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ULTRASSOM
Ultrassom
Som é toda onda mecânica perceptível ao
ouvido humano .
Ondas frequências de 20 Hz à 20000 Hz .
Sons abaixo ou acima deste espectro de
frequência são inaudíveis ao ouvido humano.
INFRA E ULTRASSONS.
Podem oscilar entre 0,7 MHz e 3 MHz.
Circuito apropriado para receber a corrente
elétrica da rede comercial;
Transforma em oscilações elétricas de alta
frequência;
Acontece ao passar pelo transdutor (cabeçote),
construído com um cristal piezoelétrico.
Aspecto do cristal de PZT acondicionado nos cabeçotes
do ultrassom.
Freqüências de oscilação dos cristais
piezelétricos dos aparelhos de U.S. terapêutico
são de 1 MHz e 3 MHz.
Compostos de germânio ou quartzo , s
também são fabricados sinteticamente com uso
de chumbo , zinco e titânio .
Propagação
Ondas sonoras não se propagam no vácuo.
A propagação de energia ultrassônica nos tecidos
depende principalmente de dois fatores :
-Característica de absorção do meio
biológico (a propagação é maior nos tecidos
onde há agregação molecular);
-Reflexão da energia ultra-sônica nas
interfaces teciduais ( ocorre quando uma onda
sonora emitida volta ao meio de origem ).
Propagação longitudinal e
transversal
Reflexão da onda ultra-sônica
Onda sonora emitida volta ao meio de
origem, conservando sua velocidade e
frequência.
Ocorre quando a impedância acústica de
dois meios por onde se propagam as
ondas sonoras forem diferentes.
Reflexão da onda ultra-sônica
ABSORÇÃO
Retenção da energia acústica do meio exposto
às ondas ultrassônicas.
Estas ondas são absorvidas pelo tecido e
transformadas em calor.
O U.S. aumenta o movimento molecular,
provocando maior vibração e colisão entre
as moléculas e gerando efeito térmico
(energia cinética transformada em térmica)
Impedância Acústica
Resistência oferecida pelos tecidos à passagem
das ondas ultra sonoras . Cada tecido tem uma
impedância acústica diferente.
Refração da Onda
Onda emitida passa para outro meio e desvia
sua direção;
Sofre mudança na sua velocidade, mas
conservando sua freqüência ;
Minimizar a refração o feixe ultrassônico
deverá ser aplicado sempre
perpendicularmente à superfície de
tratamento.
Absorção
Maior a freqüência do U.S., menor o
comprimento de onda e maior a absorção;
As ondas ultra-sônicas emitidas pelo aparelho
utilizado comumente na fisioterapia dermato-
funcional é o de 3 MHz;
Possuem maior freqüência que aqueles
aparelhos utilizados nas afecções de
traumato-ortopedia que é de 1 mHz.
Absorção
Atenuação
A dose de U.S. ajustada no aparelho não
corresponde aquela que alcançará o local
a ser atingido no tratamento;
A amplitude e intensidade diminuem a
medida que as ondas sonoras passam
através de qualquer meio.
Tixotropia (Efeito Tixotrópico)
Propriedade que apresentam certos líquidos
cuja viscosidade diminui quando são agitados
mecanicamente .
Efeito tixotrópico relacionado ao U.S.
fornece a ele a capacidade de transformar
colóide gel em sol.
Na prática verificamos que o U.S. é capaz de
amolecer substâncias em estado de maior
consistência .
Aplicado nos quadros de
celulite,particularmente nos nódulos celulíticos,
e no pós operatório de
lipoaspiração,especialmente no estágio de
fibrose tecidual.
Ondas Estacionárias
As ondas estacionárias se formam por meio do
encontro (sobreposição) das ondas emitidas
pelo transdutor com as ondas refletidas numa
determinada interface.
Ondas Estacionárias
Mover o transdutor, diminuir a intensidade
terapêutica ou utilizar o modo pulsado de
emissão de ondas.
CAVITAÇÃO
Ocorre em toda aplicação do U.S., pois os
pulsos individuais liberados pelo gerador de
U.S. fazem com que as células e moléculas
situadas no caminho do feixe oscilem de
maneira cíclica.
