1) O documento discute Jesus como o único legislador e juiz supremo, que conhece perfeitamente a lei e é capaz de salvar.
2) Aborda a importância do discernimento espiritual ao avaliar o ensino e as ações dos outros à luz da Bíblia.
3) Encoraja os membros da igreja a se prepararem para o batismo programado.
Legislador e Juiz_Lição_original com textos_942014
1. Lições Adultos Carta de Tiago
Lição 9 - Legislador e Juiz 22 a 29 de novembro
Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Co 5–7
VERSO PARA MEMORIZAR: “Um só é Legislador e Juiz, Aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém,
quem és, que julgas o próximo?.” Tg 4:12.
Leituras da Semana: Tg 4:11-17; At 17:11; Hb 4:15, 16; Lc 12:13-21; Ec 2:15-19; Tt 2:14
Nossa atitude para com a lei, seja a lei divina ou a dos homens, afeta a maneira pela qual nos relacionamos
com os outros e até mesmo com Deus. Você já reparou que, às vezes, os ricos e famosos agem como se
estivessem acima da lei? Mesmo alguns que fazem as leis, ou as aplicam, podem procurar formas de
escrevê-las para seu próprio ganho pessoal. O desrespeito às leis de uma sociedade, então, pode envolver
desrespeito por outras pessoas, porque as leis governam nossa maneira de nos relacionarmos com os
outros.
Ao mesmo tempo, aqueles cuja atitude para com a lei é rígida e irredutível também podem ter dificuldades
em seus relacionamentos interpessoais. Em um nível mais profundo, nossa visão da lei depende do grau de
respeito que temos pela sabedoria dos legisladores e a justiça de suas leis.
A lição desta semana considera a lei, e, em seguida, uma forma de arrogância e autossuficiência a respeito
da qual somos advertidos como sendo pecado. Tiago mostra outra forma de considerar o pecado.
Hoje começa o evangelismo de colheita. Faça sua parte para que as pessoas sejam alcançadas. Nos dias
29 e 30 de novembro teremos um grande batismo. Quantas pessoas em sua igreja estão se preparando
para ser batizadas?
Domingo - Julgamento ou discernimento? Ano Bíblico: 1Co 8–10
1. “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e
julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.” Tg 4:11. De que forma julgar os outros
significa julgar a lei?
A expressão inicial no verso 11, traduzida literalmente como “falar contra”, poderia incluir vários pecados da
fala, inclusive calúnia, falso testemunho e palavras de ira (ver Lv 19:15-18). Por um lado, parece que Tiago
usa uma linguagem mais suave aqui do que no capítulo 3; porém, as implicações de falar mal dos irmãos
parecem mais sérias porque, ao fazer isso, questionamos a própria lei. Ao nos colocarmos na posição de
juízes, ignoramos nossas próprias fraquezas (ver Mt 7:1-3) e, em vez disso, nos concentramos nos erros dos
outros, como se estivéssemos de alguma forma, fora da lei ou acima dela. Tal enfoque também nos impede
de amar o próximo como a nós mesmos (Lv 19:18). Assim, não estamos guardando a lei.
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2. Ao mesmo tempo, no entanto, embora não devamos julgar os outros, precisamos aprender a ter
discernimento espiritual.
Lv 19:15-18, (ACF); 15 Não farás injustiça no juízo; não respeitarás o pobre, nem honrarás o poderoso; com
justiça julgarás o teu próximo. 16 Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o
sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR. 17 Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de
repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado. 18 Não te vingarás nem guardarás ira
contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
Mt 7:1-3, (JFA-RC); 1 Não julgueis, para que não sejais julgados, 2 porque com o juízo com que julgardes
sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. 3 E por que reparas tu no
argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?
2. Identifique as áreas em que o discernimento espiritual é requerido nas seguintes passagens: Atos 17:11, 1
Coríntios 6:1-5, 2 Coríntios 13:5, Filipenses 1:9, 1 João 4:1, Gálatas 6:1
At 17:11, (ACF); 11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom
grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
1Co 6:1-5, (ACF); 1 Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e
não perante os santos? 2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser
julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? 3 Não sabeis vós que havemos de
julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? 4 Então, se tiverdes negócios em juízo,
pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja? 5 Para vos
envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
2Co 13:5, (ACF); 5 Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não
sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
Fp 1:9, (kja); 9 E suplico isto em oração: que o vosso amor fraternal cresça cada vez mais no pleno
conhecimento e em todo entendimento.
