1. Jesus realiza uma oração sacerdotal intercedendo por seus discípulos e futuros crentes momentos antes de sua prisão.
2. Ele pede a Deus que proteja e santifique os seus, que guardam sua palavra, e que todos sejam um, mesmo enfrentando o ódio do mundo.
3. A oração revela o profundo amor de Cristo por sua igreja e a importância da continuidade de sua missão de salvação através dos que creem.
A oração sacerdotal de Jesus: um modelo de intercessão
1.
2. TEXTO DO DIA
• “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo
me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a
tua palavra” (Jo 17.6).
3. SÍNTESE
• A oração sacerdotal de Jesus nos permite sentir o
quão profundo é o amor de Cristo por sua Igreja.
4. OBJETIVOS
DEMONSTRAR o contexto em que foi proferida a
Oração Sacerdotal;
DIMENSIONAR a importância da santificação para
o cristão;
ENFATIZAR a continuidade da missão da Igreja.
5. TEXTO BÍBLICO
João 17.1-4,9-11,17-19,22,23.
• 1 — Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu,
disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que
também o teu Filho te glorifique a ti.
• 2 — Assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que
dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
• 3 — E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único
Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
6. • 4 — Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que
me deste a fazer.
• 9 — Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles
que me deste, porque são teus.
• 10 — E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são
minhas: e nisso sou glorificado.
• 11 — E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no
mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome
aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
• 17 — Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
7. • 18 — Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os
enviei ao mundo.
• 19 — E por eles me santifico a mim mesmo, para que também
eles sejam santificados na verdade.
• 22 — E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que
sejam um, como nós somos um.
• 23 — Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em
unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a
mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.
8. INTRODUÇÃO
• Estudaremos nesta semana uma oração muito especial
realizada por Jesus: A oração sacerdotal. Próximo do
momento de sua prisão, essa oração propõe uma
síntese das questões que envolvem a missão dos
cristãos na terra, o processo de santificação, a vontade
de Deus para com a sua igreja e as necessidades dos
crentes para com o Pai Celeste. A oração proferida por
Cristo revela misericórdia, justiça, glória e verdade de
Deus para conosco.
11. • Jesus, momentos antes de sua prisão, dirige a
Deus essa oração que é um modelo de como
devemos orar por aqueles que estão sob nossa
responsabilidade. Desde um pastor que ora por
suas ovelhas, um líder que ora pelos seus jovens,
um professor de Escola Dominical que ora por
seus alunos até um pai que ora por seus filhos, a
oração sacerdotal de Jesus é uma referência de
comprometimento de um líder com Deus.
13. • Jesus inicia sua oração falando: “Pai, é chegada a
hora” (Jo 17.1) mas, que hora era essa? O momento
em que Cristo, movido pelo amor infinito de Deus,
deu a sua vida na cruz para que todos nós tenhamos
acesso à vida eterna (Jo 3.16).
• Foi um ato movido por um amor que nós jamais
poderemos imaginar, mas que conseguimos senti-lo
nos transformando, nos envolvendo e nos
direcionando a seguir a Cristo em todos os
momentos de nossa vida.
15. • Mediante o sacrifício de cruz que se aproximava,
o plano divino de redenção da humanidade
estava chegando ao momento supremo onde o
Cordeiro de Deus daria a sua vida por cada um
de nós. Essa é uma história movida por um amor
imensurável e contagiante (1Jo 4.10). Como não
viver intensamente o amor de Deus ao aceitar a
Cristo com Salvador? Como não glorificar ao Pai
com toda a nossa existência quando somos
movidos pelo amor ágape? (1Co 10.31).
18. • A Palavra de Deus tem um grande valor para
aqueles que seguem a Jesus.
• Quando o Mestre ora pedindo proteção, alegria,
santificação, união e amor, o faz referindo-se aos
que atendem a requisitos básicos; veja:
pertencem a Deus; creem em Jesus; são
separados do mundo; guardam a Palavra.
20. • Jesus durante essa oração especial pede ao Pai
que livre os seus filhos do mal. O amor de Cristo o
impeliu a interceder por cada um que teria que
enfrentar os desafios que se levantariam ao longo
de toda a história da igreja na terra, desde os
momentos seguintes a sua crucificação até os dias
finais. Mais adiante, o Mestre complementa
pedindo que o Pai santificasse os seus filhos na
verdade.
22. • Jesus não se refere à união institucional e
relacional entre pessoas e igrejas, mas à
formação de um único corpo espiritual: O Corpo
de Cristo! O Mestre não pede que todos
“formem” um, mas que “sejam” um.
• O desejo que é demonstrado na oração é para
que essa união seja de uma amplitude espiritual
de todos os que se entregam a Cristo, à palavra e
a santificação.
25. • Como o mundo nos vê? Qual o sentimento que as
pessoas descrentes possuem por cada cristão
convicto e comprometido com o Reino de Deus?
Você já parou para pensar nessa questão? Se nós,
enquanto igreja, formos aceitos pelo mundo e bem
tratados pelos não cristãos, algo está muito errado!
Então quer dizer que devemos desejar sermos
maltratados e odiados? A resposta não é tão simples
assim: Se acharmos aceitável e desejável tal situação,
estaremos vivendo em um conformismo para com as
multidões que se perdem.
27. • Foi através da obra de Cristo que o nome de Deus foi
sendo conhecido pelos homens que estavam sendo
alvos da intercessão naquele momento. A Palavra de
Deus alcança as vidas e as transforma, mas para que
isso ocorra, essa mensagem precisa ser manifesta no
modo de viver de cada um que a propaga.
• Caro jovem, se você deseja proclamar o amor de Deus
aos seus colegas, permita que eles vejam em você a
manifestação desse amor. Por exemplo: se anunciamos
a bondade de Deus, vivamos plenamente essa
bondade.
29. • Em um certo momento, Jesus, dando as instruções
finais aos discípulos, falou acerca da “frutificação”
do cristão: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu
vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e
deis fruto, e o vosso fruto permaneça […]” (Jo
15.16). Com essa fala, o Mestre nos deixa um
grande desafio: A continuação da sua obra! Em
breve, o plano de redenção estaria consumado, o
sacrifício de Cristo seria realizado e uma nova vida
seria possível a todos os que cressem.
30. CONCLUSÃO
• Na oração sacerdotal, Jesus intercede por si
mesmo, por seus discípulos e pelos crentes que
viriam a se converter em tempos futuros. É um
dos momentos mais difíceis em seu ministério na
terra: o sacrifício da cruz se aproximava, a prisão
estava a poucos momentos de ocorrer e o Mestre
tinha ainda alguns minutos para buscar com ardor
as forças que seriam necessárias para tal desafio.