Essas oscilações estimulam a formação
de bolhas cheias de ar/gás.
Podem ocorrer 2 tipos de cavitação:
cavitação estável e a instável
(transitória; temporária; ou de colapso).
CAVITAÇÃO
Cavitação
Estável: ocorre quando as bolhas oscilam de
um lado para outro dentro das ondas de
pressão do U.S., aumentam e diminuem de
volume, mas permanecem intactas. Esse efeito
é considerado normal e desejável, pois provê
efeito terapêutico.
Instável: Ocorre quando o volume da bolha se
altera rápida e violentamente, então a bolha
colapsa (implode) causando mudanças de
temperatura, podendo resultar em dano
tecidual (alta temperatura e pressão
ocasionadas pela liberação de energia no
momento em que a bolha de ar sem rompe).
Cavitação
Os benefícios da terapia ultra-sônica
derivam somente da cavitação estável.
A cavitação instável é um efeito deletério e
indesejável, pois quando o U.S. é aplicado a
uma intensidade elevada pode danificar o
tecido imóvel, células sanguíneas livres ou
outras estruturas biológicas da área. Por
isso deve ser evitada.
Os danos podem ser evitados bastando movimentar o
cabeçote e/ou usar intensidade baixa durante a terapia.
Análise do campo acústico do feixe ultra-
sônico:
É utilizado para detectar alterações da energia
emitida pelo transdutor, é aconselhável que se
faça o teste 1 vez por semana.
Para realização do teste deve ser colocado no
cabeçote 1 ml de água, sobre a superfície
metálica. O aparelho deve estar em modo
continuo com a freqüência de 1 MHz, é então
ligado e deve-se observar a lenta e constante
elevação da intensidade e a qualidade da
cavitação, homogêneo ou não, e o feixe
acústico.
Campo acústico irregular
Campo acústico
homogêneo
Emissão de Ondas
De acordo com o regime de emissão de
ondas sonoras, o U.S. pode ser contínuo
ou pulsado.
O contínuo apresenta efeito térmico
dominante e o pulsado apresenta efeito
mecânico dominante.
Tempo de Aplicação
O tempo de aplicação é algo polêmico, segundo Hoogland
esse tempo deve ser calculado de seguinte maneira: devemos
pegar a medida da área que será tratada e dividirmos pela área
do cabeçote (área de radiação efetiva=ERA/área de
superfície do cristal).
Segundo Guirro e Guirro, normalmente a ERA é menor que a
área física da face metálica do transdutor.
Normalmente, o tamanho da ERA gira em torno de 3 a 4cm².
A quantidade de energia aplicada aos tecidos e os efeitos
decorrentes dependerão não só da intensidade, mas também
da extensão de tempo durante o qual é aplicada.
Tempo= ÀREA (Área=40cm²÷5cm²=8min.)
ERA
Tempo de Aplicação
Em virtude da duração do tratamento estar
relacionada ao tamanho da área corporal, o
tempo máximo de aplicação com o U.S. deve
ser de 15min. por área de tratamento.
Caso uma determinada área tenha seu tempo
de aplicação calculado para mais de 15
minutos, deve-se dividir está área em
quadrantes e realizar mais de uma aplicação, e
as áreas menores que o cabeçote, se tratam,
em geral, por poucos minutos (3 a 5 min.)
Tempos de aplicação muito curtos de pouco
minutos em geral são considerados suficientes.
Como o cabeçote é continuamente movido
sobre a área tratada, o tamanho dessa área
deve ser o determinante mais importante da
duração da sessão.
Há opiniões diferentes, porém fazer 1-2 min. de
aplicação para cada 10 cm² de superfície
coberta ( muitos cabeçotes têm área de 5cm² e
a palma de uma mão pequena cerca de
50cm²).
Tempos de aplicação mínimos: 1 a 2min.
Tempos de aplicação máximos: 10 a 15min.
Tempo médio de aplicação: 5min.
Sugere-se que as lesões crônicas se
beneficiam de tempos de aplicação mais
longos.
