1) O documento fornece diretrizes de segurança e procedimentos para o uso de um aparelho de LASER lipólise, incluindo o uso correto de óculos de proteção e acessórios, parametrização do tratamento e cuidados com a fibra óptica.
2) As seções descrevem os princípios físicos do LASER, indicações e contraindicações para o tratamento, assim como a abordagem clínica cirúrgica.
3) São apresentados protocolos de tratamento para diferentes áreas do corpo com ênfase na segurança
5. PREMISSAS DE SEGURANÇA
IMPRESCINDÍVEL o uso dos óculos de proteção
recomendados pelo fabricante: todos os envolvidos
na sala devem sempre utilizar;
UTILIZAR SOMENTE os óculos de proteção
especificados pela empresa, tal qual consta no
Manual de Instruções;
6. PREMISSAS DE SEGURANÇA
etiqueta de sinalização LASER: deve ser afixada
na porta, como aviso de alerta com relação à
emissão LASER;
uso de luzes de aviso sobre a porta;
interlock: se conectado a um sistema específico,
provê a interrupção imediata da emissão LASER
quando aberta a porta da sala;
7. 1. PRECEITOS FÍSICOS BÁSICOS
2. APRESENTAÇÃO DO APARELHO
3. INTERFACE E PARAMETRIZAÇÃO
4. CUIDADOS ESPECIAIS
5. LAL: ABORDAGEM CLÍNICA E CIRÚRGICA
8. 1. PRECEITOS FÍSICOS BÁSICOS
COMPRIMENTO DE ONDA E INTERAÇÃO DO LASER COM O TECIDO-ALVO
9. a LASER LIPÓLISE: procedimento capaz de
reduzir a gordura localizada, liquefeita
(emulsificada) pela ação do LASER;
absorção seletiva do LASER pela gordura e
movimentação mecânica das microcânulas;
LAL: COMO FUNCIONA?
10. combinação fundamental:
comprimento de onda: absorção seletiva;
potência do LASER, em W: dose de energia
entregue (Joules) no tempo determinado de
tratamento (segundos) – grau de lesão almejado
(aquecimento intradérmico, mantendo-se o
equilíbrio a fim de evitar a lesão dos tecidos
adjacentes);
energia total acumulada, entregue na região-alvo;
LASER E AGORDURA
11. interação do LASER com o tecido subcutâneo e a
gordura é obtida através da fototermólise seletiva;
absorção da energia do LASER pelo cromóforo-
alvo receptor produz aquecimento intradérmico
suficiente para causar o dano térmico desejado;
LASER E AGORDURA
12. aquecimento, produzido por comprimentos de onda
específicos, que agem no adipócito, na matriz
extracelular, e na microcirculação a fim de produzir
dano coagulativo reversível e irreversível através
da fototermólise seletiva;
também podemos contar com a disrupção
mecânica dos adipócitos, que ocorre através dos
movimentos contínuos da microcânula sob o
tecido;
LASER E AGORDURA
13. LASER em 915 nm: tratamento da gordura (pico de
absorção pela gordura presente no tecido
subcutâneo);
LASER em 980 nm: tratamento da água (pico de
absorção pela água);
LASER E AGORDURA
14.
15.