1Jo 4:1, (Séc XXI); 1 Amados, não acrediteis em qualquer espírito, mas avaliai se os espíritos vêm de Deus,
porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.
Gl 6:1-2, (VIVA); 1 QUERIDOS IRMÃOS, se um cristão foi vencido por algum pecado, vocês que são de
Deus devem ajudá-lo, com mansidão e humildade, a voltar ao caminho certo, lembrando-se que da próxima
vez poderá ser um de vocês a cair no erro. 2 Partilhem as dificuldades e problemas uns dos outros,
obedecendo dessa forma à ordem do nosso Senhor.
Devemos comparar com a Palavra de Deus o que as pessoas ensinam e pregam. Devemos também, na
medida do possível, incentivar os membros da igreja a resolver suas diferenças entre si, e não em tribunais,
onde os juízes podem ou não ser guiados pela Palavra de Deus. Mais importante, devemos examinar a nós
mesmos quanto à saúde de nosso relacionamento de fé e para avaliar se aquilo a que nos dedicamos é
edificante e excelente, ou prejudicial à nossa experiência cristã.
É muito fácil criticar e julgar os outros, especialmente quando eles fazem coisas de que não gostamos.
Como podemos saber se cruzamos a linha do discernimento espiritual e passamos a julgar a lei de Deus?
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30 de novembro!
Segunda - O Legislador é Juiz Ano Bíblico: 1Co 11–13
Todas as leis do Antigo Testamento são de Jesus. Às vezes, elas são chamadas de leis de Moisés porque
foram dadas por intermédio dele (2Cr 33:8; Ne 10:29), mas foi Jesus que conduziu os israelitas através do
deserto e pronunciou os Dez Mandamentos para eles no Monte Sinai (ver 1Co 10:1-4). No Sermão da
Montanha, Jesus esclareceu e ampliou a lei. Ele é “o Verbo [que] Se fez carne” (Jo 1:14), e é por intermédio
de Sua Palavra que seremos julgados (Jo 12:48).
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3. 2Cr 33:8, (JFA-RC); 8 e nunca mais removerei o pé de Israel da terra que destinei a vossos pais, contanto
que tenham cuidado de fazer tudo o que eu lhes ordenei, conforme toda a lei, e estatutos, e juízos dados
pelas mãos de Moisés.
Ne 10:29 (JFA-RC); 29 firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num
anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo
de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus
juízos e os seus estatutos;
1Co 10:1-4, (JFA-RC); 1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da
nuvem; e todos passaram pelo mar, 2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, 3 e todos
comeram de um mesmo manjar espiritual, 4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque
bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
Jo 12:48, (ACF); 48 Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a
palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.
3. “Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o
próximo?” (Tg 4:12). O que os seguintes versos nos dizem sobre Jesus como nosso Juiz? Is 33:22; 11:1-5;
Hb 4:15, 16; Ap 19:11-16
Is 33:22, (VIVA); 22 Porque o Senhor é o nosso Juiz; é o Senhor quem faz as nossas leis, Ele é o nosso Rei.
O Senhor cuidará de nós e nos salvará.
Is 11:1-5, (ACF); 1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. 2
E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de
conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. 3 E deleitar-se-á no temor do
SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus
ouvidos. 4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a
terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio, 5 E a justiça será o cinto dos
seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
Hb 4:15-16, (ACF); 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. 16 Cheguemos, pois, com
confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos
ajudados em tempo oportuno.
Ap 19:11-16, (ACF); 11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele
chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. 12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e
sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 14
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. 15 E da sua
boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo
é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. 16 E no manto e na sua coxa tem
escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
Só alguém que conhece a lei muito bem está qualificado a julgar se ela foi ou não quebrada. Advogados
estudam por muitos anos antes de fazer o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que põe à
prova sua aptidão para iniciar a prática. Os escribas do tempo de Jesus (muitos dos quais eram fariseus)
estudavam diligentemente, e não apenas as leis mosaicas, mas também as tradições legais acumuladas. O
fato de que Jesus não concordava com muitas dessas tradições resultou em sério conflito com os líderes.
