1. Os membros da igreja em Corinto estavam levando uns aos outros aos tribunais romanos para resolverem suas diferenças, ao invés de solucionarem internamente através do poder de julgamento da igreja local. 2. Paulo exorta a igreja a tratar as questões internas entre eles, evitando o litígio que prejudicava a unidade, e mostra que tinham competência para isso. 3. Conflitos e disputas podem comprometer a vida eterna com Deus, pois quem não aceitar a sugestão de Paulo de conciliação interna
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
2021 2º trimestre jovem - lição 09
1.
2. TEXTO DO DIA
• "Na verdade, é já realmente uma falta
entre vós terdes demandas uns contra
os outros. Por que não sofreis, antes, a
injustiça? Por que não sofreis, antes, o
dano?" (1 Co 6.7).
3. SÍNTESE
• Devemos evitar as
contendas judiciais
entre os membros da
igreja, pois o acerto
amigável é melhor do
que uma contenda
jurídica,
principalmente, com
um irmão de fé.
4. OBJETIVOS
• MOSTRAR o poder de julgamento da igreja
local;
• APONTAR a estrutura de funcionamento
das igrejas cristãs e dos tribunais romanos;
• CONSCIENTIZAR de que os conflitos e
disputas podem comprometer a vida eterna
com Deus.
5. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
• "Por que Paulo
diz que os
cristãos não
devem levar aos
tribunais
seculares as
divergências que
tenham com
outros crentes?"
6. • Os processos
prejudicam a causa
de Deus e dão uma
má reputação à
igreja, fazendo com
que os incrédulos
se concentrem nos
problemas da igreja
e não no seu
propósito.
7. TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 6.1-6
• 1 Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra
outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os
santos?
• 2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o
mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós,
sois, porventura, indignos de julgar as coisas
mínimas?
8. • 3 Não sabeis vós que havemos de julgar os
anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta
vida?
• 4 Então, se tiverdes negócios em juízo,
pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos
que são de menos estima na igreja?
• 5 Para vos envergonhar o digo: Não há, pois,
entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar
entre seus irmãos?
• 6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso
perante infiéis.
9. INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• Na lição deste domingo veremos que os membros
da igreja em Corinto estavam levando uns aos
outros aos tribunais para resolver suas diferenças.
• O apóstolo Paulo os exorta a respeito desse
comportamento e os orienta a tratar as questões
interna entre eles.
• O litígio entre os irmãos estava causando
escândalo para a igreja e prejudicando a unidade.
10. • O apóstolo
mostra que os
crentes tinham
competência para
julgar as questões
internas e não
precisavam
recorrer ao
sistema romano
de justiça.
13. • No universo jurídico
romano a prática da
injustiça era
comum, as decisões
eram tomadas com
objetivo de
favorecer os
patronos ricos ou os
"poderosos" citados
por Paulo.
14. • As questões
precisavam ser
intermediadas
pelo sistema
jurídico
romano, que
dava a palavra
final na
resolução do
problema.
23. • A igreja, na
sua grande
maioria, era
formada
pelos pobres
que viviam no
cais do porto
de Corinto.
24. 2. O poder de julgamento da igreja
estava condicionado à prática da
justiça (vv. 7,8).
25. • Em 1 Coríntios 6.7,
ele incentiva aqueles
que foram lesados a
sofrerem a injustiça
sem buscarem os
recursos jurídicos,
recorrendo assim aos
ensinamentos de
Cristo no Sermão da
Montanha (Mt 5.39).
26. 3. O modelo de funcionamento dos
tribunais romanos nos dias de Paulo.
27. • ...quando as leis
provinciais entravam
em conflito com as
leis ou costumes
romanos,...
• ...o imperador era a
autoridade
competente para
tomar a decisão
final.
30. • O apóstolo estava
se referindo
àqueles que não
se arrependem
de suas práticas
injustas, mas
persistem em
buscar os seus
próprios
interesses.
31. 2. Os irmãos fraudulentos
igualmente são condenáveis como os
juízes injustos (v.10).
32. • Paulo considera a
atitude de não
suportar a injustiça
dos irmãos como
um erro, pior ainda
do que o erro de
quem pratica a
injustiça contra um
irmão.
34. • As tomadas de
decisões destes juízes
poderiam ter um
impacto negativo
significativo nos
relacionamentos
internos da igreja,
pois não teriam como
base os princípios
cristãos.
35. CONCLUSÃO
• Diante dos inúmeros conflitos internos da igreja
em Corinto levados aos tribunais romanos, o
apóstolo propõe um modelo de conciliação para a
igreja local.
• Paulo adverte que quem não acatasse sua
sugestão estaria correndo o risco de ser
classificado com os demais pecadores e
condenados à perdição eterna.