PIB: R$ 24,1 bilhões
SÃO PAULO
Pop: 11,8 milhão
PIB: R$ 389 bilhões
SANTOS
Pop: 0,4 milhão
PIB: R$ 27,6 bilhões
SOROCABA
Pop: 0,6 milhão
PIB: R$ 16,1 bilhão
MACROMÉTROPOLE
PAULISTA:
4 Regiões
Metropolitanas
173 Cidades
50% da área
urbanizada do ESP
73.3% da população do
ESP
83.4% do PIB do ESP
27.6% do PIB do Brasil
(2010)
PIRACICABA
Pop: 0,4 milhão
PIB: R$ 9,6 bilhão
DIMENSÃO METROPOLITANA
2. ESTRATÉGIA GLOBAL DO PDE
3. ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL:
DISCIPLINA DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS
GARANTIR
MORADIA DIGNA
MELHORAR A
MOBILIDADE
ORIENTAR O
CRESCIMENTO
QUALIFICAR A VIDA
NOS BAIRROS
PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
INCORPORAR A
AGENDA AMBIENTAL
PRESERVAR O
PATRIMÔNIO
CULTURAL
MANUTENÇÃO DA POLÍTICA HABITACIONAL PROPOSTA PELO PLANO
DIRETOR ESTRATÉGICO E DETALHAMENTO DE SUAS DIRETRIZES,
COMO O AUMENTO DA RESERVA DE ÁREA PARA PRODUÇÃO DE
MORADIA DE INTERESSE SOCIAL EM ÁREAS CENTRAIS.
GARANTIR MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA
GARANTIR MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA
Áreas caracterizadas pela
presença de favelas e
loteamentos irregulares,
habitadas predominantemente
por população de baixa renda.
Áreas caracterizadas por glebas
ou lotes não edificados ou
subutilizados, adequados à
urbanização.
Áreas com ocorrência de imóveis
ociosos, subutilizados, não
utilizados, encortiçados ou
deteriorados em regiões dotadas
de serviços, equipamentos e
infraestrutura.
Áreas caracterizadas por glebas
ou lotes não edificados e
adequados à urbanização e
edificação situadas nas Áreas de
Proteção aos Mananciais,
Lotes ou conjuntos de lotes,
preferencialmente vazios ou
subutilizados, situados em áreas
dotadas de serviços,
equipamentos e infraestruturas
urbanas.
GARANTIR MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA
Tipo de ZEIS Definição
Área mínima de
lote (m²) (1)
CA máximo
% de destinação área construída
HIS 1 HIS 2 HMP R ou NR
ZEIS 1 (2)
áreas ocupadas por favelas,
loteamentos loteamentos
irregulares e empreendimentos
habitacionais de interesse social
> 1.000 2,5 (3)
min. 60% perm. máx. 20%
ZEIS 2
lotes e glebas vazios ou
subutilizados
> 1.000 4 min. 60% perm. máx. 20%
ZEIS 3
imóveis subutilizados,
encortiçados, em áreas com boa
infraestrutura
> 500 4 min. 60% perm. máx. 20%
ZEIS 4
vazios em área de proteção de
mananciais
> 1.000 2 min. 60% perm. máx. 20%
ZEIS 5
vazios em áreas com boa
infraestrutura
> 1.000 4 min. 40% perm. máx. 40%
(1)
Ver regra de enquadramento nas disposições de ZEIS.
(2)
Implementação dependente de plano de urbanização.
(3)
CA máximo pode ser majorado por CAHEIS.
REGRAS ESPECIAIS PARA PRODUÇÃO DE HIS, HMP, EHIS, EHMP, EZEIS
PDE | Lei 16.050/14
Art. 60. Nas zonas em que são permitidos empreendimentos habitacionais EZEIS, EHIS, EHMP, HIS e
HMP deverá ser observado:
I - o coeficiente de aproveitamento máximo:
a) em ZEIS, conforme definido no Quadro 3 anexo à presente lei;
b) nas demais zonas de uso, conforme os máximos definidos nos Quadros 2 e 2A desta
lei ou nas leis de operação urbana consorciada;
II - o gabarito máximo definido nos Quadros 2 e 2A desta lei ou das leis de operação urbana
consorciada, excetuadas todas as categorias de ZEIS;
III - as demais normas, índices e parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo
estabelecidos em decreto específico para EZEIS, EHIS, EHMP, HIS e HMP.
Decreto 57.377/16
Estabelece disciplina específica de parcelamento, uso e ocupação do solo, bem como normas
edilícias para Habitação de Interesse Social, Habitação de Mercado Popular, além de
Empreendimento de Habitação de Interesse Social, Empreendimento de Habitação de Mercado
Popular e Empreendimento em Zona Especial de Interesse Social, nos termos das Leis nº 16.050, de
31 de julho de 2014 - PDE, e nº 16.402, de 22 de março de 2016 - LPUOS.
REGRAS ESPECIAIS PARA ZEIS 3 | Lei 16.050/14
Art. 52. Nas ZEIS 3 que contenham um conjunto de imóveis ou de quadras deverá ser elaborado um projeto
de intervenção contendo, de acordo com as características e dimensão da área, os seguintes elementos:
I - análise sobre o contexto da área, incluindo aspectos físico ambientais, urbanísticos, fundiários,
socioeconômicos e demográficos, entre outros;
II - cadastramento dos moradores da área, quando ocupada, a ser realizado pela Secretaria Municipal de
Habitação, validado pelos membros do Conselho Gestor da respectiva ZEIS;
III - projeto com proposta para o parcelamento ou remembramento de lotes e plano de massas associado a
quadro de áreas construídas por uso;
IV - previsão de áreas verdes, equipamentos sociais e usos complementares ao habitacional, a depender das
características da intervenção;
V - dimensionamento físico e financeiro das intervenções propostas e das fontes de recursos necessários para
a execução da intervenção;
VI - formas de participação dos moradores da área, quando ocupada, e dos futuros beneficiários quando
previamente organizados, na implementação da intervenção;
VII - plano de ação social e de pós-ocupação;
VIII - soluções para a regularização fundiária, de forma a garantir a segurança de posse dos imóveis para os
moradores.
§ 1º O projeto de intervenção, no caso das ZEIS 3, poderá ser elaborado como uma Área de Estruturação Local
ou Área de Intervenção Urbana - AIU e poderá utilizar o Reordenamento Urbanístico Integrado, previstos no
arts. 134, 145 e seguintes desta lei.
§ 2º Nas ZEIS 3, em caso de demolição de edificação usada como cortiço, as moradias produzidas no terreno
deverão ser destinadas prioritariamente à população moradora no antigo imóvel.
§ 3º Nas ZEIS 3, no caso de reforma de edificação existente para a produção de EHIS, serão admitidas, a
critério da Comissão de Avaliação de Empreendimentos de HIS - CAEHIS, variações de parâmetros e normas
edilícias, sem prejuízo das condições de estabilidade, segurança e salubridade das edificações e equipamentos
CRIAÇÃO DA ZMIS E DA ZC-ZEIS
Porções do território caracterizadas pela
existência de assentamentos habitacionais
populares regularizados, destinadas à produção
de habitação de interesse social e a usos não
residenciais.
Porções do território formadas pelos lotes
lindeiros às vias que exercem estruturação local
ou regional dentro das ZEIS-1. Destinadas a
incentivar os usos não residenciais, de forma a
promover a diversificação dos usos com a
habitação de interesse social, a regularização
fundiária e a recuperação ambiental.
CRIAÇÃO DA ZMIS E DA ZC-ZEIS
ZC-ZEIS ZMIS
ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS
PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PÚBLICO
DEMARCAÇÃO DA ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
URBANA (ZEU) E DA ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E
TRANSFORMAÇÃO URBANA PREVISTO (ZEUP) PRÓXIMOS ÀS ESTAÇÕES
DE TREM, METRÔ E CORREDORES DE ÔNIBUS E CRIAÇÃO DE ZONAS