Mas, como Aquele que havia dado essas leis, unicamente Ele era e é qualificado para explicar o que elas
significam e para avaliar se foram ou não transgredidas. Então, quando Ele voltar, dará Sua recompensa a
todos segundo as suas obras (Ap 22:12). Além disso, ao assumir a natureza humana, viver sem pecado,
morrer em nosso lugar e ressuscitar vitorioso sobre o pecado e a morte, Jesus é capaz de nos salvar do
pecado.
Ap 22:12, (ACF); 12 E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a
sua obra.
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4. “Deus confiou ao Filho todo o julgamento, pois sem contestação Ele é Deus manifestado na carne.
“Era desígnio de Deus que o Príncipe dos sofredores em forma humana fosse o Juiz do mundo inteiro.
Aquele que veio das cortes celestiais para salvar o homem da morte eterna, [...] Aquele que Se sujeitou a ser
denunciado perante um tribunal terrestre, e que sofreu a ignominiosa morte de cruz - é o único que há de
proferir a sentença de recompensa ou de castigo” (Ellen G. White, Maranata [MM 1977], p. 346). Como
Legislador e Salvador, unicamente Cristo é qualificado para ser nosso Juiz.
Recompensa ou punição: receberemos apenas uma das duas. Qual é a sua única esperança de
recompensa?
Terça - Planejando o futuro Ano Bíblico: 1Co 14–16
4. Leia Tiago 4:13 (compare com Lc 12:13-21). Como podemos equilibrar o planejamento prudente para o
futuro com a necessidade de viver cada dia na expectativa da iminente vinda de Cristo? Como podemos
evitar a armadilha de simplesmente construir “celeiros” maiores?
Tg 4:13, (ACF); 13 Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano,
e contrataremos, e ganharemos;
Lc 12:13-21, (ACF); 13 E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.
14 Mas ele lhe disse: Homem, quem me pós a mim por juiz ou repartidor entre vós? 15 E disse-lhes: Acautelai-vos
e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. 16 E
propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; 17 E ele
arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. 18 E disse: Farei
isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e
os meus bens; 19 E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa,
come, bebe e folga. 20 Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado,
para quem será? 21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
Pode parecer muito razoável planejar com um ano de antecedência ou até mais. As empresas geralmente
têm planos de curto, médio e longo prazo. Indivíduos e famílias precisam poupar para o futuro e fazer
provisão para despesas inesperadas. Por outro lado, também acreditamos que Jesus voltará em breve e
que, um dia, todos os nossos bens terrestres serão consumidos pelas chamas (2Pe 3:10-12).
Essas duas abordagens para a vida não estão necessariamente em conflito.
2Pe 3:10-12, (ACF); 10 Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com
grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. 11
Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, 12
Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os
elementos, ardendo, se fundirão?
Alguém disse: “Planeje como se Cristo não fosse demorar alguns anos para voltar, mas viva cada dia como
se Cristo fosse voltar amanhã.” Até certo ponto, isso é bom, embora o planejamento de longo prazo possa
tornar difícil viver um dia de cada vez. Muitos dos ouvintes de Jesus (e muitos cristãos hoje) considerariam
que o homem rico que decidiu construir celeiros maiores era próspero porque Deus o estava abençoando.
Mas Jesus nos revelou os pensamentos íntimos do homem: “Alma, tens em depósito muitos bens, para
muitos anos; descansa, come, bebe e folga” (Lc 12:19, ARC). Em suma, a principal preocupação dele era
acumular um tesouro para si mesmo.
Algo ainda mais importante: em vez de fazer nossos planos excessivamente definidos, “[Devemos] dizer: Se
o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo” (Tg 4:15). Isso significa mais do
que simplesmente acrescentar “D.v.” (Deo volente, expressão latina que significa “Se Deus quiser”) no fim de
uma frase sobre nossos planos para o futuro. Significa que devemos apresentar todos os nossos planos a
Deus. Podemos orar: “Deus, quero saber qual é a Tua vontade. Se Tu não estás satisfeito com esses
planos, por favor mostra-me.” Então, se nossos planos não são bons, Deus vai nos mostrar isso, desde que
permaneçamos atentos e dispostos a corrigi-los ou mesmo alterá-los inteiramente.