PARÂMETROS DE DOSAGEM
-forma da onda: a saída pulsada fornece menos
potência que a contínua;
-frequência: a freq. mais baixa fornece uma
maior profundidade de penetração;
Intensidade- medida em W/cm²;
Tempo- duração de cada sessão, em minutos,
relacionado com o tamanho da área a ser
tratada;
Repetição da aplicação- uma ou duas vezes
por dia para lesões agudas, menos
frequentemente para lesões crônicas.
Fatores determinantes da dosagem:
-tamanho da área a ser tratada;
-profundidade da lesão a partir da superfície;
-natureza da lesão.
Divisão de quadrantes
Numa área de tratamento totalizando 120cm² ,utilizando-se um transdutor
com ERA de 4cm², teríamos que dividí-la em quadrantes, recalculando o
tempo de aplicação, para que o mesmo não ultrapasse 15 min. por
quadrante.
DOSIMETRIA
A dosimetria é o produto da intensidade
do estímulo pela duração do tratamento.
Devemos tomar por base a tabela de
redução de 50% da potência para que
possamos calcular a dose eficaz de ultra
som que atingirá a estrutura a ser tratada.
Para a determinação da intensidade correta,
em cada caso, devemos tem em mente a dose
ideal que deverá chegar no lugar dos tecidos
afetados, levando-se em consideração a
atenuação das ondas sonoras nos tecidos
superficiais à área da lesão (pele, tecido
subcutâneo, gordura, músculos, etc).
- TABELA DE REDUÇÃO DE 50% DA POTÊNCIA (D/2)
1 MHz 3 MHz
- Osso 2,1 mm ........
- Pele 11,1 mm 4,0 mm
- Cartilagem 6,0 mm 2,0 mm
- Ar 2,5 mm 0,8 mm
- Tendão 6,2 mm 2,0 mm
- Músculo 9,0 mm 3,0 mm(Tec.perpend.)
24,6 mm 8,0 mm (Tec.Paralelo)
(labor.)
- Gordura 50,0 mm 16,5mm
- Água 11500,0 mm 3833,3 mm
____________________________________________________
___________
Fonte: Hoogland, 1986
Em qualquer caso, o paciente não pode sentir
sensações desagradáveis ou dolorosas.
É permitida uma leve excitação. Se por
consequência do tratamento aparecer dor de
cabeça, desmaios, fadiga e/ou outras reações
do Sistema Nervoso Autônomo a terapia
posterior deve ser administrada numa
intensidade mais baixa.
Quando se usam ultrassom pulsado ou
contínuo com alta intensidade pode sentir-se
uma reação de calor. Só é permitida uma leve
sensação de calor.
- EXEMPLOS DE TRATAMENTO:
- Exemplo 1: Se um feixe ultra-sônico de 1 w/cm2
passar por 50 mm (5 cm) de gordura sua intensidade
cai na metade, ou seja, cai para 0,5 w/cm2 (de acordo
com a tabela acima).
Ultra som - 2 Wcm2
Gordura (20 mm)
Músculo (9 mm)
Tendão (3 mm)
Bursa
- Exemplo 2:
Obs.: Ao passar por 20 mm de gordura a
intensidade cairá de 2 w/cm2 para 1,6 w/cm2
(atenuação de 20% = 0,4 w/cm2); ao passar
por 9 mm de músculo sua intensidade cairá de
1,6 w/cm2 para 0,8 w/cm2 (atenuação de 50%
= 0,8 w/cm2); ao passar por 3 mm de tendão
sua intensidade cairá de 0,8 w/cm2 para 0,6
w/cm2 (atenuação de 25% = 0,2 w/cm2). Neste
exemplo estaria chegando na bursa, 0,6 w/cm2
de dose de US, após acontecerem as
atenuações nos tecidos localizados acima da
área lesionada.