16. DIODE LASER 915 nm
comprimento de onda novo: pico de gordura;
retração de colágeno é dada pelo aquecimento
subcutâneo intenso;
combinação com 980 nm: máxima eficácia;
LASER E AGORDURA
17. DIODE LASER 980 nm
trabalhos publicados atestando a eficácia da
tecnologia, já amplamente utilizada como
alternativa a outros comprimentos de onda;
atuação principal na água e secundária nos
adipócitos: efeito primário de skin tightening;
combinação com LASER 915 nm: máxima eficácia;
LASER E AGORDURA
18. LASERs 915 e 980 nm possuem seu pico de
seletividade pela gordura e pela água,
respectivamente;
homeostase: absorção seletiva pela hemoglobina
por esses comprimentos de onda seria ainda
maior;
efeito homeostático se dá pelo aquecimento
intradérmico e não pela questão intrínseca ao
comprimento de onda;
LASER E AGORDURA
21. O APARELHO
1. display touch screen (tela de toque);
2. botão de parada de emergência;
3. LED indicativo de alimentação na rede elétrica;
4/8. LED indicativo de saída LASER: azul (stand by), verde (disparo);
5/6. tampa de proteção da saída LASER (comp de onda);
7. calibrador de fibra (aferição de entrega de energia);
9. chave de bloqueio;
22. kit de LASER lipólise
1.handpiece;
2.anel de silicone, para travamento da movimentação da fibra;
3/4/5. microcânula de 10/15/25 cm, respectivamente;
23. 3. INTERFACE E PARAMETRIZAÇÃO
PROGRAMAÇÃO DE PARÂMETROS E PROTOCOLOS BÁSICOS
24. 1. time shot: indica o tempo de operação – de 5 s a infinito;
2. frequency e pulse width estão desabilitados em CW;
3. power: potência, em W – de 3 a 30 W;
4. energy shot: energia acumulada em função do tempo indicado;
5. total energy: energia total acumulada no tratamento (até reset);
25. potência e energia acumulada são parâmetros
fundamentais para a eficácia do tratamento;
a parametrização do procedimento de LASER
lipólise é dada pela dose de energia acumulada no
tecido-alvo;
potência x tempo total = energia total acumulada
INTERFACE E PARAMETRIZAÇÃO
26. 4. MANUTENÇÃO E CUIDADOS ESPECIAIS
CORRETO MANUSEIO DO APARELHO E ACESSÓRIOS
27. FIBRAS ÓPTICAS
nunca enrolar a fibra em diâmetro inferior a 20 cm;
a embalagem original da fibra é parâmetro;
sempre manter colocada a tampa da ponta distal
da fibra (encaixe), evitando a entrada de sujeira e
corpos estranhos;
a limpeza do encaixe da fibra pode ser feita com
cotonete e álcool isopropílico – com extremo
cuidado!
CUIDADOS ESPECIAIS
28. tampa de proteção da fibra óptica
sempre manter a ponta distal da fibra protegida, evitando sujeira;
a entrada de corpos estranhos no encaixe resultará em danos ao LASER;
29. FIBRAS ÓPTICAS
desencape e clivagem da fibra
desencape: usando o stripper, para remoção da
capa protetora externa da fibra óptica (buffer
coating e cladding);
clivagem: procedimento de recorte do núcleo (core)
para assegurar a emissão homogênea do LASER
na saída da fibra;
CUIDADOS ESPECIAIS
30. DESENCAPANDO A FIBRA
IMPORTANTE! O stripper fornecido é apenas para fibras de 600 um;
1. insira a ponta da fibra óptica na extremidade do stripper;
2. siga com a fibra até o comprimento de desencape almejado;
3. aperte o stripper e mantenha-o assim, puxando a fibra na outra ponta.
31.
32. fibra óptica bare-tip carbonizada
nunca dispare a fibra ao ar livre – além dos riscos inerentes à questão
da exposição direta ou indireta do feixe de LASER, essa conduta pode
resultar na carbonização da fibra, o que afeta diretamente a eficácia do
tratamento;
33. SAÍDAS LASER
sempre manter as saídas LASER tampadas e
protegidas – a entrada de corpos estranhos pode
resultar em danos irreversíveis à fonte emissora,
ocasionando a perda do aparelho;
CUIDADOS ESPECIAIS
35. AFERIÇÃO DA FIBRA
a aferição da fibra é sempre recomendada antes
do início de cada procedimento e após o
desencape e clivagem;
inserir a fibra no orifício sem encostar na cerâmica
branca, ao fundo;
CUIDADOS ESPECIAIS
36.
37. 5. LAL: ABORDAGEM CLÍNICA ECIRÚRGICA
INDICAÇÕES DE TRATAMENTO E MANEJO DO PROCEDIMENTO
38. principais indicações: remoção de gordura
localizada resistentes a exercícios físicos e dieta, e
correção da flacidez cutânea leve a moderada;
a melhora na definição do contorno corporal, como
consequência, é o objetivo do tratamento;
outras aplicações da LAL: lipomas, hiperidrose
axilar, ginecomastia, da flacidez facial e celulite.