Embora nada esteja errado com o texto de Tiago 4:13, é óbvio que há um problema, não no que as pessoas
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5. querem fazer, mas na sua atitude a esse respeito. Que cuidado devemos ter para não nutrir essa mesma
atitude, mesmo que seja de modo inconsciente?
Quarta - A neblina Ano Bíblico: 2Co 1–4
5. Que ponto crucial é apresentado em Tiago 4:14?
Tg 4:14, (ACF); 14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um
vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
A vida é incerta. Cada respiração é uma dádiva. Tiago 4:14 usa uma palavra grega muito rara (atmis),
traduzida como “vapor” ou “neblina”. Como a palavra hebraica hebel (“sopro, vapor”), que ocorre 38 vezes
em Eclesiastes e é muitas vezes traduzida como “vaidade”, ela enfatiza a natureza transitória da vida. Quem
já não experimentou o quanto a vida é rápida e transitória, especialmente à medida que envelhecemos? Em
sua velhice, o famoso evangelista Billy Graham disse: “Eu nunca soube que a vida passava tão depressa.”
Em outras palavras, há sempre a iminência da morte. Apenas uma batida de coração nos separa dela.
Qualquer um de nós, a qualquer momento, por uma série de razões, poderia morrer em um instante. Com
muita razão, Tiago disse: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã” (Tg 4:14), incluindo a questão da morte.
“Não me demorarei aqui sobre a brevidade e incerteza da vida; mas há um terrível perigo que não é
compreendido suficientemente: o de adiar para atender à voz suplicante do Santo Espírito de Deus,
preferindo viver em pecado, pois isso é o que é, na verdade, esse retardamento” (Ellen G. White, Caminho a
Cristo, p. 32).
Além disso, não apenas a vida é muito curta, mas, em si mesma, ela também pode ser muito insatisfatória.
6. Leia Eclesiastes 2:15-19; 4:4; 5:10; 9:11, 12. O que a mensagem de Salomão adiciona ao ponto colocado
por Tiago?
Ec 2:15-19, (ACF); 15 Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim;
por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era vaidade. 16
Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo, nos dias futuros, total
esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo! 17 Por isso odiei esta vida, porque a obra
que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. 18 Também eu odiei todo
o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de
mim. 19 E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e
em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.
Ec 4:4, (ACF); 4 Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do
seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito.
Ec 5:10, (ACF); 10 Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará
da renda; também isto é vaidade.
Ec 9:11-12, (ACF); 11 Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a
batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos
entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos. 12 que também o homem não sabe
o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna, e como os passarinhos que se
prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente
sobre eles.
Vemos tanta injustiça, tanta deslealdade que esta vida acaba perdendo o sentido. Não é de admirar que
todos nós almejemos o cumprimento da promessa de vida eterna feita a nós por meio de Jesus. Sem isso,
nós somos apenas uma neblina que desaparecerá e será para sempre esquecida.
Faça um balanço: você está muito preso a este mundo? Como você pode sempre ter em mente o quanto
tudo isso é fugaz?
Quinta - Saber e fazer o bem Ano Bíblico: 2Co 5–7
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6. 7. Leia Tiago 4:15-17 no contexto dos versos anteriores a essa passagem. Que ponto fundamental é
apresentado?
Tg 4:15-17, (ACF); 15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou
aquilo. 16 Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna. 17 Aquele,
pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Tiago está lidando com a atitude de autossuficiência. Na verdade, ele chama essa atitude de “arrogância”, e
as palavras faladas de “jactância”; ele diz que isso é “maligno”, o que mostra a importância da atitude correta
para o cristão.
