GREEN BONDS ‐ OPORTUNIDADE PARA O SETOR DE ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL E A...
Seminário de Conjuntura Econômica para 2016
1. Análise de Conjuntura para 2016
André Machado - 31333834
Daniel Cuzzi - 31350992
Danilo Augusto - 31213677
Dayane Santana - 31171354
Felipe Teixeira - 30817005
Gustavo Lima - 31054994
Tarik Kallas - 41324927
Thiago Tadao - 31340512
2. Introdução
Tema: A inflação brasileira para o ano de 2016.
Delimitação do Tema: O cenário econômico brasileiro para 2016, em uma análise
retrospectiva e prospectiva, tendo como principal alicerce o controle da inflação.
Problema de Pesquisa: O Banco Central alcançará, pelo menos, o teto da meta
em 2016?
Hipótese: Pela gravidade do cenário conjuntural brasileiro e uma concomitante
crise política, que interfere na flexibilidade fiscal, assume-se que o Banco Central não
obterá o controle da inflação ao ponto de ser alcançado o teto da meta de 6,5%.
3. Referencial Teórico: Escola Novo-Clássica.
Individualismo Metodológico.
Racionalidade dos agentes
Micro: Maximização de utilidade e lucro.
Macro: Expectativas Racionais.
Equilíbrio Geral.
Oferta Agregada Inelástica No Curto Prazo.
Taxa Natural de Desemprego.
Algumas Implicações
Metas para a Inflação.
Superávit Primário.
Dominância Monetária.
6. Estados Unidos
Eleições Presidenciais
Principais candidatos:
1. Donald Trump - Partido Republicano; e
2. Hillary Clinton - Partido Democrata.
Acordo Transpacífico (TPP)
Posição:
i. Hillary Clinton: se opõe ao acordo temendo uma guerra cambial;
ii. Donald Trump: se opõe ao acordo por entender ser prejudicial aos EUA.
China
Posição:
Hillary Clinton: tendência a manter uma relação cooperativa.
Donald Trump: acusa a China de desvalorizar o renminbi artificialmente
em benefício de seus produtos exportáveis. Tende a endurecer as relações com
Beijing.
Riscos: a eleição de Trump poderia trazer volatilidade aos ativos
financeiros, dada a sua posição em relação a China.
7. Argentina e o Mercosul
Brasil - Argentina: forte relação política e econômica com o país vizinho. Principal mercado
para as exportações brasileiras de manufaturados.
Acordo Automotivo: estão negociando a sua renovação. Atualmente, ele permite ao Brasil
vender, sem pagar imposto, o equivalente a U$$1,50 para Argentina, em troca de cada U$$1,00
que compra dela.
Mercosul e U.E: propostas de produtos que poderão ter a tarifa zerada, o que beneficiaria o
Brasil, trazendo abertura comercial (aumentando a demanda por seus produtos no exterior).
8. China
Relevância: maior parceiro comercial brasileiro.
Novo modelo de Crescimento: sustentável e voltado para o consumo
interno.
Risco: desaceleração persistir e de forma mais acentuada.
Zona do Euro: corresponde a 25 % do PIB mundial.
Quantitative Easing: o Banco Central Europeu vem intervindo para
incentivar a economia.
Alemanha: 4º maior parceiro comercial do Brasil. Estreitamento de
relações via acordos de cooperação técnica.
Zona do Euro e Alemanha
10. Mundo
4.2
3.5
3.3 3.4
3.1 3.2
2011 2012 2013 2014 2015 2016e
PIB anual (em %)
Fonte: FMI. Elaboração própria
Economia mundial em crescimento moderado.
Nível de desemprego estável.
Países desenvolvidos vêem adotando políticas
monetárias expansionistas, a fim de aquecer suas
economias.
Países subdesenvolvidos enfrentam instabilidade política
e econômica.
6.0 6.0 6.0
5.8 5.8 5.8
2011 2012 2013 2014 2015 2016e
Taxa de desemprego mundial (em %)
Fonte: OIT. Elaboração própria
11. País
Inflação
acumulada
em 12 meses
(%)
Alvo para
a inflação
(%)
Inflação
prevista
para
2016 (%)
Taxa de
juros
nominal
atual (%)
Taxa de
juros real
atual (%)
EUA 1,0 2,0 1,3 0,5 -0,5
Zona do Euro -0,2 < 2,0 0,3 0,0 0,2
China 2,3 3,0 1,7 4,4 2,1
Japão 0,3 2,0 0,3 0,1 -0,2
Alemanha 0,0 < 2,0 0,4 0,0 0,0
Reino Unido 0,3 2,0 0,7 0,5 0,2
França -0,2 < 2,0 0,3 0,0 0,2
Índia 5,2 4,0 ± 2,0 5,0 6,8 1,6
Itália -0,3 < 2,0 0,2 0,0 0,3
Projeções de inflação mundial
3.7
5.1
4.1
3.7
3.2
2.8 2.8
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016e
Inflação mundial anual - preços ao consumidor (em %)
Fonte: FMI. Elaboração própria. Fonte: Bloomberg. Elaboração própria.
Inflação nos países desenvolvidos segue abaixo das
respectivas metas.