INDICAÇÕES DE TRATAMENTO
39.
40.
41. abaixo dos 60 anos, sem doenças
cardiovasculares descompensadas, hipertensão,
diabetes ou doenças hepáticas.
anticoagulantes, anti-inflamatórios ou
medicamentos que alterem a metabolização da
lidocaína são contraindicados;
INDICAÇÕES DE TRATAMENTO
42. inerentes à cirurgia e outras relacionadas ao uso
do LASER e seu efeito fototérmico e coagulativo;
específicas da LAL: doença localizada na área de
tratamento e doenças renais (já não seria o
paciente-alvo de um tratamento cirúrgico);
CONTRA-INDICAÇÕES
43. sobrecarga renal: não acontece, pois mesmo na lipo
convencional nunca se ouviu falar desse tipo de
complicação registrada em pacientes saudáveis
(mesmo na LAL sem aspiração), clinicamente aptos ao
tratamento;
alteração dos níveis séricos: níveis de colesterol e
triglicerídios permaneceram inalterados, tal qual
evidenciado em alguns estudos clínicos publicados;
complicações graves: nenhuma ainda registrada,
somente efeitos transitórios (edema, eritema,
queimaduras superficiais, entre outras);
EFEITOS COLATERAIS E ADVERSOS
44. níveis de energia conservadores no princípio, a fim
de compreender corretamente a prática com o
aparelho;
realizar treinamento, para aperfeiçoar a técnica,
uma vez que a curva de aprendizado é bastante
simplificada;
PRECAUÇÕES
45. distância da ponta da fibra em relação à
microcânula: aquecimento da cânula e efeitos
indesejados (cerca de 3 mm de distäncia!);
clivar a fibra após usos prolongados em regiões
maiores, a fim de evitar que a ponta carbonizada
possa ocasionar pontos de calor ou quebrar-se
dentro do paciente;
profundidade de execução do procedimento:
observar o LASER-guia no intuito de vislumbrar a
distância;
CUIDADOS IMPORTANTES
46. encaixe da fibra óptica no kit de LASER lipólise
1. passe a fibra pelo orifício do handpiece, no comprimento almejado;
2. insira o anel de travamento da fibra, com concavidade para baixo;
3. coloque a microcânula no comprimento escolhido e rosqueie levemente;
4. a ponta distal da fibra deve estar a 3 mm de distância da abertura;
5. termine de realizar o aperto da cânula quão logo a fibra esteja ajustada;
47. áreas faciais: dose de energia e manejo adequado
e com extrema cautela (progressão lenta);
esterilização dos acessórios (óxido de etileno);
movimentação contínua da microcânula;
end point do tratamento: sensação de dor do
paciente e/ou observância de componente
hemático na gordura;
CUIDADOS IMPORTANTES
48. importante para o embasamento legal na execução
do procedimento;
a INDUSTRA fornece apenas uma cópia-modelo
do documento, que deve ser utilizada apenas
como referência;
recomendação da VISAM, na resolução que
regulamenta o funcionamento da
clínicas/consultórios e tipos de procedimentos
executados;
TERMO DE CONSENTIMENTO
49. infiltração de grandes volumes de fluído faz com
que o tecido fique inchado e firme - lidocaína,
epinefrina e bicarbonato de sódio, com níveis
bastante diluídos, função de bloqueio nervoso
receptivo da região e homeostasia;
infiltração metódica e cuidadosa da região-foco,
obtém-se a tumescência uniforme, evitando
irregularidades e distorções de tecido (pós-tto);
ANESTESIA TUMESCENTE
50. a anestesia tumescente desempenha também
outro papel importante: ela hidrata a gordura e o
tecido alvo, cuja função vai muito além de repor os
líquidos perdidos durante o procedimento;
a gordura super-hidratada, favorece o trabalho
do LASER no tecido, assegurando o aumento
evidente nos efeitos de tightening do tecido-alvo,
além do melhor desempenho na lise celular;
ANESTESIA TUMESCENTE
51. ao expandir os compartimentos do tecido adiposo
com a solução tumescente, é possível obter
resultados muito mais uniformes e completos:
regiões focais de gordura residual são facilmente
detectadas e tratadas antes do término do
procedimento;
recomendável que a solução tumescente com
presença de sangue seja drenada depois do
procedimento;
deu certo? efeito de branqueamento no tecido!