Leia o verso 17. A Bíblia define o pecado de duas formas: (1) Fazer o mal; (2) não fazer o bem. A primeira
definição é dada por João: “O pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4). Muitas versões modernas
traduzem a expressão com as palavras “o pecado é iniquidade”, mas a palavra grega anomia se refere a
transgressões específicas da lei, em lugar do habitual comportamento ilícito (veja seu uso em Rm 4:7; Tt
2:14; Hb 10:17). A segunda definição é dada em Tiago 4:17: “Aquele que sabe que deve fazer o bem e
não o faz nisso está pecando.” Devemos, portanto, ir além de simplesmente resistir à tentação de fazer o
mal. Somos chamados a ser “filhos da luz” (Ef 5:8) e a permitir que “assim brilhe também a [nossa] luz diante
dos homens, para que vejam as [nossas] boas obras e glorifiquem a [nosso] Pai que está nos Céus” (Mt
5:16, ênfase acrescentada).
Podemos ficar facilmente desencorajados porque, afinal de contas, quem faz constantemente todo o bem
que deveria fazer todos os dias? Mas essa não é a questão. Mesmo a vida de Jesus não foi um contínuo
ciclo de atividade incessante.
Houve momentos em que Ele Se retirou para orar ou simplesmente para descansar (Lc 5:16; Mc 6:31).
Ainda mais importante, Ele procurou cumprir a vontade de Deus em tudo o que fazia (Jo 5:30). Jesus até
mesmo comparou o ato de comer a fazer a vontade de Deus: “A Minha comida consiste em fazer a vontade
dAquele que Me enviou e realizar a Sua obra” (Jo 4:34). Assim como há limites para a quantidade de
alimento para cada refeição, há limites para o que podemos fazer. Por isso, Jesus continua dizendo que
alguns semeiam enquanto outros colhem, mas “se alegram tanto o semeador como o ceifeiro” (Jo 4:36-38).
À medida que trabalhamos para o Senhor, somos encorajados a fazer mais e orar por maior disposição para
sermos usados de todas as formas possíveis.
Lc 5:16, (ACF); 16 Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava.
Mc 6:31, (ACF); 31 E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco.
Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer.
Jo 5:30, (ACF); 30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo
é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou.
Jo 4:33-38, (ACF); 33 Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém algo de
comer? 34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.
35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos
olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. 36 E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto
para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. 37 Porque nisto é
verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa. 38 Eu vos enviei a ceifar onde vós não
trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
Como a oração nos ajuda a morrer para nós mesmos e, assim, manter uma atitude de submissão à vontade
de Deus? Sejam quais forem seus planos, como você pode submetê-los ao Senhor?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 1Co 1–4
Sobre o valor do tempo, leia, de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 342-346: “Como Enriquecer a
Personalidade”, e compartilhe com a classe os pontos que o impressionaram.
“Que ninguém entre vós continue se gloriando contra a verdade ao declarar que esse espírito [de
discernimento dos maus motivos de outros] é uma consequência necessária do tratamento fiel dado aos
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7. malfeitores e da posição em defesa da verdade. Tal sabedoria tem muitos admiradores, mas é muito
enganosa e prejudicial. Ela não vem do Alto, mas é fruto de um coração não regenerado. Seu autor é o
próprio Satanás. Que nenhum acusador dos outros atribua a si discernimento; porque, fazendo isso, ele
reveste os atributos de Satanás com as vestes da justiça” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible
Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7, p. 936, 937, edição em inglês).
“Aquele que é culpado de erro é o primeiro a suspeitar do erro. Condenando o outro, está ele procurando
ocultar ou desculpar o mal do próprio coração. Foi por meio do pecado que os homens adquiriram o
conhecimento do mal; tão depressa havia o primeiro casal pecado, começaram a se acusar um ao outro e é
isto que a natureza humana inevitavelmente fará, quando não se ache controlada pela graça de Cristo (Ellen
G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 126).
Perguntas para reflexão
1. Como podemos evitar a tendência de julgar e acusar os outros de modo que nos sintamos melhores sobre
nossos próprios defeitos? Como podemos evitar a armadilha de condenar os que erram?