ESPECÍFICAS NA MACROÁREA DE ESTRUTURAÇÃO METROPOLITANA,
PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS EXPOSTOS NESTE TERRITÓRIO
ESTRATÉGICO: ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
METROPOLITANA (ZEM) E ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E
TRANSFORMAÇÃO METROPOLITANA (ZEMP).
Corredor de ônibus
Veículos Leves sobre Pneus (VLP) – Em
vias não elevadas
= Eixo da via = Acesso às estações
Trem
Metrô
Monotrilho
Veículos Leves sobre Trilhos (VLT)
Veículos Leves sobre Pneus (VLP) – Em vias elevadas
CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DOS EIXOS DE TRANSPORTE
PARÂMETROS DE QUALIFICAÇÃO DO ADENSAMENTO NOS EIXOS
Cota máxima de
terreno por unidade
habitacional
Fachada ativa (mínimo 3m de frente e 25% da testada) = 50%
da área de terreno não computável
Não é exigido número mínimo de vagas
para o uso residencial
(com limite de 1 vaga não computável
por unidade)
Largura mínima de calçada (5m): recuo
frontal deverá garantir calçada larga
Fruição pública (desconto na outorga onerosa em 50% da área
destinada à fruição pública)
FRUIÇÃO PÚBLICA E FACHADA ATIVA
Áreas livres externas ou internas às edificações,
localizadas nos pavimentos de acesso direto ao
logradouro público que têm por objetivo
promover alternativas de caminhos, facilitando os
deslocamentos de pedestres.
Exigência de ocupação da extensão horizontal da fachada
por uso não residencial com acesso direto e abertura para o
logradouro , a fim de evitar a formação de planos fechados
na interface entre as construções e os logradouros,
promovendo a dinamização dos passeios públicos.
FRUIÇÃO PÚBLICA
FACHADA ATIVA
PARÂMETROS DE QUALIFICAÇÃO DO ADENSAMENTO NOS EIXOS
Fonte: GEHL, Ian. Cidade para Pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013. p. 127.
Exemplo de fachadas inativas e ativas
PARÂMETROS DE QUALIFICAÇÃO DO ADENSAMENTO NOS EIXOS
Exemplo de ocupação do recuo frontal e de sua utilização para ampliação da calçada.
DEFINIÇÃO DE NÚMERO MÍNIMO DE UNIDADES
HABITACIONAIS POR MEIO DE COTA MÁXIMA DE
TERRENO POR UNIDADE (COTA PARTE)
Macrozona de Proteção e
Recuperação Ambiental
Macrozona de Estruturação e
Qualificação Urbana
COTA PARTE
MÁXIMA
MACROZONA
UNIDADES
HABITACIONAIS
Número mínimo
HABITANTES
Considerando a média de
3,15 pessoas por domícilio
(IBGE)
Emumterrenohipotético
de1.000m²
50 unidades habitacionais 25 unidades habitacionais
157 moradores 78 moradores
20 40
COTA PARTE MÁXIMA DE UNIDADES POR ÁREA DE TERRENO
ÁREA DE TERRENO: 6.006,35M²
ÁREA CONSTRUÍDA: 120.000M²
NÚMERO DE APARTAMENTOS: 1.160
NÚMERO DE LOJAS: 73
NÚMERO DE VAGAS DE GARAGEM: 221
NÚMERO ESTIMADO DE MORADORES: 2.320
COTA PARTE: 5,17 M² / UNIDADE
EXEMPLO EDIFÍCIO COPAN
ÁREA DE TERRENO: 1.575M²
ÁREA CONSTRUÍDA: 5.400M²
NÚMERO DE APARTAMENTOS: 30
NÚMERO ESTIMADO DE MORADORES: 105
COTA PARTE: 50,5 M² / UNIDADE
EXEMPLO EDIFÍCIO LOUVEIRA
PERMISSÃO DE OCUPAÇÃO DE ÁREAS OPERACIONAIS DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
COM O OBJETIVO DE PROMOVER O ADENSAMENTO CONSTRUTIVO E POPULACIONAL
PREVISTO PARA OS EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO URBANA, A NOVA LEI DE ZONEAMENTO
PERMITE NOVAS CONSTRUÇÕES, REFORMAS COM AMPLIAÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA E
REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES EXISTENTES NAS ÁREAS
OPERACIONAIS DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO.
Perímetro da área operacional
QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO URBANO COM FOCO NO TRANSPORTE
PÚBLICO E NOS MODAIS NÃO MOTORIZADOS, COMO PEDESTRES E
CICLISTAS, ALÉM DO INCENTIVO A EDIFÍCIOS GARAGEM.
MELHORAR A MOBILIDADE URBANA
 Não são exigidas vagas de automóvel:
 Para as subcategorias de uso residencial (Quadro 4 da LPUOS)
 Nas zonas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP (nota “a” do Quadro 4 da LPUOS)
 Em lotes com área inferior a 250m² (nota “a” do Quadro 4 da LPUOS)
 São consideradas não computáveis as áreas cobertas destinadas à circulação, manobra e estacionamento de
veículos, respeitando, na ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, a cota de garagem máxima de 32m² por vaga e os
seguintes limites (incisos I e III do art. 62 da LPUOS):
VAGAS DE AUTOMÓVEIS
Na ZEU, até 21/03/2019, será
considerada não computável 1 vaga a
cada 60m² de área construída
computável (inciso II do art. 174 da
LPUOS)
PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE BAIRROS
PERIFÉRICOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS, COM
INCENTIVO AO USO MISTO, E QUALIFICAÇÃO DA INSERÇÃO
URBANA DOS GRANDES LOTES, COM FACHADA ATIVA, FRUIÇÃO
PÚBLICA E ALARGAMENTO DE CALÇADA
4. QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS
2002 2011
PROBLEMA A ENFRENTAR
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO
EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO
POLOS GERADORES DE TRÁFEGO (PGT)
Definidos pela quantidade de vagas de estacionamento, são edificações que atraem um grande
número de viagens ao logo do dia e/ou em períodos determinados, causando impacto nos
sistema viário e de transporte. Devem elaborar Estudo de Impacto de Vizinhança e respectivo
Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) englobando Estudo de Impacto de Trânsito e
Transportes e respectivo Relatório de Impacto de Trânsito e Transportes (EITT/RITT) para o seu
licenciamento urbanístico.
EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EGIV)
Definidos pela metragem quadrada de área construída, são empreendimentos que podem gerar
impacto significativo, alteração no seu entorno ou sobrecarga na capacidade de atendimento da
infraestrutura do sistema viário e de transporte.
Devem elaborar EIV/RIV, que devem ser aprovados pelo órgão municipal competente, ficando o
empreendedor obrigado a cumprir as disposições estabelecidas no próprio EIV/RIV.
EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO AMBIENTAL (EGIA)
São empreendimentos que podem causar alterações das propriedades físicas, químicas e biológicas
do meio ambiente e que afetam, direta ou indiretamente a saúde, a segurança e o bem-estar da
população, as atividades sociais e econômicas locais, a biota, as condições paisagísticas e sanitárias do
meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. Devem elaborar Estudo de Impacto Ambiental
e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), que devem ser aprovados pela autoridade
ambiental competente, ficando o empreendedor obrigado a cumprir as disposições estabelecidas no
próprio EIA/RIMA.
FORTALECIMENTO DO SETOR PRODUTIVO NA CIDADE E DE
ESTRATÉGIAS PARA MELHOR DISTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES
ECONÔMICAS NO TERRITÓRIO, E MELHORIA DO AMBIENTE DE
NEGÓCIOS E DOS PROCEDIMENTOS DE LICENCIAMENTO.
PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
DA CIDADE
Em lotes com área até 250 m²
localizados na Macroárea de