Mundo
12. Estados Unidos
1.6
2.2
1.5
2.4 2.4 2.4
PIB - var. real anual (em %)
Fonte: FMI Elaboração própria.
9.1
8.2
7.5
6.3
5.3 4.9
Taxa de desemprego (em %)
Fonte: OIT. Elaboração própria.
Economia norte-americana segue crescendo
moderadamente, porém em ritmo consistente.
13. 3.1
2.1
1.5 1.6
0.1
0.8
2011 2012 2013 2014 2015 2016e
CPI anual (em %)
Inflação continua abaixo de 2%.
Federal Reserve permanece atento ao mercado de
trabalho, atividade econômica e inflação dos EUA, a fim
de aumentar as taxas de juros, caso tais variáveis,
esbocem um maior aquecimento da economia.
Fonte: Bureau of Labor Statistics. Elaboração própria.
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
Fed Funds (em %)
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
Estados Unidos
14. Zona do Euro
1.6
-0.9
-0.3
0.9
1.6 1.5
3.7
0.6
0.4 1.6 1.5 1.5
EU e Alemanha- PIB - var. real anual(em %)
EU
Alemanha
Fonte: FMI Elaboração própria.
2.6 2.5
1.4
0.5 0.1 0.4
EU - HICP anual (em %)
Fonte: ECB. Elaboração própria.
Crescimento modesto e inflação baixa.
Principal economia da região, a Alemanha acompanhará
o desempenho do bloco.
15. China
10.6
9.5
7.7 7.7 7.3 6.9 6.5
PIB - var. real anual(em %)
Fonte: FMI Elaboração própria. Fonte: BACEN. Elaboração própria.
Desaceleração do crescimento.
Governo tenta estabilizar a saída de capitais e reduzir a
pressão sobre o renminbi.
5.8
5.9
6
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
Renminbi (média de período) - u.m.c./US$
16. Argentina
8.4
0.8 2.9
0.5
1.2
-1.0
PIB - var. real anual(em %)
Fonte: FMI. Elaboração própria.
A despeito do impulso do governo em corrigir
desequilíbrios macroeconômicos e distorções setoriais, o
país poderá sofrer uma recessão em 2016.
17. Commodities
Fonte: FMI Elaboração própria. Fonte: FMI. Elaboração própria.
Embora, os preços das commodities tenham apresentado
uma leve recuperação no começo de 2016, a tendência é
de que permaneçam em patamares historicamente baixos.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2014M3
2014M4
2014M5
2014M6
2014M7
2014M8
2014M9
2014M10
2014M11
2014M12
2015M1
2015M2
2015M3
2015M4
2015M5
2015M6
2015M7
2015M8
2015M9
2015M10
2015M11
2015M12
2016M1
2016M2
2016M3
Índice composto de commodities (2005 = 100)
0
100
200
300
400
500
600
0
20
40
60
80
100
120
140
Preçosojaemgrão
Preçospetróleobrutoeminériodeferro
Preços de commodities (em USD)
Crude Oil Iron Ore Soybean
Soybean
Iron Ore
Crude Oil
24. Renda Primária
Salários e Ordenados
Renda de Investimentos
Investimento Direto
Investimento em Carteira
Outros Investimentos (juros)
-1.0%
-0.9%
-0.8%
-0.7%
-0.6%
-0.5%
-0.4%
-0.3%
-0.2%
-0.1%
0.0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Renda de Investimentos
Renda de Investimento direto Renda de investimento em carteira
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
0.8%
49.4%
42.0%
7.8%
Participação na Renda Primária (2015)
Salários e ordenados
Renda de investimento direto
Renda de investimento em
carteira
Outros
0.9%
58.5%
38.9%
1.6%
Participação na Renda Primária (2010-2014)
Salários e ordenados
Renda de investimento direto
Renda de investimento em
carteira
Outros
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
Fonte:BACEN.Elaboraçãoprópria.
25. Investimento Direto no País
14%
39%
47%
Investimento Direto no País em 2015 (%)
Agricultura, pecuária e
extrativa mineral
Indústria
Serviços
0.2%
0.4%
0.3%
0.4%
0.9%
1.0%
0.6%
1.6%
1.7%
1.5%
1.1%
1.6%
1.3%
1.0%
-0.2%
0.0%
0.2%
0.4%
0.6%
0.8%
1.0%
1.2%
1.4%
1.6%
1.8%
2.0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*
Investimentos Diretos no País (% PIB)
Investimentos diretos no país Participação no capital – total – passivos
Operações intercompanhia – passivos
Fonte: BACEN. Elaboração própria.Fonte: BACEN. Elaboração própria.
26. Passivos de Investimento em Carteira
Passivos de Investimento em
Carteira registram as aquisições de não
residentes por ações e títulos de renda
fixa.
0.11%
0.06%
0.14%
-0.40%
-0.20%
0.00%
0.20%
0.40%
0.60%
0.80%
1.00%
1.20%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Investimento em Carteira (% PIB)
Investimentos em ações
Investimentos em fundos de investimento
Títulos de renda fixa
Investimento em Carteira (US$ Bilhões)
2010-2014 2015
Investimentos em ações 15,0 6,6
Investimentos em fundos de investimento 0,2 3,5
Títulos de renda fixa 25,8 8,5
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
27. Reservas Internacionais
3.2%
2.6%
3.0%
3.4%
6.5%
6.3%
7.1%
7.3%
8.0% 7.9%
6.8%
6.6%
6.0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Reservas (% PIB)
O resultado do Balanço de
Pagamentos é igual a variação das
reservas internacionais.