2. Diante do fato de que a vida passa depressa, quais devem ser nossas prioridades?
Respostas sugestivas: 1. Quando julgamos os outros, estamos assumindo a função divina, algo que a lei
não nos permite. Assim, estamos discordando do princípio da lei, julgando a lei, falando mal da lei. Além
disso, pelo fato de sermos pecadores, não temos autoridade para condenar outros pecadores. Nosso dever
é ser solidários com nossos semelhantes, que precisam da graça tanto quanto nós. 2. No estudo das
Escrituras para avaliar o que as pessoas ensinam sobre a Bíblia; no julgamento e solução de conflitos entre
cristãos; na autoavaliação da nossa condição espiritual; no desenvolvimento do amor, nas escolhas e na
sinceridade; na restauração de alguém surpreendido em alguma falta. 3. O Salvador é o Legislador e Juiz;
julgará os necessitados com justiça e “defenderá os direitos dos pobres. Suas palavras serão como uma
vara para castigar o país, e com Seu sopro Ele matará os maus; é um Juiz divino e humano; é compassivo.
4. Devemos ter humildade para reconhecer que nossa vida está nas mãos de Deus e dependemos dEle
para o futuro; submeter nossos planos e objetivos materiais à Sua vontade e ao objetivo maior de nos
prepararmos para a volta de Jesus; incluir o reino de Deus e as outras pessoas em nosso orçamento e em
nossa agenda. 5. Não conhecemos o futuro; somos mortais; nossa vida é transitória e passa rápido demais,
o que deve nos tornar humildes e dependentes de Deus. 6. A morte, as injustiças, a doença, a inveja e o
sentimento de insatisfação tornam a vida ilusória e frustrante. A única esperança está em Deus. 7. Nossa
vida é frágil. Por isso, devemos ser humildes para colocar nossos desejos e planos nas mãos de Deus, e ser
sábios para dedicar nosso tempo e recursos ao bem dos outros. Assim, não seremos orgulhosos e a igreja
se tornará mais unida.
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Auxiliar - Resumo Carta de Tiago
Texto-chave: Tiago 4:1, 11, 12
O aluno deverá:
Conhecer: Tudo o que envolve a fofoca, a fim de evitá-la.
Sentir: Convicção do dever de falar sempre com espírito de amor e coração bondoso.
Fazer: Evitar todas as formas de fofocas, censuras, críticas negativas e presunção.
Esboço
I. Conhecer: Palavras semelhantes a cavalos selvagens
A. De acordo com Tiago, por que devemos evitar a fofoca?
B. Por que Tiago equipara a crítica aos outros com a crítica à lei e ao Legislador?
II. Sentir: Um espírito amoroso
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8. A. Como podemos eliminar das nossas conversas as fofocas, censuras e críticas?
B. Por que ter espírito correto é tão importante quanto falar palavras corretas?
III. Fazer: Evitar palavras destrutivas
A. Quais são algumas estratégias para lidar com fofocas, rumores e críticas maldosas?
B. Como você pode se proteger contra a presunção?
Resumo: Quando fazemos mexericos ou criticamos as pessoas, estamos, como Tiago revela, criticando a lei
e o Legislador.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Tiago 4:1, 11, 12, 13, 16
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando fazemos fofoca e criticamos os outros, estamos,
como Tiago revela, criticando a lei e o Legislador.
Somente para o professor: Ajude os alunos a ampliar sua definição de fofoca, a fim de reconhecê-la e evitá-la
em todas as suas formas.
Peça que os alunos leiam Tiago 4:11, 12. Além de falar mal dos outros, que aspectos estão envolvidos na
ideia de fofoca ou mexerico? (Comparar com 2Co 12:20).
Comente com a classe: Pense em um momento em que alguém que você ama ou com quem se preocupa,
ou você mesmo, foi ferido por um rumor ou um falso relato espalhado no trabalho ou no círculo familiar.
Como você se sentiu ao ouvir os outros falando mal sobre um dos seus amigos? Como você reagiu? Qual é
a melhor maneira de lidar com fofocas, rumores e críticas maldosas?
Compreensão
Somente para o professor: Em primeiro lugar, aprofunde o conhecimento de seus alunos em relação a tudo
o que envolve a fofoca, e por que, de acordo com Tiago, ela deve ser evitada. Em segundo lugar, ajude-os a
entender os perigos da presunção.