Redução da Vulnerabilidade
Urbana e Recuperação Ambiental
é considerada como área não
computável até 50% da área
construída computável total.
Buscando incentivar a instalação de
atividades econômicas em áreas
com carência de emprego, alguns
grupos de atividade estão
dispensados da exigência de vagas
de estacionamento de carga e
descarga.
FACILITAÇÃO DA INSTALAÇÃO DE USOS NÃO RESIDENCIAIS EM LOTES PEQUENOS
MEDIDAS FACILITADORAS AO USO E OCUPAÇÃO DE LOTES PEQUENOS
10m sem
recuos
Dispensa de recuo frontal.
Os lotes com área total menor ou igual a 500 m²
estão isentos do atendimento da Quota Ambiental
(exceto os casos de lotes originários de
desmembramento, realizado após a vigência desta
lei, em que o lote original tenha área superior à
mínima exigida).
Dispensa do atendimento dos
recuos laterais e de fundo
quando a altura da edificação for
menor ou igual a 10m.
Nos casos em que o passeio
público já apresente 5m de
largura ou quando ocorrer a
doação da faixa necessária para
seu alargamento , o recuo de
frente ficará dispensado.
ISENÇÃO DA QUOTA AMBIENTAL
INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL
AO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE
INTRODUÇÃO DE INSTRUMENTOS QUE GARANTEM QUE O
PROCESSO DE PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA CIDADE SEJA
ACOMPANHADO DE MEDIDAS DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL.
13.885/2004 16.402/2016 Variação
Área (m²) km² Área (m²) km² (m²) %
167.148.369,58 167,15 250.593.196,55 250,59 83.444.826,97 49,92
QUOTA AMBIENTAL
QUOTA AMBIENTAL
QUOTA AMBIENTAL
Lei 13.885/04 Lei 16.402/16
QUOTA AMBIENTAL: POTENCIAL DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL
MANUTENÇÃO DAS ZONAS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO CULTURAL
(ZEPEC) NOS IMÓVEIS TOMBADOS E INDICAÇÃO DE NOVAS ÁREAS
PARA TOMBAMENTO.
ESTABELECIMENTO DE PRAZO MÁXIMO DE 2 ANOS PARA ANÁLISE
PELOS ÓRGÃOS DE PRESERVAÇÃO COMPETENTES DOS IMÓVEIS
COM INDICAÇÃO DE TOMBAMENTO PARA QUE ESTES SEJAM
MANTIDOS COMO ZEPEC.
PRESERVAR O PATRIMÔNIO CULTURAL
ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS
ÁREAS COBERTAS DE
CIRCULAÇÃO, MANOBRA
E ESTACIONAMENTO DE
VEÍCULOS
VAGAS ESPECIAIS
(PNE/PMR/IDOSOS), VAGAS DE
MOTOCICLETA E BICICLETA, VAGAS
DE CARGA E DESCARGA ATÉ O
LIMITE EXIGIDO POR ESTA LEI
ÁREAS COMUNS COBERTAS
DE CIRCULAÇAO TANTO
HORIZONTAL QUANTO
VERTICAL ATÉ 20% DA ÁREA
COBERTA DO PAVIMENTO
ÁREAS NÃO
COMPUTÁVEIS
PREVISTAS NA
LEGISLAÇÃO EDILÍCIA
NÃO PODE
ULTRAPASSAR 59% DO
VALOR DA ÁREA
CONSTRUÍDA TOTAL
DA EDIFICAÇÃO
+ + +
Áreas destinadas a usos não
residenciais até o limite de
20% da área computável total
nas edificações de uso misto e
com fachada ativa, localizadas
nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa,
ZEM, ZEMP, ZC e ZCa.
COTA DE SOLIDARIEDADE
Os empreendimentos com
área construída computável
superior a 20.000 m² são
obrigados a destinar 10%
dessa área para Habitação de
Interesse Social (HIS). Toda a
área destinada para HIS é não
computável.
Áreas cobertas destinadas ao
estacionamento para
atendimento da fachada ativa
incentivada. (1 vaga/70 m²)
Usos não residenciais com fachada
ativa até 50% da área do lote nas
ZEU, ZEUP, ZEM, ZEMP, ZC e até 20%
da área do lote nas demais zonas.
INCENTIVOS ASSOCIADOS A ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS
ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS E INCENTIVOS ASSOCIADOS
4. ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO
Adaptado de Eduardo Reese, Manta, Equador, 2010, com base em Martim Smolka e Samuel Jaramillo
Preço da terra ($)
COMO A REGULAÇÃO URBANA INTERFERE NO PREÇO DA TERRA
Distância em
relação ao
centro (km)
Zona comercial de
média/alta densidade
Zona residencial de baixa densidade Área rural
Limitedaáreaurbana
Dinâmica 1: aumento do
potencial construtivo e
mudança de uso
Dinâmica 2: aumento do
perímetro urbano
Modificações nos
aproveitamentos e usos
geram incremento do
preço da terra
PROPRIEDADE ISOLADA
$
$
AÇÕES PÚBLICAS E COLETIVAS PROPORCIONAM A VALORIZAÇÃO
DOS IMÓVEIS: É LEGÍTIMO QUE O PODER PÚBLICO MUNICIPAL
RECUPERE ESTA VALORIZAÇÃO À COLETIVIDADE.
COMO A LOCALIZAÇÃO INTERFERE NO PREÇO DA TERRA
Potencial Construtivo Adicional
Outorga Onerosa
FUNDURB
Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano
Habitação
de Interesse
Social
Equipamentos
Sociais
Unidades de
Conservação
Ambiental
Espaços
Públicos
Planos de
Bairro
Áreas
Verdes
Transporte Público,
Ciclovias e Calçadas
Patrimônio
Cultural
Apena 1% da receita
bruta dos
empreendimentos
imobiliários foi
arrecadado via OODC
Somente 12,5% da área
construída no mesmo
período tenha sido por
meio de OODC
1%
R$ 1,25 bilhão
valor arrecado
via OODC
12,5%
2.975.356 m²
área computável
adicional quitada
por OODC
Não residencial
4.564.331 m²
Residencial
19.058.613 m²
Não residencial
566.993 m²
Residencial
2.408.993 m²
Fonte: DEINFO/Infocidade Fonte: DEUSO
23.622.946
m²
área construída
bruta adicionada
R$ 94,68
bilhões
VGV
DESEMPENHO DA OUTORGA ONEROSA 2005-2012
PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS | PEUC
IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO
PAGAMENTO:
IPTU + 2%*
PAGAMENTO:
IPTU + 4%*
PAGAMENTO:
IPTU + 15%
PAGAMENTO:
IPTU + 15%
LIMITE MÁXIMO 15%
ENQUANTO O PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL NÃO SE ADEQUAR ÀS OBRIGAÇÕES PARA QUE SEU IMÓVEL
CUMPRA A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE O SEU IPTU IRÁ AUMENTAR ANUALMENTE:
* VALORES EXEMPLIFICATIVOS
PAGAMENTO:
IPTU + 8%*
DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
DESAPROPRIAÇÃO
CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO
SOCIAL DA PROPRIEDADE
PAGAMENTO PELA DESAPROPRIAÇÃO
PROPRIETÁRIO DO
IMÓVEL OCIOSO
PREFEITURA
Destinação do imóvel
para uso social
Iniciar o procedimento
para concessão ou
alienação
RESULTADOS
EVOLUÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES
INCIDÊNCIA TERRITORIAL DAS NOTIFICAÇÕES
MAPA ATUAL DE APLICAÇÃO DO PEUC
TOTAL DE IMÓVEIS NOTIFICADOS 1.260 | OUT/2014 A NOV/2016
RESULTADOS
MAPA ATUAL DE APLICAÇÃO DO PEUC
COTA DE SOLIDARIEDADE
DESTINAÇÃO OBRIGATÓRIA DE 10%
DA ÁREA CONSTRUÍDA
COMPUTÁVEL EM
EMPREENDIMENTOS COM MAIS DE
20MIL M2 ÁREA CONSTRUÍDA
COMPUTÁVEL
ALTERNATIVAS PARA ATENDIMENTO DA OBRIGATORIEDADE DE DESTINAÇÃO
5. SÍNTESE:
A EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO URBANO NOS ÚLTIMOS 40 ANOS
1930 1968 2002 2014
DA ESTRUTURA RADIOCONCÊNTRICA... ...À ESTRUTURA EM REDE
DA PREVALÊNCIA DO TRANSPORTE INDIVIDUAL... ...À PREVALÊNCIA DO TRANSPORTE PÚBLICO
1972 2016
DO ZONEAMENTO DA CIDADE IDEAL E FORMAL... ... AO ZONEAMENTO DA CIDADE REAL E DESEJADA
1977 2014
DA CONCEITUAÇÃO DO SOLO CRIADO... ... À SUA IMPLEMENTAÇÃO
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO E NOVO ZONEAMENTO EM SÃO PAULO
CURSO PÓS GRADUAÇÃO EM HABITAÇÃO E CIDADE | ESCOLA DA CIDADE
Daniel Todtmann Montandon
São Paulo| 19 de abril de 2017