ANESTESIA TUMESCENTE
52.
53. Área de Tx Comp de Onda Potência Operação Energia Total
papada 915/980* nm
6-8 W
contínuo 6600-16000 J
joelho 915/980* nm contínuo 2700-20000 J
braços 915/980* nm contínuo 4700-17000 J
abdômen 915/980* nm
10-12 W
contínuo 6000-31000 J
costas 915/980* nm contínuo 11000-35000 J
flancos 915/980* nm
15-18 W
contínuo 4000-19000 J
quadris 915/980* nm contínuo 2200-31000 J
PROCEDIMENTO
54. profundidade do tratamento: superficial, médio e
profundo, removendo a gordura resistente a
exercícios e também trabalhando no efeito de skin
tightening no tecido (forma e contornos);
movimento contínuo da cânula/microcânula: evitar
queimaduras e dados aos tecidos adjacentes;
dano fototérmico e disrupção fotomecânica;
PROCEDIMENTO
55. monitoramento constante da temperatura
superficial da área de tratamento (máx 40-42 ºC);
intervalo entre a operação contínua do LASER:
varia de acordo com a energia aplicada e o
descanso na continuidade dos movimentos;
skin tightening e remoção de gordura: combinação;
PROCEDIMENTO
56. cruzamento do movimento da microcânula, em formato leque;
a técnica de movimento da cânula é fundamental para a total
abrangência da região, bem como a uniformidade de aquecimento,
assegurando a segurança e eficácia do procedimento;
57. mapa térmico de aquecimento do LASER; na figura A, nota-se a formação dos
chamados hotspots, que podem resultar em queimaduras; na figura B, o
aquecimento homogêneo, obtido através do movimento contínuo da microcânula;
58. muitos médicos fazem o pinçamento da região quando
querem atingir o tecido mais profundo e a soltam para
os tecidos mais superficiais (skin tightening)
o pinçamento da região também é utilizado para
assegurar a suavização das irregularidades
remanescentes e remoção da gordura na região;
PROCEDIMENTO
59.
60. uma boa combinação é através do toque e da medição
da temperatura externa da pele, que deve permanecer
entre 38-42 ºC (com termômetro infravermelho); a
extrapolação dessa temperatura acima de 47 ºC
resultará em queimaduras;
durante o procedimento, o tecido-alvo é continuamente
apalpado até tornar-se menos denso e mais macio;
mesmo com anestesia tumescente, em certo ponto,
será notável a maior maleabilidade do tecido;
energia acumulada na região-foco do tratamento, de
acordo com a tabela de parâmetros;
END POINT DO TRATAMENTO?
62. liquefação da gordura após passagem do LASER e a
utilização de cânulas com diâmetros menores permitem
aspiração mais eficaz com menor esforço do cirurgião e
menor agressão ao tecido;
LAL: DRENAGEM E ASPIRAÇÃO
63. após a passagem do LASER, em geral, a gordura
liquefeita é aspirada com cânula de pequeno
diâmetro, sob pressão negativa;
em alguns casos, apenas drenagem manual;
áreas de tto flacidez não há necessidade de
aspiração;
LAL: DRENAGEM E ASPIRAÇÃO
64.
65.
66. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
67. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
68. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
69. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
70. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
71. Cortesia de Carolina Gomes Pontes, DERMATOLOGISTA.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
72. Cortesia de Carolina Gomes Pontes, DERMATOLOGISTA.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
73. Cortesia de Carolina Gomes Pontes, DERMATOLOGISTA.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
74. Cortesia de Carolina Gomes Pontes, DERMATOLOGISTA.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
75. Cortesia de Carolina Gomes Pontes, DERMATOLOGISTA.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
76. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
77. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
78. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
79. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
80. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
81. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®
82. Cortesia de Rodrigo Motta, CIRURGIÃO PLASTICO.
Tratamento de LASER Lipólise com DELIGHT LAL®