Comentário Bíblico
I. Palavras semelhantes a cavalos selvagens (Recapitule com a classe Tg 4:1, 11, 12.)
Uma única palavra pode conter o mundo. Olhar para o “passado” de uma palavra, por assim dizer, pode
enriquecer nossa compreensão de seu uso no presente. Em árabe, por exemplo, em algum momento da
História, um beduíno nômade deve ter visto uma manada de cavalos selvagens correndo pelo deserto,
demolindo as dunas, e, assim, nasceu a palavra para fofoca em árabe. Desde então, toda vez que alguém
percebesse uma debandada de cavalos selvagens era lembrado da destrutividade das palavras negativas.
A palavra para caluniar ou “falar mal” que Tiago usa, no grego não tem raízes tão pitorescas quanto em
árabe, mas define a natureza da fofoca como igualmente destrutiva. Ela deriva do verbo katalaeo, que
significa caluniar ou ser um caluniador, ou seja, alguém que, por meio da falsidade e deturpação expõe outra
pessoa à vergonha ou culpa. Um verdadeiro palimpsesto [papiro ou pergaminho cujo texto primitivo era
raspado, para dar lugar a outro], no sentido de que contém muitas camadas de significado, o caluniador
abriga nuances cada vez mais escuras quando suas camadas são retiradas, uma sinistra diferença de
significado que expõe os motivos por trás das ações daqueles que promovem a calúnia. A palavra difamador
tem origem numa raiz que significa “conduzir”, a qual em si mesma não designa necessariamente algo
maléfico, mas no contexto de falar mal, sugere premeditação ativa ou intenção deliberada de degradar ou
ferir. Além disso, a forma substantiva no grego contém a noção de ser um caluniador, alguém que não
apenas fala mal dos outros, mas “diz coisas maldosas ou venenosas sobre alguém” que não está presente.
Tenha em mente: mesmo que aquele sobre o qual fofocamos não esteja presente, Deus ouve cada palavra.
Sabemos que, no juízo, daremos conta de toda palavra ociosa que falamos (Mt 12:36, 37). O fofoqueiro diz:
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9. “Se você não tem nada de bom a dizer, venha sentar-se ao meu lado.” Apesar de engraçado, isso nos
lembra do potencial destrutivo das palavras. Esse poder também é revelado no significado da palavra
sarcástico, que significa “carnívoro”. Sua prima, a palavra sarcófago, significa “caixão de defunto”. Toda vez
que falamos mal dos outros não matamos literalmente, porém matamos a reputação e o caráter das pessoas
que atingimos com nossas palavras. Estremecemos de repulsa por causa de culturas que persistem na
prática selvagem do canibalismo. No entanto, cada vez que espalhamos ou nos alimentamos dos
escândalos alheios, não somos, de certa forma, culpados de fazer o mesmo?
Tiago dá duas razões para condenar e se abster da maledicência: (1) o difamador ou caluniador, ao difamar
e criticar seu irmão ou irmã em Cristo, na verdade está difamando e criticando a lei e julgando a lei (Tg 4:11).
Como? Uma vez que essa prática vai contra a regra áurea: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo” (Lc 10:27), na verdade, atacar o outro é atacar a Deus. É encontrar falha na própria lei
que condena o ataque. (2) Censura não é apenas julgar o próximo, é usurpar as prerrogativas de julgamento
que pertencem somente a Deus.
Observe como Tiago se refere ao seu público: “irmãos” e “irmão”, no verso 11, e “próximo” (v. 12). Por meio
dessa escolha de palavras, ele nos lembra dos estreitos laços familiares que devem existir entre os cristãos.
Como João disse: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus
amigos” (Jo 15:13). O verdadeiro amor age de modo oposto à calúnia. Em vez de tirar a vida de um irmão,
está disposto a sacrificar a própria vida para salvá-lo. O uso que Tiago faz da palavra próximo traz à mente o
uso que Jesus fez dela na parábola do bom samaritano, em resposta à pergunta: “Quem é o meu próximo?”
(Lc 10:29). Como a parábola mostra, e os escritos de Ellen G. White reforçam, “nosso próximo é toda
pessoa que carece de nosso auxílio” (Parábolas de Jesus, p. 376). Cada cristão já foi aquele homem dado
como morto na estrada. E cada um é o samaritano de Deus, curado para salvar outros à beira da morte na
estrada. Tal entendimento deve sempre nos inspirar a tratar com cortesia e respeito todos aqueles com
quem entramos em contato.