De 2006 a 2011 houve um salto
nas reservas, indo de 3,45% para 8,05%
do PIB. Esse salto é explicado por:
i. Volume das exportações;
ii. Impulso na conta financeira.
A partir de 2013 percebe-se uma
queda nas reservas relativas ao PIB.
A variação das reservas é
decrescente.
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
28. 2,66
3,90
2.00
2.50
3.00
3.50
4.00
Taxa de Câmbio Nominal – comercial (venda)
Taxa de Câmbio
O real vem se desvalorizando frente ao dólar, desde a reeleição da Presidente
Dilma, em outubro de 2014. O cenário político conturbado e de incertezas também tem
contribuído para esse aumento.
Dado as perspectivas de melhora no Balanço de Pagamentos, principalmente na
Balança Comercial a expectativa é que a Taxa de Câmbio Nominal, ao final de 2016,
seja de 3,80R$/US$.
+ 46,6%
Dez/16e
= 3,80
- 2,6%
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
32. Condições desfavoráveis no mercado de
trabalho.
Vendas do varejo em queda.
Elevado endividamento das famílias.
Confiança do consumidor em níveis
historicamente baixos.
Fonte: IPEA. Elaboração própria.
Desaceleração do consumo das famílias
140
145
150
155
160
165
170
175
180
185
190
Consumo das famílias, índice dessazonalizado (1995=100)
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
100.0
110.0
120.0
130.0
140.0
150.0
Índice de confiança do consumidor – ICC (em pontos)
Consumidor
Otimista
Consumidor
Pessimista
Mar/16 = 67,1
Fonte: FGV. Elaboração própria.
33. Expectativa de fraca atividade
econômica em 2016 contribuirá para a
deterioração dos empregos.
Elevado desemprego, aliado a
pressões inflacionárias levarão a uma
queda dos rendimentos das famílias.
Condições desfavoráveis no mercado de trabalho
1.2 0.3
-1.9
1.6
1.1
-0.7
-1.1 -1.1
-0.3
6.8 7.0 6.9
6.5
7.4
8.1
8.7
9.0
10.2
-5.0
-3.0
-1.0
1.0
3.0
5.0
7.0
9.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
Taxa de desemprego e variação do rendimento real médio
Var. rendimento famílias (%) Taxa desemprego (%)
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
34. Desaceleração das vendas do varejo
ampliado, reflexo do declínio acentuado
nas vendas de automóveis e material de
construção; e do varejo restrito, com
destaque para a retração em móveis e
eletrodomésticos.
Menor renda disponível e
crescimento do crédito mais lento são a
origem da queda nas vendas do varejo
em 2016.
Vendas do varejo em queda
-6.1
-2.5
-8.6
-14.1
3.0
-10.9
-1.8
-1.3
-4.3
-17.8
-8.4
-8.6
-9.5
-2.8
-12.9
-17.0
2.4
-14.9
-16.8
-12.8
-7.0
-13.5
-14.7
-9.4
Combustíveis e lubrificantes
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo
Tecidos, vestuário e calçados
Móveis e eletrodomésticos
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e
cosméticos
Livros, jornais, revistas e papelaria
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação
Outros artigos de uso pessoal e doméstico
Varejo restrito
Veículos, motocicletas, partes e peças
Material de construção
Varejo ampliado
Vendas do varejo – Variação acumulada no ano (em %)
mar/16 2015
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
35. Número de famílias endividadas
vem se mantendo em patamares
elevados.
Dívidas bancárias tem
comprometido maior parte da renda.
Elevado endividamento das famílias
Fonte: CNC. Elaboração própria.
58
59 59 59
61
60
63
% de famílias endividadas
Cartão de
crédito
81%
Cheque
especial
8%
Crédito
Pessoal
11%
Fonte: CNC. Elaboração própria.
36. Custo de oportunidade elevado.
Desaceleração na concessão de
financiamentos do BNDES.
Redução de investimentos da Petrobras
Queda nos investimentos públicos.
Indústria pouco propícia a realizar
investimentos nos próximos 12 meses.
Fonte: FGV. Elaboração própria.
Contração dos investimentos
50.0
70.0
90.0
110.0
130.0
150.0
3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16
Índice de intenção de investimentos da indústria (em pontos)
Indústria otimista
Indústria Pessimista
Média = 111,4
1T16=72,6
Fonte: IPEA Elaboração própria.
60
80
100
120
140
2010T1
2010T2
2010T3
2010T4
2011T1
2011T2
2011T3
2011T4
2012T1
2012T2
2012T3
2012T4
2013T1
2013T2
2013T3
2013T4
2014T1
2014T2
2014T3
2014T4
2015T1
2015T2
2015T3
2015T4
FBCF, índice de base móvel (média do ano anterior = 100)
Horizonte temporal: 12 meses seguintes
4.2
-0.9
1.3
20.3
0.3
-4.5
1994-1998 1998-2002 2002-2006 2006-2010 2010-2014 2011-2015
Taxa de crescimento dos investimentos
públicos – 1994 à 2015 (em %)
Fonte: IPEA. Elaboração própria.