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

10. estatuto da cidade
10. estatuto da cidade10. estatuto da cidade
10. estatuto da cidade
Ana Cunha
 
Iics aula parcelamento solo urbano - 101127
Iics   aula parcelamento solo urbano - 101127Iics   aula parcelamento solo urbano - 101127
Iics aula parcelamento solo urbano - 101127
Pedro Kurbhi
 
Plano diretor instrumento de planejamento urbano
Plano diretor instrumento de planejamento urbanoPlano diretor instrumento de planejamento urbano
Plano diretor instrumento de planejamento urbano
Paulo Orlando
 

Mais procurados (20)

Cartilha Plano Diretor
Cartilha Plano Diretor Cartilha Plano Diretor
Cartilha Plano Diretor
 
Morfologia-urbana-conceitos
Morfologia-urbana-conceitosMorfologia-urbana-conceitos
Morfologia-urbana-conceitos
 
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
 
LEI DE USO E OCUPAÇÃO SOLO
LEI DE USO E OCUPAÇÃO SOLOLEI DE USO E OCUPAÇÃO SOLO
LEI DE USO E OCUPAÇÃO SOLO
 
10. estatuto da cidade
10. estatuto da cidade10. estatuto da cidade
10. estatuto da cidade
 
Planejamento urbano
Planejamento urbanoPlanejamento urbano
Planejamento urbano
 
Projeto de Requalificação do Barro Preto
Projeto de Requalificação do Barro PretoProjeto de Requalificação do Barro Preto
Projeto de Requalificação do Barro Preto
 
Iics aula parcelamento solo urbano - 101127
Iics   aula parcelamento solo urbano - 101127Iics   aula parcelamento solo urbano - 101127
Iics aula parcelamento solo urbano - 101127
 
A Forma Urbana
A Forma UrbanaA Forma Urbana
A Forma Urbana
 
Aula Zoneamento
Aula ZoneamentoAula Zoneamento
Aula Zoneamento
 
F ases do projeto e planejamento design de interiores
F ases do projeto e planejamento design de interioresF ases do projeto e planejamento design de interiores
F ases do projeto e planejamento design de interiores
 
Conceitos e instrumentos de planejamento urbano
Conceitos e instrumentos de planejamento urbanoConceitos e instrumentos de planejamento urbano
Conceitos e instrumentos de planejamento urbano
 
Planejamento Urbano - Aspectos Teóricos
Planejamento Urbano - Aspectos TeóricosPlanejamento Urbano - Aspectos Teóricos
Planejamento Urbano - Aspectos Teóricos
 
Programa e Pré-dimensionamento
Programa e Pré-dimensionamentoPrograma e Pré-dimensionamento
Programa e Pré-dimensionamento
 
Camillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estaçãoCamillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estação
 
Agenda Ambiental na Administração Pública
Agenda Ambiental na Administração PúblicaAgenda Ambiental na Administração Pública
Agenda Ambiental na Administração Pública
 
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial""Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
 
Plano diretor instrumento de planejamento urbano
Plano diretor instrumento de planejamento urbanoPlano diretor instrumento de planejamento urbano
Plano diretor instrumento de planejamento urbano
 
05 planejamento e desenho urbano
05 planejamento e desenho urbano05 planejamento e desenho urbano
05 planejamento e desenho urbano
 
Princípios para um bom projeto de arquitetura e interiores
Princípios para um bom projeto de arquitetura e interioresPrincípios para um bom projeto de arquitetura e interiores
Princípios para um bom projeto de arquitetura e interiores
 

Semelhante a Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)

Plano Urbanístico da Região Oceânica - Lei 1968.2002
Plano Urbanístico da Região Oceânica  - Lei 1968.2002Plano Urbanístico da Região Oceânica  - Lei 1968.2002
Plano Urbanístico da Região Oceânica - Lei 1968.2002
Felipe Peixoto
 
Lavras lei complementar 156 2008
Lavras lei complementar 156 2008Lavras lei complementar 156 2008
Lavras lei complementar 156 2008
Nubio Silva
 
Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233
Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233
Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233
Felipe Peixoto
 
Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía - Lei 1967.2002
Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía  - Lei 1967.2002Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía  - Lei 1967.2002
Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía - Lei 1967.2002
Felipe Peixoto
 
Minuta revisao pde
Minuta revisao pdeMinuta revisao pde
Minuta revisao pde
Tom Pereira
 
Volume iii zoneamento urbano
Volume iii zoneamento urbanoVolume iii zoneamento urbano
Volume iii zoneamento urbano
planodiretor2011
 
Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)
Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)
Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)
Francis Zeman
 
Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]
Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]
Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]
Luiz Dutra
 
SOBRAL_20180725144008.pdf
SOBRAL_20180725144008.pdfSOBRAL_20180725144008.pdf
SOBRAL_20180725144008.pdf
ssuser5322cd
 
Volume iv parcelamento urbano
Volume iv parcelamento urbanoVolume iv parcelamento urbano
Volume iv parcelamento urbano
planodiretor2011
 
Lei de uso e ocupação do solo lei 031
Lei de uso e ocupação do solo   lei 031Lei de uso e ocupação do solo   lei 031
Lei de uso e ocupação do solo lei 031
Mauro Corretor
 

Semelhante a Aula 9 - Daniel Montandon (p.1) (20)

Minuta
Minuta Minuta
Minuta
 
Plano Urbanístico da Região Oceânica - Lei 1968.2002
Plano Urbanístico da Região Oceânica  - Lei 1968.2002Plano Urbanístico da Região Oceânica  - Lei 1968.2002
Plano Urbanístico da Região Oceânica - Lei 1968.2002
 
Legislação aplicada a área de interesse social natal-rn
Legislação aplicada a área de interesse social   natal-rnLegislação aplicada a área de interesse social   natal-rn
Legislação aplicada a área de interesse social natal-rn
 
Lavras lei complementar 156 2008
Lavras lei complementar 156 2008Lavras lei complementar 156 2008
Lavras lei complementar 156 2008
 
LEI COMPLEMENTAR Nº156, DE 22 DE SETEMBRO DE 2.008.
LEI COMPLEMENTAR Nº156, DE 22 DE SETEMBRO DE 2.008.LEI COMPLEMENTAR Nº156, DE 22 DE SETEMBRO DE 2.008.
LEI COMPLEMENTAR Nº156, DE 22 DE SETEMBRO DE 2.008.
 
Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233
Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233
Plano Urbanístico da Região Norte - Lei 2233
 
Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía - Lei 1967.2002
Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía  - Lei 1967.2002Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía  - Lei 1967.2002
Plano Urbanístico da Região das Praias da Baía - Lei 1967.2002
 
Apresentação
Apresentação Apresentação
Apresentação
 
Uso do Solo Urbano - Área de Estudo: Osasco - SP
Uso do Solo Urbano - Área de Estudo: Osasco - SPUso do Solo Urbano - Área de Estudo: Osasco - SP
Uso do Solo Urbano - Área de Estudo: Osasco - SP
 
Lei nº 1155 organização da ocupação e uso do solo do distrito de conceição de...
Lei nº 1155 organização da ocupação e uso do solo do distrito de conceição de...Lei nº 1155 organização da ocupação e uso do solo do distrito de conceição de...
Lei nº 1155 organização da ocupação e uso do solo do distrito de conceição de...
 
Plano diretor sorocaba
Plano diretor sorocabaPlano diretor sorocaba
Plano diretor sorocaba
 
Minuta revisao pde
Minuta revisao pdeMinuta revisao pde
Minuta revisao pde
 
Volume iii zoneamento urbano
Volume iii zoneamento urbanoVolume iii zoneamento urbano
Volume iii zoneamento urbano
 
Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)
Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)
Cgp+2015 09 14_apresentacao-entrega+seplan.compressed (1)
 
CONCEITO e PARTIDO
CONCEITO e PARTIDOCONCEITO e PARTIDO
CONCEITO e PARTIDO
 
Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]
Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]
Lei nº 6910 86 [Uso e Ocupação do Solo no Município de Juiz de Fora]
 
Codigo obras-urbanismo
Codigo obras-urbanismoCodigo obras-urbanismo
Codigo obras-urbanismo
 
SOBRAL_20180725144008.pdf
SOBRAL_20180725144008.pdfSOBRAL_20180725144008.pdf
SOBRAL_20180725144008.pdf
 
Volume iv parcelamento urbano
Volume iv parcelamento urbanoVolume iv parcelamento urbano
Volume iv parcelamento urbano
 
Lei de uso e ocupação do solo lei 031
Lei de uso e ocupação do solo   lei 031Lei de uso e ocupação do solo   lei 031
Lei de uso e ocupação do solo lei 031
 

Mais de Habitação e Cidade

Mais de Habitação e Cidade (20)

Aula - Mário Reali
Aula - Mário RealiAula - Mário Reali
Aula - Mário Reali
 
Aula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson TavaresAula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson Tavares
 
Aula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson TavaresAula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson Tavares
 
Aula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson TavaresAula 13 - Jeferson Tavares
Aula 13 - Jeferson Tavares
 
Aula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson TavaresAula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson Tavares
 
Aula 6 - Candelária Reyes
Aula 6 - Candelária ReyesAula 6 - Candelária Reyes
Aula 6 - Candelária Reyes
 
Aula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia NascimentoAula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia Nascimento
 
Aula 4 - Candelária Reyes
Aula 4 - Candelária ReyesAula 4 - Candelária Reyes
Aula 4 - Candelária Reyes
 
Aula 5 - Márcia Nascimento
Aula 5 - Márcia NascimentoAula 5 - Márcia Nascimento
Aula 5 - Márcia Nascimento
 
Aula 2 - Alejandra Devecchi
Aula 2  - Alejandra DevecchiAula 2  - Alejandra Devecchi
Aula 2 - Alejandra Devecchi
 
Aula 1 - Violêta Kubrusly
Aula 1 - Violêta KubruslyAula 1 - Violêta Kubrusly
Aula 1 - Violêta Kubrusly
 
Aula 9 - Karina Leitão
Aula 9 - Karina LeitãoAula 9 - Karina Leitão
Aula 9 - Karina Leitão
 
Aula 8 - Eleonora Mascia
Aula 8 - Eleonora MasciaAula 8 - Eleonora Mascia
Aula 8 - Eleonora Mascia
 
Aula 7 - Tássia Regino
Aula 7 - Tássia ReginoAula 7 - Tássia Regino
Aula 7 - Tássia Regino
 
Aula 1 - Edilson Mineiro
Aula 1 - Edilson MineiroAula 1 - Edilson Mineiro
Aula 1 - Edilson Mineiro
 
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
Aula 9 - Daniel Montandon (p.2)
 
M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3M2D1 - Aula 3
M2D1 - Aula 3
 
M1D3 - Aula 4
M1D3 - Aula 4M1D3 - Aula 4
M1D3 - Aula 4
 
M1D3 - Aula 3
M1D3 - Aula 3M1D3 - Aula 3
M1D3 - Aula 3
 
M1D3 - Aula 2
M1D3 - Aula 2M1D3 - Aula 2
M1D3 - Aula 2
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

Aula 9 - Daniel Montandon (p.1)