Pense nisto: Em que sentido a fofoca pode ser equiparada ao assassinato? O que a origem da palavra para
fofoca no grego revela sobre seu significado? Como isso aprofunda nossa compreensão de como a fofoca é
prejudicial? Que razões Tiago dá para condenà-la? Por que criticar outra pessoa é equivalente não apenas a
criticar a lei, mas a usurpar as prerrogativas de Deus como Juiz?
II. Nuvem de vapor, nuvem de fumaça (Recapitule com a classe Tiago 4:13, 16.)
Esses versos atacam a essência da presunção: ultrapassar os limites do que é razoável e justo. Tiago está
dizendo que não é razoável, portanto é presunçoso, fazer planos para nossa vida independentemente da
vontade de Deus. As Escrituras nos dão várias razões para esse princípio, uma das quais é a seguinte:
“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da
parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6:19). O próprio Cristo disse que negar a si mesmo é
necessário para levar nossa cruz. Não podemos carregar nossas próprias ambições e, ao mesmo tempo,
carregar a cruz. Acabaríamos abandonando a cruz.
Para enfatizar esse ponto, para que os cristãos não se enganassem pensando que poderiam adiar
seguramente a entrega de tudo a Cristo, Tiago, em linguagem que ecoa Eclesiastes, pergunta: “Que é a
vossa vida? Sois, apenas, como neblina [nuvem de vapor, ou nuvem de fumaça] que aparece por instante e
logo se dissipa” (v. 14). Essas imagens dão a entender que, quando a vida termina, não há nada que sugira
que já existimos, não resta qualquer vestígio. Portanto, todos os nossos planos, todos os nossos desejos
chegam ao fim.
Tiago não está dizendo que não devemos fazer planos, mas que devemos nos lembrar de que (1) somos
propriedade intelectual, emocional e material de Deus; (2) os meios que temos para realizar negócios são
uma dádiva dEle; (3) que, como salvaguarda contra a presunção, devemos colocar esses planos e dádivas
aos Seus pés em primeiro lugar, antes de planejar o que faremos; (4) devemos adotar a seguinte atitude:
“Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo” (v. 15). Tal atitude reconhece a
soberania absoluta de Deus sobre todos os aspectos da vida e reconhece que o propósito de tudo o que
fazemos é realizar Sua vontade, em primeiro lugar. Ela submete o próprio eu ao Rei do Universo e
reconhece nossa total sujeição e dependência dEle. Afinal, a única coisa que sobrevive à morte é “o caráter
espiritual e moral” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 259).
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10. Pense nisto: O que é presunção, de acordo com Tiago? Qual é o seu oposto? O que a presunção revela
sobre o coração? O que significa fazer algo de acordo com a vontade do Senhor? Por que isso é parte vital
de todo o nosso planejamento?
Aplicação
Somente para o professor: Conduza a classe numa reflexão sobre estratégias para substituir as fofocas e
calúnias por coisas edificantes.
Perguntas para reflexão
1. O que você pode fazer para evitar a fofoca? Liste algumas estratégias que você pode usar quando
pessoas ao seu redor estão falando negativamente sobre alguém (por exemplo, mudar de assunto, orar em
silêncio, dizer alguma coisa boa, etc.).
2. Como você pode se proteger contra a presunção?
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: Utilize a seguinte atividade para ajudar os alunos a compreender a futilidade da
existência à parte de Cristo, e a importância de se proteger contra a presunção.
Atividade
Descreva o que acontece quando uma pedra é atirada em um lago. Por exemplo, as águas se abrem,
formando uma abertura. Mas então, em segundos, a água cobre aquele espaço, e logo depois desaparecem
até mesmo as ondulações produzidas pelo impacto, não restando nada para revelar que a pedra quebrou a
superfície. Como essa ilustração revela a fragilidade da nossa existência humana e da importância de
colocar tudo ao pé da cruz, em submissão a Cristo? Nossa vida e nossos planos são tão frágeis quanto um
lago cuja paz pode ser interrompida a qualquer momento. Diante dessa incerteza, podemos ter segurança
somente em Deus, que nos livra das tempestades agora e nos promete um futuro de plena paz no Seu reino
eterno.
Planejando atividades: O que sua classe a pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da
lição?
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Brasileira.
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