37. Recessão econômica, baixa confiança da
indústria e TJLP mais elevada contribuirão
para a desaceleração na concessão de
financiamentos pelo BNDES.
Fonte: SPE/MF. Elaboração própria.
BNDES
-2
52
17
-24
-46
1T12 1T13 1T14 1T15 1T16
Variação desembolsos BNDES (em %)
Fonte: BNDES Elaboração própria.
Petrobras
Alta participação da empresa na economia.
Redução da previsão de investimentos para
2016 em 26%; de USD27bi para USD20bi
(Fonte: Ajustes no PNG 2015– 2019,
Petrobras, 12/06/2016).
Impacto negativo no PIB.
1.1 1.1 1.2
1.4
1.7 1.7
2.1 2.0
1.7 1.8
2.0
1.6 1.5
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015e
Participação dos investimentos da Petrobras no PIB (em %)
38. Aperto fiscal reduzirá o crescimento do
consumo do governo.
Fonte: FUNCEX. Elaboração própria.
Consumo do governo
Fonte: IPEA. Elaboração própria.
Setor externo
Manutenção dos preços das principais
commodities exportáveis em patamares
relativamente baixos e crescimento moderado
das principais economias globais
,impossibilitarão uma melhora dos termos de
troca.
132
134
136
138
140
142
144
146
148
150
152
154
Consumo do governo (média 1995 = 100)
Mar/16 = 97,4
80
90
100
110
120
130
140
2014.01
2014.02
2014.03
2014.04
2014.05
2014.06
2014.07
2014.08
2014.09
2014.10
2014.11
2014.12
2015.01
2015.02
2015.03
2015.04
2015.05
2015.06
2015.07
2015.08
2015.09
2015.10
2015.11
2015.12
2016.01
2016.02
2016.03
Índice de termos de troca (média 2006 = 100)
41. Serviços
-4.5
-2.9
-6.0
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
PIB Valor adicionado bruto de serviços
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Jan/11
Mar/11
May/11
Jul/11
Sep/11
Nov/11
Jan/12
Mar/12
May/12
Jul/12
Sep/12
Nov/12
Jan/13
Mar/13
May/13
Jul/13
Sep/13
Nov/13
Jan/14
Mar/14
May/14
Jul/14
Sep/14
Nov/14
Jan/15
Mar/15
May/15
Jul/15
Sep/15
Nov/15
Jan/16
Variacao mensal (base: igual mes do ano anterior) (Percentual)
Indice base fixa (2011=100) (Numero indice)
Linear (Variacao mensal (base: igual mes do ano anterior) (Percentual))
3 per. Mov. Avg. (Indice base fixa (2011=100) (Numero indice))
Variação mensal das vendas do varejo – (2011 = 100)
Valor adicionado bruto dos serviços versus movimentação do PIB –
Variação (%) em volume – Taxa trimestral
Fonte: IBGE - Elaboração Própria.Fonte: IBGE - Elaboração Própria.
Por ser mais sensível a ciclos econômicos a
produção no setor de serviços continuará a
apresentar resultado negativo.
42. Serviços
Variação % no nível de emprego no setor de Serviços nos últimos 12 meses
(Fevereiro 2016)
Fonte: CAGED / MTE
TOTAL
VAR. EMPR %
-2,09%
NORTE -1,48%
NORDESTE -2,24%
SUDESTE -2,60%
SUL -1,21%
CENTRO-OESTE -0,16%
REGIÕES METR. -3,06%
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
Valor adicionado bruto de serviços Média dos ultimos 5 anos
Valor adicionado bruto dos serviços – Variação (%) em volume – Taxa
trimestral
Fonte: IBGE - Elaboração Própria.
43. Indústria
ICEI – Índice de Confiança do Empresário Industrial (em pontos)
Fonte: Bloomberg
Utilização da Capacidade Industrial (em %)
Fonte: Bloomberg
Prolongamento do cenário desfavorável,
principalmente para os setores automotivo e de
construção; puxarão o PIB da indústria para
baixo.
44. Indústria
Nível de Vendas da Indústria (2006 = 100)
Fonte: Bloomberg
Nível de Emprego na Indústria (2006 = 100)
Fonte: Bloomberg
45. 5.64
-3.08
8.36
2.08 1.83
-4
-2
0
2
4
6
8
10
2011 2012 2013 2014 2015
Var. % real anual
75
80
85
90
95
100
105
110
4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15
Índice de Confiança do Produtor e da Indústria
Agropecuária
AGROPECUÁRIO AGROINDÚSTRIA ICAGRO
Agropecuária
Fonte: IBGE - Elaboração Própria. Fonte: ICAGRO - Elaboração Própria.
Beneficiado pela valorização do dólar e do
conseqüente aumento da competitividade dos
produtos brasileiros no mercado internacional;
a produção agropecuária continuará a
apresentar crescimento.
46. Projeção
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Queda na Demanda Agregada.