- Hoogland (1986) menciona uma guia de
intensidade para o ultrassom contínuo:
* 0,3 w/cm2 - intensidade baixa
* 0,3 - 1,2 w/cm2 - intensidade média
* 1,2 - 3 w/cm2 - intensidade alta
- No caso do ultrassom pulsado deve
considerar-se um valor médio. Por exemplo, o
ultrassom pulsátil de 1 w/cm2 na relação 1:5
equivale ao ultrassom contínuo de 0,2 w/cm2.
Alguns profissionais têm se baseado nos
relatos de Hecox et. al., que orientaram
multiplicar o valor da ERA por valores
relacionados à fase da doença ou ao objetivo
terapêutico. Esse cálculo pode ser descrito da
seguinte forma:
Fase subaguda: Tempo= Àrea
ERAx1,5
Fase crônica: Tempo= Área
ERAx1
Máximo efeito térmico: Tempo= Área
ERAx0,8
Técnicas de aplicação
Método direto (contato direto);
Fonoforese – Técnica que consiste no método
direto, utilizando uma substancia com
propriedades terapêuticas em forma de gel
como meio de acoplamento, objetivando com
isso a introdução de substancias
medicamentosas através da pele, mediante a
energia ultra-sônica
Método sub-aquático e da bolsa de água;
Reflexo segmentar.
Método de aplicação direta
Fonoforese
Técnica sub-aquática
Aplicação por bolsa de água
Reflexo segmentar
Efeitos fisiológicos
Efeito mecânico;
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tecidos conjuntivos e ricos em colágeno;
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fisioterapia Dermato-Funcional
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ortopedia
OBS.: O início da terapia com U.S. para o
traumatismo agudo deve-se iniciar somente
após 24 a 36hs, pois o TTO. direto, poderá
danificar os vasos sanguíneos em recuperação.
Epicondilites;
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Lombalgias;
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  • 2.
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  • 6.
  • 7. Ultrassom Som é toda onda mecânica perceptível ao ouvido humano . Ondas frequências de 20 Hz à 20000 Hz . Sons abaixo ou acima deste espectro de frequência são inaudíveis ao ouvido humano. INFRA E ULTRASSONS.
  • 8. Podem oscilar entre 0,7 MHz e 3 MHz. Circuito apropriado para receber a corrente elétrica da rede comercial; Transforma em oscilações elétricas de alta frequência; Acontece ao passar pelo transdutor (cabeçote), construído com um cristal piezoelétrico.
  • 9.
  • 10. Aspecto do cristal de PZT acondicionado nos cabeçotes do ultrassom.
  • 11. Freqüências de oscilação dos cristais piezelétricos dos aparelhos de U.S. terapêutico são de 1 MHz e 3 MHz. Compostos de germânio ou quartzo , s também são fabricados sinteticamente com uso de chumbo , zinco e titânio .
  • 12. Propagação Ondas sonoras não se propagam no vácuo. A propagação de energia ultrassônica nos tecidos depende principalmente de dois fatores : -Característica de absorção do meio biológico (a propagação é maior nos tecidos onde há agregação molecular); -Reflexão da energia ultra-sônica nas interfaces teciduais ( ocorre quando uma onda sonora emitida volta ao meio de origem ).
  • 14. Reflexão da onda ultra-sônica Onda sonora emitida volta ao meio de origem, conservando sua velocidade e frequência. Ocorre quando a impedância acústica de dois meios por onde se propagam as ondas sonoras forem diferentes.
  • 15. Reflexão da onda ultra-sônica
  • 16. ABSORÇÃO Retenção da energia acústica do meio exposto às ondas ultrassônicas. Estas ondas são absorvidas pelo tecido e transformadas em calor. O U.S. aumenta o movimento molecular, provocando maior vibração e colisão entre as moléculas e gerando efeito térmico (energia cinética transformada em térmica)
  • 17. Impedância Acústica Resistência oferecida pelos tecidos à passagem das ondas ultra sonoras . Cada tecido tem uma impedância acústica diferente.
  • 18. Refração da Onda Onda emitida passa para outro meio e desvia sua direção; Sofre mudança na sua velocidade, mas conservando sua freqüência ; Minimizar a refração o feixe ultrassônico deverá ser aplicado sempre perpendicularmente à superfície de tratamento.
  • 19.