  • 1. PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO E NOVO ZONEAMENTO EM SÃO PAULO CURSO PÓS GRADUAÇÃO EM HABITAÇÃO E CIDADE | ESCOLA DA CIDADE Daniel Todtmann Montandon São Paulo| 19 de abril de 2017
  • 3. A DESIGUALDADE SOCIO ESPACIAL É MARCANTE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
  • 4. A PREVALÊNCIA DO AUTOMÓVEL PARTICULAR GEROU UMA CIDADE INSUSTENTÁVEL E CAÓTICA
  • 5. OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE MANANCIAIS COMO DECORRÊNCIA DA AUSÊNCIA DE POLÍTICAS HABITACIONAIS
  • 6. Fonte: Seade, 2014 1980 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 -50.000 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 1970-1980 3,67% aa 1980-1991 1,15% aa 1991-2000 0,91% aa 2000-2010 0,76% aa 2010-2020 0,54% aa 2020-2030 0,32% aa 2030-2040 0,08% aa 2040-2050 -0,11% aa SMDU/PMSP, 2016 TENDÊNCIA DE REDUÇÃO DO CRESCIMENTO VEGETATIVO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
  • 7. TENDÊNCIA DE ESVAZIAMENTO POPULACIONAL DAS ÁREAS CENTRAIS
  • 9. CONCENTRAÇÃO DE EMPREGOS NO CENTRO EXPANDIDO
  • 10. ESPRAIAMENTO DA URBANIZAÇÃO INFORMAL E PRECÁRIA
  • 11. CAMPINAS Pop: 1,1 milhão PIB: R$ 36,7 bilhões JUNDIAÍ Pop: 0,4 milhão PIB: R$ 15,1 bilhões SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Pop: 0,7 milhão PIB: R$ 24,1 bilhões SÃO PAULO Pop: 11,8 milhão PIB: R$ 389 bilhões SANTOS Pop: 0,4 milhão PIB: R$ 27,6 bilhões SOROCABA Pop: 0,6 milhão PIB: R$ 16,1 bilhão MACROMÉTROPOLE PAULISTA: 4 Regiões Metropolitanas 173 Cidades 50% da área urbanizada do ESP 73.3% da população do ESP 83.4% do PIB do ESP 27.6% do PIB do Brasil (2010) PIRACICABA Pop: 0,4 milhão PIB: R$ 9,6 bilhão DIMENSÃO METROPOLITANA
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. 3. ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL: DISCIPLINA DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
  • 17. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS GARANTIR MORADIA DIGNA MELHORAR A MOBILIDADE ORIENTAR O CRESCIMENTO QUALIFICAR A VIDA NOS BAIRROS PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL PRESERVAR O PATRIMÔNIO CULTURAL
  • 18. MANUTENÇÃO DA POLÍTICA HABITACIONAL PROPOSTA PELO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO E DETALHAMENTO DE SUAS DIRETRIZES, COMO O AUMENTO DA RESERVA DE ÁREA PARA PRODUÇÃO DE MORADIA DE INTERESSE SOCIAL EM ÁREAS CENTRAIS. GARANTIR MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA
  • 19. GARANTIR MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA Áreas caracterizadas pela presença de favelas e loteamentos irregulares, habitadas predominantemente por população de baixa renda. Áreas caracterizadas por glebas ou lotes não edificados ou subutilizados, adequados à urbanização. Áreas com ocorrência de imóveis ociosos, subutilizados, não utilizados, encortiçados ou deteriorados em regiões dotadas de serviços, equipamentos e infraestrutura. Áreas caracterizadas por glebas ou lotes não edificados e adequados à urbanização e edificação situadas nas Áreas de Proteção aos Mananciais, Lotes ou conjuntos de lotes, preferencialmente vazios ou subutilizados, situados em áreas dotadas de serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas.
  • 20. GARANTIR MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA Tipo de ZEIS Definição Área mínima de lote (m²) (1) CA máximo % de destinação área construída HIS 1 HIS 2 HMP R ou NR ZEIS 1 (2) áreas ocupadas por favelas, loteamentos loteamentos irregulares e empreendimentos habitacionais de interesse social > 1.000 2,5 (3) min. 60% perm. máx. 20% ZEIS 2 lotes e glebas vazios ou subutilizados > 1.000 4 min. 60% perm. máx. 20% ZEIS 3 imóveis subutilizados, encortiçados, em áreas com boa infraestrutura > 500 4 min. 60% perm. máx. 20% ZEIS 4 vazios em área de proteção de mananciais > 1.000 2 min. 60% perm. máx. 20% ZEIS 5 vazios em áreas com boa infraestrutura > 1.000 4 min. 40% perm. máx. 40% (1) Ver regra de enquadramento nas disposições de ZEIS. (2) Implementação dependente de plano de urbanização. (3) CA máximo pode ser majorado por CAHEIS.
  • 21.
  • 22.
  • 23. REGRAS ESPECIAIS PARA PRODUÇÃO DE HIS, HMP, EHIS, EHMP, EZEIS PDE | Lei 16.050/14 Art. 60. Nas zonas em que são permitidos empreendimentos habitacionais EZEIS, EHIS, EHMP, HIS e HMP deverá ser observado: I - o coeficiente de aproveitamento máximo: a) em ZEIS, conforme definido no Quadro 3 anexo à presente lei; b) nas demais zonas de uso, conforme os máximos definidos nos Quadros 2 e 2A desta lei ou nas leis de operação urbana consorciada; II - o gabarito máximo definido nos Quadros 2 e 2A desta lei ou das leis de operação urbana consorciada, excetuadas todas as categorias de ZEIS; III - as demais normas, índices e parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo estabelecidos em decreto específico para EZEIS, EHIS, EHMP, HIS e HMP. Decreto 57.377/16 Estabelece disciplina específica de parcelamento, uso e ocupação do solo, bem como normas edilícias para Habitação de Interesse Social, Habitação de Mercado Popular, além de Empreendimento de Habitação de Interesse Social, Empreendimento de Habitação de Mercado Popular e Empreendimento em Zona Especial de Interesse Social, nos termos das Leis nº 16.050, de 31 de julho de 2014 - PDE, e nº 16.402, de 22 de março de 2016 - LPUOS.
  • 24. REGRAS ESPECIAIS PARA ZEIS 3 | Lei 16.050/14 Art. 52. Nas ZEIS 3 que contenham um conjunto de imóveis ou de quadras deverá ser elaborado um projeto de intervenção contendo, de acordo com as características e dimensão da área, os seguintes elementos: I - análise sobre o contexto da área, incluindo aspectos físico ambientais, urbanísticos, fundiários, socioeconômicos e demográficos, entre outros; II - cadastramento dos moradores da área, quando ocupada, a ser realizado pela Secretaria Municipal de Habitação, validado pelos membros do Conselho Gestor da respectiva ZEIS; III - projeto com proposta para o parcelamento ou remembramento de lotes e plano de massas associado a quadro de áreas construídas por uso; IV - previsão de áreas verdes, equipamentos sociais e usos complementares ao habitacional, a depender das características da intervenção; V - dimensionamento físico e financeiro das intervenções propostas e das fontes de recursos necessários para a execução da intervenção; VI - formas de participação dos moradores da área, quando ocupada, e dos futuros beneficiários quando previamente organizados, na implementação da intervenção; VII - plano de ação social e de pós-ocupação; VIII - soluções para a regularização fundiária, de forma a garantir a segurança de posse dos imóveis para os moradores. § 1º O projeto de intervenção, no caso das ZEIS 3, poderá ser elaborado como uma Área de Estruturação Local ou Área de Intervenção Urbana - AIU e poderá utilizar o Reordenamento Urbanístico Integrado, previstos no arts. 134, 145 e seguintes desta lei. § 2º Nas ZEIS 3, em caso de demolição de edificação usada como cortiço, as moradias produzidas no terreno deverão ser destinadas prioritariamente à população moradora no antigo imóvel. § 3º Nas ZEIS 3, no caso de reforma de edificação existente para a produção de EHIS, serão admitidas, a critério da Comissão de Avaliação de Empreendimentos de HIS - CAEHIS, variações de parâmetros e normas edilícias, sem prejuízo das condições de estabilidade, segurança e salubridade das edificações e equipamentos