Baixa confiança dos agentes econômicos privados.
Desaceleração no consumo das famílias.
Redução dos investimentos públicos e privados.
Contração do consumo do governo.
Crescimento moderado do setor externo.
Retração da Oferta Agregada
Queda do setor de serviços.
Crescimento negativo da produção industrial.
Baixa participação relativa da agropecuária no PIB.
-1.5
-0.6
-2.5
0.9
-2.5
-3.3
2.0
-3.8
Consumo das famílias
Consumo da governo
Investimentos
Setor externo
Serviços
Indústria
Agropecuária
PIB
Var. Real PIB (em %)
48. IPCA e Regime de Metas
3.14
4.46
5.9
4.31
5.91
6.5
5.84 5.91
6.41
10.67
6,806.5
4.5
2.5
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016e
IPCA X Regime de Metas
IPCA Banda Superior Meta Banda Inferior
O IPCA é baseado nas
famílias com renda mensal
entre 01 e 40 salários
mínimos e residentes de
áreas urbanas das regiões
abrangidas.
É oficialmente usado
pelo governo para
formulação nas metas
inflacionárias.
Em 2015 o IPCA
acumulado foi de 10,67%,
ficando muito acima do teto
da meta de 6,5%.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
49. Inflação (12 meses) Ponderação
Alimentação e Bebidas 13,19% 25,48%
Transportes 8,40% 18,54%
Habitação 14,88% 15,67%
Saúde e cuidados pessoais 10,13% 11,09%
Despesas pessoais 8,88% 10,63%
Vestuário 5,83% 6,03%
Educação 9,28% 4,49%
Artigos de residência 6,29% 4,24%
Comunicações 2,88% 3,83%
Total 10,36% 100,00%
8.98%
8.03%
23.61%
35.61%
23.77%
Ponderação por tipo de Bem/Serviços e
Preços Monitorados
Bens Duráveis Bens Semiduráveis Bens Não-duráveis
Serviços Monitoriados
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Desagregando o IPCA
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
51. Evolução dos Preços Monitorados
Item 2014 2015 2016*
Taxa de água e esgoto -2,69 14,75 2,66
Gás de botijão 4,86 22,55 -0,66
Energia elétrica residencial 17,06 51,00 -0,55
Transporte público 4,73 9,15 4,31
Gasolina 2,89 20,10 2,43
Óleo diesel 6,84 13,14 1,45
Preços monitorados são aqueles estabelecidos por
contrato ou por órgão público.
Tem peso de 23,77% no IPCA.
Transporte Público: 4,49%.
Energia Elétrica: 4,04%.
Gasolina: 4,07%.
8.3 11.7
36.3 38.1 41.9 42.0
48.0 47.3 47.7 49.0 50.5 51.0
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Energia Elétrica
0.01
8.43 9.8 9.06 9.31 9.24 8.92 9.65 9.4
14.92
18.61 20.1
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Gasolina
5.07
3.83
2.85
3.89
1.9
4.44 4.96
2.93
4.78 5.36 5.53
9.15
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Transporte Público
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
IPCA acumulado no ano (em %)
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Var. dos componentes dos preços monitorados (em %)
52. Evolução dos Preços de Alimentos Alimentos no domicílio tem peso
de 16,7% no IPCA.
Carnes: 4,3%
Legumes, frutas e vegetais: 3,2%
Massas e pães: 2,6%
Bebidas: 1,8%
Condimentos: 1,3%
Outros: 3,3%
10.4
13.7
17.4 19.7
28.4 28.8 27.1
19.5
13.7
7.9
19.7
27.1
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Alimentos In Natura
3.3
5.4
7.0 6.6 5.6 5.1 5.3 4.3 4.6
7.1
9.9
12.7
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Carnes, Pescados e Aves
7.8
8.3
7.0
6.5
7.7
9.0
10.1 10.4
9.6 9.8
11.3
12.3
13.4
13.9
Alimentos no Domicílio
(IPCA acumulado em 12 meses)
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Fonte:IBGE.Elaboraçãoprópria.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
53. Inflação de Serviços
Serviços tem ponderação de 35,61%
no IPCA.
Alimentação: 8,78%
Empregada Doméstica: 4,02%
Aluguel Residencial: 4,02%
Aumento de salário mínimo tem
impacto na inflação de serviços.
O IGP-M é o índice utilizado para
balizar os contratos de aluguel e serviços.
Acumulado no ano de 2015 foi de
10,54%
A perspectiva é de que em 2016, o
IGP-M seja de 7,7%
1.01
1.97
3.16
4.16
5.14 5.65 6.46 7.07 7.9
8.9 9.67 10.38
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Alimentação fora do domicílio
1.5 1.94 2.42
3.58 3.79 4.47 5.11 5.67 6.31
7.41 7.89 8.35
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Empregado Doméstico
1.22 1.87 2.45 3.2 3.88 4.57 5.08 5.5 6.12 6.73 7.18 7.83
Jan/15 Feb/15 Mar/15 Apr/15 May/15 Jun/15 Jul/15 Aug/15 Sep/15 Oct/15 Nov/15 Dec/15
Aluguel Residencial
Inflação acumulada no ano (em %)
Fonte:IBGE.Elaboraçãoprópria.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Fonte:IBGE.Elaboraçãoprópria.