  • 20. Absorção Maior a freqüência do U.S., menor o comprimento de onda e maior a absorção; As ondas ultra-sônicas emitidas pelo aparelho utilizado comumente na fisioterapia dermato- funcional é o de 3 MHz; Possuem maior freqüência que aqueles aparelhos utilizados nas afecções de traumato-ortopedia que é de 1 mHz.
  • 22. Atenuação A dose de U.S. ajustada no aparelho não corresponde aquela que alcançará o local a ser atingido no tratamento; A amplitude e intensidade diminuem a medida que as ondas sonoras passam através de qualquer meio.
  • 23.
  • 24. Tixotropia (Efeito Tixotrópico) Propriedade que apresentam certos líquidos cuja viscosidade diminui quando são agitados mecanicamente . Efeito tixotrópico relacionado ao U.S. fornece a ele a capacidade de transformar colóide gel em sol. Na prática verificamos que o U.S. é capaz de amolecer substâncias em estado de maior consistência .
  • 25. Aplicado nos quadros de celulite,particularmente nos nódulos celulíticos, e no pós operatório de lipoaspiração,especialmente no estágio de fibrose tecidual.
  • 26. Ondas Estacionárias As ondas estacionárias se formam por meio do encontro (sobreposição) das ondas emitidas pelo transdutor com as ondas refletidas numa determinada interface.
  • 27. Ondas Estacionárias Mover o transdutor, diminuir a intensidade terapêutica ou utilizar o modo pulsado de emissão de ondas.
  • 28. CAVITAÇÃO Ocorre em toda aplicação do U.S., pois os pulsos individuais liberados pelo gerador de U.S. fazem com que as células e moléculas situadas no caminho do feixe oscilem de maneira cíclica.
  • 29. Essas oscilações estimulam a formação de bolhas cheias de ar/gás. Podem ocorrer 2 tipos de cavitação: cavitação estável e a instável (transitória; temporária; ou de colapso). CAVITAÇÃO
  • 30. Cavitação Estável: ocorre quando as bolhas oscilam de um lado para outro dentro das ondas de pressão do U.S., aumentam e diminuem de volume, mas permanecem intactas. Esse efeito é considerado normal e desejável, pois provê efeito terapêutico. Instável: Ocorre quando o volume da bolha se altera rápida e violentamente, então a bolha colapsa (implode) causando mudanças de temperatura, podendo resultar em dano tecidual (alta temperatura e pressão ocasionadas pela liberação de energia no momento em que a bolha de ar sem rompe).
  • 31. Cavitação Os benefícios da terapia ultra-sônica derivam somente da cavitação estável. A cavitação instável é um efeito deletério e indesejável, pois quando o U.S. é aplicado a uma intensidade elevada pode danificar o tecido imóvel, células sanguíneas livres ou outras estruturas biológicas da área. Por isso deve ser evitada. Os danos podem ser evitados bastando movimentar o cabeçote e/ou usar intensidade baixa durante a terapia.
  • 32. Análise do campo acústico do feixe ultra- sônico: É utilizado para detectar alterações da energia emitida pelo transdutor, é aconselhável que se faça o teste 1 vez por semana. Para realização do teste deve ser colocado no cabeçote 1 ml de água, sobre a superfície metálica. O aparelho deve estar em modo continuo com a freqüência de 1 MHz, é então ligado e deve-se observar a lenta e constante elevação da intensidade e a qualidade da cavitação, homogêneo ou não, e o feixe acústico.
  • 33. Campo acústico irregular Campo acústico homogêneo
  • 34. Emissão de Ondas De acordo com o regime de emissão de ondas sonoras, o U.S. pode ser contínuo ou pulsado. O contínuo apresenta efeito térmico dominante e o pulsado apresenta efeito mecânico dominante.