  • 25. CRIAÇÃO DA ZMIS E DA ZC-ZEIS Porções do território caracterizadas pela existência de assentamentos habitacionais populares regularizados, destinadas à produção de habitação de interesse social e a usos não residenciais. Porções do território formadas pelos lotes lindeiros às vias que exercem estruturação local ou regional dentro das ZEIS-1. Destinadas a incentivar os usos não residenciais, de forma a promover a diversificação dos usos com a habitação de interesse social, a regularização fundiária e a recuperação ambiental.
  • 26. CRIAÇÃO DA ZMIS E DA ZC-ZEIS ZC-ZEIS ZMIS
  • 27.
  • 28. ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PÚBLICO DEMARCAÇÃO DA ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO URBANA (ZEU) E DA ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO URBANA PREVISTO (ZEUP) PRÓXIMOS ÀS ESTAÇÕES DE TREM, METRÔ E CORREDORES DE ÔNIBUS E CRIAÇÃO DE ZONAS ESPECÍFICAS NA MACROÁREA DE ESTRUTURAÇÃO METROPOLITANA, PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS EXPOSTOS NESTE TERRITÓRIO ESTRATÉGICO: ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO METROPOLITANA (ZEM) E ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO METROPOLITANA (ZEMP).
  • 29. Corredor de ônibus Veículos Leves sobre Pneus (VLP) – Em vias não elevadas = Eixo da via = Acesso às estações Trem Metrô Monotrilho Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) Veículos Leves sobre Pneus (VLP) – Em vias elevadas CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DOS EIXOS DE TRANSPORTE
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. PARÂMETROS DE QUALIFICAÇÃO DO ADENSAMENTO NOS EIXOS Cota máxima de terreno por unidade habitacional Fachada ativa (mínimo 3m de frente e 25% da testada) = 50% da área de terreno não computável Não é exigido número mínimo de vagas para o uso residencial (com limite de 1 vaga não computável por unidade) Largura mínima de calçada (5m): recuo frontal deverá garantir calçada larga Fruição pública (desconto na outorga onerosa em 50% da área destinada à fruição pública)
  • 35. FRUIÇÃO PÚBLICA E FACHADA ATIVA Áreas livres externas ou internas às edificações, localizadas nos pavimentos de acesso direto ao logradouro público que têm por objetivo promover alternativas de caminhos, facilitando os deslocamentos de pedestres. Exigência de ocupação da extensão horizontal da fachada por uso não residencial com acesso direto e abertura para o logradouro , a fim de evitar a formação de planos fechados na interface entre as construções e os logradouros, promovendo a dinamização dos passeios públicos. FRUIÇÃO PÚBLICA FACHADA ATIVA
  • 36. PARÂMETROS DE QUALIFICAÇÃO DO ADENSAMENTO NOS EIXOS Fonte: GEHL, Ian. Cidade para Pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013. p. 127. Exemplo de fachadas inativas e ativas
  • 37. PARÂMETROS DE QUALIFICAÇÃO DO ADENSAMENTO NOS EIXOS Exemplo de ocupação do recuo frontal e de sua utilização para ampliação da calçada.
  • 38. DEFINIÇÃO DE NÚMERO MÍNIMO DE UNIDADES HABITACIONAIS POR MEIO DE COTA MÁXIMA DE TERRENO POR UNIDADE (COTA PARTE) Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana COTA PARTE MÁXIMA MACROZONA UNIDADES HABITACIONAIS Número mínimo HABITANTES Considerando a média de 3,15 pessoas por domícilio (IBGE) Emumterrenohipotético de1.000m² 50 unidades habitacionais 25 unidades habitacionais 157 moradores 78 moradores 20 40 COTA PARTE MÁXIMA DE UNIDADES POR ÁREA DE TERRENO
  • 39. ÁREA DE TERRENO: 6.006,35M² ÁREA CONSTRUÍDA: 120.000M² NÚMERO DE APARTAMENTOS: 1.160 NÚMERO DE LOJAS: 73 NÚMERO DE VAGAS DE GARAGEM: 221 NÚMERO ESTIMADO DE MORADORES: 2.320 COTA PARTE: 5,17 M² / UNIDADE EXEMPLO EDIFÍCIO COPAN
  • 40. ÁREA DE TERRENO: 1.575M² ÁREA CONSTRUÍDA: 5.400M² NÚMERO DE APARTAMENTOS: 30 NÚMERO ESTIMADO DE MORADORES: 105 COTA PARTE: 50,5 M² / UNIDADE EXEMPLO EDIFÍCIO LOUVEIRA
  • 41. PERMISSÃO DE OCUPAÇÃO DE ÁREAS OPERACIONAIS DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO COM O OBJETIVO DE PROMOVER O ADENSAMENTO CONSTRUTIVO E POPULACIONAL PREVISTO PARA OS EIXOS DE ESTRUTURAÇÃO URBANA, A NOVA LEI DE ZONEAMENTO PERMITE NOVAS CONSTRUÇÕES, REFORMAS COM AMPLIAÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA E REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES EXISTENTES NAS ÁREAS OPERACIONAIS DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO. Perímetro da área operacional
  • 42. QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO URBANO COM FOCO NO TRANSPORTE PÚBLICO E NOS MODAIS NÃO MOTORIZADOS, COMO PEDESTRES E CICLISTAS, ALÉM DO INCENTIVO A EDIFÍCIOS GARAGEM. MELHORAR A MOBILIDADE URBANA
  • 43.  Não são exigidas vagas de automóvel:  Para as subcategorias de uso residencial (Quadro 4 da LPUOS)  Nas zonas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP (nota “a” do Quadro 4 da LPUOS)  Em lotes com área inferior a 250m² (nota “a” do Quadro 4 da LPUOS)  São consideradas não computáveis as áreas cobertas destinadas à circulação, manobra e estacionamento de veículos, respeitando, na ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, a cota de garagem máxima de 32m² por vaga e os seguintes limites (incisos I e III do art. 62 da LPUOS): VAGAS DE AUTOMÓVEIS Na ZEU, até 21/03/2019, será considerada não computável 1 vaga a cada 60m² de área construída computável (inciso II do art. 174 da LPUOS)
  • 44.
  • 45. PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE BAIRROS PERIFÉRICOS PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS, COM INCENTIVO AO USO MISTO, E QUALIFICAÇÃO DA INSERÇÃO URBANA DOS GRANDES LOTES, COM FACHADA ATIVA, FRUIÇÃO PÚBLICA E ALARGAMENTO DE CALÇADA 4. QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS
  • 46. 2002 2011 PROBLEMA A ENFRENTAR
  • 47.
  • 50. EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO POLOS GERADORES DE TRÁFEGO (PGT) Definidos pela quantidade de vagas de estacionamento, são edificações que atraem um grande número de viagens ao logo do dia e/ou em períodos determinados, causando impacto nos sistema viário e de transporte. Devem elaborar Estudo de Impacto de Vizinhança e respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) englobando Estudo de Impacto de Trânsito e Transportes e respectivo Relatório de Impacto de Trânsito e Transportes (EITT/RITT) para o seu licenciamento urbanístico. EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EGIV) Definidos pela metragem quadrada de área construída, são empreendimentos que podem gerar impacto significativo, alteração no seu entorno ou sobrecarga na capacidade de atendimento da infraestrutura do sistema viário e de transporte. Devem elaborar EIV/RIV, que devem ser aprovados pelo órgão municipal competente, ficando o empreendedor obrigado a cumprir as disposições estabelecidas no próprio EIV/RIV. EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO AMBIENTAL (EGIA) São empreendimentos que podem causar alterações das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente e que afetam, direta ou indiretamente a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas locais, a biota, as condições paisagísticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. Devem elaborar Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), que devem ser aprovados pela autoridade ambiental competente, ficando o empreendedor obrigado a cumprir as disposições estabelecidas no próprio EIA/RIMA.