54. Livres vs Monitorados
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
16.00
18.00
20.00
Preços Livres e Monitorados
acumulados em 12 meses (em %)
Livres
Monitorados
Maior realinhamento entre preços
livres e monitorados, com destaque para a
forte desaceleração dos preços
administrados.
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
6.50
5.84 5.91 6.41
10.67
6.806.63 6.56
7.29 6.72
8.51
6.686.20
3.65
1.54
5.32
18.07
7.20
2011 2012 2013 2014 2015 2016e
IPCA; e preços livres e monitorados (em % a.a.)
IPCA Livres Monitorados
Projeções
Fonte: IBGE. Elaboração própria.
Menor intensidade de alta dos
preços livres e monitorados levarão a
uma expressiva queda do IPCA em 2016
ante 2015. A inflação projetada é de
6,80%.
57. Estrutura Operacional
Objetivo
Estabilizar a inflação ao redor da meta
Decreto 3.088, 21/06/1999 - RMI
Instrumentos
Gerenciamento de liquidez
1. Operações de Open Market
2. Recolhimentos compulsórios
3. Redesconto de liquidez
Controle das expectativas inflacionárias
1. Comunicação (atas , RTI e notas)
Função de reação
Guia operacional de tomada de decisões do BC para
taxa de juros de curto prazo.
Regra de Taylor modificada
Incorpora modelo forward looking
i. expectativas racionais dos agentes; e
ii. defasagem na transmissão dos efeitos da Política
Monetária sobre o nível de preços.
BC reage principalmente a desvios das expectativas
de inflação do ano corrente e do ano seguinte em relação
às respectivas metas.
58. Função de reação estimada para o BC
Fonte: Minella, A. et al. Inflation Targeting in Brazil: Constructing Credibility under Exchange Rate Volatility. Working Series Paper 77, Banco Central do
Brasil, julho de 2003.
59. Mecanismos de transmissão da P.M
Choques
externos
Taxa SELIC
Taxas de
mercado
Preços dos
ativos
Expectativas
Crédito
Taxa de
câmbio
Investimento
privado
Demanda
agregada
Inflação
Consumo de
bens duráveis
Exportações
líquidas
Preços
externos
Fonte: BACEN, 1999. Elaboração própria.
60. “[...] riscos inerentes ao comportamento recente das expectativas e das taxas
observadas de inflação, combinados com a presença de mecanismos de
indexação na economia brasileira e de incertezas quanto ao processo de
recuperação dos resultados fiscais e sua composição, não nos permitem
trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições monetárias.”
Alexandre Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil, Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE), 22/03/2016.
“O Comitê ressalta que há incertezas associadas ao balanço de riscos,
principalmente, quanto ao processo de recuperação dos resultados fiscais e sua
composição, e que o processo de realinhamento de preços relativos mostrou-se
mais demorado e mais intenso que o previsto. [...]”.
Ata COPOM, 10/03/2016.
Manutenção da meta Selic em
14,25% a.a. nas reuniões de abril e junho
de 2016.
Posições do BC quanto ao
comportamento das trajetórias de
inflação efetiva e esperada; e
Maiores incertezas sobre os efeitos
da Política Monetária nas expectativas;
reforçam nossa visão.
Inflexibilização da P.M no curto prazo
61. Desde 2012, tanto as expectativas de
médio e longo prazos têm estado
acima do centro da meta.
Percepção dos agentes de que a
autoridade monetária estaria satisfeita
com qualquer taxa de inflação abaixo
de 6,5%.
Política Monetária tem perdido seu
poder de ancoragem das expectativas
inflacionárias em 4,5%.
Menor poder de ancoragem da P.M
62. 11,00%
7,25%
11,00%
14,25%
11,00%
14,25%
Menor credibilidade na implementação de
uma Política Monetária consistente, aliada
a rigidez dos preços monitorados
,aumentam as incertezas sobre a eficácia
dos efeitos da Política Monetária ao longo
do tempo.
Ciclos monetários mais longos.
13 meses
4meses
6meses
10 meses
Fonte: BACEN. Elaboração própria.
Ciclos monetários mais longos
Ciclo monetário – abr/13 até fev/16
33 meses
Média histórica = 11
meses
63. Reflexo do realinhamento de preços
monitorados e livres.
Inflação esperada para 1 ano recuou
de 9,82% em dez/15 para 7,54% em
mar/16 e para 2 anos de 9,70% para
7,26%.
Risco de desvios da inflação efetiva
em relação à esperada diminui.
Trajetória de inflação esperada em queda
64. Queda na atividade econômica e,
conseqüente, aumento da capacidade
ociosa da economia; tem contribuído
para a ampliação de um hiato do
produto desinflacionário.
Desde o 2T15 o PIB efetivo tem
estado abaixo de seu potencial.
Menor risco de pressão inflacionária
em 2016 e carry over inflacionário
mais fraco para 2017.
Hiato do produto desinflacionário
65. Melhoras contínuas nas expectativas
para a inflação em 2016 e 2017;
somadas ao menor risco de reversão
de sua rota e também à defasagem
dos efeitos da Política Monetária
sobre o nível de preços; permitirão à
autoridade monetária iniciar um ciclo
de afrouxamento monetário no 2º
semestre de 2016.