  • 35. Tempo de Aplicação O tempo de aplicação é algo polêmico, segundo Hoogland esse tempo deve ser calculado de seguinte maneira: devemos pegar a medida da área que será tratada e dividirmos pela área do cabeçote (área de radiação efetiva=ERA/área de superfície do cristal). Segundo Guirro e Guirro, normalmente a ERA é menor que a área física da face metálica do transdutor. Normalmente, o tamanho da ERA gira em torno de 3 a 4cm². A quantidade de energia aplicada aos tecidos e os efeitos decorrentes dependerão não só da intensidade, mas também da extensão de tempo durante o qual é aplicada. Tempo= ÀREA (Área=40cm²÷5cm²=8min.) ERA
  • 36. Tempo de Aplicação Em virtude da duração do tratamento estar relacionada ao tamanho da área corporal, o tempo máximo de aplicação com o U.S. deve ser de 15min. por área de tratamento. Caso uma determinada área tenha seu tempo de aplicação calculado para mais de 15 minutos, deve-se dividir está área em quadrantes e realizar mais de uma aplicação, e as áreas menores que o cabeçote, se tratam, em geral, por poucos minutos (3 a 5 min.)
  • 37. Tempos de aplicação muito curtos de pouco minutos em geral são considerados suficientes. Como o cabeçote é continuamente movido sobre a área tratada, o tamanho dessa área deve ser o determinante mais importante da duração da sessão. Há opiniões diferentes, porém fazer 1-2 min. de aplicação para cada 10 cm² de superfície coberta ( muitos cabeçotes têm área de 5cm² e a palma de uma mão pequena cerca de 50cm²).
  • 38. Tempos de aplicação mínimos: 1 a 2min. Tempos de aplicação máximos: 10 a 15min. Tempo médio de aplicação: 5min. Sugere-se que as lesões crônicas se beneficiam de tempos de aplicação mais longos. PARÂMETROS DE DOSAGEM -forma da onda: a saída pulsada fornece menos potência que a contínua; -frequência: a freq. mais baixa fornece uma maior profundidade de penetração;
  • 39. Intensidade- medida em W/cm²; Tempo- duração de cada sessão, em minutos, relacionado com o tamanho da área a ser tratada; Repetição da aplicação- uma ou duas vezes por dia para lesões agudas, menos frequentemente para lesões crônicas. Fatores determinantes da dosagem: -tamanho da área a ser tratada; -profundidade da lesão a partir da superfície; -natureza da lesão.
  • 40. Divisão de quadrantes Numa área de tratamento totalizando 120cm² ,utilizando-se um transdutor com ERA de 4cm², teríamos que dividí-la em quadrantes, recalculando o tempo de aplicação, para que o mesmo não ultrapasse 15 min. por quadrante.
  • 41. DOSIMETRIA A dosimetria é o produto da intensidade do estímulo pela duração do tratamento. Devemos tomar por base a tabela de redução de 50% da potência para que possamos calcular a dose eficaz de ultra som que atingirá a estrutura a ser tratada.
  • 42. Para a determinação da intensidade correta, em cada caso, devemos tem em mente a dose ideal que deverá chegar no lugar dos tecidos afetados, levando-se em consideração a atenuação das ondas sonoras nos tecidos superficiais à área da lesão (pele, tecido subcutâneo, gordura, músculos, etc).
  • 43. - TABELA DE REDUÇÃO DE 50% DA POTÊNCIA (D/2) 1 MHz 3 MHz - Osso 2,1 mm ........ - Pele 11,1 mm 4,0 mm - Cartilagem 6,0 mm 2,0 mm - Ar 2,5 mm 0,8 mm - Tendão 6,2 mm 2,0 mm - Músculo 9,0 mm 3,0 mm(Tec.perpend.) 24,6 mm 8,0 mm (Tec.Paralelo) (labor.) - Gordura 50,0 mm 16,5mm - Água 11500,0 mm 3833,3 mm ____________________________________________________ ___________ Fonte: Hoogland, 1986
  • 44. Em qualquer caso, o paciente não pode sentir sensações desagradáveis ou dolorosas. É permitida uma leve excitação. Se por consequência do tratamento aparecer dor de cabeça, desmaios, fadiga e/ou outras reações do Sistema Nervoso Autônomo a terapia posterior deve ser administrada numa intensidade mais baixa.