  • 51. FORTALECIMENTO DO SETOR PRODUTIVO NA CIDADE E DE ESTRATÉGIAS PARA MELHOR DISTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NO TERRITÓRIO, E MELHORIA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS E DOS PROCEDIMENTOS DE LICENCIAMENTO. PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA CIDADE
  • 52.
  • 53. Em lotes com área até 250 m² localizados na Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana e Recuperação Ambiental é considerada como área não computável até 50% da área construída computável total. Buscando incentivar a instalação de atividades econômicas em áreas com carência de emprego, alguns grupos de atividade estão dispensados da exigência de vagas de estacionamento de carga e descarga. FACILITAÇÃO DA INSTALAÇÃO DE USOS NÃO RESIDENCIAIS EM LOTES PEQUENOS MEDIDAS FACILITADORAS AO USO E OCUPAÇÃO DE LOTES PEQUENOS 10m sem recuos Dispensa de recuo frontal. Os lotes com área total menor ou igual a 500 m² estão isentos do atendimento da Quota Ambiental (exceto os casos de lotes originários de desmembramento, realizado após a vigência desta lei, em que o lote original tenha área superior à mínima exigida). Dispensa do atendimento dos recuos laterais e de fundo quando a altura da edificação for menor ou igual a 10m. Nos casos em que o passeio público já apresente 5m de largura ou quando ocorrer a doação da faixa necessária para seu alargamento , o recuo de frente ficará dispensado. ISENÇÃO DA QUOTA AMBIENTAL
  • 54. INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL AO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE INTRODUÇÃO DE INSTRUMENTOS QUE GARANTEM QUE O PROCESSO DE PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA CIDADE SEJA ACOMPANHADO DE MEDIDAS DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL.
  • 55. 13.885/2004 16.402/2016 Variação Área (m²) km² Área (m²) km² (m²) % 167.148.369,58 167,15 250.593.196,55 250,59 83.444.826,97 49,92
  • 59. Lei 13.885/04 Lei 16.402/16 QUOTA AMBIENTAL: POTENCIAL DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL
  • 60. MANUTENÇÃO DAS ZONAS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO CULTURAL (ZEPEC) NOS IMÓVEIS TOMBADOS E INDICAÇÃO DE NOVAS ÁREAS PARA TOMBAMENTO. ESTABELECIMENTO DE PRAZO MÁXIMO DE 2 ANOS PARA ANÁLISE PELOS ÓRGÃOS DE PRESERVAÇÃO COMPETENTES DOS IMÓVEIS COM INDICAÇÃO DE TOMBAMENTO PARA QUE ESTES SEJAM MANTIDOS COMO ZEPEC. PRESERVAR O PATRIMÔNIO CULTURAL
  • 61. ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS ÁREAS COBERTAS DE CIRCULAÇÃO, MANOBRA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS VAGAS ESPECIAIS (PNE/PMR/IDOSOS), VAGAS DE MOTOCICLETA E BICICLETA, VAGAS DE CARGA E DESCARGA ATÉ O LIMITE EXIGIDO POR ESTA LEI ÁREAS COMUNS COBERTAS DE CIRCULAÇAO TANTO HORIZONTAL QUANTO VERTICAL ATÉ 20% DA ÁREA COBERTA DO PAVIMENTO ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO EDILÍCIA NÃO PODE ULTRAPASSAR 59% DO VALOR DA ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DA EDIFICAÇÃO + + + Áreas destinadas a usos não residenciais até o limite de 20% da área computável total nas edificações de uso misto e com fachada ativa, localizadas nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa. COTA DE SOLIDARIEDADE Os empreendimentos com área construída computável superior a 20.000 m² são obrigados a destinar 10% dessa área para Habitação de Interesse Social (HIS). Toda a área destinada para HIS é não computável. Áreas cobertas destinadas ao estacionamento para atendimento da fachada ativa incentivada. (1 vaga/70 m²) Usos não residenciais com fachada ativa até 50% da área do lote nas ZEU, ZEUP, ZEM, ZEMP, ZC e até 20% da área do lote nas demais zonas. INCENTIVOS ASSOCIADOS A ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS
  • 62. ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS E INCENTIVOS ASSOCIADOS
  • 63. 4. ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO
  • 64. Adaptado de Eduardo Reese, Manta, Equador, 2010, com base em Martim Smolka e Samuel Jaramillo Preço da terra ($) COMO A REGULAÇÃO URBANA INTERFERE NO PREÇO DA TERRA Distância em relação ao centro (km) Zona comercial de média/alta densidade Zona residencial de baixa densidade Área rural Limitedaáreaurbana Dinâmica 1: aumento do potencial construtivo e mudança de uso Dinâmica 2: aumento do perímetro urbano Modificações nos aproveitamentos e usos geram incremento do preço da terra
  • 65. PROPRIEDADE ISOLADA $ $ AÇÕES PÚBLICAS E COLETIVAS PROPORCIONAM A VALORIZAÇÃO DOS IMÓVEIS: É LEGÍTIMO QUE O PODER PÚBLICO MUNICIPAL RECUPERE ESTA VALORIZAÇÃO À COLETIVIDADE. COMO A LOCALIZAÇÃO INTERFERE NO PREÇO DA TERRA
  • 66.
  • 67. Potencial Construtivo Adicional Outorga Onerosa FUNDURB Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano Habitação de Interesse Social Equipamentos Sociais Unidades de Conservação Ambiental Espaços Públicos Planos de Bairro Áreas Verdes Transporte Público, Ciclovias e Calçadas Patrimônio Cultural
  • 68. Apena 1% da receita bruta dos empreendimentos imobiliários foi arrecadado via OODC Somente 12,5% da área construída no mesmo período tenha sido por meio de OODC 1% R$ 1,25 bilhão valor arrecado via OODC 12,5% 2.975.356 m² área computável adicional quitada por OODC Não residencial 4.564.331 m² Residencial 19.058.613 m² Não residencial 566.993 m² Residencial 2.408.993 m² Fonte: DEINFO/Infocidade Fonte: DEUSO 23.622.946 m² área construída bruta adicionada R$ 94,68 bilhões VGV DESEMPENHO DA OUTORGA ONEROSA 2005-2012
  • 69. PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS | PEUC
  • 70. IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO PAGAMENTO: IPTU + 2%* PAGAMENTO: IPTU + 4%* PAGAMENTO: IPTU + 15% PAGAMENTO: IPTU + 15% LIMITE MÁXIMO 15% ENQUANTO O PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL NÃO SE ADEQUAR ÀS OBRIGAÇÕES PARA QUE SEU IMÓVEL CUMPRA A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE O SEU IPTU IRÁ AUMENTAR ANUALMENTE: * VALORES EXEMPLIFICATIVOS PAGAMENTO: IPTU + 8%*
  • 71. DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA DESAPROPRIAÇÃO CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE PAGAMENTO PELA DESAPROPRIAÇÃO PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL OCIOSO PREFEITURA Destinação do imóvel para uso social Iniciar o procedimento para concessão ou alienação
  • 72. RESULTADOS EVOLUÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES INCIDÊNCIA TERRITORIAL DAS NOTIFICAÇÕES MAPA ATUAL DE APLICAÇÃO DO PEUC TOTAL DE IMÓVEIS NOTIFICADOS 1.260 | OUT/2014 A NOV/2016
  • 73. RESULTADOS MAPA ATUAL DE APLICAÇÃO DO PEUC
  • 74. COTA DE SOLIDARIEDADE DESTINAÇÃO OBRIGATÓRIA DE 10% DA ÁREA CONSTRUÍDA COMPUTÁVEL EM EMPREENDIMENTOS COM MAIS DE 20MIL M2 ÁREA CONSTRUÍDA COMPUTÁVEL ALTERNATIVAS PARA ATENDIMENTO DA OBRIGATORIEDADE DE DESTINAÇÃO
  • 75. 5. SÍNTESE: A EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO URBANO NOS ÚLTIMOS 40 ANOS
  • 76. 1930 1968 2002 2014 DA ESTRUTURA RADIOCONCÊNTRICA... ...À ESTRUTURA EM REDE DA PREVALÊNCIA DO TRANSPORTE INDIVIDUAL... ...À PREVALÊNCIA DO TRANSPORTE PÚBLICO
  • 77. 1972 2016 DO ZONEAMENTO DA CIDADE IDEAL E FORMAL... ... AO ZONEAMENTO DA CIDADE REAL E DESEJADA
  • 78. 1977 2014 DA CONCEITUAÇÃO DO SOLO CRIADO... ... À SUA IMPLEMENTAÇÃO
  • 79. PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO E NOVO ZONEAMENTO EM SÃO PAULO CURSO PÓS GRADUAÇÃO EM HABITAÇÃO E CIDADE | ESCOLA DA CIDADE Daniel Todtmann Montandon São Paulo| 19 de abril de 2017