Meta Selic será reduzida à 13,25%
a.a., com quatro cortes consecutivos
de 0,25 p.p nas reuniões do COPOM
de julho, agosto, outubro e novembro
de 2016.
Meta Selic em 13,25% até o final de 2016
66. Nossa projeção assume que a Taxa de
Juros de Longo Prazo (TJLP) será mantida
em 7,5% até o 3Q16 pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN).
O gap entre a Selic e a TJLP ficará em
torno de 5,7%, próximo à média histórica
de 6% .
Manutenção da TJLP em 7,5% a.a.
67. Seguindo medidas adotadas em 2014 e
2015 e com o início do ciclo de
afrouxamento monetário no 2S16, o BC
pode vir a mudar as regras dos
recolhimentos compulsórios, com vista, a
aumentar a liquidez na economia e, assim,
estimular a concessão de crédito.
Possíveis mudanças nas regras de Recolhimentos
Compulsórios
69. BNDES
Empréstimos do BNDES explicam boa parte do
aumento do volume de crédito direcionado para PJ.
De Fev./15 a Fev./16 o volume de empréstimos
totais do BNDES aumentou em 5,4%.
Variação do volume de crédito por categoria:
R.D: 2,1%.
R.L: -1,45%.
9%
10%
10%
10%
10%
10%
11%
11%
11%
Empréstimos Totais do BNDES
27
28
28
28
28
28
29
29
29
Evolução do Crédito. PJ (%PIB)
Fonte:BancoCentral–elaboraçãoprópriaFonte:BancoCentral–elaboraçãoprópria
70. BNDES
Fonte de Recursos 2010 2015
Patrimônio Liquido 12,00% 3,30%
Outras Obrigações 5,00% 3,10%
Outras Fontes Governamentais 3,60% 3,90%
Captações Externas 3,60% 6,10%
FAT/PIS-PASEP 29,70% 27,30%
Tesouro Nacional 46,10% 56,30%
Saldo Contábil dos Empréstimos (%PIB)
2010 5,0%
2015 10,0%
De 2010 para 2015 a mudança
qualitativa estrutural da fonte de
recursos para financiamentos do
BNDES, mostrou que a tendência não
é otimista.
PL: -72,5%
TN: 22,1%
A participação do BNDES dobrou com
relação ao PIB durante o período, ao mesmo
tempo que depende mais do Tesouro Nacional
e reduziu a ¼ seu patrimônio líquido.
Fonte: BNDES– elaboração própria
Fonte: BNDES– elaboração própria
71. Taxa de Juros, Spread e Inadimplência
Δ% da taxa de Captação PJ PF
Recursos Livres 17,0% 25,2%
Recursos Direcionados 40,5% 22,8%
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
Spread Bancário em p.p.
PJ PF Total
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
Taxa de Inadimplência (%)
PJ PF Total
Fonte: Banco Central – elaboração própria
Fonte:BancoCentral–elaboraçãoprópriaFonte:BancoCentral–elaboraçãoprópria
78. Plano Anual de Financiamento (PAF)
Substituir gradualmente os títulos remunerados por taxas
de juros flutuantes por títulos com rentabilidade prefixada e
remunerados por índices de preço.
Suavização da estrutura de vencimentos, com atenção
para a dívida que vence no curto prazo.
Aumento do prazo médio do estoque.
Aumento da liquidez dos títulos públicos federais no
mercado secundário.
Ampliação da base de investidores.
Objetivo
Necessidade bruta
de financiamento
R$698 bi
Dívida
externa
R$16 bi
Dívida interna
em mercado
R$613 bi
Encargos do
BC
R$69 bi
Recursos
orçamentários
R$109 bi
Necessidade líquida
de financiamento
R$690 bi
Diretrizes
Gestão da DPF de forma a suprir eficientemente as
necessidades de financiamento do governo federal, ao menor
custo no longo prazo, respeitando os limites de risco. Busca
também contribuir para o bom funcionamento do mercado
brasileiro de títulos públicos.
+ +
=
-
Necessidade de Financiamento do Governo Federal
(posição em 31/12/2015)
79. DBGG e DLSP
-40.0
-35.0
-30.0
-25.0
-20.0
-15.0
-10.0
-5.0
0.0
Principais determinantes da DLSP em relação ao PIB
(%)
Créditos do governo geral Créditos internos
Disponibilidades do governo geral Disponibilidades do governo federal no Bacen
Créditos concedidos a Inst. Financ. Oficiais Créditos junto ao BNDES
55.5 55.5 56.7 56.0
59.2
51.8 51.3
53.8
51.7
57.2
70.7
50
55
60
65
70
75
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Evolução da dívida pública em relação ao PIB com
projeção para 2016 (%)
66.50%
36.20%
DBGG DLSP
Representatividade em relação % do PIB ano de 2015
Fonte:BancoCentral–Elaboraçãoprópria
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
Principais determinantes da DBGG em % do PIB.