  • 45. Quando se usam ultrassom pulsado ou contínuo com alta intensidade pode sentir-se uma reação de calor. Só é permitida uma leve sensação de calor.
  • 46. - EXEMPLOS DE TRATAMENTO: - Exemplo 1: Se um feixe ultra-sônico de 1 w/cm2 passar por 50 mm (5 cm) de gordura sua intensidade cai na metade, ou seja, cai para 0,5 w/cm2 (de acordo com a tabela acima). Ultra som - 2 Wcm2 Gordura (20 mm) Músculo (9 mm) Tendão (3 mm) Bursa
  • 47. - Exemplo 2: Obs.: Ao passar por 20 mm de gordura a intensidade cairá de 2 w/cm2 para 1,6 w/cm2 (atenuação de 20% = 0,4 w/cm2); ao passar por 9 mm de músculo sua intensidade cairá de 1,6 w/cm2 para 0,8 w/cm2 (atenuação de 50% = 0,8 w/cm2); ao passar por 3 mm de tendão sua intensidade cairá de 0,8 w/cm2 para 0,6 w/cm2 (atenuação de 25% = 0,2 w/cm2). Neste exemplo estaria chegando na bursa, 0,6 w/cm2 de dose de US, após acontecerem as atenuações nos tecidos localizados acima da área lesionada.
  • 48. - Hoogland (1986) menciona uma guia de intensidade para o ultrassom contínuo: * 0,3 w/cm2 - intensidade baixa * 0,3 - 1,2 w/cm2 - intensidade média * 1,2 - 3 w/cm2 - intensidade alta - No caso do ultrassom pulsado deve considerar-se um valor médio. Por exemplo, o ultrassom pulsátil de 1 w/cm2 na relação 1:5 equivale ao ultrassom contínuo de 0,2 w/cm2.
  • 49. Alguns profissionais têm se baseado nos relatos de Hecox et. al., que orientaram multiplicar o valor da ERA por valores relacionados à fase da doença ou ao objetivo terapêutico. Esse cálculo pode ser descrito da seguinte forma: Fase subaguda: Tempo= Àrea ERAx1,5 Fase crônica: Tempo= Área ERAx1 Máximo efeito térmico: Tempo= Área ERAx0,8
  • 50. Técnicas de aplicação Método direto (contato direto); Fonoforese – Técnica que consiste no método direto, utilizando uma substancia com propriedades terapêuticas em forma de gel como meio de acoplamento, objetivando com isso a introdução de substancias medicamentosas através da pele, mediante a energia ultra-sônica Método sub-aquático e da bolsa de água; Reflexo segmentar.
  • 56. Efeitos fisiológicos Efeito mecânico; Aumento da permeabilidade da membrana; Efeito térmico; Vasodilatação; Aumento do Fluxo sanguíneo; Aumento do metabolismo; Ação tixotrópica; Estimulação da angiogênese; Aumento das propriedades viscoelásticas dos tecidos conjuntivos e ricos em colágeno;
  • 57. Indicações do U.S. em fisioterapia Dermato-Funcional Processos fibróticos e processos calcificados Transtornos circulatórios Tecidos em cicatrização Pós-lipoaspiração Celulite Pós-subcisão Tratamento de gordura localizada
  • 58. Indicações do U.S. em traumato- ortopedia OBS.: O início da terapia com U.S. para o traumatismo agudo deve-se iniciar somente após 24 a 36hs, pois o TTO. direto, poderá danificar os vasos sanguíneos em recuperação. Epicondilites; Neuropatias; Lombalgias; Dor fantasma (pós amputação); Processo fibróticos e calcificados;
  • 60. Contra-Indicações Áreas com hipoestesia; Áreas com insuficiência vascular; Aplicações ao nível dos olhos Útero grávido; Sobre área cardíaca; Tumores malignos ; Testículos- gônadas;
  • 61. Sobre tromboflebites – varizes trombosadas; Inflamação séptica; Afecções localizadas no tecido ósseo; Osteoporose; Implante metálico; Epífises férteis; Diabetes Mellitus; Feridas abertas; Diretamente sobre marca-passo;