Dívida interna (D)
Dívida mobiliária em mercado
Dívida mobiliária do Tesouro Nacional
Fonte:BancoCentral–Elaboraçãoprópria
Fonte:BancoCentral–ElaboraçãoprópriaFonte:BancoCentral–Elaboraçãoprópria
80. Ajuste Fiscal
CONTIGENCIAMENTO PROPOSTAS
2015 ano de maior déficit fiscal de
1,88% do PIB.
Meta oficial para 2016 é de 0,5% do
PIB.
Criação de banda fiscal permitindo
que o governo encerre o ano com déficit
de 0,5% do PIB.
Governo Federal propõe reforma
previdenciária principalmente em relação
a idade média da aposentadoria.
Criação da CPMF e prorrogação da
DRU.
Elevação de PIS e COFINS.
Elevação da CSLL.
Imposto sobre ganho de capital
progressivo.
Bloqueio do reajuste de servidores.
Reforma ministerial.
Suspensão de concursos públicos.
82. Modelo Político: Presidencialismo de Coalizão
Alinhamento de Poderes Executivo e Legislativo.
Três peças são fundamentais:
1. Presidente eleito: Dilma Vana Rousseff (PT) – reeleita em 2014 com 51,64% dos
votos válidos;
2. Presidente da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha (PMDB);
3. Presidente do Senado Federal: Renan Calheiros (PMDB).
83. Base Aliada
Histórico da Base Aliada no Governo Dilma:
Atual distribuição de Partidos:
Após as eleições de 2014, o PT perdeu algumas
cadeiras na bancada dos deputados;
PMDB – Base aliada da Dilma, entretanto, 42 %
era contra a aliança;
Reforma Ministerial realizada em 2015 gerou
conflito => Separação do bloco do PMDB;
Líder do PMDB: Leonardo Picciani - Ponte de
negociação para recuperar a aliança com o PMDB.
Reeleito em fevereiro de 2016;
PMDB instável e imprevisível => Ruptura da Base
aliada.
Partido
PT
PMDB
PSD
PP
PR
PROs
PDT
PCdoB
PRB
Base Aliada da Dilma
- nas eleições de 2014:
Partido / Bloco Bancada dos
Deputados
Bloco PR, PSD, PROS 80
Bloco PP, PTB, PSC, PHS 80
Bloco PMDB, PEN 69
PT 58
PSDB 51
Bloco PRB, PTN, PTC, PTdoB,
PSL
40
PSB 33
DEM 23
PDT 18
SD 16
PCdoB 12
PPS 10
PV 6
PSOL 5
REDE 5
PMB 4
S.PART. 3
Total 513
Fonte:CâmaradosDeputados–elaboraçãoprópria.
Fonte: Site oficial da Câmara dos
Deputados – elaboração própria.
84. Popularidade do Governo
Evolução da avaliação do governo da Dilma Rousseff –
1° mandato – estimulada em %
Fonte: Datafolha
Evolução da avaliação do governo da Dilma Rousseff –
2° mandato – estimulada em %
Fonte: Datafolha
85. Crise Política
1. Operação Lava Jato
Começou a ser investigada em março de 2014;
Ministério Público desvendou participação da
Petrobras no esquema.
Como o esquema funcionava?
Empreiteiras: organizadas em cartel =>
Contratos da Petrobras em forma de revezamento;
Funcionários da Petrobras: esquematizavam
as reuniões em favor do Cartel;
Operadores financeiros: pagamento e disfarce
das propinas;
Agentes políticos: nomeação esquematizada
dos diretores da Petrobras.
Obs.: Até a data de apuração de dados da
conjuntura: 732 mandados expedidos (Fonte: MPF).
2. Ministério da Casa Civil
Estratégia do Governo: nomeação do Lula como
Ministro da Casa Civil.
Conseqüências:
Descontentamento da população;
Ruptura oficial da base aliada;
Abertura para a oposição pedir pelo processo
de Impeachment.
86. Pedaladas Fiscais
Prática do Tesouro Nacional (TN) de atrasar intencionalmente repasses aos bancos
públicos e autarquias.
Objetivo de melhorar artificialmente as contas públicas.
Classificado como crime de responsabilidade fiscal. Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) proíbe que bancos públicos financiem seu controlador (TN) .
Conseqüência:
Se aprovado pelo Congresso Nacional, o processo de Impeachment da Presidente
Dilma, culminará com o seu afastamento por 180 dias e a posse de Michel Temer.
88. Politica Monetária está no caminho certo.
Necessidade do Ajuste Fiscal.
Divergência das Politicas Econômicas.
A meta de inflação ≤ 6,5%, para 2016, não será alcançada.
Projeções
PIB
(Δ%)
Inflação
(%)
Desemprego
(%)
Selic
(%)
Déficit Primário
(%PIB)
Taxa de Câmbio
R$/USD
2016 -3,8 6,80 9,70 13,25 8,7 3,80
Brasil em números
89. Balanço de Risco
Aumento da taxa de juros nos EUA.
Pode dificultar o ajustamento das contas externas, por conta de fuga de capitais
Agravamento da Crise Política e Institucional.
Aumento da incerteza na economia.
Não ser feito o Ajuste Fiscal.
Aumenta a probabilidade com a manutenção do Governo Dilma.
Desaceleração da Economia Mundial.
Principalmente da China.